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NBR 15280-1 2017 - Dutos Terrestres Parte 1 - Projeto

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ana paula

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Questões resolvidas

A coleta de dados em uma pesquisa científica, precisa ser realizada de forma séria e com rigor metodológico. Dentre as opções de coleta de dados que fazem parte das pesquisas qualitativas, tem-se a entrevista. Na entrevista, apessoa que responde às perguntas feitas pelo pesquisador, é a fonte dos dados. Existem diferentes tipos de entrevistas, de acordo com a forma de abordagem do entrevistado pelo pesquisador.
Relacione o segundo grupo com os enumerados no primeiro grupo. Marque a alternativa que tem a ordem correta de numeração do segundo grupo:
I. Face a face.
II. Em grupos.
III. Por telefone.
IV. Por correspondência.
A - III, II, I, IV.
B - III, II, IV, I.
C - IV, III, II, I.
D - I, II, III, IV.
E - II, III, IV, I.

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Questões resolvidas

A coleta de dados em uma pesquisa científica, precisa ser realizada de forma séria e com rigor metodológico. Dentre as opções de coleta de dados que fazem parte das pesquisas qualitativas, tem-se a entrevista. Na entrevista, apessoa que responde às perguntas feitas pelo pesquisador, é a fonte dos dados. Existem diferentes tipos de entrevistas, de acordo com a forma de abordagem do entrevistado pelo pesquisador.
Relacione o segundo grupo com os enumerados no primeiro grupo. Marque a alternativa que tem a ordem correta de numeração do segundo grupo:
I. Face a face.
II. Em grupos.
III. Por telefone.
IV. Por correspondência.
A - III, II, I, IV.
B - III, II, IV, I.
C - IV, III, II, I.
D - I, II, III, IV.
E - II, III, IV, I.

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
70 páginas
15280-1
Terceira
28.06.2017
Dutos terrestres 
Parte 1: Projeto
Onshore pipeline 
Part 1: Design
75.200 07030-6
ABNT NBR 15280-1:2017
 © ABNT 2017
lOMoARcPSD|27921992
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© ABNT 2017
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
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Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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ii
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Prefácio ...............................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................4
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................6
4	 Condições	e	critérios	de	projeto ......................................................................................6
4.1 Geral ....................................................................................................................................6
4.2 Pressão de projeto .............................................................................................................6
4.3 Temperatura de projeto .....................................................................................................7
4.4 Cargas .................................................................................................................................7
4.4.1 Geral ....................................................................................................................................7
4.4.2 Cargas operacionais ..........................................................................................................7
4.4.3 Cargas ocasionais ..............................................................................................................8
4.4.4	 Cargas	de	construção ........................................................................................................8
4.4.5	 Combinação	de	cargas ......................................................................................................8
4.5 Classes de pressão-temperatura para componentes .....................................................9
4.6	 Tensões	admissíveis	para	materiais	de	tubos	e	componentes .....................................9
4.7	 Tensões	admissíveis	para	materiais	de	suportes	e	outros	elementos	estruturais	 
de	restrição .......................................................................................................................12
4.8	 Cálculo	das	tensões .........................................................................................................12
4.8.1 Geral .................................................................................................................................12
4.8.2 Tensão de pressão interna ..............................................................................................13
4.8.3	 Tensão	de	expansão	térmica	e	de	deslocamento	imposto ..........................................14
4.8.4 Tensão de peso próprio ...................................................................................................15
4.8.5 Tensão de cargas ocasionais ..........................................................................................16
4.8.6	 Tensão	da	ação	direta	de	peso	próprio	e	de	outras	forças	externas ..........................16
4.8.7	 Tensão	de	força	de	atrito .................................................................................................17
4.8.8	 Tensão	longitudinal	resultante	de	variação	de	temperatura,	pressão	interna,	peso	
próprio,	cargas	ocasionais,	forças	diretas	e	forças	de	atrito ......................................17
4.8.9	 Tensão	equivalente	de	variação	de	temperatura,	pressão	interna,	peso	próprio,	
cargas	ocasionais,	forças	diretas	e	forças	de	atrito .....................................................18
4.8.10	 Tensão	equivalente	para	cargas	de	peso	do	solo	e	de	tráfego	de	veículos ...............19
4.9	 Limites	de	tensões	para	dutos	e	tubulações .................................................................19
4.9.1 Geral ..................................................................................................................................19
4.9.2	 Duto	e	tubulação	não	restringidos .................................................................................20
4.9.3	 Duto	e	tubulação	restringidos ........................................................................................20
4.9.4 Pressão de teste hidrostático .........................................................................................21
4.10 Tolerâncias ........................................................................................................................21
4.10.1 Corrosão ...........................................................................................................................21
4.10.2 Roscas ...............................................................................................................................21
4.10.3 Tolerâncias dimensionais para tubos e componentes .................................................21
5 Dimensionamento para a pressão interna .....................................................................22
5.1 Geral ..................................................................................................................................22
iii
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Sumário Página
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5.2	 Determinação	da	espessura	de	parede ..........................................................................22
6	 Seleção	de	tubos	e	componentes ..................................................................................25
6.1 Geral ..................................................................................................................................25
6.2	 Tubos	de	aço-carbono .....................................................................................................25
6.3	 Componentes	para	mudança	de	direção .......................................................................25
6.3.1 Curvas a frio .....................................................................................................................25
6.3.2 Curva em gomos ..............................................................................................................26
6.3.3 Curva forjada ...................................................................................................................26
6.3.4	 Curvas	por	indução ..........................................................................................................27
6.4	 Componentes	para	alterações	no	diâmetro ..................................................................27
6.5	 Componentes	para	derivações .......................................................................................27
6.5.1 Geral ..................................................................................................................................27
6.5.2 Tês .....................................................................................................................................27a pressão interna
5.1 Geral
5.1.1 O dimensionamento de tubos para a pressão interna resume-se na determinação da espessura 
nominal de parede.
5.1.2 Para tubos curvados, obtidos a partir de tubos retos por conformação a frio, a espessura 
nominal a ser adotada é a mesma determinada para o tubo reto de mesmo diâmetro e material, 
operando à mesma pressão.
5.1.3 Para flanges e conexões forjadas, com extremidades para solda de topo, fabricadas de acordo 
com uma das normas do Anexo B aplicável a estes componentes, a espessura nominal a ser adotada 
para a extremidade da peça (bisel) deve ser determinada por 5.2.1.
NOTA Nas extremidades para solda de topo, considerar na escolha do material a limitação para 
espessuras desiguais, definida no ASME B31.4. Considerar as restrições impostas pela variação do diâmetro 
interno para trechos sujeitos à passagem de pigs.
5.1.4 Para peças forjadas com flange ou rosca, a espessura mínima de metal no corpo não pode 
ser inferior à especificada para as peças fabricadas no padrão ASME ou MSS, para a mesma classe 
de pressão.
5.1.5 A espessura mínima de parede para tubos curvados por indução, obtidos segundo a 
ABNT NBR 15273, medida na região do extradorso da curva, deve ser igual à espessura total de um 
tubo reto de mesmo diâmetro e material, operando à mesma pressão, calculada conforme 5.2.2.
5.2 Determinação	da	espessura	de	parede
5.2.1 A espessura nominal de parede para tubos retos deve ser igual ou superior à espessura total, 
de acordo com a seguinte relação:
tnom ee ≥
onde
enom é a espessura nominal de parede para um tubo reto;
et é a espessura total de parede para um tubo reto.
NOTA 1 Para valores de espessuras nominais (padronizadas) para tubos, ver ASME B36.10.
NOTA 2 Considerar na seleção da espessura nominal do tubo o atendimento à condição de valor mínimo 
dada na Tabela 2, a qual leva em consideração as situações relacionadas em 5.2.5.
5.2.2 A espessura total de parede para tubos retos deve ser determinada de acordo com a seguinte 
equação:
Aee += ct
onde
et é a espessura total de parede para um tubo reto;
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ec é a espessura calculada de parede para um tubo reto.
A é a soma de parcelas relativas a: (a) acréscimo de espessura para compensar a profundidade 
de rosca; (b) acréscimo de espessura para compensar a corrosão.
5.2.3 A espessura calculada de parede para tubos retos deve ser determinada de acordo com a 
seguinte equação:
c
ADM2
P De
S
×=
×
onde
ec é a espessura calculada de parede;
P é a pressão de projeto;
D é o diâmetro externo do tubo;
SADM é a tensão admissível do material para a solicitação de pressão interna, conforme 4.6.1.
5.2.4 Os tubos podem estar sujeitos a determinadas condições onde a pressão externa exceda à 
pressão interna (vácuo ou pressão hidrostática externa). Nestes casos, deve ser feita uma verificação 
da adequação da espessura nominal (determinada em 5.2.1) às citadas condições. Esta verificação 
requer o cálculo da pressão crítica de colapso do tubo, conforme Anexo D. A condição de aceitação é 
que a pressão crítica de colapso seja igual ou superior à pressão externa de projeto.
5.2.5 Recomenda-se que os valores mínimos, para as espessuras nominais de parede, a serem 
utilizados nos tubos e componentes, sejam aqueles apresentados na Tabela 2. Esta Tabela reflete a 
prática de projeto e construção de dutos, estações e terminais. Seus valores foram estabelecidos para 
minimizar a probabilidade de:
 a) amassamento no corpo (mossas) e nas extremidades do tubo (ovalização);
 b) tendência de formação de grandes flechas, nas tubulações aéreas de pequeno diâmetro;
 c) comprometimento da espessura de parede por erosão interna, nas tubulações de pequeno 
diâmetro;
 d) amassamento no corpo (mossa) na região dos suportes nas tubulações aéreas; 
 e) eventual necessidade de trepanação no duto em operação na instalação de uma derivação (para 
diâmetros nominais de 80 mm (3 pol.) até 250 mm (10 pol.).
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Tabela 2 – Espessuras	mínimas	de	parede	recomendadas	para	tubos
Diâmetro Espessura
Nominal Externo Duto Estação e terminal
mm pol. mm pol. mm pol. mm pol.
15 ½ 21,3 0,840
Diâmetros não utilizados 
em duto
3,7 0,147
20 ¾ 26,7 1,050 3,9 0,154
25 1 33,4 1,315 4,6 0,179
40 1 ½ 48,3 1,900 5,1 0,200
50 2 60,3 2,375 3,9 0,154
65 2 ½ 73,0 2,875 5,2 0,203
80 3 88,9 3,500 4,8 0,188 5,5 0,216
100 4 114,3 4,500 5,2 0,203 6,0 0,237
150 6 168,3 6,625 5,2 0,203 6,4 0,250
200 8 219,1 8,625 5,2 0,203 6,4 0,250
250 10 273,0 10,750 5,2 0,203 6,4 0,250
300 12 323,8 12,750 5,2 0,203 6,4 0,250
350 14 355,6 14 5,6 0,219 6,4 0,250
400 16 406,4 16 5,6 0,219 6,4 0,250
450 18 457,0 18 6,4 0,250 6,4 0,250
500 20 508,0 20 6,4 0,250 6,4 0,250
550 22 559,0 22 6,4 0,250 7,9 0,312
600 24 610,0 24 7,1 0,281 7,9 0,312
650 26 660,0 26 7,1 0,281 8,7 0,344
700 28 711,0 28 7,1 0,281 9,5 0,375
750 30 762,0 30 7,9 0,312 9,5 0,375
800 32 813,0 32 7,9 0,312 11,1 0,438
850 34 864,0 34 8,7 0,344 11,9 0,469
900 36 914,0 36 8,7 0,344 12,7 0,500
950 38 965,0 38 9,5 0,375 12,7 0,500
1 000 40 1 016,0 40 10,3 0,406 14,3 0,562
1 050 42 1 067,0 42 10,3 0,406 14,3 0,562
1 100 44 1 118,0 44 11,1 0,438 15,9 0,625
1 150 46 1 168,0 46 11,9 0,469 15,9 0,625
1 200 48 1 219,0 48 11,9 0,469 15,9 0,625
1 300 52 1 321,0 52 12,7 0,500 17,5 0,688
1 400 56 1 422,0 56 14,3 0,562 19,1 0,750
1 500 60 1 524,0 60 15,9 0,625 20,6 0,812
1 600 64 1 626,0 64 15,9 0,625 22,2 0,875
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6 Seleção	de	tubos	e	componentes
6.1 Geral
Esta Seção aborda os requisitos técnicos para seleção de tubos e componentes de aço-carbono, 
utilizados para mudanças de direção, alterações de diâmetro, derivações e fechamento de extremida-
des, incluindo válvulas e flanges. Os tubos e componentes podem ser interligados por meio de juntas 
soldadas, flangeadas e roscadas.
6.2 Tubos	de	aço-carbono
6.2.1 As normas aplicáveis para a especificação dos tubos estão relacionadas no Anexo B.
6.2.2 A espessura dos tubos deve ser calculada e selecionada conforme 5.2.
6.3 Componentes	para	mudança	de	direção
6.3.1 Curvas a frio
6.3.1.1 A curva a frio é obtida por meio do curvamento de tubos, geralmente feito no campo, com 
espessura calculada de acordo com 5.2 e atendendo aos requisitos da ABNT NBR 15280-2.
6.3.1.2 O desvio angular da curva deve ser calculado pela seguinte equação:
1 180
R
θ = ×
π
1 m
θ
R
onde
θ é o desvio angular, expresso em graus por metro (º/m); 
R é o raio de curvatura, expresso em metro (m). 
6.3.1.3 Recomenda-se que o raio mínimo de curvatura a frio (Rmin) seja conforme Tabela 3, o qual 
está expresso em função do diâmetro externo do tubo (D). 
6.3.1.4 A coluna “desvio angular” (α) da Tabela 3 fornece a variação angular máxima, em grau por 
metro linear, do eixo longitudinal do tubo.
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Tabela 3 – Curvamento a frio para tubos
Diâmetro externo
(D)
Raio	mínimo	de	
curvatura 
(Rmin)
Desvio angular α
º/m
mm pol.
≤ 323,8 ≤ 12,75 18 D 9,8
355,6 14 21 D 7,7
406,4 16 24 D 5,9
457,0 18 27 D 4,6
≥ 508,0 ≥ 20 30 D 3,8
6.3.1.5 Raios de curvatura inferiores aos valores da Tabela 3 são permitidos desde que as curvas 
atendam aos requisitos dimensionais mencionados na ABNT NBR 15280-2 e que a espessura de 
parede do tubo curvado, na região do extradorso, não seja inferior à espessura total et, calculada 
conforme 5.2.2.
6.3.2 Curva em gomos
6.3.2.1 Não se permite a utilização de curvaem gomos em dutos sujeitos à passagem de pig.
6.3.2.2 Um desvio angular de até 3°, causado por desalinhamento entre dois tubos soldados, não 
constitui uma curva em gomos.
6.3.2.3 A confecção da curva em gomos deve ser executada com os cuidados necessários de ali-
nhamento, espaçamento e penetração total da solda.
6.3.2.4 A utilização de curvas em gomos está sujeita às seguintes condições:
 a) só são permitidas curvas em gomos que se desenvolvam em um único plano;
 b) não são permitidas curvas em gomos em dutos e tubulações que operam com tensões circunfe-
renciais de pressão interna iguais ou superiores a 20 % da SMYS;
 c) em dutos e tubulações que operam com tensões circunferenciais de pressão interna compreendi-
das entre 10 % e 20 % da SMYS, o desvio angular entre dois gomos contíguos não pode superar 
12,5° e a distância entre cordões de solda consecutivos, medida na região do intradorso, no plano 
da curva, não pode ser inferior a um diâmetro externo do tubo;
 d) em dutos e tubulações que operam com tensões circunferenciais de pressão interna iguais ou infe-
riores a 10 % da SMYS, o desvio angular entre dois gomos contíguos não pode ser maior que 90°.
6.3.3 Curva forjada 
6.3.3.1 A curva forjada é utilizada em instalações onde a falta de espaço recomenda uma mudança 
de direção com curvatura acentuada.
6.3.3.2 As curvas forjadas devem estar conforme uma das normas do Anexo B aplicável a este 
componente. 
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6.3.3.3 A espessura nas extremidades da curva forjada deve atender ao definido em 5.1.3.
6.3.3.4 As curvas forjadas são padronizadas em função do raio de curvatura (1 DN, 1,5 DN e 3 DN) 
e do desvio angular (45°, 90° e 180°). Se for prevista a passagem de pig pelo duto ou tubulação, 
as curvas de raio curto (1DN) e as curvas de 180º (com qualquer raio) não podem ser utilizadas; 
a utilização de curvas de raio curto ou com raio de curvatura de 3DN fica condicionada ao tipo de pig 
a ser empregado.
6.3.3.5 Curvas com menor desvio angular, obtidas pelo corte de uma curva forjada, podem ser 
utilizadas, desde que o comprimento do arco, medido pelo intradorso, seja de pelo menos 25 mm nos 
dutos e tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 50 mm (2 pol.).
6.3.4 Curvas	por	indução
O curvamento por indução deve atender aos requisitos da ABNT NBR 15273. A espessura mínima 
pós-curvamento deve atender a 5.1.5.
6.4 Componentes	para	alterações	no	diâmetro
Alterações no diâmetro nominal do duto ou da tubulação devem ser obtidas por meio da utilização de 
reduções forjadas, padronizadas de acordo com uma das normas de conexões contidas no Anexo B.
6.5 Componentes	para	derivações
6.5.1 Geral
6.5.1.1 As derivações podem ser feitas com tês, derivações extrudadas integralmente reforçadas ou 
conexões soldadas.
6.5.1.2 No projeto das derivações deve ser considerado que estas devem resistir às forças e 
momentos a que possam ser submetidas.
6.5.1.3 Em 6.5.2 a 6.5.4 são descritos os requisitos mínimos para derivações quando o único carre-
gamento for a pressão interna.
6.5.2 Tês
6.5.2.1 Os tês são aceitos para qualquer relação entre o diâmetro da derivação e do tronco; e para 
qualquer relação entre a tensão circunferencial correspondente à pressão de projeto e à tensão 
mínima de escoamento dos tubos do tronco e da derivação.
6.5.2.2 Os tês devem ser padronizados segundo uma das normas de conexões contidas no Anexo 
B, e devem ser adequados para trabalho na pressão e temperatura de projeto da tubulação na qual 
serão inseridos.
6.5.2.3 A espessura de parede dos tês no bisel deve ser calculada de acordo com 5.2.
6.5.3 Derivações	extrudadas	integralmente	reforçadas
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As derivações extrudadas integralmente reforçadas são feitas como peças fabricadas industrialmente, 
para as quais não há padrão dimensional. Estas derivações devem ser projetadas conforme o 
ASME B31.4, considerando a pressão de projeto, o material e os diâmetros do tronco e da derivação.
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6.5.4 Derivações	soldadas	(boca	de	lobo)
6.5.4.1 As derivações soldadas devem ser projetadas conforme o ASME B31.4, considerando 
a pressão interna, materiais e diâmetros do tronco e da derivação.
NOTA Alternativamente, a derivação soldada pode ser projetada pelos critérios da CSA Z662.
6.5.4.2 A espessura nominal do tubo, do tronco e da derivação, é utilizada no dimensionamento 
da derivação soldada.
NOTA Quando os tubos (tronco ou derivação) forem existentes, pode-se utilizar a espessura de parede 
efetivamente medida, para o dimensionamento da derivação soldada.
6.5.4.3 Quando houver previsão de espessura para corrosão, esta deve ser descontada da espessura 
de parede do tubo, do tronco e da derivação, antes destas serem utilizadas no dimensionamento 
da derivação soldada.
6.5.4.4 Quando a derivação soldada estiver sob o efeito de cargas externas maiores que as normal-
mente incidentes em tubulações, deve ser feito um estudo para utilização de um suporte que alivie 
os esforços na derivação.
6.6 Componentes para fechamento de extremidades
6.6.1 Tampa de abertura e fechamento rápido
A tampa de abertura e fechamento rápido é um componente de tubulação, sujeito à pressão do duto, 
utilizado para acessar o interior de uma câmara de pigs. A tampa de abertura e fechamento rápido 
deve ser conforme definido na ABNT NBR 16381 e suas condições de projeto devem ser iguais ou 
superiores às estabelecidas para o duto. 
6.6.2 Tampões	soldados
Os tampões soldados (caps) devem ser projetados e fabricados de acordo com uma das normas de 
conexões constantes do Anexo B.
6.6.3 Tampos
Tampos do tipo plano, elipsoidal, esférico ou cônico devem ser projetados conforme o ASME BPVC, 
Seção VIII, Divisão 1. As tensões admissíveis para os materiais utilizados nos tampos devem ser 
estabelecidas pelos requisitos de 4.6.1. As soldas eventualmente utilizadas devem ser 100 % 
radiografadas conforme os requisitos do ASME BPVC, Seção VIII, Divisão 1. Os tampos devem ter 
condições de projeto iguais ou superiores às estabelecidas para o trecho no qual devem ser instalados.
6.6.4 Flanges cegos
Flanges cegos podem ser utilizados para fechamento de extremidades e devem estar conforme 6.8.
6.7 Válvulas
6.7.1 As válvulas devem ser projetadas e fabricadas de acordo com uma das normas constantes do 
Anexo B.
6.7.2 A utilização de material resiliente para vedação deve considerar que este seja capaz de suportar 
as solicitações do fluido, pressão e temperatura especificadas pelo processo.
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6.7.3 As válvulas de bloqueio, quando sujeitas à passagem de pigs, devem ter passagem plena e o 
obturador com seção circular.
6.8 Flanges,	juntas	e	parafusos
6.8.1 Os flanges de aço-carbono devem ser projetados e fabricados de acordo com uma das normas 
constantes do Anexo B.
6.8.2 Flanges não padronizados podem ser utilizados, desde que projetados conforme o ASME 
BPVC, Seção VIII, Divisão 1.
6.8.3 As juntas de vedação devem ser fabricadas com materiais compatíveis com o fluido e com as 
pressões máximas de operação.
6.8.4 As juntas metálicas devem ser conforme uma das normas constantes do Anexo B aplicável 
a este componente. O material para as juntas de anel deve ser adequado para as condições de 
operação e ter dureza inferior à do flange.
6.8.5 Os parafusos devem atender aos requisitos de uma das normas constantes do Anexo B 
aplicável a este componente.
6.9 Meios	de	ligação	de	tubos
6.9.1 Juntas soldadas
As juntas soldadas devem atender aos requisitos da ABNT NBR 15280-2.
6.9.2 Juntas	flangeadas
As juntas flangeadas devem atender aos requisitos de 6.8.
6.9.3 Juntas roscadas
As roscas externas dos componentes detubulação devem ser cônicas. As roscas devem ser do tipo 
NPT, conforme ASME B1.20.1.
7 Construção	e	montagem
7.1 Geral
Esta Seção trata de aspectos de projeto relacionados à construção e montagem de dutos, comple-
mentares à ABNT NBR 15280-2.
7.2 Cruzamentos e travessias
7.2.1 A localização dos pontos de cruzamento e de travessia deve considerar, entre outros, os 
seguintes aspectos:
 a) limitação imposta, pelo projeto mecânico do duto, quanto aos raios mínimos de curvatura dos 
trechos curvos, em função da passagem de pig instrumentado e em função da temperatura de 
operação (no caso de duto transportando produto aquecido);
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 b) limitação do comportamento elástico do duto de forma a possibilitar o perfeito assentamento 
no fundo da vala, segundo o perfil projetado;
 c) inclinação do eixo do cruzamento ou da travessia, em relação ao eixo da rodovia, da ferrovia 
ou do acidente natural, de modo a transpô-los no menor comprimento possível;
 d) disponibilidade de trechos retos de faixa, junto aos locais de cruzamento e travessia, para insta-
lação do duto, evitando-se pontos de inflexão muito próximos dos referidos locais;
 e) facilidade de acesso para a realização das atividades de construção e manutenção;
 f) disponibilidade de espaço para um eventual armazenamento e revestimento de tubos;
 g) existência de projetos de ampliação (no caso de cruzamentos) ou de retificação, dragagem etc. 
(no caso de travessias de rios e lagos);
 h) redução da necessidade de obras de custo mais elevado; 
 i) riscos de danos ambientais e sociais;
 j) observância das normas e recomendações do proprietário ou órgão responsável pela rodovia ou 
ferrovia (no caso de cruzamentos) ou pelo curso d’água (no caso de travessias);
 k) escolha de áreas não sujeitas a alagamento.
7.2.2 A localização dos pontos de cruzamento e de travessia deve recair sobre áreas de topografia 
pouco acidentada e que requeiram o mínimo de movimentação de terra e serviços de recomposição de 
área. Não sendo possível atender a essa recomendação, devem ser realizados estudos econômicos 
comparando as seguintes condições:
 a) variantes de traçado;
 b) execução de serviços adicionais de movimentação de terra, bem como de outras obras 
complementares.
7.2.3 Além das recomendações de 7.2.1 e 7.2.2, devem ser observados para os cruzamentos os 
pontos mencionados a seguir:
 a) quando houver dúvidas quanto à existência de interferências subterrâneas, deve ser executada 
uma sondagem eletromagnética, complementada pela escavação de poços de inspeção;
 b) quando for prevista a utilização de tubo-camisa, deve ser escolhido um trecho da rodovia ou da 
ferrovia que esteja em ponto de transição entre corte e aterro, evitando movimentação de terra e 
curvas verticais desnecessárias;
 c) deve ser avaliada a possibilidade de realizar o cruzamento através de galerias ou pontilhões 
existentes;
 d) nos cruzamentos onde os transtornos ao tráfego de veículos sejam consideráveis, devem ser 
utilizados métodos não destrutivos como: furo direcional, microtúnel etc.;
 e) no cruzamento com dutos e outras interferências, recomenda-se que o duto passe por baixo 
destes;
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 f) nos cruzamentos sem tubo-camisa em rodovias, avenidas e ruas em áreas urbanas, deve ser 
prevista a colocação de tela de segurança com fita de aviso e placa de concreto sobre o duto ao 
longo de toda a extensão do cruzamento, conforme a ABNT NBR 15280-2.
7.2.4 Além das recomendações de 7.2.1 e 7.2.2, para travessias, devem ser observados os pontos 
mencionados a seguir:
 a) a travessia de rios e de lagos deve ser projetada em locais de margens e leitos bem definidos e 
permanentes;
 b) para rios navegáveis devem ser obtidas, junto à Capitania dos Portos, as informações sobre o 
tráfego de embarcações e sobre atividades pesqueiras no local da travessia;
 c) quando, por motivo de segurança, não for recomendável a travessia do duto sobre ponte ou 
barragem existente, a travessia deve ser realizada em local convenientemente afastado destes;
 d) nos rios e nos lagos navegáveis, a cobertura do duto deve garantir a segurança quanto ao impacto 
de embarcações que venham a naufragar e ao impacto de cargas desprendidas de embarcações;
 e) a travessia aérea deve ser evitada, só sendo justificável no caso de grotas.
7.2.5 O projeto do cruzamento deve ser precedido pela obtenção das informações mencionadas a 
seguir:
 a) sondagens geotécnicas;
 b) levantamento cadastral.
7.2.6 O projeto das travessias relevantes, do ponto de vista social, econômico ou ambiental, deve 
considerar as informações mencionadas a seguir:
 a) estudos hidrológicos para determinação do regime do rio ou lago, incluindo: migração das 
margens nos rios que atravessam planícies de inundação, perfil de erosão no leito, transporte de 
sedimentos (volume e composição), área da bacia de drenagem pluvial, vazão máxima centenária, 
velocidade, profundidade e outros;
 b) sondagens geotécnicas nas margens e no leito dos rios e lagos;
 c) rotina de dragagem de rios e canais;
 d) dados de operação de barragem, como: cota máxima de reservatório e vazão máxima de 
extravasamento de comportas.
7.2.7 O projeto de detalhamento dos cruzamentos e travessias deve atender aos requisitos do 
Anexo C.
7.2.8 O dimensionamento do duto nos cruzamentos sem tubo-camisa deve considerar os pontos 
mencionados a seguir:
 a) carga externa de peso de terra de cobertura;
 b) carga externa de tráfego veicular;
 c) pressão de projeto;
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 d) diferencial de temperatura (no caso de duto transportando produto aquecido);
 e) espessura para corrosão.
7.2.9 O dimensionamento do duto nas travessias deve considerar os pontos mencionados a seguir:
 a) carga externa de peso de terra de cobertura;
 b) momentos de flexão decorrentes do curvamento natural;
 c) pressão de projeto;
 d) diferencial de temperatura (no caso de duto transportando produto aquecido);
 e) espessura para corrosão.
7.2.10 No dimensionamento do duto nos cruzamentos (sem tubo-camisa) e nas travessias, a jaqueta 
de concreto não pode ser considerada como contribuinte para o aumento da resistência mecânica do 
duto.
7.2.11 Nas travessias de rios, lagos e canais, a estabilização do trecho deve ser feita apenas com a 
utilização de jaqueta de concreto, confeccionada de acordo com a ABNT NBR 15280-2, não sendo 
permitido o emprego de selas, blocos de concreto ou outros tipos de massas concentradas. A jaqueta 
deve ter as características mencionadas a seguir:
 a) espessura mínima de 38 mm;
 b) peso específico mínimo do concreto para lastro igual a 22 x 103 N/m3 (2 240 kg/m3);
 c) resistência mínima à compressão do concreto igual a 15 MPa.
7.2.12 Os cruzamentos com tubo-camisa devem considerar os requisitos mencionados a seguir:
 a) para o diâmetro interno mínimo do tubo-camisa, considerar uma folga conforme definido na 
equação a seguir:
DIC = DC + B
onde
DIC é o diâmetro interno mínimo do tubo-camisa;
DC é o diâmetro externo do conjunto a ser inserido no tubo-camisa, incluindo: o tubo do duto, 
o revestimento anticorrosivo ou o isolamento térmico, a jaqueta de concreto e o tubo-camisa 
da fibra ótica;
B é a folga interna do tubo-camisa.
sendo
 — B = 50 mm, quando o diâmetro nominal do tubo do duto for menor do que 200 mm; 
 — B = 100 mm, quando o diâmetro nominal do tubo do duto for igual ou superior a 200 mm;
NOTA Recomenda-se que em tubos-camisa com comprimento superior a 36 m a folga B sejaaumentada 
em 50 %.
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 b) a espessura de parede do tubo-camisa deve atender à Tabela 4;
 c) o tubo-camisa deve ser instalado com inclinação mínima de 0,3 % no sentido da lateral da faixa 
que apresentar a melhor condição de drenagem.
Tabela 4 – Espessura	mínima	do	tubo-camisa
Diâmetro nominal do 
tubo-camisa
Espessura	mínima	do	tubo-camisa
Cruzamento rodoviário Cruzamento ferroviário
mm pol. mm pol. mm pol.
Até 300 Até 12 3,96 0,156 4,78 0,188
350 14 3,96 0,156 6,35 0,250
400 16 4,78 0,188 7,14 0,281
450 18 6,35 0,250 7,92 0,312
500 20 6,35 0,250 8,74 0,344
550 22 7,14 0,281 8,74 0,344
600 24 7,14 0,281 9,53 0,375
650 26 7,92 0,312 10,31 0,406
700 28 7,92 0,312 11,13 0,438
750 30 9,53 0,375 11,91 0,469
800 32 9,53 0,375 12,70 0,500
850 34 10,31 0,406 14,27 0,562
900 36 10,31 0,406 14,27 0,562
950 38 11,13 0,438 14,27 0,562
1 000 40 11,91 0,469 15,88 0,625
1 050 42 11,91 0,469 15,88 0,625
1 100 44 12,70 0,500 17,48 0,688
1 150 46 14,27 0,562 17,48 0,688
1 200 48 14,27 0,562 17,48 0,688
1 300 52 15,88 0,625 19,05 0,750
1 400 56 17,48 0,688 20,62 0,812
1 500 60 17,48 0,688 22,23 0,875
NOTA Os valores da Tabela 4 foram calculados com base nas seguintes condições: material API 5L Grau 
B, ovalização máxima de 5 %, carga móvel rodoviária padrão TB-450 da ABNT NBR 7188, profundidade de 
enterramento de 0,9 m. Verificar a espessura mínima para outras condições.
7.2.13 Nos cruzamentos, quando for necessária proteção mecânica para cargas de tráfego pesado 
(veículos de mineradoras e madeireiras), o projeto deve considerar a conveniência de instalação de 
laje de concreto armado construída abaixo e justaposta à pista de rolamento da via.
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7.2.14 Nos cruzamentos ou paralelismo com linhas de transmissão de energia elétrica de alta-tensão 
(69 kV ou superior), devem ser atendidos os seguintes requisitos:
 a) executar estudo de interferências eletromagnéticas nos dutos, verificando:
 — riscos do pessoal envolvido na construção e operação;
 — possibilidade de perfuração do revestimento do duto;
 — possíveis efeitos adversos sobre sistemas supervisórios, de proteção catódica e outros;
 — necessidade de execução de medidas mitigadoras;
 b) o afastamento mínimo entre o duto e os cabos de aterramento existentes de torres de linhas de 
transmissão deve ser de 5 m. 
NOTA 1 Recomenda-se cruzar o duto perpendicularmente à faixa de domínio da linha de transmissão, 
preferencialmente no centro do vão entre duas torres ou postes, sem interferir nos seus cabos de aterramento.
NOTA 2 Recomenda-se que afloramentos e caixas de válvulas não sejam instalados a uma distância 
inferior a 500 m de linhas de transmissão.
NOTA 3 Medidas mitigadoras dos efeitos decorrentes da interferência elétrica de linhas de transmissão 
podem ser obtidas na ABNT NBR 16563-1.
7.3 Válvulas intermediárias de bloqueio
7.3.1 As válvulas intermediárias de bloqueio devem ser instaladas para limitar o volume de produto 
extravasado em decorrência de eventuais vazamentos e para facilitar a manutenção do duto.
7.3.2 As válvulas devem ter fácil acesso e ser providas de suportação adequada para evitar 
deslocamentos e tensões excessivas.
7.3.3 Válvulas de bloqueio devem ser instaladas a montante e a jusante das principais travessias; 
a válvula de jusante pode ser substituída por uma válvula de retenção, tipo portinhola. As válvulas 
de bloqueio devem ser instaladas também nas estações de bombeamento do duto. Nos dutos que 
transportam produtos de categoria II, a válvula de retenção deve ser acompanhada de uma válvula de 
bloqueio, instalada a montante da mesma. Pode-se prescindir da válvula de retenção, em qualquer 
uma das condições caso seja empregada válvula de bloqueio com acionamento remoto. Recomenda-
se o emprego de válvulas de retenção, para minimizar o retorno de produto, em outras locações, em 
função do perfil longitudinal do duto.
NOTA As válvulas de bloqueio a montante e a jusante das principais travessias podem ser dispensadas se 
for demonstrado que a configuração do perfil longitudinal do duto é capaz de suprir a função desempenhada 
por estas válvulas.
7.3.4 Dutos que transportam produtos de categoria I não requerem espaçamento máximo entre 
válvulas intermediárias de bloqueio. Dutos que transportam produtos de categoria II só requerem 
espaçamento máximo entre válvulas quando instalados em áreas industriais, comerciais ou 
residenciais; nesse caso, o espaçamento máximo é de 12 km.
NOTA 1 Em ambas as categorias, recomenda-se avaliar a efetividade da utilização de válvula de retenção 
ou de bloqueio com acionamento remoto, com base em estudo de análise de risco.
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NOTA 2 O espaçamento máximo estabelecido para válvulas de dutos que transportam produtos da 
categoria II em áreas industriais, comerciais ou residenciais pode ser aumentado desde que respaldado por 
um estudo de análise de risco.
7.4 Cobertura e afastamento
7.4.1 O valor mínimo para a cobertura da vala deve ser conforme Tabela 5.
Tabela 5 – Valor	mínimo	para	cobertura
Locação
Cobertura
m
Áreas com cultura mecanizada 1,2
Áreas industriais, comerciais ou residenciais 1,2
Travessias e cruzamentos ver Anexo C
Escavação em rocha consolidada 0,6
Todas as demais áreas 1,0
7.4.2 Deve-se considerar um afastamento mínimo, horizontal ou vertical, entre um novo duto e as 
instalações subterrâneas existentes (dutos, cabos etc.), para facilitar as atividades de manutenção.
7.4.2.1 O afastamento horizontal mínimo (L), conforme Figura 2, medido de face a face entre as 
instalações, deve ser:
 a) 1,00 m nos casos em que o maior diâmetro nominal envolvido for até 200 mm (8 pol.);
 b) 1,50 m nos demais casos.
L
novo
duto
Instalação
Subterrânea
existente
(duto, cabo etc.)
L
NOTA 1 Excepcionalmente, em trechos curtos, o afastamento horizontal mínimo (L) pode ser reduzido para 
0,80 m, desde que haja uma avaliação das consequências para a manutenção das instalações, bem como a 
aprovação do proprietário da instalação adjacente.
NOTA 2 Para a instalação dos dutos pode ser requerido afastamento horizontal superior aos valores mínimos 
indicados, em função da precisão da localização e identificação das instalações existentes, da metodologia de 
escavação utilizada (manual ou mecanizada), do tipo de solo e das cargas de terra e tráfego atuantes sobre as 
instalações existentes.
NOTA 3 Para a instalação dos dutos em travessias e cruzamentos pode ser requerido um afastamento 
horizontal superior aos valores mínimos indicados, o qual deve ser definido em projeto específico para cada 
travessia e cruzamento.
Figura 2 – Afastamento horizontal
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7.4.2.2 O afastamento vertical mínimo (H), em cruzamento com instalação subterrânea existente, 
deve atender aos requisitos da Figura C.7.
7.5 Estabilização	à	flutuação	de	um	duto	em	meio	líquido
7.5.1 A estabilização de um duto em um meio líquido pode ser realizada por um dos seguintes 
métodos: jaqueta de concreto, sela de concreto, sacos de lastro, solo de cobertura (com ou sem 
manta geotêxtil), tirantes ancorados no solo ou uma combinação destes.
NOTA O método mais utilizado para a estabilização de um duto, e cuja aplicação é versátil, é a jaqueta 
de concreto.
7.5.2 A estabilização de um duto é necessária nas travessias de rios, lagos e açudes, e nas 
instalações em terrenos alagados ou alagáveis, como pântanos, várzeas e brejos.
7.5.3Recomenda-se que o solo de cobertura seja utilizado como lastro apenas para dutos com 
diâmetro nominal igual ou inferior a 508 mm (20 pol.), instalados em valas cobertas com material 
granular grosso e bem graduado.
7.5.4 A sela de concreto, o tirante, o geotêxtil e os sacos de lastro são soluções de caráter particular, 
devendo ser utilizados quando a solução com jaqueta se mostrar mais onerosa ou menos indicada.
7.5.5 Nas travessias de rios, deve ser utilizada a jaqueta de concreto, conforme 7.2.11.
7.5.6 Os sacos de lastro são produzidos com material geossintético, preenchidos com material 
granular, como areia e brita. Os sacos de lastro são constituídos de pares de sacos unidos entre si e 
apoiados simetricamente sobre o duto.
NOTA O saco de solo-cimento não é alternativa ao saco de lastro.
7.5.7 O fluido contido no tubo não pode ser considerado como lastro, mesmo durante a fase de 
instalação do duto.
7.5.8 A relação de forças para estabilização do duto é definida pela seguinte equação:
T A
S
T A
P P F
E E
+ ≥
+
onde
PT é o peso do tubo (vazio);
PA é o peso do lastro adicionado ao tubo (jaqueta de concreto, sela de concreto, sacos de lastro, 
solo de cobertura etc.). No caso de tirante, é a carga admissível de arrancamento;
ET é o empuxo do meio líquido atuante sobre o tubo; 
EA é o empuxo do meio líquido atuante sobre o lastro;
FS é o fator de segurança.
7.5.8.1 O fator de segurança FS deve ser igual ou superior a 1,5 quando for utilizado o solo de 
cobertura ou tirantes. Para os demais casos, o fator deve ser igual ou superior a 1,1.
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7.5.8.2 No cálculo do peso do tubo, utilizar a espessura mínima, a qual corresponde à espessura 
nominal descontada a tolerância negativa definida pela norma de fabricação do tubo.
7.5.8.3 Quando o lastreamento for com o solo de cobertura sem a manta geotêxtil, deve ser 
considerado que a força que o solo exerce sobre o duto corresponde apenas ao peso do prisma de 
solo situado nos limites do diâmetro externo do duto.
7.5.8.4 No cálculo do empuxo, considerar para as massas específicas os valores obtidos de ensaios 
de campo. Na falta destes valores utilizar os recomendados na Tabela 6.
Tabela 6 – Valores	recomendados	para	a	massa	específica
Meio de imersão 1 030 kg/m3
Concreto de lastro 2 240 kg/m3
Solo de reaterro (submerso) 900 kg/m3
7.5.9 Solos passíveis de liquefação que apresentam alto índice de liquidez e nos quais a expansão 
das argilas com alto grau de umidade produz pesos específicos superiores à unidade devem ser 
investigados no campo para determinação do peso específico do solo no estado liquefeito, para 
utilização no cálculo das forças de empuxo.
7.5.10 Para solos liquefativos, não é permitida a estabilização do duto com solo de cobertura.
7.5.11 Quando for previsto o uso de tirantes, deve ser feita uma investigação para a determinação dos 
parâmetros de resistência, com ensaios “in situ” ou em laboratório.
7.5.12 O projeto das selas de concreto deve garantir que o seu centro de gravidade esteja abaixo do 
centro de gravidade do duto.
7.5.13 Quando forem utilizadas selas de concreto, tirantes, sacos de lastro ou qualquer outro método 
com carga concentrada, devem ser avaliadas as tensões de flexão geradas no duto.
7.5.14 Para dutos submersos, apoiados no leito de cursos d’água, deve ser verificada a estabilidade 
em relação à força vertical de sustentação (lift force), decorrente da ação do fluxo incidindo 
transversalmente ao duto.
7.5.15 Para dutos submersos, apoiados no leito de cursos d’água, deve ser verificada a estabilidade em 
relação à força horizontal de arraste (drag force) decorrente da ação do fluxo incidindo transversalmente 
ao duto.
8 Teste hidrostático
8.1 Generalidades
8.1.1 Os dutos e tubulações construídos de acordo com a ABNT NBR 15280-2 devem ser submetidos 
a um teste de pressão hidrostática antes de serem colocados em operação, para demonstrar a sua 
resistência mecânica e a sua estanqueidade.
8.1.2 As etapas de preparação para o teste (limpeza, enchimento e calibração), a elaboração dos 
procedimentos executivos (planejamento, etapas, duração, equipamentos, execução, critérios de 
aceitação etc.) e os registros (documentação) devem atender aos requisitos da ABNT NBR 15280-2.
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8.1.3 As instalações complementares de dutos, tubulações em bases, terminais, píeres, 
estações de bombeamento e reaquecimento e, quando projetadas segundo esta Parte da 
ABNT NBR 15280, tubulações que interligam o duto ao parque de tanques de plantas de processamento 
e refinarias, relacionadas em 1.3, devem ser submetidas ao teste hidrostático simplificado, em 
substituição ao teste hidrostático completo, conforme ABNT NBR 15280-2.
8.2 Pressão	mínima	e	máxima	de	teste
8.2.1 A pressão máxima de teste de um trecho não pode ser superior à pressão de teste permitida 
pela norma de fabricação dos componentes instalados no respectivo trecho. No caso de pressão de 
teste superior a este limite, o componente deve ser removido ou isolado durante o teste hidrostático. 
8.2.2 As pressões mínimas e máximas para o teste de resistência mecânica e para o teste de 
estanqueidade de dutos, a serem aplicadas em qualquer ponto do trecho de teste, devem atender aos 
limites estabelecidos na Tabela 7, respeitando-se 8.2.1.
8.2.3 As instalações mencionadas em 8.1.3 devem ser testadas a uma pressão equivalente a 150 % 
da pressão de projeto. Os trechos enterrados devem ser submetidos a um teste de estanqueidade, 
após o teste de resistência mecânica, a uma pressão mínima equivalente a 110 % da pressão de 
projeto.
NOTA Para testes hidrostáticos aplicados ao longo da vida do duto, a pressão de projeto pode ser 
substituída pela PMOA da instalação, observando-se os limites da pressão de projeto e a integridade física 
da instalação.
8.3 Pressão	máxima	de	operação	admissível	(PMOA)
8.3.1 O teste hidrostático habilita cada ponto do duto para operar a uma pressão interna igual ou 
inferior à pressão de teste dividida pelo fator de teste conforme Tabela 7, limitada à pressão de projeto. 
Este valor deve ser estabelecido como a PMOA original do duto. A PMOA deve ser revista ao longo 
da vida útil do duto sempre que houver uma alteração de projeto. Quando houver uma verificação da 
integridade do duto, ou segmento deste, a PMOA vigente deve ser confirmada ou revisada.
NOTA O fator de teste corresponde à constante que multiplica a pressão de projeto, na Tabela 7, para o 
cálculo da pressão mínima de teste de resistência mecânica.
8.3.2 A PMOA das instalações mencionadas em 8.1.3 deve ser igual ao menor valor entre:
 a) pressão mínima atingida no teste de resistência mecânica dividida por 1,5;
 b) pressão de projeto.
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Tabela 7 – Requisitos para pressão do teste hidrostático de duto
C
at
eg
or
ia
 d
o 
flu
id
o
Teste hidrostático
Teste de resistência mecânica Teste de estanqueidade
Mínima Máxima Mínima Máxima
I
1,25 
× 
Pressão de 
projeto
A pressão que produzir uma 
tensão circunferencial de 
pressão interna equivalente 
a 100 % do SMYS, em 
qualquer ponto ao longo do 
trecho de teste 
 (ver Notas 1 e 2)
1,1 
× 
Pressão de 
projeto
A pressão que produzir uma 
tensão circunferencial de 
pressão interna equivalente 
a 90 % do SMYS, em 
qualquer ponto ao longo do 
trecho de teste (ver Nota 2)II
1,5 
× 
Pressão de 
projeto
1,1 
× 
Pressão de 
projeto
NOTA 1 Excepcionalmente, a tensão circunferencial de pressão interna poderá atingir 105 % do SMYS, desde 
que seja realizado um controle rigoroso por meio do gráfico P × V, conforme definido na ABNT NBR 15280-2.
NOTA 2 Utilizar a equação em4.8.2.1 para o cálculo da pressão máxima, considerando nula a parcela do 
acréscimo de espessura, definido em 5.2.1, correspondente à espessura para corrosão.
9 Análise	de	flexibilidade
9.1 Geral
9.1.1 A análise de flexibilidade estabelece critérios aplicáveis aos dutos e tubulações, aéreos e 
enterrados, para avaliação da sua capacidade de absorver deformações geradas por variação de 
temperatura, por deslocamento imposto ou por ambos, sem comprometimento de sua integridade 
estrutural ou desempenho funcional.
9.1.2 A análise de flexibilidade de dutos e tubulações inclui as seguintes avaliações:
 a) determinação dos valores extremos das tensões e comparação com os valores admissíveis;
 b) determinação das reações nos suportes, com e sem a consideração de atrito, e nas ancoragens; 
e determinação dos esforços atuantes nos bocais dos equipamentos;
 c) determinação dos deslocamentos lineares e angulares de pontos específicos da configuração.
9.1.3 A flexibilidade de um duto ou tubulação aérea, constituída de trechos retos, intercalados entre 
curvas, é tanto maior quanto:
 a) maior for a razão entre o comprimento desenvolvido de todos os seus trechos retos e a distância 
entre os pontos de ancoragem;
 b) maior for a proporcionalidade de dimensões entre os diversos trechos retos;
 c) maior for a liberdade de movimentação dos diversos trechos retos, ou seja, menor for o grau de 
restrição ao deslocamento da estrutura;
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 d) mais centrada for a posição do eixo neutro na estrutura;
 e) menores forem as diferenças entre os módulos de elasticidade e as tensões de escoamento nos 
materiais dos diversos trechos retos;
 f) menores forem os momentos de inércia dos diversos trechos retos.
NOTA A presença de juntas de expansão podem tornar um arranjo mais flexível, mesmo que não estejam 
de acordo com estas orientações. 
9.1.4 O duto ou tubulação que possui uma configuração que satisfaça às condições de 9.1.3 é 
propenso a uma distribuição uniforme de deformações. Esta instalação absorve os deslocamentos da 
carga térmica com tensões proporcionais às deformações totais e é dito balanceado.
9.1.5 A operação de uma instalação não balanceada em temperaturas elevadas pode agravar os 
efeitos deletérios devido à acumulação das deformações em pontos críticos da configuração. A análise 
de flexibilidade é capaz de identificar este acúmulo de deformações e, consequentemente, permitir a 
obtenção de uma estrutura balanceada.
9.1.6 Para efeito do enquadramento nos critérios da análise de flexibilidade, os dutos ou tubulações 
são classificados em dois tipos: não restringidos e restringidos. No tipo não restringido, a maior parte 
dos elementos tem ampla liberdade para deslocar, fletir e torcer. O tipo restringido é aquele que 
possui pouca ou nenhuma liberdade para se deslocar, e reage comprimindo-se ou distendendo-se 
longitudinalmente. Normalmente os dutos ou tubulações aéreas são exemplos do tipo não restringido, 
enquanto os dutos ou tubulações enterrados são exemplos do tipo restringido; no entanto, a rigidez 
à flexão da tubulação e o efeito restritivo dos suportes e do solo podem alterar a classificação típica 
destas instalações.
9.1.7 A análise de flexibilidade é um cálculo de verificação, pois a partir de uma configuração proposta, 
julga-se, dentro de critérios preestabelecidos, se uma instalação pode operar sob um determinado 
ciclo térmico, de dada frequência e amplitude, durante sua vida útil.
9.1.8 O conceito de análise de flexibilidade utilizado nesta Parte da ABNT NBR 15280 se aplica aos 
tipos restringidos e não restringidos. No caso do tipo restringido, o critério para aceitação da condição 
flexível é a tensão equivalente de estado plano, enquanto do tipo não restringido é o stress range. 
9.1.9 O critério de avaliação da flexibilidade para dutos e tubulações é estabelecido relativamente a 
um determinado nível de tensões. Na análise de flexibilidade de uma configuração não restringida, o 
valor máximo de SE determina, por comparação com SA, se a configuração é flexível. Na análise de 
uma configuração restringida, o valor da máxima tensão equivalente Seq determina, por comparação 
com 90 % do SMYS, se a configuração é flexível.
9.1.10 Os valores admissíveis para os deslocamentos do duto ou tubulação devem ser definidos em 
função das condições restritivas na suportação e nas interligações com equipamentos.
9.1.11 A variação de temperatura em dutos e tubulações enterradas causa: (1) predominância do 
deslocamento longitudinal dos trechos retos nos pontos de afloramento; (2) predominância da tensão 
de flexão nas curvas.
9.1.12 Nos pontos onde há uma transição de espessuras de parede, a variação de temperatura provoca 
uma correspondente transição uniformemente variável nas tensões longitudinais compressivas.
9.1.13 Além da integridade do duto ou tubulação (via limitação da tensão), há que se garantir sua 
funcionalidade (via limitação das deflexões em geral, e da flecha em particular).
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9.1.14 As tensões para a análise de flexibilidade devem ser calculadas conforme 4.8 e limitadas pelos 
requisitos estabelecidos em 4.9.
9.1.15 Os deslocamentos em dutos e tubulações compreendem as translações e as rotações.
9.2 Métodos	de	análise	
9.2.1 A análise de flexibilidade do duto ou tubulação deve ser realizada por métodos reconhecidos, 
sejam eles: analíticos, gráficos ou computacionais. A escolha do método deve ser compatível com 
a complexidade do arranjo de tubulação, com a amplitude de variação da temperatura e ciclagem, com 
a geometria e as dimensões dos tubos e componentes; e com a sensibilidade dos equipamentos rotativos. 
O método de análise deve possibilitar avaliar forças, momentos, deslocamentos, deformações e tensões 
ocasionadas pelos carregamentos e restrições aplicados. Uma análise de tensões detalhada, como 
a realizada pelo método de elementos finitos, pode ser necessária em componentes ou equipa-
mentos com fatores de flexibilidade e de intensificação de tensão não contemplados nesta Parte da 
ABNT NBR 15280 ou quando estes são sujeitos à condição de carregamento não convencional.
9.2.2 O método de análise deve tratar o duto ou tubulação na sua forma mais ampla, no que diz 
respeito à generalidade das cargas, orientação espacial, forma dos elementos, propriedades físicas 
dos materiais metálicos, rigidez dos suportes, reação do solo na interação com duto ou a tubulação 
e características geométricas das seções transversais.
9.3 Obrigatoriedade	ou	dispensa	da	análise
9.3.1 Como regra geral todas as instalações devem ser analisadas quanto à flexibilidade, no entanto, 
há situações em que a análise pode ser dispensada. 
9.3.2 A análise de flexibilidade é obrigatória para as tubulações conectadas a bocais de equipamentos 
rotativos ou equipamentos estáticos como: tanques, vasos etc.
9.3.3 A análise de flexibilidade é obrigatória para instalações expostas ao sol ou sujeitas à limpeza 
com vapor.
9.3.4 A análise da flexibilidade pode ser dispensada para instalações conduzindo líquidos à tempe-
ratura de operação entre 5 °C e 40 °C, guardados os requisitos de 9.3.2 e 9.3.3.
9.3.5 A análise de flexibilidade pode ser dispensada para instalações que, comparadas a uma já 
analisada e considerada flexível, se enquadrem, concomitantemente, nas seguintes situações:
 a) sejam constituídas de aço com SMYS igual ou superior à da instalação já analisada;
 b) possuam configuração e suportação sensivelmente próximas às da instalação já analisada;
 c) operem com pressões e temperaturas iguais, ou inferiores, às da instalação já analisada.
9.4 Requisitos	para	a	obtenção	da	flexibilidade
9.4.1 Recomenda-se que a flexibilidade das instalaçõesaéreas e a redução dos esforços nos 
suportes de restrição e nos bocais de equipamentos sejam obtidas mediante um projeto espacial, 
isto é, dispondo os trechos da instalação em direções ortogonais entre si. A procura pela melhor 
condição de igualdade e proporcionalidade entre os comprimentos retos dos trechos acarreta uma 
melhor flexibilidade, e é um fator positivo na redução das tensões, das deflexões extremas e das 
reações nos suportes.
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9.4.2 As instalações devem ser projetadas para terem suficiente flexibilidade, a fim de evitar que as 
dilatações e contrações causem tensões excessivas, produzam momentos e forças superiores aos 
admissíveis nas conexões com equipamentos, induzam esforços elevados nos suportes ou provoquem 
interferência com as demais instalações.
9.4.3 Quando não for factível um projeto que garanta esforços sobre os bocais de equipamentos 
atuando abaixo dos valores admissíveis especificados pelos fabricantes pode ser utilizado o 
pré-tensionamento (cold spring). A utilização do pré-tensionamento requer cuidados adicionais na sua 
especificação e na sua execução.
9.4.4 O pré-tensionamento não reduz a amplitude das tensões térmicas, mas apenas diminui 
a intensidade das reações nos pontos fixos (ancoragens ou bocais de equipamentos); portanto, o 
pré-tensionamento não pode ser considerado benéfico para a resistência à fadiga da instalação.
9.4.5 A limitação ao deslocamento de uma instalação enterrada deve ser obtida do próprio 
confinamento imposto pelo solo. Quando a interação com o solo, por si só, não for capaz de dar 
estabilidade à instalação, deve-se utilizar suportes de ancoragem, ou de batente, para impedir ou 
limitar, respectivamente, os deslocamentos indesejáveis. Outro meio de estabilização são barreiras 
com sacos de solo-cimento.
9.4.6 A utilização de juntas de expansão para obtenção da flexibilidade somente é permitida para 
tubulações aéreas. As juntas devem ser selecionadas e especificadas de acordo com o padrão da 
EJMA (Expansion Joint Manufacturers Association).
NOTA Utilizar juntas de expansão somente quando for inviável a adoção de outras medidas de obtenção 
da flexibilidade.
9.5 Abrangência da análise
9.5.1 Ao se analisar a flexibilidade de uma instalação, deve-se tratá-la como um todo; a influência de 
todos os trechos retos, componentes e suportes devem ser levados em consideração.
9.5.2 A análise da flexibilidade abrange o cálculo das tensões e dos deslocamentos da instalação 
provocados pela variação da temperatura e da pressão. É obrigatória a determinação dos deslocamentos 
dos pontos extremos e das tensões máximas. Os deslocamentos em pontos de interesse e os esforços 
em bocais de equipamentos também devem ser determinados.
9.5.3 O cálculo dos suportes inclui a determinação dos esforços sobre todos os pontos de restrição 
(guias, batentes e ancoragens), de acordo com 10.3.
9.5.4 Para o dimensionamento dos suportes, considerar os esforços advindos de outros 
carregamentos, além dos gerados pelo efeito térmico e pelo deslocamento imposto.
9.6 Cargas	e	tensões
9.6.1 Existem diferenças significativas entre o comportamento das instalações sujeitas às cargas 
de ação permanente (pressão e peso) e o comportamento das sujeitas às cargas térmicas e cargas 
de deslocamento imposto, pois estas podem produzir a plastificação do material em vários pontos. 
Quando a instalação passa pelo primeiro ciclo operacional (condição de maior deslocamento, 
relativamente à condição de instalação), as plastificações locais produzem, nos ciclos posteriores, 
uma redução (ou relaxamento) das tensões. Quando a instalação retorna a sua condição inicial (ou 
a uma condição simétrica de deslocamento relativamente à condição de instalação), ocorre uma 
reversão e uma redistribuição das tensões, denominadas self-springing, equivalentes em seus efeitos 
ao cold springing. Este comportamento é típico das instalações aéreas, onde predomina o caráter de 
não restringido.
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9.6.2 Enquanto as tensões resultantes das deformações de deslocamento diminuem nos primeiros 
ciclos operacionais, a diferença algébrica entre as deformações, associadas aos extremos da escala de 
deslocamentos continua praticamente constante durante todos os ciclos. A diferença nas deformações 
produz um correspondente diferencial de tensões, o stress range, utilizado como critério para o projeto 
de flexibilidade das tubulações.
9.6.3 O comportamento mencionado em 9.6.1 e 9.6.2 não ocorre nas instalações enterradas, onde 
predomina o caráter de restringido; deste fato advém dois enfoques para a análise de flexibilidade, 
estabelecendo a distinção entre os tipos não restringidos e restringidos e, consequentemente, 
determinando tensões admissíveis diferenciadas.
9.6.4 A análise de instalações não restringidas considera, para efeito de limitação das tensões e das 
reações nos suportes, a atuação distinta de dois grupos de carregamentos:
 a) cargas de variação de temperatura e de deslocamento imposto, incluindo as cargas devidas aos 
deslocamentos dos suportes;
 b) cargas de pressão e peso próprio, eventualmente cumuladas por outras cargas de ação 
permanente.
9.6.5 A análise de flexibilidade de instalações restringidas considera, para efeito de limitação das 
tensões, a atuação conjunta dos carregamentos de temperatura e pressão. Eventualmente, quando 
estas instalações apresentam um trecho com vão livre, as cargas de peso próprio são superpostas às 
de temperatura e pressão.
9.6.6 Como decorrência do comportamento diferenciado entre as instalações restringidas e as não 
restringidas, estabeleceram-se os seguintes critérios para a análise de flexibilidade:
 a) para dutos e tubulações não restringidos, tipificados pelas instalações aéreas, estabelece-se que 
a flexibilidade é obtida quando a máxima tensão de expansão térmica (SE – ver 4.8.3.1) for igual 
ou inferior à tensão admissível para os cálculos de expansão térmica (SA – ver 4.6.3);
 b) para dutos e tubulações restringidos, tipificados pelas instalações enterradas, estabelece-se que 
a flexibilidade é obtida quando a tensão equivalente (Seq – ver 4.8.9), no estado plano de tensões, 
decorrente das cargas de ação permanente e da carga térmica, for igual ou inferior a 90 % 
do SMYS.
9.6.7 Para dutos e tubulações não restringidos, em instalações aéreas, devem ser consideradas as 
forças de atrito nos suportes; para dutos e tubulações restringidos, em instalações enterradas, devem 
ser levadas em conta as forças de atrito na interface tubo-solo.
9.6.8 Nos dutos e tubulações sujeitos ao ciclo térmico, o duplo sentido das forças de atrito deve ser 
considerado para a garantia da estabilidade dos suportes e ancoragens.
9.7 Diferenciais de temperatura
9.7.1 Para instalações não restringidas, o diferencial de temperatura a ser considerado na análise 
de flexibilidade é a diferença entre as temperaturas máxima e mínima de operação em regime normal.
9.7.2 Para instalações restringidas, o diferencial de temperatura a ser considerado na análise de 
flexibilidade é a diferença entre a temperatura de montagem e as temperaturas máxima e mínima de 
operação em regime normal.
NOTA Nos dutos enterrados, a temperatura de montagem é a que predomina no duto quando é concluída 
a cobertura da vala e depende de diversos fatores (estação do ano, insolação, chuva etc.).
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9.7.3 Para instalações aéreas não isoladas termicamente, o estabelecimento das temperaturas 
máxima e mínima, parautilização na análise de flexibilidade, deve levar em consideração a temperatura 
ambiente e a de insolação, durante um ciclo anual.
9.7.3.1 Para temperatura máxima, deve ser adotado um dos seguintes valores:
 a) para instalações expostas ao sol: 60 °C ou a temperatura de projeto, o que for maior;
 b) para instalações não expostas ao sol: a máxima temperatura ambiente ou a temperatura de 
projeto, o que for maior.
9.7.3.2 Para temperatura mínima, deve ser adotado o menor dos seguintes valores: mínima tempe-
ratura ambiente ou a temperatura de projeto.
9.8 Fatores	de	intensificação	de	tensões	e	de	flexibilidade
9.8.1 Na análise de flexibilidade, deve ser aplicado aos momentos fletores o fator i de intensificação 
de tensões, que leva em conta a concentração das tensões e a fadiga do material. Os valores de i 
encontram-se nas Tabelas 8 e 9.
9.8.2 Para juntas flangeadas, na falta de valores teóricos consistentes para o fator i, podem ser 
utilizados os valores da Tabela 9.
9.8.3 Na análise de flexibilidade, o cálculo dos deslocamentos deve considerar a capacidade de 
as curvas variarem a sua curvatura em maior grau que o previsto pela teoria elementar da flexão de 
barras curvas; esta capacidade adicional é expressa pelo fator k de flexibilidade, indicativo de quanto 
maior é a flexibilidade real do elemento curvo com relação a sua flexibilidade teórica. Os valores de k 
encontram-se nas Tabelas 8 e 9.
NOTA Para os componentes que não são curvos, define-se, por analogia, um fator k unitário.
9.8.4 Na análise da flexibilidade, não é obrigatória a consideração de um redutor para os fatores i e 
k levando em conta o efeito de enrijecimento de um elemento curvo pressurizado, exceto no caso de 
tubos de grande diâmetro e parede fina, onde estes fatores devem ser reduzidos de acordo com Nota 
(f) da Tabela 8.
NOTA Pode-se considerar como tubos de grande diâmetro e parede fina, aqueles que tenham a relação 
diâmetro/espessura igual ou superior a 100.
9.8.5 Os cálculos da análise da flexibilidade devem ser feitos nas seguintes bases:
 a) as dimensões do tubo e componentes são os diâmetros externos e as espessuras nominais;
 b) o carregamento de peso próprio deve ser estimado com base na espessura nominal de parede 
dos tubos e componentes, exceto quando justificado por uma análise mais rigorosa;
 c) o fator de eficiência (Ej) de qualquer junta soldada é igual a 1.
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Tabela 8 – Fatores i e k para tubos e componentes
Descrição
Fator de 
flexibilidade 
k
Fator de 
intensificação	de	
tensão e
Característica	
de 
flexibilidade 
h
Figuras
Fora do 
plano
io
No plano
ii
Curva forjada 
ou tubo 
curvado a b 
c f g
1 65,
h 2 3
0 75,
h 2 3
0 9,
h
T
2
e R
r
×
eT
DT
rR
Curva em 
gomos 
curtos a b c f
( )1 tgs r 1,5eT, usar T4 05eh ,
r
=
Tabela 9 – Fatores i e k	para	meios	de	ligação
Descrição
Fator	de	flexibilidade
k
Fator	de	intensificação	
de tensão
i
Junta para solda de topo
Flange de pescoço para solda de topo
Redução para solda de topo
1 1
Flange sobreposto (com solda de filete 
dupla) 1 1,2
Junta para solda de filete
Flange de encaixe ou sobreposto (com 
solda de filete simples)
1 1,3
Junta roscada para tubo
Flange roscado
1 2,3
10 Projeto de suportes
10.1 Geral
10.1.1 Esta Seção estabelece critérios para o projeto de suportes, incluindo a definição do tipo e da 
sua localização.
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10.1.2 Os suportes devem ser projetados (dimensionados e espaçados) de forma a impedirem a 
ocorrência de tensões, flechas e vibrações excessivas nas tubulações, assim como de forças e 
momentos elevados nos bocais de equipamentos e vasos.
10.1.3 Os trechos aéreos, de dutos e tubulações, devem ser suportados de forma que:
 a) as tensões longitudinais de flexão de peso próprio fiquem limitadas conforme 4.6.2;
 b) as tensões longitudinais oriundas da combinação dos carregamentos de pressão,peso próprio, 
força de atrito, outras cargas de ação permanente e cargas ocasionais fiquem limitadas conforme 
4.9.2.3;
 c) não ocorram flechas maiores do que 25 mm.
10.1.4 Os suportes devem ser instalados de forma a não impedirem o livre movimento da tubulação, 
exceto, naturalmente, nos casos em que este movimento for desejável (batentes e ancoragens).
10.1.5 Suportes de mola somente devem ser empregados nos casos em que for necessário manter o 
deslocamento, ou a reação de apoio, dentro de limites preestabelecidos.
10.1.6 Para apoio e restrição em trechos aéreos, existem quatro tipos de suportes, classificados 
conforme sua principal finalidade, a saber:
 a) suporte simples – concebido para apenas sustentar o peso do trecho aéreo;
 b) suporte de guia – para sustentar o peso e dirigir seletivamente o deslocamento do trecho aéreo;
 c) suporte de batente – para sustentar o peso do trecho aéreo e limitar seu deslocamento;
 d) suporte de ancoragem – para imobilizar o trecho aéreo, reagindo ao peso e a todas as outras 
forças que agem no trecho.
10.1.7 Os requisitos para o dimensionamento dos componentes metálicos do suporte e da solda 
devem ser os mesmos da prática estrutural.
10.1.8 Suportes, principalmente os de concreto que não necessitem funcionar como ancoragens, não 
podem impedir o movimento relativo com o trecho aéreo.
10.1.9 Se a tensão circunferencial decorrente da pressão de projeto, do duto ou da tubulação, for 
igual ou superior a 50 % da SMYS, qualquer elemento estrutural deve ser fixado ao tubo por meio de 
uma dupla calha, que deve ter as suas extremidades soldadas ao tubo com cordão de solda contínuo.
NOTA 1 A dupla calha pode ser dispensada se o tubo, onde os elementos estruturais estiverem localizados, 
for substituído por outro de maior espessura, de forma a manter a tensão circunferencial abaixo dos 
50 % da tensão mínima de escoamento. Admite-se a substituição por tubo de menor espessura, desde que 
compensado por um material de maior tensão de escoamento, quando não houver comprometimento da 
soldabilidade nem risco de deformação localizada.
NOTA 2 A calha soldada ao tubo, com a finalidade de evitar o desgaste do tubo por atrito não requer o 
disposto em 10.1.9, considerando que a soldagem da calha ao tubo seja feita por solda em ângulo (sem 
chanfro na chapa).
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10.2 Materiais
Todos os suportes devem ser resistentes à corrosão ou providos de sistema de proteção anticorrosiva 
para uma vida útil igual à do duto ou da tubulação.
10.3 Esforços
10.3.1 Os suportes devem ser projetados para a situação mais crítica dos carregamentos transmitidos 
pelo duto ou tubulação, segundo a combinação das cargas operacionais e ambientais.
10.3.2 A força de atrito nos suportes deve ser considerada como agindo em ambos os sentidos do 
deslocamento.
10.3.3 O cálculo dos esforços (forças e momentos) nos suportes, decorrentes da variação de 
temperatura, deve ser baseado no maior dos seguintes diferenciais de temperatura:
 a) temperatura de montagem e máxima de operação;
 b) temperatura de montagem e mínima de operação.
10.3.4 Os suportes de ancoragem devem reagir à força de pressão interna, adicionalmente às forças 
térmicas.
10.3.5 Os suportes de batente devem reagir às forças térmicas e à força de pressão interna cor-
respondente à magnitude do deslocamento impedido pelo batente. Estas forças estão associadas à 
deformação longitudinal, por compressão, do duto ou tubulação.
10.3.6 Nos trechos aéreos de tubulações onde forem utilizadas juntas de expansão, as ancoragens 
(entre as quais as juntas são instaladas) devem ser capazes de equilibrar, além das forças de pressão 
interna e de variação térmica, a força para comprimir (ou distender) as juntas, considerando os limites 
de deslocamento de projeto da junta. 
10.3.7 Os trechos enterrados, de dutos e tubulações, são apoiados no próprio solo; entretanto, 
em trechos sujeitos a recalques, podem ser necessários suportes estaqueados.
10.3.8 Os suportes devem ser projetados de forma que a distribuição de carga na zona de apoio 
seja a mais baixa e uniforme possível, a fim de não causar tensão localizada excessiva na parede 
do tubo. O berço é a opção mais indicada para esta finalidade. No caso de suportes soldados ao duto 
ou tubulação, deve ser considerado o requisito de 10.1.9.
10.3.9 Os suportes devem ter a estabilidade e resistência calculadas como se o duto ou a tubulação 
estivesse cheia com água. Para instalações que transportam fluidos de densidade superior à unidade, 
a massa do produto transportado deve substituir a da água, no cômputo do peso do conjunto tubo 
e produto.
10.4 Estabilidade para tubos enterrados
10.4.1 As mudanças de direção (curvas) em trechos enterrados, sujeitos à variação de temperatura, 
geram forças compressivas no solo, além de causar tensões elevadas no próprio tubo. Em casos onde 
as tensões possam ultrapassar os limites admissíveis, tanto do solo como do tubo, deve ser avaliada 
a utilização de ancoragem.
10.4.2 A reação de atrito entre o tubo e o solo proporciona considerável restrição ao movimento axial 
e deve sempre ser considerada nos cálculos de forças e deslocamentos.
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10.4.3 A capacidade de suporte proporcionado pelo solo deve levar em consideração a sua 
característica de resposta às cargas impostas.
10.4.4 Quando em uma curva, a combinação das tensões térmicas com as tensões de pressão interna 
ultrapassar o limite admissível, deve-se considerar as seguintes alternativas mitigadoras:
 a) aumento do raio de curvatura da curva;
 b) substituição do solo por outro que melhor atenda às condições de compactação e rigidez;
 c) construção de uma barreira de sacos de solo-cimento na zona de contato da curva com as 
paredes da vala.
10.4.5 Um trecho retilíneo longo e enterrado, quando sujeito a um diferencial térmico, pode sofrer um 
considerável deslocamento no ponto de afloramento. Caso o trecho aéreo que dá continuidade ao 
trecho enterrado não tenha flexibilidade para absorver este deslocamento, deve-se prever a instalação 
de um suporte de ancoragem nesta zona de transição, preferencialmente locado no trecho enterrado.
10.4.6 Em trechos retos, altamente comprimidos por forças de dilatação térmica, é necessário que 
o solo proporcione um suporte contínuo e com rigidez suficiente, evitando possíveis deslocamentos 
laterais do duto ou tubulação que acarretem tensões de flexão adicionais.
11 Corrosão
11.1 Corrosão externa
11.1.1 A proteção contra a corrosão externa deve ser assegurada com a aplicação de um revestimento 
anticorrosivo, suplementado por um sistema de proteção catódica.
11.1.2 Os projetos de sistema de proteção catódica, incluindo-se os levantamentos de dados de 
campo necessários, devem atender à ABNT NBR ISO 15589-1.
11.1.3 A seleção do revestimento externo anticorrosivo deve considerar, entre outros, os seguintes 
parâmetros:
 a) resistência requerida para suportar forças de cisalhamento entre o revestimento e um revestimento 
adicional;
 b) resistência a danos durante manuseio, transporte, estocagem, montagem e operação;
 c) adequação à temperatura de projeto da instalação.
11.1.4 O revestimento externo anticorrosivo a ser aplicado em planta deve atender às seguintes 
Normas:
 a) polietileno de tripla camada: ABNT NBR 15221-1;
 b) polipropileno de tripla camada: ABNT NBR 15221-2;
 c) epóxi em pó: ABNT NBR 15221-3.
11.1.5 As juntas de campo devem ser protegidas com um revestimento que seja compatível com 
o revestimento original do tubo, conforme definido na ABNT NBR 15280-2.
50
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11.1.6 Tubos com isolamento térmico devemter um revestimento externo anticorrosivo entre o tubo e 
o isolamento, conforme ABNT NBR 15221-3.
11.2 Corrosão interna
11.2.1 Recomenda-se que o duto tenha um sistema de monitoramento da corrosão interna por meio 
de provadores de corrosão tangenciais ou sistema não intrusivo.
11.2.2 O controle do processo de corrosão interna pode ser realizado por meio da adição de inibidor 
de corrosão. A seleção do inibidor de corrosão deve atender aos seguintes requisitos técnicos:
 a) compatibilidade com o meio: processo e outros produtos químicos;
 b) compatibilidade com os materiais existentes na instalação;
 c) eficiência de proteção: controle da corrosão, limitações quanto ao fluxo, partição do inibidor nas 
fases hidrocarboneto e aquosa;
 d) meio ambiente: toxicidade (manuseio e descarte).
11.2.3 A proteção contra corrosão interna pode ser obtida pela aplicação de um revestimento 
anticorrosivo. O revestimento interno anticorrosivo deve ser eficiente na proteção contra corrosão 
durante a vida útil do duto; e adequado ao meio e às condições de operação do duto.
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Anexo A 
(normativo) 
 
Termos	e	definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 15280, aplicam-se os seguintes termos e definições.
A.1 
abertura de coluna
preenchimento incompleto de líquido na seção transversal de um trecho do oleoduto, devido à pressão 
local ter atingido a pressão de vapor do produto, resultando na formação de uma fase gasosa que 
ocupa parte do volume interno do oleoduto
A.2 
acionamento rápido
operação de abertura ou fechamento de uma tampa de câmara de pigs por uma única pessoa, 
no tempo máximo de 5 min, sem o uso adicional de nenhuma ferramenta além das fornecidas ou es-
pecificadas pelo fabricante da tampa
A.3 
amônia	anidra	líquida
composto formado pela combinação de hidrogênio e nitrogênio, comprimido ou refrigerado, para ser 
transportado no estado líquido
A.4 
anel	de	reforço
peça feita de chapa de aço, segmentada ou não, em forma de coroa circular, utilizada para reforço 
estrutural em uma derivação soldada
A.5 
berço
chapa ou estrutura de chapa com o formato de tubo, apoiada ou solidária a um suporte, usada para 
distribuir a reação concentrada do suporte na parede do tubo
A.6 
boca de lobo
ver derivação soldada (A.20)
A.7 
câmara de pig
instalação para lançamento ou recebimento de pig
A.8 
carga	de	ação	permanente
carga que, ao atuar em uma estrutura, mantém sua intensidade inalterada independentemente de 
como a estrutura reage à sua ação 
NOTA Os casos mais comuns de carga de ação permanente são representados pela pressão do fluido 
e pelo peso da tubulação.
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A.9 
carga ocasional
carga de ocorrência esperada, no sentido probabilístico, que atua no duto durante parte, significativa 
ou não, de sua vida útil. 
NOTA O caso mais comum de carga ocasional é a força de vento.
A.10 
cavalote
trecho de duto pré-fabricado, contendo ou não curvas verticais conformadas a frio, utilizado 
frequentemente em travessias de rios
A.11 
cobertura
distância, medida perpendicularmente ao tubo enterrado, entre a geratriz superior e o nível acabado 
do terreno
A.12 
colapso
dano no duto ou tubulação caracterizado pela perda acentuada e permanente da forma circular da 
seção transversal, causada pela atuação isolada da pressão externa
A.13 
coluna
conjunto de dois ou mais tubos soldados
A.14 
componentes
elementos mecânicos de dutos e tubulações
EXEMPLO Válvulas, flanges, conexões, parafusos e juntas são componentes. 
NOTA Os tubos não são considerados componentes.
A.15 
corredor delimitado
faixa de terreno, dentro da área de uma planta de processamento, destinada exclusivamente à passa-
gem de dutos e definida como tal no desenho de arranjo geral da planta
A.16 
cruzamento
passagem de duto por rodovias, ferrovias, ruas e avenidas, linhas de transmissão, cabos de fibra 
ótica, outros dutos e instalações subterrâneas
A.17 
curva em gomos
mudança de direção na tubulação, obtida pela união de topo de dois ou mais tubos retos, fazendo 
entre si ângulos de pequena amplitude, cujo somatório resulta na deflexão angular total pretendida
A.18 
curvamento natural
mudança de direção feita pelo curvamento da coluna durante o seu abaixamento na vala, sem que 
ocorram deformações plásticas nos tubos
53
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A.19 
derivação	extrudada
peça de conexão obtida por estampagem a partir de um tubo
A.20 
derivação	soldada
abertura no duto ou tubulação para soldagem direta de uma derivação, com ou sem reforço estrutural 
A.21 
diâmetro externo
diâmetro externo do tubo ou do componente, especificado na sua norma de fabricação
A.22 
diâmetro	nominal	(DN)
número que expressa uma dimensão diametral padronizada para tubos e componentes, não corres-
pondendo necessariamente aos seus diâmetros interno ou externo
A.23 
diretriz
linha de centro de uma faixa de dutos que indica a direção e desenvolvimento desta
A.24 
dupla calha
elemento estrutural para reforço de um duto, constituído de duas calhas que se ajustam sobre toda a 
circuferência do tubo
A.25 
duto
designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si, incluindo os componentes, 
destinada ao transporte ou transferência de fluidos, entre as fronteiras de unidades operacionais 
geograficamente distintas
A.26 
duto	e	tubulação	não	restringidos
instalação que possui ampla liberdade de deslocamento (por exemplo, tubulação aérea)
A.27 
duto	e	tubulação	restringidos
instalação que possui pouca ou nenhuma liberdade de deslocamento (por exemplo, tubulação 
enterrada)
A.28 
emergência
situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos controles estabelecidos, possa 
resultar em acidente e que requeira, para controle de seus efeitos, a aplicação de recursos humanos 
capacitados e organizados, recursos materiais e procedimentos específicos
A.29 
espessura nominal
espessura de parede prevista na especificação ou norma dimensional do tubo ou do componente de 
tubulação
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A.30 
estabilização	de	duto
cálculos e práticas construtivas destinados a garantir a estabilidade do duto, quando imerso em meio 
líquido, durante e após sua instalação
A.31 
faixa de dutos ou faixa
área de terreno de largura definida, ao longo da diretriz dos dutos, legalmente destinada à construção, 
montagem, operação, inspeção e manutenção dos dutos
A.32 
flambagem
instabilidade, por deflexão lateral, de um trecho reto de tubulação sob a ação de uma carga axial 
compressiva
A.33 
gás liquefeito de petróleo
derivado de petróleo, transportado pressurizado na fase líquida, composto predominantemente por 
butano, buteno, propano, propeno, etano, eteno e outros hidrocarbonetos em menores proporções
A.34 
grau de curvatura
desvio angular, por unidade de comprimento, do eixo do tubo curvado
A.35 
inibidor de corrosão
substância química que, quando adicionada ao meio corrosivo em concentração e forma apropriadas, 
previne e reduz a corrosão
A.36 
interferência
instalação, aérea ou subterrânea, existente no traçado de um duto em implantação. Em um duto 
existente, é qualquer obra ou serviço a ser executado sobre a faixa
A.37 
interferência paralela
faixa de domínio de estrada, rodovia, ferrovia ou rede elétrica que segue próxima e paralela a um 
trecho de duto
A.38 
jaqueta de concreto
revestimento de concreto aplicado ao duto com a finalidade de conferir peso adicional para estabilização6.5.3	 Derivações	extrudadas	integralmente	reforçadas ........................................................27
6.5.4	 Derivações	soldadas	(boca	de	lobo) ..............................................................................28
6.6 Componentes para fechamento de extremidades ........................................................28
6.6.1 Tampa de abertura e fechamento rápido .......................................................................28
6.6.2	 Tampões	soldados ...........................................................................................................28
6.6.3 Tampos ..............................................................................................................................28
6.6.4 Flanges cegos ..................................................................................................................28
6.7 Válvulas .............................................................................................................................28
6.8	 Flanges,	juntas	e	parafusos ............................................................................................29
6.9	 Meios	de	ligação	de	tubos ...............................................................................................29
6.9.1 Juntas soldadas ...............................................................................................................29
6.9.2	 Juntas	flangeadas ............................................................................................................29
6.9.3 Juntas roscadas ...............................................................................................................29
7	 Construção	e	montagem .................................................................................................29
7.1 Geral ..................................................................................................................................29
7.2 Cruzamentos e travessias ...............................................................................................29
7.3 Válvulas intermediárias de bloqueio ..............................................................................34
7.4 Cobertura e afastamento .................................................................................................35
7.5	 Estabilização	à	flutuação	de	um	duto	em	meio	líquido ................................................36
8 Teste hidrostático .............................................................................................................37
8.1 Generalidades ...................................................................................................................37
8.2	 Pressão	mínima	e	máxima	de	teste ................................................................................38
8.3	 Pressão	máxima	de	operação	admissível	(PMOA) .......................................................38
9	 Análise	de	flexibilidade ....................................................................................................39
9.1 Geral ..................................................................................................................................39
9.2	 Métodos	de	análise	 .........................................................................................................41
9.3	 Obrigatoriedade	ou	dispensa	da	análise .......................................................................41
9.4	 Requisitos	para	a	obtenção	da	flexibilidade .................................................................41
9.5 Abrangência da análise ...................................................................................................42
9.6	 Cargas	e	tensões ..............................................................................................................42
iv
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Tabelas
Tabela 1 – Fator de projeto ...............................................................................................................10
Tabela	2	–	Espessuras	mínimas	de	parede	recomendadas	para	tubos .......................................24
Tabela 3 – Curvamento a frio para tubos ........................................................................................26
Tabela	4	–	Espessura	mínima	do	tubo-camisa ...............................................................................33
Tabela	5	–	Valor	mínimo	para	cobertura ..........................................................................................35
Tabela	6	–	Valores	recomendados	para	a	massa	específica .........................................................37
Tabela 7 – Requisitos para pressão do teste hidrostático de duto ..............................................39
Tabela 8 – Fatores i e k para tubos e componentes .......................................................................45
Tabela 9 – Fatores i e k	para	meios	de	ligação ...............................................................................47
Tabela	B.1	–	Relação	de	normas ......................................................................................................61
Figuras
Figura 1 – Diagrama do escopo da ABNT NBR 15280-1 ..................................................................2
Figura 2 – Afastamento horizontal ...................................................................................................35
Figura	A.1	–	Representação	esquemática	de	pressões	ao	longo	de	um	duto ............................60
Figura C.1 – Rodovia ou rua com tubo-camisa ..............................................................................62
Figura C.2 – Rodovia ou rua sem tubo-camisa ..............................................................................62
Figura C.3 – Rodovia ou rua com furo direcional ..........................................................................63
Figura C.4 – Estrada secundária sem tubo-camisa .......................................................................63
Figura C.5 – Ferrovia com tubo-camisa ..........................................................................................64
Figura C.6 – Ferrovia com furo direcional ......................................................................................64
Figura C.7 – Cruzamento com duto ou cabo ..................................................................................65
Figura C.8 – Travessia com curvamento natural ............................................................................66
Figura C.9 – Travessia com furo direcional ....................................................................................66
Figura C.10 – Travessia com cavalote .............................................................................................67
Figura C.11 – Travessia de canal com cavalote..............................................................................67
9.7 Diferenciais de temperatura ............................................................................................43
9.8	 Fatores	de	intensificação	de	tensões	e	de	flexibilidade ..............................................44
10 Projeto de suportes ..........................................................................................................47
10.1 Geral ..................................................................................................................................47
10.2 Materiais ............................................................................................................................49
10.3	 Esforços ............................................................................................................................49
10.4 Estabilidade para tubos enterrados ...............................................................................49
11 Corrosão ...........................................................................................................................50à flutuação ou proteção mecânica contra ações externas
A.39 
mossa
depressão na superfície de um tubo caracterizada pela alteração na sua curvatura, sem apresentar 
perda de material ou redução de espessura de parede
A.40 
ovalização
perda da circularidade da seção transversal de um tubo, medida em valor percentual
55
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A.41 
pig
denominação genérica dos dispositivos que são passados internamente aos dutos, impulsionados 
pelo fluido transportado
EXEMPLO Os pigs podem ser de vários tipos, como separador, raspador, calibrador, limpeza, remoção 
de líquidos e inspeção de corrosão ou geométrica.
A.42 
poço	de	acesso
poço que permite a colocação de equipamentos de perfuração ou cravação do tubo-camisa
NOTA O poço de acesso recebe também a denominação de “cachimbo”.
A.43 
pressão	de	operação
pressão desenvolvida ao longo de um duto, representativa de uma determinada condição normal de 
operação, em regime permanente de escoamento (ver Figura A.1)
A.44 
pressão de projeto
pressão adotada para dimensionamento mecânico do tubo e componentes (ver Figura A.1)
A.45 
pressão de teste hidrostático
pressão aplicada no ponto de teste, que submete o ponto de maior elevação do trecho em teste à 
pressão mínima de teste hidrostático estabelecida nesta Parte da ABNT NBR 15280
A.46 
pressão estática
pressão desenvolvida ao longo do duto em condições estáticas, ou seja, com o duto em repouso 
(vazão nula), após a execução do procedimento de parada normal do duto
A.47 
pressão externa de projeto
pressão da coluna de água para duto instalado em travessia, correspondendo à altura da lâmina 
d’água no período de cheia da travessia 
NOTA Em tubulações aéreas quando sujeitas à pressão interna abaixo da atmosférica, a pressão externa 
de projeto a ser considerada é a atmosférica.
A.48 
pressão	máxima	de	operação	(PMO)
máxima pressão desenvolvida em cada ponto ao longo de um duto, decorrente de todas as condições 
de escoamento que fazem parte da rotina operacional do duto, quer seja em regime permanente ou 
regime transiente em condição normal de operação (ver A.43 e Figura A.1)
NOTA As condições de escoamento para a definição da PMO podem ser, entre outras, as decorrentes 
de operações de partida e parada do duto, partida/parada de bombas ou estações de bombeamento 
intermediário, mudança de alinhamentos, troca de produtos, sangria/injeção de produtos, passagem de 
batelada e pressão estática.
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A.49 
pressão	máxima	de	operação	admissível	(PMOA)
máxima pressão na qual um duto pode ser operado em concordância com esta Parte da 
ABNT NBR 15280, em função da pressão de projeto, do valor obtido após teste hidrostático ou 
definida por verificação da integridade estrutural ou alteração de classe de pressão dos componentes 
instalados 
NOTA Para um duto novo, o valor da PMOA é igual ao valor da pressão de projeto. 
A.50 
pressão	máxima	do	tubo	(PMT)
pressão interna máxima admissível para o tubo, considerando a sua espessura nominal, descontada a 
espessura para corrosão e calculada com os fatores de projeto e tensões admissíveis definidos nesta 
Parte da ABNT NBR 15280 (ver Figura A.1)
A.51 
pressão	máxima	incidental	(PMI)
máxima pressão desenvolvida em cada ponto ao longo de um duto, decorrente de todas as condições 
de escoamento de caráter eventual, que não fazem parte da rotina operacional do duto e que pode 
atingir valor acima da PMO, com ou sem atuação de dispositivos de proteção (ver Figura A.1)
NOTA As condições de escoamento de caráter eventual podem ser, entre outras, as decorrentes de 
bloqueio indevido (parcial ou total), falha do sistema de controle de pressão, parada anormal do sistema de 
bombeamento. 
EXEMPLO Alguns tipos de dispositivos de proteção são as válvulas de alívio, intertravamentos e as 
válvulas de fechamento rápido.
A.52 
pressão	mínima	de	projeto	(PMP)
menor pressão definida para cada ponto ao longo de um duto, em função da PMO e da PMI 
(ver Figura A.1)
A.53 
pré-tensionamento	a	frio
procedimento construtivo que consiste na introdução controlada de uma pré-deformação na tubulação, 
de forma a reduzir as forças térmicas geradas durante a operação da tubulação
A.54 
regime permanente
corresponde às condições de escoamento do duto nas quais todos os parâmetros operacionais, 
ao longo deste não apresentam variações significativas durante um período de tempo
A.55 
regime transiente
corresponde às condições de escoamento do duto nas quais um ou mais parâmetros operacionais, ao 
longo deste, variam significativamente durante um período de tempo, podendo ocorrer em condições 
de operação normal ou incidental 
A.56 
temperatura ambiente
temperatura do ar medida nas proximidades de um equipamento ou trecho de duto
57
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A.57 
temperatura de metal
temperatura do duto ou tubulação, tomada como a média entre as temperaturas medidas nas superfí-
cies externa e interna da parede do tubo. É a temperatura de referência utilizada no projeto para fins 
de cálculo de flexibilidade, análise das tensões e cálculo de reações em suportes e restrições
A.58 
temperatura de montagem
temperatura de metal de um trecho de duto quando ocorre sua restrição 
NOTA No caso de trecho enterrado, a restrição ocorre quando a vala é coberta, aumentando a capacidade 
do aterro de reagir ao deslocamento longitudinal; no caso de trecho aéreo, a restrição ocorre quando são 
executadas as soldas e os acoplamentos que restringem a movimentação do trecho.
A.59 
temperatura	de	operação
maior ou menor temperatura que pode ocorrer no produto transportado durante um ciclo normal de 
operação
A.60 
temperatura de projeto
temperatura adotada para o dimensionamento mecânico do tubo e demais componentes de tubulação
A.61 
tensão circunferencial
tensão normal na seção longitudinal do tubo, sendo considerada uniformemente distribuída ao longo 
da espessura de parede
A.62 
tensão de escoamento
tensão na qual o material apresenta o início de uma deformação permanente quando submetido ao 
ensaio de tração
NOTA Para alguns materiais, a tensão que no diagrama tensão-deformação corresponde a uma 
deformação especificada.
A.63 
tensão localizada
tensão que se caracteriza por ser pontual e de alto valor, podendo resultar em deformações permanentes 
na parede do tubo, tal como a tensão induzida na zona de contato do tubo com o suporte
A.64 
tensão	mínima	de	escoamento	especificada	(SMYS)
tensão de escoamento mínima estabelecida pela norma sob a qual o tubo é fabricado, sendo obtida 
por meio de ensaios padronizados e que representa um valor probabilístico
A.65 
teste de estanqueidade
teste de pressão com água, em níveis de pressão inferiores aos utilizados no teste de resistência 
mecânica, para demonstrar que um trecho de tubulação não apresenta vazamentos
58
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A.66 
teste de resistência mecânica
teste de pressão com água para demonstrar que um trecho de tubulação possui resistência mecânica 
compatível com suas especificações ou suas condições operacionais
A.67 
travessia
passagem do duto por rios, lagos, açudes e canais, ou passagem aérea do duto em ravinas, grotas etc.
A.68 
tubo-camisa
tubo de aço no interior do qual um trecho de duto é instalado, garantindo proteção mecânica nos 
cruzamentos e possibilitando a substituição do trecho sem necessidade de abertura de vala
A.69 
tubulação
conduto fechado que se diferencia de duto pelo fato demovimentar ou transferir fluido sob pressão 
dentro dos limites de uma instalação industrial
EXEMPLO As estações, bases e terminais são tipos de instalação industrial.
A.70 
vida útil
período de tempo utilizado nos cálculos do projeto de um duto ou tubulação
59
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e
Espessuras nominais
S
eç
ão
 A
S
eç
ão
 B
Pressão de
projeto
PMT
PMP
PMI
PMI
Pressão normal
de operação
Pressão
estática
Seção B
PMT
Seção A
Pressão de projeto
PMP
PMO
Pressão normal de operação
Pressão estática
0,6 m.
Figura C.8 – Travessia com curvamento natural
Dimensões em metros
M
ar
ge
m
 d
ef
in
id
a
M
ar
ge
m
 d
ef
in
id
a
15 (mín.) 15 (mín.)
N.A. máx.
Revestimento externo anticorrosivo projetado para furo direcional
(N
ot
a)
Duto Limite da
travessia
Limite da
travessia
Li
m
ite
 d
a 
pe
rfu
ra
çã
o
Li
m
ite
 d
a 
pe
rfu
ra
çã
o
Placa de
sinalização Placa de
sinalização
NOTA A cobertura é definida pelo projeto do furo direcional.
Figura C.9 – Travessia com furo direcional
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Dimensões em metros
M
ar
ge
m
 d
ef
in
id
a
M
ar
ge
m
 d
ef
in
id
a
5 (mín.) 5 (mín.)
5 (mín.)5 (mín.)
N.A. máx.
Trecho reto
(N
ot
a)
Jaqueta de concreto
Duto
Limite da
travessia
Limite da
travessia
Curvas
de campo
Placa de
sinalização Placa de
sinalização
NOTA A cobertura mínima na travessia é:
 a) para escavação normal: 1,2 m;
 b) para escavação em rocha consolidada: 0,6 m;
 c) para escavação em leito sujeito à dragagem: 2 m (em relação à cota de dragagem).
Figura C.10 – Travessia com cavalote
Dimensões em metros
5 (mín.)5 (mín.) Trecho reto
(N
ot
a)
Jaqueta de concreto
Duto
Limite da
travessia
Limite da
travessia
Curvas
de campo
N. A. Máx.
Placa de
sinalização Placa de
sinalização
NOTA A cobertura mínima na travessia é:
 a) para escavação normal: 1,2 m;
 b) para escavação em rocha consolidada: 0,6 m;
 c) para escavação em leito sujeito à dragagem: 2 m (em relação à cota de dragagem).
Figura C.11 – Travessia de canal com cavalote
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Anexo D 
(normativo) 
 
Critérios	de	projeto	para	verificação	da	espessura	de	parede,	em	dutos	
submetidos	à	pressão	externa
A pressão externa de projeto é calculada pela seguinte equação:
o2 y cr x y crx 2 1 2 0fP m P P m P
m
  − σ + + + σ =    
Cuja raiz que acarreta no menor valor de pressão externa e a solução para o primeiro modo de 
instabilidade.
A condição de estabilidade é:
x
ext
c
PP
F
≤
onde
xem
D
=
( )x nom 1e e= − ϕ
c 3cr 2
2
1
EP m =   − υ
onde
Pext é a pressão externa (ver 4.2.3);
Px é a pressão crítica de colapso;
Fc é o coeficiente de segurança, em relação à pressão crítica de colapso;
Ec é o módulo de elasticidade do material do tubo;
ex é a espessura de parede do tubo para verificação da pressão de colapso;
enom é a espessura nominal do tubo;
φ é a tolerância inferior de fabricação para a espessura de parede;
D é o diâmetro externo de um tubo perfeitamente circular.
σy é a tensão de escoamento do material do tubo (ver Nota 1);
υ é o coeficiente de Poisson para o aço;
fo é a ovalização inicial;
Pcr é a pressão crítica de colapso para tubo perfeitamente circular.
NOTA 1 Utilizar SMYS como valor de σy.
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NOTA 2 A ovalização inicial fo pode ser definida por quaisquer das expressões seguintes, todas equivalentes 
entre si:
max min max min
o 1 1
2
D D D Df
D D D
−= = − = −
onde
Dmax é o diâmetro externo máximo do tubo ovalizado;
Dmin é o diâmetro externo mínimo do tubo ovalizado;
D é o diâmetro externo de um tubo perfeitamente circular.
NOTA 3 Considerar nos cálculos de colapso a ovalização da seção transversal do tubo (elipsoide, 
normalmente com contorno muito próximo ao da circunferência), proveniente da fabricação e eventualmente 
amplificada por deformações plásticas decorrentes do transporte, empilhamento e manuseio inadequados 
dos tubos.
NOTA 4 Em travessias onde o duto não estiver continuamente assentado no leito do rio ou lago, a verificação 
de espessura para garantia da integridade é feita por cálculos que levem em conta a flexão provocada pelo 
vão.
NOTA 5 O coeficiente de segurança Fc, aplicado à pressão crítica de colapso, para dutos continuamente 
assentados no leito do curso d’água ou lago, é no mínimo igual a dois.
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Bibliografia
[1] ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento
[2] ABNT NBR 16563-1, Mitigação de efeitos de interferências elétricas em sistemas dutoviários – 
Parte 1: Sistemas de corrente alternada
[3] ASME B36.10, Welded and seamless wrought steel pipe
[4] CSA Z662, Oil and gas pipeline systems
[5] EJMA Standards - Expansion Joint Manufacturers Association – 9th Edition
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lOMoARcPSD|2792199211.1 Corrosão externa ..............................................................................................................50
11.2 Corrosão interna ..............................................................................................................51
Anexo A (normativo)	Termos	e	definições .......................................................................................52
Anexo B (normativo)	Normas	para	tubos,	válvulas,	conexões,	flanges,	juntas	e	parafusos ......61
Anexo C (normativo) Figuras de cruzamentos e travessias ...........................................................62
Anexo D (normativo)	Critérios	de	projeto	para	verificação	da	espessura	de	parede,	em	dutos	
submetidos	à	pressão	externa ........................................................................................68
Bibliografia .........................................................................................................................................70
v
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 15280-1 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo 
(ABNT/ONS-034), pela Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte de Petróleo e Derivados 
(CE-034:000.005). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 10.06.2016 
a 08.08.2016. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 03.03.2017 
a 09.04.2017.
Esta Norma é baseada no ASME B31.4:2012.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15280-1:2009 Versão 
corrigida:2011), a qual foi tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 15280, sob o título geral “Dutos terrestres”, tem previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Projeto;
 — Parte 2: Construção e montagem.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: 
Scope
This Part of ABNT NBR 15280 prescribes conditions and minimum requirements for design, material 
and equipment specification, hydrostatic test and corrosion control, related to onshore pipeline 
installations.
This Part of ABNT NBR 15280 applies to onshore pipeline installations for liquid or liquefied products 
transportation, such as: crude oil, petroleum products (naphtha, gasoline, diesel, kerosene, fuel oil 
etc.), natural gas condensate, natural gasoline, liquid petroleum gas, anhydrous ammonia, ethanol and 
other biofuels.
The onshore pipeline installations covered by this Part of ABNT NBR 15280 include:
 a) pipelines that connect gathering stations, processing plants, distribution bulk plants and terminal 
bulk plants, including its complementary installations, such as:
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— scraper traps;
— piping at pressure reducing, regulating or relief stations;
— piping at metering stations;
— piping at mainline valves;
 b) onshore section of pipelines connected with offshore installations;
 c) piping at distribution bulk plants and terminal bulk plants (onshore and marine);
 d) piping at piers;
 e) piping at pumping or heating stations (initial or intermediate).
A pipeline, usually installed buried, routes in a corridor well-marked, when crossing any of the other 
installations (refinery, production field, distribution bulk plant, terminal bulk plant, pumping station etc.). 
At the initial or final end of the pipeline, the corridor finishes at the scraper trap or at the flow metering 
station, if there is no scraper trap, or at the first block valve, if there are none of the previous installations.
Piping that connects pipeline to tank farms on a processing plant may be designed according to this 
Part of ABNT NBR 15280. In this case, it should be defined a corridor inside the processing plant for 
them.
This Part of ABNT NBR 15280 only applies to pipeline installation which pipes and piping components 
are made of carbon steel.
This Part of ABNT NBR 15280 applies to pipelines systems for transportation of liquid or liquefied 
products, flammable or toxic, classified according to potential damages that could cause impact to 
public integrity, properties and environment.
This Part of ABNT NBR 15280 classifies transported products under two risk categories as follows:
 a) category I – flammable or toxic products, steady at liquid phase whenever at room temperature and 
atmospheric pressure conditions. Category I products show lesser potential risks than category II 
ones. Typical examples are: crude oil, liquid petroleum products, methanol, ethanol and biofuels. 
Vapor pressure for category I products is equal or less than 1.12 kgf/cm2 abs at 38 °C, also called 
low vapor pressure (LVP);
 b) category II – flammable or toxic products, steady at gaseous phase whenever at room temperature 
and atmospheric pressure conditions, but under certain temperature or pressure conditions can 
be transported as liquids. Category II products show greater potential risks than category I ones. 
Typical examples are: liquefied petroleum gas (LPG), ethylene, propane, natural gas liquid 
(NGL) and liquid anhydrous ammonia. Vapor pressure for category II products is greater than 
1.12 kgf/cm2 abs at 38 °C, also called high vapor pressure (HVP).
This Part of ABNT NBR 15280 does not apply to pipeline systems design under following conditions:
 a) transportation of LPG at gaseous phase;
 b) transportation of liquefied natural gas (LNG);
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 c) operation above 120 °C and below – 30 °C;
 d) oil treatment and process;
 e) oil wells, wellhead assemblies, oil separators and other producing facilities;
 f) transportation of liquid fuels for furnaces and boilers;
 g) auxiliary piping for water, air, vapor and lubricant oil;
 h) operation at relative pressures equal or less than 100 kPa (1 bar).
The pipeline design includes other items, out of scope of this Part of ABNT NBR 15280, such as 
route and diameter selection, environment conditions survey, geomorphologic data search, content 
determination of contaminant elements on transported products, bathymetric surveys, soil chemical 
aggressiveness studies and environment impact assessments. 
This Part of ABNT NBR 15280 adopts the International System of Units (SI).
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Dutos terrestres 
Parte 1: Projeto
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 15280 estabelece as condições e os requisitos mínimos exigidos 
para projeto, especificação de materiais e equipamentos, teste hidrostático e controle da corrosão em 
instalações dutoviárias terrestres.
1.2 Esta Parteda ABNT NBR 15280 se aplica a instalações dutoviárias terrestres para movimentação 
de produtos líquidos ou liquefeitos, como petróleo, derivados de petróleo (nafta, gasolina, diesel, 
querosene, óleo combustível etc.), condensado de gás natural, gasolina natural, gás liquefeito de 
petróleo, amônia anidra, etanol e outros biocombustíveis.
1.3 As instalações dutoviárias terrestres abrangidas por esta Parte da ABNT NBR 15280 são:
 a) dutos que interligam estações de coleta e tratamento, plantas de processamento, bases de distri-
buição e terminais, incluindo as suas instalações complementares, como: 
 — câmaras de pigs;
 — tubulações em estações de redução, limitação e alívio de pressão;
 — tubulações em estações de medição de vazão;
 — tubulações em áreas de válvulas intermediárias do duto;
 b) trecho terrestre de dutos provenientes de instalações marítimas;
 c) tubulações em bases de distribuição e terminais (terrestres e aquaviários);
 d) tubulações em píeres;
 e) tubulações em estações, inicial ou intermediária, de bombeamento ou de reaquecimento.
1.4 O duto, normalmente enterrado, segue em corredor delimitado, quando cruza qualquer uma 
das demais instalações (refinaria, campo de produção, base de distribuição, terminal, estação de 
bombeamento etc.). No caso de ser o ponto inicial ou final do duto, o corredor delimitado para o duto 
segue até a câmara de pigs ou até a medição de vazão, na ausência da câmara de pigs, ou até a 
primeira válvula de bloqueio, na ausência das duas instalações anteriores.
1.5 As tubulações que interligam as instalações entre dutos e parque de tanques em plantas de 
processamento podem ser projetadas de acordo com esta Parte da ABNT NBR 15280. Neste caso, 
recomenda-se que seja delimitado um corredor dentro da unidade para passagem das tubulações.
1.6 A Figura 1 apresenta um diagrama ilustrativo da abrangência das instalações que estão cobertas 
por esta Parte da ABNT NBR 15280.
ABNT NBR 15280-1:2017NORMA BRASILEIRA
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Estação
intermediária de
bombeamento
Estação
inicial de
bombeamento
TerrestreSubmarino
Tancagem tubular
Legenda
Escopo da ABNT NBR 15280-1
Corredor
delimitado
Ver 1.4
Terminal
TancagemPíer
Base de distribuição
Tancagem
Ver Nota 2
Ver Nota 3
Ver Nota 4
Poço Poço
Campo de produção
Estação
de coleta
Planta de processamento (ver Nota 1)
Área de
processamento
Tancagem
Corredor delimitado
Ver 1.5
Estação
intermediária de
aquecimento
 
 
NOTA 1 As seguintes instalações são exemplos de plantas de processamento: refinarias, plantas de pro-
cessamento de gás natural, plantas de amônia anidra e usinas de etanol e outros biocombustíveis.
NOTA 2 A estação de bombeamento inicial pode estar locada em qualquer uma das demais instalações 
(refinaria, campo de produção, base de distribuição, terminal etc.).
NOTA 3 A estação de bombeamento intermediário pode estar em área independente ou locada em qualquer 
uma das demais instalações (refinaria, campo de produção, base de distribuição, terminal etc.).
NOTA 4 A estação de aquecimento intermediário, utilizada em alguns dutos com produtos transportados 
aquecidos, pode estar em área independente ou locada em qualquer uma das demais instalações (refinaria, 
campo de produção, base de distribuição, terminal etc.).
Figura 1 – Diagrama do escopo da ABNT NBR 15280-1
2
ABNT NBR 15280-1:2017
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1.7 Esta Parte da ABNT NBR 15280 se aplica somente aos dutos e tubulações cujos tubos e demais 
componentes de tubulação são de aço-carbono.
1.8 Esta Parte da ABNT NBR 15280 se aplica aos dutos e tubulações para movimentação de produtos 
líquidos ou liquefeitos, inflamáveis ou tóxicos, classificados segundo os danos potenciais que possam 
causar à integridade das pessoas, aos bens patrimoniais das comunidades e ao meio ambiente.
1.9 Esta Parte da ABNT NBR 15280 classifica os produtos transportados dentro das duas categorias 
de risco citadas a seguir:
 a) categoria I – produtos inflamáveis ou tóxicos, estáveis na fase líquida quando em condições de 
temperatura ambiente e pressão atmosférica. Os produtos da categoria I apresentam menores 
riscos potenciais que os da categoria II. Exemplos típicos são: petróleo, derivados líquidos de 
petróleo, metanol, etanol e outros biocombustíveis. Os produtos da categoria I possuem pressão 
de vapor absoluta igual ou inferior a 1,10 bar (1,12 kgf/cm2), a 38 °C, sendo denominados produtos 
de baixa pressão de vapor (BPV);
 b) categoria II – produtos inflamáveis ou tóxicos, estáveis na fase gasosa quando em condições de 
temperatura ambiente e pressão atmosférica, mas que sob certas condições de temperatura ou 
pressão podem ser transportados como líquidos. Os produtos da categoria II apresentam maiores 
riscos potenciais que os da categoria I. Exemplos típicos são: gases liquefeitos de petróleo (GLP), 
eteno, propano, líquido de gás natural (LGN), amônia anidra. Os produtos da categoria II possuem 
pressão de vapor absoluta superior a 1,10 bar (1,12 kgf/cm2), a 38 °C, sendo denominados 
produtos de alta pressão de vapor (APV).
1.10 Esta Parte da ABNT NBR 15280 não se aplica ao projeto de dutos e tubulações nas seguintes 
condições:
 a) movimentação de GLP na fase gasosa;
 b) movimentação de gás natural liquefeito (GNL);
 c) operação acima de 120 °C e abaixo de – 30 °C;
 d) tratamento e processamento de óleo;
 e) poços, cabeças de poços, separadores e outras facilidades de produção;
 f) movimentação de combustíveis líquidos para fornos e caldeiras;
 g) tubulações auxiliares de água, ar, vapor e óleo lubrificante;
 h) operação a pressões relativas iguais ou inferiores a 100 kPa (1 bar).
1.11 O projeto de um duto inclui outros itens fora do escopo desta Parte da ABNT NBR 15280, 
como: seleção da diretriz e do diâmetro, levantamento de condições ambientais, coleta de dados 
geomorfológicos, determinação dos teores de elementos contaminantes nos produtos transportados, 
investigações batimétricas, investigações de agressividade química do solo e estudos de impacto 
ambiental.
1.12 Esta Parte da ABNT NBR 15280 adota o Sistema Internacional de Unidades (SI).
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as 
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15221-1, Tubos de aço – Revestimento anticorrosivo externo – Parte 1: Polietileno em três 
camadas
ABNT NBR 15221-2, Tubos de aço – Revestimento anticorrosivo externo – Parte 2: Polipropileno em 
três camadas
ABNT NBR 15221-3, Tubos de aço – Revestimento anticorrosivo externo – Parte 3: Epóxi em pó 
termicamente curado
ABNT NBR 15273, Indústrias de petróleo e gás natural – Curvas por indução para sistema de transporte 
por dutos
ABNT NBR 15280-2, Dutos terrestres – Parte 2: Construção e montagem
ABNT NBR ISO 15589-1, Indústria do petróleo e gás natural – Proteção catódica para sistemas de 
transporte de dutos – Parte 1: Dutos terrestres
ABNT NBR 16381, Dutos terrestres e submarinos – Câmara de pig
ISO 15590-2, Petroleum and natural gas industries – Induction bends, fittings and flanges for pipeline 
transportation systems – Part 2: Fittings
ISO 15590-3, Petroleum and natural gas industries – Induction bends, fittings and flanges for pipeline 
transportation systems – Part 3: Flanges
ISO 17292, Metal ball valves for petroleum, petrochemical and allied industries
API SPEC 5L, Specificationfor line pipe
API SPEC 6D, Specification for pipeline and piping valves
API STD 594, Check valves: flanged, lug, wafer, and butt-welding
API STD 599, Metal plug valves – flanged, threaded and welding ends
API STD 600, Steel gate valves-flanged and butt-welding ends, bolted bonnets
API STD 602, Steel gate, globe, and check valves for sizes NPS 4 (DN 100) and smaller for the 
petroleum and natural gas industries
API RP 1102, Steel pipelines crossing railroads and highways
ASME B1.20.1, Pipe threads
ASME B16.5, Pipe flanges and flanged fittings
ASME B16.9, Factory-made wrought steel butt-welding fittings
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ASME B16.11, Forged steel fittings, socket welding and threaded
ASME B16.20, Ring-joint gaskets and grooves for steel pipe flanges
ASME B16.28, Wrought steel buttwelding short radius elbows and returns
ASME B16.47, Large diameter steel flanges NPS 26 through NPS 60
ASME B31.4, Pipeline transportation systems for liquids and slurries
ASME Boiler and pressure vessel code (BPVC), Section VIII, Division I, Rules for construction of 
pressure vessels
ASTM A53, Standard specification for pipe, steel, black & hot-dipped, zinc-coated welded & seamless
ASTM A105, Standard specification for carbon steel forgings for piping applications
ASTM A106, Standard specification for seamless carbon steel pipe for high-temperature service
ASTM A134, Standard specification for pipe, steel, electric-fusion (arc)-welded (sizes NPS 16 and 
over)
ASTM A135, Standard specification for electric-resistance-welded steel pipe
ASTM A139, Standard specification for electric-fusion (arc)-welded steel pipe (NPS 4 and over)
ASTM A193, Alloy-steel and stainless steel bolting materials for high-temperature service
ASTM A194, Carbon and alloy steel nuts for bolts for high-pressure and high-temperature service
ASTM A216, Steel castings, carbon, suitable for fusion welding, for high temperature service
ASTM A234, Piping fittings of wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevated 
temperatures
ASTM A381, Standard specification for metal-arc-welded steel pipe for use with high-pressure 
transmission systems
ASTM A671, Standard specification for electric-fusion-welded steel pipe for atmospheric and lower 
temperatures
ASTM A672, Standard specification for electric-fusion-welded steel pipe for high-pressure service at 
moderate temperatures
ASTM A694, Forgings, carbon and alloy steel, for pipe flanges, fittings, valves, and parts for high-
pressure transmission
ASTM A733, Standard specification for welded and seamless carbon steel and austenitic stainless 
steel pipe nipples
BSI BS 1868, Steel check valves (flanged and butt-welding ends) for the petroleum, petrochemical and 
allied industries
BSI BS 1873, Steel globe and globe stop and check valves (flanged and buttwelding ends) for the 
petroleum, petrochemical and allied industries
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MSS SP-44, Steel pipeline flanges
MSS SP-75, Specification for high-test, wrought, butt-welding fittings
MSS SP-83, Carbon steel pipe unions, socket-welding and threaded
MSS SP-95, Swage(d) nipples and bull plugs
MSS SP-97, Integrally reinforced forged branch outlet fittings – Socket welding, threaded, and 
buttwelding ends
3 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições apresentados no Anexo A.
4 Condições	e	critérios	de	projeto
4.1 Geral
4.1.1 Esta Seção trata de pressões, pesos, temperaturas e outras cargas a que dutos e tubulações 
estão sujeitos. Esta Seção inclui classes de pressão, tensões admissíveis, cálculo das tensões, limites 
de tensões, tolerâncias de projeto e valores mínimos de projeto.
4.1.2 A pressão, as cargas externas e a variação da temperatura são os principais carregamentos 
nos dutos e tubulações.
4.1.3 Medidas de proteção e de mitigação das tensões mecânicas devem ser adotadas em locais 
como: travessia de rios, áreas alagáveis, pontes, áreas com tráfego intenso e terrenos instáveis. 
Algumas destas medidas são: utilização de tubo camisa ou jaqueta de concreto, aumento da espessura 
de parede, aprofundamento do duto e utilização de placa de concreto.
4.2 Pressão de projeto
4.2.1 A PMP, em qualquer ponto de um duto ou tubulação, deve atender às seguintes condições:
 a) ser igual ou superior à PMO;
 b) seu valor, acrescido de 10 %, deve ser igual ou superior à PMI.
4.2.2 A pressão de projeto deve ser igual ou superior à PMP definida em 4.2.1.
4.2.3 A verificação da espessura de parede quanto à resistência ao colapso deve utilizar o maior 
diferencial entre as pressões externa e interna, que possa ocorrer durante a vida útil da instalação.
4.2.4 A pressão interna oriunda da expansão térmica do fluido por efeito de insolação deve ser 
considerada para trechos aéreos, entre bloqueios, de duto e tubulação. Caso necessário, deve ser 
previsto dispositivo de alívio térmico que mantenha a pressão igual ou inferior a 110 % da pressão de 
projeto do respectivo trecho entre bloqueios.
NOTA A pressão de ajuste dos dispositivos de alívio térmico de um equipamento segue a sua norma de projeto.
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4.3 Temperatura de projeto
4.3.1 A faixa da temperatura de projeto é definida pelos limites da temperatura do metal esperada 
para as condições normais de operação.
4.3.2 Para instalações expostas ao sol, o limite superior da faixa de temperatura de projeto não pode 
ser inferior a 60 °C.
4.3.3 No caso da existência na instalação de dispositivos de proteção de temperatura, a definição dos 
limites superiores e inferiores da faixa de temperatura de projeto deve ser baseada nas temperaturas 
de metal esperadas quando da atuação destes dispositivos.
4.3.4 Alguns materiais, qualificados em conformidade com as normas listadas no Anexo B, podem 
não ser adequados para utilização em dutos e tubulações que operem à temperatura próxima do limite 
inferior preconizado em 1.10-c). Deve ser dada atenção às propriedades mecânicas e metalúrgicas nas 
baixas temperaturas, para os materiais empregados em instalações sujeitas às condições ambientais 
ou operacionais de baixas temperaturas.
4.4 Cargas
4.4.1 Geral
As cargas encontradas em dutos e tubulações são classificadas como operacionais, ocasionais, aci-
dentais e de construção, conforme 4.4.2 a 4.4.4.
4.4.2 Cargas operacionais
As cargas operacionais são as oriundas da utilização do duto ou tubulação e aquelas de outras fontes 
que possam atuar em caráter permanente ao longo da vida útil da instalação, incluindo:
 a) peso próprio do tubo, do fluido e dos revestimentos;
 b) pressão interna;
 c) pressão externa para trechos submersos (travessias, áreas alagadas etc.);
 d) pressão interna abaixo da atmosférica (vácuos por abertura de coluna, drenagem etc.);
 e) deslocamento imposto por dilatação ou contração de derivações ou bocais;
 f) variação na temperatura do fluido decorrente da operação normal;
 g) forças de reação dos suportes e ancoragens;
 h) forças dinâmicas transmitidas por equipamentos;
 i) peso da terra de cobertura;
 j) forças hidráulicas geradas por transientes de pressão, decorrentes da operação normal;
 k) empuxo do meio líquido de imersão (trechos submersos).
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4.4.3 Cargas ocasionais
São as cargas caracterizadas por apresentarem um caráter de eventualidade quanto ao surgimento, 
incluindo:
 a) força de vento;
 b) força dinâmica de vórtices do vento;
 c) força dinâmica de vórticesna água (trechos submersos);
 d) força causada por movimentação do solo (recalque diferencial, subsidência, escorregamento, 
rastejo etc.);
 e) força causada por ondas sísmicas;
 f) tráfego rodoviário e ferroviário (cruzamentos);
 g) variação na temperatura do fluido (não decorrente da operação normal);
 h) pressão causada por expansão térmica do fluido em trechos sujeitos ao bloqueio duplo;
 i) forças de pré-tensionamento;
 j) força de correnteza (cursos d’água);
4.4.4 Cargas	de	construção
São as cargas que ocorrem durante a fase de construção e montagem da instalação, incluindo:
 a) cargas relacionadas ao transporte, movimentação e armazenamento dos tubos;
 b) pressão interna de teste hidrostático;
 c) peso da água de teste hidrostático;
 d) abaixamento na vala.
4.4.5 Combinação	de	cargas
4.4.5.1 Para a limitação das tensões ou das deformações, a combinação mais desfavorável das 
cargas (operacionais, ocasionais e de construção), passíveis de ocorrência simultânea, deve ser 
considerada. No entanto, nem todas as cargas de ocorrência simultânea desenvolvem as tensões ou as 
deformações relevantes para o estado tensional ou deformante a ser considerado no dimensionamento 
de dutos e tubulações. A escolha da combinação das cargas incidentes dependerá da tensão, da 
deformação ou de algum parâmetro crítico de instabilidade, global ou local, admitido como relevante 
no dimensionamento.
4.4.5.2 Em 4.4.5.3 a 4.4.5.9, dá-se uma visão sobre a escolha e a combinação das cargas relevantes, 
em função das tensões associadas ao estado tensional dimensionante. Embora as cargas indicadas 
sejam as mais comuns para a situação em foco não se pretende excluir a possibilidade de ocorrência 
de outras.
4.4.5.3 Para o dimensionamento da espessura de parede, a tensão relevante é a circunferencial, 
decorrente da carga operacional de pressão interna.
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4.4.5.4 Para a verificação da espessura de parede quanto ao colapso, o parâmetro relevante é a 
pressão crítica de colapso do tubo, devendo ser considerada a carga operacional de pressão externa.
4.4.5.5 Para a limitação dos esforços longitudinais nos dutos e tubulações não restringidos, a tensão 
relevante é a longitudinal, devendo ser consideradas as cargas operacionais de peso, pressão, forças 
dinâmicas, reação nos suportes e a carga ocasional de vento.
4.4.5.6 Para a limitação dos esforços longitudinais nos dutos e tubulações restringidos, a tensão 
relevante é a longitudinal, devendo ser consideradas as cargas operacionais de peso, pressão e tem-
peratura, reação de atrito e a carga ocasional de movimentação do solo.
4.4.5.7 Para a verificação da flexibilidade nos dutos e tubulações não restringidos, a tensão relevante 
é a tensão de expansão térmica (stress range), devendo ser consideradas as cargas operacionais 
de variação de temperatura e deslocamento imposto.
4.4.5.8 Para a verificação da flexibilidade nos dutos e tubulações restringidos, a tensão relevante 
é a tensão equivalente no estado plano, segundo a teoria da tensão máxima de cisalhamento, devendo 
ser consideradas as cargas operacionais de peso, pressão e variação de temperatura, reação de atrito 
e carga ocasional de movimentação do solo.
4.4.5.9 Para a verificação da adequabilidade da espessura de parede nos cruzamentos sem 
tubo-camisa, a tensão relevante é a tensão efetiva ou tensão equivalente de von Mises, segundo 
a teoria da energia máxima de distorção, devendo ser consideradas as cargas operacionais de 
peso de terra, pressão e variação de temperatura e as cargas ocasionais de movimentação do solo 
e tráfego (ferroviário e rodoviário).
4.5 Classes de pressão-temperatura para componentes
4.5.1 As pressões máximas admissíveis para os componentes flangeados, como válvulas, flanges 
e filtros, são limitadas em função da classe de pressão. Os valores máximos admissíveis de pressão 
estão definidos nas normas constantes do Anexo B.
4.5.2 A classe de pressão de cada componente deve ser estabelecida de modo que a pressão 
máxima admissível correspondente seja igual ou superior à pressão de projeto do duto ou tubulação 
no ponto em que o componente será instalado.
NOTA Em condições incidentais, os componentes podem ser submetidos a até 110 % da pressão máxima 
admissível de sua classe de pressão.
4.5.3 Toda válvula que separe dois trechos de classes de pressão distintas deve ser especificada 
para a classe de pressão mais elevada.
4.6 Tensões	admissíveis	para	materiais	de	tubos	e	componentes
4.6.1 A tensão admissível aplicável no dimensionamento à pressão, para materiais de tubos, flanges 
e conexões, fabricados sob as normas constantes do Anexo B, é:
ADM jS F E SMYS= × ×
onde
SADM é a tensão admissível do material para a solicitação de pressão interna, aplicável no cálculo 
da espessura de parede de tubos retos, conforme 5.2.3;
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Ej é o fator de eficiência de junta, de acordo com 4.6.1.1;
F é o fator de projeto, de acordo com 4.6.1.2;
SMYS é a tensão mínima de escoamento, especificada pela norma de fabricação do tubo.
4.6.1.1 O fator de eficiência de junta é unitário para os tubos cujas normas estão relacionadas no 
Anexo B, fabricados com ou sem costura.
4.6.1.2 O fator de projeto é determinado em função do tipo de instalação e da categoria de risco do 
produto transportado, conforme a Tabela 1.
Tabela 1 – Fator de projeto
Tipo	de	instalação
Fator de projeto
Categoria I Categoria II d
Geral 0,72 0,6
Cruzamento rodoviário ou ferroviário com tubo-camisa a 0,72 0,6
Duto em área alagável 0,72 0,6
Cruzamento rodoviário ou ferroviário sem tubo-camisa a
0,6
Interferência paralela em ferrovia, estrada secundária, 
estrada principal ou rodovia
Cruzamento ou travessia aérea e
Travessia de cursos d’água a
Tubulação em bases, estações e terminais
Tubulação de interligação do duto com parque de tanques 
de refinarias e plantas de processamento (ver 1.5)
Câmara de pig
Tubulação em píer b
Tubulação em área de válvulas intermediárias aéreas c
a Utilizar o fator de projeto para cada tipo de travessia e cruzamento no mínimo dentro dos limites definidos 
nas Figuras do Anexo C.
b Estender o fator 0,6 até 100 m no mínimo de afastamento do mar, rio ou lago.
c Estender o fator 0,6 até 1 m no mínimo após o enterramento do duto.
d Em situação de manutenção ou emergência, quando for necessário o deslocamento do inventário 
utilizando água ou produto classificado como categoria I, é admitida a utilização dos fatores de projeto e 
TH correspondentes aos de categoria I. Utilizar estes critérios após realização de estudo de análise de 
risco da instalação operando nestas condições.
e Se o cruzamento ou travessia for sobre ponte exclusiva para passagem de dutos, onde estes fiquem com 
cobertura de proteção, pode ser utilizado o fator de projeto indicado para o tipo de instalação geral.
4.6.2 A tensão admissível à flexão, aplicável exclusivamente no dimensionamento do vão entre 
suportes, deve ser igual a 1/7 da SMYS.
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4.6.3 A tensão admissível aplicável nos cálculos de expansão térmica em dutos e tubulações não 
restringidos, é:
( )[ ]A f L1 25 qS f , S S S= + − (ver Nota 1)
sendo
0 26 ,f N−=
onde
SA é a tensão admissível para as tensões de expansão térmica;
SL é o somatório das tensões longitudinais devidas às cargas de peso próprio, pressão interna 
e outras forças externas de ação permanente;
Sf é a tensão para os cálculos de análise de flexibilidade, correspondente a 1/3 de uS , 
na temperatura mínima de metal (ver Nota 2);
Sq é a tensão para os cálculos de análise de flexibilidade, correspondente a 1/3 de uS , na 
temperaturamáxima de metal (ver Nota 2);
Su é a tensão mínima de ruptura, especificada pela norma de fabricação do tubo, na temperatura 
de metal;
f é um fator de correção da tensão admissível, que leva em conta a fadiga do material (ver 
Notas 3, 4, 5 e 6);
N é um número equivalente de ciclos, previstos para ocorrer durante a vida útil do duto ou 
tubulação, calculado conforme a equação a seguir:
5
E
E1
n
i
i
i
SN N N
S=
  = + ×     
∑
onde
NE é o número de ciclos associados à máxima tensão de expansão térmica SE; 
Ni é o número i de ciclos associados às tensões de expansão térmica Si;
Si são as tensões de expansão térmica menores do que SE.
NOTA 1 Na aplicação da equação, quando o valor absoluto de SL for superior a Sq, adotar SL = Sq.
NOTA 2 Como na faixa de temperaturas de aplicação desta Parte da ABNT NBR 15280 não há variação na 
tensão de ruptura dos materiais de tubulação, os valores das tensões resultam idênticos.
NOTA 3 Para dutos e para as tubulações enquadradas no escopo desta Parte da ABNT NBR 15280, o fator 
f é geralmente considerado unitário, o que corresponde a, aproximadamente, uma vida útil de 20 anos sob 
um ciclo térmico diário.
NOTA 4 Para aplicação na equação de SA, o limite superior para o fator f é 1,2; quando a tensão de ruptura 
do material for superior a 517 MPa (75 000 psi), o limite passa a ser 1,0.
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NOTA 5 Para N ≥ 108, f = 0,15.
NOTA 6 Quando o fator f for superior a 1,0, os valores de Sf e Sq são limitados a 138 MPa (20 000 psi).
4.6.4 A tensão admissível para cisalhamento e compressão direta (compressão de contato), para 
materiais de tubos e componentes, não pode exceder 45 % e 90 % da SMYS, respectivamente.
4.7 Tensões	admissíveis	para	materiais	de	suportes	e	outros	elementos	estruturais	 
de	restrição
4.7.1 A tensão admissível para cisalhamento e compressão de contato, para materiais utilizados 
em suportes e restrições, não pode exceder 45 % e 90 % da tensão mínima de escoamento destes 
materiais, respectivamente.
4.7.2 A tensão admissível para tração e compressão, para materiais utilizados em suportes e restri-
ções, não pode exceder 66 % da tensão mínima de escoamentos destes materiais.
4.8 Cálculo	das	tensões
4.8.1 Geral 
4.8.1.1 O cálculo das tensões para as cargas mais frequentemente encontradas nos dutos e tubula-
ções é apresentado nesta Seção.
4.8.1.2 A referência para a resistência dos materiais, no dimensionamento mecânico de dutos e 
tubulações, é a teoria de falha da tensão máxima de cisalhamento (critério de Tresca).
4.8.1.3 Para o cálculo das tensões, adota-se a hipótese de tubo de parede fina, onde se admite 
que os diversos carregamentos atuantes produzam na parede do tubo um estado tensional biaxial 
(estado plano de tensões), exceto no caso dos dutos e tubulações sujeitos a cargas externas de peso 
do solo e de tráfego de veículos, onde se admite o estado triplo de tensões para o cálculo da tensão 
equivalente ou efetiva.
4.8.1.4 Para dutos e tubulações não restringidos, admite-se que a variação de temperatura produza 
tensões normais de flexão e tensões cisalhantes de torção; para trechos retos de dutos e tubulações 
restringidos, admite-se que a variação de temperatura produza tensões normais de compressão ou 
de tração; em trechos curvos de dutos e tubulações restringidos, surgem, além das já citadas para o 
caso de trechos retos, as tensões normais de flexão no plano da curva. 
4.8.1.5 Para dutos e tubulações, restringidos e não restringidos, admite-se que a pressão interna 
produza tensão circunferencial de tração de módulo constante ao longo da espessura.
4.8.1.6 Nos cruzamentos sem tubo-camisa, ou em qualquer local onde ocorram coberturas acima 
de 1,2 m, as tensões circunferenciais da flexão transversal devem ser consideradas e a tensão equi-
valente SEQ deve ser verificada de acordo com 4.8.10.
4.8.1.7 O cálculo das tensões deve ser feito com base na espessura nominal do tubo ou componente. 
Somente para o cálculo das tensões resultantes da pressão interna, deve ser descontado da espessura 
nominal o acréscimo de espessura, preconizado em 5.2.2.
4.8.1.8 O fator i (ver Tabelas 8 e 9) de intensificação de tensões deve ser considerado para cálculo 
das tensões de flexão, quando decorrentes das cargas operacionais e cargas ocasionais.
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4.8.1.9 Os conceitos da análise e da combinação das tensões causadas por variação de temperatura 
aplicam-se indistintamente ao diferencial positivo e negativo de temperatura. 
NOTA Dilatação térmica e contração térmica são equivalentes entre si quando se trata de valores 
absolutos das tensões. Considerando que a grande maioria dos casos de análise de flexibilidade envolve a 
elevação de temperatura, esta Parte da ABNT NBR 15280 optou pelo termo expansão (ou dilatação) térmica 
para indicar o estágio do duto ou tubulação ao final da variação de temperatura.
4.8.1.10 O sinal positivo no resultado das equações para cálculo das tensões em 4.8.2 a 4.8.10 
denota tensão de tração; o sinal negativo denota tensão de compressão.
4.8.1.11 No cálculo da tensão térmica e na análise de flexibilidade, deve ser utilizado o módulo de 
elasticidade (Ec) do material na temperatura de 21 °C. Para a temperatura de 21 ºC, considerar Ec 
igual a 207 000 MPa.
4.8.1.12 No cálculo da tensão térmica e na análise de flexibilidade, deve ser utilizado para valor 
do coeficiente de expansão térmica linear do material (α) aquele associado à dilatação linear 
total decorrente da variação entre 21 °C e a temperatura do limite superior de aplicação desta 
Parte da ABNT NBR 15280. Para a temperatura do limite superior de aplicação desta Parte da 
ABNT NBR 15280 (120 °C), α é igual a 11,7×10-6/°C.
4.8.2 Tensão de pressão interna
4.8.2.1 Tensão circunferencial 
A tensão circunferencial, decorrente da pressão de projeto, deve ser calculada pela seguinte equação:
( )C
nom2
P DS
e A
×=
−
onde
SC é a tensão circunferencial de pressão interna;
P é a pressão de projeto;
D é o diâmetro externo do tubo;
enom é a espessura nominal de parede do tubo;
A é o acréscimo de espessura, conforme definido em 5.2.2.
4.8.2.2 Tensão longitudinal 
A tensão longitudinal, decorrente da pressão de projeto, deve ser calculada por uma das seguintes 
equações, conforme o caso de restrição do duto ou tubulação:
 a) para dutos ou tubulações axialmente não restringidos:
( )LP
nom
0 5
2
P DS ,
e A
×= ×
−
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 b) para dutos ou tubulações axialmente restringidos (ver Nota):
( )LP
nom
0 3
2
P DS ,
e A
×= ×
−
onde
SLP é a tensão longitudinal de pressão interna.
NOTA Para dutos e tubulações axialmente restringidos que transportam produtos em uma temperatura 
superior à temperatura de montagem, a tensão SLP é calculada considerando A = 0.
4.8.3 Tensão	de	expansão	térmica	e	de	deslocamento	imposto
4.8.3.1 Dutos	e	tubulações	não	restringidos
A tensão de expansão térmica é a tensão equivalente a um estado biaxial de tensões provocado por 
flexão e torção, por efeito da variação de temperatura ou da imposição de deslocamentos. Esta tensão 
deve ser calculada pela seguinte equação.
2 2E tb 4S S S= + ×
onde
SE é a tensão de expansão térmica (stress range) para dutos e tubulações não restringidos; 
Sb é a tensão decorrente do momento fletor resultante, para carregamentos cíclicos provocados 
por variação de temperatura ou deslocamento imposto;
St é a tensão de cisalhamento na seção transversal do duto ou tubulação, decorrente da torção, 
paracarregamentos cíclicos provocados por variação de temperatura ou deslocamento 
imposto.
sendo
( ) ( )2 2
1 2
b
i oi M i MS
Z
× + ×
=
t
t 2
MS
Z
=
×
onde
ii é o fator de intensificação de tensões associado ao momento fletor que atua no plano do 
elemento (ver Nota e as Tabelas 8 e 9); 
io é o fator de intensificação de tensões associado ao momento fletor que atua no plano perpen-
dicular ao elemento (ver Nota e as Tabelas 8 e 9);
M1 é momento fletor que atua no plano do elemento;
M2 é momento fletor que atua no plano perpendicular ao elemento;
Z é o módulo de resistência da seção transversal do tubo;
Mt é o momento de torção na seção transversal do tubo.
NOTA Os fatores de intensificação de tensões ii e io são unitários para trechos retos.
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4.8.3.2 Para	dutos	e	tubulações	restringidos	
4.8.3.2.1 Trechos retos
A máxima tensão de expansão térmica nos trechos retos de dutos e tubulações restringidos, quando 
sujeitos à variação de temperatura, é calculada pela seguinte equação:
( )LT c 1 2S E T T= × α × −
onde
SLT é a máxima tensão de expansão térmica para dutos e tubulações restringidos (ver Nota);
Ec é o módulo de elasticidade do material à temperatura ambiente; 
α é o coeficiente de expansão térmica linear do material; 
T1 é a temperatura de montagem; 
T2 é a temperatura de operação. 
NOTA A tensão de expansão térmica em dutos e tubulações restringidos é uma tensão que atua na 
direção longitudinal e é aplicada normalmente à seção transversal do duto ou tubulação.
4.8.3.2.2 Trechos curvos
A equação em 4.8.3.2.1, que quantifica SLT, aplica-se aos trechos retos, mas pode também ser 
utilizada para trechos curvos com grande raio de curvatura, nos quais as cargas no duto equilibram-
se com a reação do solo sem ocorrer deslocamento lateral significativo na curva. Caso este efeito 
estabilizador não se apresente, recomenda-se que o cálculo das tensões seja feito utilizando programas 
especializados que façam a avaliação em função da geometria da tubulação, do coeficiente de atrito 
na interface duto-solo, das constantes físicas do material do tubo, da rigidez do solo e das cargas 
intervenientes (pressão, variação de temperatura, peso etc.).
4.8.4 Tensão de peso próprio
É a tensão de flexão devido à componente transversal do peso próprio do tubo (ver Nota 1) e dos 
componentes, do fluido contido e do revestimento. Esta tensão deve ser calculada pela seguinte 
equação:
fg
fg
M
S I
Z
= ×
onde
Sfg é a tensão de flexão de peso próprio (ver Nota 2);
Mfg é o momento fletor de peso próprio;
I é o fator reduzido de intensificação de tensões, que corresponde ao maior dos seguintes 
valores: 0,75 ii ou 1,0;
ii é o fator de intensificação de tensões no plano (ver Tabelas 8 e 9);
Z é o módulo de resistência da seção transversal do tubo (ver Nota 3).
NOTA 1 Em dutos, esta tensão ocorre nos trechos onde não há contato do tubo com o solo ou com o leito 
do corpo d’água; ambos os casos são conhecidos como “trechos de vão livre” e podem ocorrer tanto em terra 
como em travessias.
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NOTA 2 A tensão de flexão longitudinal possui valores positivos e negativos na mesma seção transversal.
NOTA 3 No cálculo da tensão de peso próprio para o projeto da suportação, o módulo Z de resistência 
da seção transversal do tubo é obtido considerando sua espessura nominal descontado o acréscimo de 
espessura definido em 5.2.2.
4.8.5 Tensão de cargas ocasionais
É a tensão de flexão produzida por forças de ocorrência eventual, como a ação de vento e o peso de 
operários fazendo manutenção (ver Nota 1). Deve ser calculada pela seguinte equação.
fo
fo
MS I
Z
= ×
onde
Sfo é a tensão de flexão de cargas ocasionais (ver Nota 2);
Mfo é o momento fletor de cargas ocasionais (ver Nota 3);
I é o fator reduzido de intensificação de tensões, que corresponde ao maior dos seguintes 
valores: 0,75 ii ou 1,0;
ii é o fator de intensificação de tensões no plano (ver Tabelas 8 e 9);
Z é o módulo de resistência da seção transversal do tubo. 
NOTA 1 Em dutos, esta tensão ocorre nos trechos onde não há contato do tubo com o solo ou com o leito 
do corpo d’água; ambos os casos são conhecidos como “trechos de vão livre” e podem ocorrer tanto em terra 
como em travessias.
NOTA 2 A tensão de flexão longitudinal possui valores positivos e negativos na mesma seção transversal.
NOTA 3 Para a avaliação da força provocada pela ação do vento, consultar a ABNT NBR 6123.
4.8.6 Tensão	da	ação	direta	de	peso	próprio	e	de	outras	forças	externas
É a tensão normal na seção transversal provocada por peso próprio e outras forças externas. Esta 
tensão deve ser calculada pela seguinte equação: 
ax
ax
m
FS
A
=
onde
Sax é a tensão de ação direta de peso próprio e de outras forças externas;
Fax é a componente longitudinal de peso próprio e de outras forças externas;
Aax é a área de metal da seção transversal do tubo.
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4.8.7 Tensão	de	força	de	atrito
É a tensão normal na seção transversal provocada por reação de atrito entre o tubo e o solo ou entre 
o tubo e o suporte. Esta tensão deve ser calculada pela seguinte equação: 
m
F
S
A
µ
µ =
onde
Sµ é a tensão decorrente do atrito;
Fµ é a reação axial de atrito;
Am é a área de metal da seção transversal do tubo. 
4.8.8 Tensão	 longitudinal	 resultante	 de	 variação	 de	 temperatura,	 pressão	 interna,	 peso	
próprio,	cargas	ocasionais,	forças	diretas	e	forças	de	atrito
4.8.8.1 Dutos	e	tubulações	não	restringidos
A tensão longitudinal resultante em uma seção transversal de duto ou de tubulação, em trechos não 
restringidos, é calculada pela seguinte equação: 
L LP fg fo axS S S S S Sµ= + + + +
onde
SL é a soma das tensões longitudinais, exceto as decorrentes do efeito térmico (ver Nota 1);
SLP é a tensão de pressão interna (ver Nota 2);
Sfg é a tensão de flexão de peso próprio;
Sfo é a tensão de flexão de cargas ocasionais;
Sax é a tensão da ação direta de peso próprio e de outras forças externas; 
Sµ é a tensão de força de atrito.
NOTA 1 A tensão de flexão de variação de temperatura é avaliada separadamente pelo conceito de stress 
range.
NOTA 2 A pressão interna em dutos e tubulações não restringidos produz alongamentos que resultam em 
esforços nas curvas e conexões, podendo produzir, conforme a geometria do duto ou da tubulação, cargas 
adicionais nos equipamentos e suportes.
NOTA 3 O sinal algébrico das tensões de flexão pode ser positivo ou negativo a depender de sua posição 
em relação à linha neutra. Assim, a soma das tensões para compor SL considera a combinação de sinais que 
gere o resultado de maior valor absoluto.
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4.8.8.2 Dutos	e	tubulações	restringidos
A tensão longitudinal resultante em uma seção transversal de duto ou tubulação, em trechos restringi-
dos, é calculada pela seguinte equação:
L LT LP fg foS S S S S Sµ= + + + +
onde
SL é a soma de tensões longitudinais; 
SLT é a tensão de expansão térmica; 
SLP é a tensão de pressão interna; 
Sfg é a tensão de flexão de peso próprio (onde aplicável); 
Sfo é a tensão de flexão de cargas ocasionais (onde aplicável); 
Sµ é a tensão de força de atrito (ver Nota 1). 
NOTA 1 Como decorrência da variação da força de atrito, a tensão longitudinal resulta variável ao longo do 
trecho que se movimenta no solo.
NOTA 2 O sinal algébrico das tensões de flexão pode ser positivo ou negativo a depender de sua posição 
em relação à linhaneutra. Assim, a soma das tensões para compor SL deve considerar a combinação de 
sinais que gere o resultado de maior valor absoluto.
4.8.9 Tensão	equivalente	de	variação	de	temperatura,	pressão	interna,	peso	próprio,	cargas	
ocasionais,	forças	diretas	e	forças	de	atrito
Nos dutos e tubulações restringidos, a tensão equivalente,Seq, deve ser computada, conforme a teoria 
da máxima tensão de cisalhamento, e corresponde ao maior valor obtido das seguintes equações: 
( )2 2eq L C t4S S S S= − + ×
e
eq LS S=
onde
SL é a tensão longitudinal calculada conforme 4.8.8.2 (ver Nota); 
|SL| é o valor absoluto de LS ;
SC é a tensão circunferencial de pressão interna calculada conforme 4.8.2.1;
t
t 2
MS
Z
 =   ×
 é a tensão de cisalhamento; 
Mt é o momento de torção na seção transversal do tubo;
Z é o módulo de resistência da seção transversal do tubo.
NOTA Atentar para o sinal algébrico de SL, que segue a convenção definida em 4.8.1.10.
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4.8.10 Tensão	equivalente	para	cargas	de	peso	do	solo	e	de	tráfego	de	veículos
4.8.10.1 O cálculo das tensões e a verificação da integridade do duto e tubulação nos cruzamentos 
sem tubo-camisa, ou instalados em aterros elevados, devem ser feitos com base na API RP 1102, por 
meio da determinação da tensão equivalente, SEQ.
NOTA 1 Para o dimensionamento de um tubo-camisa, a mesma metodologia na API RP 1102 pode ser 
utilizada.
NOTA 2 O critério de falha preconizado em 4.8.1.2 (teoria da tensão máxima de cisalhamento) tem uso 
geral nesta Parte da ABNT NBR 15280; contudo, em 4.8.10, o critério de falha adotado é o da teoria da 
energia máxima de distorção, conforme estabelecido na API RP 1102.
4.8.10.2 As tensões circunferenciais e longitudinais de carga externa de peso do solo e de tráfego de 
veículos devem ser calculadas e combinadas com as tensões oriundas da variação de temperatura e 
pressão interna.
4.8.10.2.1 A tensão circunferencial SHe, devida à flexão transversal de carga externa de peso do solo e 
de tráfego de veículos, deve ser somada à tensão circunferencial de pressão interna, SC (ver 4.8.2.1), 
para compor a tensão circunferencial total, SCT , conforme a seguir:
CT He CS S S= +
4.8.10.2.2 A tensão circunferencial total SCT deve ser somada à tensão circunferencial cíclica ΔSH, 
devida às cargas de tráfego de veículos, para compor a tensão circunferencial combinada, S1, 
conforme a seguir:
1 CT HS S S= + Δ
4.8.10.2.3 A tensão longitudinal cíclica ΔSL, devida às cargas de tráfego de veículos, deve ser 
combinada com as tensões longitudinais de variação de temperatura, SLT, e de pressão, SLP, para 
compor a tensão longitudinal combinada, S2, conforme a seguir:
2 L LT LPS S S S= Δ + +
4.8.10.2.4 A tensão radial compressiva, decorrente da pressão interna, é a tensão S3, conforme a 
seguir:
3S P= −
4.8.10.2.5 A tensão equivalente SEQ é obtida a partir das três tensões principais S1, S2 e S3, conforme 
a seguir.
( ) ( ) ( )2 2 2
EQ 1 2 1 3 2 3
1
2
S S S S S S S = − + − + − 
NOTA A tensão equivalente SEQ é denominada tensão efetiva na terminologia da API RP 1102.
4.9 Limites	de	tensões	para	dutos	e	tubulações
4.9.1 Geral
Esta Parte da ABNT NBR 15280 estabelece os limites para as tensões calculadas em 4.8, considerando 
a combinação dos carregamentos que produzem o estado tensional relevante no dimensionamento do 
duto e da tubulação.
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4.9.2 Duto	e	tubulação	não	restringidos
4.9.2.1 Tensão circunferencial
A tensão circunferencial de pressão interna SC, calculada conforme 4.8.2.1, não pode exceder a 
tensão admissível SADM, referida em 4.6.1, conforme a seguir:
C ADMS S≤
4.9.2.2 Tensão	de	expansão	térmica
A tensão de expansão térmica SE, calculada conforme 4.8.3.1, decorrente da variação cíclica de 
temperatura e do deslocamento imposto, não pode exceder, em qualquer ponto da seção transversal, 
a tensão admissível SA dada em 4.6.3, conforme a seguir:
E AS S≤
4.9.2.3 Tensão longitudinal 
A soma das tensões longitudinais SL, calculada conforme 4.8.8.1, decorrente da combinação de 
pressão interna, peso próprio e outras cargas operacionais de ação permanente, força de atrito nos 
suportes e cargas ocasionais, não pode exceder os seguintes valores:
 a) quando não houver cargas ocasionais: L 0 75S , SMYS≤ × ;
 b) quando houver cargas ocasionais: L 0 80S , SMYS≤ × .
4.9.3 Duto	e	tubulação	restringidos
4.9.3.1 Tensão circunferencial
A tensão circunferencial de pressão interna SC, calculada conforme 4.8.2.1, não pode exceder a 
tensão admissível SADM referida em 4.6.1, conforme a seguir:
C ADMS S≤
4.9.3.2 Tensão longitudinal 
A soma das tensões longitudinais SL, calculada conforme 4.8.8.2, decorrente da combinação 
de pressão interna, variação de temperatura, peso próprio e outras cargas operacionais de ação 
permanente, cargas ocasionais, forças diretas e força de atrito, não pode exceder 90 % de SMYS, 
conforme a seguir:
L 0 90S , SMYS≤ ×
4.9.3.2.1 A superposição do peso próprio com cargas operacionais de ação permanente e com cargas 
ocasionais pode ocorrer no trecho de vão livre de um duto restringido (em terra ou em travessia).
4.9.3.2.2 Os vãos livres em trechos retos restringidos, quando submetidos à elevação de tempera-
tura, devem ser objeto de uma análise de instabilidade por flambagem.
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4.9.3.3 Tensão	equivalente	para	a	combinação	de	pressão	interna,	variação	de	temperatura,	
peso	 próprio	 e	 outras	 cargas	 operacionais	 de	 ação	 permanente,	 cargas	 ocasionais,	 forças	
diretas	e	forças	de	atrito
A tensão equivalente Seq, calculada conforme 4.8.9, produzida pelas mencionadas cargas, não pode 
exceder 90 % de SMYS, conforme a seguir:
eq 0 90S , SMYS≤ ×
4.9.3.4 Tensão	equivalente	da	combinação	de	carga	de	terra	e	sobrecarga	de	tráfego	(rodoviário	
ou	ferroviário)	com	pressão	interna	e	variação	de	temperatura
A tensão equivalente SEQ, calculada conforme 4.8.10.2.5, produzida pelas mencionadas cargas, não 
pode exceder 90 % de SMYS, conforme a seguir:
EQ 0 90S , SMYS≤ ×
4.9.4 Pressão de teste hidrostático
4.9.4.1 Para o limite da tensão no teste hidrostático, considera-se apenas a tensão circunferencial 
produzida pela pressão interna, independentemente da situação de restrição do duto ou da tubulação 
e da incidência de outros carregamentos.
4.9.4.2 O valor máximo da pressão nos testes hidrostáticos de resistência mecânica e de estanquei-
dade de dutos deve ser obtido pela equação em 4.8.2.1, conforme os critérios definidos na Tabela 7.
NOTA Para tubulações, a pressão de teste hidrostático é conforme definido em 8.2.3.
4.10 Tolerâncias
4.10.1 Corrosão
4.10.1.1 É requerido um acréscimo de espessura de parede para tubos e componentes que não 
sejam resistentes à corrosão (ver 5.2.2).
4.10.1.2 Quando o produto transportado contém água ou elementos químicos que produzam oxidação 
do aço, é obrigatória a realização de uma avaliação técnica com vista à adoção de uma espessura 
para corrosão ou a adoção de medidas mitigadoras dos efeitos corrosivos, como revestimento interno 
ou injeção de inibidores.
4.10.2 Roscas
A profundidade do fio de rosca deve ser considerada no cálculo da espessura total de parede (ver 
5.2.2) dos tubos roscados.
4.10.3 Tolerâncias dimensionais para tubos e componentes
As tolerâncias dimensionais, para tubos e componentes, devem ser conforme as normas constantes 
no Anexo B.
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5 Dimensionamento para

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