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Urografia excretora Repassar o conhecimento do procedimento radiológico para estudo da porção coletora do sistema urinário e avaliação da capacidade funcional dos rins. Visualizar o funcionamento renal, captação e a excreção bilateral do meio de contraste pelos rins. (BIASOLI JR., A. 2006, p.424) Urografia Excretora Minutada A diferença em relação à Urografia Excretora está no início do exame, em que deverão ser feitas três radiografias localizadas das lojas renais, respectivamente ao 1º, 2º e 3º minuto após o início da administração endovenosa do meio de contraste iodado. Nesse exame não usamos faixa de compressão. Para compensar o não-uso da faixa de compressão, após a aplicação do contraste realizamos três radiografias: cronometrando o tempo de um em um minuto, depois prosseguimos como no exame de Urografia Excretora, cronometrando o tempo de 5 em 5 minutos entre as radiografias, até o tempo de 25 minutos se o funcionamento estiver normal. (LEAL, R. et al. 2006, p.55). Preparo do paciente Jantar leve às 18 horas, na véspera do exame.l Ingerir, após o jantar, 3 comprimidos de laxativo ou 60 ml de laxol, condicionado à prescriçãol médica. Jejum absoluto após o jantar.l O trato intestinal deve estar livre de gases e material fecal para a perfeita visualização do trato urinário devidamente contrastado. Como já foi citado, antes devemos fazer a anamnese do paciente, fazer as perguntas de praxe, pedir ao paciente que troque sua roupa por avental apropriado. Devemos pedir ao paciente que urine antes de iniciarmos o exame por duas razões: a bexiga cheia demais poderia romper-se, principalmente se for aplicada compressão no início do exame e a urina já presente na bexiga dilui o meio de contraste. (BONTRAGER, K.L. 2003, p.560). Em pacientes femininas é importante saber a data da última menstruação para que não ocorra irradiação na fase de embriogênese. Contraste utilizado Hidrossolúvel iodado (solução injetável endovenosa) de 1 a 2 ml de contraste por quilo de peso corpóreo do paciente. Orientações gerais Esvaziar a bexiga, o que aumenta a concentração de contraste.l Posicioná-lo de forma confortável em DD na mesa.l Punção de uma veia periférica calibrosa.l Raio Central Perpendicular na vertical: Quando panorâmica do abdome, o RC entrará 4 cm acima do nível das espinhas ilíacas ânterol superiores (EIAS). Quando localizada dos rins, o RC entrará quatro dedos abaixo do apêndice xifóide.l E quando localizada da bexiga, 8 cm abaixo das cristas ilíacas, saindo no meio do filme.l Resumo de exposições Devem ser realizadas radiografias após o início da administração do meio de contraste com os seguintes tempos de intervalos: AP simples de abdômen – piloto (sem contraste) Fase nefrográfica -Técnica de Poutasse (pós-contraste) a critério médico: 1 minuto (localizada das lojas renais, é aconselhável realizar essa radiografia com corte medial dosl rins utilizando um planígrafo – se o aparelho tiver esse recurso e houver indicação). 2 minutos (localizada das lojas renais, é aconselhável realizar essa radiografia com corte mediall dos rins utilizando um planígrafo – se o aparelho tiver esse recurso e houver indicação). 3 minutos (localizada das lojas renais, é aconselhável realizar essa radiografia com corte mediall dos rins utilizando um planígrafo – se o aparelho tiver esse recurso e houver indicação). Fase estudo aparelho urinário panorâmico: 5 minutos, localizada das lojas renais. Obs: Há casos em que é necessário uma compressão abdominal com faixa própria, devendo se observar as indicações e contraindicações para o uso dela. 10 minutos, localizada das lojas renais.l 15 minutos, abdômen panorâmico.l 20 minutos, abdômen panorâmico pegando rins e bexiga; com descompressão do abdome.l 25 minutos, abdômen panorâmico.l E uma radiografia pós-miccional (prova de Brasch).l Obs.: O protocolo está relacionado ao serviço, havendo mudanças com relação ao número de radiografias. O meio de contraste positivo hidrossolúvel será injetado via endovenosa de acordo com o peso e idade do paciente (01 a 2 ml por quilo do paciente). Existem determinadas condições que é contraindicado o uso de compressão uretral, que incluem: Possíveis cálculos ureterais.l Massa abdominal.l Aneurisma da aorta abdominal.l Cirurgia abdominal recente.l Traumatismo agudo do abdome.l Hematúria.l Transplantes. (LEAL, R. et al. 2006, p.56).l Nesses casos, usamos a posição de Treudelemburg com alternativa, que nos fornecerá alguns resultados que o procedimento de compressão, sem tanto risco para o paciente. (BONTRAGER, K.L. 2003, p. 560). Durante o exame, observar possíveis reações alérgicas. Ao término do exame, retirar o acesso venoso e orientar o paciente a ingerir grande quantidade de líquidos, se não houver contraindicação. Urografia Retrógrada (Pielografia) Geralmente é realizado em centro cirúrgico. Objetivo A Urografia Retrógrada é um exame não-funcional do sistema urinário, durante o qual o meio de contraste é introduzido diretamente por via retrógrada (contra o fluxo) no sistema pielocalicinal através de cateterização, por um urologista durante um procedimento de pequena cirurgia. O exame é não-funcional porque os processos fisiológicos normais do paciente não estão envolvidos no procedimento. É realizado após introdução retrógrada de cateteres ureterais e injeção de meio de contraste, para se determinar a localização de cálculos urinários ou outros tipos de obstrução. (BONTRAGER, K.L. 2003, p. 563). Esse procedimento é indicado em casos de pacientes com obstrução ou disfunção renal, em que o sistema coletor da pelve renal e os ureteres têm de ser examinados. Proporciona melhor visualização de pequenas falhas de enchimento pelo material de contraste da pelve renal e dos ureteres. É possível visualizar diretamente as estruturas internas de um ou ambos os rins e ureteres. Indicações Estenose uretral.l Fístula.l Tumores (neoplasias). (LEAL, R. et al. 2006, p.63).l Material utilizado Soro fisiológico.l Contraste iodado.l Gazes.l Luvas estéreis.l Seringa de 20 ml.l Cuba rim.l Anestésico em gel 2%.l Sonda para meato urinário.l Material anti-séptico.l Pinça.l Oliva de adaptação (garra metálica) "Clampe de Brodey". (LEAL, R. et al. 2006, p.63).l Metodologia O paciente é colocado em posição de litotomia modificada, o que exige que as pernas sejam colocadas em estribos. O urologista, após sedação ou anestesia do paciente, introduz o cistoscópio através da uretra até a bexiga. Após examinar o interior da bexiga, o urologista introduz cateteres ureterais em um ou ambos os ureteres. O ideal é que a ponta da cada cateter ureteral esteja posicionado ao nível da pelve renal. Após o cateterismo, é feita uma radiografia simples em ântero posterior (AP), que permite al verificação de técnica e o posicionamento, e possibilita que o urologista verifique o posicionamento do cateter, caso a radioscopia não esteja disponível. A segunda radiografia em ântero posterior (AP), em que na série de Urografia Retrógrada habituall é um pielograma. O urologista injeta 3 a 5 ml de meio de contraste hidrossolúvel diretamente na pelve renal de um ou ambos os rins. A respiração é interrompida imediatamente após a injeção, sendo feita a exposição. A terceira e última radiografia em ântero posterior (AP), da série habitual é uma ureterograma. Al cabeceira da mesa pode ser elevada para essa radiografia final. O urologista retira os cateteres e simultaneamente injeta meio de contraste em um ou ambos os ureteres e indica quando fazer a exposição. (BONTRAGER, K.L. 2003, p.563). Filmes: 35 x 43 Referências BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. LEAL, R. et al. Posicionamentos em Exames Contrastados. 1. ed., São Paulo: Corpus, 2006. BIASOLI JR., A. Técnicas Radiográficas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rubio, T2006.
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