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SINAIS VITAIS
Introdução às práticas de saúde e biossegurança
2024.1
Profª Drª Ariane Viana
a.viana@uni9.pro.br
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Sinais Vitais 
(SSVV)
TEMA CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES
Sinais Vitais 
(aula teórico-
prática NIS)
Sinais vitais 
aferidos no exame 
físico do paciente.
Compreender a
técnica de
mensuração dos
respectivos sinais
vitais e interpretar as
informações: Pressão
arterial, pulso,
temperatura,
frequência cardíaca,
Frequência
respiratória, e Dor.
Observar,
analisar,
planejar e
aplicar os
conhecimentos
adquiridos.
Oquesãosinaisvitais?
Os sinais vitais expressam o funcionamento e as alterações dos órgãos e/ou sintomas mais
relacionados com a manutenção da vida.
● Pulso (P – batimentos por minuto bpm)
● Pressão Arterial (PA - mmHg)
● Temperatura (T - º C)
● Frequência Respiratória (FR ou R – incursões respiratórias por minuto irpm)
● Dor 5º sinal vital
● Para melhor avaliação do paciente, devem ser incluídos o nível de consciência e a oximetria 
do pulso.
SinaisVitais–Quandodeveserrealizada?
● Pacientes admitidos em qualquer serviço de saúde com manifestações clínicas 
indicativas de comprometimento de órgão vital, principalmente em emergências e 
urgências
● Antes e depois de qualquer procedimento invasivo ou cirúrgico
● Antes e depois de administrar medicamentos que interfiram nas funções cardíaca, 
respiratória e cerebral
● Sempre que as condições clínicas do paciente apresentarem piora inesperada
● Sempre que o paciente manifestar desconforto inexplicável.
Sinais Vitais
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos da vida, que refletem o equilíbrio
ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma
determinada doença.
Mozachi; Souza,2005
Definição:
Sinais Vitais
Objetivos de se
verificar sinais vitais: Revelam a eficácia dos 
sistemas.
Sinais Vitais
● Principais Sinais Vitais: 
Sinais Vitais
Saber 
compreender e 
interpretar os 
valores
1
Utilizar 
equipamentos 
adequados
2
Ter 
conhecimento 
dos valores 
fisiológicos de 
cada parâmetro
3
Conhecer a 
história clínica 
do paciente, 
uso de 
medicação
4
Minimizar 
fatores 
ambientais
5 
O Profissional de Saúde deve: 
Temperatura
A Manutenção da temperatura é essencial ao desempenho adequado 
das funções fisiológicas.
Oral
Retal
Axilar
Axilar
Membrana timpânica
frontal
Temperatura
Temperatura
*Valores para temperatura de mucosas, normalmente 0,5 a 1ºC maiores em 
número que os valores de termômetros de pele.
Origem
infecciosa e 
inflamatória associada
Normotermia
Pulso
•Definição:
Movimento de contração e dilatação do coração e das artérias.
▪ Indicador do estado circulatório
▪ A frequência da pulsação é o número de pulsações em 1 min
•Pulso arterial: Carótida, Radial, Braquial, Femoral, Poplítea, Tibial posterior. 
(mais comuns)
•Pulso venoso: veia jugular.
•Características semiológicas: Estado da parede arterial, frequência, ritmo, 
amplitude/magnitude, tensão ou dureza, tipos de onda.
Pulso
• Estado da parede arterial:
Normal: ausência de tortuosidade e é facilmente depressível.
Patológico: endurecimento, irregular e tortuosa.
• Frequência: 
60 a 100. (termos: Taquisfigmia/bradisfigmia)
•Ritmo:
regular/irregular.
•Amplitude/magnitude: 
amplo/pequeno.
• Tensão ou dureza:
pulso mole ou duro.
• Tipos de onda:
filiforme ou paradoxal (mais comuns)
Pulso
Locais de Aferição
Frequência 
Cardíaca (FC)
Definição
A Frequência Cardíaca é verificada por meio do pulso apical 
ou monitor cardíaco e seus valores de referências estão 
entre 60 a 100 batimentos por minuto
Abaixo de 60 bpm: Bradicardia
Acima de 100 bpm: Taquicardia
Frequência 
Respiratória (FR)
Definição
✓ Observar as incursões respiratórias ou movimentos
ventilatórios.
✓ Os movimentos são contados como 1 (inspiração e
expiração).
✓ Contar durante 1 minuto
✓ Procurar “manter o paciente distraído” quanto à
observação da FR.
Frequência 
Respiratória (FR)
Valores de referência:
Adultos jovens: 12-20 ipm
Idososvitais: 
FC: 110 bpm, 
FR: 11 irpm, 
Temperatura: 37°C; 
PA: 140×88 mmHg 
saturação de oxigênio 94% em ar ambiente.
Avaliação do nível de consciência:
Abertura ocular ao chamado, com resmungos 
incompreensíveis, e movimentos de MMSS e MMII 
adequados aos comandos. “Pupilas reagentes a luz e de 
mesmo tamanho na avaliação”.
Como você 
classificaria estes 
parâmetros?
Qual a pontuação e 
classificação na 
ECG-P?
Os exames de imagem evidenciaram uma hiperdensidade intraparenquimatosa parietal direita causada possivelmente
por uma hemorragia decorrente do trauma. A localidade da lesão (lobo parietal direito) é compatível com a disfasia do
paciente e a ausência do desvio da linha média é um sinal que ameniza um pouco a gravidade do quadro.
Caso clínico
Leitura e 
compreensão
Paciente do biologicamente do sexo feminino, 40 anos, branca, solteira, atendente de fastfood, 
procedente e natural da cidade de Salvador, Bahia, chegou no ambulatório de clínica médica com 
forte dor na barriga há 5 horas.
A paciente relata começar a sentir essa dor há 2 horas um pouco após realizar um almoço com alta 
ingesta de gorduras. Além disso, refere não ser o primeiro episódio e que a dor costuma não 
melhorar com nenhuma posição e nem piora, transmite uma sensação de aperto na barriga, está 
presente em hipocôndrio direito e se irradia para epigástrio, é graduada na escala visual de dor como 
8/10 nos primeiros 30 minutos e se estende como 6/10 por aproximadamente mais 4 horas. Porém 
dessa vez, a dor não passou no tempo comum. Por fim, a paciente relata se encontrar com náuseas, 
sudorese e vômitos em conjunto com as crises de dor. Nega perda ponderal recente e cefaleias e 
refere febre.
Ao exame físico, a paciente encontrava-se em estado geral regular, lúcida e orientada em tempo e 
espaço, febril, acianótica, anictérica, desidratada, normocrômica, eupneica, taquicárdica e 
normotensa.
No USG abdominal foi evidenciado fígado de volume e contornos normais, vesícula biliar com 
paredes espessadas e edemaciadas, presença de imagens hiperecogênicas com sombra acústica 
posterior em número de 3, sendo a maior delas de 8×8 mm³. HD: colecistite aguda calculosa.
Como abordar a paciente para entender o grau de sua dor 
referida?
Caso clínico
DISCUSSÃO
Como você interpretaria a avaliação da dor usando a 
Escala Analógica de Dor (EAD)?
Como a utilização da Escala Analógica de Dor pode 
contribuir para o monitoramento da eficácia do tratamento 
analgésico ao longo do tempo?
Para aula 
prática:
Divisão da sala em dois grandes grupos 
(divisão de horário para sala e laboratório)
6 grupos em cada turma
● Ao menos 2-3 de cada grupo devem trazer:
● Fita métrica
● Estetoscópio
● Esfigmomanômetro
● Oxímetro
● Termômetro
● Lanterna
Referências
• PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/. Acesso em: 31 jan. 2024
• HALL, John E.; HALL, Michael E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica: Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 9788595158696.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595158696/. Acesso em: 31 jan. 2024.
• BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658-, 2021 Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.36660/abc.20201238. Acesso em: 
31 jan. 2024.
• Brennan PM, Murray GD, Teasdale GM. Simplifying the use of prognostic information in traumatic brain injury. Part 1: The
GCS-Pupils score: an extended index of clinical severity. J Neurosurg 128:1612–1620, 2018. doi:
10.3171/2017.12.JNS172780. Epub 2018 Apr 10. PMID: 29631516. Disponível em
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29631516/ Acesso em: 02 fev. 2024
• Murray GD, Brennan PM, Teasdale GM: Simplifying the use of prognostic information in traumatic brain injury. Part 2:
Graphical presentation of probabilities. J Neurosurg. 128(6):1621-1634. 2018. doi: 10.3171/2017.12.JNS172782. Epub 2018
Apr 10. PMID: 29631517. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29631517/ . Acesso em: 02 fev. 202
	Slide 1: SINAIS VITAIS Introdução às práticas de saúde e biossegurança 2024.1
	Slide 2: Sinais Vitais (SSVV)
	Slide 3: O que são sinais vitais?
	Slide 4: Sinais Vitais – Quando deve ser realizada?
	Slide 5: Sinais Vitais
	Slide 6: Sinais Vitais
	Slide 7: Sinais Vitais
	Slide 8: Sinais Vitais
	Slide 9: Temperatura
	Slide 10: Temperatura
	Slide 11: Temperatura
	Slide 13: Pulso
	Slide 14: Pulso
	Slide 15: Pulso
	Slide 16: Frequência Cardíaca (FC)
	Slide 17: Frequência Respiratória (FR)
	Slide 18: Frequência Respiratória (FR)
	Slide 19: Pressão Arterial (PA)
	Slide 20: Pressão Arterial (PA)
	Slide 21: Pressão Arterial (PA)
	Slide 22: Pressão Arterial (PA)
	Slide 23: Pressão Arterial (PA)
	Slide 24: Pressão Arterial (PA)
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: Pressão Arterial (PA)
	Slide 28: Pressão Arterial (PA)
	Slide 29: Dor
	Slide 30: Dor
	Slide 31: Estado Geral
	Slide 32: Estado Geral
	Slide 33: Estado Geral
	Slide 34: Estado Geral
	Slide 35: Caso clínico
	Slide 36: Caso clínico
	Slide 37: Caso clínico
	Slide 38: Caso clínico
	Slide 39: Para aula prática:
	Slide 40: Referências
	Slide 41

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