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Caderno de Pediatria

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e-Erika 
Última versão: 05/11/2014 
versão beta 
“With great power comes great responsibility.” 
Turma de Residentes 
HIAS 2013/2014 
 
Cláudia Faustino Coelho 
Débora Pontes Aires 
Francisco Ferreira de Oliveira Júnior 
Gabrielle Susy S. S. Lopes Carrilho Machado 
Giselle Paula Pessoa Frota 
Gislane de Sousa Julião 
Maria Lidiane Lavor Landim 
Maria Thereza da Frota Quinderé Ribeiro 
Mayara Teixeira Alexandrino Sales 
Natália Feitosa Pinheiro 
Naylana Cordeiro de Paula 
Pamela Peres de Oliveira 
Patrícia de Freitas França 
Roberto Nobre Nascimento 
Sara Lourinho Firmino 
Taís Teixeira Correia Lima 
e-Elika 
DEFINIÇÕES 
SIRS (SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA) 
 
Presença de pelo menos dois dos seguintes critérios, um dos quais obrigatoriamente sendo alteração de 
temperatura ou da contagem de leucócitos: 
• Temperatura corporal (retal, vesical, oral ou medida por meio de cateter central) > 38,5º C ou < 36º C 
• Taquicardia, definida como a média da FC mais de dois desvios-padrões acima da média para a idade, 
na ausência de estímulo externo, drogas de uso crônico ou estímulos dolorosos; ou elevação inexplicada 
e persistente por um período de meia hora a 4h OU, para crianças menores de 1 ano, bradicardia, 
definida como a FC abaixo do percentil 10 para a idade, na ausência de estímulo vagal externo, beta-
bloqueadores, ou doença cardíaca congênita, ou depressão da FC persistente por um período maior que 
meia hora ?????? 
• Taquipneia, definida ?????????? 
 
SEPSE 
 
SIRS secundária a infecção, documentada por cultura ou na presença de outras evidências clínicas, 
laboratoriais ou de imagem com alta probabilidade de infecção. 
 
SEPSE GRAVE 
 
Sepse com disfunção cardiovascular OU síndrome do desconforto respiratório agudo, OU disfunção de 
pelo menos outros dois sistemas. 
 
CHOQUE SÉPTICO 
 
Sepse grave associada a disfunção cardiovascular refratária a volume. 
FONTE: WONG, HR, et al. Sepsis. In: FUHRMAN, BP, et al. Pediatric critical care. 4. ed. Philadelphia: Elsevier, 2011. 
SINAIS VITAIS E VARIÁVEIS LABORATORIAIS 
ESPECÍFICAS POR IDADE 
FONTE: goldstein ????????????????? 
ROTINA LABORATORIAL BÁSICA PARA SEPSE 
FONTE: ????????????????? 
 
Hemocultura, gasometria arterial com lactato, hemograma, creatinina, bilirrubinas, coagulograma 
 
Pesquisar foco?? → Rx tórax, sumário de urina, urinocultura, etc. 
CRITÉRIOS DE DISFUNÇÃO ORGÂNICA NA SEPSE 
FONTE: goldstein ????????????????? 
A
L
G
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#INFUSÃO CONTÍNUA DE DROGAS EM UTI 
 
Cálculo geral para 24h → Volume de droga pura para 24h (mL) = (dose× Peso × 24* ou 1440*) 
 apresentação da droga** 
 
Midazolam (Dormonid®) (5mg/mL) → 0,1 a 0,5 mg/Kg/h → (dose × Peso × 24)/5 
 
Fentanil (50mcg/mL) → 1 a 5 mcg/Kg/h → (dose × Peso × 24)/50 
 
Quetamina (Ketalar®) (50mg/mL) → 5 a 30mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/50.000 
 
Cisatracúrio (Nimbium®) (2mg/mL) → 1 a 4mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/20.000 
 
Morfina (10mg/mL) → 10 a 40mcg/Kg/h → (dose × Peso × 24)/10 
 
Adrenalina ou noradrenalina (1mg/mL) → 0,05 a 2mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/1.000 
 
Salbutamol (Aerolin®) (0,5mg/mL) → 0,1 a 0,3mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/500 
 
Furosemida (Lasix®) (10mg/mL) 1 a 6mg/Kg/dia → (dose × Peso)/10 
 
Dobutamina (12,5mg/mL) → 5 a 20mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/12.500 
 
Dopamina (5mg/mL) → 5 a 20mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/5.000 
 
Milrinona (Primacor ®) (1mg/mL) → 0,25 a 1 mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/1.000 
*24 se a unidade de tempo na velocidade de infusão for por hora ou 1440, se for por minuto 
**A apresentação precisa ser convertida em unidades compatíveis com as unidades da velocidade de infusão → mg ou mcg por mL 
Na infusão contínua, DOSE equivale a VELOCIDADE DE INFUSÃO de uma droga por unidade de peso, sendo medida, por exemplo, em mg/Kg/h, mcg/Kg/h ou mcg/Kg/min 
Completar o volume de droga pura com SF/SG para 12, 24, 36 ou 48mL e ajustar a velocidade de infusão (mL/h) para que o volume total corra nas 24h. 
FONTE: Rotinas da UTI pediátrica, HIAS. 
#SEDATIVOS USADOS NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (1/2) 
DROGA DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 
Midazolam 
(5mg/mL) 
0,1 a 0,4 
(máx. 4mg) 
1:4 AD → 1mg/mL 
0,1 a 0,4mL/Kg (máx. 4mL) 
1 a 2 min 30 a 60 min Mínimo 
EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES 
Mínimo ou diminui 
Amnésia 
Curta duração 
Antiepiléptico 
Reversível com flumazenil 
Depressão respiratória 
Hipotensão 
Sem efeito analgésico 
Mal epiléptico 
Fentanil 
(50mcg/mL) 
DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 
2 a 7mcg/Kg 
1:4 AD → 10mcg/mL 
0,2 a 0,7mL/Kg 
1 min 30 a 60 min Aumenta 
EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES 
Diminui 
Início rápido e curta duração 
Pouco efeito hemodinâmico 
Reversível com naloxone 
Risco de rigidez torácica 
Depressão respiratória 
Pode aumentar a PIC 
Obstrução de via aérea 
Trauma de crânio 
Diazepam 
(10mg/mL) 
DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 
0,2 a 0,4 
(máx. 4mg) 
1:9AD → 1mg/mL 
0,2 a 0,4mL/Kg (máx. 4mL) 
2 a 4 min 30 a 90 min Mínimo ou diminui 
EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES 
Mínimo 
Amnésia 
Pouco efeito hemodinâmico 
Antiepiléptico 
Reversível com flumazenil 
Depressão respiratória 
Hipotensão 
Sem efeito analgésico 
Início de ação lento 
Sedação prolongada 
Mal epiléptico 
FONTE: REIS, Amélia Gorete. Sequência rápida de intubação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança 
do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
#SEDATIVOS USADOS NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO 
(em elaboração) (2/2) 
DROGA DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 
Quetamina 
(50mg/mL) 
1 a 4 
1:4 AD → 10mg/mL 
0,1 a 0,4mL/Kg 
1 a 2 min 10 a 30 min Aumenta 
EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES 
Estável ou diminui 
Início rápido 
Benéfico na hipotensão 
Broncodilatação 
Analgesia e amnésia 
Aumenta a PIC e a secreção 
Efeitos psiquiátricos 
Paciente hipotenso 
Doença reativa da via aérea 
Propofol 
(10mg/mL) 
DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 
1 a 2 mg/Kg ?????? 0,5 a 1 min 10 a 15 min Diminui 
EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES 
Diminui 
Início rápido 
Titulável 
Anticonviulsivante 
Amnésia 
Hipotensão 
Dor à infusão 
Sedação precisa 
vômitos 
Etomidato 
(2mg/mL) 
DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 
0,2 a 0,4 ???? 1 min 10 a 15 min Diminui 
EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES 
Mínimo 
Pouco efeito hemodinâmico 
Antiepiléptico 
Supressão de cortisol 
Atividade mioclônica 
Paciente hipotenso 
Vítima de trauma 
FONTE: REIS, Amélia Gorete. Sequência rápida de intubação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatriado Instituto da Criança 
do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES NA SEQUÊNCIA DE INTUBAÇÃO RÁPIDA 
DROGA 
DOSE PARALISANTE 
(mg/Kg) 
PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO 
CONDIÇÃO DE 
INTUBAÇÃO (APNEIA) 
Succinilcolina 
(50mg/mL) 
1 a 2 (<10Kg) 
1 a 1,5 (>10Kg) 
1:4AD → (10mg/mL) 
 0,1 a 0,2mL/Kg (<10Kg) 
0,1 a 0,15mL/Kg (>10Kg) 
15 a 30s 3 a 5 min 45 a 60s 
AÇÃO CUIDADOS 
Início rápido 
Curta duração 
Possível aplicar IM 
Bradicardia, hipotensão, arritmia, parada cardíaca, edema pulmonar, aumento da pressão 
intraocular, hipercalemia, mioglobinúria, hipertermia maligna, espasmo de masseter 
FONTE: REIS, Amélia Gorete. Sequência rápida de intubação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança 
do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
DROGA 
DOSE PARALISANTE 
(mg/Kg) 
PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO 
CONDIÇÃO DE 
INTUBAÇÃO (APNEIA) 
Vecurônio 
(FA de 4mg e 
10mg) 
0,15 a 0,20 ??????? 30 a 90s 30 a 90 min 90 a 240s 
AÇÃO CUIDADOS 
Poucos efeitos cardiovasculares 
Baixo risco de liberação de histamina 
Ação curta 
Início mais lento que o rocurônio 
Duração maior que a da succinilcolina 
NÃO FAZER INTRAMUSCULAR 
DROGA 
DOSE PARALISANTE 
(mg/Kg) 
PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO 
CONDIÇÃO DE 
INTUBAÇÃO (APNEIA) 
Rocurônio 
(10mg/mL) 
0,9 a 1,2 
Pode ser feito puro ou 
diluído 1:9AD 
30 a 60s 25 a 60 min 30 a 90s 
AÇÃO CUIDADOS 
Início rápido 
Solução estável 
Pode ser feito IM 
Aumenta FC 
AJUSTES INICIAIS PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA 
DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA 
FONTE: CARMONA, Fábio. Ventilação mecânica em crianças. Rev da FMRP-USP. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, 2012. 
FAIXA ETÁRIA 
PIP 
(cm H2O) 
VC 
(mL/Kg) 
PEEP 
(cm H2O) 
FR 
(irpm) 
TI 
 (segundos) 
RN 
(até 1 mês) 
15 a 20 6 a 8 5 30 a 40 0,4 a 0,6 
Lactentes 
(até 2 anos) 
15 a 20 6 a 8 5 20 a 30 0,5 a 0,7 
Pré-escolares 
(até 6 anos) 
15 a 20 6 a 8 5 15 a 25 0,7 a 0,9 
Escolares 
(até 10 anos) 
15 a 20 6 a 8 5 12 a 20 0,8 a 1,0 
Adolescentes 
(até 21 anos) 
15 a 25 6 a 8 5 10 a 15 1 a 1,3 
Adultos 
(maiores de 21 anos) 
20 a 25 6 a 10 5 8 a 10 1,2 a 1,5 
LEGENDA: PIP → pressão inspiratória de pico PEEP → pressão positiva expiratória final 
 FR → frequência respiratória TI → tempo inspiratório VC → volume corrente 
SEDAÇÃO/ANALGESIA PARA PROCEDIMENTOS EM UTI 
(PACIENTES NÃO-INTUBADOS) 
Em elaboração 
 
Quetamina (Ketalar®) (50mg/mL) → Diluir 1mL em 4mL AD → solução 10mg/mL → Fazer 0,1 
a 0,2mL/Kg IM ou EV → 1 a 2mg/Kg por dose 
 
Deixar ambu preparado para uma eventual depressão respiratória 
 
*Para a realização de exames de imagem (ECO, tomografia, etc.) em pacientes pequenos, em 
casos que basta o efeito sedativo, pode-se fazer hidrato de cloral (apresentação 40mg/mL = 4% 
fazer 1mL para cada 2Kg de peso) → vide rotina HIAS para sedação com hidrato de cloral. 
 
 
 
FONTE: Rotinas UTI pediátrica, HIAS. ??? 
MANUTENÇÃO 
HIDRATAÇÃO VENOSA 
 
Concentração máxima de infusão de glicose: 
em veia periférica → máx 12,5% glicose 
veia central → máx 25% 
 
 
NaCl a 20% → tem 3,4mEqNa/mL → aporte basal: 3mEq/Kg/dia 
KCl a 10% → tem 1,34mEqK/mL → aporte basal: 2mEq/Kg/dia 
 
 
Gluconato de cálcio a 10% → 100mgCa++/mL → Fazer 200 a 300mEq/Kg/dia → Fazer de rotina 
nos neonatos 
em crianças maiores somente se necessidade de reposição (hipocalcemia) 
Se necessidade de reposição de Mg++ → MgSO4 a 50% → 4mEq/mL → fazer 0,2 a 0,5mEq/Kg/dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEONATOS – HV DE MANUTENÇÃO 
 
 
Para se preparar uma HV com uma VIG específica necessitamos: 
a) do peso do paciente 
b) estipular a VIG desejada 
 (a VIG é expressa em mg/Kg/min) → ofertar uma VIG de 5 significa ofertar 5 mg de glicose por Kg de peso a cada 
minuto) 
A VIG costuma variar de 4 a 6, dependendo da Dx (Dx normal 40 a 120). Alguns RNs podem necessitar de VIGs até 
de 12. Costuma-se iniciar com uma VIG de 4 mg/Kg/min. 
 
c) Calcular o volume total de HV a ser infundido no paciente 
 
A cota hídrica (CH) é calculada conforme os dias de vida para os RNs (vide slide 
específico) ou conforme a fórmula Holliday-Segar (para os maiores de 28 dias de 
vida) 
Nos pacientes maiores, sem patologias que demandem controle restrito do balanço hídrico (cardiopatia, insuficiência 
renal, etc.), pode-se ignorar os volumes infundidos nas medicações EV 
 
d) da concentração da glicose no infusato capaz de fornecer a VIG desejada 
(calculada através da seguinte fórmula): 
 
 
 
Vt ofertado = CH – V(eletrólitos e drogas EV) – 2/3 do volume de líquido da dieta 
[glic desejada] = peso (Kg) × VIG × 144 /Vtotal final (mL) 
NEONATOS – MANUTENÇÃO 
HIDRATAÇÃO VENOSA 
 
 
O passo seguinte é descobrir quais as quantidades adequadas 
de duas soluções de glicose, que chamaremos de glicose 
menos concentrada (geralmente a 5%) e glicose mais 
concentrada (geralmente a 50%) que devem ser misturadas, a 
fim de se obter o volume total de HV desejado, com a 
concentração de glicose calculada na fórmula anterior: 
 
 
 
 
 
A quantidade da solução mais concentrada a ser usada é 
obviamente a diferença entre o volume total menos o volume 
da glicose menos concentrada. 
 
 
 
 
 
 
Volume da glicose menos concentrada = Vtotal ([glicose mais concentrada] – [glicose desejada]) 
 [glicose mais concentrada] – [glicose menos concentrada] 
HIDRATAÇÃO VENOSA (#HV) 
MANUTENÇÃO 
 
Crianças < 45Kg (exceto RN) 
 
a) Cota hídrica: por Holliday-Segar 
SG5% (1ml = 1Kcal): < 10 Kg → 100ml/Kg/dia 
10 a 20 Kg → 1000mL + 50mL a cada Kg excedente aos 10Kg 
> 20Kg → 1500mL + 20mL a cada Kg excedente a 20Kg 
 
b) eletrólitos: pelo peso calórico (Pcal = cota hídrica/100) 
 
Volume de solução de NaCl a 20% (mL) = *3 × Pcal/3,4 
Volume de solução de KCl a 10% (mL) = *2 × Pcal/1,34 
* (mEq/L desejados) 
 
OPÇÃO DE CÁLCULO DOS ELETRÓLITOS POR HOLLIDAY-SEGAR 
 
NaCl 20% (1mL = 3,4mEq) 
< 10Kg → 3mEq/Kg/dia 
10 a 20Kg → 30mEq + 1,5mEq a cada Kg excedente aos 10Kg 
> 20Kg → 45mEq + 0,6mEq a cada Kg excedente aos 20Kg 
 
KCl 10% (1mL = 1,34mEq) 
< 10Kg → 2mEq/Kg/dia 
10 a 20Kg → 20mEq + 1mEq a cada Kg excedente aos 10Kg 
 > 20Kg → 30mEq + 0,4mEq a cada Kg excedente aos 20Kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIDRATAÇÃO VENOSA MANUTENÇÃO 
 
Crianças > 45Kg 
 
→ abordar como adulto 
SG5% 2000mL (= 4 fases de 500mL) 
NaCl a 20% 60mEq (4,4mL para cada 500mL SG) 
KCl a 10% 50mEq (9,3mL para cada 500mL SG) 
Vt = 513,7mL. Correr EV a 86ml/h (28gotas/min) 
 
 
 
HIDRATAÇÃO VENOSA 
 FÓRMULAS ACESSÓRIAS 
 
Gramas de glicose ofertadas na HV (gg) = peso (Kg) × VIG × 1,44 
 
[glicose desejada] = gg × 100/Volume total de HV 
 
VIG de uma solução de SG5% pura (correndo em 24h) = (5 × Volume total)/(144 × Peso) 
 
Velocidade da HV (mL/h) = volume total diário/24 
Velocidade da HV (gotas/min) = volume total diário/72 
(mL/h → gotas/min): dividir por 3 
1mL → 20 gotas 
 
BALANÇO HÍDRICO: 
 Entrada de líquidos (2/3 da dieta VO + todo o volume EV + água endógena) – saída de líquidos 
(diurese + perdas anormais + perdas insensíveis) 
Formação de água endógena = 0,1 × cota hídrica basal 
Perdas insensíveis = 0,3 × cota hídrica basal 
NEONATOS – MANUTENÇÃO 
HIDRATAÇÃO VENOSA adaptar 
 
 
1) Quota hídrica = volumetotal 
1o ddv → RNT = 60mg/Kg/dia 
RNPT > 1,5Kg → 70mL/Kg/dia 
1 a 1,5Kg → 80mL/Kg/dia 
750g a 1Kg → 90mL/Kg/dia 
< 750g → 100mL/Kg/dia 
Do 2o dia em diante incrementos de 10mL/dia até o máximo de 160mL/Kg/dia 
 
2) Eletrólitos 
RNT 
Na +→ d1= 0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 3 a 5mEq/Kg/dia 
K+→ d1=0 d2= 1 mEq/Kg/dia d3 em diante 2 a 3mEq/Kg/dia 
Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mg/Kg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia 
 
RNPT 
Na +→ d1= 0 d2= pela natremia d3 em diante pela natremia 
K+→ d1=0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 2mEq/Kg/dia 
Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mgKg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia 
 
NEONATOS – MANUTENÇÃO 
HIDRATAÇÃO VENOSA ??? Adaptar livro neo 
 
 
1) Quota hídrica = volume total 
1o ddv → RNT = 60mg/Kg/dia 
RNPT > 1,5Kg → 70mL/Kg/dia 
1 a 1,5Kg → 80mL/Kg/dia 
750g a 1Kg → 90mL/Kg/dia 
< 750g → 100mL/Kg/dia 
Do 2o dia em diante incrementos de 10mL/dia até o máximo de 160mL/Kg/dia 
 
2) Eletrólitos 
RNT 
Na +→ d1= 0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 3 a 5mEq/Kg/dia 
K+→ d1=0 d2= 1 mEq/Kg/dia d3 em diante 2 a 3mEq/Kg/dia 
Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mg/Kg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia 
 
RNPT 
Na +→ d1= 0 d2= pela natremia d3 em diante pela natremia 
K+→ d1=0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 2mEq/Kg/dia 
Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mgKg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia 
 
PRINCIPAIS MEDICAÇÕES 
USADAS EM PEDIATRIA 
COLÍRIOS/POMADAS OFTÁLMICAS 
CORTICOIDE 
Prednisolona 1% (10mg/mL em 5mL) (Ster®; Oftpred®) 
Dexametasona 0,1% (Maxidex®) 
 
ANTICOLINÉRGICO (MIDRIÁTICO/CICLOPLÉGICO) 
Tropicamida 1% (10mg/mL em 5mL) (Mydriacyl®, Ciclomidrin®) 
 
LUBRIFICANTE/LÁGRIMAS ARTIFICIAIS 
Lacrima Plus®/Lacribell® → dextrana 70 a 0,1% + hipromelose 0,3% 
Lacrifilm®/Ecofilm® → carboximetilcelulose sódica 5mg/mL 
Fresh tears → carmelose sódica 0,5% 
Filmcel® → hipromelose a 0,5% 
 
ANTIALÉRGICOS ANTI-HISTAMÍNICOS 
Zaditen® → Cetotifeno 0,25mg/mL → 1 gota 12/12h 
Relestat® → cloridrato de epinastina 0,05% → 1 gota 12/12h (> 3 anos de idade) 
Patanol S ® → olopatadina 0,2% (2mg/mL) 1 gota em cada olho 1x/dia (> 3 anos de idade) 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
Flubirprofeno (Ocufen®) (0,03% ou 0,3mg/mL) → 1 gota 4/4h por uma semana pós-trabeculoplastia 
Cetorolaco de trometamina (Cetrolac®) (0,5% ou 5mg/mL) ou (Acular LS®) (0,4% ou 4mg/mL) 
→ 1 gota 4/4h 
 
ANTIVIRAL 
Zovirax® → aciclovir (30mg/g) pomada oftálmica (bisnaga 4,5g) aplicar 5x/dia de 4/4h, até 3 dias após o desaparecimento das lesões 
 
MISCELÂNEA 
Colírio Moura Brasil® (20mL) → nafazolina (vasoconstritor), sulfato de zinco, cloreto de benzalcônio, ácido bórico, EDTA 
Fluoresceína colírio 1% → diagnóstico de lesões de córnea 
Vitelinato de prata (Argirol®) (10% ou 100mg/mL) ou nitrato de prata (1% ou 10mg/mL) → Credé (prevenção da oftalmia neonatal) 
COLÍRIOS ANTIBIÓTICOS 
ANTIBIÓTICO 
Gentamicina 3mg/mL (Garasone®) 2 gotas 3 a 4x/dia (Pomada oftálmica 3mg/g em bisnaga de 3,5g) 
 
Tobramicina 3mg/mL (Tobrex® 0,3%) Instilar 1 a 2 gotas no olho afetado 4/4h – 
 casos graves até 2 gotas 1/1h 
Pomada 2 a 3x/dia ou até 3/3h nos casos mais graves 
(1 semana de isolamento de contato nas conjuntivites bacterianas) 
 
Ciprofloxacino colírio 0,3% ou pomada (3mg/mL ou g) (Ciloxan®) 
 
Cloranfenicol (0,4% ou 4mg/mL) 
 
Gatifloxacino colírio 0,3% (3mg/mL) (Zymar®) 1 gota 2/2h durante o período de vigília nos dois primeiros dias de tratamento, depois, fazer 
4x/dia, durante o período de vigília 
 
 
ANTIBIÓTICO + CORTICOIDE 
Tobramicina 0,3% + dexametasona 0,1% ou pomada (3mg/g + 1mg/g) bisnaga 3,5g (Tobracin D®, Tobradex®) 
 
Dexametasona 0,1% + neomicina 0,35% 
 
Dexametasona 0,1% + Ciprofloxacina 0,35% 
 
(Nepodex®/Maxitrol®) pomada ou colírio → Dexametasona (1mg/mL ou g) 0,1% + neomicina (3,5mg/mL ou g) 0,35% + Polimixina B 
(6.000UI/mL ou g) 
 
 
 
 
 
 
 
GOTAS OTOLÓGICAS 
EMOLIENTES DE CERA 
Cerumin ® → borato de 8-hidroxiquinolina 0,04% + trolamina 14% (frasco de 8mL → cerca de R$10,00) 
 
Aplicar 5 gotas no ouvido afetado, ficar 5 min. na posição deitada – 3x/dia 
(Pode-se colocar um tampão de algodão para não se sujar) 
Não fazer se suspeita de perfuração (otorreia, otalgia, otites de repetição) 
 
Opções baratas: óleo mineral ou glicerina 
 
ANTIBIÓTICO 
Ciloxan otológico ® → ciprofloxacina 0,3% (3mg/mL em frasco de 5mL) 
 
 
Panotil® → neomicina 7,5mg/mL + fludrocortisona 1mg/mL + polimixina B 10.000UI/mL + lidocaína 40mg/mL. Frasco com 8mL. 
Aplicar 3 a 5 gotas 2 a 4x/dia 
 
Lidosporin® → polimixina B 10.000UI/mL + lidocaína 43,4mg/mL. Frasco com 10mL. Aplicar 3 a 5 gotas 2 a 4x/dia 
 
 
Otosporin® → neomicina 5mg/mL + hidrocortisona 10mg/mL + polimixina B 10.000UI/mL. Frasco com 10mL. Aplicar 3 a 5 gotas 2 a 
4x/dia 
 
Oto-betnovate® → clorfenesina (10mg/mL) (antibacteriano e antifúungico) + tetracaína (5mg/mL) + betametasona (1mg/mL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
Selene®, Artemidis 35®, Diane 35® , Repopil®, Diclin® → acetato de ciproterona 2mg + etinilestradiol 35mcg (úteis para paciente com 
SOP) 
Mercilon ®, Femina ®, Primera 20® → desogestrel 0,15mg + etinilestradiol 20mcg (opção de 21 comprimidos) 
Mercilon conti ® → 28cp para uso contínuo → desogestrel 0,15mg + estrógeno bifásico de 20 e 10 mcg 
Noregyna ou mesigyna → enantato de norestinona e valerato de estradiol (injetável mensal) 
Microvlar® → levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol 30mcg 
Tâmisa 20® , Harmonet®, Ginesse®, Allestra®, Diminut® → gestodeno 75mcg + etinilestradiol 20mcg 
Tâmisa 30® → gestodeno 75mcg + etinilestradiol 30mcg 
Mirelle®, Siblima®, Minesse® → 24cp → gestodeno 60mcg + etinilestradiol 15mcg 
Adoless®, Mínima® , Secret 28®, Tantin® → 24cp + 4 placebos→ gestodeno 60mcg + etinilestradiol 15mcg 
Ciclo 21® → levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol 30mcg 
Cerazette® → desogestrel 75mcg (progestágeno isolado) 
Yasmin®, Elani® → drospirenona 3mg + etinilestradiol 30mcg 
Yaz® → 24cp → drospirenona 3mg + etinilestradiol 20mcg 
 
Mirena ® → DIU de progesterona (levonorgestrel 20mcg/dia) 
Tricilon®, Depo-Provera®, Contracept® → injetável trimestral → acetato de medroxiprogesterona 150mg/mL 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUÇÕES NASAIS/SOROS 
Sorine® → nafazolina 0,5mg/mL (vasoconstritor), cloreto de benzalcônio, NaCl 0,9% 
Sorine SSC® → NaCl 0,9% 
Sorine H (hipertônico) → NaCl a 3% 
Instilar 2 a 4 gotas em cada narina, 4 a 6x/dia 
 
Noex® → budesonida spray nasal (32mcg/dose, 64mcg/dose, 50mcg/dose ou 100mcg/dose) 
Naridrin 12h → nafazolina 1mg/mL + mepiramina 0,2mg/mL + pantenol 5mg/mL 
Naridrin pediátrico→ nafazolina 0,5mg/mL + mepiramina 0,2mg/mL + pantenol 5mg/mL 
Naridrin H → NaCl a 3% 
Naridrin bebê → NaCl a 0,9% 
Snif spray nasal → NaCl a 3% 
Snif SC ou infantil (spray ou gotas) → SF0,9% 
Rinosoro SIC ou infantil gotas ou spray → NaCl a 0,9% 
Rinosoro SIC 3% spray → NaCL a 3% 
Rinosoro Jet (spray contínuo) → NaCl a 0,9% 
Rinosoro gotas → NaCl 0,9% + Cloreto de benzalcônio 0,1mg/mL 
Salsep 360 (infantil) spray → NaCl 0,9% 
Maresis spray nasal contínuo → NaCl 0,9% 
 Rinomax 
Neosoro 
Fluimare HT spray → NaCL a 3% 
 
...POMADAS E CREMES DERMATOLÓGICOS 
Andolba® → benzocaína 45mg/g + triclosana 5mg/mg + mentol 5mg/g → alívio de dor após pequenos procedimentos, queimaduras e 
pequenos traumas. 
 
Pasta d’água (óxido de zinco + glicerina + hidróxido de cálcio + metilparabeno + carbonato de cálcio) → antisséptico, secativo e 
cicatrizante. Usada classicamente no tratamento de brotoejas (miliária). Aplicar 2 a 3x/dia na região afetada. 
 
Sulfadiazina de prata creme a 1% → profilaxia e tratamento de infecção em queimaduras, tratamento de curto prazo para infecção de 
úlcera de perna ou de decúbito, profilaxia de infecção em enxerto de pele. Aplicar 1 a 2x/dia. 
 
Kollagenase® (colagenase 0,6U/g com ou sem cloranfenicol 10mg/g) → usada no tratamento de úlceras com debris necróticos, de 
qualquer origem (de pressão, diabética, traumática, etc.) → Aplicar uma camada de cerca de 2mm, nas trocas de curativo, após limpeza de 
resíduos necróticos e umidificação com SF0,9%. 
 
Quadriderm® → valerato de betametasona 0,5mg/g + sulfato de gentamicina 1mg/g + tolnaftato (antifúngico) 10mg/g + clioquinol (efeito 
antibacteriano e antifúngico) 10mg/g → Aplicar 2 ou 3x/dia 
 
Bepantol® pomada – bisnaga de 30g → dexpantenol (vitamina B5 a 50mg/g) + cera branca, lanolina, óleo de amêndoas, óleo de parafina, 
vaselina branca, álcool cetírico, álcool estaerílico → adjuvante no tratamento de dermatite de fraldas, fissuras de pele e mucosas 
(mamilos, lábios e região anal), ferimentos leves, escoriações e escaras. Aplicar a cada troca de fraldas ou de 1 a 3x/dia. 
 
Hipoglós® (usado na prevenção da dermatite de fraldas) → retinol 5.000UI/g + colecalciferol 900UI/g + óxido de zinco 150mg/g + óleo 
de fígado de bacalhau 86,6mg/g + excipientes → Aplicar a cada troca de fraldas. 
 
Trok ® → cetoconazol 20mg/g + dipropionato de betametasona 0,5mg/g 
Trok N® → cetoconazol 20mg/g + dipropionato de betametasona 0,5mg/g + sulfato de neomicina 2,5mg/g 
Trok G® → dipropionato de betametasona 0,5mg/g + sulfato de gentamicina 1mg/g 
Aplicar nas lesões 1 a 2x/dia 
 
Aciclovir creme 50mg/g (herpes labial ou herpes genital) → aplicar 5x/dia 4/4h (nos horário de vigília) por 5 dias 
 
 
MEDICINA POPULAR E FITOTERÁPICOS 
(EM FASE DE ELABORAÇÃO) 
Maná das crianças → óleo de rícino (laxante) → 
RISCO DE PNEUMONIA LIPOÍDICA 
 
Elixir paregórico® → tintura de ópio (extrato da papoula) → antiespasmódico, usado no tratamento de dor 
abdominal 
 
Emulsão Scott® → óleo de figado de bacalhau (fonte de vitaminas lipossolúveis) 
 
Epocler® → supostamente hepatoprotetor (sem evidências científicas) → (adenosina, dl-metionina, 
betaína, citrato decolina, cloridrato de piridoxina, sorbitol) 
 
Aguardente alemã → tintura de jalapa (usado no tratamento de “problemas circulatórios” desde AVCs, 
varizes, paralisias faciais, etc.) Às vezes é usado em problemas intestinais, como laxante. Para algumas 
pessoas serve para uma infinidade de outras enfermidades (panacéia). 
 
Gingko biloba → problemas de memória e atenção, vertigem, claudicação intermitente e outros problemas 
circulatórios (sem evidências científicas convincentes). Pode interagir com anticoagulantes, aumentando o 
risco de sangramento (suspender uso pelo menos 2 semanas antes de procedimento cirúrgico) 
 
Ginseng → supostamente estimulante físico mental e sexual, combate o estresse 
 
Aroeira → 
ACETILCISTEÍNA 
(Fluimucil®) xarope pediátrico 40mg/mL 
Tosse, catarro e expectoração – expectorante 
 
 
Até 3 meses: 1mL 8/8h 
3 a 6 meses: 2,5mL 12/12h 
6 a 12 meses: 2,5mL 8/8h 
1 a 4 anos: 5mL 8/8h ou 12/12h 
> 4 anos: 5mL 8/8h 
ÁCIDO MEFENÂMICO 
(Ponstan®) comprimidos de 500mg 
Acima de 14 anos: 500mg 8/8h 
ALMEIDA PRADO 46 
(caixa com 60 comprimidos) 
 
LAXANTE 
 
COMPOSIÇÃO: cada comprimido contém: picossulfato de sódio 5mg + Cassia senna 1 DH 20mg + 
Polygonum punctatum 1CH 15mg + Collinsonia canadensia 1CH 15mg + excipiente (lactose, celulose 
microcristalina, estearato de magnésio) 
 
Fazer 1 a 4cp 1x/dia (ajustar dose de acordo com a resposta) 
Dose máxima: 4cp/dia 
 
Uso não recomendado em menores de 2 anos ou < 20Kg 
AMICACINA 
 
Ampola de 2mL com 50, 125 ou 250 mg/mL 
HIAS (ampola de 2mL → 50mg/mL) 
 
Fazer doses fracionadas se combinada para sinergismo 
Dose única diária → menos nefrotóxica 
 
Diluição final: 5mg/mL em SF ou SG – correr em 30 min 
 
Dose: 15mg/Kg/dia 8/8h ou 1x/dia (máx. 1,5g/dia) → 
Volume da solução 50mg/mL = 0,1 × peso em mL por vez (da ampola de 50mg/mL) 
 
Volume final mínimo administrado = Peso (na diluição 5mg/mL) 
 
Neonatologia: dose depende da IG e ddv 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
AMPICILINA 
100mg/mL 
 
Diluição: 2mg/mL em SG/SF – correr em 15 a 30 min 
 
Dose: 100mg/Kg/dia 6/6h → peso/4 em mL por vez 
 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL: 
ClCr de 10 a 30 → aumentar intervalo de 6/6h para 8/8h ou 12/12h 
ClCr < 10 → aumentar intervalo para 12/12h 
 
AMOXICILINA* 
 
 
Suspensão 50mg/mL 
Comprimido de 500mg 
 
Dose: 50mg/Kg/dia 8/8h 
→ (mL da suspensão) = peso/3 a cada dose 
 
ClCr de 10 a 30 → aumentar intervalo de 8/8h para 12/12h 
ClCr < 10 → aumentar intervalo para 24/24h 
 
 
Sigma-Clav BD→ 400mg/5mL 
Dose: < 20Kg → 50mg/Kg/dia 12/12h 
> 20Kg → 500mg/dose 12/12h 
 
 
AZITROMICINA* 
 
 
Suspensão 40mg/mL 
Comprimido de 500mg 
Ampola de 500mg 
 
 
 
Dose usual: 10mg/Kg/dia 1x/dia por 5 dias (máx. 500mg/dia) 
Fazer 20mg/Kg/dia se bactérias atípicas (máx. 1200mg/dia) 
→ (mL da suspensão) = peso/4 a cada dose 
 
SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
BROMOPRIDA* 
Plamet® 
Dose: 0,5 a 1mg/Kg/dia divididos em 3 tomadas 
 
APRESENTAÇÕES: 
Gotas 4mg/mL → 1gota/Kg/dose 
Gotas 8mg/mL 
 
Ampola 10mg/2mL → 0,03mL/Kg/dose 
 
#BUSCOPAN® 
Composto drágea (butilbrometo de escopolamina 10mg + dipirona 250mg) 
 Buscopan simples drágea 10mg 
Buscopan simples gotas 10mg/mL 
Simples – ampola de 1mL (20mg/mL) 
Composto – ampola de 5mL (escopolamina 4mg/mL + dipirona 500mg/mL) 
Buscopan plus® ou BuscoDuo® drágea (escopolamina 10mg + paracetamol 500mg) 
Buscopan composto gotas??????? 
 
Buscofem® → somente ibuprofeno: cápsula 400mg 
NÃO-RECOMENDADO EM MENORES DE 1 ANO 
CONTRAINDICADO NO TERCEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO 
 
DOSE (referente a escopolamina): 0,1 a 0,3mg/Kg/dose 8/8h ou 6/6h 
Dose EV → 0,025 a 0,075mL × Peso (por dose) 
Dose gotas → 1 gota/Kg/dose 
Dose máxima (dose adulto) → 20 mg (= 1 ampola ou 2cp ou 40 gotas)/vez 
 
CARVÃO ATIVADO 
 
Intoxicação exógena 
 
Efeito benéfico mais evidente se utilizado até 1 hora após a ingestão do tóxico. 
Fazer antiemético antes da administração para reduzir risco de vômito e aspiração. 
Não usar laxantes como adjuvantes. 
Não utilizar se rebaixamento do nível de consciência por risco de aspiração. 
Não utilizar se ruídos hidroaéreos ausentes ou suspeita de obstrução intestinal. 
 
 
 
DOSE ADULTO: 25 a 100g dose única 
 Regime de doses múltiplas → 50 a 100g dose inicial + doses seguintes de 25 a 50g 4/4h 
 
PEDIATRIA: dose única → (alguns citam a dose de 0,5 a 1g/Kg) ou 
< 1 ano → 10 a 25g 
1 a 12 anos → 25 a 50g 
> 12 anos → dose adulto 
Regime de múltiplas doses → 25 a 50g seguidos de 10 a 25g 4/4h 
 
Múltiplas doses → se ingestão de doses potencialmente letais de carbamazepina, dapsona, fenobarbital, 
quinina ou teofilina. 
FONTE: Activated charcoal – pediatric drug information. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. 
CEFALEXINA 
(Keflex®) 
 
 
Suspensão 50mg/mL 
Comprimido de 500mg 
 
Dose usual: 50mg/Kg/dia 6/6h por 7 dias 
(Dosedobrada se infecção grave) 
→ (mL da suspensão) = peso/4 por dose 
 
ClCr de 10 a 40 → aumentar intervalo de 6/6h para 8/8h ou 12/12h 
ClCr < 10 → aumentar intervalo para 12/12h 
 
 
CEFEPIME 
 
Cefalosporina de 4a geração 
 
FA de 0,5 g 1g ou 2g 
 
Diluição padrão (100mg/mL) 
Infundir na conc. máx. 40mg/mL em SG ou SF – correr em 30 min 
→ P ×1,25 = volume final da rediluição 
 
Dose: 50mg/Kg/dose 8/8h EV (máx. 2g por dose) → peso/2 em mL (na diluição 
100mg/mL) 
 
ClCr de 30 a 60 → 50% da dose e aumentar intervalo para 1x/dia 
ClCr de 10 a 30 → 25% da dose e aumentar intervalo para 1x/dia 
ClCr < 10 → 12,5% da dose e aumentar intervalo para 1x/dia 
CEFTAZIDIMA 
Fortaz® 
 
DILUIÇÃO PADRÃO: 100mg/mL 
 
Também pode ser feita IM, usando-se lidocaína 0,5 a 1% para 
reconstituição 
 
Diluição final ideal: 40mg/mL → menor risco de flebite – mas 
pode ser administrada a 100mg/mL → correr em 20 a 30 min 
 
Dose: 150mg/Kg/dia 8/8h (máx. 6g/dia) → 
Volume da solução padrão = peso/2 em mL por vez 
 
Volume do rediluente = 0,75 × Peso (na diluição 40mg/mL) 
 
Neonatologia: dose depende da IG e ddv 
 
Ajustar na Insuficiência renal 
Fazer dose extra após diálise 
 
 
CEFTRIAXONE 
 
Cefalosporina de 3a geração 
 
FA para uso IM de 250mg, 500mg e 1g 
FA para uso EV de 500mg e 1g 
 
Diluição padrão da ampola: (100mg/mL) 
Diluição: BOLUS: conc. máx. 40mg/mL em SG ou SF – em 2 a 4 min 
Volume mínimo da solução final (40mg/mL) → 2,5 × Peso em Kg 
 
Dose: 100mg/Kg/dia 24/24h ou 12/12h EV. → DOSE: 1mL/Kg/dose 1x/dia 
Meningite em neonatos: 100mg/Kg de ataque + manutenção de 80mg/Kg/dia de 24/24h 
EV (máx. 4g por dia) 
 
CETOPROFENO* 
Ampola de 50mg/mL 
Solução 20mg/mL (1mg/gota) 
Xarope 1mg/mL 
Cápsula de 50 e 100mg 
Comprimido de 200mg 
AINE 
 
Contraindicado no 3o trimestre da gestação → categoria D 
 
 
Dose: menores de 1 ano → 1mg/Kg/dose (0,02mL/Kg) 3 a 4x/dia 
7 a 11 anos → 25mg/dose (0,5mL) 3 a 4x/dia 
> 11 anos → 50mg/dose (1mL) 3 a 4x/dia 
 
EV → diluir em 30, 50 ou 100 mL de SF0,9% – Correr em 30 min 
 
PODE SER FEITO IM 
 
CLEMASTINA 
(Agasten®) 
Anti-histamínico H1 de 1
a geração 
 
Xarope 0,05mg/mL 
Comprimido de 1mg 
 
Pediatria: até 6 anos → 0,05mg/Kg/dia (1mL/Kg/dia) em 2 a 3 doses (máximo 20mL/dia); 
De 6 a 12 anos → 0,5 a 1mg/dose (10mL a 20mL/dose) em 2 a 3 doses (máximo 60mL/dia); 
Adolescentes → 0,75 a 2,5mg/dose 2x/dia (15 a 50mL/dose) 
 
 
NEBULIZAÇÃO COM CLENIL A 
(flaconetes de 2mL → dipropionato de beclometasona 400mcg/mL) 
Tratamento de manutenção em asma brônquica, espasmo brônquico, rinite alérgica perene ou 
sazonal, rinite vasomotora, doenças inflamatórias e alérgicas das cavidades nasais e paranasais 
ou da faringe e na prevenção da recorrência de pólipos nasais após remoção cirúrgica. 
(informação da bula do medicamento) 
 
Crianças → meio flaconete + 3mL SF0,9% 12/12h ou 24/24h 
Adolescentes e adultos → um flaconete + 3mL SF0,9% 12/12h ou 24/24h 
 
 
CLINDAMICINA 
 
Lincosamina 
 
Ampolas de 150mg/mL 
Comprimido ou cápsula de 300mg 
Solução tópica 10mg/mL 
 
 
Concentração máx. para infusão: 18mg/mL → correr em 30 min a 1h 
(Volume de SG5% ou SF0,9%) = 0,5 × P em mL 
 
Pode ser feita IM (máx. 600mg/vez) 
 
 
DOSE: Neonatologia: 5 a 7 mg/kg/dose → intervalo depende da IG e ddv 
Pediatria: 25 a 40mg/Kg/dia de 6/6h ou 8/8h → 0,067 × P(mL/dose) 6/6h → máx. 2g/dia 
Adolescentes: 600 a 900mg EV ou IM de 6/6h ou 8/8h 
 
 
DEXCLORFENIRAMINA* 
(Polaramine®) 
Anti-histamínico H1 de 1
a geração 
 
Xarope 2mg/5mL 
Comprimido de 2mg 
 
Dose: 2 a 6 anos → 0,5mg (1,5mL do xarope) 4 a 6x/dia 
6 a 12 anos → 1mg (2,5mL do xarope) 4 a 6x/dia 
> 12 anos → 2mg (5mL do xarope) 4 a 6x/dia 
 
#DIPIRONA 
Comprimidos de 500mg – Gotas 500mg/mL 
Suspensão bebê (50mg/mL) 
Ampolas de 2mL (500mg/mL) 
ADULTO: Tomar 1cp/40gts até de 6/6h (excepcionalmente pode-se usar até 2g de 6/6h) 
ou (2:18 AD) EV até de 6/6h 
 
 
Dose VO: Lactentes → 10mg/Kg de 6/6h 
Pré-escolar → 15mg/Kg de 6/6h 
Escolar → 25mg/Kg de 6/6h 
 
PEDIATRIA: 6 a 16 mg/kg/dose 
Crianças < 6 anos - não ultrapassar 1,5 g/dia 
criança de 6 anos -12 anos - não ultrapassar 3 g/dia 
maiores de 12 anos - não ultrapassar 4 g/dia 
 
REGRA PRÁTICA: 1 gota/Kg/dose VO (gotas 500mg/mL) → máx. 40 gotas/vez 
Suspensão bebê → dose = 0,3 × Peso (em mL) 
 
DOSE IV ou IM → 
15mg/Kg/dose → 0,03mL/Kg/dose (ampola de 2mL com 500mg/mL) → máx. 1 ampola/dose 
Se 1 Ampola diluída 2mL + 18AD → 0,3mL da solução diluída/Kg/dose 
DOMPERIDONA* 
Motillium® 
Dose 0,25 a 0,4 mg/Kg dose 3x/dia VO 
 
Apresentação: 1mg/mL → fazer 0,3mL/Kg/dose 8/8h 
30 min antes da dieta 
ERITROMICINA 
 
 
Suspensão 50mg/mL e 25mg/mL 
Comprimido revestido de 250mg e 500mg 
Solução tópica 20mg/mL 
Frasco ampola de 1g 
Creme dermatológico 
 
Dose: 30 a 50mg/Kg/dia 6/6h 
= Peso/4 em mL (da suspensão 50mg/mL) por dose de 6/6h 
 
NÃO USAR SE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA GRAVE → Child-Pugh C 
SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
Não há necessidade de dose extra pós-diálise 
FLUCONAZOL 
Cápsula de 150mg (mais comum) 
Solução injetável de 2mg/mL com 100mL) 
 
 
 
Dose usual: 12mg/Kg 1x/dia (máx. 400mg/dose = dose adulto) 
→ 6mL por Kg de peso por dose 
Fazer puro (2mg/mL) EV. Correr em 2h. 
Ver a duração do tratamento para cada tipo de infecção → infecções mais comuns geralmente 
por 14 dias. 
 
Neonatologia: dose depende da IG e ddv 
 
CONTRAINDICAÇÃO → DISFUNÇÃO HEPÁTICA 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
NÃO FAZER IM 
FUROSEMIDA 
Lasix® 
Dose: 0,5 a 6mg/Kg/dia 6/6h a 12/12h 
Dose adulto 1cp (40mg)/dose ou 1 ampola/dose 
 
APRESENTAÇÕES: 
Comprimido 40mg 
Ampola com 2mL (10mg/mL) 
 
Dose usual de 1mg/Kg → fazer 0,1mL/Kg/dose EV (pode fazer puro) 
 
Pode ser feito também via IM 
 
ACICLOVIR 
Comprimido 200 e 400mg 
FA com 250mL → reconstituir com 10mL AD → 25mg/mL 
(em elaboração) 
Dose: NEONATOLOGIA → 20mg/Kg/dose 8/8h → 14 dias se HSV localizado ou 21 dias se disseminado ou infecção 
do SNC 
PEDIATRIA → 
Profilaxia de CMV em imunossuprimidos → EV: 500mg/m2/dose 8/8h ou VO: 20mg/Kg/dose 6/6h 
Varicela em imunocompetentes → 
Varicela em imunossuprimidos → (< 1 ano → 10mg/Kg/dose 8/8h EV) ( > 1 ano → 500mg/m2/dose 8/8h) 
Herpes-zoster: (< 1 ano → 10mg/Kg/dose 8/8h EV) ( > 1 ano → 500mg/m2/dose 8/8h) 
Correr em 1h 
 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
GENTAMICINA 
 
Ampola de 1, 1,5 e 2mL com 20, 40, 80, 120 160 e 280mg 
Apresentação mais comum no HIAS (40mg/mL) 
Pomada oftálmica de 3 ou 5mg/g (tubo de 3,5g) 
Colírio 5mg/g em 5mL 
 
Diluição: 50 a 100mL SF/SG (diluição máx. 10mg/mL) – correr em 30min a 2h 
 
Dose: 7mg/Kg/dia 8/8h ou 1x/dia (máx. 300mg/dia) 
→ 0,058 × peso em mL (da ampola de 40mg/mL) se 8/8h 
Volume final = 0,25 × Peso (na diluição máx. 10mg/mL) 
 
Neonatologia: dose depende da IG e ddv 
 
Ajustar na insuficiência renal 
 
HEDERA HELIX 
(Torante ®, Aremaz ®, Abrilar ®, Liberaflux®) 
xarope 
Tosse, catarro e expectoração – expectorante mucolítico 
 
 
Lactentes e crianças até 7 anos → 2,5mL 3x/dia 
crianças de 7 anos até 12 anos → 5,0mL 3x/dia 
Maiores de 12 anos → 7,5mL 3x/dia 
 
Existe benefício comprovado???? Mecanismo/???? 
 
HIDRATO DE CLORAL 
 
Dose: 20 a 100mg/Kg VO ou via retal 
 
Apresentações (manipulado): hidrato de cloral 10% (100mg/mL) 
20% (200mg/mL) 
Apresentaçãogeralmente disponível no HIAS → 4% (40mg/mL) → Peso/2 em mL 
 
ROTINA HIAS 
10 a 20mg/Kg/dose → 1mL para cada 2Kg de peso 
Observar durante 60 min, se paciente não dormir, repetir a dose, contanto que não se ultrapassem 20mL de 
dose cumulativa (= dose máxima total independente da idade ou peso) 
Paciente em uso de diazepam → não fazer o hidrato de cloral, aguardar sono espontâneo 
Paciente em uso de clonazepam (Rivotril®) ou clobazam (Frisium®), fazer metade da dose 
Paciente em uso de O2 deverão vir acompanhados de médico responsável ou interno 
Paciente internado e procedente de outro hospital → trazer a prescrição de hidrato de cloral 4% 
A medicação deverá ser administrada pela(o) auxiliar ou técnica(o) de enfermagem da unidade de 
internação do referido paciente. 
#HIDROCORTISONA 
Solucortef® 
Corticoide 
 
Dose anti-inflamatória ou imunossupressora: ????mg/Kg/dia, 
Dose pra insuficiência adrenal 
Dose na anafilaxia: 5mg/Kg/dose 6/6h 
 
Dose na asma → 2 a 4mg/Kg/dose 4/4h ou 6/6h 
FA de 500mg → diluir 1 FA em 10mL → (50mg/mL) → IM fazer 0,08mL/Kg/dose 
EV → diluir 1mL:4mL AD (pcte até 12Kg) ou 2mL:8mL (pcte até 25Kg) → 10mg/mL → Fazer 
0,4mL/Kg/dose EV 
Se pcte > 25Kg → fazer a (50mg/mL) 0,08mL/Kg/dose 
 
APRESENTAÇÕES: 
FA com 100mg ou 500mg 
Diluir o FA de 100mg em 2mL SF/SG ou diluir o FA de 500mg em 4mL SF/SG 
HIDROXIZINE 
Hixizine® 
Anti-histamínico de 1a geração 
 
Dose: VO 2mg/Kg/dia 3−4x/dia → 1mL/Kg/dia 
→ (Peso/No de tomadas) em mL por vez 
Máximo: 100mg/dose 
 
APRESENTAÇÕES: 
Solução oral 2mg/mL 
Comprimido de 25mg (também de10 e 50mg) 
IBUPROFENO 
Alivium®, Advil® 
Comprimidos de 300mg e 600mg (PSF) 
Comprimidos e drágeas de 200mg e 400mg (marca) 
Suspensão (mais comum 50mg/mL). 
Também existem as apresentações 200mg/mL ou 100mg/mL ou 30mg/mL 
ou 20mg/mL → disponível no PSF 
 
PEDIATRIA: antitérmico e analgésico → 5 a 10mg/kg/dia de 8/8h ou de 6/6h 
Anti-inflamatório → 30 a 50mg/Kg/dia de 8/8h ou de 6/6h 
 
ADOLESCENTES: dose anti-inflamatória → 400 a 800mg/dose → 3 ou 4x/dia (máx. 3,2g/dia) 
Dose antitérmica/analgésica 200 a 400mg/dose 4 a 6x/dia (máx. 1,2g/dia) 
 
 
CONTRA-INDICADO NO TERCEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO 
 
IVERMECTINA (REVECTINA®) 
comprimidos de 6mg 
Não recomendado na gravidez, amamentação, crianças < 15Kg 
 
Dose oral única: 150 a 400μg/Kg 
Dose simplificada: 15 a 25Kg: meio comprimido 
26 a 44Kg: 1 comprimido 
45 a 64Kg: 1 comprimido e meio 
> 65Kg: 2 comprimidos 
 
LACTULONA 
Fazer 0,5 a 1mL/Kg/dia dividido em duas tomadas 
Se diarreia, não ingerir a próxima dose e reduzir as doses seguintes até se obter fezes com 
consistência adequada. 
LEVODROPROPIZINA 
(Percof®) 
Xarope 6mg/mL 
Solução oral 60mg/mL e 30mg/mL (gotas) 
 
ANTITUSSÍGENO 
 
Dose: Crianças > 2 anos → 1mg/Kg/dose (Peso/6 em mL do xarope por vez) 
3x/dia, com intervalo mínimo de 6h 
Adolescentes (> 12 anos) → 10mL de xarope ou 20 gotas da solução oral até 
3x/dia, com intervalo mínimo de 6h 
 
 
Pode causar sonolência 
 
LEVONORGESTREL – pílula do dia seguinte 
comprimidos de 0,75mg 
2cp dose única ou 
1cp até 72h após a relação + 1cp 12 horas após primeira dose 
INIBIÇÃO DA LACTAÇÃO 
Cabergolina → Fazer 2 comprimidos de 0,5mg VO dose única 
LOPERAMIDA 
(Imosec®) comprimidos de 2mg 
Diarreia não-infecciosa 
 
 
ADULTOS: ataque 2cp + 1cp após cada evacuação (máx. 8cp/dia); 
 
Sugerido usar apenas em maiores de 12 anos; 
 
NÃO USAR SE FEBRE OU DIARREIA DE PADRÃO INFECCIOSO. 
MEROPENEM (Meronem®) 
FA de 500mg ou 1g 
 
 
Carbapenêmico 
(Menor risco de convulsão na meningite que o imipenem) 
 
 
Diluição padrão: (50mg/mL) 
 
Dose usual: 60mg/Kg/dia (= 0,4 × Peso por dose) 8/8h EV (máx. 1g/dose → 20mL/dose) 
Dose na meningite → 120mg/Kg/dia (= 0,8 × Peso por dose) (máx. 2g/dose → 40mL/dose) 
Diluição final → entre 2,5mg/mL e 50mg/mL (de puro na diluição padrão até acréscimo de 
rediluente 7,6 × Peso de SG/SF) → Correr lento EV em 3 a 5 minutos. Alguns recomendam 
correr em 15 a 30 minutos. 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL E APÓS HEMODIÁLISE 
Pode ser feito IM 
METOCLOPRAMIDA (Plasil®) 
 
Comprimido 10mg 
Ampola 10mg em 2mL 
Gotas 4mg/mL 
Dose: até 6 anos → 0,4 a 0,8mg/Kg/dia de 8/8h EV 
Se calculado puro → 0,03 a 0,05 × Peso em mL por dose 
Se 1 Ampola de 2mL + 18AD (diluição 1:10) → 0,3 a 0,5 × Peso em mL por dose 
 
Mais de 6 anos → 0,5 a 1,0mg/Kg/dia de 8/8h ou 6/6h EV 
Se calculado puro → → 0,035 a 0,07 × Peso em mL por dose 
Se 1 Ampola de 2mL + 18AD (diluição 1:10) → 0,35 a 0,7 × Peso em mL por dose 
Máx. 1 ampola por dose 
 
VO → 1gota/Kg/dose 
Máx. 40 gotas 
 
 
 
METILPREDNISOLONA 
(PULSO DE METILPREDNISOLONA) 
Ampola de 40mg/mL 
Ampola com 500mg + 8mL de diluente (e outras apresentações injetáveis) 
Comprimido de 4mg 
 
 
15 a 30mg/Kg → 1x/dia durante 3 dias. Diluir em 50 a 200mL SF0,9% ou 
SG5%. Correr EV em 30min a 2h). 
(administração rápida → risco de síncope cardiovascular) 
 
 
EXISTEM APRESENTAÇÕES QUE PODEM SER FEITAS VIA IM OU EV 
→ conferir material disponível na farmácia 
Forma succinato EV ou IM 
Forma acetato → somente IM 
METRONIDAZOL 
Imidazólico anaerobicida 
 
Comprimido de 250mg ou 400mg 
Gel vaginal 100mg/g 
Suspensão 40mg/mL 
Solução injetável 5mg/mL (250mL) 
 
Diluição padrão da solução: (5mg/mL) pronta para aplicar. 
Correr em 30 a 60 min. 
 
Dose usual: 30mg/Kg/dia 8/8h EV. → 2 × Peso por dose de 8/8h 
 
Não ingerir bebidas alcoólicas até 48h após fim do tratamento (efeito antabuse). 
Medicamento pode escurecer a urina 
 
SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
#MORFINA 
Dimorf® 
Dimorf comprimido 10 e 30 mg 
Solução 10mg/mL → 1 gota/Kg (≈ 0,4mg/Kg) → 1mL = 26 gotas 
Dimorf SP → ampola 1mg/mL ou 10mg/mL 
 
ATENÇÃO ao prescrever morfina EV → checar se ampola de 1 ou 10mg/mL 
 Dose: 0,1 a 0,2mg/Kg/dose bolus (EV, IM, SC) → 
Se menores de 50Kg → 0,1 a 0,2mL/Kg (amp. de 1mg/mL) ou 0,01 a 
0,02mL/Kg (amp. de 10mg/mL) → geralmente de 4/4h até de 30/30min 
Ou infusão contínua de 0,025mg/kg/h 
 
Maiores de 50Kg → 5 a 10mg a cada 30min a 2h ou infusão contínua 2mg/h 
 
0,3 a 0,6mg/Kg/dose VO 
 
 
 
 #NISTATINA 
Solução 100.000UI/mL 
 
Neonatos – fazer 0,5mL em cada canto da boca 4x/dia 
 Lactentes – fazer 1mL em cada canto da boca 4x/dia 
Crianças maiores e adolescentes – fazer 2 a 3mL em cada canto da boca 4x/dia 
 
 
NITAZOXANIDA (ANNITA®) 
20mg/mL – frasco de 45 ou 100mL 
Comprimido 500mg 
Profilaxia anti-estrongiloide pré-corticoterapia → fazer 0,375mL/Kg/dose de 
12/12h por 3 dias 
(dose máxima: 500mg = 1cp 12/12h) 
 
 
OUTRAS INDICAÇÕES: gastroenterite viral (rotavírus ou norovírus), helmintíases 
(ascaridíase, ancilostomíase, tricuríase, oxiuríase, teníase, himenolepíase), amebíase, giardíase, 
isosporíase, balatidíase, blastocistose, criptosporidíase (em pacientes não-imunodeprimidos) → 
mesma posologia por 3 dias. 
 
PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS → ver duração de tratamento 
específica para este grupo 
 
Já vem com dosador com medida correspondente ao peso do paciente 
NITRATO DE PRATA EM BASTÃO 
 
Aplicar no granuloma umbilical, 3x/dia, por um minuto 
Proteger a pele ao redor com vaselina 
 
ÓLEO MINERAL 
Não fazer VO em menores de 2 anos 
(alguns autores recomendam 4 anos) ou em pacientes com risco de aspiração 
 
VO → 4 a 11 anos → 5 a 15 mL/dia, 1 a 2x/dia 
Adolescentes → 15 a 45 mL/dia 1 a 2x/dia 
(não usar por mais de 1 semana)Enema → 2 a 11 anos → 30 a 60 mL dose única 
Adolescentes 50 a 60mL dose única 
 
Pelo risco de pneumonia lipoidica, mesmo em pacientes maiores e pela existência de opções mais seguras e 
eficientes, não se recomenda, nos principais serviços de pediatria o uso do óleo mineral, a não ser no 
tratamento da semi-obstrução por áscaris, quando deve ser administrado por SNE 
#OMEPRAZOL 
Comprimido de 20mg 
Frasco-ampola de 40mg em 10mL (4mg/mL) 
Inibidor de bomba de prótons 
 
Dose: NEONATOLOGIA: 0,5 a 1,0mg/Kg/dose 
PEDIATRIA: 0,7 a 3,5mg/Kg/dia 
→ (0,175 a 0,875× Peso) em mL por dia 
Dose usual: 1mg/Kg/dia → Peso/4 em mL 
 
O omeprazol (cápsula) a ser administrado por via oral ou por SNG não deve ser fracionado por conta da sua 
inativação em pH gástrico. Pode ser feito por SNE, ou se utilizar o omeprazol MUPS. Caso não se disponha 
destas opções, trocar por ranitina. 
ONDANSETRONA 
Nausedron® 
Vonau® 
 
Comprimido 2 ou 4mg (pode esmagar) 
Ampola 2mg/mL (2 ou 4mL) 4mg/mL (2mL) e 8mg/mL (4mL) 
Dose VO: < 4 anos: se < 0,3m3 → 1mg/dose 8/8h 
se 0,3 a 0,6m3 → 2mg/dose 8/8h 
se 0,6m3 a 1m3→ 3mg/dose 8/8h 
 
Dose VO: 4 a 12 anos: 4mg/dose 8/8h 
> 12 anos → 8mg/dose 8/8h 
 
EV: 0,15mg/Kg/dose. (= 0,075 × Peso) mL/dose. Não precisa diluir. 
Correr lento em 2 a 5 min. 
OXACILINA* 
Ampola de 5mL (100mg/mL) 
 
 
 
 
 
 
Diluição final: (máx. 40mg/mL) – correr em 30 min 
Volume mínimo do rediluente = 0,5 × P 
 
Dose: 200mg/Kg/dia 4/4h (peso/3 em mL da ampola por dose) 
(pode ocasionalmente ser feito de 6/6h) (máx. 1g/dose) 
 
 
SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
#PARACETAMOL* (= acetominofeno) 
Comprimidos de 500mg ou 750mg 
Gotas (200mg/mL) 
Paracetamol bebê (100mg/mL) 
Suspensão criança (160mg/5mL = 32mg/mL) 
NEONATO: VO → 20 a 25mg/Kg/dose inicial e manutenção de 12 a 15mg/Kg 
Dose retal: 30mg/Kg inicial e manutenção de 12 a 18mg/Kg/dose 
6/6h (termo), 8/8h (RNPT > 32 sem) e 12/12h (RNPT < 32 sem) 
 
 
PEDIATRIA: VO: 10 a 15mg/Kg/dose a cada 4 a 6h → 1 gota/Kg/dose 
Máx. 80mg/Kg/dia, ou 4g/dia 
 
Paracetamol gotas → 1 a 1,5 gota/Kg/dose 
Paracetamol bebê → 2 a 3 gotas/Kg/dose 
Suspensão (160mg/5mL) → 0,3 a 0,5mL/Kg/dose 
 
 
 
 
PENICILINA CRISTALINA 
 
FA com 1.000.000UI ou 5.000.000UI 
 
Diluir para 500.000UI/mL para crianças ou 50.000UI/mL para neonatos 
1 FA de 5.000.000UI + 8mL AD → 500.000UI/mL 
 
Dose na PNM: 200.000UI/Kg/dia 4/4h (máx. 24 milhões de UI/dia) 
 
Dose na sífilis congênita: 50.000UI/Kg/dose 12/12h por 7 dias → depois passar 
para 8/8h para completar 10 dias de tratamento (ver recomendação específica do 
MS) 
 
 
ClCr de 10 a 30 → aumentar intervalo de 4/4h para 8/8h ou 12/12h 
ClCr < 10 → aumentar intervalo de 4/4h para 12/12h ou 18/18h 
 
 
PIPERACILINA + TAZOBACTAM 
(#Tazocin®) 
 
Penicilina antipseudomonas + inibidor de β-lactamase 
 
FA de com 2g + 0,25g 
FA de com 4g + 0,5g 
 
Cobre Klebsiella sp., P. aeruginosa, Proteus sp., Enterobacter 
 
Diluição padrão: 200mg/mL em AD 
→ Pode ser diluída em SF0,9% ou SG5% 
Diluição para infusão: 20mg/mL → correr em 30 min 
 
Neonatologia: 50 a 100mg/Kg/dose de 8/8h* → 0,5 × P(mL/dose) (na diluição 200mg/mL) 
*(Intervalo depende da IG e tempo de vida) 
Volume final de infusão = 5 × P 
 
Pediatria: 150 a 300mg/Kg/dia de piperacilina 6/6h → 0,375 × P(mL/dose) 
(máx. 2,25g por dose) → 
Volume final de infusão = 3,75 × P 
Infecção grave por Pseudomonas usar até 400mg/Kg/dia 
 
PREDNISOLONA 
Predsim® 
Prelone® 
Corticoide 
 
Dose VO: 2mg/Kg/dia, 1x/dia ( às vezes 2x/dia) 
→ (Peso/3) em mL 1x/dia (da solução 3mg/mL). Dose adulto: 60mg/dia 
 
APRESENTAÇÕES: 
Solução oral 3mg/mL (também 1mg/mL) 
Colírio de 5mL (10mg/mL) 
 PROMETAZINA 
Fenergan® 
 
Fazer 0,1 a 0,5mg/Kg/dose 
Apresentação: ampola 25mg/mL 
(parenteral: FAZER SEMPRE IM → nunca EV) 
#RANITIDINA 
Antak® e Label® 
 comprimidos de 150mg 
Ampolas de 50mg em 2mL 
Xarope 15mg/mL 
ADULTO: Tomar 1 comprimido 12/12h 
ou (2:18 AD) EV 12/12h 
 
PEDIATRIA 
NEONATOLOGIA: Via oral: 2 mg/Kg/dose, de 8/8h → (0,13mL/Kg/dose de 8/8h) 
RNT EV → 1,5mg/Kg/dose 8/8h (= 0,03mL/Kg/dose 8/8h) 
RNPT EV → 0,5mg/Kg/dose 12/12h (= 0,01mL/Kg/dose 12/12h) 
Ou infusão contínua EV: 0,04 a 0,08 mg/kg/h) 
 
PEDIATRIA: 5mg/Kg/dose 12/12h ou 3mg/Kg/dose 8/8h 
(0,1mL/Kg/dose de 12/12h ou 0,06mL/Kg/dose de 8/8h) 
Dose adulto: 300mg/dia 
 
Ajustar na insuficiência renal 
Dose extra após diálise 
SIMETICONA (antiga dimeticona) 
(Luftal®) gotas 75mg/mL (2,5mg/gota) 
comprimidos de 40mg 
Gases, flatulência, empachamento 
 
 
ADULTOS: 1 comprimido 3x/dia, junto das refeições. 
 
NEONATOLOGIA: 6 gotas até 4x/dia 
Crianças – lactentes: 4 a 6 gotas, 4 a 6x/dia 
Até 12 anos: 6 a 12 gotas, 4 a 6x/dia 
Acima de 12 anos e Adultos: 16 gotas, 3 a 4x/dia 
 
Dose prática: 1 gota/Kg/vez 
 
 
DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 500mg (12 comprimidos ou 200 gotas) 
SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIM 
(em elaboração) 
Bactrim ® 
Infectrim ® 
 
 
 
Ampola (400 + 80mg em 5mL) 
Suspensão (200 + 40mg/5mL) 
Bactrim F ou infectrim F → suspensão (400 + 80mg/5mL) 
Comprimido de 400 + 80mg 
Bactrim F ou infectrim F → Comprimido (800 + 160mg) 
 
Dose usual: 4 a 6mg de TMP/Kg/dia 12/12h 
(Equivale a 20 a 30mg de sulfa/Kg/dia 12/12h) 
→ (mL da suspensão) = peso/4 a cada dose de 12/12h por 3 a 5 dias 
PROFILAXIA DE PNEUMOCISTOSE EM IMUNODEPRIMIDOS 
 
Ver doses para outras indicações → profilaxia de pneumocystis, etc. 
→ inibidor da di-hidrofolato-redutase 
Gestação??? 
#SULFATO FERROSO 
APRESENTAÇÕES DA UBS: 
25mg de #ferro/mL (frasco de 30 mL) → 1mL = 25 gotas (1mg/gota) 
Comprimido de 40mg 
 
Ultrafer/Neutrofer (ferro quelato glicinato) (50mg/mL) → 2,5mg Fe por gota 
Noripurum® gotas (ferropolimaltose) (50mg/mL) → 2,5mg/gota 
Folifer® (ferro aminoácido quelato) (50mg/mL) → 2,5mg/gota 
 
 
PROFILAXIA GERAL: 1 gota/Kg de 12/12h ou 2 gotas 1x/dia (máx. 15 mg/dia) 
(após os 6 meses de idade ou desmame → até os 2 anos de idade) 
Se em uso de fórmula láctea (> 500mL/dia) não precisa de profilaxia 
 
PROFILAXIA – CASOS ESPECIAIS: 
RNPT < 1000g → 4mg/Kg até 1 ano de idade. De 1 a 2 anos → 1mg/Kg/dia 
RNPT de 1000g a 1500g → 3mg/Kg até 1 ano de idade. De 1 a 2 anos → 1mg/Kg/dia 
RNPT >1500g → 2mg/Kg até 1 ano de idade. De 1 a 2 anos → 1mg/Kg/dia 
RNT → 1 a 2mg/Kg/dia 
 
DOSE TERAPÊUTICA → Dose dobrada, até triplicada se anemia ferropriva grave 
Corresponde a 4 a 6mg/Kg/dia 1 a 3x/dia 
Manter por 3 a 6 meses para repor os estoques de ferro 
 
Pacientes recebendo eritropoetina → fazer 6mg/Kg/dia 
TRAMADOL – TRAMAL® 
Cápsula 50mg – Gotas 100mg/mL (frasco de 10mL) 
Ampola 100mg em 2mL 
Pediatria: 1 a 2mg/Kg/dose em 4/4h a 6/6h. Máximo: 500 mg/dia 
(Fazer 0,02 a 0,04mL/Kg do injetável por dose EV lento em 20mL SF0,9%) 
 
Adolescentes: Tomar 1cp VO (50mg ou 100mg) de 4/4h a 6/6h 
ou fazer 100mg (1 ampola) em 100mL SF0,9% lento EV até de 6/6h 
Pode ser feito SC ou IM 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
#VANCOMICINA 
 
Glicopeptídeo 
 
FA de 0,5 g ou 1g 
(diluição inicial 50mg/mL) 
 
Diluição: conc. máx. 2,5mg/mL em SG ou SF (100 a 500mL) – correr em 1 a 2h 
→ Dose: 10mg/Kg/dose 6/6h EV 
 
Colite pseudomembranosa → reconstituir FA conforme indicação e diluir a dose 
em água ou xarope para uso oral 
 
AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
 
Rhogan® 
Imunoglobulina anti-Rh 
Aplicar 300μg IM dose única 
 
Profilaxia da isoimunização Rh 
Suplementação de vitaminaA no puerpério imediato 
Administrar 200.000UI VO dose única (para a puérpera) 
SOLUÇÃO SALINA PARA INDUÇÃO DE ESCARRO 
0,5mL de NaCl 20% + 4,5mL de SF0,9% → salina a 3% 
CONSTRUÇÃO DE SORO GLICOSADO A 10% 
(CRISE HIPOGLICÊMICA) 
8,8mL SG5% + 1,2mL glicose a 50% → 10mL glicose a 10% 
→ fazer 2mL/Kg em flush nas crises de #hipoglicemia 
CLISTER EVACUATIVO 
Glicerinado ou SF0,9% 
Dose: 10mL/Kg via retal → máx. 400mL 
Pode ser feito em gotejamento, correndo em 1h, se fezes muito ressecadas 
SOLUÇÃO PARA MUCOSITE 
Xilocaína 5mL 
Nistatina 5mL 
Eritromicina 5mL 
Hidróxido de alumínio 5mL 
Bochechar e cuspir 3x/dia 
VACINA ANTITETÂNICA (TOXOIDE) 
 
Fazer 0,5mL IM 
(crianças > 2 anos pode se fazer no deltoide); se não, fazer na coxa ou nádega; 
VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) 
Solução oral (10mg/gota) 
Ampola de 500mg em 5mL 
Comprimido de 500mg, 1g e 2g 
 
Dose: tratamento do escorbuto → 100 a 300mg/dia por pelo menos 2 semanas 
 
Suplementação vitamínica → Neonatologia → 40mg/dia 
Crianças: 35 a 100mg/dia VO 
Adolescentes → 50 a 200mg/dia 
VITAMINA K 
Ampola de 10mg/mL (ampolas de 1mL ou 0,2mL) 
 
 
Kanakion MM® em micelas → pode ser feita EV, IM ou VO 
Dose: profilaxia da doença hemorrágica do RN → 1mg EV ou IM (0,1mL) dose única 
Tratamento da doença hemorrágica do RN → 
????? 
Distúrbios da coagulação (sangramento ou alargamento do TAP) → Pediatria: 1 a 
5mg/dia EV/IM 
adolescente → (10mg 1x/dia por 3dias) 
Antagonismo de cumarínicos → 2,5 a 5mg/dia VO ou 1 a 2mg EV/IM 
 
 
“Nunca é tarde pra se ter uma infância feliz.” 
Tom Robbins 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
Tabela de diluição de medicamentos EV 
FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. 
DERMATOLOGIA 
PEDIÁTRICA 
Tinea, tinha ou impingem 
?????????????????? miconazol por 6 a 8 semanas; 
Cetoconazol creme a 2% 1x/dia por 4 semanas; 
 
TINHA UNGUEAL: fluconazol oral por ??no mínimo 4 meses?? + esmalte antifúngico (fungirox esmalte [R$80 – frasco de 6g] 
- aplicar dias alternados no primeiro mês, 2x/semana no segundo mês, e 1x/semana do terceiro ao sexto mês); 
 
 
 
 
 
 
GASTROPEDIATRIA E 
HEPATOLOGIA 
ESCORE DE CHILD-PUGH 
1 ponto 2 pontos 3 pontos 
Encefalopatia (grau) Ausente 1 ou 2 3 ou 4 
Ascite Ausente 
Discreta (ou controlada com 
diuréticos) 
Ao menos moderada, apesar 
do uso de diuréticos 
Bilirrubina (mg/dL) < 2 2 a 3 > 3 
Albumina (g/dL) > 3,5 2,8 a 3,5 < 2,8 
TAP (segundos 
além do controle) 
< 4 segundos 4 a 6 segundos > 6 segundos 
Ou INR < 1,7 1,7 a 2,3 > 2,3 
Ou atividade > 50% 40 a 50% < 40% 
CHILD A → 5 a 6 CHILD B → 7 a 9 CHILD C → 10 a 15 
PREPARO PARA COLONOSCOPIA 
INICIAR PREPARO NO DIA ANTERIOR AO EXAME 
dieta ZERO 
 
1 a 3cp de lactopurga (a depender do tamanho da criança) 
20mL/Kg de manitol a 20% + mesma quantidade de suco de laranja → fazer VO em 4 alíquotas 
(5mL/Kg/vez) ao longo de 4h ou por SNG se paciente não aceita ingerir (neste caso não há necessidade 
do suco) 
 
50mL/Kg de Ringer-lactato em 6h, depois prossegue-se com HV de manutenção. 
 
Conferir se foi providenciado aviso de cirurgia e reserva de sangue 
 
 
 
INGESTÃO ACIDENTAL 
DE SUBSTÂNCIA CORROSIVA 
(soda cáustica, ácido muriático, etc.) em elaboração 
 
Lesões graves são raras após ingestão de água sanitária (hipoclorito de sódio) → risco maior se produto 
químico industrial (mais concentrado). Investigar lesão pulmonar e ocular. Manter em dieta ZERO → Pode 
iniciar alimentação após 72h, se não foi feito endoscopia. 
Sinais e sintomas → disfagia, sialorreia, dor abdominal ou retroesternal, hematêmese 
Lesão de via aérea → estridor, rouquidão, e sinais de desconforto respiratório (BAN, tiragem, etc.) 
ATENÇÃO: paciente pode estar assintomático e mesmo assim apresentar lesão esofágica ou gástrica grave. 
Manter em observação por ??? Horas 
CONTRAINDICADOS: passagem de SNG ou SNE (a não ser se for por via endoscópica, se a EDA for 
indicada), indução de vômitos, drenagem ou lavagem gástrica, uso de carvão ativado na ingestão de ácidos 
ou álcalis, uso de agentes neutralizantes. 
CONDUTA: Dieta ZERO 
antiemético + analgesia endovenosos 
Rx de tórax e de abdome 
ENDOSCOPIA PRECOCE (aproveitar e passar SNE por via endoscópica): realizar entre 24h e 48h (antes 
pode não mostrar ainda a lesão????, depoisaumenta-se o risco de perfuração, principalmente após 96h) 
Fazer esofagograma após 3 semanas para avaliar sequelas (estenose, etc.) 
 
Se suspeita de ingestão de substância tóxica → contatar CEATOX/IJF (Centro de Assistência Toxicológica) 
fones: (85) 3255.5050 / 3255.5012) para orientações específicas 
 
INGESTÃO ACIDENTAL 
DE SUBSTÂNCIA CORROSIVA 
(soda cáustica, ácido muriático, etc.) em elaboração 
 
ESCALA DE ZARGAR (ENDOSCOPIA) 
Grau 0 → normal 
Grau I → hiperemia/edema de mucosa 
Grau IIa → ulceração superficial 
Grau IIa → ulceração profunda ou circunferencial 
Grau IIIa → áreas de necrose focais ou esparsas 
Grau IIIb → necrose extensa 
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PSIQUIATRIA 
PEDIÁTRICA 
REUMATOLOGIA 
PEDIÁTRICA 
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PROFILAXIA SECUNDÁRIA – FEBRE REUMÁTICA 
 
Febre reumática SEM cardite → por 5 anos após o último surto ou até 21 anos de 
idade (o que for mais longo) 
 
Febre reumática COM cardite SEM sequela valvular → por 10 anos após o último 
surto ou até 21 anos de idade (o que for mais longo) 
 
Febre reumática COM cardite COM sequela valvular (evidência clínica ou 
ecocardiográfica) → por 10 anos após o último surto ou até 40 anos de idade (o 
que for mais longo), eventualmente, por toda a vida. Se cirurgia valvar → por toda 
a vida. 
 
FAZER: Penicilina G benzatina → se < 20Kg → 600.000 UI IM 21/21 dias 
 se ≥ 20Kg → 1.200.000 UI IM 21/21 dias 
 
FONTE: Gerber MA, Baltimore RS, Eaton CB, et al. Prevention of Rheumatic Fever and Diagnosis and Treatment of Acute Streptococcal 
Pharyngitis: A Scientific Statement From the American Heart Association Rheumatic Fever, Endocarditis, and Kawasaki Disease Committee of the 
Council on Cardiovascular Disease in the Young, the Interdisciplinary Council on Functional Genomics and Translational Biology, and the 
Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Circulation 2009; 119(11):1541-51. 
 
 
CRITÉRIOS DE JONES - FEBRE REUMÁTICA 
CRITÉRIOS DE JONES - FEBRE REUMÁTICA 
DOENÇA DE KAWASAKI – CRITÉRIOS 
PUERICULTURA E 
NEONATOLOGIA 
TRATAMENTO DA SÍFILIS EM NÃO-GESTANTE 
TRATAMENTO DA SÍFILIS EM GESTANTE 
SÍFILIS CONGÊNITA 
(EM ELABORAÇÃO) 
SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE (> 50% são assintomáticos) → manifesta-se antes dos 2 anos de vida 
→ prematuridade, baixo peso ao nascer, hepatomegalia com ou sem esplenomegalia, lesões cutâneas 
(pênfigo palmo-plantar, condiloma plano), periostite ou osteíte ou osteocondrite, pseudoparalisia dos 
membros, desconforto respiratório com ou sem PNM, rinite serossanguinolenta, icterícia, linfadenopatia 
generalizada (especialmente epitroclear), Podem ocorrer ainda petéquias, púrpura, fissura peribucal, 
síndrome nefrótica, hidropsia, edema, convulsão e meningite. Hemograma pode evidenciar anemia, 
trombocitopenia, leucocitose (pode haver reação leucemoide, linfocitose ou monocitose) ou leucopenia; 
 
SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA → manifesta-se após os 2 anos de vida; 
 
SÍFILIS PRIMÁRIA → 
SÍFILIS SECUNDÁRIA → 
SÍFILIS LATENTE PRECOCE → 
SÍFILIS LATENTE TARDIA → 
SÍFILIS TERCIÁRIA → 
 
INDICAÇÕES DE ACOMPANHAMENTO NO 
AMBULATÓRIO DE FOLLOW-UP 
(PÓS-INTERNAMENTO NA NEONATOLOGIA) 
Asfixia neonatal, prematuridade, CIUR, síndrome da aspiração 
meconial, taquipneia transitória do recém-nascido, síndrome do 
desconforto respiratório, infecção hospitalar, meningite, convulsão, 
hipoglicemia, hipocalcemia, hipomagnesemia, acidose metabólica, 
enterocolite necrotizante, hiperbilirrubinemia, fototerapia, 
exsanguineotransfusão, parada cardiorrespiratória, hemorragia 
intracraniana, hidrocefalia, apneias de repetição, ventilação mecânica, 
CPAP, broncodisplasia pulmonar, nutrição parenteral, infecção 
congênita, malformação congênita. 
 
 
 
ROTINA DE EXAMES – RN COM ASFIXIA 
• CKMB 
• Gasometria arterial 
• USTF 
• Punção lombar (se convulsão) 
• TC de crânio (se encefalopatia de segundo ou terceiro grau) 
• Ecocardiograma (se CKMB alterada ou bradicardia) 
• EEG (se convulsão ou EHI de segundo ou terceiro grau) 
• Exame neurológico 
• Escala de Sarnat-Sarnat 
NEONATOLOGIA – DEFINIÇÕES IMPORTATNTES 
• feto → segundo o CFM → concepto com ≥ 500g ou ≥ ou 25 cm ou ≥ 20 a 
22 semanas → tem que ser registrado como nascido vivo ou óbito fetal. 
Antes disso é considerado aborto. 
• Período neonatal precoce → os primeiros 7 dias de vida; Período neonatal 
tardio → dos 7 aos 28 dias incompletos. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO RN 
Quanto ao peso: 
Baixo peso < 2500g 
Muito baixo peso < 1500g 
Extremo baixo peso < 1000g 
RN de tamanho excessivamente grande → ≥ 4500g 
 
Quanto à idade gestacional: 
RNPT < 37 semanas 
 RNPT tardio → 34 semanas a 36 semanas e 6 dias 
RNPT extremo < 28 semanas 
 RNT → de 37 semanas a 41 semanas e 6 dias 
RN pós-termo ≥ 42 semanas 
 
Quanto à adequação peso para idade gestacional: 
AIG → entre p10 e p90, inclusive 
PIG → abaixo do p10 
GIG → acima do p90 
RAIOS X INCIDÊNCIAS 
(em elaboração) 
 
Perna, joelho → AP e perfil. 
Suspeita de fratura de tornozelo → Raio X de tornozelo AP, AP com 20o de 
rotação interna, perfil e oblíquas, Raio X de perna AP e Perfil, Raio X de 
tornozelo em estresse: valgo e varo. 
CAUSAS DE PLAQUETOPENIA NEONATAL 
(TROMBOCITOPENIA NEONATAL) (1/2) 
 
DESTRUIÇÃO AUMENTADA 
Trombocitopenia aloimune neonatal (NAIT) → mecanismo semelhante à 
isoimunização Rh, só que contra as plaquetas (pode ocorrer na primeira 
gestação) 
Trombocitopenia autoimune → doença auto-imune materna produz anticorpos 
que ataca a si mesma e ao feto (LES e outras colagenoses, PTI na gestação) 
Trombocitopenia induzida por drogas (quinidina, penicilina, digoxina, 
anticonvulsivantes, etc.) 
 
CONSUMO PERIFÉRICO E SEQUESTRO 
Hiperesplenismo (anemia hemolítica, hepatite congênita, TORCHS, trombose 
de veia porta) 
Síndrome de Kasabach-Merrit (hemangiomas + plaquetopenia) 
CIVD, infecção, enterocolite necrotizante, trombose venosa ou arterial; 
 
 
CAUSAS DE PLAQUETOPENIA NEONATAL 
(TROMBOCITOPENIA NEONATAL) (2/2) 
 
QUEDA NA PRODUÇÃO 
Doenças genéticas (síndrome rádio ausente-trombocitopenia, anemia de Fanconi, trombocitopenia 
amegacariocítica congênita, anomalias cromossomiais) 
Distúrbios plaquetários congênitos (síndrome de Wiskott-Aldrich → imunodeficiência + eczema + 
plaquetopenia moderada com plaquetas pequenas; anomalia de May-Heglin → plaquetas gigantes com 
plaquetopenia moderada e corpúsculos de inclusão leucocitários; síndrome de Bernard-Soulier → 
disfunção plaquetária com plaquetopenia leve e plaquetas gigantes; síndrome de Alport → hematúria 
com insuficiência renal progressiva + surdez e alterações oculares e, em alguns casos, plaquetopenia 
com plaquetas gigantes e inclusões leucocitárias; 
Doenças infiltrativas → leucemia neonatal, neuroblastoma, doenças de depósito 
MISCELÂNIA 
Hipotermia, asfixia, doença de von Willebrand tipo 2B, pré-eclâmpsia (trombocitopenia comumente 
associada a neutropenia), plaquetopenia dilucional pós-transfusão. 
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE 
CRITÉRIOS DE BELL MODIFICADOS 
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE (ROP) 
Indicações de triagem (FAZER TESTE ENTRE A QUARTA E SEXTA SEMANA DE VIDA): 
 
• Peso ao nascimento < 1,5Kg 
•IG < 32 semanas 
• RNPT > 32 semanas com doença da membrana hialina, sepse, necessidade de transfusão, 
gestação múltipla ou hemorragia intraventricular 
 
FASES DA ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA 
(KERNICTERUS) 
1) 1o ao 3o dia → letargia, hipotonia, sucção débil, reflexo de Moro 
reduzido, choro estridente 
 
2) 4o ao 6o dia → hipertonia, choro, febre, convulsão, opistótono 
 
3) > 7 dias → espasticidade 
 
SEQUELAS → paralisia EXP???, displasia dentária, retardo mental 
moderado ou cognição normal 
EXAMES LABORATORIAIS NA INVESTIGAÇÃO DA 
HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA NEONATAL 
1) BTF, Ht, hemoglobina, LDH, morfologia das hemácias, contagem de 
reticulócitos e esferócitos 
2) Tipagem sanguínea da mãe e do RN → ABO e Rh 
3) Coombs direto no sangue do cordão ou do RN 
4) Pesquisa de anticorpos anti-D (Coombs indireto) se mãe Rh (D ou Du) negativo 
5) Pesquisa de anticorpos maternos para antígenos irregulares (anti-c, anti-E, anti-e, 
anti-Kell, outros) se mãe multigesta/transfusão sanguínea anterior e RN com 
Coombs direto positivo 
6) Dosagem quantitativa de G6PD 
7) Dosagem de hormônio tireoidiano (teste do pezinho) 
 FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
HIPERBILIRRUBINEMIA (ICTERÍCIA NEONATAL) 
DEFINIÇÃO → BI > 1,5mg/dL ou BD > 1,5mg/dL, correspondendo a mais de 10% da BT (alguns 
autores determinam BD > 20% da BT para considerar hiperbilirrubinemia direta) 
 
QUANTO AO GRAU: 
1) SIGNIFICANTE → BT sérica > 15 e < 25mg/dL 
2) GRAVE → BT sérica entre 25 e 30mg/dL 
3) EXTREMA → BT sérica > 30mg/dL 
 
Potencializadores da icterícia → oferta láctea inadequada, perda elevada de peso, desidratação 
 
Icterícia com menos de 24h de vida ou BT > 12mg/dL, independente da idade pós-natal → 
INVESTIGAR 
 
Hiperbilirrubinemia indireta → progressão céfalo-caudal (zonas de Kramer) 
Hiperbilirrubinemia direta → não evolui por zonas → interrogar se a urina do bebê mancha a fralda, 
interrogar sobre cor das fezes → passar sonda retal para documentar possível acolia/hipocolia. 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
HIPERBILIRRUBINEMIA (ICTERÍCIA NEONATAL) 
Cefalo-hematoma, equimoses ou outros sangramentos → icterícia 48 a 72h após o sangramento; 
 
Icterícia nas primeiras 24 a 36h de vida → pensar em doença hemolítica hereditária ou adquirida 
 
Idade gestacional de 35 ou 36 semanas → fator de risco para desenvolvimento de icterícia significativa 
(capacidade diminuída de conjugação da bilirrubina, que pode ser associada a estresse como dieta 
inadequada, desidratação e aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina) 
 
Hipotireoidismo congênito pode ser causa de icterícia → hormônio indutor da UGT 
 
RNPT com icterícia → dosar BT entre 12 e 24h de vida e a cada 12 ou 24h, até estabilizar os níveis. 
 
RN com 35 ou mais semanas → readmitidos após alta com BT entre 17 e 20 → fototerapia de alta 
intensidade e colher nova BT em 4 a 6h. Se BT entre 20 e 25 → repetir em 3 a 4h. Se BT > 25 → 
colher em 2 a 3h, enquanto o material para a exsanguineotransfusão está sendo preparado. Suspender 
fototerapia quando BT < 13 a 14, repetindo BT após 24h da suspensão (checar rebote). 
 
 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
TÉCNICA DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO (EXT) (1/2) 
• Utilizar sangue ABO específico e Rh negativo na incompatibilidade Rh (ou sangue O negativo). Utilizar após 
prova cruzada com o sangue do receptor. Utilizar sangue com no máximo dois dias de estocagem. 
• Aquecer o sangue por 30 min a 1h em temperatura ambiente. Agitar 3 a 4 min durante o procedimento. 
• Alimentar a criança até o momento da EXT (o jejum aumenta os ácidos graxos insaturados que competem com 
a ligação albumina-bilirrubina. 
• Passar SNG e esvaziar o estômago do RN antes do procedimento. 
• Controlar a temperatura cutânea (manter RN aquecido), frequência cardíaca e pressão arterial. 
• Ter por perto material de reanimação, fonte de oxigênio e aspirador. 
• Cateterizar veia umbilical com sonda gástrica No 6 
• Lavar seringas e torneiras da EXT com SF0,9% e heparina colocados em cuba (250mL de soro com 100UI de 
heparina) 
• Utilizar troca de duas volemias (80mL/Kg × 2). A troca não deve ter duração menor que 1h ou maior que 2h. A 
contagem deve ser iniciada com a primeira retirada. 
• VOLUME DE TROCA: 5mL se peso < 1,5Kg; 10mL se peso entre 1,5 e 2,5Kg; 15 a 20mL se peso > 2,5Kg 
• Iniciar o procedimento com a retirada de sangue (5mL para dosagem de BT, Hemoglobina, Ht, eletrólitos, 
glicemia, cálcio e magnésio. 
FONTE: ?????? Caderno Erica 
TÉCNICA DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO (EXT) (2/2) 
• Colher 5 mL de sangue da bolsa a ser transfundida para dosar Na, K, pH, Hb, Ht. Contra-indica o uso de sangue 
os valores: Na > 160mEq/L; K > 10mEq/L; pH < 6,8 e Hemoglobina < 13g/dL; 
• Na presença de sinais de hipocalcemia: infundir gluconato de cálcio a 10% - 1mL diluído em 4mL de AD a 
cada troca de 100mL de sangue (RN pré-termo com peso < 1,5Kg → infundir 0,5mL de gluconato de cálcio). 
• Finalizar a EXT injetando sangue e a seguir colher 10mL de sangue para dosagem de BTF, eletrólitos, glicemia, 
cálcio e magnésio. 
• Após o procedimento avaliar os sinais vitais a cada 15min, durante 1h, e a cada 30min, durante as 3h seguintes; 
• Se o RN é estável, reiniciar a alimentação após 4h; 
• Após a EXT, realizar Dx 40min, 1h e 2h; 
• Avaliação laboratorial 8 a 12h após o procedimento: HC, BTF, eletrólitos e glicemia; 
• Retirada do cateter imediatamente após a avaliação laboratorial, com bilirrubina não mais em nível de EXT 
 
RESUMINDO: Retirar 5mL do RNB para exame → retirar 5mL da bolsa para exame. 
• Retirar 10mL do RN devagar (torneira da bolsa fechada e lixo fechada) → 10mL do RN rápido no lixo (torneira 
lixo aberta, bolsa fechada, RN fechada) → retirar 10mL da bolsa rápido (torneira RN fechada, bolsa fechada) → 
começa novo ciclo. Anotar cada retirada-entrada. 
FONTE: caderno Erica 
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FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
HIPERBILIRRUBINEMIA FISIOLÓGICA NO RN A TERMO 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
ICTERÍCIA NEONATAL – ZONAS DE KRAMER 
A estimativa clínica não é suficiente para correlacionar com os níveis séricos de bilirrubina → a 
correlação é bastante falha → Colher exames laboratoriais para decidir conduta (nível de fototerapia ou 
exsanguineotransfusão) 
Valores limite para indicação de fototerapia ou exsanguineotransfusão 
em RNPT < 34 semanas 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
Valores limite para indicação de fototerapia ou exsanguineotransfusão 
em RN > 35 semanas 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
Zonas de risco de hiperbilirrubinemia significativa (icterícia neonatal) 
(Gráfico de Bhutani, 1999)FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
Roteiro para o manejo da hiperbilirrubinemia indireta em 
RN ≥ 35 semanas – Icterícia neonatal 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
Fatores de risco para hiperbilirrubinemia significante em 
RN ≥ 35 semanas – Icterícia neonatal 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA NEONATAL – ETIOLOGIA 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
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MATERIAL DE REANIMAÇÃO 
SALA DE PARTO (CHECAGEM DIÁRIA) 
 
 
 
 
 
Sala de parto e/ou de reanimação com temperatura ambiente de 26oC 
• mesa de reanimação com acesso por 3 lados 
• fonte de calor radiante 
• fontes de oxigênio umidificado e de ar comprimido, com fluxômetros 
• aspirador a vácuo com manômetro 
• relógio de parede com ponteiro de segundos 
• termômetro digital para mensuração da temperatura ambiente 
 
Material para aspiração 
• sondas: traqueais No 6, 8 e 10 e gástricas curtas No 6 e 8 
• dispositivo para aspiração de mecônio 
• seringa de 20 mL 
 
Material para ventilação 
• reanimador manual neonatal (balão auto-inflável com volume máximo de 750 mL, reservatório de O2 e 
válvula de escape com limite de 30-40 cm H2O e/ou manômetro) 
• ventilador mecânico manual neonatal em T 
• máscaras redondas com coxim para prematuros tamanho 00 e 0 e de termo 1 
• blender para mistura oxigênio/ar 
• oxímetro de pulso com sensor neonatal e bandagem elástica escura 
FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. 
MATERIAL DE REANIMAÇÃO 
SALA DE PARTO (CHECAGEM DIÁRIA) 
 
 
 
 
 
Material para intubação traqueal 
• laringoscópio infantil com lâmina reta No 00, 0 e 1 
• cânulas traqueais sem balonete, de diâmetro uniforme 2,5/ 3,0/ 3,5 e 4,0 mm 
• material para fixação da cânula: tesoura, fita adesiva e algodão com SF 0,9% 
• pilhas e lâmpadas sobressalentes 
• detector de CO2 expirado 
 
Medicações 
• adrenalina diluída em SF 0,9% a 1/10.000 em 1 seringa de 5,0 mL para administração única endotraqueal 
• adrenalina diluída em SF 0,9% a 1/10.000 em seringa de 1,0 mL para administração endovenosa 
• expansor de volume (SF 0,9% ou Ringer-lactato) em 2 seringas de 20 mL 
 
Material para cateterismo umbilical 
• campo fenestrado esterilizado, cadarço de algodão e gaze 
• pinça tipo kelly reta de 14 cm e cabo de bisturi com lâmina No 21 
• porta agulha de 11 cm e fio agulhado mononylon 4.0 
• sonda traqueal sem válvula No 6 ou 8 ou cateter umbilical 5F ou 8F 
 
Outros 
• luvas e óculos de proteção individual 
• compressas e gazes esterilizadas 
• estetoscópio neonatal 
• saco de polietileno de 30x50cm e touca para proteção térmica do prematuro 
• tesoura de ponta romba e clampeador de cordão umbilical 
FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. 
MATERIAL DE REANIMAÇÃO 
SALA DE PARTO (CHECAGEM DIÁRIA) 
Fonte de O2, vácuo, ar comprimido, berço aquecido, estetoscópio, balança, fitas métricas 
 
MATERIAL DE INTUBAÇÃO: 
Tubos endotraqueais: 2,0mm → RNPT extremo (500 a 600g) 
2,5mm → RNPT < 1Kg (< 28 semanas) 
3,0mm → RN > 1Kg a 2Kg (28 a 34 semanas) 
3,5mm → RN > 2Kg a 3Kg (34 a 38 semanas) 
4,0mm → RN > 3Kg (> 38 semanas) 
 
Laringoscópio (checar pilhas) → lâmina reta → 00 e 0 (RNPT) ou 1 (RNT) 
 
Ambu + reservatório (checar válvula) 
 
Máscaras de todos os tamanhos (para RNT, RNPT, RNPT extremo) 
 
Adaptador para aspiração de mecônio 
 
Sondas: 4 → para cateterismo umbilical 
6 → aspirar boca e vias aéreas no RNPT 
8 → aspirar boca e vias aéreas no RNT 
10 → para aspirar orofaringe com mecônio espesso antes da aspiração traqueal 
12 → se não há adaptador de mecônio 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. 
REANIMAÇÃO NEONATAL 
USO DE VPP 
 
Apneia, respiração irregular ou FC < 100 → iniciar VPP nos primeiros 60s de vida. 
 
Administrar VPP com balão e máscara na frequência de 40 a 60irpm (regra prática: “aperta, solta, solta, 
aperta, solta, solta...) 
 
• RN > 34s → iniciar com ar ambiente, reavaliar com 30s, se não houver melhora, rever a técnica → 
reavaliar após 30s → se não há melhora, e havendo blender e oximetria disponíveis, considerar oxigênio 
suplementar a 40%, depois reajustar FiO2 de acordo com oximetria (sem blender ou oxímetro, fazer O2 a 
100%) → se não houver melhora, considerar intubação. 
RN > 34 SEMANAS → SENSOR DO OXÍMETRO NEONATAL NA REGIÃO DO PULSO RADIAL 
DIREITO 
 
• RN < 34s → havendo blender e oximetria disponíveis, iniciar com oxigênio suplementar a 40%, depois 
reajustar FiO2 de acordo com oximetria (sem blender ou oxímetro, iniciar com ar ambiente, e se não 
houver melhora em 30s, fazer O2 a 100%) → se não houver melhora, considerar intubação. 
RN < 34 SEMANAS → SENSOR DO OXÍMETRO NEONATAL NA REGIÃO DO PULSO RADIAL OU 
NA PALMA DA MÃO DIREITA 
 
FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. 
MEDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA 
REANIMAÇÃO EM SALA DE PARTO 
ADRENALINA 
ENDOVENOSA 
ADRENALINA 
ENDOTRAQUEAL 
EXPANSORES DE VOLUME 
Diluição 
1:10.000 
1mL adrenalina 1:1.000 + 
9mL SF0,9% 
1:10.000 
1mL adrenalina 1:1.000 + 9mL 
SF0,9% 
SF0,9% 
Ringer lactato 
Sangue total 
Preparo 1mL 5mL 2 seringas de 20mL 
Dose 0,1 a 0,3mL/Kg 0,5 a 1,0mL/Kg 10mL/Kg EV 
PESO AO NASCER × DOSE 
1Kg 0,1 a 0,3mL 0,5 a 1,0mL 10mL 
2Kg 0,2 a 0,6mL 1,0 a 2,0mL 20mL 
3Kg 0,3 a 0,9mL 1,5 a 3,0mL 30mL 
4Kg 0,4 a 1,2mL 2,0 a 4,0mL 40mL 
Velocidade e 
precauções 
Infundir rápido na veia 
umbilical e, a seguir, infundir 
0,5 a 1,0mL de SF0,9% 
Infundir diretamente na cânula 
traqueal e ventilar a seguir 
USO ÚNICO 
Infundir o expansor de 
volume na veia umblical 
lentamente em 5 a 10min 
FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. 
SATURAÇÃO DE O2 ALVO NA 
REANIMAÇÃO NEONATAL NA SALA DE PARTO 
TEMPO DE 
VIDA 
Academia Americana de 
Pediatria (AAP) 
Conselho Europeu de 
Reanimação (ERC) 
Sociedade Brasileira de 
Pediatria (SBP) 
1 minuto 60 a 65% − − 
2 minutos 65 a 70% 60% 
3 minutos 70 a 75% 70% 70 a 80% 
4 minutos 75 a 80% 80% − 
5 minutos 80 a 85% 85% 80 a 90% 
10 minutos 85 a 90% 90% 85 a 95% 
FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. 
BOLETIM DE APGAR 
SINAL 
PONTUAÇÃO 0 1 2 
ESFORÇORESPIRATÓRIO 
Ausente Bradipneia irregular Choro forte 
FREQUÊNCIA 
CARDÍACA 
Ausente < 100bpm > 100bpm 
TÔNUS 
MUSCULAR 
Flácido 
Flexão de 
extremidades 
Movimentos 
ativos 
IRRITABILIDADE 
REFLEXA 
Sem resposta Careta Choro 
COR 
DA PELE 
Cianótico ou pálido 
Extremidades 
cianóticas 
Rosada 
Apgar < 7 no 5o min → realizá-lo a cada 5min, até o 20o min de vida, ou até Apgar ≥ 7, o que ocorrer primeiro. 
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Curvas de crescimento de prematuros (RNPT) – Fenton 
(AIG → entre percentil 10 e 90%) 
TABELA DE MONROE – CRITÉRIOS DE RODWELL – SEPSE NEONATAL 
• Leucopenia < 5.000 
• Leucocitose: ao nascimento (>25.000), 12 a 24h (>30.000), após 48h (>21.000) 
• Plaquetopenia: menos de 10 dias de vida (< 100.000), mais de 10 dias de vida (< 150.000) 
• Neutropenia ou neutrofilia 
• Aumento de neutrófilos imaturos 
• Aumento da relação NI/NT 
• relação NI/NM > 0,3 
• Granulações tóxicas ou vacuolização 
 
Cada item equivale a 1 ponto 
1 ponto → infecção pouco provável, mas valorizar NI/NT > 0,32 
2 pontos → infecção possível – valorizar clínica e PCR ou repetir HC 
3 pontos → considerar infecção 
 
 
 
LEUCOGRAMA – CONTAGEM NORMAL DE LEUCÓCITOS 
FONTE: DALLMAN, PR. Blood cell normal ranges. In: RUDOLPH, AM. Pediatrics. 16th ed. New York, Appleton-Century-Crofts, 1977. 
IDADE 
LEUCÓCITOS NEUTRÓFILOS LINFÓCITOS MONÓCITOS EOSINÓFILOS 
Média Variação Média Variação % Média Variação % Média % Média % 
Nascimento 18,1 9,0 a 30,0 11,0 6,0 a 26,0 61 5,5 2,0 a 11,0 31 1,1 6 0,4 2 
12h 22,8 13,0 a 38,0 15,5 6,0 a 28,0 68 5,5 2,0 a 11,0 24 1,2 5 0,5 2 
24h 18,9 9,4 a 34,0 11,5 5,0 a 21,0 61 5,8 2,0 a 11,5 31 1,1 6 0,5 2 
1 semana 12,2 5,0 a 21,0 5,5 1,5 a 10,0 45 5,0 2,0 a 17,0 41 1,1 9 0,5 4 
2 semanas 11,4 5,0 a 20,0 4,5 1,0 a 9,5 40 5,5 2,0 a 17,0 48 1,0 9 0,4 3 
1 mês 10,8 5,0 a 19,5 3,8 1,0 a 9,0 35 6,0 2,5 a 16,5 56 0,7 7 0,3 3 
6 meses 11,9 6,0 a 17,5 3,8 1,0 a 8,5 32 7,3 4,0 a 13,5 61 0,6 5 0,3 3 
1 ano 11,4 6,0 a 17,5 3,5 1,5 a 8,5 31 7,0 4,0 a 10,5 61 0,6 5 0,3 3 
2 anos 10,6 6,0 a 17,0 3,5 1,5 a 8,5 33 6,3 3,0 a 9,5 59 0,5 5 0,3 3 
4 anos 9,1 5,5 a 15,5 3,8 1,5 a 8,5 42 4,5 2,0 a 8,0 50 0,5 5 0,3 3 
6 anos 8,5 5,0 a 14,5 4,3 1,5 a 8,0 51 3,5 1,5 a 7,0 42 0,4 5 0,2 3 
8 anos 8,3 4,5 a 13,5 4,4 1,5 a 8,0 53 3,3 1,5 a 6,8 39 0,4 4 0,2 2 
10 anos 8,1 4,5 a 13,5 4,4 1,8 a 8,0 54 3,1 1,5 a 6,5 38 0,4 4 0,2 2 
16 anos 7,8 4,5 a 13,0 4,4 1,8 a 8,0 57 2,8 1,2 a 5,2 35 0,4 5 0,2 3 
21 anos 7,4 4,5 a 11,0 4,4 1,8 a 7,7 59 2,5 1,0 a 4,8 34 0,3 4 0,2 3 
Número de leucócitos em mil/mm3. Neutrófilos podem incluir bastões e pequeno número de metamielócitos e mielócitos nos primeiros dias de vida. 
SEPSE NEONATAL – TRATAMENTO 
• Sepse neonatal precoce em RNT ou RNPT tardio → ampicilina + (amicacina ou gentamicina ou cefotaxima)] 
• ampicilina (150mg/Kg/dose) 12/12h + amicacina (dose ?????) ou gentamicina (4mg/Kg/dose 24/24h) 
Cefotaxima (50mg/Kg 12/12h) 
Sepse tardia → (ampicilina 25mg/Kg/dose 6/6h + ceftriaxona) ou (ampicilina + gentamicina), associando vancomicina 
(15mg/Kg/dose 12/12h) se suspeita de MRSA 
 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Treatment and outcome of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
SEPSE NEONATAL 
 
 
 
 
 
SEPSE PRECOCE 
• ≤ 72h de vida ou < 7 dias de vida, dependendo do autor 
SEPSE TARDIA 
> 72h de vida ou ≥ 7 dias de vida, dependendo do autor 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
INDICAÇÕES DE PUNÇÃO LOMBAR – SEPSE NEONATAL 
(em elaboração) 
 
 
 
 
 
• HCT positiva 
• Clínica ou laboratório altamente sugestivo de sepse 
• Piora clínica apesar de antibioticoterapia 
 
ADIAR procedimento se instabilidade hemodinâmica 
 
Fazer → coloração Gram, cultura convencional, celularidade com diferencial, proteinorraquia e glicorraquia 
 
 
 
 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
INDICAÇÕES DE PUNÇÃO LOMBAR PEDIATRIA 
 
 
 
 
 
• Suspeita de síndrome de Guillain-Barré (paralisia flácida aguda); 
• Convulsão em vigência de febre + sinais menígeos ou de infecção intracraniana; 
• Convulsão em vigência de febre em uso de ANTIBIÓTICO, considerar punção lombar (ANTIBIÓTICO 
pode mascarar sinais e sintoma de meningite); 
 
• Colher concomitante ao LCR → glicose sérica e HCT 
 
 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
CONTRA-INDICAÇÕES DE PUNÇÃO LOMBAR 
 
 
 
 
 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
SEPSE NEONATAL – FATORES DE RISCO 
 
 
 
 
 
SEPSE PRECOCE 
• Parto prematuro (< 37 semanas) 
• Ruptura prolongada de membranas ovulares (> 18h) 
• Coroamnionite 
• Bacteriúria ou evidência de ITU na gestação 
• Asfixia perinatal ou evidência de sofrimento fetal 
• Temperatura materna intraparto (≥ 38oC) 
• Colonização materna por Streptococcus do grupo B (GBS) 
• RN prévio com infecção por GBS 
• Apgar no 5o minuto ≤ 6 
 
SEPSE TARDIA 
• RN muito baixo peso 
• Tempo de hospitalização prolongado 
• Uso prolongado de cateter central ou monitorização invasiva• Nutrição parenteral 
• Ventilação mecânica 
• Antibioticoterapia prévia 
• Uso de bloqueadores de receptores H2 
• Demora no início da dieta enteral 
• Cirurgia 
• Violação das normas de prevenção de infecção hospitalar 
 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
SEPSE NEONATAL 
 
 
 
 
 
Algoritmo do manejo do RN de mãe com infecção por GBS 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
SEPSE NEONATAL 
 
 
 
 
 
• Avaliar necessidade de punção lombar 
• Rx de tórax se desconforto respiratório 
• UCT se RN > 6 dias de vida 
 
• Avaliar outros possíveis focos de infecção → culturar se suspeita (drenagem ocular purulenta, pústulas, etc.) 
 
FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> 
TEMPO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO 
SEPSE NEONATAL 
 
Sinais clínicos de sepse + hemograma normal + HCT negativa → 7 dias 
 
Sinais clínicos de sepse + hemograma alterado + HCT negativa → 10 dias 
 
PNM ao Rx + HCT negativa → 7 dias 
 
Sinais clínicos de sepse + HCT positiva → colher LCR → LCR normal ou Gram positivo → 14 dias 
LCR Gram negativo → 21 dias 
 
Ventriculite → 28 dias 
 
 
NEW BALLARD 
AVALIAÇÃO DE MATURIDADE NEUROMUSCULAR 
NEW BALLARD 
AVALIAÇÃO DE MATURIDADE FÍSICA 
CAPURRO 
CAPURRO 
Capurro-Dubowits??? 
REFLEXOS PRIMITIVOS 
 APARECIMENTO DESAPARECIMENTO 
Moro nascimento 1 a 3 meses 
Sucção nascimento 3 meses 
Preensão palmar nascimento 4 meses 
Preensão plantar nascimento 8 a 15 meses 
Reação de Landau 3 meses 1 a 2 anos 
Reação do esgrimista 2a semana 6 meses 
Fossadura (pontos cardeias) nascimento 4 a 6 meses 
Equivalente de Babinsky nascimento aproximadamente 2 anos 
Reflexo patelar em abdução nascimento 7 meses 
Reflexo de Juanito Peres nascimento 3 a 4 meses 
Reflexo do pára-quedas 8 a 9 meses variável 
Reflexo de Gordon nascimento 3 a 4 meses 
Reflexo de Oppenheimer nascimento 3 a 4 meses 
FÓRMULAS LÁCTEAS 
 
PREMATUROS 
 pré-NAN e Aptamil Pre 
 
DE PARTIDA 
 
NAN 1, 2 e 3 /Nestogeno 1 e 2 (Nestlé) → Fórmula 3 a partir do 10o mês de vida 
Aptamil 1, 2 e 3/Milupa 1 e 2 (Danone)/Enfamil Premium 1 e 2, Similac 1 e 2 
Nestogeno Pelargon → 0 a 36 meses (fórmula acidificada, preço mais acessível) 
 
CONSTIPAÇÃO → Aptamil Active, NAN Comfor 1, 2 e 3 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO → Aptamil AR, NAN AR, Enfamil AR (0 a 12 meses) 
INTOLERÂNCIA À LACTOSE → Aptamil sem lactose, NAN SL 
FÓRMULAS À BASE DE SOJA → Aptamil Soja 1 e 2, NAN Soy, Enfamil ProSobee Premium 
APLV/DISABSORÇÃO → Aptamil HA (parcialmente hidrolisada, ↓risco de dermatite atópica), Pregomin 
Pepti (extensamente hidrolisada, sem lactose), Alfaré (extensamente hidrolisada, sem lactose), Aptamil Pepti 
(extensamente hidrolisada, COM lactose), Althéra (extensamente hidrolisada COM lactose), Enfamil 
Gentlease® (parcialmente hidrolisada, com lactose) 
NUTRIÇÃO ENTERAL, DISABSORÇÃO, APLV → Neocate (67Kcal/100mL – fórmula com aminoácidos 
simples), Neocate advance (para > 1 ano de idade – 100Kcal/100mL), Alfamino (Nestlé – 0 a 12m) 
FÓRMULAS NUTRICIONAIS – VALOR CALÓRICO 
 
Enfamil Gentlease® (fórmula láctea parcialmente hidrolisada, com lactose) → 67Kcal/100mL 
Fortini® → 100Kcal/100mL (na diluição 1:30) ou 150Kcal/100mL (na diluição 1:20) 
FM85 → complemento nutricional para prematuros em uso de leite materno (uso hospitalar) 
Infatrini® (fórmula hipercalórica líquida já pronta) para 0 a 12m, com necessidades metabólicas especiais (cardiopata, 
DPOC, fibrose cística, pré/pós-operatório, desnutrição, déficit de crescimento) → 100Kcal/100mL 
Leite materno → 67Kcal/100mL 
Leite materno com FM85 → 85Kcal/100mL 
Modulen® (Nestlé) → para pacientes com Doença de Crohn → sem lactose, contém proteínas de soja e do leite de vaca → 
100Kcal/100mL 
NAN®, Aptamil® e outras fórmulas de partida → 67Kcal/100mL 
Neocate® → 71Kcal/100mL 
Neocate advance® → 100Kcal/100mL 
Nutridrink® → 150Kcal/100mL 
Nutrini® → 100Kcal/100mL 
Nutrini energy® → 150Kcal/100mL 
Nutrision soya® → 100Kcal/100mL 
Peptamen® (Nestlé – hidrolisado parcial de proteínas do leite de vaca + TCM/TCL) sem lactose → 100Kcal/100mL 
Pregomin pepti® (Danone – hidrolisado parcial de proteínas do leite de vaca + TCM) sem lactose → 67Kcal/100mL 
IDADE DE ERUPÇÃO DENTÁRIA 
PRIMÁRIO 
Idade (meses) 
PERMANENTE 
Idade (anos) 
TIPO DE DENTE SUPERIOR INFERIOR SUPERIOR INFERIOR 
Incisivo central 6±2 7±2 7 a 8 6 a 7 
Incisivo lateral 9±2 7±2 8 a 9 7 a 8 
Caninos 18±2 16±2 11 a 12 9 a 10 
Primeiros pré-molares − − 10 a 11 10 a 12 
Segundos pré-molares − − 10 a 12 11 a 12 
Primeiros molares 14±4 12±4 6 a 7 6 a 7 
Segundos molares 24±4 20±4 12 a 13 11 a 13 
Terceiros molares − − 17 a 21 17 a 21 
FONTE: TINANOFF, Norman. Development and developmental anomalies of the teeth. In: KLIEGMAN, RM et al. Nelson textbook of pediatrics. 19 ed. Philadelphia: Elsevier, 2011. 
FONTANELAS 
ANTERIOR: fecha entre 9 e 18 meses 
POSTERIOR: fecha aos 2 meses 
INFECTOLOGIA 
ANTIMICROBIANOS QUE NECESSITAM 
LIBERAÇÃO PELA CCIH –HIAS 
Anfotericina B 
Aciclovir 
Ganciclovir 
Cefepime 
Ciprofloxacino 
Fluconazol 
Imipenem 
Meropenem 
Linezolida 
Piperacilina/tazobactam 
Polimixima B 
Teicoplanina 
Vancomicina 
 
Quando da prescrição de antimicrobianos de uso restrito, sua autorização deve ser realizada pela CCIH, através de 
contato direto pessoal ou por telefone 8768.2634, todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, exceto no 
período de 17h às 7h da manhã, quando deve ser autorizado pelo chefe de plantão (NIR) – devendo ser reavaliado pela 
CCIH no dia útil seguinte. 
TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS 
CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA 2014 
IDADE VACINA DOSES DOENÇAS EVITADAS 
Ao nascer 
BCG-ID ÚNICA Formas graves de tuberculose 
Hepatite B 1a dose Hepatite B 
2 meses 
Pentavalente (DTP + HiB + HB) 1a dose 
Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae tipo B 
VIP (vacina inativa contra pólio - injetável) 1a dose Poliomielite (paralisia infantil) 
VORH (vacina oral de rotavírus humano) 1a dose Diarreia e desidratação causada por rotavírus 
Pneumocócica 10-conjugada 1a dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo 
3 meses Meningocócica C (conjugada) 1a dose Doença invasiva causada pelo Neisseria meningitidis do sorogrupo C 
4 meses 
Pentavalente (DTP + HiB + HB) 2a dose 
Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae tipo B 
VIP (vacina inativa contra pólio - injetável) 2a dose Poliomielite (paralisia infantil) 
VORH (vacina oral de rotavírus humano) 2a dose Diarreia e desidratação causada por rotavírus 
Pneumocócica 10-conjugada 2a dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo 
5 meses Meningocócica C (conjugada) 2a dose Doença invasiva causada pelo Neisseria meningitidis do sorogrupo C 
6 meses 
Pentavalente (DTP + HiB + HB) 3a dose 
Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae tipo B 
VIP (vacina inativa contra pólio - injetável) 3a dose Poliomielite (paralisia infantil) 
VORH (vacina oral de rotavírus humano) 3a dose Diarreia e desidratação causada porrotavírus 
Pneumocócica 10-conjugada 3a dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo 
FONTE: Ministério da Saúde. <www.portalsaude.saude.gov.br>. 
CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA 2014 
IDADE VACINA DOSES DOENÇAS EVITADAS 
9 meses Febre amarela Dose inicial Febre amarela (em áreas endêmicas) 
12 meses 
Tríplice viral (SRC) 1a dose Sarampo, rubéola e caxumba 
Pneumocócica 10-conjugada Reforço Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo 
Hepatite A ÚNICA Hepatite A 
15 meses 
Tríplice bacteriana 1o reforço Difteria, tétano e coqueluche 
VOP (vacina oral contra pólio - gotas) Reforço Poliomielite (paralisia infantil) 
Meningocócica C (conjugada) Reforço Doença invasiva causada pelo Neisseria meningitidis do sorogrupo C 
Tetra viral * Sarampo, rubéola e caxumba (segunda dose) e varicela (dose única) 
4 anos Tríplice bacteriana 2o reforço Difteria, tétano e coqueluche 
FONTE: Ministério da Saúde. <www.portalsaude.saude.gov.br>. 
CALENDÁRIO VACINAL DO ADOLESCENTE/ADULTO 2014 
IDADE VACINA DOSES DOENÇAS EVITADAS 
11 a 19 anos 
Hepatite B 3 doses Hepatite B 
Dupla tipo adulto (dT) 10 em 10 anos Difteria e tétano 
Febre amarela 10 em 10 anos Febre amarela 
Tríplice viral Duas doses Sarampo, caxumba e rubéola 
HPV 3 doses Redução do risco de CA de colo de útero 
20 a 59 anos 
Hepatite B (grupos vulneráveis) 3 doses Hepatite B 
Dupla tipo adulto (dT) 10 em 10 anos Difteria e tétano 
Febre amarela 10 em 10 anos Febre amarela 
Tríplice viral Duas doses Sarampo, caxumba e rubéola 
60 anos ou 
mais 
Hepatite B (grupos vulneráveis) 3 doses Hepatite B 
Dupla tipo adulto (dT) 10 em 10 anos Difteria e tétano 
Febre amarela 10 em 10 anos Febre amarela 
Influenza sazonal anual Influenza sazonal ou gripe 
Pneumocócica 23-valente (Pn23) ???? ÚNICA Infecções causadas pelo pneumococo 
FONTE: Ministério da Saúde. <www.portalsaude.saude.gov.br>. 
CALENDÁRIO VACINAL 
 
(3) VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA): Administrar 
aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – 
DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. 
 
Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11 meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, 
avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados 
na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se 
completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. 
Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com 
dT. 
 
(4) VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 
60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses 
após a última dose. 
 
(5) VACINA ORAL ROTAVÍRUS HUMANO G1P1 [8] (ATENUADA): Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de 
faixa etária: 
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. 
segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. 
 
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem 
ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose. 
CALENDÁRIO VACINAL 
Orientações importantes para a vacinação da criança: 
(1) VACINA BCG: dose única. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente na maternidade, após o nascimento. Nos 
prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose 
em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intra-domiciliares de portadores 
de hanseníase menores de 1 (um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. 
Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade, sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos 
comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as 
doses da vacina. Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao 
exame dos contatos intra-domiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para criança HIV 
positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços 
ainda não vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não se indica a revacinação 
de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação. 
(2) VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira 
visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor 
de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de 
mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de 
Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a 
HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira 
dose da vacina e a imunoglobulina. 
CALENDÁRIO VACINAL 
Orientações importantes para a vacinação da criança: 
Vacina Penta → administrar três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
Deverão ser administrados dois reforços com DTP: o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 anos de idade. Contraindicadas 
PENTA e DTP para crianças a partir de 7 anos de idade. Na rotinas dos serviços, em crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que vão 
iniciar o esquema vacinal, administrar três doses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
Vacina HPV → administrar três doses (0, 6 e 60 meses) 
Vacina tetra viral → administrar uma dose aos 15 meses de idade, em crianças que já tenham recebido a primeira dose da viacina 
tríplice viral. Corresponde a uma dose de varicela e à segunda dose da tríplice viral. 
Vacina dTpa → apenas para gestantes. Administrada após a 20a semana, se não houver comprovação de dose anterior de dTpa. 
Completar o esquema vacinal com a vacina dT até 20 dias antes do parto. Gestante com esquema completo da vacina dT: administrar 
uma dose de dTpa como reforço. Caso o reforço seja inferior a 5 anos, administrar uma dose da vacina. Esta vacina encontra-se em 
processo de introdução. 
Vacina Hepatite A → administrar aos 12 meses. A idade máxima para administração é 1 anos, 11 meses, 29 dias. 
 
 
CALENDÁRIO VACINAL 
Orientações importantes para a vacinação da criança: 
(6) VACINA PNEUMOCÓCICA 10 (CONJUGADA): No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de 
idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de 
idade, considerando o intervalo mínimode seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação 
consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 
e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. 
 Vacina meningocócica C (conjugada) → Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, 
e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado entre 12 e 15 meses de idade, preferencialmente aos 15 meses. Para crianças que 
iniciam o esquema básico após os 5 meses de idade, considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com 
intervalo de dois meses após a última dose. Crianças entre 12 e 23 meses de idade, sem comprovação vacinal: administrar dose única. 
 
(8) VACINA FEBRE AMARELA (ATENUADA): Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 
(seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, 
Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e 
alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os 
municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação 
epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar 
informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância 
em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da 
última dose. 
 
(9) VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda 
dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 
6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o 
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
VACINAS: AGENTES ATENUADOS × NÃO-VIVOS 
VACINAS DE AGENTES VIVOS ATENUADOS 
→ BCG (via intradérmica); 
→ Rotavírus (via oral); 
→ Sabin (VOP); 
→ Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) e tetra viral ((sarampo, rubéola, caxumba e varicela) – via subcutânea; 
→ Febre amarela (via subcutânea); 
→ Varicela (via subcutânea); 
→ Varíola; 
• Vacinas de agentes vivos administrados pela mesma via ou devem ser administradas no mesmo dia ou com pelo menos 15 dias de intervalo entre elas 
(rotavírus × VOP) (SCR × febre amarela × varicela) 
 
VACINAS DE AGENTES NÃO-VIVOS 
→ Hepatites A e B (via IM); 
→ Anti-hemófilo (Hib) (via IM); 
→ Salk (via IM); 
→ Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) (via IM); 
→ Gripe injetável (via IM); 
→ Pneumococo (via IM); 
→ Meningococo C (via IM); 
→ HPV (via IM); 
→ Raiva (via IM). 
#MENINGITE BACTERIANA 
 
Taxa de mortalidade de meningite bacteriana não tratada → virtualmente 100% 
Pico de incidência → crianças menores de 2 meses. 
 
FATORES PREDISPONENTES → Contato recente com paciente com meningite por meningococo ou hemófilo, infecção recente 
(especialmente respiratória ou otite), viagem para região endêmica, trauma craniano penetrante, otorreia ou rinorreia por LCR, implantes 
cocleares, defeitos anatômicos (anomalias do trato urinário, lesões de seio dérmico) ou procedimento neurocirúrgico recente (DVP, por 
exemplo). 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → Dois padrões de apresentação (progressiva ao longo de vários dias × curso fulminante com 
manifestações de sepse e meningite no decorrer de horas, comumente cursando com edema cerebral grave) 
Apresentação clássica → febre + sinais de irritação meníngea (náusea, vômitos, irritabilidade, cefaleia, fotofobia, anorexia, confusão, dor 
ou rigidez de nuca). Geralmente precedido por sintomas de IVAS. A tríade FEBRE + RIGIDEZ DE NUCA + ALTERAÇÃO DE 
SENSÓRIO é pouco sensível → 44% dos adultos, menos ainda quanto mais jovem a criança. 
Em RNs e lactentes podemos encontrar: febre, hipotermia, letargia, desconforto respiratório, icterícia, dificuldade de alimentação, 
vômitos, diarreia, convulsão, irritabilidade, fontanela abaulada. 
 
LESÕES CUTÂNEAS → petéquias e púrpura podem ocorrer com qualquer patógeno bacteriano, mas são mais comuns na meningite 
meningocócica, as lesões costumam ser mais pronunciadas nas extremidades, podendo ser precedidas por erupções maculopapulares. 
 
 
 
FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. 
#MENINGITE BACTERIANA 
SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA → presente em 98% dos pacientes maiores de 1 mês, em algum momento da internação. 
SINAL DE KERNIG → paciente, em decúbito dorsal, com um joelho e quadril fletidos a 90º, não consegue estender esse joelho mais de 
135º e/ou flexiona involuntariamente o outro joelho. 
SINAL DE BRUDZINSKI → flexão dos membros inferiores durante flexão passiva do pescoço. 
 
DÉFICIT FOCAL → 16% dos pacientes (hemiparesia, quadriparesia, paralisia facial, alterações de campo visual) 
ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA → nível de consciência à admissão → fator de mau prognóstico. 
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA → cefaleia em crianças maiores, fontanela abaulada (20% das crianças pequenas com meningite). 
Paralisia de III/IV/VI nervos cranianos. Papiledema → raro na meningite → investigar oclusão do seio venoso, empiema subdural e 
abscesso cerebral. Tríade de Cushing → hipertensão sistêmica + bradicardia + depressão respiratória → hipertensão intracraniana 
(compressão de vasos e isquemia cerebral). 
CONVULSÕES → raramente é a única manifestação de meningite à admissão em pronto socorro. Rigidez de nuca e nível de 
consciência são difíceis de avaliar após uma crise convulsiva. 
 
COMPLICAÇÕES → convulsões, hipertensão craniana, edema cerebral, isquemia cerebral, derrame subdural infectado, doença 
disseminada (artrite séptica, pericardite, derrame pericárdico,etc.) 
 
 
FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. 
#MENINGITE 
SUSPEITAR FORTEMENTE DE MENINGITE BACTERIANA → Bacterioscopia positiva pelo Gram, leucorraquia > 1000células/mcL, 
com predomínio de neutrófilos, glicorraquia < 40mg/dL 
 
SUSPEITAR DE MENINGITE VIRAL → Leucorraquia < 500, com mais de 50% de monoonucleares, proteinorraquia < 80mg/dL, 
ausencia de células no Gram, glicorraquia normal. Melhora da sintomatologia após a punção lombar sugere causa viral. 
 
Repetir LCR 6 a 24h após procedimento inicial. (COM ou SEM antibiótico) → Se predomínio de neutrófilos no LCR, sem outros 
indícios claros de infecção bacteriana. Viragem para predomínio linfomono sugere etiologia viral. Persistência do padrão PMN sugere 
infecção bacteriana, porém, persistência do predomínio de neutrófilos pode ocorrer também com patógenos virais → avaliar 
conjuntamente todos os critérios. 
MONITORIZAR NECESSIDADE DE REPOSIÇÃO HÍDRICA → porém, ficar atento ao risco de SIADH. 
 
INICIAR IMEDIATAMENTE ANTIBIÓTICO EMPIRICO → crianças menores de 3 meses, pacientes imunocomprometidos ou com 
gravidade clínica. 
Dexametasona (quando indicado) ????? → 0,15mg/Kg/dose (0,0375mL/Kg/dose de dexametasona a 4mg/mL) 6/6h, nos primeiros 4 dias 
de antibioticoterapia. 
Uso de antiviral empírico → aciclovir se sinais de encefalite, achados focais noexame físico, exames de imagem ou ECG, ou ainda se 
suspeita de infecção por HSV, especialmente em paciente imunossuprimido. 
Em neonatos avaliar sinais sugestivos de herpes neonatal → vesículas, convulsões, letargia, desconforto respiratório, plaquetopenia, 
coagulopatia, hipotermia, clínica de sepse, hepatomegalia, ascite ou elevação de transaminases. Nessa faixa etária a incidência de 
infecção por HSV é similar à de meningite de etiologia bacteriana. 
Aciclovir (infecção do SNC) → neonatos → 60mg/Kg/dia EV 8/8h por 21 dias. Crianças de 3 meses a 11 anos → 30 a 45mg/Kg/dia EV 
8/8h por 14 a 21 dias. Crianças ≥ 12 anos → 30mg/Kg/dia EV 8/8h por 14 a 21 dias. 
FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. 
#MENINGITE 
Se na meningite asséptica os sintomas persistem ou pioram → investigar causas não virais → TB, fungos. 
→ Repetir LCR colhendo 3 a 5mL para cultura de BK e fungos. 
→ Providenciar imagem do SNC → infecção parameníngea (??), encefalite disseminada aguda (??) 
→ Investigar infecções parasitárias e outras etiologias menos comuns (neurocisticercose, doença de Lyme, ricketsiose, toxoplasmose); 
ACOMPANHAMENTO PÓS-ALTA → avaliar força muscular várias semanas após a alta. Acompanhar também DNPM. 
CONTROLE DE INFECÇÃO → precauções de contato durante fase aguda da doença. 
 
 
FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. 
MENINGITE BACTERIANA – AGENTES ETIOLÓGICOS 
FONTE: NIGROVIC, LE. et al. Children with bacterial meningitis presenting to the emergency department during the pneumococcal conjugate vaccine era. Acad Emerg Med 2008; 15:522. Citado por: CASTELO, 
GB. Meningites e meningoencefalites. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
NEONATO 1 a 3 meses 3 meses a 3 anos 3 a 10 anos 10 a 19 anos 
Agentes 
etiológicos 
Streptococcus do 
grupo B (50%) 
Streptococcus do 
grupo B (39%) 
S. Pneumoniae 
(45%) 
 
S. Pneumoniae 
(47%) 
N. Meningitidis 
(55%) 
E. coli (25%) 
Bacilos gram-
negativos (32%) 
N. Meningitidis 
(34%) 
 
N. Meningitidis 
(32%) 
Outros gram-
negativos (8%) 
S. Pneumoniae 
(14%) 
Streptococcus do 
grupo B (11%) 
L. Monocytogenes 
(6%) 
N. Meningitidis 
(12%) 
Bacilos gram-
negativos (9%) 
S. Pneumoniae 
(5%) 
H. influenzae (8%) 
PUNÇÃO LOMBAR (LCR) – INVESTIGAÇÃO DE MENINGITE 
LÍQUOR Normal Meningite viral 
Meningite 
bacteriana 
Meningite 
tuberculosa 
Meningite 
fúngica 
Células 
(No/mm3) 
Até 4 
RN até 15 
Aumentadas 
Muito 
aumentadas 
Aumentadas 
20 a 120 
Aumentadas 
Tipo de 
células 
Linfomonócitos Linfomonócitos Neutrófilos Linfomonócitos Linfomonócitos 
Glicose 
(mg/dL) 
50 a 80 
RN 40 a 80 
Normal ou 
aumentada 
Diminuída Diminuída 
Normal ou 
diminuída 
Proteína 
(mg/dL) 
10 a 45 
RN 30 a 120 
Normal ou pouco 
aumentada 
aumentada aumentada 
Normal ou 
aumentada 
Aspecto 
Límpido, incolor 
No RN pode ser: 
levemente turvo, 
xantocrômico 
Límpido ou 
opalescente 
Turvo 
Opalescente, 
retículo-fibrinoso 
Límpido ou 
opalescente, 
Criptococo+ 
* Meningite bacteriana parcialmente tratada pode apresentar LCR com padrão semelhante ao de meningite fúngica. 
 
 
PUNÇÃO LOMBAR (LCR) – VALORES EM RECÉM-NASCIDOS 
RNT e RNPT com alto risco para meningite RNPT RNT 
Leucócitos/mm3 8 (0 a 32) 9 (0 a 29) 
Polimorfonucleares (%) 60 60 
Proteína (mg/dL) 90 (20 a 170) 115 (65 a 150) 
Glicose (mg/dL) 52 (39 a 119) 50 (24 a 63) 
Glicose sérica/LCR (%) 81 (44 a 248) 74 (55 a 105) 
RN muito baixo peso PN < 1000g PN entre 1000 e 1500g 
PN (g) 550 a 980 1020 a 1500 
Idade gestacional (sem) 24 a 28 27 a 33 
Eritrócitos/mm3 0 a 19.050 0 a 9750 
Leucócitos/mm3 0 a 14 0 a 44 
Polimorfonucleares (%) 0 a 66 0 a 60 
Mononucleares (%) 34 a 100 13 a 100 
Proteína (mg/dL) 95 a 370 45 a 227 
Glicose (mg/dL) 29 a 217 31 a 109 
FONTE: Miyoshi, M. Diagnóstico e tratamento em neonatologia. p 481-493. São Paulo, 2004. 
VALORES DE REFERÊNCIA – PUNÇÃO LOMBAR (LCR) 
INVESTIGAÇÃO DE MENINGITE NEONATAL 
#MONONUCLEOSE INFECCIOSA 
 
Tríade da mononucleose infecciosa → febre + faringite tonsilar + linfadenopatia 
Cerca de 90% da população adulta é EBV IgG positivo 
Menos de 10% dos expostos ao EBV manifestam doença clínica. Pico tradicional de incidência 15 a 24 anos. Raro em adultos maiores. 
 
TRANSMISSÃO → secreções salivares. O indivíduo pode abrigar o EBV na orofaringe por até 18 meses após a doença. O leite materno 
não parece ser via de transmissão importante do EBV, apesar de ter sido isolado no mesmo. 
 
CONTÁGIO → secreção salivar → células B do tecido linfoide da orofaringe → sistema reticuloendotelial. 
 
INCUBAÇÃO (4 a 8 semanas) 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
MONONUCLEOSE INFECCIOSA CLÁSSICA (70% dos casos) → febre, faringite, adenopatia, astenia, linfocitose atípica. Linfócitos 
atípicos surgem no sangue periférico → 1 a 3 semanas após o início do quadro clínico. 
Faringite → exsudato tonsilar esbranquiçado, cinza-esverdeado ou mesmo necrótico. 
Petéquias em palato com estrias hemorrágicas, às vezes com máculas vermelhas (também encontrado na faringite estreptocócica) 
COMPLICAÇÕES → abscesso peritonsilar ou obstrução de via aérea por edema de tonsilas e palato. 
VARIANTES CLÍNICAS (30% dos casos): 
• Faringite/tonsilite apenas. 
• Febre + linfadenopatia sem faringite. 
 
FONTES: ????????ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
#MONONUCLEOSE INFECCIOSA 
 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → esplenomegalia (50 a 60% dos casos), começa a regredir após 3 semanas de doença. 
Ruptura esplênica (raro) → dor abdominal com queda do hematócrito (em geral entre o 4o e 21o dia da doença). Conduta geralmente 
conservadora (cuidados intensivos), raramente requer esplenectomia. 
Rash → generalizado, maculopapular, urticariforme ou petequial. Eritema nodoso (raro). Há também o rash após uso de beta-lactâmicos 
(classicamente ampicilina e amoxicilina). Há relatos de rash associados a outros antibióticos (azitromicina, piperacilina-tazobactam, 
levofloxacino, cefalexina) 
SÍNDROMES NEUROLÓGICAS → Guillain-Barré, paralisia facial e de outros nervos cranianos, meningoencefalite, meningite 
asséptica, mielite transversa, neurite periférica, neurite óptica, encefalomielite. Costumam ocorrer 2 a 4 semanas do início da doença. Há 
uma associação sugerida entre mononucleose e desenvolvimento futuro de esclerose múltipla. 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → hepatite, colestase, PNM, derrame pleural, miocardite, pancreatite, adenite mesentérica, 
miosite, IRA, glomerulonefrite, pseudolinfoma gástrico, úlcera genital. Icterícia e hepatomegalia são pouco comuns mas podem ocorrer. 
EBV NA GESTAÇÃO → não existe evidência de teratogenicidade. Transmissão transplacentária parece ser rara. 
LABORATÓRIO → Linfocitose (> 4000 ou > 50%), linfocitose atípica (> 10% do total de linfócitos), leucocitose é comum, às vezes, 
neutropenia absoluta ou relativa e plaquetopenia. ALTERAÇÕES POSSÍVEIS → anemia hemolítica (por anticorpos frios), anemia 
aplásica, PTT/SHU, CIVD, além de elevação das transaminases.FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
#MONONUCLEOSE INFECCIOSA 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → 
Faringite + febre + linfadenomegalia → estreptococo (não costuma haver fadiga importante, nem esplenomegalia), CMV (faringite leve), 
HIV, toxoplasmose (mais raro) 
Síndrome mono-like induzida por drogas → anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina), antibióticos (isoniazida, minociclina) 
Linfadenopatia e esplenomegalia → investigar linfoma. 
DIAGNÓSTICO → investigar EBV se → faringite, febre, mal-estar, linfadenomegalia. Fortalecem a hipótese de EBV → linfocitose e 
atipia, petéquias no palato, esplenomegalia. Ausência de linfadenomegalia ou astenia tornam o diagnóstico menos provável. 
PESQUISA DE ANTICORPOS HETERÓLOGOS → específica (no contexto de uma síndrome mono-like), porém, com baixa 
sensibilidade. É menos sensível e específica em crianças pequenas. 
SOROLOGIA ESPECÍFICA PARA EBV → IgM dura cerca de cerca de 3 meses. IgG fica positiva para a vida toda. 
SÍNDROME MONO-LIKE (10% dos casos não são por EBV) → CMV (geralmente sintomas leves), infecção primária pelo HIV (lesão 
mucocutânea não é comum no EBV, rash também não é comum, exceto se uso de ATB), toxoplasma (raramente há faringite ou alteração 
de transaminases), herpes vírus tipo 6 e 7, hepatite B, drogas; 
 
INFECÇÃO CRÔNICA PELO EBV (raro) → febre, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, elevação de transaminases e citopenias. 
 
TRATAMENTO → basicamente tratamento de suporte (repouso relativo, analgesia se necessário, não se costuma fazer uso de antivirais, 
com aciclovir, já que os sinais/sintomas são mais pela resposta imune que pela presença do vírus). 
Retorno a atividades esportivas → por conta do risco potencial de ruptura esplênica, recuperação gradual da astenia → geralmente se 
libera a prática esportiva após três ou quatro semanas (a depender se esporte de impacto/contato ou não). 
PROGNÓSTICO → cerca de 5 a 7% preenchem critérios para síndrome da fadiga crônica após 1 a 2 anos de doença. EBV está 
associado a maior risco de malignidade (linfoma). 
FONTES: uptodate???? 
#VARICELA 
 
Os humanos são os únicos reservatórios do VZV. 
 
TRANSMISSÃO → Via aerossol de secreção nasofaríngea ou contato cutâneo direto com as secreções das vesículas (principal parece 
ser a via cutânea). Em ambiente hospitalar manter em isolamento respiratório. 
Altamente transmissível → > 90% de transmissão nos contactantes domiciliares. Transmissão pode ocorrer de 48h antes do surgimento 
das lesões, até o momento que todas as lesões estejam em crosta. 
 
INCUBAÇÃO (10 a 21 dias → média 15 dias) 
Período de incubação pode se prolongar se for feito uso da imunoglobulina (VZIG) → 21 a 28 dias. Relatos de reinfecção estão 
registrados, porém raros. Imunidade duradoura. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Quadro clínico benigno e autolimitado em crianças imunocompetentes. Quadro mais grave em adolescentes e adultos, e em pacientes 
imunocomprometidos. Casos secundários nos contactantes domiciliares tendem a ser mais intensos que no caso primário. 
Varicela não-complicada → pródromos de febre, mal-estar, perda de apetite, às vezes, sintomas de faringite. Após cerca de 24h surge o 
rash característico. 
Rash → vesicular, geralmente pruriginoso, com polimorfismo regional (evolução: mácula, pápula, vesícula, ocasionalmente pústula, e 
finalmente, pápulas crostosas). Acometem face, tronco e extremidades. A orofaringe pode ser afetada, causando odinofagia. Pacientes 
imunocompetentes geralmente não apresentam mais novas lesões após o sexto ou sétimo dia do surgimento das primeiras lesões. As 
crostas desaparecem em 1 a 2 semanas, deixando hipopigmentação temporária, sem lesões cicatriciais, a menos que tenha ocorrido 
infecção secundária importante. 
VARICELA EM INDIVÍDUOS VACINADOS → 20% das pessoas vacinadas podem desenvolver varicela após contato com pessoas 
doentes. Geralmente com clínica mais leve (menos febre e menor números de lesões) e com menor incidência de complicações. Rash 
pode ser atípico nesses pacientes (apenas maculo-papular, por exemplo). 
FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
#VARICELA 
 
COMPLICAÇÕES 
Infecções de pele ou de partes moles (celulite, miosite, fasciíte necrotizante, síndrome do choque tóxico); 
Complicações neurológicas → encefalite, síndrome de Reye (hepatopatia + encefalopatia por uso de salicilato na vigência de varicela ou 
influenza), déficit focal transitório, meningite asséptica, vasculite, hemiplegia. 
ENCEFALITE por VZV → ataxia cerebelar aguda ou encefalite difusa. Geralmente se manifestam ao fim da primeira semana de 
exantema, mas podem ocorrer antes mesmo do surgimento do rash. 
Encefalite difusa → delirium, convulsões, déficits focais. Patologia → vasculopatia de médios e grandes vasos com infartos 
hemorrágicos, vasculopatia de pequenos vasos com lesões mistas isquêmicas e desmielinizantes, ventriculite e periventriculite. 
Mortalidade 10%. Sequelas em até 15% dos pacientes acometidos. Aciclovir tem sido usado, mesmo sem evidência comprovada. 
Síndrome de Reye → náusea, vômitos, cefaleia, irritabilidade, delirium e agressividade, com frequente progressão para o coma. 
 
PNEUMONIA → principal complicação em adultos e imunocomprometidos (mortalidade de 10 a 30%). Se necessidade de ventilação 
mecânica → mortalidade de 50%. 
Fatores de risco para PNM → tabagismo, gestação, imunossupressão, sexo masculino. 
Evolução da PMN → 1 a 7 dias após o início das lesões → taquipneia, dispneia e tosse seca, ocasionalmente hemoptise, hipoxemia 
progressiva. Rx → infiltrado bilateral difuso, com componente nodular nas fases iniciais, que pode posteriormente se tornar calcificado. 
Administração precoce de aciclovir EV tem sido associado a melhora clínica e resolução da PMN em alguns estudos. Corticoide no 
tratamento da PNM não tem estudos conclusivos. 
HEPATITE → pouco comum, geralmente pacientes imunossuprimidos. 
OUTRAS COMPLICAÇÕES → diarreia, faringite, otitte média. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO → duração do surgimento de lesões por várias semanas. Lesões 
bolhosas, às vezes hemorrágicas. CIVD. 
 
 
 
FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
#VARICELA – TRATAMENTO 
 
MEDIDAS GERAIS 
 Prurido → anti-histamínicos; 
 Manter unhas bem aparadas; 
 Permanganato de potássio (1cp 100mg diluído em 4L a 6L de água) 
 Evitar o uso de aspirina; 
 Tratamento para infecção secundária das leões da varicela (halo de hiperemia ou permanência da febre) síndrome de luvas e 
meias?????: cefalexina, macrolídeo ou clavulin; ?????? 
 
TERAPIA ANTIVIRAL → indicações do uso de aciclovir, a princípio oral → crianças maiores de 12 anos, casos secundários de varicela 
em um domicílio, pacientes com doenças cutâneas crônicas ou cardiopulmonares de base, pacientes em corticoterapia oral ou inalatória, 
pacientes em uso crônico de salicilatos. 
Adultos → benefício se iniciado antes de 24h do surgimento das lesões. 
Paciente imunossuprimido → fazer aciclovirEV, mesmo se mais de 24h de lesão cutânea. 
EFEITOS ADVERSOS DO ACICLOVIR → IRA reversivel (manter paciente bem hidratado e evitar infusão rápida da droga), 
desconforto gastrointestinal e cefaleia. 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA 
 
SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA 
Geralmente ocorre em pacientes cujas mães contraíram varicela entre 8 e 20 semanas de gestação. Risco de cerca de 1 a 2%. 
 
ACHADOS CLÍNICOS 
→ Lesões cicatriciais de pele, que podem ser atróficas e pigmentadas, seguindo distribuição no dermátomo; 
→ defeitos oculares (catarata, coriorretinite, síndrome de Horner, microftalmia e nistagmo); 
→ alterações morfológicas de membros (hipoplasia óssea ou muscular); 
→ Alterações de SNC (atrofia cortical, convulsões e retardo mental). 
→ Restrição do crescimento intrauterino. 
 
VARICELA NEONATAL 
Doença grave (mortalidade de 30%). O risco de infecção é mais se os sintomas maternos ocorrem menos de 5 dias antes do parto. 
Varicela pós-natal ocorrendo entre 10 a 28 dias após o parto geralmente é leve, porém RNs apresentam risco maior de doença grave 
quando comparados a crianças mais velhas. RNPT apresentam risco maior de varicela nosocomial quando comparados a RNTs. Após 
cerca de dois meses de vida os anticorpos maternos caem e o risco de contrair varicela aumenta. 
 
ACHADOS CLÍNICOS 
→ gravidade variável (de quadro leve a infecção disseminada semelhante a ocorrida em imunossuprimidos). 
→ Febre seguida do surgimento das lesões típicas. Nos casos leves as lesões regridem em 7 a 10 dias; 
→ Pode ocorrer doença disseminada, acompanhada das complicações (pneumonia, hepatite, meningoencefalite); 
→ Pode ocorrer na forma de Herpes-zoster (raro); 
 
 
 
 
 
 
FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA/VARICELA NEONATAL 
 
DIAGNÓSTICO 
→ geralmente clínico 
→ pode-se fazer cultura do líquido vesicular (demora várias semanas para crescer), sorologias (IgM positiva com 3 dias de doença, IgG 
positiva com 7 dias) e PCR, teste de aglutinação em látex ou ELISA, nos casos de dúvida diagnóstica; 
 
CONDUTA NA EXPOSIÇÃO AO VZV 
→ VZIG 
→ RN cuja mãe tem sinais/sintomas de varicela entre 5 dias antes e 48h após o parto; 
RNPT ≥ 28 semanas ou mais cuja mãe não tem sinais de imunidade ao VZV; 
RNPT < 28 semanas ou com < 1000g ao nascimento independente do status imunológico da mãe. 
 
 
FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
#HERPES-ZOSTER 
 
Herpes-zoster → reativação do vírus VZV latente no ganglios sensitivos → queda da imunidade celular ?????? 
Herpes-zoster subclínico pode ocorrer → zoster sine herpete 
Criança com varicela muito precoce (< 1 ano) tem maior risco de apresentar herpes-zoster na infância. 
 
 
FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. 
GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
#FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS 
FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS (FSSL) → febre com duração menor que 7 dias, cuja história e exame físico não revelam sua 
causa. (≠ FEBRE DE ORIGEM OBSCURA) 
BACTEREMIA OCULTA → presença de patógeno bacteriano em cultura de sangue de alguém sem história, exame físico e laboratoriais 
sugestivos de infecção bacteriana. 
Risco de doença bacteriana grave em crianças < 3 meses com FSSL → 12% 
PNEUMONIA OCULTA → crianças não vacinadas para pneumococo com < 2 anos de idade e FSSL → 7% apresentam Rx evidenciando 
PNM. Paciente com FSSL sem nenhum sintoma respiratório e vacinação completa para pneumococo tem risco muito baixo de apresentar 
PNM oculta. 
ITU OCULTA → indicado coleta de urina em meninas com dois ou mais fatores de risco (idade < 12 meses, febre > 39º C, etnia branca e 
ausência de foco alternativo de febre.) Meninos → coletar urina se < 6 meses ou menores de 1 ano não circuncidados ou não-
postectomizados. → colher por sondagem vesical ou punção suprapúbica. 
COINFECÇÃO VIRAL-BACTERIANA → confirmação de infecção por vírus diminui o risco de infecção bacteriana grave, porém não 
exclui. 
 
FONTE: SANTOS, Erica; SIMON JR, Hany. Febre sem sinais localizatórios. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
#FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS 
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA 
HISTÓRIA CLÍNICA → alto risco de DBG: doença de base que algum grau de imunocomprometimento (doença falciforme, AIDS, 
síndrome nefrótica, doença neoplásica, uso de drogas imunossupressoras, etc.), contato com pessoa doente por agente transmissível 
(meningococo, etc.), toxemia ou mau estado geral. 
Resposta ao antitérmico não está relacionada ao potencial de gravidade do caso e não deve ser usada como parâmetro para decisão. 
Temperaturas mais altas parecem estar relacionadas a maior risco de doença bacteriana grave. 
 
 
FONTE: JORDAN, JA. Clinical manifestations and pathogenesis of human parvovirus B19 infection. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/jan/2014. 
#RUBÉOLA 
Único reservatório → humanos 
Transmissão por gotículas da nasofaringe → tecido linfoide do trato respiratório → disseminação hematogênica. 
QUADRO CLÍNICO → 
FONTE: RILEY, LE. et al. Rubella in pregnancy. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/mar/2014. 
 
#PARVOVÍRUS B19 – ERITEMA INFECCIOSO 
#PARVOVÍRUS B19 
Único hospedeiro → humanos 
Replica-se nos progenitores eritroides, ligando-se ao receptor de superfície globosídeo, presente também (em menores quantidades) em 
células endoteliais, cardiomiócitos, megacariócitos e trofoblasto. 
Viremia → 7 a 10 dias após exposição, durando cerca de 5 dias. IgM pode ser detectada no dia 10 a 12 e pode persistir até 5 meses. IgG é 
detectável cerca de 15 dias após a infecção e persiste por tempo indeterminado → é raro detectar uma amostra IgM positivo e ainda IgG 
negativo. 
 
QUADRO CLÍNICO → 25% dos infectados são assintomáticos, 50% terão sintomas inespecíficos (mal-estar, mialgia, febre), 25% 
apresentam o quadro clássico da infecção por parvovírus B19. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO → 4 a 14 dias. Na primeira semana de inoculação → intensa viremia com sintomas de febre, mal-estar, 
mialgia, coriza, cefaleia e prurido. Podem ser observadas reticulocitopenia, anemia, leucopenia e plaquetopenia. Na semana seguinte → 
rash e artralgia. O rash em adultos é menos característico que o visto em crianças e pode ser confundido com rubéola. 
SÍNDROMES ASSOCIADAS COM O PARVOVÍRUS B19 → quinta doença (eritema infeccioso), artropatia por parvovírus, hidropsia 
fetal não-imune, morte intrauterina ou aborto, crise aplástica transitória (em paciente com doença hemolítica), aplasia eritroide pura 
crônica em indivíduos imunocomprometidos.FONTE: JORDAN, JA. Clinical manifestations and pathogenesis of human parvovirus B19 infection. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/jan/2014. 
#PARVOVÍRUS B19 – ERITEMA INFECCIOSO 
ERITEMA INFECCIOSO → geralmente ocorre em surtos em crianças em idade escolar, mas pode ocorrer também em adultos. 
Inicia-se com pródromos de febre, coriza, cefaleia, náusea e diarreia, o que coincide com o início da viremia. Dois a cinco dias depois 
surge o rash malar (face esbofeteada) com palidez perioral relativa. Acompanha também o rash rendilhado em tronco e extremidades. 
Período de incubação → usualmente de 1 a 2 semanas, mas pode demorar até 3 semanas da exposição ao início do rash. Quando o rash 
se inicia a viremia tem-se resolvido e a criança sente-se melhor. O rash parece ser imunomediado. Outra característica importante do rash 
é a recrudescência sob uma variedade de estímulos (variações de temperatura, exposição à luz solar, exercício físico, estresse emocional). 
O rash tende a desaparecer em poucas semanas, mas em alguns casos pode levar meses para desparecer. 
A infecção pelo parvovírus B19 pode estar associada a outros tipos de rash, incluindo morbiliforme, confluente, ou até vesicular. Na 
síndrome de Gianotti-Crosti → acrodermatite papulovesicular + prurido importante. Síndrome de meias e luvas → eritema acral 
pruriginoso e doloroso + febre + lesão de mucosas. 
 
ARTRITE/ARTRALGIA POR PARVOVÍRUS B19 → artrite/artropatia aguda durante o curso da infecção por parvovírus, geralmente na 
fase de rash. 
CRISE APLÁSTICA TRANSITÓRIA → maior risco em pacientes com hemólise crônica ou produção eritrocitária deficiente. Pacientes 
hematológicos com infecção por parvovírus → 67% tem aplasia grave, 9% tem alterações leves e 24% não apresentam alterações 
detectáveis. Há risco de morte por ICC, acidente cerebrovascular ou sequestro esplênico agudo. Pacientes com crise aplásica geralmente 
vão ter reticulócitos indetectáveis em sangue periférico e queda da Hb em mais de 30%. Bx óssea evidencia a aplasia grave. A produção 
eritrocitária volta ao normal ao fim da infecção. Ocasionalmente pode haver queda também nas séries branca e plaquetária. Os pacientes 
geralmente não costumam apresentar recidiva na aplasia após a infecção, parecendo haver imunidade vitalícia. 
INFECÇÃO CRÔNICA POR PARVOVÍRUS EM IMUNODEPRIMIDOS → imunodeprimidos podem apresentar anemia aguda grave 
por incapacidade de montar resposta imune adequada. Pode ainda apresentar infecção persistente (anemia/aplasia crônica). Pacientes de 
risco: portadores de leucemia e certos tipos de câncer, AIDS, imunodeficiências congênitas, transplantados. 
 
 
 
FONTE: JORDAN, JA. Clinical manifestations and pathogenesis of human parvovirus B19 infection. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/jan/2014. 
#SARAMPO 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. IMEDIATA se paciente tem história de viagem ao exterior ou contato com alguém que viajou ao 
exterior nos últimos 30 dias. 
 
INCUBAÇÃO ( 8 a 12 dias): Via mucosa respiratória (aerossol) → sistema linfático → sistema reticuloendotelial. 
 
PRÓDROMOS (usual 2 a 4 dias, podendo se prolongar até 8 dias) → período de maior transmissibilidade. `Parece não haver transmissão 
via indivíduo assintomático. Transmissão pode ocorrer até o quarto dia do início do rash. (Paciente internado manter em isolamento 
respiratório até então). Dados são insuficientes para determinar o tipo ideal de máscara a ser usado no contato com esses pacientes 
(cirúrgica ou N95?) 
Febre (ocasionalmente até 40oC), mal-estar, anorexia → coriza, tosse, conjuntivite (variável, podendo ter lacrimejamento e fotofobia). 
Pode haver um rash leve nessa fase (macular ou urticariforme) 
Manchas de Koplik (1 a 3mm, branco-acinzentadas, elevadas com base eritematosa, tipicamente na mucosa jugal na região próxima dos 
molares, podendo atingir qualquer região da mucosa bucal ou labial ou palato, duram cerca de 12 a 72h (somem quando se inicia o 
exantema). 
Ocasionalmente → linfadenomegalia e esplenomegalia 
 
 FASE EXANTEMÁTICA (6 a 7 dias) 
Exantema maculopapular, progressão cefalocaudal e centrífuga, podendo confluir, com petéquias ocasionais. Geralmente poupa região 
palmo-plantar. 
Linfadenopatia, febre alta, sintomas respiratórios importantes (incluindo faringite), conjuntivite não-purulenta. O estado geral costuma 
melhorar após o surgimento do rash. Após 3 dias o rash começa a escurecer, depois começa a amenizar, depois surge descamação fina. 
 
CONVALESCENÇA (7 a 14 dias) 
Tosse pode persistir por 1 a 2 semanas 
Febre além do terceiro ou quarto dia de rash → investigar possíveis complicações. 
Imunossupressão transitória pelo sarampo → supressão da imunidade celular → anergia e relatos de reativação de TB. 
FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. // CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SARAMPO 
 
COMPLICAÇÕES (estatística americana) (22,7% dos casos) → diarreia (9,4%), otite média (6,6%), pneumonia (6,4%), encefalite 
(0,1%), morte (0,3% nos países desenvolvidos, 4 a 10% nos países em desenvolvimento) 
FATORES DE RISCO PARA ÓBITO → imunodeprimidos, gestantes, deficiência de vitamina A, desnutrição, extremos de idade. 
Imunidade duradoura pós-doença → porém, há raros relatos de reinfecção. 
 
VARIANTES CLÍNICAS 
SARAMPO ATÍPICO → pacientes vacinados (era mais comum com a vacina de vírus inativados). Parece não haver transmissão do vírus 
no sarampo atípico. 
Febre alta, cefaléia, 7 a 14 pós-exposição ao sarampo. Tosse seca, dor pleurítica, Rx com infiltrado nodular bilateral e linfadenopatia 
hilar, rash maculopapular (geralmente centrípeto, podendo poupar andar superior do tórax, cabeça e pescoço) 2 a 3 dias após o início do 
quadro clínico. O rash pode ser vesicular, petequial, purpúrico ou urticariforme. 
COMPLICAÇÕES → desconforto respiratório, edema periférico, hepatoesplenomegalia e sintomas neurológicos (parestesia ou 
hiperestesia) 
Sorologia → elevação brusca dos títulos basal (< 1:5) → (≥ 1:1280) 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO SARAMPO ATÍPICO→ varicela, infecção por Mycoplasma pneumoniae, escarlatina, 
meningococcemia, púrpura de Henoch-Schönlein, farmacodermia, síndrome do choque tóxico. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO SARAMPO CLÁSSICO → depende da fase da doença → 
• PRÓDROMOS → IVAS, dengue. 
• FASE EXANTEMÁTICA → Mycoplasma, rubéola, EBV, escarlatina, doença de Kawasaki, síndrome do choque tóxico, outras 
doenças exantemáticas febris (eritema infeccioso, roséola, enteroviroses) 
LABORATÓRIO → leucopenia, trombocitopenia, citopenia de linfócitos T. 
Rx pode evidenciar pneumonite intersticial. 
 
 
 
FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. 
 CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SARAMPO 
COMPLICAÇÕES 
PULMONARES → broncopneumonia, laringotraqueobronquite (crupe), bronquiolite, bronquiectasia, superinfecção bacteriana (5% dos 
casos → S. Pneumoniae, S. pyogenes, hemófilo, S. aureus,), co-infecção com outros vírus (parainfluenza, adenovírus, CMV, enterovírus, 
influenza, VSR). 
Otite média (5 a 10% dos casos). 
NEUROLÓGICAS 
Encefalite (1:1000 casos de sarampo) ocorre alguns dias após o rash. LCR → pleocitose com predomínio de linfócitos, ↑proteínas e 
glicose normal. 25% vão apresentar sequelas. 15% terão encefalite rapidamente progressiva e evoluirão a óbito. 
Encefalomielite disseminada aguda (ADEM) ou encefalomielite pós-infecciosa→ doença desmielinizante que ocorre na fase de 
convalescença (por volta de duas semanas do exantema). Parece ter mecanismo auto-imune, semelhante à GNPE. Apresenta-se como 
febre, cefaleia, rigidez de nuca, convulsões e alterações do estado mental. Podem ocorrer também ataxia, mioclonia, creoatetose, sinais 
de mielite como paraplegia, quadriplegia, alterações sensoriais, disfunção de controle vesical e intestinal, além de dor lombar. LCR → 
pleocitose linfocítica e proteinorraquia elevada. Mortalidade de 10 a 20%. Sequelas → distúrbios de comportamento, retardo mental, 
epilepsia. 
Pan-encefalite esclerosante subaguda → doença degenerativa progressiva do SNC, fatal, que pode ocorrer 7 a 10 anos após a infecção 
pelo sarampo. Etiopatogênese → desconhecida: variante genética que persiste no SNC???. 
Estágios → Estágio I (semanas a anos) → desenvolvimento insidioso de sintomas neurológicos, como alterações de personalidade, 
letargia, dificuldades escolares. 
Estágio II (3 a 12 meses) → mioclonia, demência progressiva, alterações motoras e sensoriais. 
Estágios III e IV → deterioração neurológica, com eventual flacidez ou posição de decorticação, sinais e sintomas de disfunção 
autonômica. Regressão das mioclonias. 
Estágio IV → estado vegetativo. 
Morte pode ocorrer em qualquer dos estágios. Progressão da doença bem variável. Padrão típico no EEG. Convulsão pode ocorrer em 
quaisquer dos estágios. 
FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. 
 CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SARAMPO 
Manifestações oculares → ceratite e úlceras de córnea. 
OUTRAS COMPLICAÇÕES neurológicas → encefalopatia aguda induzida pelo sarampo. 
TGI → gengivoestomatite, diarreia, dgastroenterite, hepatite, linfadenite mesentérica, apendicite 
Cardíaca → miocardite e pericardite. 
Imunossupressão pelo sarampo → infecções secundárias 
 
PACIENTES DE RISCO PARA COMPLICAÇÃO → imuncomprometidos (na imunidade celular), gestantes, deficiência de vitamina A, 
desnutrição, extremos de idade. 
 
PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS → pneumonia de células gigantes. 
Encefalite por corpúsculos de inclusão do sarampo → corpúsculos de inclusão em neurônios e células gliais. Quadro abre 1 a 6 meses 
após a exposição ao sarampo → convulsões, alteração do estado mental, mioclonia. 
 
Pacientes imunocomprometidos podem não desenvolver títulos de anticorpos → Opção: biópsia dos tecidos envolvidos (conjuntiva, 
nasofaringe, epitélio bucal). Cultura viral → possível, mas de difícil realização. 
 
SARAMPO NA GESTAÇÃO → risco de pneumonite ou hepatite materna, parto prematuro, aborto espontâneo. Não foi evidenciado 
teratogenicidade. Sarampo congênito → rash até 10 dias de vida. Sarampo pós-natal → surgimento do rash com 14 a 30 dias de vida. 
Gravidade variável. 
DIAGNÓSTICO → IgM e IgG pareados na fase aguda da doença e na fase de convalescença. Considerar positivo se aumento de 4x nos 
títulos de anticorpos. 
IgM detectável 3 dias após o início do exantema, tendendo a negativar após 30 dias. 
IgG → indetectável até o sétimo dia de exantema, pico com 14 dias. 
Pode haver falsos positivos e falsos negativos. IgM falso positivo com parvovírus B19. 
 FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. 
 CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SARAMPO 
Sarampo → vacina MMR e MMRV (12 e 15 meses de vida) → 95% conseguem formar anticorpos. 
Se dada aos 9 meses → 85% de eficácia. Em surtos ou situações especiais pode ser feita até aos 6 meses de vida, com eficácia menor 
ainda. Fazer segunda dose, no mínimo, 30 dias após a primeira. Se feita vacina entre 6 e 12 meses de vida, alguns autores sugerem não 
considerar essa dose precoce no esquema vacinal (revacinar aos 12 e 15 meses). 
A infecção pelo HIV reduz a proteção da vacina contra sarampo. 
Vacinas de vírus vivos são contraindicadas em gestantes, também em imunossuprimidos graves. 
Adiar aplicação da vacina se uso de corticoide (> 2mg/Kg/dia ou > 20mg/dia ou em dias alternados, se usados por mais de 14 dias), pelo 
menos 30 dias após o fim do tratamento. Contactantes de pacientes imunossuprimidos devem ser vacinados. 
Alergia a gelatina ou neomicina → contraindicação à MMR ou MMRV. Não há contraindicação se alergia à proteína do ovo. 
Adiar vacinação se uso de imunoglobulina (3 a 11 meses), concentrado de hemácias não-lavadas ou sangue total (6 meses) ou plasma 
fresco/concentrado de plaquetas (7 meses). 
Adiar vacinação se doença moderada ou grave, a não ser que seja vacina pós-exposição. A vacina MMR aumenta risco de 
trombocitopenia. Não fazer a segunda dose se paciente apresentou tromboxitopenia após a primeira dose. A vacina MMR pode interferir 
na interpretação do PPD, adiar o teste por 4 a 6 semanas. 
A vacina MMRV aumenta o risco de convulsão, inclusive febril, principalmente em pacientes com história pessoal ou familiar de 
convulsão. As vacinas separadas (MMR + V) parecem não aumentar esse risco. 
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA SARAMPO (MMR) → febre 1 a 2 semanas após a vacina (5 a 15%), rash transitório 
(5%), linfadenopatia transitória (5% das crianças e 20% dos adultos), trombocitopenia (2 a 3 semanas pós vacina, ocasionalmente pode 
ocorrer até 8 semanas após a vacina). Outros efeitos adversos → artralgia/artrite, convulsão febril, anafilaxia (raro 1:1milhão de doses). 
Se sorologia negativa para anticorpos da vacina após duas doses → fazer terceira dose. 
Profilaxia pós-exposição em não-vacinados → vacinar em até 72h. Se decorridos entre 72h e 6 dias → fazer imunoglobulina IM 
(0,5mL/Kg IM – máx. 15mL). 
FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. 
 CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SARAMPO 
Profilaxia pós-exposição em não-vacinados (uma dose prévia de vacina já dispensa a profilaxia) → vacinar em até 72h. Se decorridos 
entre 72h e 6 dias → fazer imunoglobulina IM (0,5mL/Kg IM – máx. 15mL), exceto se pertencer a um dos seguintes grupos: 
→ Fazer imunoglobulina em expostos → crianças < 12 meses. Gestantes sem evidência de imunidade contra sarampo (IG EV 
400mg/Kg), 
→ Imunocomprometidos expostos → fazer IG independente do status vacinal (IG EV 400mg/Kg) → imunodeficiência primária grave, 
transplantados de medula até 12 meses da conclusão do tratamento imunossupressor, paciente com LLA até 6 meses do fim do 
tratamento quimioterápico, HIV com CD4 < 15% (qualquer idade) ou se < 5 anos com CD4 < 200 ou pacientes em TARV que não 
fizeram a vacina desde o início dos antirretrovirais. 
Paciente que fez profilaxia → vacinar 6 meses depois se fez IG IM ou 8 meses depois se fez IG EV (claro, se nesta ocasião tiver pelo 
menos 12 meses de vida); 
FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. 
 CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SARAMPO − TRATAMENTO 
Tratamento de suporte → antitérmicos, fluidoterapia, tratamento de infecções secundárias (pneumonia, otite, etc.) e das complicações 
(convulsão, insuficiência respiratória) 
 
USO DE #VITAMINA A → recomendado para todas as crianças com suspeita forte de sarampo nospaíses em desenvolvimento: 
• Crianças < 6 meses → 50.000UI VO 1x/dia durante dois dias; 
• Crianças de 6 meses a 1 ano → 100.000UI VO 1x/dia durante dois dias; 
• Crianças ≥ 12 meses → 200.000UI VO 1x/dia durante dois dias; 
→ Fazer terceira dose 2 a 4 semanas após, se sinais clínicos de hipovitaminose A. 
 
 
 
FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. 
 CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) 
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 
INFECÇÃO CONGÊNITA POR RUBÉOLA → qualquer achado associado à infecção pelo vírus da rubéola (aborto/natimorto, parto 
prematuro, defeitos anatômicos, infecção assintomática) 
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA → constelação varável de defeitos congênitos associados a infecção intrauterina pelo vírus 
da rubéola (déficit auditivo, defeitos cardíacos congênitos, catarata/glaucoma congênitos, retinopatia pigmentar, etc.) 
PATOGÊNESE → transmissão via hematogênica no período de viremia (geralmente 5 a 7 dias após o contágio materno) → infecção 
placentária → lesão do sistema vascular do feto e isquemia dos órgãos afetados → infecção crônica do feto. Risco maior de malformação 
se infecção ocorre nas primeiras 10 semanas de gestação. Defeitos congênitos são menos prováveis se infecção ocorre após 18-20 
semanas de gestação. 
Mecanismo de lesão → inibição da divisão celular pelo vírus (?) efeito citopático direto (?) 
Bebê permanece com IgM específica detectável por pelo menos 6 meses, ocasionalmente por 1 a 2 anos. IgG permanece por vários anos, 
chegando a ficar indetectável em 10 a 20% dos pacientes. 
Alguns desenvolvem hipergamaglobulinemia à custa de IgG e IgM durante os primeiros anos de vida. Pacientes com infecção congênita 
por rubéola (os que ficaram com anticorpos indetectáveis) costumam não desenvolver efeito booster após vacinação contra rubéola 
(tolerância seletiva do sistema imune?). 
A infecção congênita por rubéola parece estar associada a aumento de risco de doenças auto-imunes, como diabetes mellitus e doença 
tireoidiana auto-imune. 
FONTE: DOBSON, SR. Congenital rubella syndrome: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 02/jun/2014. 
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) 
QUADRO CLÍNICO → óbito fetal intra-útero, parto prematuro, defeitos congênitos. 
Surdez, catarata e cardiopatia são as manifestações clássicas da síndrome da rubéola congênita (SRC). Porém, virtualmente, qualquer 
órgão pode ser afetado. A incidência chega a 80 a 85% se mãe contrai a doença no primeiro trimestre. Após 18 a 20 semanas de 
gestação, o risco de defeitos congênitos reduz drasticamente. Praticamente a única sequela da infecção no terceiro trimestre é o 
crescimento intra-uterino retardado. 
 
NEONATOS → A maioria dos RNs com SRC são assintomáticos ao nascimento. Os sintomáticos podem apresentar: RCIU, 
meningoencefalite, aumento de fontanela anterior, perda auditiva, opacificação de córnea, catarata, glaucoma, retinopatia, pneumonia 
intersticial, ddefeitos cardíacos, hepatoesplenomegalia, icterícia, hepatite, diarreia, lesões ósseas radiolucentes (em ossos longos), 
petéquias e púrpura, adenopatia, anemia hemolítica, plaquetopenia. 
 
CRIANÇAS → perda auditiva (2/3 dos pacientes apresentam surdez neurossensorial bilateral), cardiopatias (PCA e estenose de ramos da 
artéria pulmonar são as mais comuns, porém, podem ocorrer estenose de valva pulmonar ou aórtica, defeito de septo ventricular, 
tetralogia de Fallot e coarctação da aorta) e vasculopatias (estenose de vasos cerebrais, renais, coronarianos e periféricos), lesões oculares 
e alterações em SNC (microcefalia 27%, déficit cognitivo 13%, autismo, outros distúrbios de comportamento e distúrbios psiquiátricos). 
 
MANIFESTAÇÕES TARDIAS → 20% dos pacientes. Déficit auditivo, endocrinopatias (DM 20%, tireoidopatias 5%, déficit de 
hormônio de crescimento), oftalmopatias (retinopatia pigmentar, catarata, glaucoma, ceratocone, hidropsia de córnea, microftalmia, 
estrabismo, absorção do cristalino com catarata), vasculopatias (proliferação fibromuscular da íntima, esclerose de artérias, hipertensão 
sistêmica secundária a nefropatia, neovascularização subretiniana), pan-encefalite progressiva (2a década de vida − com déficit de 
aprendizagem e ataxia), defeitos de imunidade (infecções de repetição, déficit na produção de anticorpos e defeito na imunidade celular). 
Paciente continua a abrigar o vírus na faringe, olhos, SNC → comum até um ano de idade. Raro por volta do segundo ano. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → outras TORCHS → CMV, toxoplasmose, herpes simples, sífilis. Investigar, a depender do quadro 
clínico global, outras causas de perda auditiva neurossensorial, de catarata congênita ou de cardiopatias congênitas. 
 
FONTE: DOBSON, SR. Congenital rubella syndrome: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 02/jun/2014. 
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) 
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 
INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA → Suspeita clínica → filho de mãe infectada em qualquer momento da gravidez, RN com RCIU ou 
outras alterações compatíveis com a SRC, independente da história materna. RN com alterações no teste da orelhinha → investigar 
rubéola e outras TORCHS. 
 
AVALIAÇÃO → revisão da história materna, avaliação clínica dos possíveis estigmas da síndrome (exame oftalmológico, avaliação 
cardíaca e neurológica). Exames complementares → HC, função hepática, Rx de ossos longos, exame oftalmológico, avaliação 
audiológica, neuroimagem, punção lombar. 
 
CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL → isolamento viral, detecção de IgM específica (ideal colher até 2 meses de vida, se feito ao 
nascimento com resultado negativo → repetir com um mês de vida), detecção de IgG específica em títulos maiores ou com duração 
maior que o esperado para os anticorpos passivos → seriado aos 3, 6 e, se necessário, aos 12 meses de vida), detecção do RNA viral por 
PCR. 
FONTE: DOBSON, SR. Congenital rubella syndrome: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 02/jun/2014. 
HIV/AIDS NA GESTAÇÃO 
 
Pedir sorologia para HIV no 1o trimestre (ou na 1a consulta pré-natal) 
e no 3o trimestre 
 
 
FLUXOGRAMA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO HIV 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) 
Classificação da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes menores de 13 anos. 
ALTERAÇÃO IMUNOLÓGICA - AUSENTE (1) 
N1 → Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos 
A1 → Sinais e/ou sintomas clínicos leves 
B1 → Sinais e/ou sintomas clínicos moderados 
C1 → Sinais e/ou sintomas clínicos graves 
 
ALTERAÇÃO IMUNOLÓGICA - MODERADA (2) 
N2 → Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos 
A2 → Sinais e/ou sintomas clínicos leves 
B2 → Sinais e/ou sintomas clínicos moderados 
C2 → Sinais e/ou sintomas clínicos graves 
 
ALTERAÇÃO IMUNOLÓGICA - GRAVE (3) 
N3 → Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos 
A3 → Sinais e/ou sintomas clínicos leves 
B3 → Sinais e/ou sintomas clínicos moderados 
C3 → Sinais e/ou sintomas clínicos graves 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) 
Categorias imunológicas da classificação da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes menores de 13 anos 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014.CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) 
CATEGORIA N (ASSINTOMÁTICA) 
Ausência de sinais e/ou sintomas ou com apenas uma das condições da categoria A. 
 
CATEGORIA A 
Presença de duas ou mais das condições abaixo, porém sem nenhuma das condições das categorias B e C: 
• Linfadenopatia (maior que 0,5 cm em mais de 2 cadeias diferentes); 
• Hepatomegalia; 
• Esplenomegalia; 
• Parotidite; 
• Infecções persistentes ou recorrentes de vias aéreas superiores (otite média ou sinusite). 
 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) 
CATEGORIA B 
• Anemia (Hb < 8g/dL), neutropenia (<1.000/mm3) ou trombocitopenia (<100.000/mm3), por mais de 30 dias; 
• Meningite bacteriana, pneumonia ou sepse; 
• TB pulmonar (critérios CDC modificados pelo MS) 
• Candidíase oral persistindo por mais de 2 meses; 
• Miocardiopatia; 
• Infecção por Citomegalovírus (CMV), antes de 1 mês de vida; 
• Diarreia recorrente ou crônica; 
• Hepatite; 
• Estomatite pelo vírus do Herpes Simples (HSV) recorrente (mais do que 2 episódios/ano); 
• Pneumonite ou esofagite por HSV, com início antes de 1 mês de vida; 
• Herpes zoster, com 2 episódios ou mais de um dermátomo; 
• Pneumonia intersticial linfocítica (LIP); 
• Nefropatia; 
• Nocardiose; 
• Febre persistente (> 1 mês); 
• Toxoplasmose antes de 1 mês de vida; 
• Varicela disseminada ou complicada. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) 
CATEGORIA C 
Crianças com quaisquer das condições listadas abaixo: 
• Infecções bacterianas graves, múltiplas ou recorrentes (confirmadas por cultura, 2 episódios em intervalo de 1 ano): 
sepse, pneumonia, meningite, infecções osteoarticulares, abscessos de órgãos internos; 
• Candidíase esofágica ou pulmonar; 
• Coccidioidomicose disseminada; 
• Criptococose extra-pulmonar; 
• Criptosporidíase ou isosporíase com diarreia (> 1 mês); 
• CMV em locais além do fígado, baço ou linfonodos, a partir de 1 mês de vida; 
• Encefalopatia pelo HIV (achados que persistem por mais de 2 meses), em razão de: 
→ déficit do desenvolvimento neuropsicomotor; 
→ evidência de déficit do crescimento cerebral ou microcefalia adquirida identificada por medidas de perímetro 
cefálico ou atrofia cortical mantida em tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas sucessivas 
de crânio; 
→ déficit motor simétrico com 2 ou mais dos seguintes achados: paresias, reflexos patológicos, ataxia e outros; 
• Infecção por HSV, úlceras mucocutâneas com duração maior do que 1 mês ou pneumonite ou esofagite (crianças > 1 
mês de vida); 
• Histoplasmose disseminada; 
(continua) → 
. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) 
CATEGORIA C (CONTINUAÇÃO) 
• Mycobacterium tuberculosis disseminada ou extrapulmonar; 
• Mycobacterium, outras espécies ou não identificadas, disseminadas; 
• Mycobacterium avium ou M. kansasii disseminados; 
• Pneumonia por Pneumocystis jiroveci; 
• Salmonelose disseminada recorrente; 
• Toxoplasmose cerebral com início após o 1º mês de vida; 
• Síndrome da caquexia, manifestada por: 
→ perda de peso > 10% do peso anterior; OU 
→ queda de dois ou mais percentis nas tabelas de peso para a idade; OU 
→ peso abaixo do percentil 5, em duas medidas sucessivas; E 
diarreia crônica (duração maior que 30 dias); OU 
→ febre por 30 dias ou mais, documentada. 
• Leucoencefalopatia multifocal progressiva; 
• sarcoma de Kaposi; 
• Linfoma primário do cérebro ou outros linfomas. 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. 
PROFILAXIA PRIMÁRIA PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVECI 
(pneumocistose) 
Dose de SMZ/TMP → 750mg de SMZ/m2/dia → Fazer VO 2x/dia 3x/semana em dias alternados (segundas, quartas e 
sextas, por exemplo) 
→ dose (mL) de 12/12h de (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 9,375 × superfície corporal (em m2) 
 
SUPERFÍCIE CORPÓREA (m2) = (4peso[Kg] + 7)/(peso+90) ou = (peso × estatura em cm/3600)1/2; 
 
OPÇÃO: CALCULAR PELO PESO → 25mg/Kg/dia de SMZ → dose em mL (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 0,0625 × Peso (Kg) por vez (se feito 
2x/dia) 
 
 
Esquemas alternativos → duas doses diárias 3x/semana em dias consecutivos (segunda, terça e quarta, por exemplo) 
 1 dose diária (dose total do dia feita 1x ao dia) 3x/semana em dias consecutivos 
 2 doses diárias 7x/semana 
 
Se alergia a sulfa → dapsona, pentamidina ou atovaquona (ver manual do MS) 
SITUAÇÃO CONDUTA 
Do nascimento até 4-6 semanas de vida NÃO FAZER PROFILAXIA 
De 4-6 semanas até 12 meses de vida, com infecção confirmada ou indeterminada INDICADO PROFILAXIA 
Crianças de 1 a 5 anos com infecção comprovada e CD4 < 500 células/mcL ou <15% INDICADO PROFILAXIA 
Crianças ≥ 6 anos com infecção comprovada e CD4 < 200 células/mcL ou <15% INDICADO PROFILAXIA 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. 
PROFILAXIA PRIMÁRIA PARA MICOBACTERIOSE ATÍPICA (MAI) 
EM PACIENTE COM HIV 
Azitromicina → 20mg/Kg (0,5mL/Kg da suspensão de 40mg/mL) → 1x por semana 
 
Opções → Claritromicina 15mg/Kg/dia 12/12h (7x/semana) 
 Azitromicina 5mg/Kg (máx. 250mg) 1x/dia (7x/semana) 
INDICAÇÕES DE PROFILAXIA PARA MAI 
Do nascimento até 12 meses com CD4 < 750 células/mcL 
1 a 2 anos → com CD4 < 500 células/mcL 
2 a 5 anos → com CD4 < 75 células/mcL 
Crianças ≥ 6 anos → com CD4 < 50 células/mcL 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. 
PROFILAXIA PRIMÁRIA PARA TOXOPLASMOSE 
EM PACIENTE COM HIV 
INDICAÇÕES DE PROFILAXIA PARA TOXOPLASMOSE 
Crianças < 6 anos de idade → CD4 < 15% + Sorologia IgG positiva para toxoplasmose 
Crianças ≥ 6 anos → CD4 < 100 células/mcL + Sorologia IgG positiva para toxoplasmose 
FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. 
Dose de SMZ/TMP → 750mg de SMZ/m2/dia → Fazer VO 2x/dia 3x/semana em dias alternados (segundas, quartas e 
sextas, por exemplo) 
→ dose (mL) de 12/12h de (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 9,375 × superfície corporal (em m2) 
 
SUPERFÍCIE CORPÓREA (m2) = (4peso[Kg] + 7)/(peso+90) ou = (peso × estatura em cm/3600)1/2; 
 
OPÇÃO: CALCULAR PELO PESO → 25mg/Kg/dia de SMZ → dose em mL (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 0,0625 × Peso (Kg) por vez (se feito 
2x/dia) 
 
 
Esquemas alternativos → duas doses diárias 3x/semana em dias consecutivos (segunda, terça e quarta, por exemplo) 
 1 dose diária (dose total do dia feita 1x ao dia) 3x/semana em dias consecutivos 
 2 doses diárias 7x/semana 
 
OPÇÕES → (Sulfadiazina ou dapsona) + pirimetamina + ácido folínico (ver manual MS) 
ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL 
DE CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV(atualizar!!!!) 
PROFILAXIA DO TÉTANO ACIDENTAL 
a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. 
b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou 
por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas. 
c) Vacinar e e aprazar as próximas doses, para complementar o esquema básico. Esta vacinação visa proteger contra o risco de tétano 
por outros ferimentosfuturos. Se o profissional que presta o atendimento suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não 
serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com SAT ou IGHAT. Quando indicado o uso de vacina e SAT 
ou IGHAT, concomitantemente, devem ser aplicados em locais diferentes. 
d) Para paciente imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso, além do reforço com a vacina, está também indicada IGHAT ou SAT. 
e) Se o profissional, que presta o atendimento, suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve 
considerar a indicação de imunização passiva com SAT ou IGHAT. Quando indicado o uso de vacina e SAT ou IGHAT, 
concomitantemente, devem ser aplicadas em locais diferentes. 
Profilaxia de raiva humana – vacinação anti-rábica 
A vacina anti-rábica deve ser administrada por via intramuscular, na região deltóide, podendo ser aplicada, em crianças pequenas, no vasto lateral da coxa. 
Não deve ser aplicada na região glútea. 
O soro anti-rábico é administrado em dose única de 40UI/kg; cada ml do soro contém 200UI, dose máxima = 3.000UI (15mL). Ou seja, fazer 0,2mL/Kg. 
 
#CALAZAR 
CASO SUSPEITO DE CALAZAR: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 
FEBRE + ESPLENOMEGALIA em caso proveniente de região endêmica 
 
Ou febre + esplenomegalia em região não endêmica, descartadas as causas mais frequentes de 
esplenomegalia febril da região. 
 
 
CASO CONFIRMADO DE CALAZAR 
 
CLÍNICO-LABORATORIAL: identificação do parasita na cultura ou parasitológico direto 
ou imunofluorescência reativa com título de 1:80 ou mais, desde que excluídos outros diagnósticos, ou 
testes imunocromatográficos (teste rápido) que utilizam antígenos recombinantes (por exemplo, a pesquisa 
de antígeno K39). 
 
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: paciente clinicamente suspeito de calazar, sem confirmação laboratorial, 
em área endêmica, com resposta favorável ao teste terapêutico. 
 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
 
CALAZAR 
EXAMES A SER COLETADOS NA SUSPEITA DE CALAZAR 
 
Hemograma 
VHS 
Coagulograma 
Ureia e creatinina 
TGO e TGP 
TAP 
Bilirrubinas 
Proteínas totais e frações 
Fosfatase alcalina e amilase sérica 
SU, HCT e UCT 
Rx de tórax 
Anti-HIV 
 
Sorologia pra calazar (K39) 
Mielograma 
 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
 
 
 
CALAZAR → FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO 
Idade < 1 ano ou > 40 anos 
Infecção bacteriana 
Sinais de toxemia (letargia, má-perfusão, cianose, taquicardia ou bradicardia, hipo- ou hiperventilação e 
instabilidade hemodinâmica) 
Recidiva ou reativação da LV 
Desnutrição grave → marasmo ou kwashiorkor 
Diarreia ou vômitos 
Edema generalizado 
Fenômenos hemorrágicos 
Comorbidades 
Leucócitos > 7.000 ou < 1.000 
Neutrófilos < 500 
Plaquetas < 50.000 
Hemoglobina < 7,0g/dL 
Cr > LSN 
Atividade de protrombina < 70% ou INR > 1,14 
BT > LSN 
AST e ALT > 5 × LSN 
Albumina < 2,5g/dL 
 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
 
 
CALAZAR 
ESCORE DE GRAVIDADE PARA MAIORES DE 2 ANOS 
escore clínico ≥ 4 ou clínico/laboratorial ≥ 6 → risco elevado de óbito (realizar tratamento hospitalar) 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
CALAZAR 
ESCORE DE GRAVIDADE PARA MENORES DE 2 ANOS 
escore clínico ≥ 4 ou clínico/laboratorial ≥ 6 → risco elevado de óbito (realizar tratamento hospitalar) 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
CALAZAR − INDICAÇÃO DE INTERNAMENTO 
 
 
Leucócitos < 1.000/mL 
Neutrófilos < 500/mL 
Plaquetas < 50.000/mL 
Hemoglobina < 7,0 
Cr > 2 × LSN 
TAP < 70% 
BT > LSN 
TGO e TGP > 5 × LSN 
Albumina < 2,5mg/mL 
Rx de tórax sugestivo de infecção ou de edema pulmonar 
 
Escore clínico de gravidade > 3 ou escore clínico-laboratorial > 5 
 
 
 
CALAZAR 
INDICAÇÃO DE USO DE ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL 
 
 
Falha terapêutica ou toxicidade ao desoxicolato 
Transplantados renais ou insuficiência renal (TFG < 60mL/min/1,73m² e alterações renais 
histopatológicas, laboratoriais ou de imagem) 
 
Maiores de 50 anos de idade ou transplantados renais, cardíacos e hepáticos → comitê do 
Ministério da Saúde sugere fazer anfotericina lipossomal 
 
NOTA TÉCNICA DO MS (2014) → Fazer Anfotericina B se escore clínico ≥ 4 ou 
clínico/laboratorial ≥ 6. Anfotericina B desoxicolato não faz mais parte das opções de tratamento 
do calazar, segundo o MS. 
 
 
 
UTILIZAR FICHA DE SOLICITAÇÃO DO MEDICAMENTO 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
CALAZAR 
TRATAMENTO COM GLUCANTIME® 
 
Frasco ampola de 5mL contendo 81 mg/mL de Sb5+ 
Dose → 20mg/Kg/dia de Sb5+ (0,25mL/Kg/dia) EV ou IM 1x/dia durante 20 a 30 
dias. O Ministério da Saúde sugere 30 dias de tratamento. (máx. 3 ampolas/dia) 
PREPARO: Rediluir em pelo menos 50mL de SF0,9% ou SG5%. Correr EV em 2h. 
CONTRAINDICAÇÕES → miocardite, insuficiência cardíaca, QTc > 450, uso de 
drogas que alargam o QT, transaminases elevadas, transplantados, gestantes, idade 
> 50 anos, disfunção renal ou hepática grave. 
Efeitos adversos: artralgias, mialgias, inapetência, náuseas, plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor 
abdominal, dor no local da aplicação, cardiotoxicidade, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e pancreatite. 
EXAMES DE ACOMPANHAMENTO (semanais): função renal, enzimas 
hepáticas, amilase e lipase séricas. Realizar ECG para monitorar QTc, arritmias e 
achatamento da onda T. 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
CALAZAR 
TRATAMENTO COM ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL 
 
Frasco ampola de 50mg (Ambisome®) 
Dose → 3mg/Kg/dia durante 7 dias ou 4mg/Kg/dia durante 5 dias EV 1x/dia 
PREPARO: 1 FA em 12mL AD → diluição padrão de 4mg/mL. Rediluir em SG5% 
na proporção de 1:1 a 1:19 → 2mg/mL a 0,2mg/mL. Correr EV em 30 a 60 min 
Efeitos adversos mais frequentes: febre, cefaleia, náusea, vômitos, tremores, 
calafrios e dor lombar 
EXAMES DE ACOMPANHAMENTO: função renal, potássio e magnésio. Repor 
K+ quando indicado. Se efeitos adversos pode-se administrar antitérmicos ou anti-
histamínicos meia hora antes da infusão 
Se disfunção renal (Cr > 2 × LSN) → suspender tratamento por 2 a 5 dias e 
reiniciar em dias alternados quando níveis de creatinina reduzirem. 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
CALAZAR 
ANTIBIOTICOPROFILAXIA NO CALAZAR 
 
INDICAÇÕES: menores de 2 meses de idade ou 
Pacientes com neutrófilos < 500/mm³ 
 
Ceftriaxona 75 a 100mg/Kg/dia 24/24h ou 12/12h (máx. 2g/dia) + oxacilina 100-200mg/Kg/dia 
(máx. 12g/dia) 6/6h 
 
→ suspender 3 a 5 dias após neutrófilos ultrapassarem 500/mm³, com culturas negativas e 
ausência de piora clínica 
Nos menores de 2 meses, manter ANTIBIÓTICO por pelo menos 7 dias 
 
CALAZAR 
SUPORTE HEMOTERÁPICO 
 
 
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS → sugerido fazer se Hb < 7,0 ou Ht < 21% ou 
repercussão hemodinâmica. 
 
CONCENTRADO DE PLAQUETAS → presença de sangramento. Considerar se 
plaquetas < 10.000. 
 
VITAMINA K → se TAP < 70% + icterícia. Fazer por 3 dias. Se houver melhora do 
TAP, manter até TAP > 70%. Se não houver mínima resposta do TAP com 3 dias de uso, 
suspender. 
CALAZAR 
CRITÉRIOS DE CURA 
 
Essencialmente clínicos: 
 
Febre desaparece por volta do segundo ao quinto dia de tratamentoRetorno do apetite, melhora do estado geral e ganho ponderal → desde o início do tratamento 
Redução do baço e fígado → nas primeiras semanas 
Parâmetros hematológicos → melhoram a partir da segunda semana 
Proteínas séricas → podem levar meses para se normalizar 
 
Eosinófilos no sangue periférico → bom prognóstico 
 
Acompanhamento por 6 meses → ao final considerar clinicamente curado 
 
Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. 
CHOQUE PIROGÊNICO 
 
CLÍNICA: febre + calafrios + pele mosqueada + acesso venoso 
CONDUTA: (antitérmico) dipirona + retirar acesso venoso antigo 
 
#DENGUE – caso suspeito 
DENGUE: NOTIFICAÇÃO 
DENGUE GRAVE: NOTIFICAÇÃO IMEDIATA 
 
História epidemiológica (últimos 15 dias em região de transmissão) + Febre aguda por no máximo 7 dias + 
2 dos seguintes: 
 
Cefaleia; 
Dor retro-orbitária; 
Mialgia; 
Artralgia; 
Prostração; 
Exantema; 
(associados ou não à presença de hemorragias) 
 
Criança com febre aguda sem foco definido ou sem sintomas respiratórios → caso suspeito 
Fazer PROVA DO LAÇO em todos os suspeitos SEM sangramento espontâneo 
 
Fonte: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
 
DENGUE – ASPECTOS CLÍNICOS 
SINTOMATOLOGIA 
 
Síndrome febril com quadro inespecífico (apatia, sonolência, recusa alimentar, diarreia e 
vômitos) 
Em menores de 2 anos → choro persistente, adinamia e irritabilidade 
EXANTEMA → em geral, maculopapular 
 
ANAMNESE 
 
Cronologia, curva febril, sinais de alarme, manifestações hemorrágicas, epidemiologia 
HPP: doenças crônicas associadas, uso de medicamentos, alergias, quadro prévio de dengue 
 
EXAME FÍSICO 
 
Ectoscopia → edema, hemorragias 
PA sentado/deitado, peso, temperatura, FR, sinais de choque 
Tórax → desconforto respiratório, derrames 
Abdome → hepatomegalia, ascite, dor 
Neurológico → nível de consciência, sinais de irritação meníngea 
Fonte: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – AVALIAÇÃO DO HEMOGRAMA 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – sinais de alarme 
Dor abdominal intensa e contínua 
Vômitos persistentes 
Hipotensão postural e/ou lipotímia (= PA abaixo do percentil 5) 
Sonolência e/ou irritabilidade 
Hepatomegalia dolorosa 
Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena) 
 Diminuição da diurese 
Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia (<36,0oC) 
 Desconforto respiratório 
 Aumento repentino do hematócrito 
 Queda abrupta das plaquetas 
 
 
 
SINAIS DE CHOQUE 
Hipotensão, PA convergente (menos de 20mmHg de diferença entre PAS e PAD), extremidades 
frias/cianose, pulso rápido e fino 
PROVA DO LAÇO NA CRIANÇA 
Desenhar um quadrado de 2,5cm × 2,5cm 
Medir PA 
Calcular média aritmética da PAS e PAD 
Reinsuflar manguito até PAM e manter por 3min 
Se > 10 petéquias → teste do laço positivo 
Fazer PROVA DO LAÇO em todos os suspeitos SEM sangramento espontâneo 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
TESTES LABORATORIAIS 
SOROLOGIA PARA DENGUE → solicitar a partir do sexto dia de doença; 
 
TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DO ANTÍGENO VIRAL (NS1) → realizar nos primeiros 
quatro dias de doença. 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – classificação de risco 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – classificação de risco 
GRUPO A → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia 
SEM manifestações hemorrágicas 
SEM sinais de alerta 
 
GRUPO B → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia 
manifestações hemorrágicas espontâneas ou provocadas (laço), sem repercussão 
hemodinâmica 
SEM sinais de alerta 
 
GRUPO C → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia 
COM sinais de alerta 
manifestações hemorrágicas presentes ou não 
SEM sinais de choque 
 
GRUPO D → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia 
COM sinais de alerta 
COM sinais de choque 
manifestações hemorrágicas presentes ou não 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO A 
ISOLAMENTO VIRAL/SOROLOGIA: 
períodos não-epidêmicos → todos os casos suspeitos 
períodos epidêmicos → casos graves, grupos especiais e/ou risco social ou dúvida diagnóstica 
 
HC (a critério médico) → leucograma variável → leucocitose não afasta dengue 
 
 
CONDUTA: acompanhamento ambulatorial 
→ Hidratação oral (adultos 80mL/Kg/dia, sendo destes 1/3 com SRO e o restante líquidos caseiros) 
→ Crianças < 2 anos 50 a 100mL/vez 
→ Crianças > 2 anos 100 a 200mL/vez 
 
→ Medicação sintomática → analgésicos/antitérmicos (não usar AINE ou AAS), antieméticos, 
antipruriginosos, se necessário 
→ Orientar retorno imediato se sinais de alarme 
 
 
 
DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO B 
ISOLAMENTO VIRAL/SOROLOGIA: para todos os pacientes do grupo B 
HC (obrigatório) → leucograma variável → leucocitose não afasta dengue 
Outros exames conforme condição clínica associada 
 
CONDUTA: leito de observação, até resultados de exames 
Hidratação oral até o resultado de exames (adultos 80mL/Kg/dia, sendo destes 1/3 com SRO e o restante 
líquidos caseiros) 
Crianças < 2 anos → 50 a 100mL/vez ou crianças > 2 anos → 100 a 200mL/vez 
Medicação sintomática → analgésicos/antitérmicos (não usar AINE ou AAS), antieméticos, 
antipruriginosos, se necessário 
Avaliar diurese → normal 1,5 a 4mL/Kg/h 
Reavaliação após resultados de exames 
Ht normal → acompanhamento ambulatorial e reavaliação diária 
Se Ht com ↑10% acima do basal ou (criança > 42%, mulheres > 44% e homens > 50%) 
 → leito de observação, mantendo hidratação oral (criança 50 a 100mL/Kg em 4h, ou 
HV com RL ou SF0,9% 40mL/Kg em 4h (se vômitos ou recusa oral) 
 
Reavaliar em 4h → Ht normal → grupo A com retorno ambulatorial diário até 48h sem febre 
Se Ht piorar ou sinais de alarme → conduta do grupo C 
 
 FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO C 
ISOLAMENTO VIRAL/SOROLOGIA 
HC (obrigatório) → leucograma variável → leucocitose não afasta dengue 
Albumina sérica, TGO/TGP 
Recomendados → Rx de tórax (PA, perfil e Laurell) e USG de abdome (avaliar derrames cavitários); 
Outros exames conforme necessidade → Glicemia, Ur/Cr, eletrólitos, gasometria, ECO, TAP. 
 
CONDUTA: leito de internamento por no mínimo 48h. 
 
ADULTO → Expansão: hidratação IV imediata: 20 mL/kg/h em duas horas, com SF 0,9% ou RL; 
→ Reavaliação clínica e de hematócrito em 2 horas (após a etapa de hidratação). 
→ Repetir fase de expansão até 3x, se não houver melhora do hematócrito ou dos sinais hemodinâmicos 
→ Se resposta inadequada após as três fases de expansão → conduzir como Grupo D. 
→ Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, iniciar fase de manutenção: 
1a fase: 25 ml/kg em 6h. Se melhora → 2a fase: 25 ml/kg em 8h, sendo 1/3 com SF 0,9% e 2/3 com SG5% 
 
CRIANÇAS → Fase de expansão: SF 0,9% ou RL→ 20mL/kg/h em 2h, podendo ser repetida até 3x. 
→ Reavaliação clínica e de hematócrito em 2 horas (após a etapa de hidratação). 
→ Repetir fase de expansão até 3x, se não houver melhora do hematócrito ou dos sinais hemodinâmicos. 
→ Se resposta inadequada após as três fases de expansão → conduzir como Grupo D. 
→ Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, iniciar fase de manutenção → Holliday-Segar. 
→ Fase de reposição de perdas estimadas (causadas pela fuga capilar): SF 0,9% ou RL → 50% das necessidades hídricas 
basais,em Y com dupla via ou em dois diferentes acessos. 
 
→ Sintomáticos, conforme necessidade. Retorno após a alta → diário, até 48h sem febre. Se sinais de alarme, retorno 
imediato. 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO D 
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM → mesmas orientações do grupo C 
 
CONDUTA: leito de terapia intensiva. 
 
REPOSIÇÃO VOLÊMICA (adultos e crianças): 
→ iniciar imediatamente fase de expansão rápida parenteral, com solução salina isotônica: 20 ml/Kg em até 20 minutos. 
Se necessário, repetir por até três vezes, de acordo com avaliação clínica. 
→ Reavaliação clínica a cada 15-30 minutos e de hematócrito em 2 horas. Repetir fase de expansão até três vezes. 
→ Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, retornar para a fase de expansão do Grupo C e seguir 
a conduta recomendada para o grupo. Se a resposta for inadequada, avaliar a hemoconcentração: 
 ► Hematócrito em ascensão e choque, após reposição volêmica adequada – utilizar expansores plasmáticos: 
(albumina 0,5-1 g/kg); preparar solução de albumina a 5%: para cada 100 ml desta solução, usar 25 ml de albumina a 
20% e 75 ml de SF a 0,9%); na falta desta, usar colóides sintéticos – 10 ml/kg/hora; 
 ► Hematócrito em queda e choque – investigar hemorragias e coagulopatia de consumo: se hemorragia, transfundir 
o concentrado de hemácias (10 a 15 ml/kg/dia); se coagulopatia, avaliar; investigar coagulopatias de consumo e avaliar 
necessidade de uso de plasma (10 ml/kg), vitamina K e Crioprecipitado (1 U para cada 5-10 kg); 
 ► Hematócrito em queda sem sangramentos: se estável, melhora clínica. Se instável, investigar hiper-volume, 
insuficiência cardíaca congestiva e tratar com diminuição da infusão de líquido, diuréticos e inotrópicos, quando 
necessário; 
→ Reavaliação clínica e laboratorial contínua. 
→ Notificar imediatamente o caso. 
FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. 
ARRANHADURA DE GATO 
Vacinação anti-rábica e anti-tetânica s/n; 
Amoxicilina-clavulanato BD VO 12/12h ou Clavulin VO 8/8h por 7 dias em DOSE PADRÃO 
Analgésicos/anti-inflamatórios; 
Avaliar lesão nervosa ou de tendões → encaminhar se necessário; 
IMPETIGO 
LESÕES PERIORIFICIAIS OU DISSEMINADAS → fazer antibiótico sistêmico: cefalexina, 
azitromicina ou eritromicina, ou amoxicilina-clavulanato (para cobrir estrepto e estáfilo); 
 
LESÕES LOCALIZADAS: mupirocina; 
 
 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA 
EM PEDIATRIA (PALS/SAVP) 
MEDICAÇÕES USADAS NO SAVP 
ADENOSINA (TSV) → 0,1mg/Kg EV/IO em bolus rápido (máx. 6mg), segunda dose 0,2mg/Kg EV/IO em 
bolus rápido (máx. 12mg) 
 
ALBUMINA (choque, trauma, queimaduras) → 0,5 a 1g/Kg por infusão rápida EV/IO 
 
SALBUTAMOL (asma, anafilaxia, broncoespasmo, hipercalemia) 
→ IDM: 4 a 8 jatos via inalação a cada 20 minutos, conforme a necessidade, com espaçador (ou ET se 
intubado) 
→ Nebulizador: 2,5mg/dose (peso < 20Kg) ou 5mg/dose (peso > 20Kg) via inalação a cada 20 minutos, 
conforme a necessidade 
→ Nebulização contínua: 0,5mg/Kg/h via inalação (máx. 20mg/h) 
 
AMIODARONA (TSV, TV com pulso) → 5mg/Kg EV/IO em dose de ataque por 20 a 60 minutos (máx. 
300mg), repetir até a dose diária máxima de 15mg/Kg (2,2g em adolescentes) 
FV/TV sem pulso → 5mg/Kg EV/IO por bolus (máx. 300mg), repetir até a dose diária máxima de 15mg/Kg 
(2,2g em adolescentes) 
 
DEXAMETASONA (crupe) → 0,6mg/Kg VO/IM/EV (máx. 16mg) 
 
DEXTROSE (GLICOSE) (hipoglicemia) → 0,5 a 1g/Kg EV/IO (D25 2 a 4mL/Kg; D10 5 a 10mL/Kg) 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
SEQUÊNCIA DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA 
Manobra < 1 ano 1 ano até puberdade adolescente SBV – sequência (observações) 
Circulação – checar pulsos 
(apenas pessoal treinado) 
Braquial ou femoral Carotídeo ou femoral Carotídeo 
Avaliar responsividade 
Ativar sistema médico de emergência 
Pontos de referência para 
compressão 
Porção mais inferior do esterno (evitar apêndice xifoide) Iniciar compressões torácicas 
Frequência de compressões No mínimo, 100 compressões/minuto 
As compressões devem ser fortes, rápidas, 
permitindo o retorno do tórax à posição inicial, 
com mínimas interrupções 
Método de compressão 
Com os 2 polegares 
(mãos envolvendo o 
tórax) ou 2 dedos (1 
ressuscit.) 
Região hipotenar de uma 
das mãos (e a outra 
sobra a primeira) 
Região hipotenar de uma 
das mãos (e a outra 
sobra a primeira) 
Tentar limitar as interrupções necessárias a 
menos de 10s 
Profundidade da compressão 
Mínimo 1/3 do diâmetro 
AP do tórax (4cm) 
Mínimo 1/3 do diâmetro 
AP do tórax (5cm) 
Mínimo 5cm 
Alternar os profissionais que fazem as 
compressões a cada 2 minutos 
Relação compressões/respirações 
Sem via aérea avançada 
Com via aérea avançada 
Desfibrilação automática externa 
(DEA) 
Via aérea Inclinar a cabeça – elevar o queixo (posição de cheirar) Abrir as vias aéreas 
Respiração² inicial Duas ventilações efetivas³ de 1 segundo cada uma Evitar a hiperventilação 
Respirações subsequentes: com via 
aérea avançada 
8 a 10 irpm/minuto 
Respirações a cada 6 a 8s, intercaladas com 
compressões torácicas 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL – FÓRMULAS 
TAMANHO DO TUBO ENDOTRAQUEAL (FÓRMULA DE COLE) 
 = 1/4 × idade + 4 
Ou igual ao diâmetro da falange média do dedo mínimo 
 
PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL 
→ 3 × diâmetro do tubo 
Ou 12 + (0,5 × idade), em maiores de 2 anos 
RNs PREMATUROS → regra 7-8-9 → = Peso (Kg) do RN + 6cm 
(veja também tabelas nos próximos slides) 
Ao Rx → Ponta do tubo tem que estar posicionada ao nível de T1-T2 
 
NEONATOLOGIA: 
Tubos endotraqueais: 2,0mm → RNPT extremo (500 a 600g) 
2,5mm → RNPT < 1Kg (< 28 semanas) 
3,0mm → RN > 1Kg a 2Kg (28 a 34 semanas) 
3,5mm → RN > 2Kg a 3Kg (34 a 38 semanas) 
4,0mm → RN > 3Kg (> 38 semanas) 
FONTES: KLEINMANN et al. Citado por: CARVALHO, Paulo Roberto Antonacci. Medidas de suporte avançado de vida e transporte de pacientes graves. In: CAMPOS JR. Dioclécio. 
(org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
TOCHEN ML. Orotracheal intubation in the newborn infant: a method for determining depth of tube insertion. J Pediatr 1979;95:1050—1. 
PETERSON J, Johnson N, Deakins K, Wilson-Costello D, Jelovsek JE, Chatburn R. Accuracy of the 7-8-9 rule for endotracheal tube placement in the neonate. J Perinatol 2006;26:333—6. 
ESCOLHA DO TUBO ENDOTRAQUEAL 
DE ACORDO COM FAIXA ETÁRIA 
FONTE: KLEINMANN et al. Citado por: CARVALHO, Paulo Roberto Antonacci. Medidas de suporte avançado de vida e transporte de pacientes graves. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et 
al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
FAIXA ETÁRIA 
DIÂMETRO INTERNO 
(TUBO SEM CUFF) 
DIÂMETRO INTERNO 
(TUBO COM CUFF*) 
Prematuro 2,5 a 3,5 − 
RNT 3,0 a 3,5 − 
Primeiro ano de vida 3,5 a 4,0 3,0 a 3,5 
Maior de um ano (0,25×idade em anos) + 4 (0,25×idade em anos) + 3,5 
* Os tubos com cuff podem ser desejáveis quando o paciente tem uma baixa complacência pulmonar, uma alta resistência das vias 
aéreas ou um alto escape de ar na glote; quando utilizados, a pressão do cuff deve ser < 20cmH2O. 
 
VER TAMBÉM A FITA DE RESSUSCITAÇÃO PEDIÁTRICA DE BROSELOW PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS 
PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO DO TOT PELA FAIXA ETÁRIA 
IDADE DISTÂNCIA ORAL (cm) DISTÂNCIA NASAL (cm) 
Prematuro*7 a 9 9 a 10 
RNT 0 a 3 meses 9 a 11 11 a 12 
3 a 9 meses 11 a 12 13 a 14 
10 a 18 meses 12 a 13 14 a 15 
19 meses a 3 anos 12 a 14 15 a 17 
3 a 5 anos 14 a 16 18 a 19 
6 a 7 anos 16 a 18 19 a 20 
8 a 10 anos 17 a 19 21 a 23 
10 a 11 anos 18 a 20 22 a 24 
12 a 13 anos 19 a 11 23 a 25 
FONTE: BUENO, FU. et al. Profundidade de inserção do tubo endotraqueal em crianças submetidas a ventilação mecânica. Rev Bras Terapia Intensiva. Volume 17 - Número 3 – 
Julho/Setembro 2005. 
PREMATUROS* → regra 7-8-9 → Profundidade de inserção do TOT (cm) = Peso (Kg) do RN + 6cm 
RN < 750g → profundidade de inserção do TOT = 6cm 
(NEONATOLOGIA → VEJA TAMBÉM PRÓXIMO SLIDE) 
NEONATOLOGIA 
PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL 
Idade gestacional 
pós-concepção (sem) 
Peso real 
(Kg) 
Tamanho do TOT 
sem cuff (mm) 
Profundidade de 
inserção do TOT (cm) 
23 a 24 0,5 a 0,6 2,5 5,5 
25 a 26 0,7 a 0,8 2,5 6,0 
27 a 29 0,9 a 1,0 2,5 6,5 
30 a 32 1,1 a 1,4 3,0 7,0 
33 a 34 1,5 a 1,8 3,0 7,5 
35 a 37 1,9 a 2,4 3,0 8,0 
38 a 40 2,5 a 3,1 3,5 8,5 
41 a 43 3,2 a 4,2 3,5 a 4,0 9,0 
FONTE: Kempley ST, Moreiras JW, Petrone FL. Endotracheal tube length for neonatal intubation. Resuscitation. 2008; 77(3):369-73 
Existe a regra clássica 7-8-9 → Profundidade de inserção do TOT (cm) = Peso (Kg) do RN + 6cm 
FITA DE RESSUSCITAÇÃO PEDIÁTRICA® - Broselow 
EQUIPAMENTO 
Cinza 
3-5Kg 
ROSA 
Bebê pequeno 
6-7Kg 
VERMELHO 
Bebê 
8-9Kg 
ROXO 
1-3 anos 
10-11Kg 
AMARELO 
Criança 
pequena 
12-14Kg 
BRANCO 
Criança 
15-18Kg 
AZUL 
Criança 
19-23Kg 
LARANJA 
Criança grande 
24-29Kg 
VERDE 
Adulto 
30-36Kg 
Bolsa de 
ventilação/insuflador 
bebê/criança 
Máscara de 
oxigênio (NRB) 
pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica 
Pediátrica/ 
adulto 
Cânula 
orofaríngea (mm) 
50 50 60 60 60 70 80 80 
Lâmina laringoscópica 
(tamanho) 
1 reta 1 reta 1 reta 2 reta 2 reta 2 reta ou curva 2 reta ou curva 3 reta ou curva 
Tubo ET (mm) 
3,5 sem cuff 
3,0 com cuff 
3,5 sem cuff 
3,0 com cuff 
4,0 sem cuff 
3,5 com cuff 
4,5 sem cuff 
4,0 com cuff 
5,0 sem cuff 
4,5 com cuff 
5,5 sem cuff 
5,0 com cuff 
6,0 com cuff 6,5 com cuff 
Comprimento de 
inserção do tubo ET 
(cm) 
3Kg 9-9,5 
4Kg 9,5-10 
5Kg 10-10,5 
10,5-11 10,5-11 11-12 13,5 14-15 16,5 17-18 18,5-19,5 
Cateter de 
aspiração (F) 
8 8 10 10 10 10 10 10-12 
Esfigmomanômetro 
Neonatal 
No 5/bebê 
Bebê Bebê/criança Criança Criança Criança Criança Criança 
Adulto 
pequeno 
Cateter IV (ga) 22-24 22-24 20-24 18-22 18-22 18-20 18-20 16-20 
IO (ga) 18/15 18/15 15 15 15 15 15 15 
Tubo NG (F) 5-8 5-8 8-10 10 10 12-14 14-18 16-18 
Cateter urinário (F) 5 8 8 8-10 10 10-12 10-12 12 12 
Tubo torácico (F) 10-12 10-12 16-20 20-24 20-24 24-32 28-32 32-38 
FITA DE RESSUSCITAÇÃO PEDIÁTRICA® - Broselow 
ABREVIAÇÕES 
 
ET → endotraqueal 
F → French 
IO → intraósseo 
IV → endovenoso 
NG → nasogástrico 
NRB → “non-rebreathing” (não-reinalante) 
 
Para a coluna cinza, use os tamanhos dos equipamentos rosa ou vermelho, se nenhum tamanho estiver 
indicado 
 
De acordo com as Diretrizes da AHA 2010, em ambiente hospitalar, podem ser usados tubos com ou sem 
cuff (veja os tamanhos dos tubos com cuff abaixo) 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
ALGORITMO DE BRADICARDIA PEDIÁTRICA COM 
PULSO E PERFUSÃO INADEQUADA 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
ALGORITMO DE TAQUICARDIA PEDIÁTRICA COM 
PULSO E PERFUSÃO INADEQUADA 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
ENDOCRINOLOGIA 
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO 
(TANNER) – PELOS PUBIANOS 
(P5 → 13 a 17 anos) 
Pelos do tipo adulto, em maior 
quantidade, cobrindo toda a 
região pubiana, e estendendo-se 
até a superfície interna das coxas. 
(P1) 
Pelugem pré-puberal 
ou infantil, nenhum 
pelo pubiano. 
 
(P2 → 11 a 15,5 anos) 
Ocorre o início do crescimento 
de alguns pelos finos, longos, 
escuros e lisos na linha medial 
ou na base do pênis. 
(P3 → 11,7 a 16 anos) 
Aparecimento de maior 
quantidade de pelos, mais 
escuros e mais espessos, e 
discretamente encaracolados, 
com distribuição em toda a 
região pubiana. 
(P4 → 12 a 16,5 anos) 
Pelos escuros, espessos, 
encaracolados, do tipo adulto, 
mas ainda em menor quantidade 
na sua distribuição na região 
pubiana. 
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO 
(TANNER) – GENITÁLIA 
(G5 → 12,5 a 17 anos) 
Genitália adulta em tamanho e 
forma e volume testicular. 
(G1) 
Genitália pré-puberal ou 
infantil (G1); 
 
 
(G2 → 9,5 a 13,5 anos) 
Aparece um afinamento e 
hipervascularização da 
bolsa escrotal, e aumento do 
volume testicular sem aumento 
do tamanho do pênis. 
 
(G3 → 10,5 a 15 anos) 
Ocorre aumento da bolsa 
escrotal e do volume testicular, 
com aumento do comprimento 
do pênis. 
(G4 → 11,5 a 16 anos) 
Maior aumento e 
hiperpigmentação da bolsa 
escrotal, maior volume testicular 
com aumento do pênis em 
comprimento e diâmetro, e 
desenvolvimento da glande. 
 
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO 
(TANNER) – PELOS PUBIANOS (P1) 
Ausência de pelos, ou 
pelugem natural. 
 
(P2 → 9 a 14 anos) 
Pelos iniciam-se com uma 
pelugem fina, longa, um 
pouco mais escura, na linha 
central da região pubiana. 
(P3 → 10 a 14,5 anos) 
Pelos em maior quantidade, 
mais escuros e mais espessos, 
e discretamente encaracolados, 
com distribuição em toda a 
região pubiana. 
(P5 → 12 a 16,5 anos) 
Pelos do tipo adulto, com maior 
distribuição na região pubiana, e 
na raiz das coxas. 
(P4 → 11 a 15 anos) 
Pelos do tipo adulto, 
encaracolados, mais distribuídos, 
e ainda em pouca quantidade. 
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO 
(TANNER) − MAMAS 
(M1) 
Mamas infantis. 
(M2 → 8 a 13 anos) 
O broto mamário forma-se 
com uma pequena saliência 
com elevação da mama e da 
papila e ocorre o aumento 
do diâmetro areolar. Melhor 
visualizar lateralmente. 
(M3 → 10 a 14 anos) 
Maior aumento da aréola e da 
papila sem separação do 
contorno da mama. 
(M5 → 13 a 18 anos) 
Mama com aspecto adulto, com 
retração da aréola para o 
contorno da mama e projeção da 
papila. 
(M4 → 11 a 15 anos) 
Aumento continuado e projeção 
da aréola e da papila formando 
uma segunda saliência acima do 
nível da mama. 
DIABETES MELLITUS – CRITÉRIOS 
GJ ≥ 126 ou TOTG-75(2h) ≥ 200mg/dL ou HbA1c ≥ 6,5%, em 
pelo menos duas ocasiões 
Glicemia casual ≥ 200mg/dL associada a sintomas típicos 
 
GJ de 100 a 125mg/dL ou TOTG 140 a 199 mg/dL ou HbA1c 
5,7 a 6,4% → pré-diabetes 
 
????? 
INSULINAS – PERFIS E PICOS DE AÇÃO 
#CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (1/7) 
 
CRITÉRIOS BIOQUÍMICOS 
 
Glicemia > 300mg/dL 
pH < 7,3 e/ou HCO3 < 15mmol/L 
Cetonemia > 3mmol/L ou cetonúria 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Poliúria, polidpsia, perda de peso, fraqueza generalizada, dor abdominal (mimetizando quadro de abdome 
agudo), náuseas e vômitos, taquipneia, confusão mental, letargia, desidratação, rubor facial, respiração de 
Kussmaul, hálito cetônico (maçã podre), coma. 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
 Glicemia, sumário de urina (glicosúria e cetonúria), Gasometria arterial, 
Eletrólitos (Na – geralmente↓), (K → pode estar ↑, N ou ↓ → interpretar em função do pH), Cl, Ca, P 
HC (leucocitose com desvio à E) 
Ur/Cr 
ECG → casos graves e/ou com distúrbios do K+ 
Exames para pesquisa do foco infeccioso 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (2/7) 
 
TRATAMENTO 
 
Na admissão: 
FC, FR, PA, perfusão periférica, grau de desidratação, nível de consciência (Glasgow), pesquisar respiração 
acidótica (Kussmaul) e hálito cetônico (odor de frutas), pesquisar foco infeccioso, Dx, glicosúria e 
cetonúria. 
 
INDICAÇÃO DE INTERNAMENTO EM UTI 
 Cetoacidose diabética grave → longa duração dos sintomas, sinais de choque, baixo nível de consciência 
Crianças < 2 anos → maior risco de edema cerebral 
Glicemia > 1000mg/dL 
Condições inadequadas de tratamento nas unidades de urgência 
 
MONITORIZAÇÃO 
 Sinais vitais, observação neurológica, hidratação e perdas, dose de insulina administrada, Dx 1/1h, exames 
laboratoriais de 2/2h a 4/4h, ou mais frequente, cetonúria 1/1h 
 
Na primeira hora → SF 0,9% 20mL/Kg em 1h (máx. 1000mL/h) 
SF 0,9% 30 a 50mL/Kg em 1h (máx. 1000mL/h), se sinais de choque, até normalização hemodinâmica 
 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (3/7) 
 
A PARTIR DA SEGUNDA HORA 
 
a) hidratação 
10mL/Kg/h até evidência clínica de boa hidratação 
 
Se glicemia > 250mg/dL → manter SF 0,9% 
Se glicemia < 250mg/dL → substituir por SG5% + SF0,9% (1:1) e/ou aumentar a [glicose] no soro 
 
b) Insulinoterapia 
Iniciar após expansão inicial (segunda hora) 
Melhor método → via EV contínua 
Via SC ou IM → não usar em casos de acidose grave, má perfusão periférica 
 
VIA ENDOVENOSA 
Ataque → 0,1U/Kg EV bolus 
Manutenção → 0,1U/Kg/h em BIC 
Preparo: diluir 50U de insulina R em 500mL SF, lavar o equipo com a solução e trocar o frasco a cada 6h 
Quando a glicemia estiver próxima a 250mg/dL ou queda da glicemia for superior a 100mg/dL/h com 
cetonúria positiva, reduzir a infusão para 0,05U/Kg/h 
Quando cetonúria negativa → aplicar 0,2U/Kg IM 30 min antes de suspender a infusão e manter IM de 
4/4h 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (4/7) 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
Insulina regular 0,2U/Kg IM 2/2h. Se a criança estiver hidratada e com boa perfusão periférica, a aplicação 
poderá ser feita via SC 
 
Quando a glicemia capilar estiver próxima a 250mg/dL ou queda da glicemia for superior a 100mg/dL/h 
com cetonúria positiva, reduzir a dose para 0,1U/Kg 2/2h 
OBSERVAÇÃO: Se melhora da acidose, pode-se aplicar 0,2U/Kg 4/4h até a manhã seguinte à 
estabilização do quadro, quando será iniciada insulina NPH 
 
ATENÇÃO 
Geralmente a correção da glicemia antecede a correção da acidose. Portanto, manter insulinização intensiva 
enquanto persistir a acidose e/ou cetonúria. Se necessário, aumentar a concentração de glicose no soro 
Avaliar Dx e cetonúria 2/2h 
A taxa de queda da glicemia deve ser de 50 a 100mg/dL/h 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (5/7) 
 
CORREÇÃO DOS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E ÁCIDO-BÁSICOS 
a) bicarbonato 
Indicação: pH < 7,0 ou HCO3 < 10 
 HCO3 (mEq) = (15 − HCO3 atual) × 0,3 P (Kg) 
Metade da quantidade calculada → infusão em 2h 
Se controle gasométrico com pH < 7,0 → repetir 
 
b) Potássio 
K+ < 4,5mEq/L → adicionar K+ (40mEq/L) ao soro a partir da segunda hora se diurese presente 
K+ entre 4,5 e 6,0 → a partir da quarta hora (20mEq/L) 
Velocidade máx. 0,5mEq/Kg/h e dosagem de potássio 4/4h 
 
c) Magnésio 
Se níveis baixos → Mg2+ 0,5mEq/100Kcal no soro de manutenção 
 
OBSERVAÇÃO → suspender HV se paciente hidratado, boa diurese e boa aceitação por via oral 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (6/7) 
 
INSULINIZAÇÃO APÓS ESTABILIZAÇÃO DO QUADRO 
 
a) Insulina NPH ou lenta 
Iniciar na primeira manhã em que o paciente se encontrar hidratado e sem acidose 
DOSE→ 0,3 a 0,5U/Kg/dia em duas doses → 2/3 pela manhã e 1/3 à noite (21h) 
 
Manter insulina regular ou ultra-rápida pré-refeição (café, almoço e jantar), conforme Dx: 
 
Crianças < 5 anos 
Dx ≤ 250→  
251 a 350 → 0,1U/Kg 
351 a 450 → 0,15U/Kg 
> 450 → 0,2U/Kg 
 
Crianças > 5 anos 
Dx ≤ 200→  
201 a 300 → 0,1U/Kg 
301 a 400 → 0,15U/Kg 
> 400 → 0,2U/Kg 
 
Se paciente já tem diagnóstico prévio de DM1 → manter dose NPH já usada em domicílio 
 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
PROTOCOLO HIAS (7/7) 
 
COMPLICAÇÕES 
 
Hipoglicemia → fazer flush de glicose 10% 2mL/Kg e aumentar [glicose] no soro 
Hipocalemia 
Edema cerebral 
Arritmias cardíacas 
Edema pulmonar 
 
a) Edema cerebral → manifesta-se precocemente (< 48h) 
Cefaleia, bradicardia, ↑PA, reinício dos vômitos, rebaixamento neurológico, alteração de n. cranianos, 
alterações pupilares, ↓ SatO2 
 
TRATAMENTO 
Iniciar assim que houver suspeita, restrição hídrica (70% do basal), cabeceira a 30º , suporte ventilatório 
adequado, manitol 0,5 a 1g/Kg EV em 20 min (pode ser repetido após 2h se ausência de resposta clínica), 
TOT se Glasgow < 9, SNG aberta, hiperventilação e corticoide (sem evidência de benefício em crianças) 
 
 
 
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA 
3) EXAMES COMPLEMENTARES 
Dx 30/30min 
Glicemia sérica 2/2h 
Gasometria (internados/expansão) 2/2h 
Eletrólitos 2/2h (6h iniciais) 
Ca 2+ e P séricos 4/4h 
Ur/Cr 4/4h 
Cetonúria a cada micção 
Rastrear infecções 
ssvv + avaliação neurológica 1/1h 
 
 
 
1) DIAGNÓSTICO 
Glicemia > 300 
Cetonemia (> 5mmol/L)/cetonúria 
pH < 7,3 e HCO3
−< 15 
 
2) QUADRO CLÍNICO 
Poliúria, polidipsia, polifagia 
Náusea/vômito 
Dor abdominal 
Desidratação 
↓ nível de consciência 
 
 
SÍNDROME METABÓLICA 
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
PARÂMETROS LIMITES 
Circunferência abdominal > p90 para idade e gênero 
Pressão arterial > p90 para idade, altura e gênero 
Triglicerídeos > 110mg/dL 
HDL-colesterol < 40mg/dL 
Glicemia de jejum > 100mg/dL 
 
FONTE: Cook et cols. J Pediatr 2008; 152: 165-170 
 3 OU MAIS CRITÉRIOS → SÍNDROME METABÓLICA 
 
Síndrome metabólica - adultos (3 critérios em 5) 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL POR PERCENTIS 
(CRIANÇAS E ADOLESCENTES) 
IDADE 
(ANOS) 
MENINOS MENINAS 
10% 25% 50% 75% 90% 10% 25% 50% 75% 90% 
2 43,2 45,0 47,1 48,8 50,8 43,8 45,0 47,1 49,5 52,2 
3 44,9 46,9 49,1 51,3 54,2 45,4 46,7 49,1 51,9 55,3 
4 46,6 48,7 51,1 53,9 57,6 46,9 48,4 51,1 54,3 58,3 
5 48,4 50,6 53,2 56,4 61,0 48,5 50,1 53,0 56,7 61,4 
6 50,1 52,4 55,2 59,0 64,4 50,1 51,8 55,0 59,1 64,4 
7 51,8 54,3 57,2 61,5 67,8 51,6 53,5 56,9 61,5 67,5 
8 53,5 56,1 59,3 64,1 71,2 53,2 55,2 58,9 63,9 70,5 
9 55,3 58,0 61,3 66,6 74,6 54,8 56,9 60,8 66,3 73,6 
10 57,0 59,8 63,3 69,2 78,0 56,3 58,6 62,8 68,7 76,6 
11 58,7 61,7 65,4 71,7 81,4 57,9 60,3 64,8 71,1 79,7 
12 60,5 63,5 67,4 74,3 84,8 59,5 62,0 66,7 73,5 82,7 
13 62,2 65,4 69,5 76,8 88,2 61,0 63,7 68,7 75,9 85,8 
14 63,9 67,2 71,5 79,4 91,6 62,6 65,4 70,6 78,3 88,8 
15 65,6 69,1 73,5 81,9 95,0 64,2 67,1 72,6 80,7 91,9 
16 67,4 70,9 75,6 84,5 98,4 65,7 68,8 74,6 83,1 94,9 
17 69,1 72,8 77,6 87,0 101,8 67,3 70,5 76,5 85,5 98,0 
18 70,8 74,6 79,6 89,6 105,2 68,9 72,2 78,5 87,9 101,0 
FONTE: Fernandez e cols. J Pediatr 2004; 145: 439-444 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
1 
ano 
p50 80 81 83 85 87 88 89 p50 34 35 36 37 38 39 39 
p90 94 95 97 99 100 102 103 p90 49 50 51 52 53 53 54 
p95 98 99 101 103 104 106 106 p95 54 54 55 56 57 58 58 
p99 105 106 108 110 112 113 114 p99 6162 63 64 65 66 66 
2 
anos 
p50 84 85 87 88 90 92 92 p50 39 40 41 42 43 44 44 
p90 79 99 100 102 104 105 106 p90 54 55 56 57 58 58 59 
p95 101 102 104 106 108 109 110 p95 59 59 60 61 62 63 63 
p99 109 110 111 113 115 117 117 p99 66 67 68 69 70 71 71 
3 
anos 
p50 86 87 89 91 93 94 95 p50 44 44 45 46 47 48 48 
p90 100 101 103 105 107 108 109 p90 59 59 60 61 62 63 63 
p95 104 105 107 109 110 112 113 p95 63 63 64 65 66 67 67 
p99 111 112 114 116 118 119 120 p99 71 71 72 73 74 75 75 
4 
anos 
p50 88 89 91 93 95 96 97 p50 47 48 49 50 51 51 52 
p90 102 103 105 107 109 110 111 p90 62 63 64 65 66 66 67 
p95 106 107 109 111 112 114 115 p95 66 67 68 69 70 71 71 
p99 113 114 116 118 120 121 122 p99 74 75 76 77 78 78 79 
5 
anos 
p50 90 91 93 95 96 98 98 p50 50 51 52 53 54 55 55 
p90 104 105 106 108 110 11 112 p90 65 66 67 68 69 69 70 
p95 108 109 110 112 114 115 116 p95 69 70 71 72 73 74 74 
p99 115 116 118 120 121 123 123 p99 77 78 79 80 81 81 82 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
6 
anos 
p50 91 92 94 96 98 99 100 p50 53 53 54 55 56 57 57 
p90 105 106 108 110 111 113 113 p90 68 68 69 70 71 72 72 
p95 109 110 112 114 115 117 117 p95 72 72 73 74 75 76 76 
p99 116 117 119 121 123 124 125 p99 80 80 81 82 83 84 84 
7 
anos 
p50 92 94 95 97 99 100 101 p50 55 55 56 57 58 59 59 
p90 106 107 109 111 113 114 115 p90 70 70 71 72 73 74 74 
p95 110 111 113 115 117 118 119 p95 74 74 75 76 77 78 78 
p99 117 118 120 122 124 125 126 p99 82 82 83 84 85 86 86 
8 
anos 
p50 94 95 97 99 100 102 102 p50 56 57 58 59 60 60 61 
p90 107 109 110 112 114 115 116 p90 71 72 72 73 74 75 76 
p95 111 112 114 116 118 119 120 p95 75 76 77 78 79 79 80 
p99 119 120 122 123 125 127 127 p99 83 84 85 86 87 87 88 
9 
anos 
p50 95 96 98 100 102 103 104 p50 57 58 59 60 61 61 62 
p90 109 110 112 114 115 117 118 p90 72 73 74 75 76 76 77 
p95 113 114 116 118 119 121 121 p95 76 77 78 79 80 81 81 
p99 120 121 123 125 127 128 129 p99 84 85 86 87 88 88 89 
10 
anos 
p50 97 98 100 102 103 105 106 p50 58 59 60 61 61 62 63 
p90 111 112 114 115 117 119 119 p90 73 73 74 75 76 77 78 
p95 115 116 117 119 121 122 123 p95 77 78 79 80 81 81 82 
p99 122 123 125 127 128 130 130 p99 85 86 86 88 88 89 90 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
11 
anos 
p50 99 100 102 104 105 107 107 p50 59 59 60 61 62 63 63 
p90 113 114 115 117 119 120 121 p90 74 74 75 76 77 78 78 
p95 117 118 119 121 123 124 125 p95 78 78 79 80 81 82 82 
p99 124 125 127 129 130 132 132 p99 86 86 87 88 89 90 90 
12 
anos 
p50 101 102 104 106 108 109 110 p50 59 60 61 62 63 63 64 
p90 115 116 118 120 121 1223 123 p90 74 75 75 76 77 78 79 
p95 119 120 122 123 125 127 127 p95 78 79 80 81 82 82 83 
p99 126 127 129 131 133 134 135 p99 86 87 88 89 90 90 91 
13 
anos 
p50 104 105 106 108 110 111 112 p50 60 60 61 62 63 64 64 
p90 117 118 120 122 124 125 126 p90 75 75 76 77 78 79 79 
p95 121 122 124 126 128 129 130 p95 79 79 80 81 82 83 83 
p99 128 130 131 133 135 136 137 p99 87 87 88 89 90 91 91 
14 
anos 
p50 106 107 109 111 113 114 115 p50 60 61 62 63 64 65 65 
p90 120 121 123 125 126 128 128 p90 75 76 77 78 79 79 80 
p95 124 125 127 128 130 132 132 p95 80 80 81 82 83 84 84 
p99 131 132 134 136 138 139 140 p99 87 88 89 90 91 92 92 
15 
anos 
p50 109 110 112 113 115 117 117 p50 61 62 63 64 65 66 66 
p90 122 124 125 127 129 130 131 p90 76 77 78 79 80 80 81 
p95 126 127 129 131 133 134 135 p95 81 81 82 83 84 85 85 
p99 134 135 136 138 140 142 142 p99 88 89 90 91 92 93 93 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
16 
anos 
p50 111 112 114 116 118 119 120 p50 63 63 64 65 66 67 67 
p90 125 126 128 130 131 133 134 p90 78 78 79 80 81 82 82 
p95 129 130 132 134 135 137 137 P95 82 83 83 84 85 86 87 
p99 136 137 139 141 143 144 145 p99 90 90 91 92 93 94 94 
17 
anos 
p50 114 115 116 118 120 121 122 p50 65 66 66 67 68 69 70 
p90 127 128 130 132 134 135 136 p90 80 80 81 82 83 84 84 
p95 131 132 134 136 138 139 140 p95 84 85 86 87 87 88 89 
p99 139 140 141 143 145 146 147 p99 92 93 93 94 95 96 97 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
NOTA: Adolescentes com pressão arterial ≥ 120/80mmHg devem ser considerados pré-hipertensos, mesmo se o valor do percentil 90 for 
superior a esta marca. Esta situação pode ocorrer para PAS em maiores de 12 anos e para PAD em maiores de 16 anos. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
1 
ano 
p50 83 84 85 86 88 89 90 p50 38 39 39 40 41 41 42 
p90 97 97 98 100 101 102 103 p90 52 53 53 54 55 55 56 
p95 100 101 102 104 105 106 107 p95 56 57 57 58 59 59 60 
p99 108 108 109 11 112 113 114 p99 64 64 65 65 66 67 67 
2 
anos 
p50 85 85 87 88 89 91 91 p50 43 44 44 45 46 46 47 
p90 98 99 100 101 103 104 105 p90 57 57 58 59 60 61 61 
p95 102 103 104 105 107 108 109 p95 61 62 62 63 64 65 65 
p99 109 110 111 112 114 115 116 p99 69 69 70 70 71 72 72 
3 
anos 
p50 86 87 88 89 91 92 93 p50 47 48 48 49 50 50 51 
p90 100 100 102 103 104 106 106 p90 61 62 62 63 64 64 65 
p95 104 104 105 107 108 109 110 p95 65 66 66 67 68 68 69 
p99 111 111 113 114 115 116 117 p99 73 73 74 74 75 76 76 
4 
anos 
p50 88 88 90 91 92 94 94 p50 50 50 51 52 52 53 54 
p90 101 102 103 104 106 107 108 p90 64 64 65 66 67 67 68 
p95 105 106 107 108 110 111 112 p95 68 68 69 70 71 71 72 
p99 112 113 114 115 117 118 119 p99 76 76 76 77 78 79 79 
5 
anos 
p50 89 90 91 93 94 95 96 p50 52 53 53 54 55 55 56 
p90 103 103 105 106 107 109 109 p90 66 67 67 68 69 69 70 
p95 107 107 108 110 111 112 113 p95 70 71 71 72 73 73 74 
p99 114 114 116 117 118 120 120 p99 78 78 79 79 80 81 81 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
6 
anos 
p50 91 92 93 94 96 97 98 p50 54 54 55 56 56 57 58 
p90 104 105 106 108 109 110 111 p90 68 68 69 70 70 71 72 
p95 108 109 110 111 113 114 115 p95 72 72 73 74 74 75 76 
p99 115 116 117 119 120 121 122 p99 80 80 80 81 82 83 83 
7 
anos 
p50 93 93 95 96 97 99 99 p50 55 56 56 57 58 58 59 
p90 106 107 108 109 111 112 113 p90 69 70 70 71 72 72 73 
p95 110 111 112 113 115 116 116 p95 73 74 7475 76 76 77 
p99 117 118 119 120 122 123 124 p99 81 81 82 82 83 84 84 
8 
anos 
p50 95 95 96 98 99 100 101 p50 57 57 57 58 59 60 60 
p90 108 109 110 111 113 114 114 p90 71 71 71 72 73 74 74 
p95 112 112 114 115 116 118 118 p95 75 75 75 76 77 78 78 
p99 119 120 121 122 123 125 125 P99 82 82 83 83 84 85 86 
9 
anos 
p50 96 97 98 100 101 102 103 P50 58 58 58 59 60 61 61 
p90 110 110 112 113 114 116 116 P90 72 72 72 73 74 75 75 
p95 114 114 115 117 118 119 120 p95 76 76 76 77 78 79 79 
p99 121 121 123 124 125 127 127 p99 83 83 84 84 85 86 87 
10 
anos 
p50 98 99 100 102 103 104 105 p50 59 59 59 60 61 62 62 
p90 112 112 114 115 116 118 118 p90 73 73 73 74 75 76 76 
p95 116 116 117 119 120 121 122 p95 77 77 77 78 79 80 80 
p99 123 123 125 126 127 129 129 P99 84 84 85 86 86 87 88 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
11 
anos 
p50 100 101 102 103 105 106 107 p50 60 60 60 61 62 63 63 
p90 114 114 116 117 118 119 120 p90 74 74 74 75 76 77 77 
p95 118 118 119 121 122 123 124 p95 78 78 78 79 80 81 81 
p99 125 125 126 128 129 130 131 p99 85 85 86 87 87 88 89 
12 
anos 
p50 102 103 104 105 107 108 109 p50 61 61 61 62 63 64 64 
p90 116 116 117 119 120 121 122 p90 75 75 75 76 77 78 78 
p95 119 120 121 123 124 125 126 p95 79 79 79 80 81 82 82 
p99 127 127 128 130 131 132 133 p99 86 86 87 88 88 89 90 
13 
anos 
p50 104 105 106 107 109 110 110 p50 62 62 62 63 64 65 65 
p90 117 118 119 121 122 123 124 p90 76 76 76 77 78 79 79 
p95 121 122 123 124 126 127 128 p95 80 80 80 81 82 83 83 
p99 128 129 130 132 133 134 135 p99 87 87 88 89 89 90 91 
14 
anos 
p50 106 106 107 109 110 111 112 p50 63 63 63 64 65 66 66 
p90 119 120 121 122 124 125 125 p90 77 77 77 78 79 80 80 
p95 123 123 125 126 127 129 129 p95 81 81 81 82 83 84 84 
p99 130 131 132 133 135 136 136 p99 88 88 89 90 90 91 92 
15 
anos 
p50 107 108 109 110 111 113 113 p50 64 64 64 65 66 67 67 
p90 120 121 122 123 125 126 127 p90 78 78 78 79 80 81 81 
p95 124 125 126 127 129 130 131 p95 82 82 82 83 84 85 85 
p99 131 132 133 134 136 137 138 p99 89 89 90 91 91 92 93 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
PAS 
#PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS 
PRESSÃO SISTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
PRESSÃO DIASTÓLICA 
Percentis de estatura para idade 
p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 
16 
anos 
p50 108 108 110 111 112 114 114 p50 64 64 65 66 66 67 68 
p90 121 122 123 124 126 127 128 p90 78 78 79 80 81 81 82 
p95 125 126 127 128 130 131 132 p95 82 82 83 84 85 85 86 
p99 132 133 134 135 137 138 139 p99 90 90 90 91 92 93 93 
17 
anos 
p50 108 109 110 111 113 114 115 p50 64 65 65 66 67 67 68 
p90 122 122 123 125 126 127 128 p90 78 79 79 80 81 81 82 
p95 125 126 127 129 130 131 132 p95 82 83 83 84 85 85 86 
p99 133 133 134 136 137 138 139 p99 90 90 91 91 92 93 93 
FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. 
NOTA: Adolescentes com pressão arterial ≥ 120/80mmHg devem ser considerados pré-hipertensos, mesmo se o valor do percentil 90 for 
superior a esta marca. Esta situação pode ocorrer para PAS em maiores de 12 anos e para PAD em maiores de 16 anos. 
HIRSUTISMO – ESCALA DE FERRIMAN-GALLWEY 
ESCORE < 8 → NORMAL ESCORE 8 a 15 → LEVE 
ESCORE 15 a 25 → MODERADO ESCORE > 25 → GRAVE 
HIRSUTISMO – ESCALA DE FERRIMAN-GALLWEY 
ONCO-HEMATOLOGIA 
TRIAGEM NEONATAL – TESTE DO PEZINHO 
(ANEMIA FALCIFORME) 
RESULTADO INTERPRETAÇÃO CONDUTA 
FA Sem doença falciforme Acompanhamento normal para promoção da saúde da criança 
FAS Traço falciforme Não é doença. São portadores de traços heterozigóticos e 
assintomáticos. Não precisam de acompanhamento especializado, 
apenas acompanhamento normal para a saúde da criança 
FAC Traço C 
FAD Traço D 
FS Doença falciforme Portadores de doença falciforme (DF) devem ser encaminhados o 
mais rápido possível ao centro de referência do município para 
atendimento de pessoas com DF 
FSC Doença falciforme 
FSD Doença falciforme 
FONTE: BRAGA, JAP. et al. Doença falciforme. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
DOS TIPOS DE DOENÇA FALCIFORME 
FONTE: BRAGA, JAP. et al. Doença falciforme. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
TIPO GRAVIDADE Hb (g/dL) Ht (%) VCM Reticulócitos (%) Morfologia 
Eletroforese 
de Hb 
SS 
Moderado 
Grave 
7,5 22 93 11 
Frequentes hemácias 
em foice e em alvo 
S (80 a 90%) 
F (2 a 20%) 
A2 (< 3,5%) 
SC 
Leve 
Moderado 
11 30 80 3 
Frequentes hemácias 
em foice, raras em alvo 
S (45 a 55%) 
C (45 a 55%) 
F (0,2 a 8%) 
Sβtal+ 
Leve 
Moderado 
11 32 76 3 
Discreta hipocromia, 
microcitose, hemácias 
em foice 
S (55 a 75%) 
A1 (15 a 30%) 
F (1 a 20%) 
A2 (> 3,6%) 
Sβtalo 
Leve 
Grave 
8 25 69 8 
Acentuada hipocromia e 
microcitose, hemácias 
em alvo e foice 
S (50 a 85%) 
F (2 a 30%) 
A2 (> 3,6%) 
AS Assintomático Normal Normal Normal Normal Normal 
S (38 a 45%) 
A1 (55 a 60%) 
A2 (1 a 3%) 
ANEMIA FALCIFORME 
(DOENÇA FALCIFORME) (1/7) 
Susceptibilidade principalmente a germes encapsulados (pneumococo, hemófilo, 
Salmonella, etc) 
 
IMUNIZAÇÕES 
Vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) → BCG, Hepatite B, tríplice 
bacteriana (DTP), Sabin, anti-HiB e tríplice viral (MMR) 
Antipneumocócica (2, 4, 6 meses e reforço aos 12 meses) 
Anti-meningocócica (3, 5 meses e reforço aos 15 meses) 
Anti-influenza anual 
 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
Penicilina G benzatina → 2 meses a 2 anos de idade → 300.000UI 21/21 dias 
2 aos 5 anos de idade → 600.000UI 21/21 dias 
 
Ou Penicilina V oral→ 3 meses a 2 anos de idade → 125mg 12/12h 
2 aos 5 anos de idade → 250mg 12/12h 
 
 
COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME 
INFECÇÃO 
Infecções → Sepse, meningite, osteomielite, pneumonia, artrite séptica 
 
Febre sem foco aparente em paciente falciforme → exame físico completo, HC com 
reticulócitos, HCT, SU, UCT, outras culturas (se indicadas), Rx de tórax. 
 
→ Punção liquórica se toxemia ou sinais meníngeos 
 
Se suspeita de osteomielite → HC, HCT, VHS, PCR, cultura de aspirado ósseo local. Avaliar 
imagem: Rx, cintilografia, RNM ou TC → cirurgia se abscessos subperiostais e intraósseos 
 
Artrite séptica → drenar 
 
Se não se encontrar foco → iniciar ATB empírico que cubra pneumococo e hemófilo 
< 3m → ampicilina 200mg/Kg/dia 
> 3m → penicilina cristalina 200.000UI/Kg/dia EV 
Se ausência de melhora em 48h ou nos casos graves → mudar para ceftriaxona 
 
INDICAÇÕES DE INTERNAMENTO PARA PACIENTE FALCIFORME FEBRIL 
→ toxemia, infecção de SNC, osteomielite, artrite séptica, pacientes < 1 ano, internação prévia 
por bacteremia no último ano, temperatura > 39,9º C, síndrome torácica ou crise álgica, 
leucometria > 30.000 ou abaixo de 5.000, pais com dificuldade de retornar ao serviço 
 
COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME 
CRISE ÁLGICA 
Desencadeantes →infecção, desidratação, acidose, variação de temperatura, hipóxia 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → osteomielite, artrite séptica, sinovite, abdome cirúrgico, 
PNM 
 
Diagnóstico → clínico 
 
COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME 
CRISE ÁLGICA 
 
 
TRATAMENTO 
DOR LEVE A MODERADA → iniciar com paracetamol, dipirona ou AINE (naproxeno 5 a 7mg/Kg/dose 
8/8h a 12/12h VO máx. 500mg/dose, ibuprofeno 10 a 20mg/Kg/dose VO 6/6h ou 8/8h máx. 800mg/dose, 
ou cetoprofeno) 
DOR MODERADA → hidratação EV, opioides de baixa potência (codeína 1 a 1,5mg/Kg/dose 4/4h VO 
máx. 60mg/dose) ou tramadol (5mg/Kg/dia 6/6h VO ou EV máx. 400mg/dia ou infusão contínua 
0,25mg/Kg/h EV) + paracetamol/dipirona + AINE 
DOR INTENSA → hidratação EV + morfina (0,1 a 0,2mg/Kg/dose EV 4/4h máx. 15mg/dose. Pode-se 
fazer dose de escape nos intervalos, metade da dose de horário. Infusão contínua: 0,025 a 2,5mg/Kg/h, 
máx. 10mg/h) + paracetamol/dipirona + AINE 
Paraefeitos da morfina (principalmente pela liberação de histamina) → prurido, hipotensão, 
broncoespasmo, além de constipação intestinal 
Opção: fentanil 0,5 a 2mcg/Kg de ataque + 0,5 a 3mcg/Kg/h (paraefeitos: rigidez torácica, depressão 
cardiorrespiratória) 
 
Meperidina → risco de neurotoxicidade → evitar usar em paciente falciforme (dificulta diagnóstico de 
complicações neurológicas, relativamente comuns no paciente falciforme) − não é 1a linha 
 
Terapêutica adjuvante → antidepressivos, anticonvulsivantes e clonidina como potencializadores do efeito 
do opioide. Oxigenoterapia se SatO2 < 95% 
 
ANEMIA FALCIFORME – SÍNDROME TORÁCICA AGUDA 
Segunda causa de internação e principal complicação em pós-operatório. Comum a associação com crise álgica. 
 
Causas → infecção (bactérias, principalmente atípicas, como Clamydia pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae, 
vírus, etc.), tromboembolismo gorduroso. 
 
Infiltrado pulmonar recente ao Rx de tórax, associado a febre e sintomas respiratórios, como tosse ou sibilância. 
Pode ser leve ou chegar a um quadro fulminante de insuficiência respiratória. 
 
Exames a serem solicitados → HC, culturas, gasometria arterial, sorologias para clamídia e micoplasma e 
pesquisa de vírus respiratórios. 
 
Quadros graves e recorrentes podem evoluir com hipertensão pulmonar ou cor pulmonale. 
 
TRATAMENTO → ATB de amplo espectro (cefuroxima ou cefotaxima??) associados ou não a macrolídeos. 
Oseltamivir → se a situação epidemiológica sugerir. 
 
Se hipoxemia → oxigênio suplementar e transfundir (10 a 15mL/Kg) se Hb < 10g/dL 
Se Hb elevada → considerar exsanguineotransfusão para reduzir percentual de HbS 
Transfusão ou exsanguíneo → se pO2 < 70mmHg em ar ambiente ou ↓10% na pO2 em hipoxêmico crônico 
 
Analgesia e fisioterapia respiratória → reduzem risco de atelectasia 
Hiperreatividade da via aérea → broncodilatador 
Hidratação → evitar sobrecarga de volume 
Reduzem a recorrência da STA → hidroxiureia e transfusão crônica 
COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME 
SEQUESTRO ESPLÊNICO 
?????? 
COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME 
PRIAPISMO 
Priapismo > 2 h → encaminhar a um serviço de emergência (paciente necessitará de avaliação urológica) 
Anamnese → documentar início do episódio e fatores desencadeantes, como trauma, infecção ou uso de 
drogas (cocaína, sildenafil, testosterona, álcool, etc.) 
 
TRATAMENTO 
Hidratação adequada, analgesia, estímulo à micção. 
Casos refratários → aspiração e irrigação do corpo cavernoso, shunt cirúrgico se condição durar > 12h 
Transfusão ou exsanguineotransfusão → nos casos agudos causa risco aumentado de quadro neurológico 
 
Ajuste de dose de heparina pelo TTPa em crianças 
FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. 
TTPa 
(s) 
AJUSTE DA DOSE 
Repetir 
TTPa 
< 50s Bolus de 50U/Kg e aumento da infusão em 10% Em 4h 
50 a 59s Aumento da infusão em 10% Em 4h 
60 a 85s Manter a velocidade de infusão No dia seguinte 
86 a 95s Diminuição da infusão em 10% Em 4h 
96 a 120s 
Suspender por 30 min e depois reiniciar infusão com 
redução de 10% 
Em 4h 
> 120s 
Suspender por 1h e depois reiniciar infusão com 
redução de 10% 
Em 4h 
Ajuste de dose de marevan (warfarin) pelo INR 
FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. 
INR AJUSTE DA DOSE DE ANTICOAGULANTE ORAL 
1,1 a 1,4 Aumento da dose em 20% 
1,5 a 1,9 Aumento da dose em 10% 
2,0 a 3,0 Manter a dose 
3,1 a 3,5 Reduzir a dose em 10% 
3,6 a 5,0 Suspender até INR abaixo de 3,0 e retornar com redução de 20% na dose 
5,1 a 9,0 
Suspender até INR abaixo de 3,0 e administrar vitamina K oral se houver risco 
de hemorragia (1 a 2,5mg VO) ou cirurgia iminente (2 a 4mg VO). Depois 
retornar com dose 20 a 50% menor 
> 9,0 
Suspender até INR abaixo de 3,0 e administrar vitamina K EV lento ou IM. 
Depois retornar com dose 20 a 50% menor 
HEPARINIZAÇÃO PLENA EM PEDIATRIA 
(EM ELABORAÇÃO) 
Profilaxia ????? de trombose venosa profunda (TVP) 
Crianças < 1 ano → ataque de 50 a 75U/Kg em 10 min e manutenção inicial de 
30UI/Kg/h. Ajustar para manter TTPa entre 60 e 85s. 
 
Crianças > 1 ano → ataque de 50 a 100U/Kg em 10 min e manutenção inicial de 
30UI/Kg/h em bolus a cada 4h, ou preferencialmente infusão contínua de 20UI/Kg/h. 
Ajustar para manter TTPa entre 60 e 85s. 
 
DILUIÇÃO CLÁSSICA DA HEPARINA (pura = 5000UI/mL) → 5000UI (= 1mL) em 
100mL SG5% (→ 50UI/mL) 
 
FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. 
SÍNDROME DE #LISE TUMORAL (SLT) (1/7) 
CRITÉRIOS CLÍNICOS 
Lesão renal (Cr > 1,5 × LSN) 
Arritmia cardíaca 
Convulsão 
 
CRITÉRIOS LABORATORIAIS 
Ácido úrico sérico ≥ 8,0mg/dL ou ↑ 25% do basal 
K+ sérico ≥ 6,0mEq/L ou ↑ 25% do basal 
fósforo sérico > 6,5mg/dL na criança (> 4,5 no adulto) ou ↑ 25% do basal 
Ca++ sérico < 7,0mg/dL ou ↓ 25% do basal 
 
SLT → 2 critérios laboratoriais + 1 critério clínico 
2 critérios laboratoriais sem alterações clínicas → SLT LABORATORIAL 
 
Sumário de urina sem cristais de ácido úrico ou de fosfato não exclui SLT 
 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (2/7) 
FATORES PREDISPONENTES 
Ácido úrico pré-quimioterapia > 7,5mg/dL 
Hiperfosfatemia 
Nefropatia prévia ou uso de drogas nefrotóxicas 
Oligúria ou urina com pH ácido 
Desidratação ou depleção de volume 
 
Tipos de neoplasia mais associados → LLA, não-Hodgkin agressivo e linfoma de Burkitt 
Tumores > 10cm ou leucocitose > 50.000/mm3 ou LDH > 2 × LSN 
Infiltração de órgãos ou acometimento medular 
 
Uso de corticoide pode ocasionalmente deflagrar SLT 
SLT espontânea geralmente não eleva os níveis de fósforo sérico 
 
QUADRO CLÍNICO 
Náusea/vômitos, dor abdominal, oligúria, letargia 
IRA, arritmias cardíacas e convulsão 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (3/7) 
PREVENÇÃO DA SLT 
Hidratação venosa agressiva → antes avaliar função renal, função cardíaca, hipertensão 
ou edema 
 
HIDRATAÇÃO VENOSA VIGOROSA 
Se retenção de sódio e hipertensão → usar SG5% + SF0,9% (4:1) 
Se hiponatremia e/ou depleção de volume → usar SF0,9% 
→ 2 a 3L/m2/dia ou 200mL/Kg/dia em crianças < 10Kg 
 
Alcalinização da urina com NaHCO3 → somente se acidose metabólica 
 
Monitorizar débito urinário → meta 80 a 100mL/m2/h 
(4 a 6mL/Kg/h se criança < 10Kg ou 2mL/Kg/h se criança > 10Kg ou adulto) 
 
 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (4/7) 
RASBURICASE 
Reduz mais rápido o ácido úrico que o alopurinol. Ainda não há evidência se 
reduz mais a mortalidade quando comparado ao alopurinol 
 
DOSE: 0,2mg/Kg 1x/dia 
ou baseado no risco de SLT: 
Alto risco ou ácido úrico > 7,5 → fazer 0,2mg/Kg1x/dia 
Médio risco ou ácido úrico ≤ 7,5 → fazer 0,15mg/Kg 1x/dia 
Baixo risco → não fazer rasburicase 
 
Duração do tratamento: 1 a 7 dias – mais comum fazer 2 dias (se fizer apenas 1 
dia → continuar com alopurinol) 
 
Rasburicase degrada o ácido úrico das amostras → conservar em gelo e analisar no máx. em 4h 
 
RASBURICASE – Contraindicado na gestação ou em amamentação ou deficiência de G6PD 
 
 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (5/7) 
ALOPURINOL 
Pode aumentar o risco de deposição de xantina nos túbulos renais, principalmente 
em urina alcalina 
Se hiperfosfatemia em uso de alopurinol → não fazer bicarbonato (pH alcalino 
precipita fosfato) 
 
DOSE: 50 a 100mg/m2 8/8h ou 10mg/Kg/dia 8/8h (máx. 300mg/m2/dia ou 
800mg/dia) 
 
ALOPURINOL EV → 200 a 400mg/m2/dia 1 a 3x/dia (máx. 600mg/dia) 
24 a 48h antes da indução quimioterápica 
Manter por 3 a 7 dias após normalização do ácido úrico e dos outros parâmetros da 
SLT 
Se insuficiência renal → fazer metade da dose 
 
 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (6/7) 
MONITORIZAÇÃO NO RISCO DE SLT 
ácido úrico, fósforo, Cr, Ca, LDH 
Balanço hídrico, débito urinário 
4 a 6h após o início da QT e de 4/4h a 8/8h após, até os parâmetros voltarem aos basais (??) 
 
 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (7/7) 
TRATAMENTO DA SLT INSTALADA 
Monitorização cardíaca contínua, eletrólitos, Cr, ácido úrico 
Fazer dose de rasburicase 0,2mg/Kg → se não foi feito na profilaxia 
Hidratação vigorosa ± furosemida (consultar nefrologista) 
 
TRATAR HIPERCALEMIA 
→ ingesta  de K+ e P 
K+ sérico 4/4h a 6/6h 
Sorcal, glicoinsulina e gluconato de cálcio 
 
Hipocalcemia assintomática não necessita tratamento 
 
HIPOCALCEMIA SINTOMÁTICA 
Menor quantidade de cálcio para resolver sintomas 
Tratar hiperfosfatemia primeiro, se possível → reduzir o produto [Ca] × [P] para menos de 
60mg2/dL2 
Reduzir o fosfato → Sevelamer (quelante) 
 
INDICAÇÃO DE DIÁLISE → oligúria grave ou anúria, hipercalemia persistente ou hipocalcemia 
induzida pela hiperfosfatemia 
 
 
 
 
#NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (1/5) 
CONCEITO 
 
Bastões + segmentados < 500/mm³ 
+ 1 pico febril ≥ 38,3oC ou 2 picos febris de ≥ 38oC 
Conduta: tentar identificar foco 
Exames: HC, HCT, bioquímica, SU, Rx de tórax, USG de abdome, swabs 
Seguir o protocolo se não há foco evidente 
Classificar paciente em ALTO ou BAIXO risco 
PACIENTE DE BAIXO RISCO 
 
CRITÉRIOS→ > 100 neutrófilos/mm³ 
Sem comorbidades (foco, sepse, mucosite, lesão perianal,etc.) 
Sem neoplasia em atividade, ou seja, em remissão total ou parcial 
Sem cateter implantado 
 
CONDUTA→ a) tratamento ambulatorial ou hospitalar 
Tratamento ambulatorial se → critérios de baixo risco + 
Se TU sólidos ou leucemias agudas na fase de manutenção 
Se aumento esperado de neutrófilos em < 10 dias 
Ceftriaxone EV ou IM 100mg/Kg/dia com reavaliação diária em hospital-dia 
Internamento se falha terapêutica 
 
 
NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (2/5) 
PACIENTE DE BAIXO RISCO 
 
b) Tratamento hospitalar 
Ceftazidima 150mg/Kg/dia 8/8h + amicacina 15mg/Kg/dia 8/8h 
 
Acrescentar vancomicina se: 
a) Suspeita clínica de infecções graves relacionadas ao cateter (bacteremia, 
celulite) 
b) Colonização por S. pneumoniae resistente ou ORSA 
c) HCT positiva para Gram positivo 
d) Hipotensão, choque ou comprometimento cardiovascular 
NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (3/5) 
PACIENTE DE ALTO RISCO 
 
INTERNAR 
Iniciar 2a linha → Cefepime 150mg/Kg/dia 
 
Considerar vancomicina → 
Se infecções graves relacionadas a cateteres, Gram positivos, S. pneumoniae ou 
instabilidade hemodinâmica 
NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (4/5) 
SEGUIMENTO 
 
a) Paciente está afebril no terceiro dia? 
HCT Positiva → Trocar ou não ATB (TSA) → Manter por 14 a 21 dias 
 
HCT Negativa → > 500 neutrófilos → manter ATB até D7 ou 2o dia afebril 
< 500 neutrófilos → manter ATB até D10 ou 5o dia afebril 
 
b) Paciente está febril no terceiro dia? 
HCT Positiva → Trocar ou não ATB (ver TSA) → Manter por 14 a 21 dias 
 
HCT Negativa → Vancomicina 40mg/Kg/dia → Se já em uso → rastrear de novo e trocar ATB para 2a 
linha (estável) ou 3a linha (instável) 
 
c) Paciente está febril no 5o dia → 
Se piora com febre persistente → trocar para esquema seguinte e rastrear. 
Incluir ECO e ver necessidade de USG e TC de abdome. 
Se febre persistente sem piora → iniciar anfotericina B 1mg/Kg/dia. Reavaliar a cada 48h 
 
d) Instabilidade hemodinâmica → esquema de 3a linha → imipenem 60mg/Kg/dia + 
+ vancomicina 40mg/Kg/dia. Rastrear e reavaliar diariamente 
 
NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (5/5) 
SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA 
(SÍNDROME DE ATIVAÇÃO MACROFÁGICA) 
CRITÉRIOS 
 
Diagnóstico molecular consistente com SHF ou preencher pelo menos 5 dos 8 critérios abaixo: 
a) febre 
b) esplenomegalia 
c) bicitopenia 
Hb < 9,0 (< 10 em neonatos) 
plaquetas < 100.000 
neutrófilos < 1.000 
d) hipertrigliceridemia ≥ 265mg/dL ou fibrinogênio ≤ 150mg/dL 
e) hemofagocitose na medula óssea, baço ou linfonodo, sem evidência de malignidade 
f) ferritina ≥ 500mcg/L 
g) CD25 solúvel (receptor solúvel de IL-2) ≥ 2.400U/mL 
SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA 
(SÍNDROME DE ATIVAÇÃO MACROFÁGICA) 
Causas 
???????????? 
NEFROLOGIA 
PEDIÁTRICA 
LESÃO RENAL AGUDA – CAUSAS 
 
IRA PRÉ-RENAL 
Volume intravascular real reduzido → desidratação, perdas gastrointestinais, doença 
renal ou supra-renal perdedora de sal, diabetes insípido central ou nefrogênico, 
perdas para terceiro espaço (sepse, trauma, síndrome nefrótica) 
Volume intravascular efetivo reduzido → ICC, pericardite ou tamponamento 
cardíaco 
 
IRA PÓS-RENAL 
Obstrução pielocalicial em rim único 
Obstrução ureteral bilateral 
Obstrução uretral 
LESÃO RENAL AGUDA – CAUSAS 
 
IRA RENAL INTRÍNSECA 
Necrose tubular aguda → insulto hipóxico-isquêmico, drogas (aminoglicosídeos, 
contraste intravascular, cisplatina, ifosfamida, AINEs, paracetamol, etc.), toxinas 
exógenas (etilenoglicol, metanol, bromato ou metais pesados) ou endógenas 
(mioglobina ou hemoglobina), nefropatia por ácido úrico e síndrome de lise tumoral 
Nefrite intersticial → drogas (antibióticos ou anticonvulsivantes) ou idiopática 
Glomerulonefrites → glomerulonefrites pós-infecciosas, GNMP, nefrite lúpica, nefrite 
por infeções crônicas, púrpura de Henoch-Schönlein, glomerulonefrite paucimune, 
glomerulonefrite de membrana basal glomerular, Síndrome de Goodpasture, GNRP 
Lesões vasculares → síndrome hemolítico-urêmica (SHU), necrose cortical, trombose 
de artéria renal, trombose de veia renal 
Causas infecciosas → sepse, pielonefrite 
LESÃO RENAL AGUDA – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Oligúria (50% dos casos) → diurese < 0,5mL/Kg/h em crianças ou < 400mL/dia 
em adolescentes 
Edema 
Hipertensão arterial 
Sinais de insuficiência cardíaca congestiva 
Sinais de uremia (sonolência, confusão mental, coma, sangramentos, etc.) 
 
INDICAÇÕES DE TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
Sobrecarga hídrica significativa (> 10% de ganho ponderal) irresponsiva a tratamento 
farmacológico 
Hiperpotassemia grave refratária a tratamento farmacológico 
Acidose metabólica grave refratária a tratamento farmacológico 
Intoxicações exógenas por agentes dialisáveis 
Sangramentos decorrentes de uremia 
Pericardite urêmica 
Encefalopatia urêmica 
?????????? 
 
FONTE: KATZ, Denise Varela. Injúria renal aguda. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do 
Hospitaldas Clínicas da FMUSP. 
FÓRMULAS IMPORTANTES EM NEFROLOGIA 
FÓRMULA DE SCHWARTZ 
 
#CLEARENCE DE CREATININA = k×estatura/Cr 
Sendo k = 0,33 (RNPT até 1 ano de idade) 
 = 0,44 (RNT até 1 ano de idade) 
 = 0,55 (criança ou adolescente F) 
 = 0,70 (adolescente M) 
 
Hiperbilirrubinemia interfere na mensuração da creatinina, subestimando-a 
 
CLEARANCE DE #CREATININA ESPERADO POR FAIXA ETÁRIA 
 
De 0 a 7 dias de vida → 16 a 66mL/min/1,73m³ (média = 41) 
De 8 dias a 2 meses → 25 a 107mL/min/1,73m³ (média = 66) 
De 2 a 24 meses → 60 a 132mL/min/1,73m³ (média = 96) 
De 2 a 12 anos → 89 a 177mL/min/1,73m³ (média = 133) 
Adolescente feminino → 90 a 162mL/min/1,73m³ (média = 126) 
Adolescente masculino → 91 a 189mL/min/1,73m³ (média = 140) 
 
CAPACIDADE DA BEXIGA (mL) = [idade (anos) + 2] × 30 
FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. 
 GEARY, DF. et al. Comprehensive pediatric nephrology. 1. ed. Philadelphia: Mosby, 2008. 
FÓRMULAS IMPORTANTES EM NEFROLOGIA 
ÂNION-GAP 
AG = [Na]sérico – [Cl]sérico − [HCO3]sérico 
Normal de 10 a 14 
(pediatria → AG > 16 considerado elevado) 
 
ÂNION-GAP CORRIGIDO PARA HIPOALBUMINEMIA 
AG ajustado = AG observado + 2,5 × [4 – albuminasérica(g/dL)] 
 
OSMOLARIDADE SÉRICA ESTIMADA 
= 2 × [Na]sérico (mEq/L) + Glicemiasérica (mg/dL)/18 + Ureiasérica (mg/dL)/6 
Normal de 280 a 300mOsm/L????? 
 
FRAÇÃO DE EXCREÇÃO DE SÓDIO 
FENa = (NaU × Crsérica × 100)/(CrU × Nasérico) 
 
ÍNDICE DE FALÊNCIA RENAL 
IFR = (NaU × Crsérica × 100)/CrU 
 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE OLIGÚRIA 
IRA pré-renal IRA intrínseca 
Relação Ur/Cr > 20 10 a 20 
FENa < 1% (RN < 2,5%) > 2% (RN > 3%) 
NaU < 20 (RN < 40) > 30 (RN > 40) 
CrU/Cr plasmática > 40 < 20 
Elementos anormais e 
sedimentos 
Normal 
Hematúria, proteinúria e 
cilindros granulosos 
Osmolaridade urinária 
(mOsm/KgH2O) 
> 400 < 400 
Osmolaridade Urina/Plasma > 2 < 1 
FONTE: TAAL, MW. Brenner and Rector’s The Kidney. 9 ed. Philadelphia: Saunders, 2012. 
IRA pré-renal versus NTA 
(diagnóstico diferencial da Lesão renal aguda) 
FÓRMULA DE ADROGUÉ-MADIAS 
DÉFICIT DE SÓDIO (HIPONATREMIA) 
FÓRMULA DE ADROGUÉ-MADIAS 
DÉFICIT DE SÓDIO (HIPONATREMIA) 
CÁLCULO BASEADO NA FÓRMULA DE ADROGUÉ-MADIAS 
 
Volume (L) da solução de correção para 24h = [(Na desejado* − Na paciente) × (ACT +1)] 
 [(Nasolução + Ksolução) − Napaciente] 
 
 
Crianças → água corporal total (ACT) = Peso (Kg) × 0,6 Homens jovens → ACT = Peso (Kg) × 0,6 
Mulheres jovens e homens idosos → ACT = Peso (Kg) × 0,5 Mulheres idosas → ACT = Peso (Kg) × 0,4 
 
Solução salina a 3% = 513mEq de Na+/L 
SF a 0,9% = 154mEq de Na+/L 
1g de Na+ = 17mEq de Na+ 
 
Solução de NaCl “praticamente” a 3% (2,8% → contendo 478mEq/L) → 9 partes de SF0,9% + 1 parte de NaCl 20% 
 
1 flaconete (10mL) de NaCl a 20% para cada 90mL SF0,9% → 100mL de solução NaCl a 2,8% (contendo 478mEq/L) 
 
Na desejado* ao fim das 24h → geralmente 125mEq/L é suficiente para cessar os sintomas de hiponatremia. 
O sódio desejado ao fim das 24h deve ser, no máximo, 10mEq/L maior que o sódio atual do paciente, no caso de 
hiponatremia crônica. O site UpToDate recomenda que eessa diferença seja menos de 9mEq/L em 24h ou 18mEq/L nas 
48h. 
 
OBSERVAÇÃO: Recomenda-se medir natremia 2/2h ou 3/3h após o início da correção. 
Paciente apresentando diurese abundante e diluída → risco de elevação mais rápida da natremia que a calculada. 
HIPONATREMIA SINTOMÁTICA – TRATAMENTO 
SÍNDROME DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA (previamente chamada mielinólise pontina) → após período 
transitório de melhora com a correção demasiado rápida da hiponatremia → deterioração do estado mental (distúrbios do 
comportamento, letargia ou coma), déficit neurológico focal (disfagia, disartria, paresia), convulsão (não tão comum), 
eventualmente até síndrome “locked-in”. Ocorre geralmente após 2 a 6 dias após a correção do sódio. 
 
Diagnóstico clínico + RNM de crânio (pode apresentar falso negativo, podendo demorar até 4 semanas para evidenciar 
as lesões). 
 
Fatores de risco → grau importante de hiponatremia, tempo de instalação da hiponatremia, velocidade da correção, 
hepatopatia, alcoolismo crônico e desnutrição. 
Prognóstico desastroso sem tratamento efetivo → sequelas neurológicas graves. 
 
O site Uptodate sugere correção de menos de 9mEq/L nas 24h (justificado por relatos da síndrome mesmo com correção 
de 9mEq/L/24h). Alguns autores sugerem limite de correção de 10 até 12mEq/L/24h 
 
A correção da natremia em hemodiálise não costuma causar desmielinização osmótica (motivo ainda não esclarecido). 
 
Hiponatremia aguda → menos de 48h de evolução (em poucos casos pode-se determinar com segurança o início da 
hiponatremia). Exceções: pós-operatório com administração de grandes volumes de líquido hipo ou iso-osmolar, 
intoxicação por excesso de hidratação em maratonistas ou em pacientes psicóticos (potomania) ou usuários de ecstasy. 
HIPONATREMIA SINTOMÁTICA – TRATAMENTO 
SÍNDROME DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA 
 
 
→ tratamento da hipercorreção → site uptodate 
 
VALORES GASOMÉTRICOS NORMAIS - (GASOMETRIA ARTERIAL) 
FONTE: ?????? caderno 
pH pCO2 (mmHg) Bicarbonato (mEq/L) 
RN (ao nascimento) 7,26 a 7,29 55 19 
RN (24h) 7,37 33 20 
Lactente (até 1 ano) 7,4 34 20 
Criança (7 a 19 anos) 7,39 37 22 
Adultos 7,35 a 7,45 35 a 45 22 a 26 
pH pCO2 (mmHg) Bicarbonato (mEq/L) 
RNT (1mês) 7,37 a 7,41 29,5 a 32,5 19,3 a 20,7 
3 a 24 meses 7,36 a 7,42 30,0 a 38,0 19,0 a 23,0 
1,5 a 3,5 anos 7,30 a 7,40 33,0 a 41,0 17,5 a 22,5 
3,5 a 5,5 anos 7,35 a 7,43 35,0 a 41,0 20,5 a 23,5 
5,5 a 12,4 anos 7,37 a 7,43 35,0 a 41,0 22,0 a 24,0 
12,5 a 17,5 anos 7,35 a 7,41 38 a 44,0 23,0 a 25,0 
Adultos 7,38 a 7,42 37,5 a 44,5 24,0 a 26,0 
FONTE: SIMON Jr. Hany. Distúrbios acidobásicos. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do 
Hospital das Clínicas da FMUSP. 
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICOS – COMPENSAÇÃO 
 Acidose metabólica: (fórmula de Winter): PaCO2 = 1,5 × [HCO3] + 8 ±2 
 
CONFERIR AS FÓRMULAS!!!!! 
Alcalose metabólica: ΔpCO2 = 0,6Δ[HCO3] 
Acidose respiratória aguda: Δ[HCO3] = 0,1 × ΔpCO2 
 Acidose respiratória crônica: Δ[HCO3] = 0,35 × ΔpCO2 
Alcalose respiratória aguda: Δ[HCO3] = 0,2 × ΔpCO2 
Alcalose respiratória crônica: Δ[HCO3] = 0,5 × ΔpCO2 
 
OPÇÃO: Também é possível analisar a possibilidade de distúrbios mistos pelo 
nomograma ácido-básico 
NOMOGRAMA DE DISTÚRBIO ÁCIDO-BÁSICO 
N
O
M
O
G
R
A
M
A
 
D
E
 D
IS
T
Ú
R
B
IO
S
 Á
C
ID
O
-B
Á
S
IC
O
S
 
 
AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA ARTERIAL 
(EM ELABORAÇÃO) 
REPOSIÇÃO DE #BICARBONATO 
(acidose metabólica) 
PELO BASE EXCESS: 
NaHCO3 (em mL) a ser reposto (solução 8,4% = 1mEq/mL) = base excess (BE) × Pcal × 0,3 
 
OU PELO DÉFICIT DE BICARBONATO NA GASOMETRIA: 
NaHCO3 (em mL) a ser reposto (solução 8,4% = 1mEq/mL) = (HCO3 desejado – HCO3 da 
gasometria) × Pcal × 0,5 
 
Diluir essa alíquota na proporção de 1mL de NaHCO3 para 6,7mL de SG5% Correr EV em 3 a 4h. 
 
Na RCP → Bicarbonato de sódio 8,4% (1mEq/mL) → fazer 1 mL/Kg puro (1mEq/Kg) ou diluído 1:1 (→ 2mL/Kg da solução 
1:1 = 0,5mEq/mL) 
 
INDICAÇÕES 
Acidose metabólica grave com HCO3
- < que ??? (pH < 7,1???) 
 
NUNCA CORRER BICARBONATO SIMULTANEAMENTE A SOLUÇÕES CONTENDO 
CÁLCIO → PRECIPITA NA FORMA DE CARBONATO DE CÁLCIO 
Fazer flush no acesso venosocom SF ou SG antes e após a administração de bicarbonato para 
eliminar resíduos. 
 
ATENÇÃO → Bicarbonato injetável → ampola de 10mL (solução 8,4% = 1mEq/mL) 
 Bicarbonato para administração VO ou por sonda → dissolver o conteúdo de 1 envelope 
(12,6g) completando com água para 150mL (→ solução 8,4% = 1mEq/mL) 
 FONTE: Sodium bicarbonate – pediatric drug information. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. 
REPOSIÇÃO DE #ALBUMINA 
 Albumina a 20% (0,2g/mL) → fazer 1g/Kg (5mL/Kg)1x/dia, 
correr em 2h → por 3 dias 
Fazer furosemida 0,5mg/Kg/dose no meio e 0,5mg/Kg/dose 
ao final da infusão da albumina 
 
Se paciente tem indicação de transfusão de CH, fazer o CH 
antes da albumina, para evitar hemodiluição, que pode 
desestabilizar hemodinamicamente o paciente 
 
INDICAÇÕES 
Prevenção da síndrome pós-paracentese → 6 a 8g de 
albumina por cada litro de ascite drenado 
Edema por hipoalbuminemia com edema importante de 
genitália 
???? 
 
CAUSAS DE ACIDOSE METABÓLICA 
COM ÂNION-GAP AUMENTADO 
→ Acidose lática (por sepse, ICC ou hipovolemia, doenças mitocondriais, 
hipoxemia perinatal.) 
Cetoacidose diabética; 
Intoxicação exógena (metanol, etilenoglicol, salicilatos, etc.) 
Erros inatos do metabolismo com superprodução de metabólitos ácidos 
(diversos distúrbios de ácidos graxos, carboidratos ou aminoacidopatias 
podem apresentar acidose com ↑AG) 
Insuficiência renal (falha na excreção de sulfato, fosfato, urato, etc.) 
 
COM ÂNION-GAP NORMAL OU HIPERCLORÊMICA 
→ perda de bicarbonato ou excreção renal prejudicada de ácidos: 
Acidoses tubulares renais, diarreia, fístulas entéricas, enterostomias, etc. 
 
 
HIPERCALEMIA (HIPERPOTASSEMIA) 
 
Confirmar hipercalemia (amostra hemolisada? Leucocitose ou trombocitose grave? → excesso de K+ apenas intracelular) 
→ Fazer ECG (se K+ acima de 6,0) e manter em monitorização contínua. Tratar se K+ > 7,0 ou alteração ECG 
Gluconato de cálcio a 10% → 0,5mL/Kg (= 5mg Ca2+/Kg) (máx. 20mL) EV lento. Correr em 5 a 15 min. 
Pode-se repetir após 10 min se permanecerem os sintomas. (Instituto das Crianças FMUSP sugere → 1 a 2mg/Kg) 
 
β-AGONISTA (consegue baixar em 1 a 1,5mEq/L). Evitar em pctes com arritmias prévias. Nebulizar com monitorização. 
(dose dobrada em relação ao tratamento da crise de asma) → Doses: neonatos → 0,4mg (1gota de Berotec) em 2mL SF 
Crianças < 25Kg → 2,5mg (6 gotas) em 2mL SF 
Crianças entre 25 e 50 Kg → 5mg (1mL berotec) em 2mL SF 
Pctes > 50Kg → 10mg (2mL berotec) em 2 a 4 mL SF (ou 4 a 8 puffs com espaçador); 
Ou salbutamol EV 4mcg/Kg em 20 min 
 
INSULINA REGULAR: 0,1U/Kg (máx. 10U) + 
+ 0,5g glicose/Kg → 5mL/Kg de Glicose 10% (preferir se criança < 5a) ou 2mL/Kg de Glicose a 25% (máx. 25g) (se 5a ou mais) 
Correr tudo EV em 30 min. Fazer Dx após 1h. 
 
TRATAR CAUSA DE BASE – tratar hipovolemia, distúrbios endócrinos, metabólicos (acidose piora a hipercalemia), suspender 
diuréticos retentores de potássio 
 
BICARBONATO DE SÓDIO → somente se houver acidose metabólica 1 a 2 mEq/Kg (1 a 2mL/Kg a 8,4%) EV em 10 min 
Dieta hipocalêmica e remoção de potássio do organismo (iniciar se K+ > 5,5mEq/L) 
Diuréticos de alça e tiazídicos (furosemida 1mg/Kg máx. 40mg) 6/6h se função renal normal ou quase normal; 
 
Sorcal 0,5 a 1g/Kg VO/VR 4/4h ou 6/6h (máx. 30g/dose) diluir 1g/4 a 8mL de SG/SF (dissolver 1 envelope em 60 a 120mL de SG/SF) 
→ evitar em RNPT, pós-operatório, íleo paralítico, uso de opioides, obstrução intestinal. 
 
MELHOR TRATAMENTO → diálise 
 
HIPERCALEMIA 
(HIPERPOTASSEMIA) ECG 
 
 
#HIPERCALEMIA (#HIPERPOTASSEMIA) 
CAUSAS DE HIPERCALEMIA 
 
 
PSEUDO-HIPERCALEMIA 
Hemólise pós-punção venosa 
Leucocitose ou trombocitose importantes 
 
DANO CELULAR 
Síndrome de lise tumoral 
Rabdomiólise 
Hemólise intravascular grave 
Grande queimado 
 
AUMENTO DA INGESTÃO 
Dietético 
Medicações contendo potássio 
 
PREJUÍZO DA EXCREÇÃO RENAL 
Insuficiência renal aguda ou crônica agudizada 
Diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, triantereno), IECA, ciclosporina, AINEs 
 
TROCA TRANSCELULAR 
Acidose metabólica ou respiratória 
Hipertonicidade plasmática 
Deficiência de insulina 
Drogas: betabloqueadores, digitálicos, succinilcolina 
 
 
 
#HIPOCALEMIA (#HIPOPOTASSEMIA) 
?????Fazer ECG (hipocalemia → depressão do segmento ST, ↑ amplitude da onda T, ↑ da onda U vista de V4 a V6, ↑ do 
intervalo QT) 
Maior risco de arritmia se paciente idoso, cardiopatia, uso de digoxina ou antiarrítmicos. 
 
Casos leves → KCl xarope a 6% → 3 a 5 mEq/Kg/dia ou ↑aporte de K+ na HV de manutenção 
Casos moderados ou graves (K+ < 2,5) 0,1 a 0,3 mEq/Kg/h em 6h (máx. 0,5mEq/Kg/h) 
Concentração máx. em veia periférica → 5mEq/100mL SF 
Para cada 1000mL de solução (sem glicose) → máx. 60mEq de K+ 
recipiente de 100 a 200mL → máx. 10mEq (periférico) ou 40 mEq (veia central) 
Casos refratários → considerar possível hipomagnesemia associada 
 
Estimativa do déficit de potássio 
Agudo → ↓0,27mEq/L sérico para cada 100mEq de K total corporal 
Crônico → ↓1,0mEq/L sérico para cada 200 a 400mEq de K total corporal 
 
NO DM DESCOMPENSADO → suplementar K+ se < 4,5mEq/L 
Postergar insulinoterapia até potássio > 3,3mEq/L 
Pode ser feito até 40 a 60mEq K+ em 1L de salina a 0,45% a 20-30mEq/h (no caso de sintomático grave) 
 
• Paciente estável em diureticoterapia crônica, hiperaldo primário ou Gitelman/Bartter → preferir poupador de potássio 
(amilorida é melhor tolerada) → reposição oral ou parenteral é eliminada pelo rim. 
• Hiperaldosteronismo primário → melhor usar espironolactona/eplerenona (bloqueia o efeito hiperaldo cardiovascular) 
• Cardiopata → só fazer inibidor da aldosterona se K+ < 5,0mEq/L Cr < 2,5 (homem) e Cr < 2,0 (mulher) 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE #DESIDRATAÇÃO 
 ACHADOS 
CLÍNICOS 
SEM 
DESIDRATAÇÃO 
DESIDRATADO 
DESIDRATADO 
GRAVE 
Aspecto Alerta Irritado/com sede Deprimido/comatoso 
Pulsos Cheios Finos Praticamente impalpáveis 
Turgor Normal Diminuído Diminuído 
Olhos e fontanelas Normais Fundos/deprimidos Fundos/deprimidos 
Mucosas Úmidas Secas Secas 
Enchimento capilar < 3s 3 a 10s > 10s 
Diurese Presente Diminuída Ausente 
FONTE: ANDRADE, APM. et al. Gastroenterite aguda e desidratação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital 
das Clínicas da FMUSP. 
GRAU 1 
(LEVE) 
GRAU 2 
(MODERADA) 
GRAU 3 
(GRAVE) 
% PERDA DE PESO < 5% entre 5 e 10% > 10% 
Alguns autores consideram útil classificar a desidratação em: hiponatrêmica, eunatrêmica ou 
hipernatrêmica. 
 
#DIARREIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO 
 
DEFINIÇÃO → mais de 3 evacuações líquidas em 12h, ou 1 episódio de evacuações semilíquidas com 
muco ou sangue, com duração de menos de 14 dias. 
SOLICITAR EXAMES COMPLEMENTARES SE: dor abdominal intensa, presença de sangue ou muco, 
ou imunodepressão → pesquisa de leucócitos, muco e sangue nas fezes; coprocultura; pesquisa viral nas 
fezes, pesquisa de agentes específicos (por PCR, ELISA, etc.), a depender da suspeita clínica. 
SE DESIDRATAÇÃO GRAVE → eletrólitos, gasometria venosa, sumário de urina, DU, mensuração da 
diurese. Considerar HC, HCT, PCR, função renal. 
TRATAMENTO → se desidratação não-grave → VO ou por SNG → SRO 10mL/Kg (a cada diarreia ou 
vômito) ou 50 a 100mL/Kg em 4h. 
Alteração do nível de consciência, íleo paralítico, desidratação grave ou limitação de absorção intestinal 
→ SF0,9% ou RL 20mL/Kg em bolus (10mL/Kg se RN ou cardiopata grave), repetidos até melhora 
clínica, com reavaliação após cada expansão. Após estabilização clínica, fazerhidratação de manutenção 
(Holliday-Segar). Assim que possível, substituir terapia EV por TRO. 
 
#HIPERNATREMIA 
 
No paciente normovolêmico adicionar o volume calculado à HV de manutenção na forma de 
SG5% 
No paciente hipovolêmico, corrigir a hipovolemia é a prioridade (SF0,9%) 
No paciente hipervolêmico → furosemida 1mg/Kg/dose 
 
CUIDADOS 
a) Se hipernatremia > 48h ou por tempo indeterminado, repor somente a metade do déficit 
calculado nas primeiras 24h, e o restante nas 24h seguintes. 
b) Não reduzir a natremia em mais de 0,5mEq/L/h 
c) Se suspeita de edema cerebral→ manitol 0,25 a 0,5g/Kg/dose EV rápido 2/2h até melhora do 
quadro neurológico 
FENa > 2% → sugere excesso de ingesta salina 
FENa < 1% → sugere hipernatremia com predomínio de perda de água livre 
 
CÁLCULO DO DÉFICIT DE ÁGUA LIVRE 
DAL (L) = 0,6 × Peso × [(Nasérico – 140)/140] 
CAUSAS DE HIPERNATREMIA 
 
 
Falha na reposição das perdas normais de água livre → hipodipsia (por lesão 
do SNC), incapacidade de ingesta de água livre (déficit neurológico, crianças 
muito pequenas sob negligência). Em neonatos → amamentação insuficiente. 
VIA GASTROINTESTINAL → diarreia, gastroenterite por rotavírus, laxantes 
osmóticos, perda por SNG ou ostomias 
PERDAS INSENSÍVEIS → exercício físico prolongado, queimaduras 
extensas 
PERDAS RENAIS → diurese osmótica (DM, uso de manitol, etc.), diuréticos 
de alça, fase poliúrica da NTA, diurese pós-obstrutiva, diabetes insípido 
central ou nefrogênico, tubulopatias) 
IATROGENIA (administração de excesso de bicarbonato de sódio ou solução 
salina hipertônica, enemas ricos em sódio) 
OUTRAS: Hiperaldosteronismo primário, síndrome de Cushing 
#HIPOMAGNESEMIA 
MgSO4 a 50% → 4mEq/mL 
MgSO4 a 10% → 0,8mEq/mL 
Pode ser feito IM profundo a 50% em adultos 
Em crianças diluir para 20% (1 para 1,5 de AD) 
 
Casos assintomáticos → aumentar aporte EV 
Manutenção: 0,2 a 0,5mEq/Kg/dia 
 
Casos sintomáticos → Administrar 0,25mEq/Kg de Mg2+ 6/6h IM ou 1mEq/Kg EV em 24h 
 
Casos graves → TORSADE DE POINTES → MgSO4 a 50%. Fazer 0,05mL/Kg a 0,1mL/Kg EV em 1 min 
Outras arritmias, tetania, e/ou convulsões → MgSO4 a 50%. Fazer 0,05mL/Kg a 0,1mL/Kg EV em 30 min 
 
 
 
 
 
Insuficiência renal (IRA) − 
Classificações AKIN e RIFLE 
Insuficiência renal (IRA) – Classificação p-RIFLE 
(RIFLE modificado para crianças) 
ClCr estimado Débito urinário 
Risco de lesão renal ↓ClCr em 25% < 0,5mL/Kg/h por 8h 
Lesão renal ↓ClCr em 50% < 0,5mL/Kg/h por 16h 
Insuficiência renal 
↓ClCr em 75% 
ou ClCr < 35mL/min/1,73m2 
< 0,3mL/Kg/h por 24h 
ou anúria por 12h 
Perda de função renal 
Insuficiência renal persistente 
por > 4 semanas 
Doença renal em estágio 
terminal 
Insuficiência renal persistente 
por > 3 meses 
FONTE: Alkan-Arikan e cols. Kidney Int. 2007; 71: 1028-35 
Insuficiência renal crônica (IRC) – estágios (KDOQI) 
Classe I – lesão renal + TFG ≥ 90 
Classe II – TFG de 60 a 89 
Classe III – TFG de 30 a 59 
Classe IV – TFG de 15 a 29 
Classe V – TFG < 15 (rim terminal) 
 
 
SÍNDROMES GENÉTICAS 
Síndrome de Alagille 
 
Síndrome colestática no RN ou lactente 
 
Autossômica dominante → mutação nos genes JAG1 ou NOTCH2 
 
*Hipoplasia de ductos biliares intra-hepáticos (ductopenia) 
*Anomalia vertebrais (em asa de borboleta) 
*Alterações cardiovasculares (principal: estenose de ramos da artéria 
pulmonar. Outros: tetralogia de Fallot, CIA, CIV, estenose aórtica, 
coarctação de aorta) 
Alterações oculares (catarata, *embriotóxon posterior, anel de 
Schwalbe proeminente) 
Fáscies dismórfica: fronte proeminente + rosto triangular + queixo 
pontiagudo + ponte nasal reta + olhos profundos + hipertelorismo 
 
Outras menos comuns: anomalias renais anatômicas ou funcionais, RDNPM, insuficiência 
pancreática, atraso puberal, hipermobilidade articular, cranissinostose, pseudo-hermafroditismo 
masculino 
 
 
 
 
 
Síndrome de Kasabach-Merrit 
(em elaboração) 
 
Coagulopatia (CIVD) + hemangiomas capilares + plaquetopenia 
 
Hemangioendoteliomas kaposiformes 
Trombocitopenia por sequestro/destruição na malformação 
vascular 
Lesões perceptíveis em 50% dos pacientes. Lesões mais comuns 
em: tronco (incluindo retroperitônio), braços e ombros, membros 
inferiores região cervicofacial; 
CIVD com trombocitopenia grave, hipofibrinogenemia, PDFs 
elevados, presença de esquizócitos em sangue periférico. 
 
TRATAMENTO: ??????? 
Anemia de Fanconi 
 
Pancitopenia (por falência medular → pico aos 5 a 7 anos de 
idade) + malformações anatômicas 
 
Defeito em genes responsáveis pelo reparo do DNA 
 
Baixa estatura de início pré-natal 
Microcefalia e microftalmia 
Manchas hipopigmentadas ou manchas café-com-leite 
Alteração dos polegares ou de antebraço 
Pé torto congênito (tálus verticalizado) 
Alterações urogenitais (baixa implantação de ureteres, etc.) 
Hipogonadismo 
Propensão a desenvolvimento de neoplasias (especialmente 
LMA, mas também CA de pele, TGI e TGU, etc.) 
TRATAMENTO → androgênios, transplante medular, etc. 
Tetralogia de Fallot 
 
• Estenose da artéria pulmonar 
• CIV 
• Desvio da origem da aorta para a D 
• Hipertrofia concêntrica de VD 
 
 
 
PNEUMOPEDIATRIA 
QUANTIFICAÇÃO DA DISPNEIA 
DISPNEIA LEVE → tiragem subcostal (TSC) e intercostal (TIC) 
DISPNEIA MODERADA → TSC + TIC e de fúrcula 
DISPNEIA GRAVE → TSC + TIC e de fúrcula + batimento de asa do nariz 
Azul → 24% 
Amarela → 28% 
Branca → 31% 
Verde → 35% 
Rosa → 40% 
Laranja → 50% 
 
(O fluxo de O2 necessário vem gravado na própria Venturi) 
O2 sob Venturi 
Fluxo necessário de O2 = (10 × FiO2 desejada) – 2 
Fluxo de Ar + fluxo de O2 = 8L/min 
FiO2 → na forma decimal 
 
 
 
OXIHOOD (HOOD) 
Frequência respiratória por faixa etária 
Idade Incursões respiratórias por minuto (irpm) 
Bebê (menos de 1 ano) 30 a 60 
Primeira infância (1 a 3 anos) 24 a 40 
Idade pré-escolar (4 a 5 anos) 22 a 34 
Idade escolar (6 a 12 anos) 18 a 30 
Adolescente (13 a 18 anos) 12 a 16 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE PULMONAR 
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NEGATIVOS À BACILOSCOPIA 
FONTE: III Diretrizes para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009; 35 (10) 10018-1048. 
ESQUEMA BÁSICO DE TRATAMENTO DA TUBERCULOSE 
FONTE: III Diretrizes para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009; 35 (10) 10018-1048. 
ROTINA (HIAS) PARA LAVADO BRONCOALVEOLAR 
 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES: 
Atelectasia crônica, pneumopatia crônica a/e, pré-operatório de bronquietasia, infiltrado pulmonar em paciente 
imunossuprimido, pneumopatia intersticial, histiocitose, hemossiderose, proteinose alveolar, pneumonia lipoídica 
 
O paciente dever ser internado no dia anterior ao exame 
Os exames devem ser solicitados em folha de exame comum agrupado em dois pedidos diferentes (para o LACEN e 
para o Laboratório de Apoio) e previamente autorizados pela direção clínica 
A coleta deve ser realizada em dois frascos 
 
EXAMES: 
Citologia diferencial (laboratório de apoio) 
Pesquisa direta para fungos (laboratório de apoio) 
Coloração pela prata para pesquisa de Pneumocistis carinii (laboratório de apoio) 
Cultura para fungos (laboratório de apoio) 
Pesquisa de macrófagos alveolares com gordura (laboratório de apoio) 
Pesquisa de macrófagos alveolares com hemossiderina (laboratório de apoio) 
PAS (na suspeitade proteinose alveolar) (laboratório de apoio) 
CD1a (na suspeita de histiocitose) (laboratório de apoio) 
 
Pesquisa de BAAR (LACEN), Cultura para BK (LACEN), Bacterioscopia (LACEN) 
Cultura para germes piogênicos (LACEN) 
 
 
 
BRONQUIECTASIA 
Bronquiectasia → dilatação anormal e distorção da árvore brônquica, resultando em doença pulmonar obstrutiva crônica. 
Principal causa em países desenvolvidos → fibrose cística 
Alterações comumente associadas → atelectasia, enfisema, fibrose, hipertrofia da vasculatura bronquial. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → tosse persistente, geralmente produtiva (80 a 90% dos pacientes), às vezes com escarro purulento (60 
a 75%). Exacerbações → piora da tosse e da secreção, febre, dor pleurítica, dispneia. A exacerbação geralmente responde a 
antibioticoterapia. Hemoptise, variando de discreta até profusa, é relatada (4 a 7% dos casos). Outros sinais e sintomas podem ocorrer por 
conta da doença de base. 
AVALIAÇÃO → investigar déficit de crescimento (fibrose cística ou imunodeficiências), esteatorreia (FC), doença sinopulmonar (FC, 
discinesia ciliar primária, imunodeficiência), história de aspiração ou engasgos, disfunção neurológica, anomalias congênitas. 
Achados no exame físico → crepitações ou roncos, sibilos (7 a 11%), hipocratismo digital (44 a 51%), deformidade torácica (aumento do 
diâmetro AP) 
Ao RX de tórax → atelectasia linear, linhas em “trilho de trem” ou anéis (no corte longitudinal), opacidades periféricas irregulares (plugs 
de muco), perda de volume pulmonar e fibrose peribrônquica. 
Traqueia e vias aéreas principais com calibre aumentado → traqueobronquiomegalia 
LOCALIZAÇÃO: Bronquiectasia concentrada em lobos superiores → sugere TB ou FC. Localização central → aspergilose 
broncopulmonar. Unilateral em lobo inferior → sequestro broncopulmonar. Área focal única de bronquiectasia → cogitar corpo estranho 
ou defeito pulmonar congênito. 
Exame de escolha para avaliar bronquiectasia → TCAR 
 
FONTE: FAKHOURY, Khoulood. et al. Causes of bronchiectasis in children. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/set/2014. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE REID: a) bronquiectasia cilíndrica → dilatação da via aérea leve e uniforme; 
b) bronquiectasia varicosa → áreas focalmente dilatadas permeadas por segmentos estreitados; c) bronquiectasia sacular 
ou cística → dilatação da via aérea em forma de balão, com maior desestruturação do parênquima pulmonar. 
 
AVALIAÇÃO DO DERRRAME PLEURAL 
CRITÉRIOS DE LIGHT → SUGEREM EXSUDATO 
CRITÉRIOS DE LIGHT OUTROS CRITÉRIOS SUGESTIVOS 
Relação pleural-sérica de proteínas > 0,5 Gradiente de albumina sérico-pleural < 1,2 
Relação pleural-sérica de 
desidrogenase láctica > 0,6 
Colesterol pleural > 60mg/dL 
desidrogenase láctica pleural > 2/3 do 
valor de referência sérico 
Relação de bilirrubina pleural-sérica > 0,6 
BOLETIM DE SILVERMAN-ANDERSEN (BSA) 
CRISE ASMÁTICA – DIAGNÓSTICO 
Considerar possível crise asmática nas seguintes condições: 
• Uma ou mais crise de sibilância; 
• Tosse noturna; 
• Tosse ou chiado após exercício; 
• Tosse ou chiado ou aperto no peito após exposição a alérgenos inalantes ou poluentes; 
• Resfriados com aumento de secreção pulmonar ou com duração > 10 dias 
 
• CRIANÇAS < 2 ANOS → duas ou mais crises de sibilância, com resposta a broncodilatador 
e com antecedentes pessoais ou familiares de atopia 
 
 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
CRISE ASMÁTICA 
 
Paciente em crise asmática com maior risco de óbito → grande frequência de crises (> 2 crises 
por semana), hipóxia grave, alteração do nível de consciência, necessidade de intubação em crise 
prévia, início súbito de broncoespasmo grave, início tardio de tratamento efetivo, redução da 
corticoterapia no mês prévio à crise atual, alterações na dinâmica familiar e baixa aderência ao 
tratamento preventivo. 
 
 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
ASMA BRÔNQUICA 
 
Metas do tratamento da asma → manter os critérios para ASMA CONTROLADA, com destaque para: 
• Manutenção das atividades da vida diária, incluindo frequência ao trabalho ou escola e participação 
plena em atividades físicas e esportivas. 
• Menos de dois despertares noturnos por sintomas de asma por mês; 
• Necessidade de beta-2-agonista de curta duração em, no máximo, dois dias por semana; 
QUANDO REFERENCIAR AO PNEUMOLOGISTA/IMUNOALERGOLOGISTA → 
• Criança > 5 anos (ou adulto) que necessita de nível 4 ou 5 de tratamento; ou criança < 5 anos que 
necessita nível 3 ou mais de tratamento. 
• Asma não controlada após 3 a 6 meses de tratamento e monitorização adequados; 
• Dúvida quanto ao diagnóstico de asma; 
• Comorbidades complicando o tratamento (polipose nasal, sinusite crônica, rinite grave, aspergilose 
broncopulmonar alérgica, DPOC, disfunção de cordas vocais, etc.) 
• Necessidade de testes diagnósticos adicionais (testes alérgicos cutâneos, broncoscopia, testes de função 
pulmonar); 
• Avaliar referência → suspeita de triggers ocupacionais, problemas psiquiátricos ou psicossociais 
interferindo de modo importante no tratamento. 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
CRISE ASMÁTICA 
 
CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR: 
• Asma grave; 
• Asma moderada com resposta inadequada ao tratamento inicial; 
• Uso intenso de musculatura acessória; 
• Comprometimento importante do parênquima pulmonar (pneumonia); 
• SatO2 em ar ambiente < 93% após abordagem terapêutica inicial; 
• Ingestão hídrica baixa com risco de desidratação; 
• Pais não confiáveis ou residência de difícil acesso a serviços de emergência médica; 
• Má resposta terapêutica prévia; 
 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
CRISE ASMÁTICA 
CRITÉRIOS DE ALTA HOSPITALAR: 
• Sintomas leves (com SpO2, no mínimo de 95%); 
• Se crise moderada → tempo mínimo de observação hospitalar de 2 horas; 
• Se crise grave → tempo mínimo de observação hospitalar de 12 horas; 
 
ORIENTAÇÕES NA ALTA HOSPITALAR 
• Orientar uso adequado das drogas de alívio (SABA) → tem nebulizador ou spray em casa? 
(checar doses e técnica). 
• Iniciar ou ajustar drogas de manutenção → Checar uso adequado do inalador (doses 
adequadas e técnica). 
• Manter prednisolona (ou prednisona) por 3 a 5 dias (crianças) ou 5 a 7 dias (adolescentes e 
adultos); 
• Retorno na UBS em 2 a 7 dias para reavaliação; 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
CRISE ASMÁTICA 
 
TRATAMENTO: 
• Uso de O2 suplementar → se SpO2 ≤ 95% 
• A intubação endotraqueal deve ser criteriosa → VM → ciclada a volume ou a tempo com 
pressão controlada, com FR baixa (15 a 20irpm) VC (6 a 10mL/Kg) I/E (1:3 a 1:4) PIP (máx. 
45cmH2O) PEEP (em níveis fisiológicos ou inferiores aos do auto-PEEP). Pode-se tolerar 
níveis elevados de PaCO2 (pH > 7,1), para evitar o uso de pressões muito elevadas. (?????); 
• Corticoides → preferir corticoide por via oral,já que as vias oral e endovenosa parecem ter a 
mesma eficácia na crise asmática. 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
DROGAS NA CRISE CRISE ASMÁTICA 
 
Corticoide → (não necessita desmame se usado por menos de duas semanas) 
Prednisolona/prednisona 
→ adultos 1mg/Kg (máx. 50mg) 
→ Crianças → 1 a 2mg/Kg (máx. 45mg) → 0,3 a 0,6mL/Kg de prednisolona (3mg/mL) máx. 
15mL/dose 
Metilprednisolona → 1mg/Kg/dose 6/6h por 48h, seguido de 1 a 2mg/Kg/dia 12/12h 
completando 5 dias de tratamento (crianças) ou 5 a 7 dias (adolescentes e adultos). → máx. 
60mg/dose. 
 
 
 
FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA ASMA 
(IV DIRETRIZES BRASILERAS) 2006 − Classificação antiga 
CLASSIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DAS CRISES DE ASMA 
(DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) 
ESCOLHA DOS DISPOSITIVOS NO TRATAMENTO DA ASMA 
(DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) 
CLASSIFICAÇÃO – NÍVEL DE CONTROLE DA ASMA 
(DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) 
ASMA BRÔNQUICA – DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
ETAPAS DO TRATAMENTO DA ASMA 
BASEADAS NO ESTADO DE CONTROLE 
(IV DBMA) 
DROGAS NO MANEJO DA ASMA AGUDA 
(DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) 
DROGAS NO MANEJO DA ASMA AGUDA 
(DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) 
DROGAS NO MANEJO DA ASMA AGUDA 
(DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) 
A
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0
1
2
) 
NÍVEIS DE CONTROLE DA ASMA 
ASMA (IV DBMA) 
TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO INICIAL BASEADO NA GRAVIDADE 
TOSSE COQUELUCHOIDE 
(COQUELUCHE-LIKE OU PERTUSSIS-LIKE) 
Solicitar sorologias para: 
• Bordetella pertussis 
• CMV 
• Clamídia 
• Adenovírus 
• Micoplasma 
 
 
CARDIOLOGIA 
PEDIÁTRICA 
ROTINA DE EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS 
DE CIRURGIA CARDÍACA (HIAS) 
• Fazer aviso de sala cirúrgica até a sexta-feira 11h da manhã (cirurgia na 
segunda-feira – 7h da manhã com Dr. Gotardo) 
• Reserva de sangue (2 unidades de concentrado de hemácias + 2 unidades 
de PFC + 5 unidades de concentrado de plaquetas + 5 unidades de 
crioprecipitado) 
• Exames laboratoriais (HC, PCR, TAP, TTPa, Ur, Cr) 
• ECO feito há no máximo 30 dias, ECG, Rx de tórax 
• A necessidade de vaga de UTI fica sob a responsabilidade do Centro 
Cirúrgico 
INTERPRETAÇÃO DO ECG 
• Ritmo sinusal → onda P positiva em II e negativa em aVR; 
• INTERVALO QT CORRIGIDO (FÓRMULA DE BAZETT) 
 QTc = QT/(RR)1/2 
 (intervalo QT → do início do complexo QRS ao fim da onda T) 
 
ECG – VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA 
Fonte: WALSH, EP. Electrocardiography and introduction to electrophysiologic techniques. In: KEANE, JF, et al. NADAS’ Pediatric cardiology. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 2006. 
SOPROS CARDÍACOS – INTENSIDADE 
 
• Grau I – Difícil de auscultar mesmo para examinadores mais experientes em ambiente 
adequado; 
• Grau II – Audível com menos dificuldade; 
• Grau III – Audível com grande facilidade, sem frêmitos; 
• Grau IV – Audível com grande facilidade, com frêmitos; 
• Grau V – Audível mesmo só com o uso de uma fração do estetoscópio; 
• Grau VI – Audível mesmo com todo o estetoscópio separado da pele. 
EIXO CARDÍACO NO ECG 
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS 
NO ECG DE 12 DERIVAÇÕES 
V1 → 4o EIC na borda esternal D 
V2 → 4o EIC na borda esternal E 
V4 → 5o EIC na linha hemiclavicular E 
V3 → na linha média entre V2 e V4 
V5 → 5o EIC na linha axilar anterior E 
V6 → 5o EIC na linha axilar média E 
 
DERIVAÇÕES ADICIONAIS: 
V3R → linha média entre V1 e V4R (imagem espelho de V3 à D) V4R → 5o EIC na linha hemiclavicular D 
V7 → mesmo nível que V4, na linha axilar posterior V8 → mesmo nível de V4, na ponta da escápula 
V9 → mesmo nível de V4, na linha paravertebral 
 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NIHA) 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM ADULTOS 
NIHA I: Sintomas apenas com esforços extra-habituais (GRANDES ESFORÇOS). Nenhuma 
limitação, apesar de doença cardíaca diagnosticada. 
 
NIHA II: Paciente assintomático em repouso. Sintomas com esforços habituais (MÉDIOS 
ESFORÇOS: subir escadas, carregar compras, andar rápido). Limitação física leve. 
 
NIHA III: Sintomas com esforços menores que os habituais (PEQUENOS ESFORÇOS: banhar-se, 
pentear-se, vestir-se). Limitação física moderada . 
 
NIHA IV: Sintomas em repouso. Grave limitação física. 
 
CLASSIFICAÇÃO ACC/AHA: 
 
A → alto risco de ICC 
B → lesão estrutural sem sintomas 
C → lesão estrutural com sintomas (NIHA II a IV) 
D → ICC refratária (end-stage) 
AVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EXAMES 
COMPLEMENTARES 
Rx de tórax, ECG, ECO Doppler 
Avaliação laboratorial → HC, eletrólitos séricos (Na, Ca, Mg, K, Cl), glicemia, Ur/Cr, 
gasometria arterial ou venosa (se baixo débito ou insuficiência respiratória), lactato sérico, 
TGO/TGP, coagulação, proteínas totais e frações, marcadores inflamatórios (PCR, VHS e 
ASLO) 
Troponinas séricas T e I 
Cintilografia com tálio → áreas de isquemia ou necrose miocárdicas 
Cintilografia com gálio → investigação de processo inflamatório miocárdico agudo (miocardite 
aguda) 
Estratificação de risco e controle evolutivo da IC → BNP e pró-BNP, troponinas e PCR 
Avaliação anatômica complementar → angiotomografia e angiorressonância 
 
Fonte: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
CRISES CIANÓTICAS 
Cardiopatias cianóticas: tetralogia de Fallot, atresia pulmonar, atresia tricúspide, transposição dos grandes 
vasos; 
Quadro clínico: paroxismos de hiperpneia, irritabilidade e agitação, choro prolongado, cianose 
progressiva, ↓ intensidade do sopro cardíaco 
 
 
ACRESCENTAR FLUXOGRAMA DA FISIOPATOLOGIA → ERIKA P. 20 
 
 
CRISES CIANÓTICAS – CONDUTA 
FASE 1 → 
1) Posição genupeitoral 
2) Controle térmico 
3) Correção dos distúrbios eletrolíticos e ácidos-básicos 
4) Correção da anemia 
5) Assistência ventilatória + sedação: sulfato de morfina 0,1 a 0,2mg/Kg/dose SC/IM/EV + 
correção da acidose (a partir de quanto?) → NaHCO3 1 a 2mEq/Kg EV, lento – diluído (1:1) 
 
FASE 2 → cetamina 1 a 3mg/Kg EV lento 
Fenilefrina 5 a 20mcg/Kg EV lento 
Propranolol 0,01 a 0,25mg/Kg EV lento 
 
FASE 3 → cateterismo intervencionista ou cirurgia de urgência 
CLASSIFICAÇÃO ACC/AHA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) EM CRIANÇAS 
 
CLASSE A → Pacientes com risco para IC, com função cardíaca normal e sem evidências de 
sobrecarga de volume (por exemplo, exposição a cardiotóxicos, miocardiopatia familiar 
hereditária, coração univentricular, transposição corrigida de grandes artérias) 
 CLASSE B → pacientes com morfologia ou função cardíaca anormal, sem sintomas de IC (por 
exemplo, insuficiência aórtica com VE dilatado, uso de antacíclicos com disfunção sistólica de 
VE) 
CLASSE C → pacientes com doença estrutural ou funcional, com ICanterior ou atual 
CLASSE D → pacientes em estágio final de IC, necessitando de agentes inotrópicos contínuos, 
assistência circulatória, transplante ou cuidados hospitalares 
Fonte: Rosenthal D et al. International society for heart and lung transplantation: practice guidelines for management of heart failure in children. J Heart Lung Transplant. 2004. 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE ROSS 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CRIANÇAS 
 
CLASSE I: assintomático 
CLASSE II: taquipneia ou sudorese leve às mamadas, em lactentes; ou dispneia leve 
aos exercícios, em crianças maiores 
CLASSE III: taquipneia ou sudorese acentuadas às mamadas, em lactentes; ou dispneia 
acentuada aos exercícios, em crianças maiores 
CLASSE IV: taquipneia, retrações intercostais, estridor ou sudorese em repouso 
Fonte: Ross RD. Grading the graders of congestive heart failure in children. J Pediatr. 2001. 
PRINCIPAIS DIURÉTICOS INDICADOS NA 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CRIANÇAS 
AGENTES DOSE E VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
PRINCIPAIS EFEITOS 
COLATERAIS 
Furosemida 
0,5 a 4mg/Kg/dia em 2 a 4 doses 
VO, EV ou IM 
Excreção de Na/K/Cl, alcalose 
metabólica hipoclorêmica, 
hiperglicemia, hiperuricemia, 
ototoxocidade, nefrocalcinose 
Hidroclorotiazida 1 a 3mg/Kg/dia em 2 doses VO Excreção de Na/K/Cl 
Espironolactona 
1 a 3mg/Kg/dia em 2 doses VO 
Hipercalemia, anorexia, gastrite, 
úlcera, diarreia 
FONTE: ABELLAN, DM. Insuficiência cardíaca. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
DROGAS VASOATIVAS 
MAIS USADAS EM PEDIATRIA 
DROGA DOSE IV/IO OBSERVAÇÕES 
Dobutamina 2 a 20mcg/Kg/min 
Agonista β1-adrenérgico, inotrópico e cronotrópico, 
em doses altas reduz o tônus vascular 
Dopamina 2 a 20mcg/Kg/min 
Inotrópico (efeito β1-adrenérgico); cronotrópico 
vasopressor em altas doses (efeito α1-adrenérgico) 
Epinefrina 0,1 a 1mcg/Kg/min 
Agonista β1 e β2, α1 e α2-adrenérgico; inotrópico; cronotrópico; 
vasodilatador em baixas doses e vasopressor em altas doses 
Milrinona 
Ataque: 50 a 75mcg/Kg 
0,5 a 0,75mcg/Kg/min 
Inibidor da fosfodiesterase, causa ↑AMPc; inotrópico; 
vasodilatador; meia-vida mais longa que as catecolaminas e 
nitroprussiato de sódio; excreção renal 
Norepinefrina 0,1 a 2mcg/Kg/min Agonista α1 e β1-adrenérgico; vasopressor 
Nitroprussiato de 
sódio 
0,5 a 8mcg/Kg/min 
Vasodilatador pulmonar e periférico; 
preparar em SG (não pode ser diluído em SF0,9%) 
Prostaglandina E1 0,05 a 0,1mcg/Kg/min 
Indicada em neonatos com cardiopatia congênita cianótica e/ou 
cardiopatia congênita complexa para manutenção do ducto 
arterioso patente 
FONTE: FERREIRA, AVS. et al. Choque. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
DROGAS NA REANIMAÇÃO 
Adenosina (3mg/mL) → 1a dose = 0,1mg/Kg e 2a dose = 0,2mg/Kg 
(máx. 12mg) 
Fazer flush de SF0,9% 3 a 5mL imediatamente após infusão da droga 
 
Atropina (0,25mg/mL) 0,02mg/Kg puro 
Máx. 0,5mg na criança e 0,1mg no adolescente 
 
NA RCP → Bicarbonato de sódio 8,4% (1mEq/mL) → fazer 1 mL/Kg 
puro (1mEq/Kg) 
ou diluído 1:1 (→ 2mL/Kg da solução diluída 1:1 =0,5mEq/mL) 
 
Gluconato de cálcio (100mg/mL) → Fazer 1mL/Kg (100mg/Kg) → 
diluir sempre 1:1 
 
Ketamina (50mg/mL) → diluir 1mL + 4mL AD → 10mg/mL 
Fazer 0,1mL/Kg (=1mg/Kg) 
 
DROGAS NA REANIMAÇÃO 
 
ADRENALINA ou EPINEFRINA (puro→ 1mg/mL = 1:1.000) 
ou na diluição padrão 1mL + 9mL SF → (0,1mg/mL = 1:10.000) 
Mediador alfa-adrenérgico que promove aumento de pressão diastólica aórtica e aumento da pressão 
de perfusão coronariana, importante par o sucesso da RCP 
(Dose IO ou EV → 0,01mg/Kg ou 0,1mL/Kg da 1:10.000) 
(Tubo traqueal → 0,1mg/Kg ou 0,1mL/Kg da 1:1.000) 
Não existem evidências de benefício no uso de altas doses de adrenalina (0,1 a 0,2mg/Kg) 
 
Midazolam (5mg/mL) → diluir 1mL + 4mL AD → 1mg/mL 
Fazer 0,1mL/Kg (=0,1mg/Kg) 
 
Fentanil (50mcg/mL) → diluir 1mL + 4mL AD → 10mcg/mL 
Fazer 0,1 a 0,3mL/Kg (=1 a 3mcg/Kg) 
 
 
 
DROGAS NA REANIMAÇÃO 
AMIODARONA (50mg/mL) ampola de 3mL 
= Antiarrítmico alfa-adrenérgico e beta-adrenérgico indicado no tratamento de FV/TV sem pulso 
refratário à desfibrilação 
Dose IO/EV → 5mg/Kg (máx. 15mg/Kg/dia ou 300mg/dose) 
→ fazer 0,1mL/Kg/vez (máx. 3 doses) 
 
LIDOCAÍNA 
 (Antiarrítmico que promove a diminuição da automaticidade e, consequentemente, suprime as 
arritmias ventriculares. Recomendada como droga de segunda escolha no tratamento da FV/TV sem 
pulso, quando a amiodarona não estiver disponível. 
(Dose IO/EV → 1mg/Kg) (Dose endotraqueal 2 a 3x a dose EV → lavar 
com 5mL de SF e aplicar 5 ventilações manuais) 
 
 
 
DROGAS NA REANIMAÇÃO 
DROGA AÇÃO 
Adrenalina 
Vasopressina 
Não há dados suficientes para se recomendar o uso rotineiro de vasopressina na RCP, são necessários mais 
estudos. Alguns trabalhos pediátricos mostram maior taxa de retorno à circulação espontânea com o uso 
combinado de adrenalina e vasopressina. 
Bicarbonato de 
sódio 
O uso rotineiro na RCP não é recomendado para as PCR prolongadas. Após intubação e administração de 
adrenalina, deve ser considerado, pelo risco de acidose metabólica. (??????) 
Dose: 1mEq/Kg de NaHCO3 a 8,4% → Fazer 1mL/Kg EV 
FONTE: LOPES, MCP. Ressuscitação cardiopulmonar pediátrica. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da 
Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
DESFIBRILAÇÃO CARDÍACA 
• Ritmos chocáveis → FV e TV sem pulso 
• Sequência recomendada: RCP → choque → droga 
• Dose inicial → 2J/Kg e doses subsequentes → 4J/Kg, podendo ser elevados até 
10J/Kg, → máx. dose de adulto (200J???) 
• Pás pediátricas para menores de 10Kg (≈ 1 ano de idade). Para os demais → pás 
de adulto 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
TORSADES DES POINTES (AMOSTRAS DE ECG) 
TAQUICARDIA VENTRICULAR (AMOSTRAS DE ECG) 
TAQUICARDIA VENTRICULAR (AMOSTRAS DE ECG) 
6H E 5T 
Hipovolemia 
Hipóxia 
Hidrogênio (acidose) 
Hipoglicemia 
Hipo-/hipercalemia 
Hipotermia 
 
Tensão no tórax (pneumotórax) 
Tamponamento cardíaco 
Toxinas 
Trombose pulmonar 
Trombose cardíaca 
 
 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
Classificação do choque hemorrágico 
PA sistólica reduzida → abaixo de 90 mmHg → crianças > 10 anos e adultos 
Crianças de 1 a 10 anos → Hipotensão se PAS < 70 + (idade em anos × 2) mmHg ou abaixo do p5 
Crianças de 1 a 12 meses → PAS < 70mmHg 
RNTs (0 a 28 dias de vida) → PAS < 60mmHg 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
Classificação do choque hemorrágico 
PA sistólica reduzida → abaixo de 90 mmHg → crianças > 10 anos e adultos 
Crianças de 1 a 10 anos → Hipotensão se PAS < 70 + (idade em anos × 2) mmHg ou abaixo do p5 
Crianças de 1 a 12 meses → PAS < 70mmHg 
RNTs (0 a 28 dias de vida) → PAS < 60mmHg 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 
Perda sanguínea (mL) Até 750mL 750 a 1500mL 1500 a 2000mL > 2000mL 
Perda sanguínea (%) Até 15% 15 a 30% 30 a 40% > 40% 
Frequência cardíaca < 100bpm 100 a 120bpm 120 a 140bpm > 140bpm 
Pressão arterial Normal Normal Diminuída Diminuída 
Enchimento capilar NormalDiminuído Diminuído Diminuído 
Frequência respiratória 14 a 20irpm 20 a 30irpm 30 a 40irpm > 35irpm 
Débito urinário (mL/h) > 30 20 a 30 5 a 15 Praticamente ausente 
Estado mental Levemente ansioso Moderadamente ansioso Ansioso/confuso Confuso/letárgico 
Fluidoterapia Cristaloide Cristaloide Cristaloide/coloide Cristaloide/coloide 
Classificação do choque hemorrágico 
PA sistólica reduzida → abaixo de 90 mmHg → crianças > 10 anos e adultos 
Crianças de 1 a 10 anos → Hipotensão se PAS < 70 + (idade em anos × 2) mmHg ou abaixo do p5 
Crianças de 1 a 12 meses → PAS < 70mmHg 
RNTs (0 a 28 dias de vida) → PAS < 60mmHg 
 
 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
HIPOGLICEMIA NEONATAL 
DEFINIÇÃO (NO RN) → glicemia plasmática < 45mg/dL 
ou no sangue total < 40mg/dL 
 
HIPERGLICEMIA NO RN > 145mg/dL 
 
QUADRO CLÍNICO 
Choro fraco, má-aceitação da dieta (sucção débil ou ausente), irritabilidade, letargia, hipotonia, 
apneia, tremores, convulsão, cianose, taquipneia, hipotermia, bradicardia, PCR 
 
FATORES DE RISCO 
RN de mãe diabética 
Isoimunização Rh 
Exsanguineotransfusão (hipoglicemia de rebote) 
Síndrome de Beckwith-Wiedmann 
Drogas maternas* (propranolol, tocolíticos, clorpropamida, benzotiazidas, etc.) 
Nesidioblastose 
Prematuridade, RN PIG ou GIG 
Asfixia, hipotermia, sepse 
Cardiopatia congênita + IC 
Insuficiência respiratória grave 
 
 
 
 
 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 3. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
HIPOGLICEMIA NEONATAL – TRATAMENTO 
(em elaboração) 
Se não se consegue manter Dx > 45 apesar de VIG 12 → Considerar o uso de corticoide → 
Hidrocortisona 5mg/Kg/dose EV 12/12h (opção prednisona 2mg/Kg/dia VO) 
 
Se não houver resposta ao corticoide → Colher 1,5mL de sangue heparinizado para dosagem de 
hormônio de crescimento, cortisol e insulina 
 
Após uso de corticoide → Hiperinsulinemia persistente (nesidioblastose??) → DIAZÓXIDO → 
2 a 5mg/Kg/dose VO 8/8h 
Glucagon 0,025 a 0,3mg/Kg EV (máx. 1mg). Correr em 1 minuto 
 
 
 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 3. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
AVALIAÇÃO DA GLICEMIA EM RN DE RISCO 
DE HIPOGLICEMIA NEONATAL 
RN GIG, RN de mãe diabética, uso de drogas hipoglicemiantes pela mãe, 
doença hemolítica (e outras situações com risco de hiperinsulinismo) → Dx 1, 2, 
4, 12 e 48h de vida 
 
RN PIG, RNPT, asfixia perinatal (e outras situações com diminuição das 
reservas ou causas mistas) → Dx 2, 4, 12, 48 e 72h de vida 
 
 
 
Exsanguineotransfusão → Dx 40min, 1h, 2h após o fim do procedimento 
 
FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 3. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
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ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS 
FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. 
ALIMENTAÇÃO NO RN 
DIETA 
RNT hígido → aumentar 30mL/Kg/dia 
Asfixiados, RNPT → Aumentar 20mL/Kg/dia 
Dieta trófica → Aumentar 10mL/Kg/dia (não descontar da CH) 
 
NECESSIDADES CALÓRICAS 
RNPT→ 110 a 150 Kcal/Kg/dia (vide tabela específica adiante) 
RNT→ 100 a 120 Kcal/Kg/dia 
 
CAPACIDADE GÁSTRICA 
 1o ddv: 2mL/Kg/vez 
2o ddv: 4mL/Kg/vez 
3o ddv: 10mL/Kg/vez 
4o ddv: 16mL/Kg/vez 
5o ddv: 19mL/Kg/vez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volume (mL) de fórmula láctea por vez (na dieta a cada 3h) = 12,5 × necessidade calórica para 
idade em Kcal/Kg/dia × Peso em Kg /(quantidade de Kcal da fórmula láctea em cada 100mL) 
ALIMENTAÇÃO NO RN PREMATURO 
FONTE: TAVARES, EC, et al. Nutrição e alimentação do recém-nascido prematuro. Rev Med Minas Gerais. 2003; 13 (4 supl. 2): s54-9. 
Citado por CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA 
MENINOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA 
FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. 
DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA 
MENINOS 1 A 18 ANOS DE IDADE 
FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. 
DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA 
MENINAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA 
FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. 
DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA 
MENINAS 1 A 18 ANOS DE IDADE 
FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. 
ALTURA UTERINA × IDADE GESTACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: ??????? 
ALIMENTAÇÃO NO RN 
Dieta ZERO: RNPT moderado/extremo no 1o ddv 
RN com desconforto respiratório grave (> 80 irpm) 
RG bilioso ou sanguinolento 
 
GAVAGEM (SOG) (nunca sob pressão): RNPT ≤ 34 semanas 
RN com desconforto respiratório moderado (≥60 irpm) 
Sucção/deglutição deficiente 
Deformidade oral e de palato 
 
NPT: RNPT extremo ou ≤ 1000g 
RN com impossibilidade de receber dieta enteral até 3 dias 
Malformação TGI que impeça dieta enteral 
OBS.: Suspender NPT quando dieta atingir 70% das necessidades calóricas 
 
INTERVALO ENTRE AS DIETAS: RNPT ≤ 1700g → 2/2h 
RNPT > 1700g → 3/3h 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTAÇÃO NO RN 
NUTRIÇÃO TRÓFICA: Iniciar nos 1os dias em RN estável clinicamente, sem contraindicações 
para alimentação enteral 
Aguardar 3 a 5 dias em RN asfixiado e RNPT extremo (≤ 1500g) com edema de alça 
 
ESQUEMA: Iniciar com 2,5mL/Kg/dia dividido em 4 tomadas 
Passar intervalo para 3/3h se RG < 2mL e claro; 
Aumentar 10mL/Kg/dia??? 
Progredir até 20 mL/Kg/dia ??? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTAÇÃO NO RN 
AVALIAÇÃO DO RESÍDUO GÁSTRICO 
 RG > 10% do volume com as mesmas características → rotina para RG e suspender a 
dieta nesse horário, espaçar e baixar o volume do horário seguinte; Se mantiver RG > 
10% → dieta ZERO 
 
RG < 10% → completar o volume 
 
RG bilioso → medir RG, repor igual volume de RL 
 
RG sanguinolento → lavagem gástrica com 5mL/Kg + DIETA zero + protetor gástrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAFILAXIA - TRATAMENTO 
Afastar fatores de risco + ABCDE + Monitorização ECG e respiratória 
Medicações → oxigênio a 100% 
Epinefrina 0,01mL/Kg IM (1:1000) (máx. 0,5mL/vez), a cada 5 a 15min se necessário 
Cristaloide 20mL/Kg EV bolus 
 
TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA 
Difenidramina (anti-histamínico H1) (ampola 50mg/mL) 1mg/Kg IM ou 0,5 a 1mg/Kg EV (por 3 a 4 dias) 
Ranitidina (anti-histamínico H2) → 0,5mg/Kg EV (por 2 a 3 dias) 
Metilprednisolona 1 a 2mg/Kg EV 6/6h (máx. 60mg/dia) (ou 5 a 10mg/Kg de hidrocortisona, ou 
prednisona 0,5 a 1mg/Kg, máx 60mg/dia) durante 4 dias 
 
Se broncoespasmo → Berotec 1gota/3Kg, (máx. 10 gotas) em 3mL SF0,9% 
Ou salbutamol spray (100mcg/jato) 1 a 2 puffs a cada 5 min, máx. 10 puffs 
 
Se hipotensão persistente → epinefrina 0,01mg/Kg (0,1mL/Kg na diluição 1:10.000) EV, a cada 3 a 5min 
 
Vasopressores → norepinefrina 0,05 a 2mcg/Kg/min 
Vasopressina 10 a 40UI/dose em bolus 
Glucagon 20 a 30mcg/Kg EV (se hipotensão persistente em pacientes betabloqueados) 
Deixar em observação de 4 a 6h após o surto inicial (pode haver um segundo surto) 
 
Endofolin – reposição de ácido fólico no RNPT 
Protovit 
Ferro 
Vitamina K 
Endofolin – Fazer até 40 sem de IC, iniciando após 7 ddv → 10 gotas 1x/dia 
Protovit – Fazer até 1 ano de vida, iniciando após 7 ddv → 12 gotas 1x/dia 
Ferro – iniciar aos 28 ddv 
 
Ultrafer/Neutrofer – 2,5mg Fe por gota 
RNPT < 1000g → 4mg/Kg 
RNPT de 1000g a 1500g → 3mg/Kg 
RNPT >1500g → 2mg/Kg 
RNT → 1mg/Kg/dia 
 
Vitamina K → 1mg ao nascimento ou no 1o ddv 
Reforço 1x/semana para neonato em NPT 
 
 
 
 
 
DADOS ANTROPOMÉTRICOS NA INFÂNCIA (PESO) 
1o trimestre → 700 a 900g/mês 
2o trimestre → 600 a 800g/mês 
3o trimestre → 500 a 700g/mês 
4o trimestre → 400 a 600g/mês 
−−−−−−−−−−−−−−−− 
10.200g 
 
 
A partir do 4o até o 9o ano → P = 2 × Idade (anos) + 8 ou 9 
 
Dobra e triplica aos 5 e 12 meses 
A partir do 2o ano → 2Kg/ano até os 8 anos 
No escolar → 3 a 3,5Kg/ano 
2o ano → 1 a 2Kg/ano → 12Kg 
3o ano → 2Kg/ano → 14Kg 
4o ano → 1 a 2Kg/ano → 16Kg 
 
 
 
 
DADOS ANTROPOMÉTRICOS NA INFÂNCIA 
(PERÍMETRO CEFÁLICO) 
1o trimestre → 2cm/mês 
2o trimestre → 1cm/mês 
3o trimestre → 2cm/trimestre 
4o trimestre → 1cm/trimestre 
1o ano → 2cm/ano 
2o ano → 1cm/ano 
 
1o ano PC > PT 
2o ano PT > PC 
 
PC → 10cm no 1o semestre de vida 
 
 
 
DADOS ANTROPOMÉTRICOS NA INFÂNCIA (ESTATURA) 
1o trimestre → 3cm/mês → 9cm 
2o trimestre → 7cm/mês 
3o trimestre → 5cm/mês 
4o trimestre → 3cm/mês 
 
 
 
No 3o até o 5o ano → 6 a 8cm/ano 
A partir do 5o ano → E (cm) = 5 × Idade (anos) + 80 ou 90 
 
Cresce 15 cm no 1o semestre 
Cresce 10 cm no 2o semestre 
Fim do 1o ano cresce 50% da altura de nascimento 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA 
Reposição de Cálcio na DMO 
 
Fosfato tricálcico → 32 mgCa2+ por mL 
Dose indicada → 200mg/Kg/dia 
 
Descontar cálcio da fórmula láctea ou FM85 
Pré-NAN1 → 70mgCa/100mL 
LHP + FM85 → 85mgCa/100mL 
Nunca fazer FM85 em fórmula láctea → sobrecarga de cálcio + hiperosmolaridade 
 
FM85 → 1 pacote para cada 20mL LHP ou LMO; 
Iniciar após atingir 80 a 100mL/Kg/dia 
 
VOLEMIA DE UM PACIENTE 
RN e lactente → 80mL/Kg 
Prematuro → 95mL/Kg 
Criança (M ou F) → 75mL/Kg 
Homem → 75mL/Kg 
Mulher → 65mL/Kg 
 
TRAUMATO-ORTOPEDIA 
PEDIÁTRICA 
OTORRINOLARINGOLOGIA 
 OCORRÊNCIAS OTORRINOLARINGOLÓGICAS 
 
 CORPO ESTRANHO NO OUVIDO → Se corpo estranho animado → preencher o 
conduto com álcool ou óleo mineral para imobilizar; 
Lavar com soro sucessivas vezes até saída do material 
Se baterias → EMERGÊNCIA 
Encaminhar ao especialista, se necessário. 
 
OTALGIA (DOR NO OUVIDO) → otoscopia para identificar otites + calor seco 
local + analgésicos comuns (ANTIBIÓTICO apenas se indicação precisa); 
 
PRURIDO NO CANAL AUDITIVO → encher o canal auditivo com vinagre branco, 
deixar agir por 5 minutos, aplicar 2x/dia. 
 
 
 
 
LARINGITE AGUDA 
(em elaboração) 
 
CAUSAS 
• Infecção viral, bacteriana, fúngica (imunocomprometidos), abuso vocal 
(shows, eventos esportivos, etc.) 
• CONDUTA → repouso vocal (evitar também sussurrar), hidratação, 
gargarejos com água salgada, umidificação (NBZ com SF0,9%). 
Antitérmicos e analgésicos se necessário. Corticoide apenas se risco de 
obstrução. 
• Rouquidão > 3 meses → laringite crônica (> 3 meses de disfonia, disfagia e 
fadiga vocal → considerar laringoscopia 
LARINGITE CRÔNICA 
(em elaboração) 
 
LARINGITE CRÔNICA → mais de 3 meses de disfonia/disfagia e fadiga 
vocal → considerar laringoscopia 
 
CAUSAS 
• Irritantes ambientais/ocupacionais, alergia ambiental, sinusite crônica com 
descarga pós-nasal, medicamentos (corticoides, anti-histamínicos, 
anticolinérgicos, anticoncepcionais e androgênios), gestação, desidratação 
crônica, DRGE (→ refluxo laringo-faríngeo), doenças sistêmicas crônicas 
(hipotireoidismo, sarcoidose, amiloidose, granulomatose de Wegener) e 
neoplasias (linfoma, sarcoma), anomalias congênitas (membranas, cistos, 
fendas, hemangiomas, etc.), origem psicogênica (disfonia psicogênica, 
estridor psicogênico, etc, geralmente com choro e riso normais), puberfonia 
(falha na mudança do tom de voz de agudo para grave na puberdade → 
mal-adaptação à nova realidade da adolescência → acompanhamento 
psicológico e fonoterapia), 
LARINGITE CRÔNICA 
(em elaboração) 
DRGE (→ refluxo laringo-faríngeo → rouquidão, disfagia, tosse crônica, 
vômitos recorrentes, pigarro crônico, sensação de globus, gosto amargo na 
boca, laringoespasmo.) 
ROUQUIDÃO (DISFONIA) - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Laringite viral 
Laringite 
espasmódica 
Difteria Epiglotite Corpo estranho 
Abscesso 
retrofaríngeo 
IDADE 2m – 4a 3m – 3a Todas 3 – 6a 1 – 4a Todas 
PRÓDROMO Nenhum ou IVAS 
Nenhum ou coriza 
mínima 
Nenhum ou 
faringite 
Nenhum Nenhum Faringite 
INÍCIO Gradual 
Repentino 
Noturno 
Lento 
2 a 3 dias 
Rápido 
4 a 12h 
Repentino Gradual 
FEBRE Baixa Não 
Variável 
37,8 a 38,5oC 
Elevada 
Com toxemia 
Não Variável 
ESTRIDOR +++ ++ + +++ +/− +++ 
DISFAGIA +/− − + +++ +/− +++ 
ROUQUIDÃO + + + - Geralmente não ?? 
SIALORREIA − − − ++ Variável +++ 
POSTURA Deitado Deitado Deitado Sentado Variável Variável 
RAIO X 
Estreitamento 
subglótico 
(sinal da vela) 
Sem utilidade Sem utilidade 
Edema 
supraglótico 
(“dedo de luva”) 
Pode visualizar 
corpo estranho 
Alargamento 
retrofaríngeo 
LEUCOMETRIA < 10.000 Normal > 10.000 + desvio > 10.000 + desvio Normal > 10.000 
CULTURA 
Parainfluenza 
VSR 
− C. diphtheriae 
Haemophilus B 
S. pneumoniae 
− 
S. Aureus/Strepto 
Anaeróbios 
FONTE: ?????? caderno 
LARINGOTRAQUEÍTE AGUDA (CRUPE) 
 
CAUSAS 
• Infecção viral (principal: parainfluenza tipo 1. Também: VSR, adenovírus, coronavírus, sarampo, influenza, 
rinovírus, enterovírus, HSV e metapneumovírus), bacteriana (micoplasma, também secundária por S. aureus, S. 
pyogenes, S. pneumoniae), fúngica (imunocomprometidos), abuso vocal (shows, eventos esportivos, etc.) 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• 6 meses a 3 anos. Raro após os 6 anos. 
 
FATORES DE RISCO PARA CRUPE 
• Alterações anatômicas congênitas (estenose subglotica, traqueomalácia, laringomalácia, fendas laríngeas, 
hemangiomas subglóticos), lesões adquiridas (HPV, intubação traqueal), hiperrreatividade de vias aéreas (atopia e 
DRGE) 
 
CLÍNICA: geralmente precedida por sintomas clássicos de IVAS, evoluindo com rouquidão e tosse ladrante (“tosse de 
cachorro”), podendo haver dispneia e retrações torácicas. 
• “Steeple sign” (“sinal da vela”) → Rx cervical mostrando estreitamento da região subglótica. Rx serve para excluir 
epiglotite ou abscesso retrofaríngeo (solicitar incidência lateral em extensão cervical ao fim da inspiração e AP) 
 
CONDUTA → repouso vocal (evitar também sussurrar), hidratação, gargarejos com água salgada, umidificação (NBZ 
com SF0,9% somente se paciente tranquilo no uso do aerosol). Antitérmicos e analgésicos se necessário. Corticoide 
apenas se risco de obstrução. 
LARINGOTRAQUEÍTE AGUDA (CRUPE) 
SINAL DA VELA (“STEEPLE SIGN”) 
LARINGITES 
(em elaboração) 
 
LARINGITE VIRAL 
• Oxigenoterapia se necessário + HV 
• Dexametasona 0,6mg/Kg (máx. 8mg) IM ou VO dose única 
• Adrenalina 1:1000 → 0,5mL/Kg (máx. 5mL) em igual volume de SF0,9% 
para nebulização 
• Alta após 3h se melhora 
 
LARINGOTRAQUEÍTEBACTERIANA 
• INTERNAR. Colher secreções para cultura; 
• Ceftriaxona + oxacilina por 10 a 14 dias 
 
EPIGLOTITE 
• INTERNAR e intubar 
• Considerar a extubação em 48h. 
• ATB. Ceftriaxona 
• OBS.: IOT → usar tubo 1 a 2 números menor que o ideal para idade. 
 
 
 
 
Otite Média 
TRATAMENTO: antitérmico/analgésico (paracetamol, dipirona ou 
 Ibuprofeno: 5-10mg/Kg/dose 6/6h) 
amoxicilina 50mg/Kg/dia 8/8h por 10 a 14 dias; 
 
FATORES DE RISCO PARA RESISTÊNCIA (tratar com dose dobrada 90mg/Kg/dia 8/8h): menores de 2 anos; uso de ATB nos 
últimos 3 meses; OMA de repetição; frequentadores de creche; imunossuprimidos; 
 
ADULTO com uso prévio de ATB → opção: levofloxacino 750mg VO 1x/dia por 5 dias ou 
Moxifloxacino 400mg 1x/dia por 10 dias 
 
Falha terapêutica (sem melhora em 48 a 72h): clavulin 90mg/Kg/dia 8/8h; 
Não melhorou (resistência): ceftriaxone 50mg/Kg IM por 3 dias 
 
ALERGIA: azitromicina 10 mg/Kg/dia ataque + 5 mg/Kg/dia nos 4 dias seguintes; 
ou claritromicina 15mg/Kg/dia dividido em duas tomadas por 10 dias; 
 
OMA grave = > 39°C e dor intensa; 
Se pcte > 2 anos e não grave → pode-se observar por 2 dias (analgésico) 
 
Efusão na orelha média pode persistir por até 3 meses; 
Se mastoidite → internar 
 
 
 
 
 
SINUSITE BACTERIANA AGUDA 
Tosse/rinorreia > 10-14 dias; febre alta, coriza purulenta > 3-4 dias consecutivos, tosse exuberante diurna/noturna; 
 
TRATAMENTO: lavagem nasal com SF, antitérmico/analgésico (paracetamol, dipirona ou 
Ibuprofeno: 5-10mg/Kg/dose 6/6h). Corticoide ou anti-histamínico não têm benefício claro. 
amoxicilina 50mg/Kg/dia 8/8h por 14 a 21 dias (ou até 7 dias após a resolução dos sintomas); 
 
FATORES DE RISCO PARA RESISTÊNCIA (tratar com dose dobrada 90mg/Kg/dia 8/8h): menores de 2 anos; uso de ATB nos 
últimos 3 meses; OMA de repetição; frequentadores de creche; imunossuprimidos → clavulin dose dobrada 
 
ADULTO (>18 anos) com uso prévio de ATB → opção: levofloxacino 750mg VO 1x/dia por 5 dias ou 
Moxifloxacino 400mg 1x/dia por 10 dias 
 
Falha terapêutica (sem melhora em 48 a 72h): clavulin 90mg/Kg/dia 8/8h; 
Não melhorou (resistência): ceftriaxone 50mg/Kg EV por 3 dias 
 
ALERGIA: azitromicina 10 mg/Kg/dia ataque + 5 mg/Kg/dia nos 4 dias seguintes; 
ou claritromicina 15mg/Kg/dia dividido em duas tomadas por 10 dias; ou bactrim ou doxiciclina; 
 
Rx dos seios da face (incidência de Waters + incidência de Caldwell + incidência lateral): 
nunca fazer em crianças < 6 anos; em maiores de 6 anos → questionável; adultos → recomendado fazer 
→ procurar espessamento mucoso > 4mm; nível hidroaéreo; velamento (comparar com o contralateral); 
 
COMPLICAÇÕES: celulite orbitária ou periorbitária, trombose séptica do seio cavernoso, infecção do SNC → internação 
 
 
 
 
SINUSITE BACTERIANA AGUDA 
 
 
 
 
 
Rx não diferencia etiologia (viral versus bacteriana) 
IMUNOALERGOLOGIA 
OS 10 SINAIS DE ALERTA PARA INVESTIGAR 
IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA NA CRIANÇA 
1) Duas ou mais pneumonias no último ano 
2) Oito ou mais otites no último ano 
3) Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses 
4) Abscessos de repetição ou ectima 
5) Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, sepse) 
6) Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica 
7) Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune 
8) Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 
9) Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada a imunodeficiência 
10) História familiar de imunodeficiência 
FONTE: Fundação Jeffrey Modell e Cruz Vermelha Americana 
 
IMUNODEFICIÊNCIAS HUMORAIS 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 
Infecções graves e/ou de repetição por bactérias encapsuladas 
Infecções de repetição de vias aéreas 
 
SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS 
 
Deficiências de anticorpo: agamaglobulinemia, imunodeficiência comum variável, deficiência de 
IgA, deficiência de anticorpos específicos 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
Deficiência de complemento, neutropenias e doença granulomatosa crônica, síndrome de 
Wiskott-Aldrich (acompanhada de plaquetopenia), HIV 
 
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO 
 
Passo 1 → HC (atenção ao número de linfócitos e neutrófilos), dosagem de imunoglobulinas 
(IgG, IgA e IgM) 
Passo 2 → resposta a antígenos vacinais, subclasse de IgG, CH50, CD19 (linfócitos B) 
IMUNODEFICIÊNCIAS CELULARES 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 
Crescimento e desenvolvimento inadequados já presentes no primeiro ano de vida 
Infecções graves e/ou de repetição por quaisquer germes, inclusive oportunistas 
 
SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS 
 
Imunodeficiência grave combinada, deficiência de linfócitos T, síndrome de Wiskott-Aldrich, 
deficiência do CD40L 
 
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO 
 
Passo 1 → HC (atenção ao número de linfócitos e neutrófilos), dosagem de imunoglobulinas 
(IgG, IgA e IgM), subpopulação de linfócitos (CD3, CD4, CD8, CD 19, CD16/56 – células NK), 
teste de HIV, do PPD e da candidina 
 
Passo 2 → resposta a antígenos vacinais, linfoproliferação, WASP (proteína do Wiskott-
Aldrich), CD40L 
DEFEITOS DE FAGÓCITOS 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 
Infecções piogênicas de repetição (principalmente Staphylococcus aureus), infecções por 
Candida ou outro fungo, abscesso pulmonar 
 
SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS 
 
Neutropenia, doença granulomatosa crônica, síndrome de hiper IgE 
 
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO 
 
Passo 1 → HC (atenção ao número de linfócitos e neutrófilos), dosagem de imunoglobulinas 
(IgG, IgA, IgM e IgE), teste da dihidro-rodamina (DHR) 
DEFEITO MICOBACTERICIDA DOS LEUCÓCITOS 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 
Infecção por micobactéria não-tuberculosa, salmonela 
 
SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS 
 
Defeitos no eixo IFNγ – IL12 e IL23, deficiência de STAT1 
 
Reações adversas graves ao BCG é bastante sugestivo de imunodeficiência primária 
 
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO 
 
Avaliação do eixo IFNγ – IL12 e IL23 
 RINOSSINUSITE INFECCIOSA 
RINITE AGUDA < 12 SEMANAS 
RINITE CRÔNICA ≥ 12 SEMANAS 
 
Rinossinussite aguda pós-viral → piora dos sintomas da IVAS após 5 dias de doença ou 
persistência do quadro após 10 dias; 
 
 (RINOSSINUSITE) Rinite alérgica 
Evitar contato com fumantes 
Usar pano úmido nas faxinas em vez de varrer ou espanar; 
Evitar mofo e poeira (carpetes, pelúcia, animais, estantes de livros, ventilador ou ar 
condicionado); 
Evitar natação nas crises. Após natação (fora da crise) → lavagem nasal com SF 0,9% 
 
Intermitente versus persistente (> 4 dias/semana e > 4 semanas por crise); 
Leve (não afeta as atividades diárias → trabalho, escola ou lazer ou sono ou não afeta 
importantemente a qualidade de vida) versus moderada/severa; 
 
QUADRO CLÍNICO 
Espirros em salva, rinorreia aquosa, congestão/obstrução nasal, prurido nasal, gotejamento nasal 
posterior, prurido e lacrimejamento ocular 
“Saudação alérgica” 
Linhas de Dennie-Morgan → edema e pregas na pálpebra inferior 
 
Existem pacientes sem evidência de alergia (prick test negativo e IgE sérica normal) com 
sintomas típicos de rinite → produção local de IgE na mucosa nasal (condição chamada entopia) 
 
 
 
 
 
 
 
 (RINOSSINUSITE) RINITE ALÉRGICA – TRATAMENTO 
LEVE INTERMITENTE → anti-histamínico oral ou nasal; 
 
PERSISENTE LEVE ou INTERMITENTE MODERADA/SEVERA → anti-histamínico oral ou 
nasal – cromoglicato – corticoide nasal 
 
PERSISENTE MODERADA/SEVERA → Corticoide nasal por 4 semanas e reavaliar 
Se ainda espirros e prurido: anti-H1 oral; 
Se ainda obstrução nasal: anti-H1 + corticoide; 
Difícil controle: considerar imunoterapia; 
Obstrução nasal refratária:considerar cirurgia 
 
VASOCONSTRITORES: usar em casos selecionados, por poucos dias e em pacientes 
normotensos (melhor não usar) 
 
 
 
 
 (RINOSSINUSITE) RINITE ALÉRGICA 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
• Distúrbios endócrinos que cursam com edema de mucosa nasal (gestação, uso de 
anticoncepcionais orais, hipotireoidismo) 
• Rinite medicamentosa (rebote por uso crônico de descongestionantes tópicos) 
• NARES (non-allergic rhinitis with eosinophilia syndrome) → síndrome de rinite não-
alérgica com eosinofilia 
• Rinite neurogênica 
 
 
 
 
 (RINOSSINUSITE) Rinite alérgica 
Medidas ambientais 
Investigar/tratar condições associadas (asma, conjuntivite alérgica, 
dermatite atópica) 
Lavagem intranasal com SF 0,9% 
Corticoide intranasal (1a classe – propionato de fluticasona, furoato de 
fluticasona, furoato de mometasona) 
 (2a classe – dipropionato de beclometasona, budesonida, acetonida de 
flunisolona, acetonida de triamcionolona) 
 
 
 
 
 
 
Fig. 10.25 Good technique for administration of an intranasal steroid spray. First gently blow the nose to 
clear it or douche with saline if secretions are thick. Then, whilst looking slightly downwards as if reading 
a book, spray towards the lateral wall in two different directions, up and back, using the opposite hand. Do 
not sniff. This method avoids septal deposition, which can lead to soreness and bleeding and it also wets 
most of the side wall, allowing the spray to be carried back throughout the nose by mucociliary clearance 
over about 10–15 minutes. It is during this time that the corticosteroid enters the epithelial cells. Sniffing 
hard removes the spray too quickly to the posterior nasopharynx from where it is swallowed, not 
permitting the desired local action. (Adapted from BSACI guidelines for allergic and non-allergic rhinitis. 
CEA 2008;38:19–42.) 
(RINOSSINUSITE) Rinite alérgica 
Cromoglicato dissódico (profilaxia das crises) – 2 jatos em cada narina 4x/dia; 
Loratadina (solução/xarope 1mg/mL ou comprimido 10mg) 
< 2 anos → 2,5mg 1x/dia; 
< 2 a 5 anos → 5mg 1x/dia; 
> 5 anos → 10mg 1x/dia; 
Se Insuficiência renal: mesma dose em dias alternados 
 
Corticoide intranasal – 1a classe 
propionato de fluticasona (>4 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) 
furoato de fluticasona (>4 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) 
furoato de mometasona (>2 anos → 1 jato em cada narina 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) 
 
 
2a classe 
dipropionato de beclometasona (Clenil® frasco de 20mL – 120 doses) (>6 anos → 1 jato 2x/dia) 
(>12 anos → 2 jatos 2x/dia) 
Budesonida (Budecort® spray nasal com 32 ou 64μg/dose – 120 doses)(>6 anos → 1 jato 1x/dia) 
(>12 anos → 2 jatos 1x/dia) 
acetonida de flunisolona 
acetonida de triamcionolona (>4 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) 
 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS DE ESPLENOMEGALIA DE GRANDE MONTA 
Esplenomegalia de grande monta → abaixo da cicatriz umbilical ou ultrapassando a linha média 
 
Talassemia major 
Linfomas indolentes 
Leucemia (mieloide ou linfoide, geralmente crônica) 
Histiocitose de células de Langerhans 
Síndrome linfoproliferativa autoimune – ALPS (síndrome de Canale-Smith) 
Doença de Castleman 
Doença de Gaucher 
AIDS com complexo Mycobacterium avium 
Calazar 
Síndrome de esplenomegalia malárica hiperreativa 
 linfo-histiocitose hemofagocítica 
 
Leucemia de células cabeludas 
Mielofibrose com metaplasia mieloide 
Policitemia vera 
Sarcoidose 
Anemia hemolítica autoimune 
Hemangiomatose esplênica difusa 
 
FONTES: Approach to the child with an enlarged spleen. In: site Uptodate 
Harrison’s Hematology and oncology. McGraw-Hill: 2010. 
 
 
 
MASTITE 
Só o ingurgitamento já pode dar febre 
Staphylococcus (95%), também Streptococcus ou E. Coli 
Pode haver presença de Candida 
 
Ordenha da mama, continuar amamentação, ordenhar um pouco antes da mamada para melhorar a pega; 
Compressa fria → diminui produção de leite; 
AINE: ibuprofeno ou outro, pode ser paracetamol; 
ATB se: ausência de resposta após 24h, ou fissuras, 
Ambulatorial: Cefalexina 500mg VO 6/6h 10 a 14 dias ou clavulin por 10 a 14 dias; 
hospitalar: oxacilina 2g EV 4/4h 10 a 14 dias; 
 
Considerar USG para avaliar abscesso subjacente, principalmente se ATB não responde; 
 
Se MRSA possível: ambulatorial: bactrim (800/160) VO 12/12h; 
Ou clindamicina 300mg VO 6/6h por 10 a 14 dias; 
Hospitalar: vancomicina 30mg/Kg/dia EV dividido em 2 ou 3 doses; 
 
Não-puérpera → Fazer CULTURA 
NÃO-PUÉRPERA: investigar outras causas de mastite (neoplasia, TB, sífilis, etc); 
Risco de aneróbios se mastite subareolar e mau-cheiro → acrescentar metronidazol 500mg 8/8h → 7-10 dias 
 
ABSCESSO: drenar + ATB. Recomendado suspender amamentação até drenar (mas não tem risco pro bebê). 
 
 
 
 
 
 
 
Contraindicações ao uso de anticoncepcional oral (ACO) – 
categoria 4 
Mutações trombogênicas; 
Amamentação com < 6 semanas do parto; 
Fumo > 34 anos de idade e mais de 15 cigarros/dia; 
 Vários fatores de risco para doença cardiovascular 
PA > 160/100; 
Hipertensão com doença vascular; 
História de TVP/TEP; 
Cirurgia com imobilização prolongada; 
Doença cardíaca isquêmica passada ou atual; 
História de AVC ou atual; 
Doença valvar com complicações; 
Enxaqueca com aura; 
Enxaqueca sem aura > 35 anos: (¾) 
CA de mama atual; 
Diabetes com nefro/retino/neuropatia (¾); 
DM por mais de 20 anos ou outra doença vascular; 
Cirrose descompensada; 
Hepatite aguda; 
Tumor hepático benigno (adenoma hepatocelular); 
TU hepático maligno; 
LES com SAAF positivo ou desconhecido. 
 
 
 
 
 
 
 
PNEUMONIA – Neonatos (até 28 dias): 
 
Internar e solicitar hemocultura 
 
Considerar Chlamydia trachomatis se pneumonia afebril, tosse em staccato e IgM>1:8 
→ eritromicina 12,5mg/Kg VO ou EV 6/6h por 14 dias 
 
Ampicilina + gentamicina (com ou sem cefotaxima) 
Acrescentar vancomicina se suspeita de Staphylococcus 
 
DOSE é IDADE e PESO-dependente 
 
Ampicilina → <2Kg e até 7 dias de vida → 50mg/Kg EV 12/12h 
<2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 50mg/Kg EV 8/8h 
≥ 2Kg e até 7 dias de vida → 50mg/Kg EV 8/8h 
≥ 2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 50mg/Kg EV 6/6h 
 
Gentamicina → <2Kg e até 7 dias de vida → 2,5mg/Kg EV 18/18h ou 24/24h 
<2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 2,5mg/Kg EV 12/12h 
≥ 2Kg → 2,5mg/Kg EV 12/12h 
 
Vancomicina → <2Kg e até 7 dias de vida → 12,5mg/Kg EV 12/12h 
<2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 15mg/Kg EV 12/12h 
≥ 2Kg e até 7 dias de vida → 18mg/Kg EV 12/12h 
≥ 2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 22mg/Kg EV 12/12h 
 
 
 
PNEUMONIA – CRITÉRIOS DE INTERNAMENTO 
(em elaboração) 
 
• Idade < 2 meses, alguns consideram internamento para menores de 6 meses 
• Prematuridade ou baixo peso ao nascer 
• Falha terapêutica ambulatorial 
• Doença de base que possa alterar curso da PNM (anemia falciforme, anemia grave, cardiopatia, 
desnutrição grave, síndrome nefrótica e imunodeficiências congênitas ou adquiridas); 
• Suspeita de pneumonia estafilocócica, ou por germe Gram-negativo, sarampo, varicela ou 
coqueluche precedendo a pneumonia, possibilidade de pneumonia hospitalar. 
• Presença de complicações (derrame pleural, pneumatocele, abscesso ou pneumotórax) 
• Fatores sociais que dificultem ou impossibilitem a reavaliação clínica 
• Recusa em ingerir líquidos ou desidratação ou OUTROS SINAIS DE GRAVIDADE → 
hipotermia, toxemia ou sinais de sepse, sinais de insuficiência ventilatória (hipoxemia com 
necessidade de O2 suplementar, com SpO2 ≤ 92%, apneia,palidez ou cianose, gemidos, tiragem 
subcostal, BAN, estridor em repouso), convulsão, sonolência ou outros sinais de alteração do nível 
de consciência. 
FONTE: MACIEL, JAP. et al. Como tratamos as crianças no HIAS: Rotinas médicas IV – diagnósticos e condutas em emergências pediátricas. Fortaleza: HIAS, 2002 
SOUZA, ELS de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
. 
 
PNEUMONIA AFEBRIL DA INFÂNCIA 
 
 
• FAIXA ETÁRIA → 2 semanas a 4 meses de idade; 
• AGENTES ETIOLÓGICOS: principal → Chlamydia trachomatis, mas também pode ocorrer com 
CMV, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum; 
• Quadro insidioso de rinorreia e taquipneia, acompanhada de tosse em staccato; 
• Pode haver crepitações à ausculta pulmonar; 
• Pode vir acompanhado de conjuntivite. 
 
 
 
 
 
FONTE: BARSON, WJ, et al. Community-acquired pneumonia in children: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 14/jan/2014. 
. 
 
SINAIS DE PERIGO – RISCO PARA PNEUMONIA 
(ORIENTAÇÕES DA OMS) 
 
 
A QUALQUER DESTES SINAIS → referência imediata a hospital 
• < 2 meses de vida → FR ≥ 60 irpm; tiragem subcostal, febre alta ou hipotermia, recusa do seio 
materno por mais de 3 mamadas, sibilância, estridor em repouso, sensório alterado com letargia, 
sonolência anormal ou irritabilidade excessiva. 
• > 2 meses de vida → tiragem subcostal, estridor em repouso, recusa de líquidos, convulsão, 
alteração do sensório, vômito de tudo que lhe é oferecido. 
 
 
 
FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
 
Principais agentes etiológicos na pneumonia comunitária, de 
acordo com a faixa etária 
 
 
• < 2 meses de vida → estreptococo do grupo B, enterobactérias, Listeria 
monocytogenes, Chlamydia trachomatis, Staphylococcus aureus, vírus 
• 2 a 6 meses → Chlamydia trachomatis, vírus, germes da pneumonia afebril, 
Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Bordetella pertussis. 
• 7 meses a 5 anos → vírus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus 
influenzae, Staphylococcus aureus, Mycooplasma pneumoniae, 
Mycobacterium tuberculosis 
• > 5 anos → Mycooplasma pneumoniae, Clamydophila pneumoniae, 
Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis 
 
 
 FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
 
PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS DAS PNEUMONIAS AGUDAS (PAC) 
IMPORTÂNCIA RELATIVA NOS DIFERENTES GRUPOS ETÁRIOS 
FONTE: RODRIGUES, JC, et al. Etiological diagnosis of pneumonia – a critical view. J Pediatr (Rio J). 2002; 78 (Suppl 2): S129-40. Citado por: Schvartsman, Cláudio. 
et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
AGENTES < 1 mês 1 a 3 meses 3 meses a 2 anos 2 a 5 anos > 5 anos 
Streptococcus pneumoniae + ++ +++ ++++ ++++ 
Haemophilus influenzae + ++ ++++ +++ + 
Staphylococcus aureus +++ ++++ ++++ + + 
Enterobactérias ++++ ++ ++ + - 
Streptococcus grupos A e B ++++ + + ++ - 
Clamydia trachomatis ++ ++++ ++ - - 
Clamydophila pneumoniae - - + ++ +++ 
Mycoplasma pneumoniae - + ++ +++ ++++ 
Ureaplasma urealyticum ++ ++++ ++ - - 
Pneumocystis carinii ++ ++++ ++ - - 
Citomegalovírus ++ ++++ ++ - - 
Vírus respiratórios + ++++ +++ ++ - 
LEGENDA: ++++ muito frequente +++ frequente ++ pouco frequente + ocasional - raro 
ALGORITMO PARA A ABORDAGEM DA CRIANÇA 
< 2 MESES COM PNEUMONIA (PAC) 
FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
 
ALGORITMO PARA A ABORDAGEM DA CRIANÇA > 2 MESES COM PNEUMONIA (PAC) 
FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
 
PNEUMONIA – TRATAMENTO 
 
 
PNM comunitária sem derrame 
< 2m → ampicilina + amicacina 
Se piora → oxacilina + amicacina 
Ceftriaxone 
 
2m a 5a → penicilina cristalina (200.000UI/Kg/dia 4/4h) 
Se piora → aumentar penicilina para 300.000 UI/Kg/dia 
Se não responder até 72h → ceftriaxone 
 
> 5a → penicilina cristalina 
 
????Criança sem toxemia, Rx intersticial, suspeita de vírus: 
Eritromicina se C. trachomatis ou U. urealyticus 
 
 
PNEUMONIA – TRATAMENTO 
 
 
SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 
 
Lactentes de 3 semanas a 3 meses, quadros afebris, infiltrados heterogêneos sem opacidades 
lobares (suspeita de Clamydia trachomatis) → eritromicina 30 a 50mg/Kg/dia VO 6/6h ou 
claritromicina 15mg/Kg/dia VO 12/12h por 10 a 14 dias 
 
Pacientes com tosse coqueluchoide → suspeita de Bordetella pertussis → eritromicina 30 a 
50mg/Kg/dia VO 6/6h ou claritromicina 15mg/Kg/dia VO 12/12h por 10 a 14 dias 
 
Pneumonias afebris com evidência de obstrução de vias aéreas ou traqueoobronquite → 
claritromicina 15mg/Kg/dia VO 12/12h por 10 a 14 dias ou azitromicina 10mg/Kg/dia VO por 5 
dias 
 
FONTE: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 
PNEUMONIA – TRATAMENTO 
 
 
TRATAMENTO DOMICILIAR 
 
Faixa etária de 2 meses a 5 anos → amoxicilina 50mg/Kg/dia VO 8/8h 
Se falha terapêutica ??????? 
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) 
FATORES DE RISCO PARA PAC POR PSEUDOMONAS ou GRAM NEGATIVOS 
 
Internação há menos de 30 dias; 
Uso prévio de ATB nos últimos 3 meses; 
Doença pulmonar estrutural (fibrose cística, DPOC, etc.); 
Provável aspiração; 
Mútiplas comorbidades; 
Doença cardíaca grave; 
Imunossupressão. 
 
 
ESCORES DE GRAVIDADE DA PNEUMONIA (ADULTOS) 
 
PORT (PSI) índice de severidade da pneumonia → calcular no medcalc 
Port I – tratamento ambulatorial; 
II ou III dar dose inicial depois vai para casa; 
IV → interna; 
V → interna, ideal UTI. 
 
CURB-65 → calcular no medcalc 
 
 
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE 
(PAC) 
TRATAMENTO AMBULATORIAL 
ADULTOS SEM COMORBIDADES OU FATORES DE RISCO 
 
Azitromicina 500mg VO 1x/dia no D1 reduzido para 250mg do D2 ao D5 
Claritromicina 500mg VO 12/12h por 7 dias 
(macrolídeo: tomar com água pelo menos 1h antes da refeição → absorção) 
 ou eritromicina dose??????? 
ou doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 a 10 dias 
 
COMORBIDADE ou Internação → levofloxacino 750mg VO 1x/dia por 5 dias ou 
Moxifloxacino 400mg VO 1x/dia por 7 a 10 dias 
Ou beta-lactâmico + macrolídeo 
 
Se risco de aspiração: acrescentar Clindamicina ou Clavulin 
 
 
 
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE 
(PAC) – indicação de drenagem de derrame parapneumônico 
Perfil com altura > 5cm; 
Decúbito lateral com raios horizontais (incidência de Laurell) > 1cm; 
> 20% de um hemitórax; 
 
 
Compressa quente ou gelada? 
Gelada → alivia a dor após pancada ou trauma, diminui a extensão do edema e inflamação (usar nas 48h) ; 
Quente → dias após trauma, para diminuir inchaço, por vasodilatação, melhora a circulação, além de relaxar (não usar se 
hemorragia ou distúrbio de coagulação); 
 
 
 
 
 
DOR AGUDA NA EMERGÊNCIA (ADULTOS) 
DOR LEVE: Dipirona VO 500mg a 1g ou 20a 40 gotas 
Paracetamol 500mg (1cp ou 50 gotas) ou comprimido de 750mg 
Ou AINEs 
Ou dipirona 1 ampola (1g) EV; 
 
DOR MODERADA: dipirona 1 a 2g EV e/ou AINEs EV → se não melhorar após 20 a 30 min do fim da infusão → tramadol 
100mg EV (existem ampolas de 1mL e 2mL → 50mg/mL) → se não melhorar após 20 a 30 min do fim da infusão → Morfina 
10mg em 9mL de AD (fica 1mg/mL): fazer 2 a 3mL EV a cada 5-10min checando resposta clínica e efeitos adversos; 
 
DOR INTENSA: dipirona e/ou AINEs EV + tramadol 100mg EV → se não melhorar após 20 a 30 min do fim da infusão → 
morfina EV 
 
 
DOR ABDOMINAL EM CÓLICA: Buscopam composto 1 ampola (5mL + 15mL AD) EV até 6/6h; 
 
 
 
OXIÚRO (enterobiose) – Enterobius vermicularis 
Muitas vezes assintomático 
Prurido anal (principalmente noturno) 
Corrimento vaginal em meninas 
 
DIAGNÓSTICO: Fita adesiva (swab anal) identifica ovos 
 
TRATAMENTO: 
 Pamoato de pirantel 10mg/Kg VO dose única (80 a 100% de eficácia); 
 Mebendazol 100mg VO 2x/dia durante 3 dias (90 a 100% de eficácia); Pode-se repetir em 2 
semanas; 
 Albendazol 10mg/Kg VO dose única, máximo de 400mg (90 a 100% de eficácia); 
 Pamoato de pirvínio (comp. 100mg ou susp. 10mg/mL) – 10 mg/kg dose única (máx. 700 mg); 
repetir após 15 a 20 dias. 
TRATAR TODA A FAMÍLIA 
SUPORTE HEMOTERÁPICO 
ARSENAL HEMOTERÁPICO EM PEDIATRIA 
 
Sangue total → exsanguineotransfusão 
Concentrado de hemácias → correção de Ht/Hb 
Plasma fresco congelado → reposição de fatores da coagulação 
Concentrado de plaquetas → correção de plaquetopenia 
(randomizado × aférese) 
Crioprecipitado → fator VIII e fibronectina 
concentrado de granulócitos → sepse + neutropenia grave em RN 
 
ATENÇÃO: dar preferência aos componentes filtrados 
Preferir plaquetas por aférese 
 
 
EXSANGUINEOTRANSFUSÃO 
 
Concentrado de hemácias O negativo, filtrados e irradiados, colhidos há, no máximo, 5 dias 
Restituição com PFC do isogrupo do RN ou AB → Ht de 55% (1CH:2PFC) 
Volume trocado = 2 volemias (85 a 100mL/Kg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSFUSÃO NEONATAL E PEDIÁTRICA 
CH → 10mL/Kg, em alguns casos pode-se fazer 15mL/Kg + volume do equipo (máx. 300mL) 
→ correr em 2 horas, podendo ser feito em 4 horas se baixa tolerância a expansão volêmica 
Plaquetas → 1UI para cada 5kg ou 10Kg* → 1x ou 12/12h 
PFC → 10mL/Kg (divididos em 2 a 3 infusões diárias) 
Crioprecipitado → 1 UI (15mL) para cada 10Kg 
 
Pacientes com restrição de volume: fazer FUROSEMIDA (1mg/Kg) metade no meio e metade 
no fim da infusão 
 
 
 
 
 
 
 
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS 
1) REAÇÕES HEMOLÍTICAS 
 
2) REAÇÕES FEBRIS NÃO-HEMOLÍTICAS 
aumento de temperatura, calafrios 
Prevenção → componentes filtrados 
Tratamento: antitérmicos 
 
3) REAÇÕES URTICARIFORMES 
Urticária, eritema, prurido 
Prevenção:  
Tratamento: anti-histamínicos 
 
4) REAÇÕES ANAFILÁTICAS 
Edema de pálpebra, glote, broncoespasmo 
Tratamento: adrenalina + corticoide + anti-histamínico 
Prevenção secundária: componentes filtrados 
Plasma → corticoide + anti-histamínicos pré-transfusão 
 
5) REAÇÕES DE SOBRECARGA DE VOLUME 
 
6) REAÇÕES HEMOLÍTICAS TARDIAS 
 
 
 
 
 
GIARDÍASE 
Giardia lamblia 
Clínica: 
Má absorção intestinal 
 
TRATAMENTO: 
Tinidazol (comprimidos de 500mg) – 50mg/Kg VO dose única (98% de eficácia); 
Metronidazol (comprimidos de 500mg) – 7,5 mg/kg, 8/8h por 5 dias, (98% de eficácia); 
Metronidazol (suspensão de 25 mg/mL) (< 10 kg – 7,5 mL; 10 – 19,9 kg – 15mL; 
20 – 29,9 kg – 22,5mL; ≥ 30 kg – 30 mL), 8/8h durante 10 dias, (96% de eficácia); 
HORDÉOLO 
terçol 
TRATAMENTO: 
Compressa quente 4x/dia (10 min) 
Pomada oftálmica antibiótica 3x/dia por 2 semanas; 
Se piorar com celulite → ATB sistêmico; 
NÃO DRENAR! 
Sais de reidratação oral (SRO) 
Diarreia, desidratação 
 
Diluir para 1litro; 
Validade até 24h depois de pronto; 
 
 
 
ATENÇÃO: Pedialyte® → solução para TRO (não indicado se desidratação instalada, apenas 
para profilaxia de desidratação, como o soro caseiro) 
Tratamento para infecção urinária 
cistite não-complicada 
Não é de repetição, não grávida, sem cálculo renal, sem pielonefrite 
 
Nitrofurantoína 100mg 6/6h por 3 dias ou 12/12h por 5 dias; 
Cefalexina 250mg 6/6h por 3 dias; 
Cefadroxila 250mg 12/12h por 3 dias; 
Norfloxacino 400mg 12/12h por 3 dias; 
Ácido nalidíxico 500mg 6/6h por 3 dias; 
 
Bactrim 800mg/160mg 12/12h por 3 dias (só se de repetição com cultura E coli sensível) 
Não usar nitrofurantoína ou betalactâmicos em homens → não tem nível sérico local para 
prostatite (homens tratar por 7 a 14 dias para tratar possível prostatite associada) 
Tratamento para infecção urinária 
pielonefrite 
Ceftriaxone 1-2g IM ou EV 1x/dia durante 10 a 14 dias; 
Ciprofloxacino 400mg EV ou 500mg VO 12/12h por 10 a 14 dias*; 
Amicacina 15mg/Kg IM ou EV 1x/dia por 10 a 14 dias; 
Gentamicina 5mg/Kg IM ou EV 1x/dia por 10 a 14 dias; 
 
Bactrim 800mg/160mg 12/12h por 10 a 14 dias se cultura sensível* 
 
Norfloxacino NÃO serve – nível sérico baixo no rim 
 
Grávida: cefuroxima 250 a 500mg 12/12h por 10 a 14 dias; 
*Tratamento para cistite em homens 
 
Antibioticoprofilaxia para infecção urinária (ITU) em 
gestantes 
Iniciar após 1o quadro de pielonefrite ou 2o quadro de cistite ou bacteriúria 
assintomática ou cultura – manter até o parto; 
 
Nitrofurantoína 100mg 1x/noite; 
Cefalexina 250mg 1x/noite; 
Cefaclor 250mg 1x/noite; 
Tratamento para infecção urinária (ITU) em gestantes 
 
 
Cefalexina 250mg 6/6h por 7 dias; 
amoxicilina 250mg 8/8h por 7 dias; 
Antibioticoprofilaxia para infecção urinária (ITU) 
INDICAÇÕES: 
 ITU de repetição (> 3 episódios/ano); 
 Gestante com ITU recorrente; 
 Pós transplante renal (por 3 a 6 meses); 
 Prostatite crônica (ad aeternum); 
 Refluxo vesicoureteral em crianças; 
 
 
Norfloxacino 200mg 1x/noite; 
Ofloxacino 100mg 1x/noite; 
Ciprofloxacino 125mg 1x/noite; 
Nitrofurantoína 100mg 1x/noite; 
Cefalexina 250mg 1x/noite; 
SMZ-TMP (200mg/40mg) 1x/noite; 
Sinais de alarme em paciente com dispepsia 
= indicação de endoscopia 
Idade > 45 anos 
Disfagia/odinofagia; 
Perda ponderal; 
Vômitos recorrentes; 
Anemia; 
Icterícia; 
Hematêmese; 
Massa abdominal palpável; 
Linfadenopatia; 
História familiar de câncer gástrico; 
Gastrectomia parcial prévia; 
Ausência de resposta aos IBP ou recidiva; 
 
INDICAÇÕES DE ERRADICAÇÃO DE HELICOBACTER PYLORI 
(NECESSITA atualizar TRATAMENTO!!!!!!) 
Úlcera péptica ativa ou cicatrizada; 
Linfoma MALT; 
CA gástrico com gastrectomia parcial; 
Uso crônico de AAS/AINE + risco elevado de úlcera péptica; 
Gastrite histológica intensa; 
 
TRATAMENTO: 
Omeprazol 20mg/dia por 28 dias 
claritromicina 500mg (comprimido de 250 ou 500mg → 1cx com 14cp = R$100,00) + 
amoxicilina 1g 12/12h por 7 dias; 
 
Opção mais barata (tto sai por cerca de R$60): 
 Omeprazol 20mg/dia por 28 dias; 
tetraciclina 500mg 6/6h (cp de 500mg) + furazolidona 200mg (14cp/cx de 200mg = R$11,00) 
8/8h por 7 dias; 
 
 
Parasitoses intestinais – Ancilostomíase 
QUADRO CLÍNICO 
 Anemia; 
Hipoalbuminema; 
Síndrome disabsortiva; 
 
DIAGNÓSTICO: EPF identifica ovos. 
 
 
Mebendazol 100mg/dose 2x/dia por 3 dias – repetir com 2 semanas; 
Albendazol 400mg dose única; 
Parasitoses intestinais – Ascaridíase 
QUADRO CLÍNICO 
 Síndrome de Loeffler; 
 Obstrução intestinal; 
 
DIAGNÓSTICO: EPF identifica ovos. 
 
 
Mebendazol 100mg/dose 2x/dia por3 dias – repetir com 3 semanas; 
Albendazol 400mg dose única; 
CLASSIFICAÇÃO ENDOSCÓPICA DE FORREST 
HEMORRAGIA DIGESTIVA – ÚLCERA PÉPTICA 
SÍNDROME DE LÖFFLER 
= eosinofilia + infiltrados pulmonares migratórios ao Rx 
 
Strongyloides 
Ascaris 
Necator 
Toxocara 
Ancylotoma 
 
Classificação da retinopatia hipertensiva 
de Keith-Wagener-Barker 
Grupo I - Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar leves; 
Grupo II - Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar mais acentuado e cruzamento 
arteríolo-venular; 
Grupo III - Alterações do Grupo II, hemorragia retiniana e exsudatos; 
Grupo IV - Alterações do Grupo III e papiledema. 
TIPOS DE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILDADE (GELL 
& COOBS) 
CRITÉRIOS – FIBROMIALGIA 
TENDER POINTS – FIBROMIALGIA (11/18) 
FIBROMIALGIA – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Hipotireoidismo; 
Apneia do sono (fadiga, sono não-reparador, etc.); 
Depressão (pode vir associada ou simular fibromialgia: tudo dói); 
Miosites; 
?????????????????????? 
DIMENSÕES DO MANGUITO DE TENSIÔMETRO 
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO 
DO ADULTO E DO IDOSO 
DIMENSÕES DO MANGUITO DE TENSIÔMETRO 
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
(crianças e adolescentes) VI diretrizes brasileiras 
 
Diagnóstico de hipertensão arterial (HAS) 
 
 
3 medidas por dia (média das duas últimas) em 2 ocasiões diferentes; ≥ 140/90mmHg; 
MRPA: 3 medidas pela manhã e 3 à noite, durante 5 dias → média > 130/85mmHg 
MAPA: média em vigília > 130/85mmHg; 
Medida ocasional ≥ 180/110mmHg; 
 EXAMES INICIAIS: Sumário de urina; Potássio; Creatinina; Glicemia de jejum; Perfil 
lipídico; Ácido úrico; ECG; 
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
(adultos > 18 anos) VI diretrizes brasileiras 
 
FAIXAS ETÁRIAS 
PRIMEIRA INFÂNCIA → 0 a 2 anos 
 recém-nascido → 0 a 28 dias 
 Lactente: 29 dias a 2 anos 
 
SEGUNDA INFÂNCIA → 2 A 10 anos 
 Pré-escolar: 2 a 5(7) anos 
 Escolar: 5(7) a 10 anos 
 
TERCEIRA INFÂNCIA → 10 aos 20 anos incompletos 
 Pré-pubere: ausência de sinais puberais (Tanner 1) 
Púbere: Tanner 2 em diante 
 Adolescência tardia → 16 a 20 anos 
FÓRMULAS IMPORTANTES EM PEDIATRIA 
SUPERFÍCIE CORPÓREA (m2)= (4peso[Kg] + 7)/(peso+90) ou = (peso × estatura em 
cm/3600)1/2; 
PESO ESTIMADO (Kg): Lactentes de 3 a 12 meses = (0,5 × meses) + 4,5 
 Crianças de 1 a 8 anos = (2 × anos) + 8,5 
 
 
ALTURA ESTIMADA (3 a 12 anos) (cm) = (Idade − 3)×6 + 95 
 
INTERVALO QT CORRIGIDO: QTc = QT/(RR)1/2 
(intervalo QT → do início do complexo QRS ao fim da onda T) 
 
 
ALVO GENÉTICO − ESTATURA 
CANAL FAMILIAR 
Estatura do menino = (altura do pai + altura da mãe)/2 + 6,5 
 
Estatura da menina = (altura do pai + altura da mãe)/2 − 6,5 
SOMAR ±5 PARA DEFINIR O INTERVALO 
Frequência cardíaca por faixa etária 
FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. 
CORTICOIDES – EQUIVALÊNCIA DE DOSES 
(5mg de prednisona equivale a...) 
 
DESNUTRIÇÃO – CRITÉRIOS DE GOMEZ 
Peso/idade: Peso real/peso ideal (p50) 
para a idade 
DESNUTRIÇÃO – CRITÉRIOS DE WATERLOW 
Altura/idade: Altura real/altura ideal (p50) para a 
idade 
 
Peso/altura: Peso real/peso ideal (p50) para a idade 
ideal (a idade ideal é a idade em que a altura real da 
criança corresponde ao percentil 50) 
Pancreatite Aguda – Critérios de Ranson 
NEUROLOGIA 
PEDIÁTRICA 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
 
Polirradiculoneuropatia auto-imune aguda → fraqueza de membros (classicamente paralisia progressiva 
simétrica e ascendente) , arreflexia (ou hiporreflexia) e dissociação proteino-citológica no LCR. 
Pode haver história de infecção prévia (dias a semanas) por Campylobacter jejuni, CMV, EBV, ou 
Mycoplasma pneumoniae. 
Forma desmielinizante → tipo mais comum 
Forma axonal → degeneração axonal, em vez de desmielinização. Pode ser apenas motora ou motora-
sensorial. 
Variante de Miller-Fisher → oftalmoparesia, ataxia e arreflexia. 
Distribuição etária bimodal → picos de incidência em adolescentes e pessoas idosas 
FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
 FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. 
 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 
DISFUNÇÃO MOTORA 
Fraqueza simétrica de membros (proximal, distal, global), fraqueza dos músculos do pescoço, fraqueza 
dos músculos respiratórios (25 a 30% necessitam intubação), paralisia de nervos cranianos (50% 
apresentam fraqueza da musculatura facial ou orofaríngea – NC III a VII e IX a XII), arreflexia, atrofia 
dos músculos dos membros. São comuns dores lombares, em quadril ou coxas. 
 
DISFUNÇÃO SENSITIVA 
Dor, dormência, parestesias (parestesias de mãos e pés são comuns, hipoestesia ou perda de 
sensibilidade vibratória, dolorosa ou de propriocepção são menos comuns) 
Ataxia 
 
DISFUNÇÃO AUTONÔMICA 
Taquicardia ou bradicardias sinusais, outras arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão ortostática, 
flutuações amplas no pulso e na pressão arterial, pupilas tônicas, hipersalivação, anidrose ou sudorese 
excessiva, disfunção esfincteriana urinária, constipação intestinal, íleo paralítico, dismotilidade 
gástrica, tônus vasomotor anormal com acúmulo de sangue venoso e rubor facial 
FONTES: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
 FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. 
 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS 
 
POLINEUROPATIA INFLAMATÓRIA DESMIELINIZANTE AGUDA (ALDP) 
→ Guillain-Barré clássica 
 
PATOLOGIA 
Infiltração linfocitária dos nervos periféricos, desmielinização segmentar mediada por macrófagos. 
 
CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS 
Lentificação segmentar, reflexos F ausentes ou prolongados, latência distal aumentada, bloqueio da 
condução ou dispersão temporal anormal. 
COMENTÁRIOS 
Boa recuperação da força, arreflexia permanente??? 
FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS 
 
NEUROPATIA AXONAL MOTORA AGUDA (AMAN) 
 
PATOLOGIA 
Alongamento dos nodos de Ranvier, distorção da mielina paranodal, dissecação axônica. 
 
CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS 
Latências distais, velocidades de condução motora, ondas F e potenciais de ação nervosa sensoriais se 
mostram normais, mas os PAMC estão reduzidos. 
COMENTÁRIOS 
Podem estar presentes anticorpos anti-GM1, GD1a e GD1b. São possíveis normorreflexia ou 
hiperreflexia, associação comum a infecções por Campylobacter; geralmente boa recuperação clínica. 
FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS 
 
NEUROPATIA AXONAL MOTORA E SENSORIAL AGUDA (AMSAN) 
 
PATOLOGIA 
Degeneração walleriana das fibras sensoriais e motoras, pouca desmielinização ou infiltração linfocitária. 
 
CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS 
Respostas M de amplitude muito baixas, nervos motores não-excitáveis, disfunção axônica motora e 
sensorial. 
COMENTÁRIOS 
Evolução fulminante, associada a infecções por Campylobacter, mau prognóstico – recuperação lenta e 
incompleta. 
FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier,2009. 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS 
 
SÍNDROME DE MILLER-FISHER 
 
PATOLOGIA 
Imunocoloração positiva para anticorpos na região paranodal do III, IV e VI NC, inflamação e 
desmielinização 
 
CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS 
Potenciais de ação nervosos motores e sensoriais reduzidos ou ausentes, reflexo H ausente; as velocidades 
de condução motora e sensorial estão normais ou minimamente reduzidas. 
COMENTÁRIOS 
Embora a oftalmoplegia, a arreflexia e a ataxia constituam o quadro típico, ocasionalmente se pode 
observar fraqueza; anticorpos anti-GQ1b estão, em geral, presentes. 
FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
TRATAMENTO 
 
Vigiar possibilidade de hiponatremia (SIADH), fazer profilaxia de TVP 
 
 
MEDICAMENTOSO 
Imunoglobulina humana venosa 
Plasmaférese 
Não há benefício em fazer imunoglobulina e plasmaférese combinadas 
Corticoide não apresenta evidência de benefício 
Avaliar necessidade de medicação para dor neuropática 
FONTES: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
 FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. 
 
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
PROGNÓSTICO 
 
Evolução típica: progressão da doença em 2 a 4 semanas, quando ocorre o nadir, apresentando, então um 
platô de várias semanas de duração, seguida de recuperação gradual que pode durar vários meses. 
80% apresentam recuperação completa ou déficit residual mínimo; 
5 a 10% permanecem com déficit importante e incapacitante – 3% em uso de cadeira de rodas 
5% de mortalidade 
 
COMPLICAÇÕES → pneumonia aspirativa, sepse, úlcera de pressão, TVP, troomboembolismo 
pulmonar, SIADH. 
FONTE: FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. 
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INTOXICAÇÃO EXÓGENA 
 
SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA [atropina (análogos e derivados), 
antiespasmódico, anti-histamínico, antidepressivos tricíclicos, midriáticos, 
plantas tóxicas] → vermelhidão na face, mucosas secas, midríase, retenção 
urinária, febre, agitação, alucinações e delírio 
 
SÍNDROME METEMOGLOBINÊMICA [azul de metileno, dapsona, 
doxorrubicina, nitrofurantoína, nitritos/nitratos, sulfametoxazol] → cianose 
acinzentada perioral e de extremidades, confusão mental, letargia, 
convulsões. 
 
SÍNDROME ANTICOLINESTERÁSICA [inseticidas organofosforados e 
carbamatos, fisiostigmina] → sudorese, salivação, lacrimejamento, vômitos, 
secreção brônquica, miose, bradicardia, incontinência fecal ou urinária, 
fraqueza muscular e tremores 
 
SÍNDROME NARCÓTICA [opiáceos, elixir paregórico, difenoxilato, 
loperamida] → depressão respiratória, letargia, hiporreflexia, miose, 
bradicardia, hipotensão. 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA 
 
SÍNDROME SIMPATOMIMÉTICA [descongestionantes nasais 
(nafazolina), teofilina, anfetamínicos, cocaína] → midríase, taquicardia, 
hipertensão, hipertermia, sudorese, hiperreflexia. 
 
SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL [metoclopramida, fenotiazinicol, lítio, 
butirofenonas] → espasmo dos músculos do pescoço, distonia orofacial, 
trismo, movimento anormal dos olhos, opistótono, parkinsonismo. 
 
SÍNDROME DEPRESSIVA [etanol, barbitúrico, benzodiazepínico] → 
sonolência, torpor, coma, depressão respiratória, hipotensão, hiporreflexia. 
 
 
 
 
ACRESCENTAR OUTRAS INTOXICAÇÕES → COBRAS, METAIS 
PESADOS, ETC. 
 
ESCALA DE FORÇA MUSCULAR (OXFORD) 
GRAU 0 → ausência de qualquer esboço de movimento ou contração voluntária 
GRAU 1 → contração muscular visível, mas sem deslocamento do membro 
GRAU 2 → movimento sem oposição da gravidade (movimento lateral, por exemplo) 
GRAU 3 → vence a gravidade, mas não vence resistência 
GRAU 4 → vence gravidade e resistência, porém é subnormal (claramente reduzida) 
GRAU 5 → força muscular normal 
ESCALA DE ESPASTICIDADE MUSCULAR/TÔNUS MUSCULAR 
(Escala de Ashworth modificada) 
FONTE: PICON, PD, et al. Espasticidade. In: Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas – volume I. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 
EPILEPSIA E SÍNDROMES CONVULSIVAS 
Lennox-Gastaut → 
Síndrome de West → espasmos infantis + hipsarritmia ao ECG + retardo mental 
Epilepsia rolândica → 
Estado de mal convulsivo (estado de mal epiléptico) → crises com mais de 30 minutos de 
duração ou crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas, num período de mais de 
30 minutos. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
DE CRISES EPILÉPTICAS 
EVENTOS COM ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA → perda de fôlego, 
apneia/síncope, arritmias cardíacas, enxaqueca 
DISTÚRBIOS PAROXÍSTICOS DO MOVIMENTO → tiques, tremores, 
pseudocrises, espasmos, distonia aguda 
DISTÚRBIOS DO SONO → terror noturno, sonambulismo, narcolepsia 
DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS → distúrbio de hiperatividade e déficit de 
atenção, hiperventilação, histeria, ataques de pânico 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO → Síndrome de Sandifer 
FONTE: GRASSIOTTO, CQ. Crise epiléptica. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das 
Clínicas da FMUSP. 
#CONVULSÃO FEBRIL 
Afeta cerca de 5% das crianças 
Faixa etária de 3 meses a 5 anos de idade (a ILAE considera 1 mês a idade mínima para se considerar a 
convulsão febril) 
Raro ocorrer antes dos 3 meses ou após os 5 anos de idade (Pico de incidência dos 9 aos 18 meses) 
Risco relativo aumentado 1 a 14 dias pós vacina DTP e MMR (tríplices viral e bacteriana) 
 
CONVULSÃO FEBRIL ≠ CONVULSÃO EM VIGÊNCIA DE FEBRE 
NÃO CONSIDERAR CONVULSÃO FEBRIL se → Sinais de infecção de SNC (irritação meníngea, etc.), 
alterações metabólicas sistêmicas (hipoglicemia, hiponatremia, etc.), crises neonatais ou história de crises 
afebris prévias. 
CONVULSÃO FEBRIL SIMPLES → duração < 15 minutos, sem sinais neurológicos focais, com apenas 
uma ocorrência no período de 24h. 
CONVULSÃO FEBRIL COMPLEXA → duração > 15 minutos, com sinais neurológicos focais ou paresia 
pós-ictal, ou mais de uma crise no período de 24h. 
CONVULSÃO FEBRIL PLUS → síndrome epiléptica familiar (geralmente autossômica dominante) com 
crises de convulsão febril de início precoce que continuam até após os 6 anos de idade, associada a crises 
epilépticas afebris (tônico-clônica ou outro tipo). Pode remitir na adolescência. 
 
ANTICONVULSIVANTES 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES E DOSAGENS 
Fenobarbital (crises neonatais, CG, CG secundária) → 5mg/Kg/dia 1x/dia 
Fenitoína (CP, CG secundária, CG) → 5mg/Kg/dia 2x/dia 
Carbamazepina (CP, CG secundária, CG) → 10 a 20mg/Kg/dia 2 a 3x/dia 
Oxcarbazepina (CP, CG secundária, CG) → 15 a 30mg/Kg/dia 2 a 3x/dia 
Valproato (ausências, CG, CP) → 20 a 40mg/Kg/dia 2 a 3x/dia 
Lamotrigina (ausências, CG, CP) → 5 a 15mg/Kg/dia 2x/dia 
Primidona (CG, CG secundária) → 10 a 20mg/Kg/dia 2x/dia 
Topiramato (CG, CP) → 5 a 9mg/Kg/dia 2x/dia 
Vigabatrina (espasmos infantis) → 100 a 150mg/Kg/dia 1x/dia 
 
CG → crise generalizada 
CP → crise parcial 
FONTE: FONTENELLE, LMC. Epilepsia e mal epiléptico.In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
CONVULSÃO NEONATAL 
INVESTIGAÇÃO 
Identificação do RN de risco (história pré-natal e condições do parto) 
Exame neurológico com caracterização da crise 
Solicitação de exames (HC/Glicemia/eletrólitos/gasometria/LCR/EEG/culturas) 
Se necessário (neuroimagem/sorologia para infecção congênita/RNM/Doppler de crânio/testes 
para ERROS INATOS DO METABOLISMO) 
 
CONDUTA 
Vias aéreas pérvias/acesso venoso/ sinais vitais (manter eutermia)/afastar distúrbios 
metabólicos/registrar duração da crise/passar SNG/RN em decúbito lateral 
 
QUANDO USAR ANTICONVULSIVANTES 
Primeira crise com manifestações sistêmicas/crises > 60s/ crises com EEG alterado/crises 
convulsivas frequentes/estado de mal convulsivo/ suspeita de infecções, infartos, displasias, 
malformações 
 
CONVULSÃO NEONATAL 
APRESENTAÇÃO DOS ANTICONVULSIVANTES 
 
Fenobarbital → Gardenal® 200mg/mL 
Fenocris® 100mg/mL 
Fenobarbital gotas (40mg/mL) 1mg/gota 
 
Fenitoína → hidantal® 50mg/mL 
 
Midazolam → dormonid® 15mg/3mL 
Carbamazepina → tegretol® xarope 20mg/mL 
 
Ácido valproico → depakene® xarope 50mg/mL 
Valpakene® 200mg/mL 
 
Clonazepam → rivotril® 0,1mg/gota 
 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
DO ESTADO DE MAL EPILÉPTICO 
Estado de mal epiléptico FEBRIL → investigar a possibilidade de meningite 
 
Estágio I → Diazepam 0,3mg/Kg EV, repetir em 15 min, por 2 vezes, se ineficaz 
 Midazolam 0,2 a 0,5mg/Kg EV 
 
Estágio II (descompensação) → Fenobarbital 15 a 20mg/Kg EV 
 Fenitoína 15 a 20mg/Kg EV 
 Midazolam 0,1 a 2mg/Kg/h EV em infusão contínua 
 
Estado de mal epiléptico refratário → Tiopental ou Propofol 
 
ESTÁGIO DE DESCOMPENSAÇÃO → hipóxia, isquemia cerebral, ↑ lactato, ↑ PIC, hipoglicemia, hipocalemia, 
hiponatremia, acidose metabólica e respiratória, disfunção renal e hepática, coagulopatia de consumo, falha de múltiplos 
órgãos, rabdomiólise, mioglobinúria, leucocitose, hipotensão arterial, insuficiência cardíaca e respiratória, hiperpirexia. 
CONVULSÃO NEONATAL – PROTOCOLO HIAS 
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FONTE: GRASSIOTTO, CQ. Crise epiléptica. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do 
Hospital das Clínicas da FMUSP. 
ESCALA DE COMA DE #GLASGOW 
MODIFICADA PARA BEBÊS E CRIANÇAS 
CRIANÇA/ADULTOS BEBÊ pontuação 
Abertura 
dos olhos 
Espontânea Espontânea 4 
Em resposta a pedido verbal Em resposta a pedido verbal 3 
Em resposta à dor Em resposta à dor 2 
nenhuma nenhuma 1 
Melhor 
resposta 
verbal 
Orientada, apropriada Murmura e balbucia 5 
Confusa Irritável, chora 4 
Palavras inapropriadas Chora em resposta à dor 3 
Sons incompreensíveis Geme em resposta à dor 2 
Nenhuma Nenhuma 1 
Melhor 
resposta 
motora 
Obedece a comandos Move espontânea e objetivamente 6 
Localiza estímulo doloroso Retira em resposta ao toque 5 
Retira em resposta à dor Retira em resposta à dor 4 
Flexão anormal em resposta à dor Postura de flexão anormal em resposta à dor 3 
Extensão em resposta à dor Postura de extensão anormal em resposta à dor 2 
Nenhuma Nenhuma 1 
PRINCIPAIS MARCOS DO 
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR 
IDADE 
(MESES) 
MOTORA 
GROSSEIRA 
MOTORA 
FINA 
LINGUAGEM SOCIAL 
4 Rola sobre si mesmo 
Movimenta os braços em 
uníssono pra preensão 
Orienta-se pela voz Gosta de olhar ao redor 
6 Senta sem apoio 
Pega com ambas as mãos, 
transfere objetos 
Balbucia Reconhece estranhos 
9 Engatinha, puxa para levantar 
Movimentos de pinça, segura a 
mamadeira 
Entende o significado de “não” 
Explora o ambiente, brinca com 
a comida 
12 Anda sozinho Joga objetos 
Usa duas palavras além de mã-
mã/pá-pá 
Imita, vem quando chamado 
24 Sobe e desce escadas sozinho 
Vira uma página por vez, tira as 
roupas 
Usa sentenças de 2 palavras, 
obedece comandos em duas 
etapas 
Joga paralelamente 
36 Pedala triciclos 
Veste-se parcialmente, desenha 
um círculo 
Usa sentenças de 3 palavras, 
usa plurais 
Brinca em grupos, compartilha 
brinquedos 
48 Pula, salta Se abotoa, pega a bola 
Conhece as cores, faz 
perguntas 
Conta “histórias” 
FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
ESCALA DE SEDAÇÃO DE RAMSAY 
1 Paciente ansioso, agitado ou impaciente 
2 Paciente cooperativo, orientado e tranquilo 
3 Paciente que responde somente a comando verbal 
4 
Paciente que demonstra resposta ativa a um toque leve na glabela 
ou a um estímulo sonoro auditivo 
5 
Paciente que demonstra resposta débil a um toque leve na glabela 
ou a um estímulo sonoro auditivo 
6 
Paciente que não responde a um toque leve na glabela ou a 
estímulo sonoro auditivo 
ESCALA DE AGITAÇÃO-SEDAÇÃO DE RICHMOND (RASS) 
+4 COMBATIVO Combativo ou violento. Perigo para a equipe 
+3 MUITO AGITADO Retira as sondas ou cateteres. Comportamento agressivo contra a equipe 
+2 AGITADO Movimentação frequente sem finalidade. Assincronia com o ventilador 
+1 INTRANQUILO Ansioso e apreensivo. Ausência de movimentos vigorosos ou agressivos 
0 ALERTA E CALMO 
-1 SONOLENTO 
Não totalmente alerta. Mantém-se acordado e com contato visual por mais de 10 
segundos após uma ordem 
-2 
LEVEMENTE 
SEDADO 
Mantém-se acordado e com contato visual por menos de 10 segundos após uma 
ordem 
-3 
MODERADAMENTE 
SEDADO 
Realiza movimentos após uma ordem, porém não mantém contato visual 
-4 
PROFUNDAMENTESEDADO 
Realiza movimento após estimulação física. Não responde a ordens 
-5 
NÃO-
DESPERTÁVEL 
Sem resposta a estimulação física 
ESCALA DE DOR PÓS-OPERATÓRIA (CRIES) 
ESCALA DE DOR NFCS (neonatal facial coding system) 
ESCALA DE DOR – visual (3 a 7 anos) e numérica ( > 7 anos) 
DERMÁTOMOS 
NÍVEL SENSITIVO 
NERVOS CRANIANOS 
CLASSIFICAÇÃO PROGNÓSTICA DO IAM 
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DE KILLIP 
Killip 1: Sem evidência de congestão pulmonar 
Killip 2: Estertores pulmonares em bases, distensão venosa jugular ou terceira bulha 
Killip 3: Edema pulmonar 
Killip 4: Choque cardiogênico 
 
CLASSIFICAÇÃO HEMODINÂMICA DE FORRESTER 
Forrester 1: IC >2.2 e PCP<18 
Forrester 2: IC>2.2 e PCP>18 
Forrester 3: IC<2.2 e PCP<18 (correlaciona-se com infarto do ventrículo direito) 
Forrester 4: IC<2.2 e PCP<18 
(IC = índice cardíaco, PCP = pressão capilar pulmonar; aferido com catéter de Swan-Ganz) 
 
CLASSIFICAÇÃO DE FORRESTER MODIFICADA 
Classe 1: perfusão normal e ausência de congestão pulmonar 
Classe 2a: perfusão normal, congestão pulmonar ao exame físico ou radiografia, sem dispneia 
Classe 2b: perfusão normal e congestão pulmonar com dispneia 
Classe 3: perfusão diminuída e ausência de congestão pulmonar 
Classe 4: perfusão diminuída e presença de congestão pulmonar 
 (Gardnerella vaginalis) Vaginose bacteriana 
Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 2g VO dose única; 
Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 500mg VO 12/12h por 7 dias; 
Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 250mg VO 8/8h por 7 dias; 
Metronidazol gel vaginal 0,75% – 1 aplicador cheio (5g) à noite por 5 dias 
Clindamicina (cápsula 300mg) 300mg VO 12/12h por 7 dias 
Clindamicina creme vaginal 2% – 1 aplicador cheio (5g) à noite por 7 dias 
Clindamicina (óvulos 100mg) via vaginal à noite por 3 dias (existe no Brasil??) 
 
Não precisa tratar o parceiro 
 
Metronidazol e clindamicina podem ser usados na gravidez 
Não usar clinda tópica a partir da 2a metade da gravidez 
 
 
Metronidazol apresenta efeito antabuse 
 
 
Candidíase vaginal 
Preferir tratamento tópico 
Nistatina creme vaginal (25.000 UI/g) 1 aplicador vaginal por 14 noites; 
Clotrimazol creme vaginal 1% – 1 aplicador vaginal por 6 a 12 noites; 
Miconazol creme vaginal 2% – 1 aplicador vaginal por 7 noites; 
Fluconazol 150mg 1cp VO dose única; 
Itraconazol 200mg 1cp VO 12/12h por 1 dia; 
 
Não precisa tratar o parceiro 
 
 
 
CANDIDÍASE COMPLICADA: recorrente (>3x/ano); 
DM, gravidez, imunossupressão, infecções de repetição; 
Espécies não-albicans; 
Sintomas intensos: eritema e edema importantes, escoriações e fissuras 
TRATAMENTO: repetir dose VO em 72h ou prolongar tratamento tópico até 14 dias; 
preferir tratamento VO na infecção recorrente; 
Sugestão (CDC) para recorrência: fluconazol 100/150/200mg 1x/semana por 6 meses; 
 
 
 
 (Trichomonas vaginalis) tricomoníase 
Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 2g VO dose única; 
Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 400 a 500mg VO 12/12h por 7 dias; 
Secnidazol (comprimido 1g ou susp 30mg/mL) 2g VO dose única; 
Tinidazol (comprimido 500mg) 2g VO dose única; 
 
Na gravidez: metronidazol 2g dose única; 
 
 
Metronidazol, tinidazol e secnidazol apresentam efeito antabuse (ficar abstêmio até 24h após fim 
do tratamento – 72h com tinidazol) 
 
VALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último 
parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE 
TRATAMENTO 
 
Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV 
 
 
 (clamídia e gonococo) 
cervicite, uretrite, infecção retal 
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis 
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO 
Mucopus endocervical 
colo friável 
dor à mobilização do colo 
 
Parceiro com sintomas 
múltiplos parceiros, sem proteção 
Acredita ter sido exposto a DST 
Área de alta prevalência de gonococo e clamídia 
 
 
AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último 
parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE 
TRATAMENTO 
 
Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV 
 
 
 CANCRO DURO - PROTOSSIFILOMA 
Sífilis 
Úlcera única, borda endurecida, centro limpo indolor, 
com linfadenopatia uni ou bilateral sem fistulização 
 
TRATAMENTO 
 Penicilina benzatina 2,4 milhões UI, metade em cada 
glúteo dose única 
Opção: doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias 
ou tetraciclina 500mg VO 6/6h por 14 dias; 
 
Alergia: Eritromicina 500mg VO por 15 dias, estolato 
ou estearato 
(grávida não pode usar estolato); 
 
 
 
 
 Profilaxia de DST em abuso sexual 
Colher VDRL/HBsAg/HIV teste rápido/anti-HCV 
 
TRATAMENTO 
 Penicilina benzatina 1,2 milhões UI, metade em cada glúteo dose única 
Azitromicina 1g VO dose única (cobrir clamídia e cancro mole) 
Ceftriaxone 250mg IM dose única 
(Biovir®: zidovudina 300mg com lamivudina 150mg – 1cp 2x/dia) + (lopinavir com ritonavir) 
por 28 dias se teste rápido da fonte positivo ou desconhecido; 
contracepção de emergência (levonorgestrel 0,75mg 2cp VO dose única – até 72h); 
Se necessário: vacina + imunoglobulina anti-hepatite B 
 
 
 
 
 (clamídia e gonococo) 
cervicite, uretrite, infecção retal 
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis 
CLAMÍDIA 
Azitromicina 1g VO dose única; 
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias; 
 
GONOCOCO 
Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única 
Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única 
 
 
AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último 
parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE 
TRATAMENTO 
CIPRO é contraindicado na gravidez/amamentação e menores de 18 anos 
 
Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV 
 
 
Doença inflamatória pélvica (DIP) 
critérios diagnósticos 
SUSPEITAR DE DIP → CORRIMENTO VAGINAL + FEBRE + DOR INFRAUMBILICAL OU PÉLVICA 
 
Pode haver: SUA, dispareunia, sintomas urinários. 
 
EXAMES A SOLICITAR: β-HCG; HC; SU/urinocultura; cultura cervical especifica para gonococo/clamídia; sorologias para 
DSTs; USG abdominal e pélvica; VHS/PCR???; 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE MONIF: 
ESTÁGIO 1: endometrite e salpingite aguda sem peritonite – tratamento ambulatorial; 
ESTAGIO 2: salpingite com peritonite – tratamento hospitalar; 
ESTAGIO 3: salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano – tratamento hospitalar; 
ESTAGIO 4: abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta na cavidade (queda acentuada do estado geral, refratariedade 
ao tratamento clínico, febre persistente, abscesso > 10cm) – tratamento cirúrgico; 
Doença inflamatória pélvica (DIP) 
critérios diagnósticos 
diagnóstico de DIP = um critério elaborado ou (três critérios maiores e um menor) 
 
CRITÉRIOS MAIORES: dor abdominal infraumbilical ou pélvica; dor à palpação de anexos; dor à mobilização do colo uterino. 
 
CRITÉRIOS MENORES: Tax > 38,3°C; secreção vaginal ou cervical anormal; massa pélvica; hemograma indicando infecção; 
VHS ou PCR elevada; > 5 leucócitos por campo de imersão em secreção de endocérvice; Comprovação laboratorial de infecção 
por gonococo, clamídia ou micoplasma. 
 
CRITÉRIOS ELABORADOS: evidência histopatológica de endometrite; abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de 
Douglas em estudo de imagem; achados de VLSC compatíveis com DIP; 
 
 
INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO: 
Gravidez; 
Possibilidade de outra causa de abdome agudo; 
Falha ao tratamentoclínico; 
Febre alta, estado geral comprometido, náusea e vômitos; 
Critérios II, III ou IV de Monif. 
 
Doença inflamatória pélvica (DIP) 
critérios diagnósticos 
TRATAMENTO AMBULATORIAL: 
CLAMÍDIA 
Azitromicina 500mg VO no dia 1 + 250mg por mais 6 dias; 
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 14 dias; 
 
GONOCOCO 
????????Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única 
??????????Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única 
 
 
TRATAMENTO HOSPITALAR: 
 
1) Clindamicina 900mg EV 8/8h + Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 1g EV 12/12h; 
Se alergia a β-lactâmico – gentamicina ataque 2mg/Kg EV ou IM + manutenção 1,5mg/Kg 8/8h; 
 
2) Ampicilina-sulbactam 3g EV 6/6h + Doxiciclina 100mg VO ou EV 12/12h; 
Doxiciclina EV pode dar flebite – dar VO se paciente tolera 
 
GONOCOCO 
???????? 
??????????Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única 
 (clamídia e gonococo) 
cervicite, uretrite, infecção retal 
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis 
CLAMÍDIA 
Azitromicina 1g VO dose única; 
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias; 
 
GONOCOCO 
Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única 
Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única 
 
 
AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último 
parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE 
TRATAMENTO 
CIPRO é contraindicado na gravidez/amamentação e menores de 18 anos 
 
Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV 
 
 
 (clamídia e gonococo) 
cervicite, uretrite, infecção retal 
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis 
CLAMÍDIA 
Azitromicina 1g VO dose única; 
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias; 
 
GONOCOCO 
Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única 
Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única 
 
 
AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último 
parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE 
TRATAMENTO 
CIPRO é contraindicado na gravidez/amamentação e menores de 18 anos 
 
Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV 
 
 
QUEIMADURAS – CÁLCULO DA ÁREA CORPORAL 
(regra de Wallace → regra dos nove → figura) 
(Diagrama de Lund & Browder → tabela) 
FONTE: ???????????? 
ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 6 meses) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (5 a 19 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (6 meses a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (5 a 19 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (5 a 19 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (5 a 19 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PERÍMETRO CEFÁLICO EM RNPT 
PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINOS 
percentis (0 a 13 semanas) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINOS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINAS 
percentis (0 a 13 semanas) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINAS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA ESTATURA – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA ESTATURA – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA ESTATURA – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA ESTATURA – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 6 meses) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (6 meses a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (5 a 10 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 6 meses) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (6 meses a 2 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (5 a 10 anos) 
FONTE: WHO Child growth standards, 2006. 
“Much to learn you still have... This 
is just the beginning!”

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