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1. Leia o texto a seguir. Covardia dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles. Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto. O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas, como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se. Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro: — Que te disse o urso ao ouvido? — Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde. TAHAN, Malba No trecho: “Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles” (linhas 01 e 02) A palavra “quando”, neste trecho, estabelece com as ideias que a sucedem uma relação de a) dúvida. b) lugar. c) modo. d) tempo. 2. Leia o texto. (SAEPE) Esse texto é direcionado ao leitor para a) chamar sua atenção quanto a um perigo iminente. b) criticar um comportamento socialmente inadequado. c) informar a respeito de uma norma do código de trânsito. d) persuadir a adotar um determinado comportamento. 3. Leia o texto. Descobertas marcianas Gelo, neve e neblina são observados no planeta vermelho Neve, neblina, geada... Parece previsão do tempo? Pois saiba que tudo isso a sonda Phoenix encontrou no planeta Marte. Entre maio e outubro de 2008, a missão investigou o polo norte do planeta e seus achados sugerem que já houve água líquida no território marciano, algo fundamental para que tenha havido vida por lá no passado. A Phoenix foi enviada pela Nasa, a agência espacial norteamericana, para comprovar a presença de gelo em Marte. Com umbraço robótico, ela cavou o solo marciano e achou uma camada de gelo em uma profundidade de cinco a 18 centímetros, mandando imagens para a Terra. “A formação de gelo na parte subterrânea aconteceu devido ao vapor de água da atmosfera que penetrou pelos poros do solo e congelou com as baixas temperaturas do planeta vermelho”, contou o físico Peter Smith, pesquisador chefe da missão Phoenix. Por meio de imagens enviadas pela sonda, os cientistas também observaram cristais de gelo caindo de nuvens sobre o solo de Marte. As nuvens marcianas, aliás, são semelhantes às nuvens cirros que existem aqui na Terra e que parecem uma faixa branca no céu. “Já próximo ao fim da missão, vimos ainda neve e neblina em condições bem parecidas com as da Terra”, diz Peter Smith. FARIA, Julia (SADEAM) O argumento que sustenta a tese de que pode ter havido vida em Marte é a) a ocorrência de neve, neblina e geada. b) a existência de água líquida no planeta. c) a formação de gelo devido ao vapor d’água. d) a formação de cristais de gelo caindo das nuvens. 4. Leia o texto a seguir. CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. DIMENSTEIN, Gilberto O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é a) “[...] é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. b) “[...] Há detalhes que parecem insignificantes [...]”. c) “[...] Por trás desse comportamento está o respeito a coisa pública”. d) “[...] Foi uma conquista dura[...]”. 5. Leia o texto As formigas Foi a coisa mais bacana a primeira vez que as formigas conversaram com ele. Foi a que escapuliu de procissão que conversou: ele estava olhando para ver aonde que ela ia, e aí ela falou para ele não contar para o padre que ela tinha escapulido – o padre ele já tinha visto que era o formigão da frente, o maior de todos, andando posudo. Isso aconteceu numa manhã de muita chuva em que ele ficara no quentinho das cobertas com preguiça de se levantar, virado para o outro canto, observando as formigas descendo em fila na parede. Tinha um rachado ali perto por causa da chuva, era de lá que elas saíam, a casa delas. Toda manhã aquela chuva sem parar, pingando na lata velha lá fora no jardim, barulhinho gostoso que ele ficava ouvindo, enrolado no cobertor, olhando as formigas e conversando com elas, o quarto meio escuro, tudo escuro de chuva. A conversa ficava interessante quando ele lembrava de perguntar uma porção de coisas e elas também perguntavam pra ele. (Conversavam baixinho para os outros não escutarem.) [...] Uma tarde entrou no quarto e viu a mancha de cimento novo na parede, brutal, incompreensível. – Pra que que o senhor fez isso? Pra que o senhor fez assim com minhas formigas? O pai não entendia, e o menino chorando, chorando. VILELA, Luiz (SAEMS) Nesse texto, a repetição “... chorando, chorando.”, sugere a) atitude fingida. b) anúncio de rebeldia. c) progressão da tristeza. d) sinal de fraqueza. 6. Leia o texto abaixo. 21 anos com programação online de debates Público também é convidado a relembrar, nas redes sociais do centro de arte e cultura, momentos marcantes ao longo das últimas duas décadas No último dia 28 de abril de 1999, foi inaugurado o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) e com ele uma nova forma de pensar e fazer cultura no Ceará. Ao longo desses 21 anos, além de um dos principais cartões-postais da Capital cearense, o Dragão se consolidou como um dos mais importantes espaços dedicados ao 05 fomento e à difusão da arte e da cultura no estado. Atualmente fechado para evitar a disseminação do novo coronavírus, o CDMAC segue promovendo conteúdos de arte e cultura nas redes sociais. Em comemoração ao aniversário, lançou, ontem, campanha online para o resgate de memórias, a partir de depoimentos de artistas, gestores, produtores culturais e do público que já passou pelo 10 Dragão, bem como realiza uma programação online com debates, videoaula e show. https://www.ceara.gov.br/2020/04 O fragmento que traz a informação principal do texto é a) “Atualmente fechado para evitar a disseminação do novo coronavírus, o CDMAC segue promovendo conteúdos de arte e cultura nas redes sociais”. (linhas 06 e 07) b) “Em comemoração ao aniversário, lançou, ontem, campanha online para o resgate de memórias[...]”. (linhas 07 e 08) c) “No último dia 28 de abril de 1999, foi inaugurado o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC)[...]” (linha 01) d) “[...] o Dragão se consolidou como um dos mais importantes espaços dedicados ao fomento e à difusão da arte e da cultura no estado”. (linhas 04 a 05) 7. Leia o texto. A reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os meninos não chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso muita conversa (e até alguns beliscões) para que a maioria se conformasse com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o direito de segurar o esqueleto. A que caberia a tarefa de mover os ossos do braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a fala de Valfrido. E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã. Apesar dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse um imprevisto. – E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra bim? KLEIN, Sérgio (SAEP) A história tem como ponto de partida a) o protesto das meninas. b) a montagem de uma peça. c) a redação de uma peça. d) a conversa das crianças. 8. Leia a anedota a seguir. Joãozinho e seu pai O pai do Joãozinho fica apavorado quando este lhe mostra o boletim: – Na minha época, as notas baixas eram punidas comuma boa surra – comenta contrafeito. – Legal, pai! Que tal pegarmos o professor na saída amanhã? Donaldo Buchweitz O humor da anedota consiste a) na interpretação equivocada de Joãozinho da fala do pai. b) na reação do pai de Joãozinho ao ver o boletim do filho. c) no fato do pai de Joãozinho dizer que ele merecia uma surra. d) no medo de Joãozinho ao mostrar o boletim para seu pai. 9. Leia o texto. O bicho folharal Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à espera da raposa, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer. Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, rolou num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou: – Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi? – Sou o bicho Folharal. – respondeu a raposa. – Podes beber. A raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, bebendo-a com delícia e a onça lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias, dizia: – Quanto bebes, Folharal! Quando já havia bebido o suficiente, a última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir. http://sitededicas.uol.com.br/ct02a.htm (SAEPE) Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!”, o ponto de exclamação sugere a) admiração. b) curiosidade. c) desconfiança. d) preocupação. 10. Observe a imagem https://br.pinterest.com/pin/413275703297126204 A finalidade do texto acima é a) manter o respeito. b) combater o bullying. d) dizer que o respeito é bom. d) incentivar o bullying.