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Medidas e Avaliação
Yuri Motoyama
Profissional de Educação Física
UNISANTA – CREF 034264-G/SP;
Especialista em Fisiologia do Exercício – UNIFESP;
Doutor em Ciências da Saúde – UNIFESP;
@prof.yurimotoyama@gmail.com
prof.yurimotoyama
www.quatrode15.com.br
Combinados para aula
 Faltas
 Relatórios
 As aulas serão sempre nos laboratórios (a combinar 
na aula anterior)
 Sala de avaliação (8° andar)
 Academia (térreo)
 Voluntários para as práticas
 Respeito e profissionalismo
Introdução
 Qual a importância de se avaliar?
 Qual o melhor tipo de avaliação?
 Qual a diferença entre avaliação e reavaliação?
 A avaliação pode fazer você ganhar mais dinheiro?
 Avaliação não serve para nada se você não sabe 
o que fazer com ela...
Composição Corporal
Circunferências
Diâmetros Ósseos
Dobras Cutâneas
Balança
 Modelos digitais e analógicos.
 Precisão de 100 gramas.
 Utilizado para determinar a massa 
corporal total.
Estadiômetro
 Escala métrica vertical.
 Adaptado em quase todos os modelos 
de balanças.
 Portátil e de parede.
 Utilizado para medir a estatura.
Massa Corporal Total
 Valor referente ao peso corporal 
total.
 Medida antropométrica mais 
popular.
 Sozinho, não pode estimar a 
composição corporal nem a 
classificação da obesidade.
Massa Corporal Total
1. Após a calibragem, travar a balança;
2. O avaliado sobe na balança, pisando no centro, mantendo-se 
ereto e de costas para a escala de medida;
3. O avaliador se posiciona atrás da balança;
4. Movimentar o cilindro maior até o encaixe correspondente à 
grandeza de peso do avaliado;
5. Destravar a balança;
6. Movimentar o cilindro menor até que ocorra o nivelamento 
dos ponteiros guias;
7. Travar a balança;
8. Solicitar que o avaliado desça da balança;
9. Fazer a leitura;
10. Retornar os cilindros ao ponto zero.
Estatura
1. O avaliado deve retirar os 
calçados para que a 
região plantar esteja em 
contato completo com o 
solo.
2. Posicionamento de costas 
para o estadiômetro.
3. Alinhamento da coluna e 
do rosto utilizando o 
Plano de Frankfurt.
4. Inspiração completa e 
expiração natural.
Envergadura
 Medida transversal
1. Em pé ou deitado.
2. Cotovelos totalmente estendidos.
3. Braços abduzidos formando um ângulo de 90° 
com o tronco.
4. Antebraços supinados.
5. Distância reta entre os dois pontos dactiloidais 
(ponta dos dedos médios).
6. Para um dado mais preciso, realizar 3 medidas e 
calcular a média.
Medidas dos perímetros
Circunferência
Fita métrica
 Para medidas de circunferência 
(perímetro);
 Medida realizada em centímetros;
 Espessura da fita;
 Tipo de material;
 Ponto zero fixo e abaixo da volta da fita;
 Perpendicular ao eixo longitudinal do 
membro;
 Pode ser um valor para explicar a 
composição corporal?
 Útil para identificar diferenças entre 
segmentos.
Cuidados na perimetria
 Medir sempre sobre a pele;
 Nunca usar fita elástica demais ou rígida demais;
 Não deixar o dedo entre a fita e a pele;
 Não dar pressão excessiva, nem deixar a fita frouxa. A fita 
deve ficar completamente aderida à pele sem exercer 
pressão;
 Não medir após o exercício físico;
 O ponto zero da fica sempre será o ponto fixo e ficará 
posicionado embaixo da fita quando realizada a volta no 
membro.
Medidas de circunferência
Protocolo
Ombros
 O avaliado deve se posicionar em pé;
 O peso distribuído igualmente entre os segmentos 
inferiores;
 Braços ao lado do corpo;
 A medida é realizada ao final de uma expiração 
normal e o ponto anatômico de referência é o 
meio do músculo deltoide, na região de maior 
volume muscular.
Ombros
Braço
 Essa medida é feita no ponto médio entre o 
acrômio e a base do olecrano (o ponto deve ser 
marcado com o cotovelo flexionado a 90°).
 A medida é feita com o braço relaxado, mas 
também pode ser realizada com o cotovelo 
flexionado.
Braço
Antebraço
 Cotovelos naturalmente estendidos; 
 Braço relaxado ao longo do corpo;
 Medida feita no ponto de maior volume muscular 
da região do antebraço;
 O avaliador deve se posicionar de frente para o 
avaliado e fazer a medida com o antebraço em 
posição supinada.
Antebraço
Tórax
 Para os homens utilizar a linha dos mamilos;
 Para as mulheres realizar a medida sob a linha 
subaxilar;
 O avaliado deve ficar de frente para o avaliador e 
a medida deve ser coletada ao final de uma 
expiração normal.
Tórax
Cintura
 O avaliado deve ficar de pé;
 De frente para o avaliador;
 Abdômen relaxado;
 Pode se utilizar a última costela (flutuante) como 
ponto de referência, mas a medida busca o menor 
perímetro da região.
Cintura
Abdômen
 Com o avaliado em pé;
 Abdômen relaxado;
 Medida coletada no final de uma expiração 
normal;
 Realizada sobre a cicatriz umbilical;
 O avaliado deve manter uma postura correta e os 
braços relaxados ao longo do corpo.
Abdômen
Quadril
 O avaliado deve estar de pé;
 Com os pés unidos;
 O avaliador se posiciona ao lado do avaliado e 
deve fazer essa medida com a fita métrica 
passando sobre o trocânter maior de cada fêmur. 
Quadril
Coxa
 A circunferência da coxa pode ser medida em 3 
pontos:
 Coxa proximal, 1 cm abaixo da prega glútea; 
 Coxa medial, no ponto médio entre o vinco inguinal e a 
borda superior da patela;
 Coxa Distal, 10 cm acima da borda superior da patela.
 Nessa medida, o avaliado fica de pé com o peso 
distribuído igualmente entre os membros.
Coxa
Perna
 O avaliado pode estar de pé ou sentado (buscando 
um maior relaxamento dos músculos da perna);
 A medida é realizada buscando a maior 
circunferência da perna (maior perímetro 
muscular);
 Essa medida é a referência para a realização da 
dobra cutânea da perna, por isso alguns 
avaliadores já realizam uma marca nesse nível.
Perna
Jogo dos 3 erros
Medidas de diâmetros ósseos.
Protocolo
Antropômetro ou paquímetro
 Antropômetro para medidas maiores e 
paquímetro para medidas menores.
 Leitura feita em centímetros.
 Utilizado para mensuração dos diâmetros 
ósseos.
Diâmetros Ósseos
 Distância entre duas estruturas determinadas por um 
ponto ósseo;
 As medidas dos diâmetros são tomadas 
transversalmente;
 Normalmente as medidas de membros são coletadas 
apenas do lado direito.
 A aquisição desses dados pode fornecer valores base 
para acompanhar o crescimento, estimar o peso ósseo 
e o somatotipo.
Cuidados
 O instrumento não deve ficar frouxo nem 
apertado demais;
 O instrumento deve ser posicionado 
perpendicularmente ao segmento a ser 
mensurado.
Diâmetro Biacromial
 Distância entre os pontos acromiais. O 
avaliador se posiciona atrás do avaliado.
Diâmetro Biiliocristal
 Distância entre os pontos iliocristais. O avaliado 
fica em pé de frente para o avaliador.
Diâmetro Bitrocantérico
 Distância entre os pontos trocantéricos direito e 
esquerdo. O avaliado deve ficar de frente para o 
avaliador e manter os pés unidos.
Diâmetro Biepicondiliano do úmero
 Distância entre os 
epicôndilos medial e 
lateral do úmero. O 
avaliado deve ficar de pé, 
com o ombro flexionado a 
90° em relação ao tronco 
e o cotovelo flexionado a 
90°.
Diâmetro Biestilóide
 Distância entre as apófises do radio e da ulna. O 
avaliado deve estar de frente para o avaliador, 
com o cotovelo flexionado a 90°, antebraço 
pronado e punho flexionado.
Diâmetro Biepicondiliano do Fêmur
 Distancia entre os côndilos 
medial e lateral do fêmur. 
O avaliado deve estar 
sentado com os pés 
apoiados no chão e o 
joelho flexionado a 90°.
Diâmetro Bimaleolar
 Distância entre os 
dois maléolos medial 
e lateral. O avaliado 
deve estar sentado 
com os pés apoiados 
no chão.
Mensuração da espessura da gordura 
subcutânea
Dobras Cutâneas
Adipômetro
 Também conhecido como plicômetro, espessímetro 
ou compasso de dobras.
 Divididos em clínicos (0,5 mm) e científicos (0,1mm),
 A leitura é feita em milímetros.
 Utilizado para mensuração da espessura das dobras 
cutâneas em regiões específicas do corpo.
Ultrassonografia
 Bodymetrix;
 Avaliação das camadas de 
tecidos por ultrassom;
Osso Gordura
Musculo
Dobras Cutâneas
 Exige um maior nível de treinamento por parte do 
avaliador;
 O treinamento para reduzir a margem de erro no 
processo de reavaliação;
 São destacadas em 3 posições: horizontal, vertical 
e diagonal.
Pontos para uma boa adipometria
 Medidas do lado direito do corpo;
 Identifique e marque os locais de medidas;
 Destaque a dobra firmemente entre o polegar 
e o indicador mais o dedo médio da mão 
esquerda;
• O compasso deve ser 
segurado com a mão 
direita e colocado a 1 cm 
abaixo do pinçamento dos 
dedos, na mesma 
profundidade destes;
• Não solte a dobra enquanto 
a medida é feita;
Dobras Cutâneas
Pontos para uma boa adipometria
 Deixe o compasso na posição de medida, com as 
hastes soltas, por no máximo 4 segundos;
 Evite duas medidas consecutivas no mesmo local;
 Para maior precisão dessas medidas, realize 3 
medidas (em forma de circuito) de todas as 
posições e utilize o valor mediano (exclua o maior 
e o menor valor);
 Não colete essas medidas após atividades físicas.
Dobras Cutâneas
(Jackson & pollock, 1978)
Protocolo
Triciptal
 A dobra é destacada na vertical
 Localizada na linha média da parte posterior do 
braço, no ponto médio entre o acrômio e o nível 
inferior do processo olecrano da ulna.
 O avaliador se posiciona atrás do avaliado.
Triciptal
Subescapular
 A dobra é destacada na diagonal;
 Localizada 1 cm abaixo do ângulo inferior da 
escápula;
 A dobra é destacada a 45° do plano horizontal;
 Para a localização do ângulo inferior, o avaliador 
deve palpar a borda lateral da escápula até 
identificar o ponto;
Subescapular
Axilar Média
 A dobra é destacada na diagonal (sentido das 
costelas);
 Para identificação do ponto basta imaginar o 
cruzamento de duas linhas que partem da junção 
xifoesternal (1 cm acima do processo xifoide) e a 
linha média axilar do tronco;
 O avaliado pode realizar uma leve abdução do 
ombro para facilitar o acesso ao ponto.
Axilar Média
Peitoral ou Torácica
 A dobra é destacada na diagonal;
 No homem é o ponto médio entre a prega axilar 
anterior e o mamilo;
 Na mulher a 2 cm abaixo da linha axilar;
 O avaliado fica com os braços relaxados ao lado 
do corpo.
Peitoral ou Torácica
Bíceps
 A dobra é destacada na vertical;
 Se encontra a 1 cm acima da linha da dobra do 
tríceps;
 A medida é feita na parte anterior do braço.
Bíceps
Abdominal
 A dobra é destacada verticalmente;
 2 cm a direita da cicatriz umbilical;
 O indivíduo deve estar com o abdômen relaxado e 
se manter ao final de uma expiração normal.
Abdominal
Supra Ilíaca
 A dobra é destacada na diagonal;
 Se posiciona no encontro da linha axilar média a 
crista ilíaca.
 É uma dobra que se destaca a 45° da linha 
horizontal.
Supra Ilíaca
Coxa
 A dobra é destacada na vertical;
 Se encontra na parte medial entre a distância do 
vinco inguinal e a borda proximal da patela;
 Para a realização dessa medida o avaliado deve 
deslocar o peso do seu corpo para o membro não 
avaliado e manter o joelho levemente flexionado;
 Para essa medida pede-se que o avaliado se apoie 
em algum local firme ou até mesmo no avaliador.
Coxa
Perna (Panturrilha)
 A dobra é destacada na vertical;
 Feita na face medial da perna, no ponto onde se 
encontra a maior circunferência;
 O avaliado deve estar sentado com os pés 
apoiados no solo.
Perna
Jogo dos 4 erros
Índices e Proporções
Protocolos da avaliação da composição corporal e suas 
aplicações
Relação Cintura Quadril
Relação Cintura Quadril
 Proporção relacionada a gordura visceral;
 Preditor para estimar gordura intra-abdominal;
 Mulheres acima de 0,8 e homens acima de 1,0 maior 
risco para saúde;
Relação Cintura Quadril
Índice de Massa Corporal
 IMC.
 Relação entre a massa 
corporal em 
quilogramas e altura em 
metros elevado ao 
quadrado.
 IMC=massa/(estatura)2
Cuidado com o IMC
 Não é aplicável a todo tipo de população.
 2 indivíduos com IMC de 30,6 kg/m2
Fórmulas para estimativa da 
Quantidade de gordura corporal
Equações
Exemplos
 Equações de Guedes (1985)
 Estudantes universitários de 17 a 27 anos de 
idade:
 DC = 1,1714 – 0,0671 Log10 (tríceps + suprailíaca + 
abdominal)
 Estudantes universitárias de 17 a 29 anos de 
idade:
 DC = 1,1665 – 0,0706 Log10 (coxa proximal + supra-
ilíaca + subescapular)
Exemplos
 Equações de Petroski (1995)
 Homens do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade:
 DC = 1,10726863 – 0,00081201 (subescapular + tríceps + 
suprailíaca + panturrilha medial) + 0,00000212 (subescapular 
+ tríceps + suprailíaca + panturrilha medial)2– 0,00041761 
(idade em anos)
 Mulheres do sul do Brasil de 18 a 61 anos de idade:
 DC = 1,1954713 – 0,07513507 Log10 (axilar média + 
suprailíaca + coxa + panturrilha medial) – 0,00041072 (idade 
em anos)
Referência
Classificação da distribuição dos 
tecidos corporais
Somatotipo
Endomorfo
 Padrão do arredondamento das curvas do corpo;
 Relacionada à adiposidade;
 Predominância do abdômen sobre o tórax;
 Ombros altos e quadrados;
 Pescoço curto;
 Regularidade de contornos
 em todas as áreas;
 Pouco relevo muscular.
Mesomorfo
 Caracteriza-se pela presença do 
contorno e relevo muscular;
 Maior circunferência do antebraço;
 Largura do punho;
 Boa postura;
 Predominância do tórax sobre o 
abdômen;
 Presença de muitos contornos 
musculares.
Ectomorfo
 Caracteriza-se pela magreza;
 Falta de gordura corporal;
 Membros longos comparados com o 
tronco;
 Músculos menos volumosos;
 Ossos finos;
 Pouca proeminência da musculatura.
Somatotipo
 Cada pessoa é constituída pelos 3 tipos de 
classificações;
 Método Carter (1975);
 Outras equações também podem ser utilizadas;
 Somatocarta.
Somatotipo
Vamos para os cálculos!
C:\Users\Yuri\AppData\Local\Microsoft\Windows\Temporary Internet Files\Content.IE5\Z49OK9TF\calculadora-lego-verde[1].jpg
CALCULOS.XLS
Avaliações 
Neuromusculares
Força, Flexibilidade, Força de Resistência, Potência, 
Agilidade, Equilíbrio, Coordenação e Velocidade.
Considerações sobre os testes
 Explicar com detalhes o teste;
 Demonstrar;
 Treinar;
 Comandos e sinais;
 Incentivo.
 Seleção do teste:
 Sexo;
 Idade;
Condicionamento.
Tipos de testes
Classificatórios;
Prescritivos;
Testes de Flexibilidade
Teste de sentar e alcançar
Articulação do quadril e do tronco;
Musculatura paravertebral e posterior da coxa;
Custo-benefício;
Limitações;
Representatividade com a flexibilidade.
Teste de sentar e alcançar
 Banco de Wells ou fita métrica;
 Adaptação: adultos (38 cm) e crianças (22 cm);
 Familiarização;
 Os pés ficam separados na mesma distância que a articulação 
do quadril;
 O avaliado deve deixar as mãos paralelas em cima da caixa;
 Avançar lentamente, mãos paralelas e sem movimentos de 
insistência;
 Os joelhos não devem se flexionar durante o movimento;
 Será considerada a melhor de 3 tentativas;
 Se o avaliado não conseguir encostar no anteparo do banco ele 
será considerado inapto para o teste.
Adaptação
Referência
Sentar e Alcançar - Masculino - com banco (em Centímetros)
Idade 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69
Excelente > 39 > 40 > 38 > 35 > 35 > 33
Acima da média 34 - 38 34 - 39 33 - 37 29 - 34 28 - 34 25 - 32
Média 29 - 33 30 - 33 28 - 32 24 - 28 24 - 27 20 - 24
Abaixo da média 24 - 28 25 - 29 23 - 27 18 - 23 16 - 23 15 - 19
Ruim 43 > 41 > 41 > 38 > 39 > 35
Acima da 
média
38 - 42 37 - 4036 - 40 34 - 37 33 - 38 31 - 34
Média 34 - 37 33 - 36 32 - 35 30 - 33 30 - 32 27 - 30
Abaixo da 
média
29 - 33 28 - 32 27 - 31 25 - 29 25 - 29 23 - 26
Ruim 25
Avaliação Anaeróbia
Testes de Força
Teste de 1-RM
 Mais utilizado (pesquisa e avaliação);
 Criado por Thomas L. DeLorme;
 Teste máximo;
 Intervalo mínimo de 24 de repouso da musculatura 
testada;
 Incremento de carga progressivo;
 Intervalos de 3 a 5 minutos entre cada tentativa. 
Teste de 1-RM
 Especulação das cargas iniciais do teste (indivíduos treinados);
 Ajuste do aparelho e condições de segurança;
 Aquecimento localizado;
 Instruções sobre a amplitude e execução do movimento;
 Avaliadores auxiliares (segurança);
 Incremento em torno de 5 a 15% dependendo do grupo muscular 
avaliado;
 Tentativas são sucessivas até a falha (considera-se a tentativa 
anterior como sendo sua carga máxima);
 Por questões de segurança não é recomendado ultrapassar mais 
de 5 tentativas em um mesmo dia de teste;
Teste de 1-RM
Teste de força submáximo
 Adaptação para sedentários;
 Correlação: repetições → 1-RM;
 Instruções e procedimentos são as mesmas do 
teste de 1-RM;
 Testes de 10 RM, 15 RM ou 20 RM.
Força explosiva (potência)
 Força máxima + curto intervalo de tempo;
 Adaptados a gestos motores esportivos;
 Teste de impulsão vertical Johnson e Nelson (1979):
 Escala métrica fixa em uma parede ou apenas utilizar a fita 
para fazer a medida;
 Avaliação da altura total;
 Tocar na parede no ponto máximo (pó de giz ou magnésio);
 Auxílio do movimento dos braços;
 Distância entre a altura total e o ponto máximo alcançado;
 Tabela normativa.
Teste de impulsão vertical
Força Isométrica
 Dinamômetro;
 Teste de preensão manual;
 Dinamômetro manual;
 3 tentativas de 7 a 8 segundos de 
contração isométrica voluntária máxima 
(CIVM) em cada uma das mãos;
 Considerada a melhor tentativa de cada 
mão; 
 Tabela normativa.
Força Isométrica
 Dinamometria de tronco.
 Força isométrica dos músculos eretores da coluna e 
extensores do quadril;
 Ajuste do tamanho do braço do aparelho de acordo com 
a estatura do avaliado;
 Joelhos semiflexionados a 30°;
 Pegada pronada;
 Cotovelos estendidos;
 Extensão de quadril e a coluna, mantendo uma contação 
isométrica voluntária máxima durante aproximadamente 
7 a 8 segundos;
 Considera-se o melhor resultado de 3 tentativas.
Resistência de força muscular
 Capacidade de um grupo muscular executar 
contrações repetidas por um período de tempo 
suficiente;
 Fadiga ou sustentar uma porcentagem específica 
de uma contração voluntária isométrica máxima 
por um período de tempo;
 Tempo ou Exaustão;
 Interrupção da sequencia de movimentos;
Resistência abdominal de 1 minuto
 Flexores de quadril e tronco
 Teste por tempo;
 Execução de movimento e posicionamento;
 Tabela normativa.
Teste de “flexão de braços”
 Teste até a exaustão;
 A posição inicial: homens e 
mulheres;
 Execução correta;
 Aparato para auxílio ou 
punho;
 Tabela normativa.
Teste estático ou dinâmico de barra
 Força dos membros 
superiores → padrão de 
movimento de puxada;
 Barra fixa;
 Tempo ou exaustão;
 Execução correta.
Avaliação da aptidão 
aeróbia
Métodos diretos e indiretos
Fórmulas FC x idade
Astrand-Ryhming (1954)
 Cicloergômetro;
 Aplicabilidade;
 6 minutos;
 Intensidades:
 Homens não condicionados 50 ou 100 watts;
 Mulheres não condicionadas 50 ou 75 watts;
 50 RPM;
 FC e PA aferidas no 5°e 6° minuto do teste.
 VO2max = (195-61)/(FC-61) x 0,014 x carga + 0,129
Teste de Step
 Bancada de 30 cm;
 3 minutos com 96/bpm (steps/min);
 Mensuração da FC imediata;
 Segurança;
 Resultado → tabela normativa através 
da FC;
Tabela Normativa
Teste de Cooper (1995)
 Pista;
 Praticidade;
 12 minutos;
 Cobrir a maior distância possível;
 VO² máx= (Dist. (metros) - 504.9) / 44.73
Tabela Normativa
Beep Test ou Shuttle run
 Pista;
 Avaliação de potência (predominância aeróbia);
 Percurso de 20 metros;
 Incremental;
 Cobrir a maior distância possível;
 Aplicável em grupos;
 Finalização do teste com 2 falhas (2 metros).
Tabela descritiva do teste
Avaliações 
complementares
Equilíbrio, coordenação, agilidade ou velocidade.
Equilíbrio
 Integração central → sistema 
vestibular, visão, feedbacks 
neuromusculares, força 
muscular e tempo de reação;
Manutenção do centro de 
massa corporal dentro dos 
seus limites de estabilidade;
“forma de controlar a 
postura sem alterar a base 
de suporte”.
Escala de equilíbrio de Berg
 Criada em 1992 por Katherine Berg;
 Avaliação de idosos;
 Validada para o português por Miyamoto;
 Baseada em 14 itens cotidianos:
 0 (pouco equilíbrio) a 4 (muito equilíbrio).
 Fácil aplicação: cronômetro e régua.
 Duração 15 minutos;
 Aplicado com segurança em qualquer tipo de população.
Escala de equilíbrio de Berg
Coordenação e Tempo de reação
Coordenação → informação visual + tempo de 
resposta motora;
Stroop Test
Raciocínio e velocidade cognitiva;
Capacidade cognitiva + resposta motora;
Stroop Test
Stroop Test
Medidas e Avaliação/stroop test.mp4
Agilidade ou Velocidade
Agilidade = Velocidade;
Tempo para realizar uma determinada tarefa;
Adaptação;
Teste de “Vai e Vem” adaptado para o voleibol.
Nesses testes considera-se um percurso como 
completo quando o avaliado toca algum cone de 
referência ou toca comum dos pés sobre uma 
linha de demarcação.
Teste de Vai e Vem
Simetrógrafo
 Lateralmente:
 Hipercifose torácica
 Hiperlordose lombar
 Posterior / Frontal
 Escoliose em C
 Escoliose em S
 Inclinação de quadril
	Slide 1: Medidas e Avaliação
	Slide 2: Yuri Motoyama
	Slide 3: Combinados para aula
	Slide 4: Introdução
	Slide 5: Composição Corporal
	Slide 6: Balança
	Slide 7: Estadiômetro
	Slide 8: Massa Corporal Total
	Slide 9: Massa Corporal Total
	Slide 10: Estatura
	Slide 11: Envergadura
	Slide 12: Medidas dos perímetros
	Slide 13: Fita métrica
	Slide 14: Cuidados na perimetria
	Slide 15: Medidas de circunferência
	Slide 16: Ombros
	Slide 17: Ombros
	Slide 18: Braço
	Slide 19: Braço
	Slide 20: Antebraço
	Slide 21: Antebraço
	Slide 22: Tórax
	Slide 23: Tórax
	Slide 24: Cintura
	Slide 25: Cintura
	Slide 26: Abdômen
	Slide 27: Abdômen
	Slide 28: Quadril
	Slide 29: Quadril
	Slide 30: Coxa
	Slide 31: Coxa
	Slide 32: Perna
	Slide 33: Perna
	Slide 34: Jogo dos 3 erros
	Slide 35: Medidas de diâmetros ósseos.
	Slide 36: Antropômetro ou paquímetro
	Slide 37: Diâmetros Ósseos
	Slide 38: Cuidados
	Slide 39: Diâmetro Biacromial
	Slide 40: Diâmetro Biiliocristal
	Slide 41: Diâmetro Bitrocantérico
	Slide 42: Diâmetro Biepicondiliano do úmero
	Slide 43: Diâmetro Biestilóide
	Slide 44: Diâmetro Biepicondiliano do Fêmur
	Slide 45: Diâmetro Bimaleolar
	Slide 46: Mensuração da espessura da gordura subcutânea
	Slide 47: Adipômetro
	Slide 48: Ultrassonografia
	Slide 49
	Slide 50: Dobras Cutâneas
	Slide 51: Pontos para uma boa adipometria
	Slide 52: Dobras Cutâneas
	Slide 53: Pontos para uma boa adipometria
	Slide 54: Dobras Cutâneas (Jackson & pollock, 1978)
	Slide 55: Triciptal
	Slide 56: Triciptal
	Slide 57: Subescapular
	Slide 58: Subescapular
	Slide 59: Axilar Média
	Slide 60: Axilar Média
	Slide 61: Peitoral ou Torácica
	Slide 62: Peitoral ou Torácica
	Slide 63: Bíceps
	Slide 64: Bíceps
	Slide 65: Abdominal
	Slide 66: Abdominal
	Slide 67: Supra Ilíaca
	Slide 68: Supra Ilíaca
	Slide 69: Coxa
	Slide 70: Coxa
	Slide 71: Perna (Panturrilha)
	Slide 72: Perna
	Slide 73: Jogo dos 4 erros
	Slide 74: Índices e Proporções
	Slide 75: Relação Cintura Quadril
	Slide 76: Relação Cintura Quadril
	Slide 77: Relação Cintura Quadril
	Slide 78: Índice de Massa Corporal
	Slide 79: Cuidado com o IMC
	Slide 80: Fórmulas para estimativa da Quantidade de gordura corporal
	Slide 81: Exemplos
	Slide 82: Exemplos
	Slide 83: Referência
	Slide 84: Classificação da distribuição dos tecidos corporais
	Slide 85: Endomorfo
	Slide 86: Mesomorfo
	Slide 87: Ectomorfo
	Slide 88: Somatotipo
	Slide 89: Somatotipo
	Slide 90: Vamos para os cálculos!
	Slide 91: Avaliações Neuromusculares
	Slide 92: Considerações sobre os testes
	Slide 93: Tipos de testes
	Slide 94: Testes de Flexibilidade
	Slide 95: Teste de sentar e alcançar
	Slide 96: Teste de sentar e alcançar
	Slide 97: Adaptação
	Slide 98: Referência
	Slide 99: Flexiteste (Araújo, 1986)
	Slide 100: Flexão do Quadril
	Slide 101: Extensão do Quadril
	Slide 102: Abdução do Quadril
	Slide 103: Flexão do Tronco
	Slide 104: Flexão Lateral do Tronco
	Slide 105: Abdução do Ombro
	Slide 106: Abdução Horizontal do Ombro
	Slide 107: Abdução Horizontal do Ombro
	Slide 108: Extensão do Ombro
	Slide 109: Classificação - Flexíndice
	Slide 110: Avaliação Anaeróbia
	Slide 111: Teste de 1-RM
	Slide 112: Teste de 1-RM
	Slide 113: Teste de 1-RM
	Slide 114: Teste de força submáximo
	Slide 115: Força explosiva (potência)
	Slide 116: Teste de impulsão vertical
	Slide 117: Força Isométrica
	Slide 118
	Slide 119: Força Isométrica
	Slide 120: Resistência de força muscular
	Slide 121: Resistência abdominal de 1 minuto
	Slide 122
	Slide 123: Teste de “flexão de braços”
	Slide 124
	Slide 125: Teste estático ou dinâmico de barra
	Slide 126: Avaliação da aptidão aeróbia
	Slide 127: Fórmulas FC x idade
	Slide 128: Astrand-Ryhming (1954)
	Slide 129: Teste de Step
	Slide 130: Tabela Normativa
	Slide 131: Teste de Cooper (1995)
	Slide 132: Tabela Normativa
	Slide 133: Beep Test ou Shuttle run
	Slide 134: Tabela descritiva do teste
	Slide 135: Avaliações complementares
	Slide 136: Equilíbrio
	Slide 137: Escala de equilíbrio de Berg
	Slide 138: Escala de equilíbrio de Berg
	Slide 139: Coordenação e Tempo de reação
	Slide 140: Stroop Test
	Slide 141: Agilidade ou Velocidade
	Slide 142: Teste de Vai e Vem
	Slide 143: Simetrógrafo

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