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Princípios de Técnica Cirúrgica - Thallita 21.02 
 
● Diérese → conjunto de manobras 
cirúrgicas que visa separar os 
tecidos 
● Exérese → remoção de algo na sua 
totalidade 
● Hemostasia → manobras para 
interrupção do sangramento 
● Síntese → união dos tecidos para 
proteger a ferida, ajudar na 
reparação e estabilização do 
coágulo 
 
Diérese → conjunto de manobras 
cirúrgicas que visa separar os tecidos 
moles e duros 
Manobras destinadas a separação de 
tecidos moles: incisão (bisturi), corte 
(tesoura), divulsão (descolamento) 
Manobras destinadas a separação de 
tecidos duros: osteotomia, ostectomia, 
odontossecção (separação dos dentes) 
Lâminas de bisturi → lâmina 15 ou 15C 
(curva na ponta); lâmina 11 é usada para 
drenagem de abscesso, ponta pontiaguda 
específica para punção; lâmina 12 incisões 
distais pois tem a ponta curva também, (3°s 
molares superiores ou onde a l15 tem 
dificuldade 
 
Empunhadura do bisturi convencional 
- Caneta modificada (com dedos 
sempre apoiando nas estruturas 
disponíveis) 
- Arco de violino 
 
Também podemos usar o bisturi elétrico, 
porque ao mesmo tempo que ele incisa o 
tecido, já vai promovendo hemostasia 
(contra indicado à quem tem marca passo) 
Bisturi Laser, mesmo princípio do elétrico, 
porém necessita de várias repetições do 
mesmo movimento e não substitui o bisturi 
frio (indicado à cirurgias que não possui 
deslocamento), pós operatório mais 
tranquilo 
 
Montagem e desmontagem sempre 
realizada com pinça hemostática 
 
Princípios das incisões 
I – Conhecimento anatômico: evitar lesões 
desnecessárias de vasos, nervos , freios, 
bridas ou outras estruturas. (o único nervo 
que pode ser removido, é o nasopalatino, 
porque em caso da sua remoção, o 
palatino maior o substitui depois de um 
tempo). 
 II – Incisão Ampla: suficiente para ter boa 
visão do campo operatório. 
 III – Irrigação: o retalho deverá permanecer 
bem irrigado, evitando necrose por 
deficiência circulatória (incisões 
ligeiramente divergentes, base maior que a 
margem livre). 
 
 IV – Nitidez: Fazer traço contínuo, firme e 
único, com ausência de linhas secundárias, 
reparo sem deformidade. 
 V -- Repousar em tecido ósseo íntegro: 
incisões planejadas a distância do osso 
que será retirado. Não fazer incisões 
verticais próximas da área que vai remover 
osso. Evitar deiscência. 
 VI -- Iniciar 90º-45º-90º: incisão deve iniciar 
em 90º, até tocar o osso, inclinar 45º e 
terminar em 90º novamente. 
 VII –“Linhas de Langer”: incisões a favor das 
linhas de envelhecimento (levar em 
consideração para procedimentos 
extrabucais) 
 
 
 
 
 
Classificação das incisões 
Forma 
geométrica 
Número de 
angulações 
Segundo o 
autor 
Trapezoidal 
Triangular 
Semicircular 
Y / duplo Y 
Monoangular 
Biangular 
 
 
Incisão de Wassmund: incisão trapezoidal, alta (para 
trabalhar no ápice dos dentes). Uma incisão 
vertical, uma horizontal e outra vertical.
 
Incisão de Neumann: incisão monoangular, baixa 
(envolve papila cervical dos dentes). Indicação: 
raiz residual, apicectomia 
 
 
Incisão de Nowak/Neumann modificada: biangular, 
baixa (envolve papila cervical dos dentes). Uma 
vertical, intra-sulcular e outra vertical. Indicação: 
exodontias múltiplas 
 
Primeiro optamos por fazer uma Neumann e 
averiguamos a visibilidade, em caso de dificuldade, 
fazemos mais uma relaxante (vertical) para ampliar 
o campo. 
Primeiro optamos por fazer uma Neumann e 
averiguamos a visibilidade, em caso de dificuldade, 
fazemos mais uma relaxante (vertical) para ampliar 
o campo. 
Incisão de Ochsenbein & Luebke: duas incisões 
verticais, sem descolar papila. Não é mais usada. 
Incisão de Portland: incisão monoangular, alta. Uma 
vertical e uma horizontal. Em caso de pouca 
visibilidade, faz outra incisão vertical e a 
transforma em uma Wassmund. Indicação: 
2 
Incisão de Partsch: incisão semi-lunar, alta, em 
forma de meia lua. Dentes supranumerários, por 
exemplo 
 
Incisão envelope/intrasulcular/papilar: incisão 
seguindo os sulcos dos dentes, ausência de 
angulações (incisões relaxantes). Baixa. Indicação: 
extração de dentes com coroa hígida. 
 
 
 
Na região palatina, não se trabalha com 
incisões verticais porque tem risco de 
hemorragia devido a presença da artéria 
palatina maior 
Incisão em Y ou duplo Y: na rafe palatina para 
remoção de tórus palatino 
Incisão crestal: para pessoas edêntulas. Indicação: 
enxerto para implante 
Incisão em L: distal do segundo molar, com terceiro 
molar incluso, contorna e cervical do segundo 
molar com uma vertical. 
 
 
Incisão envelope: incisão horizontal seguindo de 
intrasulcular. Indicação: terceiros molares 
erupcionados. 
 
 
Corte ou secção 
Manobra cirúrgica cujo objetivo é separar os 
tecidos por meio do uso de tesoura. Pode usar 
tesoura reta ou curva, de ponta fina ou ponta 
romba. Empunhadura de porta-agulha (anelar e 
polegar nas argolas, indicador apoiando). 
 
 
Divulsão 
Manobra de separar os tecidos mas sem incisá-los 
com tesoura de ponta romba ou até com pinça 
hemostática. Entra com a tesoura fechada, abre 
dentro do tecido e sai com ela aberta para 
divulsionar os tecidos. 
 
Diérese de Tecido Duro 
Finalidade de cortar dente ou osso, são usadas 
fresas e brocas cirúrgicas en alta rotação e 
peça de mão, lima para osso, pinça goiva. Onde? 
Osteotomia, Ostectomia e Odontossecção. 
 
Exérese → remoção total ou parcial de 
tecidos moles ou duros (exérese de tecido 
mole: freio labial; exérese de tecido duro: 
dente) 
Exérese de tecido duro: utilização de 
fórceps (quando tem coroa hígida), 
alavancas ou extratores (raiz residual), 
pinça goiva (cortar osso) 
Exérese de tecido mole: cureta de Lucas 
(remoção de lesão periapical) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemostasia e Síntese Pâmela 28.02 
 
Hemostasia: ação de prevenir ou coibir (parar, controlar) as hemorragias. 
Síntese: conjunto de manobras para aproximar os tecidos de tal forma a cooptá-los 
 
Vantagem da hemostasia: mantém a visibilidade do campo cirúrgico; 
Desvantagem da hemostasia: aumento da tensão das bordas da ferida (pode causar 
isquemia e necrose). 
 
Para ter sucesso na hemostasia precisa manter a cascata de coagulação funcionando, 
manter número e função das plaquetas, manter integridade da parede do vaso e formação 
de tecido. Se o paciente tem problema de coagulação, ele não vai ter uma hemostasia 
espontânea, ou seja, será preciso estimular. Por isso precisamos preencher a anamnese de 
forma adequada, sem ter surpresas negativas na hora da cirurgia 
 
Quanto a cascata de coagulação, temos fases/tempo de coagulação: 
⏰Tempo parietal - imediato - 1 a 3 minutos (ocorre a vasoconstrição e as plaquetas se 
aderem de forma a bloquear o vaso fisicamente, adesão plaquetária) 
⏰Tempo plasmático - após 24 h - fase de formação do coágulo, após 48-72 horas, o coágulo 
começa a se desintegrar e começa a formação da rede de fibrina (regeneração do local), tem 
cor branca e não pode tirá-la do local 
⏰Tempo trombo dinâmico - retração do coágulo, reabsorção do coágulo e início do 
processo de reparo 
 
Para classificar as hemorragias, temos 4 formas: natureza do vaso, período cirúrgico, causas 
e localização 
 
I. LOCALIZAÇÃO: 
 ➢ Externa: o sangue se exterioriza 
 ➢ Interna: o sangue não necessariamente se exterioriza, ele fica dentro dos tecidos. 
Percebemos por sinais clínicos, como o edema (inchaço causado pelo acúmulo de líquido) 
 ➢ Intersticiais: sangramento dentro de tecidos que formam hematomas. Ocorre na 
harmonização, quando faz bichectomia e lipo de papada, por exemplo 
 
II. NATUREZA DO VASO LESADO: 
 ➢ Artéria: sangramento intenso e em jatos, cor vermelho vivo 
 É complicado porque ela é calibrosa 
 Consegue ver a artéria? Pinça ela e deixa por um tempo para parar o sangramento 
 ➢ Veia: sangramento contínuo e na cor vermelho escuro 
 Consegue ver a veia? Pinça ela e deixa por um tempo para parar o sangramento 
 ➢Capilar: sangramento exacerbado que impossibilita ver de onde vêm, inunda a região 
 Mais difícil de controlar, normalmente faz sutura em massa ou anestesia ao redor com 
vasoconstritor 
 
III. ATO CIRÚRGICO: 
 ➢ Primária: sangra no momento da cirurgia 
 ➢ Secundária: sangra após a sutura 
 
 
 ➢ Recorrente: sangra durante a cirurgia e no pós-operatório 
 
IV. CAUSAS 
➢ Locais ➢ Sistêmicas 
 Traumáticas Hipertensão arterial 
 Cirúrgicas Hepatopatias 
 Hemofilia A e B 
 Trombocitopenia 
 Deficiência de vitamina K 
 Uso de anticoagulante 
 
* Em pacientes com alterações sistêmicas esperamos um sangramento maior e 
temos que ter as medidas curativas para conter 
 
Tratamento 
➢ Profilático feito antes do ato cirúrgico - exames: tempo de sangramento (1 a 3 
minutos),tempo de protrombina (11 a 15 segundos) e I.N.R 
➢ Curativo realizado quando já tem a hemorragia 
 mecânico, fisioterapia, tópicos e medicamentoso 
Sistemicamente pode tratar infecções com o Transamin 500mg (1 comprimido 8/8h) ou 
Ipsilon 500mg (1 comprimido 8/8h) 
 
Pergunta de prova: O tratamento que mais realizamos são os tratamentos locais. 
Qual o tratamento que a gente faz para estimular a hemostasia fisiológica? 
COMPRESSÃO. Termina a cirurgia e colocamos uma gaze e pedimos para o paciente 
morder ou nós apertamos com força para comprimir. Em vasos pequenos pequenos 
de 20 a 30 segundos e em vasos grandes de 5 a 10 minutos. Também podemos 
anestesiar ao redor com vasoconstritor. 
 
● Tratamento mecânico: compressão 
Explicação acima 
● Tratamento mecânico: pinçagem 
Quando ver o sangramento e ser de maior calibre, pinçamos com a pinça 
hemostática e deixamos em posição de 5 a 10 minutos 
● Tratamento mecânico: laqueadura ou ligadura 
Complementa a pinçagem com uma sutura na artéria ou na veia com fio absorvível 
 
Artéria e veia não adianta comprimir com gaze, esses são os tratamentos 
 
● Tratamento mecânico: esmagamento ou uso de cera óssea 
Em cirurgias maiores, como dentes inclusos, o sangramento pode ser ósseo, ele 
enche o alvéolo de sangue e normalmente não conseguimos ver de onde vem 
exatamente. Tem duas formas de tratamento: Esmagar o osso com instrumental de 
ponta romba, pode ser até o próprio descolador, e vai obliterar os vasos. Usar cera 
óssea (biomaterial) 
 
 
 
● Tratamento mecânico: sutura 
Ela faz a hemostasia da região e a cicatrização da região 
 
 
Outras medidas de tratamento local 
Hemospon (esponja bovina), coloca no alvéolo e ela ajuda na vasoconstrição, se 
embebe no sangue e sutura com ela em posição 
Cera óssea, coloca no osso 
Surgicel 
Gelfoam 
 Vale lembrar que são corpos estranhos, então essas medidas atrasam o tempo de 
reparo, ou seja, usar apenas quando necessário (hemorragia) 
 
Eletrocoagulação (usada em hospital) : obstrui o vaso com calor 
 
Transoperatório: 1. Compressão com gaze 
 2. Lesão de vaso: compressão e laqueadura 
 3. Hemorragia óssea: esmagamento e cera óssea 
 4. Materiais e medicamentos hemostáticos locais 
 Hemostop (colágeno liofilizado) 
 Spongostan (espuma de gelatina/colágeno) 
 Gelfoam (Esponja de gelatina) 
 Hemospon (Gelatina liofilizada) 
 Surgicel (Celulose regenerada oxidada) 
 
No caso de persistência da hemorragia, pronto socorro (para avaliação do 
hematologista, avaliação laboratorial, reposição de fatores, infusão de plaquetas) 
 
 
● Tratamento fisioterapia: 
Crioterapia - gelo por fora nos primeiros 3 dias, ajuda a fazer a vasoconstrição e 
diminui o sangramento 
Compressas quentes: para diminuir edema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síntese 
Conjunto de manobras para aproximar os tecidos da maneira mais próxima do 
“normal” possível 
 
Objetivo: não ter sangramento no pós-operatório, manter o retalho em posição, 
prevenir a penetração de microrganismos e manter o coágulo em posição para 
evitar alveolite 
 
Porta agulha com Widia, pinça, tesoura (Íris ou Spencer) e fio de sutura 
 
 
Quanto ao fio de sutura, o ideal é que: tenha uma resistência adequada, fácil 
manuseio, provocar pouca ou nenhuma reação inflamatória ou infecção, manter as 
bordas coaptadas, boa segurança no nó e baixo custo 
 
Classificação dos fios de sutura 
 
ORIGEM DESTINO FILAMENTOS 
ORGÂNICO/ANIMAL ABSORVÍVEL (cirurgias maiores 
ou onde os fios ficaram muito 
profundos 
MONOFILAMENTAR (não 
adere tanto induto) 
SINTÉTICO NÃO ABSORVÍVEL MULTIFILAMENTAR 
(aderem mais indutos) 
 
 
SEDA: é multifilamentado, não é absorvível e adere muito induto e fica muito sujo, o 
que gera reação inflamatória intensa, o que torna necessário tirar os pontos do 
paciente com 5 a 7 dias e tem um preço acessível 
 
 
 
NYLON: é monofilamentar, não é absorvível e não adere indutos, ou seja, não causa 
reação inflamatória intensa. Pode tirar os pontos com 15/20 dias, o que é melhor 
porque a lesão já desinchou e está mais cicatrizada. Pontos negativos: se cortar a 
ponta do fio muito pequeno, pode ficar espetando a mucosa e formar lesões 
ulcerativas (afta) e se cortar muito pequena também pode abrir (memória de forma) 
 
FIO DE POLIGLACTINA 910 ou Vitril: é multifilamentar, absorvível em até 90 dias. É 
utilizado em sutura de planos profundos ou quando a retirada dos pontos é 
inviabilizada, como cirurgia ortognática, bichectomia e instalação de prótese 
imediata. 
 
Também existem os fios de sutura metálicos: aço inoxidável, níquel e tântalo: 
indicados para osteossíntese, amarrias bucais, tem baixo custo e não é irritante. 
Tratamento temporário 
 
Classificação da sutura: 
Quanto à localização: 
 
Superficiais (feito com fio não absorvível, exemplo sutura de alvéolo) 
Profundas (interna, feita com fio absorvível) 
 
Quanto à disposição dos fios 
Contínuas (exodontias maiores, alveoloplastias, lesão de perio grande) 
Interrompidas/Simples (lesões pequenas, alvéolo, rotina do cirurgião-dentista) 
Sutura festonada (é uma sutura contínua porém possui mais segurança por ser 
ancorada no ponto anterior) 
 
A contínua é indicada para regiões grandes por ser rápida, porém se um ponto 
romper, toda a sutura é perdida, então optamos pela simples ou pela contínua 
festonada 
 
 
Técnica: equidistância entre entrada e saída da agulha, iniciar pela borda móvel e 
ângulo da relaxante, preservar 3 ou 4mm de tecido, apreensão da borda com uma 
pinça. O nó cirúrgico não pode ficar em cima da lesão, sempre deixar lateralmente 
Remoção da sutura: o paciente faz bochecho com clorexidina por 1 minuto, limpa a 
região e corta bem abaixo do nó e puxar para cima, isso evita contaminar dentro dos 
tecidos 
 
Síntese adequada: 
• Vitalidade dos tecidos; 
• Coaptação plano a plano; 
• Bordas nítidas e regulares; 
• Ausência de corpos estranhos; 
• Assepsia da ferida. 
• Ausência de hematoma; 
• Tração moderada do retalho; 
• Agulha e fios adequados; 
• Pouca ou nenhuma tensão na linha de sutura; 
• Síntese mais segura: pontos separados e fios não 
absorvíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exodontia Simples Luba 06.03 
Requisitos básicos para a prática das exodontias: anatomia buco dento alveolar, 
técnicas anestésicas, recursos diagnósticos (radiografias periapicais, panorâmicas, 
tomada oclusal, tomografia computadorizada), interpretação de exames, 
instrumental adequado, responsabilidade. 
 
Avaliação/Planejamento pré-operatório 
● Avaliar a necessidade e oportunidade (o procedimento é necessário? é 
oportuno no momento?) 
● Avaliaras condições sistêmicas do paciente (antibiótico pré-operatório para 
todos) 
● Avaliação de exames complementares (exame sanguíneo, por exemplo) 
● Orientações pré, trans e pós-operatórias 
● Mobilidade dentária (precisa de mais cuidados por conta de fragilidade e 
fratura) 
● Dentes adjacentes (também são estruturas nobres, além do seio maxilar e do n. 
alveolar. Não realizar apoio em dente que não vai ser extraído) 
● Relação anatômica adjacente 
● Condição da coroa (coroa destruída por cárie, por exemplo, dificulta muito) 
● Tratamento endodôntico (quanto mais antigo for o tratamento, mais frágil o 
dente está) 
➢ Em extrações de dentes de pré para trás (superiores), pedir para o paciente 
realizar a manobra de Valsalva, que consiste basicamente em tampar o nariz do 
paciente e pedir para ele fazer como se fosse assoar o nariz, para avaliar se tem 
comunicação buco-sinusial 
 
 
Disposição da mesa cirúrgica 
 
 
 
 
Sequência cirúrgica 
Anestesia (maxila ou mandíbula) - Afastador Minnesota e Carpule (uma com agulha 
curta e outra com agulha longa) 
Incisão (intrasulcular ou relaxante) - Bisturi montado com a lâmina 
Descolamento (retalho total ou retalho parcial) - Descolador 
Osteotomia (alta rotação ou baixa rotação (peça de mão)) - Dentes inclusos 
Odontosecção (coroa e raízes), também pode usar alta ou baixa rotação 
Extração (extratores e fórceps) - Extratores e Fórceps 
Cuidados pós exodônticos (curetagem e limagem) - Cureta de Lucas e lima para osso 
Sutura (pontos simples ou pontos contínuos) - Pinça porta-agulha e pinça dietrich 
Orientações e medicação (o que pode comer, o que pode fazer, compressa de gelo e 
compressa de água quente) 
 
 Devemos fazer uma anamnese detalhada, exame detalhado do dente à ser 
extraídos (exame clínico), exames radiográficos e avaliar a necessidade de medicação 
pré-operatória (na clínica sempre antibioticoterapia prévia por conta do ambiente) 
 
Indicações para extração (citar pelo menos 5 na prova): 
Cárie e suas complicações; 
Doença periodontal grave; 
Indicações ortodônticas e protéticas; 
Dentes mal posicionados; 
Dentes fraturados; 
Dentes supranumerários; 
Dentes associados com lesões patológicas; 
Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares; 
Motivos econômicos. 
 
Contra indicações de extração: 
Dentes localizados em regiões acometidas por tumores malignos; 
Dentes de pacientes oncológicos submetidos a radioterapia na região de cabeça e 
pescoço; 
Processos inflamatórios, como: pericoronarites e gengivites; 
Pacientes ASA III - contra-indicação relativa (paciente descompensado) 
 
Considerações anatômicas 
 Anatomia topográfica alvéolo-dental; 
 Proximidade das raízes com estruturas associadas 
 Espessura das tábuas ósseas vestibulares e lingual/palatina 
 
Finalidade das posições operatórias 
 Facilitar o acesso ao campo operatório + melhor campo visual 
 Obter vantagens mecânica dos movimentos exodônticos 
 Campo para o auxiliar 
 Ergonomia 
 
Cirurgia na maxila 
Encosto da cadeira: 45° em relação ao solo 
Plano oclusal: 90° em relação ao solo 
 
 
Paciente orientado para o lado do cirurgião 
Boca do paciente levemente abaixo da altura do cotovelo 
 
 
 
 
 
 
Exodontia na mandíbula - cirurgião sentado 
Por trás do paciente; apoiar o fórceps por baixo 
Ao lado do paciente por cima 
 
CONDIÇÕES TÉCNICAS PARA UMA EXODONTIA 
 Posições operatórias aplicadas corretamente 
-Do paciente 
-Do operador 
 Iluminação do campo operatório 
- Permite visualizar em detalhes as estruturas anatômicas regionais, dentro da 
cavidade bucal 
Seleção e disposição adequadas do instrumental 
-Seleção e disposição de acordo com sequência natural de uso 
 Fora do campo visual do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecânica êxodontica 
Técnica primária, secundária, terciária e técnica B (via alveolar e não alveolar) 
 
➢Técnica primária é aquela que utiliza apenas os fórceps para exodontia, sendo 
indicada para dentes com coroas clínicas íntegras ou fragmentos que suportem a 
força e movimentos do fórceps. 
➢Técnica secundária é aquele que utiliza os extratores ou alavancas para a 
extração dental ou da raiz residual, sendo indicada para dentes com coroas 
destruídas e raízes que não é possível a utilização do fórceps. 
➢Técnica terciária é indicada quando não obtivemos êxito nas técnicas anteriores, 
um retalho mucoperiosteal é realizada expondo o alvéolo a ser removido 
(alveolectomia). 
 
➢B - Via alveolar: é aquela situação em que conseguimos a remoção do elemento 
dental pelo alvéolo como a utilização de fórceps ou alavancas, sem o seccionamento 
das raízes. Caso haja a necessidade de secção dental ou radicular, as mesmas são 
extraídas pelo alvéolo. 
➢B - Via não-alveolar: situação a qual necessitamos remover tecido duro 
(osteotomia) para atingirmos o dente, ou seja, o dente não é extraído pelo alvéolo. 
Pode ser por alveolectomia total ou parcial, osteotomia ou por apicectomia. - Dentes 
co mpletamente destruídos quando só sobram as raízes 
 
 
Uso, movimentação e aplicabilidade dos extratores 
Extratores são instrumentais conhecidos também como elevadores utilizados para 
promover o rompimento das fibras periodontais, com o intuito de luxação e remoção 
do dente, raiz residual ou fragmento do remanescente dental. 
Tem ponta ativa, haste e cabo 
 
• Posição dígito-palmar e dedo indicador sobre a haste 
• Não usar um dente adjacente como apoio da alavanca 
• Mão oposta para proteção das estruturas circunvizinhos 
• Aplicar força progressiva e controlada 
 
Alavanca: movimento de alavanca interfixa ou inter-resistente, alavancando o dente 
contra o ponto de apoio (tecido duro) 
Sarilho: movimentos circulares horários ou anti-horários, realizados entre o tecido 
duro e o dente 
Cunha: movimento de alavanca ao contrário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso, movimentação e aplicabilidade dos fórceps 
Ponta ativa (mordente com garra, pode ser unilateral ou bilateral), parte intermediária 
e cabo 
 
*65: raíz residual 
 
• Apreendido em posição palmar, com o polegar sobre a articulação 
• Mordentes introduzidos o mais profundamente possível, para se adaptar sobre o 
colo anatômico do dente 
• Longo eixo do mordente // longo eixo do dente 
• Movimentos de intrusão, pendular (rotação), lateralidade e tração 
 
Intrusão: realizar pressão apical; intruímos o dente no alvéolo 
Lateralidade: movimento pendular no sentido vestíbulo-lingual/palatal 
Rotação: movimento rotatório no sentido longo eixo do dente, realizado apenas em 
dentes unirradiculares e com raiz cônica 
Tração: remoção do dente, respeitando a inclinação radicular e realizado sempre a 
favor do deslocamento do dente 
 
Dica clinica: Sempre que formos realizar uma extração com fórceps, a mão oposta a 
que está realizando a empunhadura do instrumental, deve ser posicionada no 
rebordo alveolar, fazendo uma pinça entre o dedo polegar e indicador durante a 
realização dos movimentos. Deste modo, poderemos sentir qualquer alteração nas 
tábuas ósseas durante a extração. 
 
Novamente os cuidados com o alvéolo: curetar, remover espículas ósseas, manter o 
coágulo em posição 
 
 
 
Síntese: Coaptação das bordas, prevenir a penetração de microorganismos, proteção 
do coágulo, reconstituir a região operada, manter o retalho em posição, restituir a 
função ➢ REPARO TECIDUAL 
 
Tipos de suturas 
Ponto simples 
Entra de um lado da ferida cirúrgica, sai do outro, puxa o fio para ficar curto, dá duas 
voltas no porta agulha no sentido horário, mais uma volta no sentido anti horário 
para travar o nó e cortar lateralmente a ferida 
 
Ponto X externo 
 
 Entra de um lado da ferida cirúrgica, sai do outro lado, volta para a ferida de fora 
para dentro e sai no quarto ponto, duas voltas, mais uma e corta lateralmente 
 
Ponto X interno 
 
 Entra na ferida de fora para dentro, vai para cima lateralmente de dentro para 
fora, vai para frente de fora para dentro e de dentro para fora, duas voltas, mais uma 
e corta lateralmente 
 
Ponto em U 
 Entra na ferida de fora para dentro, sobe de forapara dentro e vai em frente, duas 
voltas, mais uma e corta lateralmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exodontias complexas e múltiplas Luba 13.03 
Via alveolar 
Via não alveolar 
 
● Principal função da osteotomia: criar ponto de apoio 
 
Dilatação do alvéolo (luxação) 
Aumento do alvéolo (osteotomia) 
Diminuição do dente (odontosecção) 
 
Quando considero uma exodontia como complicada? 
 raízes fraturadas, raízes cariada, necessidade de odontosecção/osteotomia, 
necessidade de confecção de retalho, raízes residuais que não avulsionaram por via 
alveolar, raízes de dentes tratados endodonticamente há muito tempo 
 
 
Osteotomia 
Varia de acordo com posição e angulação do dente/morfologia radicular; 
Evitar osteotomia lingual por causa da parestesia; 
3 MI - osso distal, oclusal e vestibular; 
3 MS - osso vestibular até linha cervical e osso medial 
 
Materiais utilizados para fazer a osteotomia: baixa rotação e peça de mão (broca 
702), broca Zecría, broca esférica n6, cinzel e martelo 
Tem também o ultrassom cirúrgico, é muito preciso, e só corta tecido duro (osso), ou 
seja, preserva estruturas moles 
 
Objetivos da osteotomia: 
➢ Diminuição da resistência óssea 
➢ Facilitar a luxação 
➢ Criar apoio para o fórceps ou extrator 
➢ Corticais rígidas 
➢ Melhor visibilidade e acesso 
 
Indicações: 
Dentes com anquilose, hipercementose, dilaceração radicular e raízes divergentes 
Dentes frágeis e sem apoio 
Exodontia múltipla para regularização 
Ápices fraturados (quando ocorre fratura no ápice radicular) 
 
 
 
 
 
 
 
Odontosecção 
➢ Reduz quantidade de osso a ser removido. 
➢ Diminui a resistência à avulsão. 
➢ Diminui o tempo operatório. 
➢ Não lesa dentes vizinhos. 
➢ Diminui riscos de fraturas dento alveolares. 
 
Nunca completar pela ação da broca, concluir com a ação manual usando alavanca 
(2/3 com a broca e 1/3 com instrumental) 
Em molares superiores, separar em 3 partes por ter três raízes, formato de T ou Y 
Em molares inferiores, separar em 2 partes por ter duas raízes 
Remover primeiro a raiz que mais estiver luxada 
 
 
Vantagens: 
- Preservação de tecido ósseo 
- Osteotomia menor 
- Probabilidade reduzida de danos aos dentes adjacentes 
- Risco reduzido de fraturas na tábua óssea 
- Redução das chances de lesão NAI 
- Menor descolamento 
- Melhor pós-operatório 
- 
Materiais utilizados para fazer a odontosecção: alta rotação e peça de mão (broca 
702), broca Zecría, broca esférica n6, cinzel e martelo 
 
Exodontias múltiplas 
● Remoção de mais de um dente no mesmo ato cirúrgico. 
● Seguem as mesmas técnicas das exodontias simples e complicadas. 
● Relevar a recuperação estética e funcional com próteses convencionais ou 
implanto-suportadas (planejamento protético). 
➢ Extração atraumática preserva o septo ósseo, onde futuramente irá o implante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reparo Alveolar Thallita 02.04 
 Reparo por regeneração e reparo por cicatrização 
Conjunto de reações teciduais desencadeadas no interior do alvéolo após a 
exodontia visando a reparação dessa área 
 
OCORRE COM 64 DIAS EXATAMENTE, nesse tempo o alvéolo já está preenchido com 
tecido ósseo, mas este não é mineralizado, tem baixa densidade 
 
 A formação do osso no interior do alvéolo tem uma direção centrípeta, do fundo 
para cima e das paredes laterais em direção ao centro 
 
Sempre que um dente é extraído/perdido, as dimensões do alvéolo diminuem, por 
causa da reabsorção óssea, chegando a perder 30% se deixar apenas o coágulo em 
posição e não reabilitar. 
Por isso que em extrações de molares (alvéolo grande), não necessariamente é 
preciso colocar enxerto se todas as paredes ósseas estão íntegras e mantém o 
coágulo, espera três meses e coloca o implante, mesmo que haja uma perda pequena 
nas dimensões do alvéolo, não vai inviabilizar a colocação de implante porque a 
região posterior tem alvéolos grandes. 
Porém, quando há a perda do incisivo central (extrema necessidade estética), por 
exemplo, se conseguir ancorar o implante no ápice é ótimo, porque vai manter as 
dimensões do alvéolo mas tem que por um biomaterial para que as dimensões 
estabilizem e não diminuam (porque quando tem perda de dimensão óssea em área 
estética, pode afetar até a formação de papila). Mesmo que não vá ancorar o 
implante imediatamente (anteriores), precisa por um biomaterial para que a 
dimensão continue e para que depois dos três meses tenha osso suficiente para a 
reabilitação. 
 
- Qualquer material colocado dentro do alvéolo vai fazer ocorrer um atraso de 
reparo alveolar porque é um corpo estranho, mesmo que seja um osso 
autógeno (retirado do próprio paciente), e esse material tem que ser 
reabsorvido para ser substituído por um osso novo (neoformação). Esperar 
entre 4 e 6 meses para reabertura e instalação de implante. Paciente diabético 
também tem o reparo alveolar mais lento 
 
 
DANO TECIDUAL LIBERAÇÃO DE PROTEÍNAS LIVRES RESPOSTA INFLAMATÓRIA 
De 24 a 48 horas após o ato cirúrgico é o pico do processo inflamatório (sintomas: 
rubor, dor, calor, tumor), pode ser modulado tomando anti-inflamatório por 2-3 dias 
para diminuir a sintomatologia e sinais clínicos, sem suprimir o processo, ele é 
importante 
 
 
Reparo tecidual: tem uma sequência rigorosamente organizada de eventos dentro 
do alvéolo a fim de restaurar a integridade do tecido e sua capacidade funcional 
após o trauma 
 
 
 
Reparação é um termo genérico e significa a substituição de células mortas ou 
lesadas por novas células 
 
Reparo por regeneração: quando os tecidos dentro do alvéolo formam osso, ou seja, 
volta a ter o tecido original (osso) 
Reparo por cicatrização: quando os tecidos dentro do alvéolo formam outro tecido 
que não o original (osso), cicatriz fibrosa 
 
Fenômenos básicos da regeneração: 
- Migração celular 
- Proliferação celular 
- Diferenciação celular 
 
Sobre a cicatrização da ferida: pode ser cicatrização por união primária ou primeira 
intenção quando consigo coaptar as bordas da ferida fechando completamente 
(cicatrização ideal, porque protege o coágulo, protege da penetração de alimentos, é 
uma cicatrização mais rápida com menor chance de inflamação) 
Cicatrização por união secundária ou segunda intenção quando NÃO consigo 
coaptar as bordas da ferida de modo a fechar completamente (fica sujeita a 
contaminação e cicatrização lenta) 
 
 
Fenômenos básicos da reparação: 
1. coágulo e inflamação 
2. formação de tecido de granulação 
3. maturação e remodelação 
 
Fenômenos importantes na reparação: 
Proliferação centrípeta 
 
Por que é importante saber sobre o processo alveolar? 
Para saber avaliar se o que aconteceu é uma alveolite seca, alveolite exsudativa ou se 
não está acontecendo a formação de tecido ósseo por algum motivo sistêmico, e 
também para saber se o que estamos vendo é tecido de granulação ou 
contaminação 
 
 
Processo de reparo alveolar 
 extraiu um dente, rompeu vasos sanguíneos, teve uma injúria, leva a inflamação que 
sinalização para que comece o reparo alveolar 
 
FASES DO PROCESSO DE REPARO ALVEOLAR 
1. Fase de proliferação celular 
0 dia, acabou de extrair o dente, ocorre hemostasia 
2 a 3 dias, formação do coágulo e inicia a formação de tecido de granulação nas 
extremidades do alvéolo (antecede o epitélio) 
2. Fase de desenvolvimento do tecido conjuntivo 
2 a 3 dias, formação do coágulo e inicia a formação de tecido de granulação nas 
extremidades do alvéolo (antecede o epitélio) 
 
 
7 dias, já tem o tecido de granulação e tecido osteóide (pré-osso pouco mineralizado) 
no fundo do alvéolo 
3. Fase de maturação do tecido conjuntivo 
10 dias, formação de fibras colágenas, formação de tecido fibroso no interior do 
alvéolo e maturação do tecido conjuntivo 
4. Fase de diferenciação óssea e mineralização da MEC 
20 dias, mineralização do tecido conjuntivo e pré-osso no fundo 
40 dias, tecido conjuntivo no centro e no fundo sofre o processo de mineralização64 dias, osso preenchendo todo o alvéolo, não há mais coágulo e nem tecido 
conjuntivo, entretanto, é um osso imaturo, pouco mineralizado, não e capaz de 
ancorar um implante ainda 
 
 
Fatores que interferem no processo de reparo alveolar 
 Colocação de material no interior do alvéolo (seja um biomaterial para formação de 
osso, seja uma esponja de fibrina bovina para auxílio de hemostasia); 
 Espícula óssea 
 Irrigação abundante com soro fisiológico; 
 Curetar (curetar apenas quando tiver alguma lesão dentro do alvéolo, caso 
contrário, não se deve curetar) 
 
 
Causas da alveolite (inflamação do alvéolo) 
 Insuficiente suprimento sanguíneo no alvéolo (o sangue não estabilizou e não 
formou coágulo); 
 Aumento da atividade fibrinolítica (começa a coagular e formar fibrina, e ela se 
quebra - deficiência de algum fator da cascata); 
 Presença de infecção durante ou após a extração; 
 Trauma do osso alveolar durante o ato operatório. 
 
Achados clínicos da alveolite: 
 Desintegração do coágulo (2 a 3 dias); 
Paredes alveolares desnudas e sensíveis; 
Camada amarelo-acinzentada; 
Gengiva circunjacente inflamada; 
Dor intensa 
 
Alveolite seca (3 dias) 
Alveolite exsudativa (7 dias) pode ser secreção purulenta 
 
 
Tratamento 
 Limpeza alveolar (soro e curetagem do tecido necrótico) faz um bloqueio 
anestésico, remove a sutura, e cureta todas as paredes até sangrar, pode suturar com 
X interno e externo, entra com antibiótico (amoxicilina associada a metronidazol) e 
acompanha; SECA 
Preenchimento do alvéolo com pastas (Metronidazol, Alveosan e Alveoliten) 
EXSUDATIVA; 
 
 
Trocas de pastas de 24/24 horas até remissão dos sintomas (irriga abundantemente 
para deslocar a pasta anterior, não precisa remover a sutura, conseguimos pôr a 
pasta pelo seu próprio aplicador através dos espaços entre a sutura já realizada; 
Fazer antibioticoterapia sistêmica associada 
 
Objetivo da pasta: proteger as paredes do alvéolos, combater a infecção e aliviar a 
dor porque tem lidocaína na composição 
 
Composição da pasta: metronidazol a 10%, lidocaína a 2%. Veículo: lanolina. Essência 
de menta. Uso intra alveolar. Manter em geladeira. Seringa de 5ml. 
 
 
ANESTESIOLOGIA 
 
 
Nervo infraorbitário: polpa dos incisivos centrais até raiz mesiovestibular do 1ºM, asa 
do nariz, lábio superior, pálpebra 
 
Nervo nasopalatino: palato duro, mesial do 1ºPM a mesial do outro 1ºPM 
 
Nervo palatino maior: palato duro, da região de caninos até molares superiores 
 
Nervo bucal: tecido mole e periósteo vestibular dos molares inferiores 
 
Nervo alveolar inferior: lábio inferior, dentes inferiores até a linha média, assoalho da 
cavidade 
 
 
 
Nervo alveolar superior anterior: incisivos centrais, laterais e caninos, e tecidos mole 
na vestibular 
 
Nervo alveolar superior médio: pré molares superiores e raiz mesiovestibular do 1ºM 
 
Nervo alveolar superior posterior: polpa e periodonto dos molares exceto a raiz 
mesiovestibular do 1ºM 
 
Nervo mentoniano/incisivo: incisivos, canino e pré molares, tecido mole bucal, lábio 
inferior e queixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes e complicações em cirurgia oral - Luba 17.04 
 A melhor e mais fácil maneira de lidar com uma complicação é não deixar que ela 
aconteça - PREVENÇÃO 
 
“É necessário agir? Não posso apenas chamar o SAMU?” 
 
Ex: em quadro de anafilaxia (paciente não está respirando), a medicação de urgência 
pela via intramuscular é a adrenalina 
 
 ACIDENTES: fato inesperado ocorrido no ato cirúrgico ou antes do início 
Paciente se mexe durante a anestesia e quebra a agulha ou paciente passar mal 
pré-anestésico (anestésico tópico) 
 
 COMPLICAÇÕES: fato inesperado ocorrido após o ato cirúrgico 
 
 LOCAIS: reação indesejável no local da injeção 
 SISTÊMICOS: reação indesejável na saúde sistêmica do paciente 
 
↪ Antes de toda anestesia: 
1. Realizar assepsia do local da inserção da agulha; 
2. Secar bem o local; 
3. Usar anestésico tópico no local; 
4. Desinfetar o tubete; 
5. Injetar lentamente (1ml/minuto); 
6. Utilizar o instrumental correto; 
7. Utilizar sempre agulhas novas e descartáveis; 
8. Verificar o bom estado do bisel; 
9. Esterilizar todo o material; 
10. Vire sempre o bisel para a estrutura óssea referencial. 
 
A grande maioria das complicações ocorre durante ou logo depois da anestesia 
local, e os procedimentos que mais causam a sensação de dor ao pacientes são 
extração dentária e extirpação pulpar. 
 
 
Profilaxia antibiótica: Amoxicilina 2g; em caso de paciente alérgico, Clindamicina 
600mg - 500MG DE AZITROMICINA 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
 
 Revisão da história médica 
 Solicitação e análise dos exames rafiográgicos 
 Planejamento pré operatório 
 Princípios cirúrgicos básicos 
 
Acidentes e complicações: anestésicas, trans-operatórias e pós operatórias 
 
Devemos fazer o controle da ansiedade do paciente antes, durante e depois do 
tratamento. 
Como? 
➢ Antes: cobrindo a mesa cirúrgica com o campo fenestrado que vai no paciente 
➢ Durante: conversando e explicando o que vai fazer para o paciente não assustar 
➢ Depois: volta a cobrir a mesa cirúrgica pós procedimento 
 
 
Antes ou após a cirurgia, o paciente pode ter lipotímia, que é um mal estar repentino 
e passageiro, sem perda de consciência e com queda de pressão arterial. Sintomas: 
palidez, sudorese, visão turva, sensação angustiantes 
 
 
Como resolver essa situação? Posição de Trendelenburg (desce a cadeira e levanta os 
pés do paciente) ou com a cabeça entre as pernas; conversar; orientar e desviar a 
atenção do paciente; inalar sais de amônia e álcool; chá ou café com açúcar; 
ministrar oxigênio. 
 
 
 
Síndrome da hiperventilação caracterizada pela excitação do SNC, paciente 
histérico, nervoso, angustiado 
 
Sinais e sintomas: intranquilidade, cefaléia, tremor nas mãos e pernas, lúcido, não 
exibe sudorese 
 
Tratamento: posição reclinada quase horizontal, conversar com o paciente, 
acalmando e desviando a atenção, ministrar carbogênio ou produzir com saco 
perfurado 
 
 
 
Choque hipoglicêmico: estado de choque desencadeado pela baixa súbita de 
glicemia 
 
Sinais e sintomas: ligeiramente pálido, com desconforto gástrico, náuseas, 
sudorese fria (principalmente na ponta do nariz e na testa), com consciência, 
inquieto e com a sensação de um desmaio (pode vir a ter ou não) 
Tratamento: ventilar o paciente, afrouxar suas vestimentas, administrar um copo com 
água e açúcar. 
 
Como diferenciar um caso que precisa de um copo de água para um caso que 
precisa de uma intramuscular? Nível de consciência 
 
Medicamentos de urgência Glucagon, Dextrose (em casos extremos) 
 
 
 
 
Reações alérgicas: conjunto de reações causadas por hipersensibilidade do sistema 
imunitário e agentes que geralmente causam pouco ou nenhum problema na maioria 
das pessoas 
 
Causas: antisépticos, antibióticos e quimioterápicos, agente anestésico 
 
LEVE, MODERADA OU SEVERA 
 
Tratamento das reações leves a moderadas: anti-histamínico (Allegra, Fenergan - via 
oral porque o paciente consegue engolir) 
 
Tratamento das reações severas e anafilaxia: anti-histamínico e corticóide (em caso 
de paciente com a garganta fechada, aplicar adrenalina) DELTÓIDE, VASTO LATERAL 
DA COXA E GLÚTEO MÁXIMO 
 
 Fenergan IM op 2ml (25mg/ml) + 0,3ml IM adrenalina 
 
 
 
Acidentes em filetes nervosos (PARESTESIA) 
 
Tratamento: 
a. Fisioterapia com o calor - 2 sessões diárias de 5 a 10 min 
b. Complexo vitamínico B1 (Benerva) - 1 drágea ao dia por 7 dias/para 7 dias 
ou 
b. ETNA GROSS - 3 caps/dia nos primeiros 15 dias 
 
Existe um tempo para a parestesia passar? 6 meses, em média para saber se volta ao 
normal ou não. 
 
 
 
Paralisia temporária dos nervos, exemplo anestesiar o infraorbitário e o olho ficar 
desorientado por um tempo. Deve tranquilizar o paciente e fazer curativo com 
micropore 
 
Acidentes com agulhas, causada por defeito de fabricação, movimentos bruscos do 
paciente, agulhacom parede de espessura fina 
Tratamento: agulha/guia referência, filmes radiográficos, radioscópio 
 
Lesão dos tecidos moles/Laceração do retalho 
Causa: natureza delicada da mucosa; força excessiva e descontrolada 
Prevenção: retalhos com tamanhos adequados; controle da força sobre o retalho 
Tratamento: reposicionamento e sutura 
 
Lesão dos tecidos moles/Perfuração inadvertida do tecido 
Causa: natureza delicada da mucosa; força excessiva e descontrolada 
Tratamento: evitar infecção e promover a cicatrização 
Prevenção: controle da força e dedo de apoio 
 
Abrasões ou queimaduras dos lábios 
Causa: natureza delicada da mucosa; força excessiva e descontrolada 
Tratamento: mantê-la com vaselina, pomada, soro 
Prevenção: lubrificação com vaselina, cuidado com a localização da haste e da broca 
 
Lesões das estruturas ósseas - se lesar osso compromete o futuro implante 
Prevenção: cuidadoso exame clínico e radiográfico pré-operatório do processo 
alveolar, evitar força excessiva ou descontrolada, optar com antecedência pela 
extração cirúrgica traumática, remoção de quantidade controlada de osso e 
seccionamento dos dentes multirradiculares 
 
 
Se o osso for completamente removido do alvéolo junto com o dente, não deve ser 
recolocado na posição; alisar quaisquer espículas ósseas; se o osso permanece 
aderido ao periósteo, o cirurgião deve dissecar cuidadosamente o osso e o tecido 
mole do dente; caso o osso não permaneça aderido, deve ser removido 
 
 Temos como diminuir os danos às estruturas ósseas, usando brocas, serras, 
ultrassom cirúrgico 
 
 
Fratura do túber da maxila, como lidar? Manobra de valsalva e retalho cirúrgico 
 
↪ Comunicação-buco-sinusal 
Comunicação trans-cirúrgica entre a cavidade oral e o seio-maxilar, causada pela 
própria anatomia da região (raízes em contato direto ou dentro do seio maxilar, 
curetagem vigorosa em alvéolos no interior do seio maxilar, força apical excessiva 
durante a extração). Prevenção: avaliação radiográfica, extração aberta, 
odontossecção 
 
*Manobra de Valsalva positiva significa que está comunicado 
 
 
Segundo o Luba, o melhor tratamento é retalho e avalia a necessidade de usar a 
bola de bichat 
 
 
↪ Fístula buco-sinusal 
Canal epitelizado que conecta a boca e o seio maxilar, consequência de uma 
comunicação buco-sinusal não tratada. 
 
 
 
Fratura de mandíbula 
Causas: procedimentos em mandíbula atróficas; força excessiva durante exodontia; 
remoção de enxertos em bloco 
Conduta: interrupção do procedimento; aprofundamento da anestesia (se 
necessário); contenção do sangramento; encaminhamento para hospital/cirurgião 
BMF 
 
 
Complicações nas extrações 
Fratura de raiz 
 
 
 
 
 
 
Deslocamento da raiz para o seio maxilar 
Técnica de Caldwell-Luc: incisão de molar até incisivo lateral; osteotomia na fossa 
canina; curetagem sinusal; sutura oclusiva (membrana é perfurada) 
 
 
 
Lesão das estruturas adjacentes 
Nervo alveolar inferior 
Nervo mentoniano 
 
ETNA GROSS - 3 caps/dia nos primeiros 15 dias + laserterapia 1 aplicação a cada 2 
dias 
 
 
Deglutição de corpo estranho 
1. Aviso e Orientação do paciente 
2. Fechamento da ferida cirúrgica 
3. Hemostasia 
4. Encaminhamento médico 
S. Acompanhamento da eliminação do objeto pelo trato digestivo 
6. Rx Tórax, Abdome, Pelve 
7. Comprovação radiográfica da eliminação 
 
Corpo estranho não eliminado? remoção por via endoscópica 
 
 
 
Aspiração de corpo estranho 
Paciente Sentado 
Estimular Tosse 
Manobra de Heimlich 
Encaminhamento imediato a unidade de Pronto Atendimento 
Radiografia de tórax 
Remoção por broncoscopia ou Cirurgia aberta 
 
 
Prevenção da obstrução das vias aéreas 
Fio dental em grampos, limas - isolamento absoluto 
 
 
Manobra de Haimlich - paciente consciente 
 
 
 
 
 
PÓS-OPERATÓRIAS 
 
Controle da dor anestésicos, analgésicos 
Anestésico: lidocaína com vaso; mepivacaína com vaso e bupivacaína com vaso 
Analgésicos: dipirona sódio e paracetamol 
 
TRISMO, é uma complicação muito comum e frequente em procedimentos cirúrgicos 
mais longos, principalmente se o paciente já tiver alteração na sua ATM 
 inflamação dos músculos da mastigação, que limita sua abertura bucal 
Como tratar? Fisioterapia com calor (bolsa térmica) e de movimento. Alteração da 
ATM - relaxante muscular 
 
 
 
EDEMA, complicação pós operatória comum 
Aumento de volume máximo em 48 a 72 horas; 
Aumento de volume após o 3 dia - INFECÇÃO 
Tratamento: a. terapia com gelo de 20/20 min 
 b. terapia com gelo 
 c. aplicação de calor 
 
Como confirmar que o paciente está infectado? Exame sanguíneo; hemograma 
 
SANGRAMENTO 🩸 
 
Razões Tecidos altamente vascularizados; 
 Ferida aberta pós-extrações: 
 Dificuldade de tamponamento no trans-cirúrgico; 
 Ação da língua no deslocamento do coágulo: 
 Ação das enzimas salivares. 
 
 Cuidadoso histórico do paciente 
 
 
 
 
Prevenção Já teve algum problema de sangramento? 
 História de sangramento na família? 
 Faz uso de medicamentos (aspirina, anticoagulante, antibióticos, 
quimioterápicos ou bebida alcóolica)? 
 Doenças sistêmicas específicas ( hepatite e hipertensão)? 
 
 
Classificação Primárias - ocorre no trans-operatório 
 Secundárias - as pós-operatórias 
 Recorrenciais - são as que se repetem 
 
 
Sangramento - tratamento profilático: suprir as deficiências dos fatores de 
coagulação 
 
Sangramento - tratamento curativo: MECÂNICO 
 Tamponamento com gaze; 
 Eletrocoagulação; 
 Laqueamento 
 
Sangramento - tratamento curativo: TÓPICOS 
 Esponja de fibrina 
 Esponja de gelatina (gelfoam) 
 Surgicel 
 Cera óssea 
 Transamin macerado com gaze formando uma pasta 
Sangramento - tratamento curativo: fisioterápica 
 
 
Equimose é muito normal de acontecer, mas e bom avisar o paciente que ele vai ficar 
roxo/esverdeado 
 
Infecção e atraso da cicatrização 
 Alveolite, causas: insuficiente suprimento sanguíneo no alvéolo; aumento da 
atividade fibrinolítica; 
presença de infecção durante ou após a extração; trauma do osso alveolar durante o 
ato operatório 
 
 
 
 
Pericoronarite 
Tratamento: limpeza mecânica, irrigação com digluconato de clorexidina 0,12%, ATB (?) 
 
 
Luxação de ATM 
Apoiar a cabeça do paciente. 
Segurar a mandíbula com apoio nos molares. 
Empurrá-la para baixo e ligeiramente para frente. 
Depois empurrá-la (ou guiar o movimento) para trás. 
Se preciso prescrever miorelaxante, sedativo, ou anestesiar diretamente a região da 
ATM (por infiltração sem vasoconstrictor). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento cirúrgico de dentes inclusos 
 
⤷ “Sob o ponto de vista cirúrgico, DENTE INCLUSO é aquele que, depois de passado 
seu período de erupção, permanece alojado na maxila ou na mandíbula, recoberto 
por tecido ósseo ou pela mucosa”. 
 
▶ Por que devemos extrair dente incluso? Porque pode levar a reabsorção dos 
dentes adjacentes, risco de lesões. 
 
 
Incidência de inclusão: 
 
Por que os terceiros molares inferiores são os mais afetados? Pela densidade do 
osso mandibular e ausência de espaço na arcada dentária 
 
 
Etiologia dos dentes inclusos 
 Causas locais 
Hipercalcificação do tecido ósseo 
Perda prematura do decíduo 
Fibrose gengival 
Atraso na esfoliação do decíduo 
Presença de cisto 
Presença de neoplasia 
Falta de espaço 
Má posição do germe dental permanente 
 
▶ Pergunta: meus dentes inf. estão inclusos e meus sup têm espaço e erupcionaram, 
devo extrair? SIM. Porque ele vai ficar sem contato e vai extruir. 
 
▶ Idade ideal para se extrair dentes inclusos: de 15 a 25 anos, quanto mais jovem, 
melhor. Tecido ósseo menos esclerótico, raiz ainda não completa (1/3 a 2/3) e reparo 
mais rápido 
 
 
 
 
 
 Causas embriológicas (menos comum) 
Filogenética (evolução humana) - tem feito com quea nossa arcada tenha menos 
espaço 
Fenda palatina 
Miscigenação 
Doenças hereditárias: 
 Acondroplasia - nanismo 
 Progeria - envelhecimento acelerado 
 Oxicefalia 
 Disostose Cleidocraniana (Displasia Cleidocraniana) 
 Osteopetrose Osteogênese imperfeita - hipercalcificação 
 
 
 
 Causas sistêmicas 
Doenças infecto-contagiosas: Sífilis, tuberculose,... 
Alteração metabólica: Anemia, má-nutrição,... 
Disfunção endócrina: Raquitismo, alteração no nível plasmático de cálcio 
 
 Causas traumáticas 
Anomalias dentárias: coroa e raiz 
Anquilose dental 
Trauma de parto 
 
 
Para extrair um 3º molar superior, não é necessário o pedido de uma tomografia, 
porque não há estruturas nobres presentes e nem chance de parestesia, pode ser 
realizado apenas com uma panorâmica. 
Enquanto para extrair um 3º molar inferior, só pode ser feito sem uma tomografia se 
ele não tiver toda a sua raiz formada - rizogênese incompleta (sem risco de contato 
com o nervo, evitando parestesia no NAI). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação - Longo eixo do 2° molar - Winter 
 Comparação do terceiro molar com o segundo molar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação - Relação Dente-Ramo - Pell & Gregori 
(Cl I, II, III) - Inferiores 
 
Classe I: 3º molar incluso no corpo da mandíbula - anterior a borda do ângulo 
Classe II: uma parte do 3º molar está incluso no ramo 
Classe III: todo o dente está inserido no ramo 
 
O mais dificil: classe III porque tem muito osso cortical, é necessário uma ostectomia 
maior 
 
Classificação - Profundidade - Pell & Gregori 
(Posição A, B, C) 
O quanto ele está profundo em relação a oclusal e cervical do 2º molar 
 
Profundidade A: não está incluso; sua oclusal coincide com a de seus adjacentes 
Profundidade B: a oclusal do 3º molar está abaixo, entre a oclusal e a cervical do 2º 
Profundidade C: a oclusal do 3º molar está abaixo da cervical do 2º 
 
 
 
Maiores dificuldades: Classe III, posição C, disto-angular 
 
Caninos e demais classificações: alveolar, pré-alveolar, trans-alveolar e retro-alveolar 
 
 
 Indicações para exodontia 
Doença Periodontal 
Cárie Dentária 
Pericoronarite 
Cistos e tumores odontogênicos 
 
 
 
Intervenção cirúrgica está relacionada à necessidade X oportunidade 
 
Indicações: 
Distúrbios locais ou à distância 
Indicação ortodôntica ou protética 
Dente mal posicionado ou sem função 
 
 
Planejamento 
Anamnese 
Exame clínico e físico 
Exame radiográfico 
Estado geral e psicológico do paciente 
Avaliar necessidade de medicação profilática 
Técnica cirúrgica 
 
Etapas da técnica cirúrgica 
 
 
Anestesia - Caninos superiores: 
Terminal infiltrativa supraperiostal; 
Nervos alveolares superiores anteriores e médios; 
Face palatina: Terminações nervosas do nasopalatino e palatino maior. 
 
Anestesia - Terceiros molares inferiores 
Nervos alveolar inferior, lingual e bucal; 
Complementação com anestesia terminal infiltrativa. 
 
Anestesia - Terceiros molares superiores 
Nervo alveolar superior posterior; 
Nervo palatino maior; 
Complementação com anestesia terminal infiltrativa na região do 1º molar. 
 
Incisão: deve-se respeitar as estruturas nobres como os vasos e os nervos, 
evitando-se decisões que coloquem em risco a integridade dessas estruturas 
 
 
 
 3º molares inferiores inclusos: retalho em envelope e retalho em L com relaxante. 
Deve-se tomar bastante cuidado para que a incisão não seja direcionada para a 
região lingual, onde o bisturi cairia no “vazio”, pelo fato de a mandíbula não seguir o 
contorno do arco dentário. 
 
 
 
 
 
 
Incisão relaxante: maior visibilidade, maior campo, facilita a ostectomia vestibular. 
Menos traumático e com menos deiscência de sutura quando a relaxante é realizada 
a distância - mesial do 2º molar 
 
Dentes inclusos profundos: retalho com duas incisões relaxantes (trapézio) 
 
 
 
 
Dentes inclusos localizados apicalmente as raizes: retalho em fundo de vestíbulo - 
incisão horizontal 
 
 
Mentoplastia 
 
 
 
Ostectomia 
Varia de acordo com posição e angulação do dente e morfologia radicular; 
Evitar ostectomia lingual (n. lingual); 
3°MI Remover o osso distal, oclusal, vestibular e após, remover osso medular 
vestibular; 
3°MS Remover o osso vestibular até linha cervical e após remover o osso mesial; 
 
• Alta Rotação 
• Baixa Rotação 
• Cinzel e martelo 
• Broca 702 (alta e baixa) 
• Broca esférica n° 6 
 
 
Odontosecção 
Não deve ser completada com a fresa; finalização com alavanca reta 
Secção de 2/3 da coroa 
 
Vantagens da odontosecção: 
Menor osteotomia; menor probabilidade de lesar dentes; menor risco de fraturas 
ósseas; menor risco de lesar nervo alveolar inferior, menor descolamento; melhor 
pós-operatório; 
*Tão importante quanto extrair dente é remover capuz pericoronario 
 
 
Cirurgias pré-protéticas são todos os procedimentos cirúrgicos que tenham 
por finalidade o favorecimento da propedêutica protética visando a recuperação 
funcional e estética do paciente. 
 ⬇ 
Criar estruturas de suporte adequadas para subsequente instalação de uma 
00prótese, que seja confortável, funcional e estética. 
 
Características para um bom suporte da prótese 
• Ausência de condições patológicas 
• Relação interarcos: AP, transversal e vertical 
• Nenhuma protuberância óssea 
• Ausência de excesso de tecido mole ou irregular 
• Adequada forma da abóbada palatina 
• Adequada chanfradura na tuberosidade posterior 
• Mucosa ceratinizada adequada (área de suporte da prótese) 
• Adequada profundidade vestibular para extensão da prótese 
• Proteção do feixe vasculonervoso 
• Adequado suporte ósseo (instalação de implantes) 
• Tecido mole inserido de cobertura (instalação de implantes) 
 
A reabsorção óssea na maxila é muito mais rápida e acentuada por ser considerado 
um osso pobre, muito poroso, com orifícios. Há estudos que indicam que pode ter 
reabsorção de até 40% nos seus primeiros três anos pós extração. 
 
Plano de tratamento 
• Anamnese e exames de imagem 
• Avaliação do tecido ósseo de suporte: 
Espessura do rebordo 
Formato do rebordo 
Presença de protuberâncias ou depressões 
Relação intermaxilar 
• Avaliação do tecido mole de suporte 
• Plano de tratamento 
 
Plano de tratamento - Avaliação de tecido ósseo de suporte 
• Exame clínico: inspeção visual + palpação + exame radiográfico 
• Presença de depressão ou protuberância? 
• Avaliação de modelos de gesso 
• Mx e Md: forma, contorno, depressões, protuberâncias, irregularidades, tórus e 
exostoses 
• Interação inter-arcos: relações ântero-posterior e vertical 
 
 
 
 
 
Classificação das cirurgias pré-protéticas 
 Cirurgias de tecido mole 
 Cirurgias de tecido ósseo 
 Cirurgias reconstrutivas 
 
 Cirurgias de tecido mole 
▶ Hiperplasia fibrosa inflamatória - mais comum 
▶ Frenectomia - muito realizada porque a inserção do freio altera o rebordo 
▶ Remoção de bridas 
▶ Rebordo flácido 
▶ Sulcoplastia 
 
▶ Hiperplasia fibrosa inflamatória: processo proliferativo não neoplásico, de origem 
traumática, ocasionado geralmente por trauma de aparelhos protéticos totais. 
Tratamento cirúrgico com remoção completa do tecido e envio do material para 
,exame anátomo-patológico. 
 
▶ Frenectomia: prega sagital fina, de base triangular, que estende-se da mucosa do 
lábio (submucosa) ao periósteo do rebordo alveolar pela face vestibular 
Histologia: epitélio de revestimento, tec conjuntivo fibroso, glândulas mucosas e vasos 
linfáticos. 
* Alterações estéticas (diastemas, limitação do movimento labial) 
* Desadaptação de próteses 
* Doença periodontal 
* Diastemas (Ortodontia) 
* Alteração na fonação 
 
Remoção da inserção dos freios lingual, labial superior ou inferior para obter maior 
área de apoio da prótese - frenectomia lingual deve ser cortada acima da caruncula 
 
▶ Bridas: inserções musculares que podem invadir o rebordo alveolar e comprometer 
a estabilidade protética. 
 
Tratamento cirúrgico com remoção ou reposicionamento deste tecido. 
 
▶ Redução do túber da maxila: Excessode tecido duro e/ou tecido mole 
• Diagnóstico: exames de imagem e exame clínico 
• Recontorno ósseo 
• Remoção excesso de tecido mole 
• Criar espaço adequado interarcos adequado 
• Cuidado para evitar a perfuração do assoalho do seio maxilar. 
 
 
 
 
Como saber se a protuberância é tecido mole ou osso? Aplica anestésico tópico e em 
seguida insere a agulha como se fosse anestesiar a região. Se a agulha entrar pouco 
e já sentir resistência, tecido ósseo. Se a agulha entrar bastante, tecido mole. 
 
▶ Sulcoplastia: A extensa reabsorção do processo alveolar pode estar acompanhada 
também da inserção alta do músculo mentoniano, em relação à crista do rebordo, 
através da sua contração, causar o desaparecimento do sulco vestibular. 
Um dos maiores problemas encontrados no tratamento reabilitador de pacientes 
desdentados totais é a presença de rebordo insuficiente, o que dificulta ou até 
mesmo impossibilita a instalação da prótese. 
 
 
 
 Cirurgias de tecido ósseos 
▶ Exodontias simples 
▶ Exodontias múltiplas 
▶ Alveoloplastias 
▶ Tórus 
▶ Exostose 
 
 
▶ Extrações dentárias: Exodontia simples deve ser encarada como cirurgia pré 
protética. 
Manobra de Chompret delicada. 
Exodontia múltipla deve favorecer a reparação tecidual e permitir uma forma do 
rebordo compatível com e instalação de próteses. 
 
▶ Alveoloplastia: É uma remodelação do alvéolo, faz no mesmo tempo cirúrgico da 
extração, uma vez que o rebordo fica irregular. Tem como objetivos reduzir as 
irregularidades alveolares, arredondar bordos e septos e eliminar papila e mucosas 
excedentes, pois quando remove um dente fica uma saliência óssea. Consiste na 
remoção de espículas ósseas com limas para osso, instrumentos rotatórios e 
alveolótomo. 
Correção do rebordo alveolar com remoção de espículas ósseas remanescentes para 
a correta adaptação protética. 
 
"As irregularidades ósseas podem ser observadas no transoperatório ou após o 
processo de reparo ósseo." 
Objetivo: - fornecer tecido de suporte adequado 
- preservar tecido mole e tecido ósseo de sustentação 
 
 
 
 
 
▶ Alveoloplastia intra-septal: 
• Técnica de Dean 
• Remoção dos septos ósseos 
• Compressão da parede vestibular (fraturada) 
 
 
Vantagens 
• Redução da proeminência vestibular sem perda da altura 
• Manutenção do periósteo (redução da reabsorção e remodelamento) 
• Sem desinserção muscular 
 
Desvantagens 
• Perda da espessura do rebordo alveolar 
• Futuramente? 
 
▶ Tórus: 
Crescimento ósseo de origem desconhecida, devendo ser removido somente em 
casos de necessidade protética. 
Mandibular: Região lingual de pré molares. 
Palatino: Região mediana do palato duro. 
Exostoses: Geralmente na região de tuberosidade. 
 
 
Cuidado com a cavidade nasal 
▶ Exostose: Exostoses são crescimentos ósseos benignos que surgem na cortical 
óssea e afetam maxila e mandíbula. O que a diferencia do tórus é a localização. 
 
▶ Recontorno do rebordo alveolar: 
• Protuberâncias ósseas 
• Maxila > mandíbula 
• Áreas de depressão óssea 
• Lima para osso 
• Pinça goiva o Instrumentos rotatórios 
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