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e-Erika Última versão: 05/11/2014 versão beta “With great power comes great responsibility.” Turma de Residentes HIAS 2013/2014 Cláudia Faustino Coelho Débora Pontes Aires Francisco Ferreira de Oliveira Júnior Gabrielle Susy S. S. Lopes Carrilho Machado Giselle Paula Pessoa Frota Gislane de Sousa Julião Maria Lidiane Lavor Landim Maria Thereza da Frota Quinderé Ribeiro Mayara Teixeira Alexandrino Sales Natália Feitosa Pinheiro Naylana Cordeiro de Paula Pamela Peres de Oliveira Patrícia de Freitas França Roberto Nobre Nascimento Sara Lourinho Firmino Taís Teixeira Correia Lima e-Elika DEFINIÇÕES SIRS (SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA) Presença de pelo menos dois dos seguintes critérios, um dos quais obrigatoriamente sendo alteração de temperatura ou da contagem de leucócitos: • Temperatura corporal (retal, vesical, oral ou medida por meio de cateter central) > 38,5º C ou < 36º C • Taquicardia, definida como a média da FC mais de dois desvios-padrões acima da média para a idade, na ausência de estímulo externo, drogas de uso crônico ou estímulos dolorosos; ou elevação inexplicada e persistente por um período de meia hora a 4h OU, para crianças menores de 1 ano, bradicardia, definida como a FC abaixo do percentil 10 para a idade, na ausência de estímulo vagal externo, beta- bloqueadores, ou doença cardíaca congênita, ou depressão da FC persistente por um período maior que meia hora ?????? • Taquipneia, definida ?????????? SEPSE SIRS secundária a infecção, documentada por cultura ou na presença de outras evidências clínicas, laboratoriais ou de imagem com alta probabilidade de infecção. SEPSE GRAVE Sepse com disfunção cardiovascular OU síndrome do desconforto respiratório agudo, OU disfunção de pelo menos outros dois sistemas. CHOQUE SÉPTICO Sepse grave associada a disfunção cardiovascular refratária a volume. FONTE: WONG, HR, et al. Sepsis. In: FUHRMAN, BP, et al. Pediatric critical care. 4. ed. Philadelphia: Elsevier, 2011. SINAIS VITAIS E VARIÁVEIS LABORATORIAIS ESPECÍFICAS POR IDADE FONTE: goldstein ????????????????? ROTINA LABORATORIAL BÁSICA PARA SEPSE FONTE: ????????????????? Hemocultura, gasometria arterial com lactato, hemograma, creatinina, bilirrubinas, coagulograma Pesquisar foco?? → Rx tórax, sumário de urina, urinocultura, etc. CRITÉRIOS DE DISFUNÇÃO ORGÂNICA NA SEPSE FONTE: goldstein ????????????????? A L G O R IT M O D E T R A T A M E N T O D E C H O Q U E S É P T IC O P E D IÁ T R IC O ( E A R L Y G O A L T H E R A P Y ) F O N T E : W O N G , H R , et a l. S ep si s. I n : F U H R M A N , B P , et a l. P ed ia tr ic c ri ti ca l ca re . 4 . ed . P h il ad el p h ia : E ls ev ie r, 2 0 1 1 . #INFUSÃO CONTÍNUA DE DROGAS EM UTI Cálculo geral para 24h → Volume de droga pura para 24h (mL) = (dose× Peso × 24* ou 1440*) apresentação da droga** Midazolam (Dormonid®) (5mg/mL) → 0,1 a 0,5 mg/Kg/h → (dose × Peso × 24)/5 Fentanil (50mcg/mL) → 1 a 5 mcg/Kg/h → (dose × Peso × 24)/50 Quetamina (Ketalar®) (50mg/mL) → 5 a 30mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/50.000 Cisatracúrio (Nimbium®) (2mg/mL) → 1 a 4mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/20.000 Morfina (10mg/mL) → 10 a 40mcg/Kg/h → (dose × Peso × 24)/10 Adrenalina ou noradrenalina (1mg/mL) → 0,05 a 2mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/1.000 Salbutamol (Aerolin®) (0,5mg/mL) → 0,1 a 0,3mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/500 Furosemida (Lasix®) (10mg/mL) 1 a 6mg/Kg/dia → (dose × Peso)/10 Dobutamina (12,5mg/mL) → 5 a 20mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/12.500 Dopamina (5mg/mL) → 5 a 20mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/5.000 Milrinona (Primacor ®) (1mg/mL) → 0,25 a 1 mcg/Kg/min → (dose × Peso × 1440)/1.000 *24 se a unidade de tempo na velocidade de infusão for por hora ou 1440, se for por minuto **A apresentação precisa ser convertida em unidades compatíveis com as unidades da velocidade de infusão → mg ou mcg por mL Na infusão contínua, DOSE equivale a VELOCIDADE DE INFUSÃO de uma droga por unidade de peso, sendo medida, por exemplo, em mg/Kg/h, mcg/Kg/h ou mcg/Kg/min Completar o volume de droga pura com SF/SG para 12, 24, 36 ou 48mL e ajustar a velocidade de infusão (mL/h) para que o volume total corra nas 24h. FONTE: Rotinas da UTI pediátrica, HIAS. #SEDATIVOS USADOS NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (1/2) DROGA DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC Midazolam (5mg/mL) 0,1 a 0,4 (máx. 4mg) 1:4 AD → 1mg/mL 0,1 a 0,4mL/Kg (máx. 4mL) 1 a 2 min 30 a 60 min Mínimo EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES Mínimo ou diminui Amnésia Curta duração Antiepiléptico Reversível com flumazenil Depressão respiratória Hipotensão Sem efeito analgésico Mal epiléptico Fentanil (50mcg/mL) DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 2 a 7mcg/Kg 1:4 AD → 10mcg/mL 0,2 a 0,7mL/Kg 1 min 30 a 60 min Aumenta EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES Diminui Início rápido e curta duração Pouco efeito hemodinâmico Reversível com naloxone Risco de rigidez torácica Depressão respiratória Pode aumentar a PIC Obstrução de via aérea Trauma de crânio Diazepam (10mg/mL) DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 0,2 a 0,4 (máx. 4mg) 1:9AD → 1mg/mL 0,2 a 0,4mL/Kg (máx. 4mL) 2 a 4 min 30 a 90 min Mínimo ou diminui EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES Mínimo Amnésia Pouco efeito hemodinâmico Antiepiléptico Reversível com flumazenil Depressão respiratória Hipotensão Sem efeito analgésico Início de ação lento Sedação prolongada Mal epiléptico FONTE: REIS, Amélia Gorete. Sequência rápida de intubação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. #SEDATIVOS USADOS NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (em elaboração) (2/2) DROGA DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC Quetamina (50mg/mL) 1 a 4 1:4 AD → 10mg/mL 0,1 a 0,4mL/Kg 1 a 2 min 10 a 30 min Aumenta EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES Estável ou diminui Início rápido Benéfico na hipotensão Broncodilatação Analgesia e amnésia Aumenta a PIC e a secreção Efeitos psiquiátricos Paciente hipotenso Doença reativa da via aérea Propofol (10mg/mL) DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 1 a 2 mg/Kg ?????? 0,5 a 1 min 10 a 15 min Diminui EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES Diminui Início rápido Titulável Anticonviulsivante Amnésia Hipotensão Dor à infusão Sedação precisa vômitos Etomidato (2mg/mL) DOSE EV (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO EFEITO NA PIC 0,2 a 0,4 ???? 1 min 10 a 15 min Diminui EFEITO NA PA AÇÃO CUIDADOS INDICAÇÕES Mínimo Pouco efeito hemodinâmico Antiepiléptico Supressão de cortisol Atividade mioclônica Paciente hipotenso Vítima de trauma FONTE: REIS, Amélia Gorete. Sequência rápida de intubação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatriado Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES NA SEQUÊNCIA DE INTUBAÇÃO RÁPIDA DROGA DOSE PARALISANTE (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO CONDIÇÃO DE INTUBAÇÃO (APNEIA) Succinilcolina (50mg/mL) 1 a 2 (<10Kg) 1 a 1,5 (>10Kg) 1:4AD → (10mg/mL) 0,1 a 0,2mL/Kg (<10Kg) 0,1 a 0,15mL/Kg (>10Kg) 15 a 30s 3 a 5 min 45 a 60s AÇÃO CUIDADOS Início rápido Curta duração Possível aplicar IM Bradicardia, hipotensão, arritmia, parada cardíaca, edema pulmonar, aumento da pressão intraocular, hipercalemia, mioglobinúria, hipertermia maligna, espasmo de masseter FONTE: REIS, Amélia Gorete. Sequência rápida de intubação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. DROGA DOSE PARALISANTE (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO CONDIÇÃO DE INTUBAÇÃO (APNEIA) Vecurônio (FA de 4mg e 10mg) 0,15 a 0,20 ??????? 30 a 90s 30 a 90 min 90 a 240s AÇÃO CUIDADOS Poucos efeitos cardiovasculares Baixo risco de liberação de histamina Ação curta Início mais lento que o rocurônio Duração maior que a da succinilcolina NÃO FAZER INTRAMUSCULAR DROGA DOSE PARALISANTE (mg/Kg) PREPARO/DOSE INÍCIO DE AÇÃO DURAÇÃO CONDIÇÃO DE INTUBAÇÃO (APNEIA) Rocurônio (10mg/mL) 0,9 a 1,2 Pode ser feito puro ou diluído 1:9AD 30 a 60s 25 a 60 min 30 a 90s AÇÃO CUIDADOS Início rápido Solução estável Pode ser feito IM Aumenta FC AJUSTES INICIAIS PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA FONTE: CARMONA, Fábio. Ventilação mecânica em crianças. Rev da FMRP-USP. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, 2012. FAIXA ETÁRIA PIP (cm H2O) VC (mL/Kg) PEEP (cm H2O) FR (irpm) TI (segundos) RN (até 1 mês) 15 a 20 6 a 8 5 30 a 40 0,4 a 0,6 Lactentes (até 2 anos) 15 a 20 6 a 8 5 20 a 30 0,5 a 0,7 Pré-escolares (até 6 anos) 15 a 20 6 a 8 5 15 a 25 0,7 a 0,9 Escolares (até 10 anos) 15 a 20 6 a 8 5 12 a 20 0,8 a 1,0 Adolescentes (até 21 anos) 15 a 25 6 a 8 5 10 a 15 1 a 1,3 Adultos (maiores de 21 anos) 20 a 25 6 a 10 5 8 a 10 1,2 a 1,5 LEGENDA: PIP → pressão inspiratória de pico PEEP → pressão positiva expiratória final FR → frequência respiratória TI → tempo inspiratório VC → volume corrente SEDAÇÃO/ANALGESIA PARA PROCEDIMENTOS EM UTI (PACIENTES NÃO-INTUBADOS) Em elaboração Quetamina (Ketalar®) (50mg/mL) → Diluir 1mL em 4mL AD → solução 10mg/mL → Fazer 0,1 a 0,2mL/Kg IM ou EV → 1 a 2mg/Kg por dose Deixar ambu preparado para uma eventual depressão respiratória *Para a realização de exames de imagem (ECO, tomografia, etc.) em pacientes pequenos, em casos que basta o efeito sedativo, pode-se fazer hidrato de cloral (apresentação 40mg/mL = 4% fazer 1mL para cada 2Kg de peso) → vide rotina HIAS para sedação com hidrato de cloral. FONTE: Rotinas UTI pediátrica, HIAS. ??? MANUTENÇÃO HIDRATAÇÃO VENOSA Concentração máxima de infusão de glicose: em veia periférica → máx 12,5% glicose veia central → máx 25% NaCl a 20% → tem 3,4mEqNa/mL → aporte basal: 3mEq/Kg/dia KCl a 10% → tem 1,34mEqK/mL → aporte basal: 2mEq/Kg/dia Gluconato de cálcio a 10% → 100mgCa++/mL → Fazer 200 a 300mEq/Kg/dia → Fazer de rotina nos neonatos em crianças maiores somente se necessidade de reposição (hipocalcemia) Se necessidade de reposição de Mg++ → MgSO4 a 50% → 4mEq/mL → fazer 0,2 a 0,5mEq/Kg/dia NEONATOS – HV DE MANUTENÇÃO Para se preparar uma HV com uma VIG específica necessitamos: a) do peso do paciente b) estipular a VIG desejada (a VIG é expressa em mg/Kg/min) → ofertar uma VIG de 5 significa ofertar 5 mg de glicose por Kg de peso a cada minuto) A VIG costuma variar de 4 a 6, dependendo da Dx (Dx normal 40 a 120). Alguns RNs podem necessitar de VIGs até de 12. Costuma-se iniciar com uma VIG de 4 mg/Kg/min. c) Calcular o volume total de HV a ser infundido no paciente A cota hídrica (CH) é calculada conforme os dias de vida para os RNs (vide slide específico) ou conforme a fórmula Holliday-Segar (para os maiores de 28 dias de vida) Nos pacientes maiores, sem patologias que demandem controle restrito do balanço hídrico (cardiopatia, insuficiência renal, etc.), pode-se ignorar os volumes infundidos nas medicações EV d) da concentração da glicose no infusato capaz de fornecer a VIG desejada (calculada através da seguinte fórmula): Vt ofertado = CH – V(eletrólitos e drogas EV) – 2/3 do volume de líquido da dieta [glic desejada] = peso (Kg) × VIG × 144 /Vtotal final (mL) NEONATOS – MANUTENÇÃO HIDRATAÇÃO VENOSA O passo seguinte é descobrir quais as quantidades adequadas de duas soluções de glicose, que chamaremos de glicose menos concentrada (geralmente a 5%) e glicose mais concentrada (geralmente a 50%) que devem ser misturadas, a fim de se obter o volume total de HV desejado, com a concentração de glicose calculada na fórmula anterior: A quantidade da solução mais concentrada a ser usada é obviamente a diferença entre o volume total menos o volume da glicose menos concentrada. Volume da glicose menos concentrada = Vtotal ([glicose mais concentrada] – [glicose desejada]) [glicose mais concentrada] – [glicose menos concentrada] HIDRATAÇÃO VENOSA (#HV) MANUTENÇÃO Crianças < 45Kg (exceto RN) a) Cota hídrica: por Holliday-Segar SG5% (1ml = 1Kcal): < 10 Kg → 100ml/Kg/dia 10 a 20 Kg → 1000mL + 50mL a cada Kg excedente aos 10Kg > 20Kg → 1500mL + 20mL a cada Kg excedente a 20Kg b) eletrólitos: pelo peso calórico (Pcal = cota hídrica/100) Volume de solução de NaCl a 20% (mL) = *3 × Pcal/3,4 Volume de solução de KCl a 10% (mL) = *2 × Pcal/1,34 * (mEq/L desejados) OPÇÃO DE CÁLCULO DOS ELETRÓLITOS POR HOLLIDAY-SEGAR NaCl 20% (1mL = 3,4mEq) < 10Kg → 3mEq/Kg/dia 10 a 20Kg → 30mEq + 1,5mEq a cada Kg excedente aos 10Kg > 20Kg → 45mEq + 0,6mEq a cada Kg excedente aos 20Kg KCl 10% (1mL = 1,34mEq) < 10Kg → 2mEq/Kg/dia 10 a 20Kg → 20mEq + 1mEq a cada Kg excedente aos 10Kg > 20Kg → 30mEq + 0,4mEq a cada Kg excedente aos 20Kg HIDRATAÇÃO VENOSA MANUTENÇÃO Crianças > 45Kg → abordar como adulto SG5% 2000mL (= 4 fases de 500mL) NaCl a 20% 60mEq (4,4mL para cada 500mL SG) KCl a 10% 50mEq (9,3mL para cada 500mL SG) Vt = 513,7mL. Correr EV a 86ml/h (28gotas/min) HIDRATAÇÃO VENOSA FÓRMULAS ACESSÓRIAS Gramas de glicose ofertadas na HV (gg) = peso (Kg) × VIG × 1,44 [glicose desejada] = gg × 100/Volume total de HV VIG de uma solução de SG5% pura (correndo em 24h) = (5 × Volume total)/(144 × Peso) Velocidade da HV (mL/h) = volume total diário/24 Velocidade da HV (gotas/min) = volume total diário/72 (mL/h → gotas/min): dividir por 3 1mL → 20 gotas BALANÇO HÍDRICO: Entrada de líquidos (2/3 da dieta VO + todo o volume EV + água endógena) – saída de líquidos (diurese + perdas anormais + perdas insensíveis) Formação de água endógena = 0,1 × cota hídrica basal Perdas insensíveis = 0,3 × cota hídrica basal NEONATOS – MANUTENÇÃO HIDRATAÇÃO VENOSA adaptar 1) Quota hídrica = volumetotal 1o ddv → RNT = 60mg/Kg/dia RNPT > 1,5Kg → 70mL/Kg/dia 1 a 1,5Kg → 80mL/Kg/dia 750g a 1Kg → 90mL/Kg/dia < 750g → 100mL/Kg/dia Do 2o dia em diante incrementos de 10mL/dia até o máximo de 160mL/Kg/dia 2) Eletrólitos RNT Na +→ d1= 0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 3 a 5mEq/Kg/dia K+→ d1=0 d2= 1 mEq/Kg/dia d3 em diante 2 a 3mEq/Kg/dia Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mg/Kg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia RNPT Na +→ d1= 0 d2= pela natremia d3 em diante pela natremia K+→ d1=0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 2mEq/Kg/dia Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mgKg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia NEONATOS – MANUTENÇÃO HIDRATAÇÃO VENOSA ??? Adaptar livro neo 1) Quota hídrica = volume total 1o ddv → RNT = 60mg/Kg/dia RNPT > 1,5Kg → 70mL/Kg/dia 1 a 1,5Kg → 80mL/Kg/dia 750g a 1Kg → 90mL/Kg/dia < 750g → 100mL/Kg/dia Do 2o dia em diante incrementos de 10mL/dia até o máximo de 160mL/Kg/dia 2) Eletrólitos RNT Na +→ d1= 0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 3 a 5mEq/Kg/dia K+→ d1=0 d2= 1 mEq/Kg/dia d3 em diante 2 a 3mEq/Kg/dia Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mg/Kg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia RNPT Na +→ d1= 0 d2= pela natremia d3 em diante pela natremia K+→ d1=0 d2= 2 mEq/Kg/dia d3 em diante 2mEq/Kg/dia Ca2+ → d1= 200 d2= 200 mgKg/dia d3 em diante 200mg/Kg/dia PRINCIPAIS MEDICAÇÕES USADAS EM PEDIATRIA COLÍRIOS/POMADAS OFTÁLMICAS CORTICOIDE Prednisolona 1% (10mg/mL em 5mL) (Ster®; Oftpred®) Dexametasona 0,1% (Maxidex®) ANTICOLINÉRGICO (MIDRIÁTICO/CICLOPLÉGICO) Tropicamida 1% (10mg/mL em 5mL) (Mydriacyl®, Ciclomidrin®) LUBRIFICANTE/LÁGRIMAS ARTIFICIAIS Lacrima Plus®/Lacribell® → dextrana 70 a 0,1% + hipromelose 0,3% Lacrifilm®/Ecofilm® → carboximetilcelulose sódica 5mg/mL Fresh tears → carmelose sódica 0,5% Filmcel® → hipromelose a 0,5% ANTIALÉRGICOS ANTI-HISTAMÍNICOS Zaditen® → Cetotifeno 0,25mg/mL → 1 gota 12/12h Relestat® → cloridrato de epinastina 0,05% → 1 gota 12/12h (> 3 anos de idade) Patanol S ® → olopatadina 0,2% (2mg/mL) 1 gota em cada olho 1x/dia (> 3 anos de idade) ANTI-INFLAMATÓRIOS Flubirprofeno (Ocufen®) (0,03% ou 0,3mg/mL) → 1 gota 4/4h por uma semana pós-trabeculoplastia Cetorolaco de trometamina (Cetrolac®) (0,5% ou 5mg/mL) ou (Acular LS®) (0,4% ou 4mg/mL) → 1 gota 4/4h ANTIVIRAL Zovirax® → aciclovir (30mg/g) pomada oftálmica (bisnaga 4,5g) aplicar 5x/dia de 4/4h, até 3 dias após o desaparecimento das lesões MISCELÂNEA Colírio Moura Brasil® (20mL) → nafazolina (vasoconstritor), sulfato de zinco, cloreto de benzalcônio, ácido bórico, EDTA Fluoresceína colírio 1% → diagnóstico de lesões de córnea Vitelinato de prata (Argirol®) (10% ou 100mg/mL) ou nitrato de prata (1% ou 10mg/mL) → Credé (prevenção da oftalmia neonatal) COLÍRIOS ANTIBIÓTICOS ANTIBIÓTICO Gentamicina 3mg/mL (Garasone®) 2 gotas 3 a 4x/dia (Pomada oftálmica 3mg/g em bisnaga de 3,5g) Tobramicina 3mg/mL (Tobrex® 0,3%) Instilar 1 a 2 gotas no olho afetado 4/4h – casos graves até 2 gotas 1/1h Pomada 2 a 3x/dia ou até 3/3h nos casos mais graves (1 semana de isolamento de contato nas conjuntivites bacterianas) Ciprofloxacino colírio 0,3% ou pomada (3mg/mL ou g) (Ciloxan®) Cloranfenicol (0,4% ou 4mg/mL) Gatifloxacino colírio 0,3% (3mg/mL) (Zymar®) 1 gota 2/2h durante o período de vigília nos dois primeiros dias de tratamento, depois, fazer 4x/dia, durante o período de vigília ANTIBIÓTICO + CORTICOIDE Tobramicina 0,3% + dexametasona 0,1% ou pomada (3mg/g + 1mg/g) bisnaga 3,5g (Tobracin D®, Tobradex®) Dexametasona 0,1% + neomicina 0,35% Dexametasona 0,1% + Ciprofloxacina 0,35% (Nepodex®/Maxitrol®) pomada ou colírio → Dexametasona (1mg/mL ou g) 0,1% + neomicina (3,5mg/mL ou g) 0,35% + Polimixina B (6.000UI/mL ou g) GOTAS OTOLÓGICAS EMOLIENTES DE CERA Cerumin ® → borato de 8-hidroxiquinolina 0,04% + trolamina 14% (frasco de 8mL → cerca de R$10,00) Aplicar 5 gotas no ouvido afetado, ficar 5 min. na posição deitada – 3x/dia (Pode-se colocar um tampão de algodão para não se sujar) Não fazer se suspeita de perfuração (otorreia, otalgia, otites de repetição) Opções baratas: óleo mineral ou glicerina ANTIBIÓTICO Ciloxan otológico ® → ciprofloxacina 0,3% (3mg/mL em frasco de 5mL) Panotil® → neomicina 7,5mg/mL + fludrocortisona 1mg/mL + polimixina B 10.000UI/mL + lidocaína 40mg/mL. Frasco com 8mL. Aplicar 3 a 5 gotas 2 a 4x/dia Lidosporin® → polimixina B 10.000UI/mL + lidocaína 43,4mg/mL. Frasco com 10mL. Aplicar 3 a 5 gotas 2 a 4x/dia Otosporin® → neomicina 5mg/mL + hidrocortisona 10mg/mL + polimixina B 10.000UI/mL. Frasco com 10mL. Aplicar 3 a 5 gotas 2 a 4x/dia Oto-betnovate® → clorfenesina (10mg/mL) (antibacteriano e antifúungico) + tetracaína (5mg/mL) + betametasona (1mg/mL) ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS Selene®, Artemidis 35®, Diane 35® , Repopil®, Diclin® → acetato de ciproterona 2mg + etinilestradiol 35mcg (úteis para paciente com SOP) Mercilon ®, Femina ®, Primera 20® → desogestrel 0,15mg + etinilestradiol 20mcg (opção de 21 comprimidos) Mercilon conti ® → 28cp para uso contínuo → desogestrel 0,15mg + estrógeno bifásico de 20 e 10 mcg Noregyna ou mesigyna → enantato de norestinona e valerato de estradiol (injetável mensal) Microvlar® → levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol 30mcg Tâmisa 20® , Harmonet®, Ginesse®, Allestra®, Diminut® → gestodeno 75mcg + etinilestradiol 20mcg Tâmisa 30® → gestodeno 75mcg + etinilestradiol 30mcg Mirelle®, Siblima®, Minesse® → 24cp → gestodeno 60mcg + etinilestradiol 15mcg Adoless®, Mínima® , Secret 28®, Tantin® → 24cp + 4 placebos→ gestodeno 60mcg + etinilestradiol 15mcg Ciclo 21® → levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol 30mcg Cerazette® → desogestrel 75mcg (progestágeno isolado) Yasmin®, Elani® → drospirenona 3mg + etinilestradiol 30mcg Yaz® → 24cp → drospirenona 3mg + etinilestradiol 20mcg Mirena ® → DIU de progesterona (levonorgestrel 20mcg/dia) Tricilon®, Depo-Provera®, Contracept® → injetável trimestral → acetato de medroxiprogesterona 150mg/mL SOLUÇÕES NASAIS/SOROS Sorine® → nafazolina 0,5mg/mL (vasoconstritor), cloreto de benzalcônio, NaCl 0,9% Sorine SSC® → NaCl 0,9% Sorine H (hipertônico) → NaCl a 3% Instilar 2 a 4 gotas em cada narina, 4 a 6x/dia Noex® → budesonida spray nasal (32mcg/dose, 64mcg/dose, 50mcg/dose ou 100mcg/dose) Naridrin 12h → nafazolina 1mg/mL + mepiramina 0,2mg/mL + pantenol 5mg/mL Naridrin pediátrico→ nafazolina 0,5mg/mL + mepiramina 0,2mg/mL + pantenol 5mg/mL Naridrin H → NaCl a 3% Naridrin bebê → NaCl a 0,9% Snif spray nasal → NaCl a 3% Snif SC ou infantil (spray ou gotas) → SF0,9% Rinosoro SIC ou infantil gotas ou spray → NaCl a 0,9% Rinosoro SIC 3% spray → NaCL a 3% Rinosoro Jet (spray contínuo) → NaCl a 0,9% Rinosoro gotas → NaCl 0,9% + Cloreto de benzalcônio 0,1mg/mL Salsep 360 (infantil) spray → NaCl 0,9% Maresis spray nasal contínuo → NaCl 0,9% Rinomax Neosoro Fluimare HT spray → NaCL a 3% ...POMADAS E CREMES DERMATOLÓGICOS Andolba® → benzocaína 45mg/g + triclosana 5mg/mg + mentol 5mg/g → alívio de dor após pequenos procedimentos, queimaduras e pequenos traumas. Pasta d’água (óxido de zinco + glicerina + hidróxido de cálcio + metilparabeno + carbonato de cálcio) → antisséptico, secativo e cicatrizante. Usada classicamente no tratamento de brotoejas (miliária). Aplicar 2 a 3x/dia na região afetada. Sulfadiazina de prata creme a 1% → profilaxia e tratamento de infecção em queimaduras, tratamento de curto prazo para infecção de úlcera de perna ou de decúbito, profilaxia de infecção em enxerto de pele. Aplicar 1 a 2x/dia. Kollagenase® (colagenase 0,6U/g com ou sem cloranfenicol 10mg/g) → usada no tratamento de úlceras com debris necróticos, de qualquer origem (de pressão, diabética, traumática, etc.) → Aplicar uma camada de cerca de 2mm, nas trocas de curativo, após limpeza de resíduos necróticos e umidificação com SF0,9%. Quadriderm® → valerato de betametasona 0,5mg/g + sulfato de gentamicina 1mg/g + tolnaftato (antifúngico) 10mg/g + clioquinol (efeito antibacteriano e antifúngico) 10mg/g → Aplicar 2 ou 3x/dia Bepantol® pomada – bisnaga de 30g → dexpantenol (vitamina B5 a 50mg/g) + cera branca, lanolina, óleo de amêndoas, óleo de parafina, vaselina branca, álcool cetírico, álcool estaerílico → adjuvante no tratamento de dermatite de fraldas, fissuras de pele e mucosas (mamilos, lábios e região anal), ferimentos leves, escoriações e escaras. Aplicar a cada troca de fraldas ou de 1 a 3x/dia. Hipoglós® (usado na prevenção da dermatite de fraldas) → retinol 5.000UI/g + colecalciferol 900UI/g + óxido de zinco 150mg/g + óleo de fígado de bacalhau 86,6mg/g + excipientes → Aplicar a cada troca de fraldas. Trok ® → cetoconazol 20mg/g + dipropionato de betametasona 0,5mg/g Trok N® → cetoconazol 20mg/g + dipropionato de betametasona 0,5mg/g + sulfato de neomicina 2,5mg/g Trok G® → dipropionato de betametasona 0,5mg/g + sulfato de gentamicina 1mg/g Aplicar nas lesões 1 a 2x/dia Aciclovir creme 50mg/g (herpes labial ou herpes genital) → aplicar 5x/dia 4/4h (nos horário de vigília) por 5 dias MEDICINA POPULAR E FITOTERÁPICOS (EM FASE DE ELABORAÇÃO) Maná das crianças → óleo de rícino (laxante) → RISCO DE PNEUMONIA LIPOÍDICA Elixir paregórico® → tintura de ópio (extrato da papoula) → antiespasmódico, usado no tratamento de dor abdominal Emulsão Scott® → óleo de figado de bacalhau (fonte de vitaminas lipossolúveis) Epocler® → supostamente hepatoprotetor (sem evidências científicas) → (adenosina, dl-metionina, betaína, citrato decolina, cloridrato de piridoxina, sorbitol) Aguardente alemã → tintura de jalapa (usado no tratamento de “problemas circulatórios” desde AVCs, varizes, paralisias faciais, etc.) Às vezes é usado em problemas intestinais, como laxante. Para algumas pessoas serve para uma infinidade de outras enfermidades (panacéia). Gingko biloba → problemas de memória e atenção, vertigem, claudicação intermitente e outros problemas circulatórios (sem evidências científicas convincentes). Pode interagir com anticoagulantes, aumentando o risco de sangramento (suspender uso pelo menos 2 semanas antes de procedimento cirúrgico) Ginseng → supostamente estimulante físico mental e sexual, combate o estresse Aroeira → ACETILCISTEÍNA (Fluimucil®) xarope pediátrico 40mg/mL Tosse, catarro e expectoração – expectorante Até 3 meses: 1mL 8/8h 3 a 6 meses: 2,5mL 12/12h 6 a 12 meses: 2,5mL 8/8h 1 a 4 anos: 5mL 8/8h ou 12/12h > 4 anos: 5mL 8/8h ÁCIDO MEFENÂMICO (Ponstan®) comprimidos de 500mg Acima de 14 anos: 500mg 8/8h ALMEIDA PRADO 46 (caixa com 60 comprimidos) LAXANTE COMPOSIÇÃO: cada comprimido contém: picossulfato de sódio 5mg + Cassia senna 1 DH 20mg + Polygonum punctatum 1CH 15mg + Collinsonia canadensia 1CH 15mg + excipiente (lactose, celulose microcristalina, estearato de magnésio) Fazer 1 a 4cp 1x/dia (ajustar dose de acordo com a resposta) Dose máxima: 4cp/dia Uso não recomendado em menores de 2 anos ou < 20Kg AMICACINA Ampola de 2mL com 50, 125 ou 250 mg/mL HIAS (ampola de 2mL → 50mg/mL) Fazer doses fracionadas se combinada para sinergismo Dose única diária → menos nefrotóxica Diluição final: 5mg/mL em SF ou SG – correr em 30 min Dose: 15mg/Kg/dia 8/8h ou 1x/dia (máx. 1,5g/dia) → Volume da solução 50mg/mL = 0,1 × peso em mL por vez (da ampola de 50mg/mL) Volume final mínimo administrado = Peso (na diluição 5mg/mL) Neonatologia: dose depende da IG e ddv AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL AMPICILINA 100mg/mL Diluição: 2mg/mL em SG/SF – correr em 15 a 30 min Dose: 100mg/Kg/dia 6/6h → peso/4 em mL por vez AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL: ClCr de 10 a 30 → aumentar intervalo de 6/6h para 8/8h ou 12/12h ClCr < 10 → aumentar intervalo para 12/12h AMOXICILINA* Suspensão 50mg/mL Comprimido de 500mg Dose: 50mg/Kg/dia 8/8h → (mL da suspensão) = peso/3 a cada dose ClCr de 10 a 30 → aumentar intervalo de 8/8h para 12/12h ClCr < 10 → aumentar intervalo para 24/24h Sigma-Clav BD→ 400mg/5mL Dose: < 20Kg → 50mg/Kg/dia 12/12h > 20Kg → 500mg/dose 12/12h AZITROMICINA* Suspensão 40mg/mL Comprimido de 500mg Ampola de 500mg Dose usual: 10mg/Kg/dia 1x/dia por 5 dias (máx. 500mg/dia) Fazer 20mg/Kg/dia se bactérias atípicas (máx. 1200mg/dia) → (mL da suspensão) = peso/4 a cada dose SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL BROMOPRIDA* Plamet® Dose: 0,5 a 1mg/Kg/dia divididos em 3 tomadas APRESENTAÇÕES: Gotas 4mg/mL → 1gota/Kg/dose Gotas 8mg/mL Ampola 10mg/2mL → 0,03mL/Kg/dose #BUSCOPAN® Composto drágea (butilbrometo de escopolamina 10mg + dipirona 250mg) Buscopan simples drágea 10mg Buscopan simples gotas 10mg/mL Simples – ampola de 1mL (20mg/mL) Composto – ampola de 5mL (escopolamina 4mg/mL + dipirona 500mg/mL) Buscopan plus® ou BuscoDuo® drágea (escopolamina 10mg + paracetamol 500mg) Buscopan composto gotas??????? Buscofem® → somente ibuprofeno: cápsula 400mg NÃO-RECOMENDADO EM MENORES DE 1 ANO CONTRAINDICADO NO TERCEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO DOSE (referente a escopolamina): 0,1 a 0,3mg/Kg/dose 8/8h ou 6/6h Dose EV → 0,025 a 0,075mL × Peso (por dose) Dose gotas → 1 gota/Kg/dose Dose máxima (dose adulto) → 20 mg (= 1 ampola ou 2cp ou 40 gotas)/vez CARVÃO ATIVADO Intoxicação exógena Efeito benéfico mais evidente se utilizado até 1 hora após a ingestão do tóxico. Fazer antiemético antes da administração para reduzir risco de vômito e aspiração. Não usar laxantes como adjuvantes. Não utilizar se rebaixamento do nível de consciência por risco de aspiração. Não utilizar se ruídos hidroaéreos ausentes ou suspeita de obstrução intestinal. DOSE ADULTO: 25 a 100g dose única Regime de doses múltiplas → 50 a 100g dose inicial + doses seguintes de 25 a 50g 4/4h PEDIATRIA: dose única → (alguns citam a dose de 0,5 a 1g/Kg) ou < 1 ano → 10 a 25g 1 a 12 anos → 25 a 50g > 12 anos → dose adulto Regime de múltiplas doses → 25 a 50g seguidos de 10 a 25g 4/4h Múltiplas doses → se ingestão de doses potencialmente letais de carbamazepina, dapsona, fenobarbital, quinina ou teofilina. FONTE: Activated charcoal – pediatric drug information. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. CEFALEXINA (Keflex®) Suspensão 50mg/mL Comprimido de 500mg Dose usual: 50mg/Kg/dia 6/6h por 7 dias (Dosedobrada se infecção grave) → (mL da suspensão) = peso/4 por dose ClCr de 10 a 40 → aumentar intervalo de 6/6h para 8/8h ou 12/12h ClCr < 10 → aumentar intervalo para 12/12h CEFEPIME Cefalosporina de 4a geração FA de 0,5 g 1g ou 2g Diluição padrão (100mg/mL) Infundir na conc. máx. 40mg/mL em SG ou SF – correr em 30 min → P ×1,25 = volume final da rediluição Dose: 50mg/Kg/dose 8/8h EV (máx. 2g por dose) → peso/2 em mL (na diluição 100mg/mL) ClCr de 30 a 60 → 50% da dose e aumentar intervalo para 1x/dia ClCr de 10 a 30 → 25% da dose e aumentar intervalo para 1x/dia ClCr < 10 → 12,5% da dose e aumentar intervalo para 1x/dia CEFTAZIDIMA Fortaz® DILUIÇÃO PADRÃO: 100mg/mL Também pode ser feita IM, usando-se lidocaína 0,5 a 1% para reconstituição Diluição final ideal: 40mg/mL → menor risco de flebite – mas pode ser administrada a 100mg/mL → correr em 20 a 30 min Dose: 150mg/Kg/dia 8/8h (máx. 6g/dia) → Volume da solução padrão = peso/2 em mL por vez Volume do rediluente = 0,75 × Peso (na diluição 40mg/mL) Neonatologia: dose depende da IG e ddv Ajustar na Insuficiência renal Fazer dose extra após diálise CEFTRIAXONE Cefalosporina de 3a geração FA para uso IM de 250mg, 500mg e 1g FA para uso EV de 500mg e 1g Diluição padrão da ampola: (100mg/mL) Diluição: BOLUS: conc. máx. 40mg/mL em SG ou SF – em 2 a 4 min Volume mínimo da solução final (40mg/mL) → 2,5 × Peso em Kg Dose: 100mg/Kg/dia 24/24h ou 12/12h EV. → DOSE: 1mL/Kg/dose 1x/dia Meningite em neonatos: 100mg/Kg de ataque + manutenção de 80mg/Kg/dia de 24/24h EV (máx. 4g por dia) CETOPROFENO* Ampola de 50mg/mL Solução 20mg/mL (1mg/gota) Xarope 1mg/mL Cápsula de 50 e 100mg Comprimido de 200mg AINE Contraindicado no 3o trimestre da gestação → categoria D Dose: menores de 1 ano → 1mg/Kg/dose (0,02mL/Kg) 3 a 4x/dia 7 a 11 anos → 25mg/dose (0,5mL) 3 a 4x/dia > 11 anos → 50mg/dose (1mL) 3 a 4x/dia EV → diluir em 30, 50 ou 100 mL de SF0,9% – Correr em 30 min PODE SER FEITO IM CLEMASTINA (Agasten®) Anti-histamínico H1 de 1 a geração Xarope 0,05mg/mL Comprimido de 1mg Pediatria: até 6 anos → 0,05mg/Kg/dia (1mL/Kg/dia) em 2 a 3 doses (máximo 20mL/dia); De 6 a 12 anos → 0,5 a 1mg/dose (10mL a 20mL/dose) em 2 a 3 doses (máximo 60mL/dia); Adolescentes → 0,75 a 2,5mg/dose 2x/dia (15 a 50mL/dose) NEBULIZAÇÃO COM CLENIL A (flaconetes de 2mL → dipropionato de beclometasona 400mcg/mL) Tratamento de manutenção em asma brônquica, espasmo brônquico, rinite alérgica perene ou sazonal, rinite vasomotora, doenças inflamatórias e alérgicas das cavidades nasais e paranasais ou da faringe e na prevenção da recorrência de pólipos nasais após remoção cirúrgica. (informação da bula do medicamento) Crianças → meio flaconete + 3mL SF0,9% 12/12h ou 24/24h Adolescentes e adultos → um flaconete + 3mL SF0,9% 12/12h ou 24/24h CLINDAMICINA Lincosamina Ampolas de 150mg/mL Comprimido ou cápsula de 300mg Solução tópica 10mg/mL Concentração máx. para infusão: 18mg/mL → correr em 30 min a 1h (Volume de SG5% ou SF0,9%) = 0,5 × P em mL Pode ser feita IM (máx. 600mg/vez) DOSE: Neonatologia: 5 a 7 mg/kg/dose → intervalo depende da IG e ddv Pediatria: 25 a 40mg/Kg/dia de 6/6h ou 8/8h → 0,067 × P(mL/dose) 6/6h → máx. 2g/dia Adolescentes: 600 a 900mg EV ou IM de 6/6h ou 8/8h DEXCLORFENIRAMINA* (Polaramine®) Anti-histamínico H1 de 1 a geração Xarope 2mg/5mL Comprimido de 2mg Dose: 2 a 6 anos → 0,5mg (1,5mL do xarope) 4 a 6x/dia 6 a 12 anos → 1mg (2,5mL do xarope) 4 a 6x/dia > 12 anos → 2mg (5mL do xarope) 4 a 6x/dia #DIPIRONA Comprimidos de 500mg – Gotas 500mg/mL Suspensão bebê (50mg/mL) Ampolas de 2mL (500mg/mL) ADULTO: Tomar 1cp/40gts até de 6/6h (excepcionalmente pode-se usar até 2g de 6/6h) ou (2:18 AD) EV até de 6/6h Dose VO: Lactentes → 10mg/Kg de 6/6h Pré-escolar → 15mg/Kg de 6/6h Escolar → 25mg/Kg de 6/6h PEDIATRIA: 6 a 16 mg/kg/dose Crianças < 6 anos - não ultrapassar 1,5 g/dia criança de 6 anos -12 anos - não ultrapassar 3 g/dia maiores de 12 anos - não ultrapassar 4 g/dia REGRA PRÁTICA: 1 gota/Kg/dose VO (gotas 500mg/mL) → máx. 40 gotas/vez Suspensão bebê → dose = 0,3 × Peso (em mL) DOSE IV ou IM → 15mg/Kg/dose → 0,03mL/Kg/dose (ampola de 2mL com 500mg/mL) → máx. 1 ampola/dose Se 1 Ampola diluída 2mL + 18AD → 0,3mL da solução diluída/Kg/dose DOMPERIDONA* Motillium® Dose 0,25 a 0,4 mg/Kg dose 3x/dia VO Apresentação: 1mg/mL → fazer 0,3mL/Kg/dose 8/8h 30 min antes da dieta ERITROMICINA Suspensão 50mg/mL e 25mg/mL Comprimido revestido de 250mg e 500mg Solução tópica 20mg/mL Frasco ampola de 1g Creme dermatológico Dose: 30 a 50mg/Kg/dia 6/6h = Peso/4 em mL (da suspensão 50mg/mL) por dose de 6/6h NÃO USAR SE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA GRAVE → Child-Pugh C SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL Não há necessidade de dose extra pós-diálise FLUCONAZOL Cápsula de 150mg (mais comum) Solução injetável de 2mg/mL com 100mL) Dose usual: 12mg/Kg 1x/dia (máx. 400mg/dose = dose adulto) → 6mL por Kg de peso por dose Fazer puro (2mg/mL) EV. Correr em 2h. Ver a duração do tratamento para cada tipo de infecção → infecções mais comuns geralmente por 14 dias. Neonatologia: dose depende da IG e ddv CONTRAINDICAÇÃO → DISFUNÇÃO HEPÁTICA AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL NÃO FAZER IM FUROSEMIDA Lasix® Dose: 0,5 a 6mg/Kg/dia 6/6h a 12/12h Dose adulto 1cp (40mg)/dose ou 1 ampola/dose APRESENTAÇÕES: Comprimido 40mg Ampola com 2mL (10mg/mL) Dose usual de 1mg/Kg → fazer 0,1mL/Kg/dose EV (pode fazer puro) Pode ser feito também via IM ACICLOVIR Comprimido 200 e 400mg FA com 250mL → reconstituir com 10mL AD → 25mg/mL (em elaboração) Dose: NEONATOLOGIA → 20mg/Kg/dose 8/8h → 14 dias se HSV localizado ou 21 dias se disseminado ou infecção do SNC PEDIATRIA → Profilaxia de CMV em imunossuprimidos → EV: 500mg/m2/dose 8/8h ou VO: 20mg/Kg/dose 6/6h Varicela em imunocompetentes → Varicela em imunossuprimidos → (< 1 ano → 10mg/Kg/dose 8/8h EV) ( > 1 ano → 500mg/m2/dose 8/8h) Herpes-zoster: (< 1 ano → 10mg/Kg/dose 8/8h EV) ( > 1 ano → 500mg/m2/dose 8/8h) Correr em 1h AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL GENTAMICINA Ampola de 1, 1,5 e 2mL com 20, 40, 80, 120 160 e 280mg Apresentação mais comum no HIAS (40mg/mL) Pomada oftálmica de 3 ou 5mg/g (tubo de 3,5g) Colírio 5mg/g em 5mL Diluição: 50 a 100mL SF/SG (diluição máx. 10mg/mL) – correr em 30min a 2h Dose: 7mg/Kg/dia 8/8h ou 1x/dia (máx. 300mg/dia) → 0,058 × peso em mL (da ampola de 40mg/mL) se 8/8h Volume final = 0,25 × Peso (na diluição máx. 10mg/mL) Neonatologia: dose depende da IG e ddv Ajustar na insuficiência renal HEDERA HELIX (Torante ®, Aremaz ®, Abrilar ®, Liberaflux®) xarope Tosse, catarro e expectoração – expectorante mucolítico Lactentes e crianças até 7 anos → 2,5mL 3x/dia crianças de 7 anos até 12 anos → 5,0mL 3x/dia Maiores de 12 anos → 7,5mL 3x/dia Existe benefício comprovado???? Mecanismo/???? HIDRATO DE CLORAL Dose: 20 a 100mg/Kg VO ou via retal Apresentações (manipulado): hidrato de cloral 10% (100mg/mL) 20% (200mg/mL) Apresentaçãogeralmente disponível no HIAS → 4% (40mg/mL) → Peso/2 em mL ROTINA HIAS 10 a 20mg/Kg/dose → 1mL para cada 2Kg de peso Observar durante 60 min, se paciente não dormir, repetir a dose, contanto que não se ultrapassem 20mL de dose cumulativa (= dose máxima total independente da idade ou peso) Paciente em uso de diazepam → não fazer o hidrato de cloral, aguardar sono espontâneo Paciente em uso de clonazepam (Rivotril®) ou clobazam (Frisium®), fazer metade da dose Paciente em uso de O2 deverão vir acompanhados de médico responsável ou interno Paciente internado e procedente de outro hospital → trazer a prescrição de hidrato de cloral 4% A medicação deverá ser administrada pela(o) auxiliar ou técnica(o) de enfermagem da unidade de internação do referido paciente. #HIDROCORTISONA Solucortef® Corticoide Dose anti-inflamatória ou imunossupressora: ????mg/Kg/dia, Dose pra insuficiência adrenal Dose na anafilaxia: 5mg/Kg/dose 6/6h Dose na asma → 2 a 4mg/Kg/dose 4/4h ou 6/6h FA de 500mg → diluir 1 FA em 10mL → (50mg/mL) → IM fazer 0,08mL/Kg/dose EV → diluir 1mL:4mL AD (pcte até 12Kg) ou 2mL:8mL (pcte até 25Kg) → 10mg/mL → Fazer 0,4mL/Kg/dose EV Se pcte > 25Kg → fazer a (50mg/mL) 0,08mL/Kg/dose APRESENTAÇÕES: FA com 100mg ou 500mg Diluir o FA de 100mg em 2mL SF/SG ou diluir o FA de 500mg em 4mL SF/SG HIDROXIZINE Hixizine® Anti-histamínico de 1a geração Dose: VO 2mg/Kg/dia 3−4x/dia → 1mL/Kg/dia → (Peso/No de tomadas) em mL por vez Máximo: 100mg/dose APRESENTAÇÕES: Solução oral 2mg/mL Comprimido de 25mg (também de10 e 50mg) IBUPROFENO Alivium®, Advil® Comprimidos de 300mg e 600mg (PSF) Comprimidos e drágeas de 200mg e 400mg (marca) Suspensão (mais comum 50mg/mL). Também existem as apresentações 200mg/mL ou 100mg/mL ou 30mg/mL ou 20mg/mL → disponível no PSF PEDIATRIA: antitérmico e analgésico → 5 a 10mg/kg/dia de 8/8h ou de 6/6h Anti-inflamatório → 30 a 50mg/Kg/dia de 8/8h ou de 6/6h ADOLESCENTES: dose anti-inflamatória → 400 a 800mg/dose → 3 ou 4x/dia (máx. 3,2g/dia) Dose antitérmica/analgésica 200 a 400mg/dose 4 a 6x/dia (máx. 1,2g/dia) CONTRA-INDICADO NO TERCEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO IVERMECTINA (REVECTINA®) comprimidos de 6mg Não recomendado na gravidez, amamentação, crianças < 15Kg Dose oral única: 150 a 400μg/Kg Dose simplificada: 15 a 25Kg: meio comprimido 26 a 44Kg: 1 comprimido 45 a 64Kg: 1 comprimido e meio > 65Kg: 2 comprimidos LACTULONA Fazer 0,5 a 1mL/Kg/dia dividido em duas tomadas Se diarreia, não ingerir a próxima dose e reduzir as doses seguintes até se obter fezes com consistência adequada. LEVODROPROPIZINA (Percof®) Xarope 6mg/mL Solução oral 60mg/mL e 30mg/mL (gotas) ANTITUSSÍGENO Dose: Crianças > 2 anos → 1mg/Kg/dose (Peso/6 em mL do xarope por vez) 3x/dia, com intervalo mínimo de 6h Adolescentes (> 12 anos) → 10mL de xarope ou 20 gotas da solução oral até 3x/dia, com intervalo mínimo de 6h Pode causar sonolência LEVONORGESTREL – pílula do dia seguinte comprimidos de 0,75mg 2cp dose única ou 1cp até 72h após a relação + 1cp 12 horas após primeira dose INIBIÇÃO DA LACTAÇÃO Cabergolina → Fazer 2 comprimidos de 0,5mg VO dose única LOPERAMIDA (Imosec®) comprimidos de 2mg Diarreia não-infecciosa ADULTOS: ataque 2cp + 1cp após cada evacuação (máx. 8cp/dia); Sugerido usar apenas em maiores de 12 anos; NÃO USAR SE FEBRE OU DIARREIA DE PADRÃO INFECCIOSO. MEROPENEM (Meronem®) FA de 500mg ou 1g Carbapenêmico (Menor risco de convulsão na meningite que o imipenem) Diluição padrão: (50mg/mL) Dose usual: 60mg/Kg/dia (= 0,4 × Peso por dose) 8/8h EV (máx. 1g/dose → 20mL/dose) Dose na meningite → 120mg/Kg/dia (= 0,8 × Peso por dose) (máx. 2g/dose → 40mL/dose) Diluição final → entre 2,5mg/mL e 50mg/mL (de puro na diluição padrão até acréscimo de rediluente 7,6 × Peso de SG/SF) → Correr lento EV em 3 a 5 minutos. Alguns recomendam correr em 15 a 30 minutos. AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL E APÓS HEMODIÁLISE Pode ser feito IM METOCLOPRAMIDA (Plasil®) Comprimido 10mg Ampola 10mg em 2mL Gotas 4mg/mL Dose: até 6 anos → 0,4 a 0,8mg/Kg/dia de 8/8h EV Se calculado puro → 0,03 a 0,05 × Peso em mL por dose Se 1 Ampola de 2mL + 18AD (diluição 1:10) → 0,3 a 0,5 × Peso em mL por dose Mais de 6 anos → 0,5 a 1,0mg/Kg/dia de 8/8h ou 6/6h EV Se calculado puro → → 0,035 a 0,07 × Peso em mL por dose Se 1 Ampola de 2mL + 18AD (diluição 1:10) → 0,35 a 0,7 × Peso em mL por dose Máx. 1 ampola por dose VO → 1gota/Kg/dose Máx. 40 gotas METILPREDNISOLONA (PULSO DE METILPREDNISOLONA) Ampola de 40mg/mL Ampola com 500mg + 8mL de diluente (e outras apresentações injetáveis) Comprimido de 4mg 15 a 30mg/Kg → 1x/dia durante 3 dias. Diluir em 50 a 200mL SF0,9% ou SG5%. Correr EV em 30min a 2h). (administração rápida → risco de síncope cardiovascular) EXISTEM APRESENTAÇÕES QUE PODEM SER FEITAS VIA IM OU EV → conferir material disponível na farmácia Forma succinato EV ou IM Forma acetato → somente IM METRONIDAZOL Imidazólico anaerobicida Comprimido de 250mg ou 400mg Gel vaginal 100mg/g Suspensão 40mg/mL Solução injetável 5mg/mL (250mL) Diluição padrão da solução: (5mg/mL) pronta para aplicar. Correr em 30 a 60 min. Dose usual: 30mg/Kg/dia 8/8h EV. → 2 × Peso por dose de 8/8h Não ingerir bebidas alcoólicas até 48h após fim do tratamento (efeito antabuse). Medicamento pode escurecer a urina SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL #MORFINA Dimorf® Dimorf comprimido 10 e 30 mg Solução 10mg/mL → 1 gota/Kg (≈ 0,4mg/Kg) → 1mL = 26 gotas Dimorf SP → ampola 1mg/mL ou 10mg/mL ATENÇÃO ao prescrever morfina EV → checar se ampola de 1 ou 10mg/mL Dose: 0,1 a 0,2mg/Kg/dose bolus (EV, IM, SC) → Se menores de 50Kg → 0,1 a 0,2mL/Kg (amp. de 1mg/mL) ou 0,01 a 0,02mL/Kg (amp. de 10mg/mL) → geralmente de 4/4h até de 30/30min Ou infusão contínua de 0,025mg/kg/h Maiores de 50Kg → 5 a 10mg a cada 30min a 2h ou infusão contínua 2mg/h 0,3 a 0,6mg/Kg/dose VO #NISTATINA Solução 100.000UI/mL Neonatos – fazer 0,5mL em cada canto da boca 4x/dia Lactentes – fazer 1mL em cada canto da boca 4x/dia Crianças maiores e adolescentes – fazer 2 a 3mL em cada canto da boca 4x/dia NITAZOXANIDA (ANNITA®) 20mg/mL – frasco de 45 ou 100mL Comprimido 500mg Profilaxia anti-estrongiloide pré-corticoterapia → fazer 0,375mL/Kg/dose de 12/12h por 3 dias (dose máxima: 500mg = 1cp 12/12h) OUTRAS INDICAÇÕES: gastroenterite viral (rotavírus ou norovírus), helmintíases (ascaridíase, ancilostomíase, tricuríase, oxiuríase, teníase, himenolepíase), amebíase, giardíase, isosporíase, balatidíase, blastocistose, criptosporidíase (em pacientes não-imunodeprimidos) → mesma posologia por 3 dias. PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS → ver duração de tratamento específica para este grupo Já vem com dosador com medida correspondente ao peso do paciente NITRATO DE PRATA EM BASTÃO Aplicar no granuloma umbilical, 3x/dia, por um minuto Proteger a pele ao redor com vaselina ÓLEO MINERAL Não fazer VO em menores de 2 anos (alguns autores recomendam 4 anos) ou em pacientes com risco de aspiração VO → 4 a 11 anos → 5 a 15 mL/dia, 1 a 2x/dia Adolescentes → 15 a 45 mL/dia 1 a 2x/dia (não usar por mais de 1 semana)Enema → 2 a 11 anos → 30 a 60 mL dose única Adolescentes 50 a 60mL dose única Pelo risco de pneumonia lipoidica, mesmo em pacientes maiores e pela existência de opções mais seguras e eficientes, não se recomenda, nos principais serviços de pediatria o uso do óleo mineral, a não ser no tratamento da semi-obstrução por áscaris, quando deve ser administrado por SNE #OMEPRAZOL Comprimido de 20mg Frasco-ampola de 40mg em 10mL (4mg/mL) Inibidor de bomba de prótons Dose: NEONATOLOGIA: 0,5 a 1,0mg/Kg/dose PEDIATRIA: 0,7 a 3,5mg/Kg/dia → (0,175 a 0,875× Peso) em mL por dia Dose usual: 1mg/Kg/dia → Peso/4 em mL O omeprazol (cápsula) a ser administrado por via oral ou por SNG não deve ser fracionado por conta da sua inativação em pH gástrico. Pode ser feito por SNE, ou se utilizar o omeprazol MUPS. Caso não se disponha destas opções, trocar por ranitina. ONDANSETRONA Nausedron® Vonau® Comprimido 2 ou 4mg (pode esmagar) Ampola 2mg/mL (2 ou 4mL) 4mg/mL (2mL) e 8mg/mL (4mL) Dose VO: < 4 anos: se < 0,3m3 → 1mg/dose 8/8h se 0,3 a 0,6m3 → 2mg/dose 8/8h se 0,6m3 a 1m3→ 3mg/dose 8/8h Dose VO: 4 a 12 anos: 4mg/dose 8/8h > 12 anos → 8mg/dose 8/8h EV: 0,15mg/Kg/dose. (= 0,075 × Peso) mL/dose. Não precisa diluir. Correr lento em 2 a 5 min. OXACILINA* Ampola de 5mL (100mg/mL) Diluição final: (máx. 40mg/mL) – correr em 30 min Volume mínimo do rediluente = 0,5 × P Dose: 200mg/Kg/dia 4/4h (peso/3 em mL da ampola por dose) (pode ocasionalmente ser feito de 6/6h) (máx. 1g/dose) SEM AJUSTE NA INSUFICIÊNCIA RENAL #PARACETAMOL* (= acetominofeno) Comprimidos de 500mg ou 750mg Gotas (200mg/mL) Paracetamol bebê (100mg/mL) Suspensão criança (160mg/5mL = 32mg/mL) NEONATO: VO → 20 a 25mg/Kg/dose inicial e manutenção de 12 a 15mg/Kg Dose retal: 30mg/Kg inicial e manutenção de 12 a 18mg/Kg/dose 6/6h (termo), 8/8h (RNPT > 32 sem) e 12/12h (RNPT < 32 sem) PEDIATRIA: VO: 10 a 15mg/Kg/dose a cada 4 a 6h → 1 gota/Kg/dose Máx. 80mg/Kg/dia, ou 4g/dia Paracetamol gotas → 1 a 1,5 gota/Kg/dose Paracetamol bebê → 2 a 3 gotas/Kg/dose Suspensão (160mg/5mL) → 0,3 a 0,5mL/Kg/dose PENICILINA CRISTALINA FA com 1.000.000UI ou 5.000.000UI Diluir para 500.000UI/mL para crianças ou 50.000UI/mL para neonatos 1 FA de 5.000.000UI + 8mL AD → 500.000UI/mL Dose na PNM: 200.000UI/Kg/dia 4/4h (máx. 24 milhões de UI/dia) Dose na sífilis congênita: 50.000UI/Kg/dose 12/12h por 7 dias → depois passar para 8/8h para completar 10 dias de tratamento (ver recomendação específica do MS) ClCr de 10 a 30 → aumentar intervalo de 4/4h para 8/8h ou 12/12h ClCr < 10 → aumentar intervalo de 4/4h para 12/12h ou 18/18h PIPERACILINA + TAZOBACTAM (#Tazocin®) Penicilina antipseudomonas + inibidor de β-lactamase FA de com 2g + 0,25g FA de com 4g + 0,5g Cobre Klebsiella sp., P. aeruginosa, Proteus sp., Enterobacter Diluição padrão: 200mg/mL em AD → Pode ser diluída em SF0,9% ou SG5% Diluição para infusão: 20mg/mL → correr em 30 min Neonatologia: 50 a 100mg/Kg/dose de 8/8h* → 0,5 × P(mL/dose) (na diluição 200mg/mL) *(Intervalo depende da IG e tempo de vida) Volume final de infusão = 5 × P Pediatria: 150 a 300mg/Kg/dia de piperacilina 6/6h → 0,375 × P(mL/dose) (máx. 2,25g por dose) → Volume final de infusão = 3,75 × P Infecção grave por Pseudomonas usar até 400mg/Kg/dia PREDNISOLONA Predsim® Prelone® Corticoide Dose VO: 2mg/Kg/dia, 1x/dia ( às vezes 2x/dia) → (Peso/3) em mL 1x/dia (da solução 3mg/mL). Dose adulto: 60mg/dia APRESENTAÇÕES: Solução oral 3mg/mL (também 1mg/mL) Colírio de 5mL (10mg/mL) PROMETAZINA Fenergan® Fazer 0,1 a 0,5mg/Kg/dose Apresentação: ampola 25mg/mL (parenteral: FAZER SEMPRE IM → nunca EV) #RANITIDINA Antak® e Label® comprimidos de 150mg Ampolas de 50mg em 2mL Xarope 15mg/mL ADULTO: Tomar 1 comprimido 12/12h ou (2:18 AD) EV 12/12h PEDIATRIA NEONATOLOGIA: Via oral: 2 mg/Kg/dose, de 8/8h → (0,13mL/Kg/dose de 8/8h) RNT EV → 1,5mg/Kg/dose 8/8h (= 0,03mL/Kg/dose 8/8h) RNPT EV → 0,5mg/Kg/dose 12/12h (= 0,01mL/Kg/dose 12/12h) Ou infusão contínua EV: 0,04 a 0,08 mg/kg/h) PEDIATRIA: 5mg/Kg/dose 12/12h ou 3mg/Kg/dose 8/8h (0,1mL/Kg/dose de 12/12h ou 0,06mL/Kg/dose de 8/8h) Dose adulto: 300mg/dia Ajustar na insuficiência renal Dose extra após diálise SIMETICONA (antiga dimeticona) (Luftal®) gotas 75mg/mL (2,5mg/gota) comprimidos de 40mg Gases, flatulência, empachamento ADULTOS: 1 comprimido 3x/dia, junto das refeições. NEONATOLOGIA: 6 gotas até 4x/dia Crianças – lactentes: 4 a 6 gotas, 4 a 6x/dia Até 12 anos: 6 a 12 gotas, 4 a 6x/dia Acima de 12 anos e Adultos: 16 gotas, 3 a 4x/dia Dose prática: 1 gota/Kg/vez DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 500mg (12 comprimidos ou 200 gotas) SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIM (em elaboração) Bactrim ® Infectrim ® Ampola (400 + 80mg em 5mL) Suspensão (200 + 40mg/5mL) Bactrim F ou infectrim F → suspensão (400 + 80mg/5mL) Comprimido de 400 + 80mg Bactrim F ou infectrim F → Comprimido (800 + 160mg) Dose usual: 4 a 6mg de TMP/Kg/dia 12/12h (Equivale a 20 a 30mg de sulfa/Kg/dia 12/12h) → (mL da suspensão) = peso/4 a cada dose de 12/12h por 3 a 5 dias PROFILAXIA DE PNEUMOCISTOSE EM IMUNODEPRIMIDOS Ver doses para outras indicações → profilaxia de pneumocystis, etc. → inibidor da di-hidrofolato-redutase Gestação??? #SULFATO FERROSO APRESENTAÇÕES DA UBS: 25mg de #ferro/mL (frasco de 30 mL) → 1mL = 25 gotas (1mg/gota) Comprimido de 40mg Ultrafer/Neutrofer (ferro quelato glicinato) (50mg/mL) → 2,5mg Fe por gota Noripurum® gotas (ferropolimaltose) (50mg/mL) → 2,5mg/gota Folifer® (ferro aminoácido quelato) (50mg/mL) → 2,5mg/gota PROFILAXIA GERAL: 1 gota/Kg de 12/12h ou 2 gotas 1x/dia (máx. 15 mg/dia) (após os 6 meses de idade ou desmame → até os 2 anos de idade) Se em uso de fórmula láctea (> 500mL/dia) não precisa de profilaxia PROFILAXIA – CASOS ESPECIAIS: RNPT < 1000g → 4mg/Kg até 1 ano de idade. De 1 a 2 anos → 1mg/Kg/dia RNPT de 1000g a 1500g → 3mg/Kg até 1 ano de idade. De 1 a 2 anos → 1mg/Kg/dia RNPT >1500g → 2mg/Kg até 1 ano de idade. De 1 a 2 anos → 1mg/Kg/dia RNT → 1 a 2mg/Kg/dia DOSE TERAPÊUTICA → Dose dobrada, até triplicada se anemia ferropriva grave Corresponde a 4 a 6mg/Kg/dia 1 a 3x/dia Manter por 3 a 6 meses para repor os estoques de ferro Pacientes recebendo eritropoetina → fazer 6mg/Kg/dia TRAMADOL – TRAMAL® Cápsula 50mg – Gotas 100mg/mL (frasco de 10mL) Ampola 100mg em 2mL Pediatria: 1 a 2mg/Kg/dose em 4/4h a 6/6h. Máximo: 500 mg/dia (Fazer 0,02 a 0,04mL/Kg do injetável por dose EV lento em 20mL SF0,9%) Adolescentes: Tomar 1cp VO (50mg ou 100mg) de 4/4h a 6/6h ou fazer 100mg (1 ampola) em 100mL SF0,9% lento EV até de 6/6h Pode ser feito SC ou IM AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL #VANCOMICINA Glicopeptídeo FA de 0,5 g ou 1g (diluição inicial 50mg/mL) Diluição: conc. máx. 2,5mg/mL em SG ou SF (100 a 500mL) – correr em 1 a 2h → Dose: 10mg/Kg/dose 6/6h EV Colite pseudomembranosa → reconstituir FA conforme indicação e diluir a dose em água ou xarope para uso oral AJUSTAR NA INSUFICIÊNCIA RENAL Rhogan® Imunoglobulina anti-Rh Aplicar 300μg IM dose única Profilaxia da isoimunização Rh Suplementação de vitaminaA no puerpério imediato Administrar 200.000UI VO dose única (para a puérpera) SOLUÇÃO SALINA PARA INDUÇÃO DE ESCARRO 0,5mL de NaCl 20% + 4,5mL de SF0,9% → salina a 3% CONSTRUÇÃO DE SORO GLICOSADO A 10% (CRISE HIPOGLICÊMICA) 8,8mL SG5% + 1,2mL glicose a 50% → 10mL glicose a 10% → fazer 2mL/Kg em flush nas crises de #hipoglicemia CLISTER EVACUATIVO Glicerinado ou SF0,9% Dose: 10mL/Kg via retal → máx. 400mL Pode ser feito em gotejamento, correndo em 1h, se fezes muito ressecadas SOLUÇÃO PARA MUCOSITE Xilocaína 5mL Nistatina 5mL Eritromicina 5mL Hidróxido de alumínio 5mL Bochechar e cuspir 3x/dia VACINA ANTITETÂNICA (TOXOIDE) Fazer 0,5mL IM (crianças > 2 anos pode se fazer no deltoide); se não, fazer na coxa ou nádega; VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) Solução oral (10mg/gota) Ampola de 500mg em 5mL Comprimido de 500mg, 1g e 2g Dose: tratamento do escorbuto → 100 a 300mg/dia por pelo menos 2 semanas Suplementação vitamínica → Neonatologia → 40mg/dia Crianças: 35 a 100mg/dia VO Adolescentes → 50 a 200mg/dia VITAMINA K Ampola de 10mg/mL (ampolas de 1mL ou 0,2mL) Kanakion MM® em micelas → pode ser feita EV, IM ou VO Dose: profilaxia da doença hemorrágica do RN → 1mg EV ou IM (0,1mL) dose única Tratamento da doença hemorrágica do RN → ????? Distúrbios da coagulação (sangramento ou alargamento do TAP) → Pediatria: 1 a 5mg/dia EV/IM adolescente → (10mg 1x/dia por 3dias) Antagonismo de cumarínicos → 2,5 a 5mg/dia VO ou 1 a 2mg EV/IM “Nunca é tarde pra se ter uma infância feliz.” Tom Robbins Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. Tabela de diluição de medicamentos EV FONTE: SCHVARTSMAN, Cláudio, et al. Manual farmacêutico 2011/2012. 14. ed. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2010. DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA Tinea, tinha ou impingem ?????????????????? miconazol por 6 a 8 semanas; Cetoconazol creme a 2% 1x/dia por 4 semanas; TINHA UNGUEAL: fluconazol oral por ??no mínimo 4 meses?? + esmalte antifúngico (fungirox esmalte [R$80 – frasco de 6g] - aplicar dias alternados no primeiro mês, 2x/semana no segundo mês, e 1x/semana do terceiro ao sexto mês); GASTROPEDIATRIA E HEPATOLOGIA ESCORE DE CHILD-PUGH 1 ponto 2 pontos 3 pontos Encefalopatia (grau) Ausente 1 ou 2 3 ou 4 Ascite Ausente Discreta (ou controlada com diuréticos) Ao menos moderada, apesar do uso de diuréticos Bilirrubina (mg/dL) < 2 2 a 3 > 3 Albumina (g/dL) > 3,5 2,8 a 3,5 < 2,8 TAP (segundos além do controle) < 4 segundos 4 a 6 segundos > 6 segundos Ou INR < 1,7 1,7 a 2,3 > 2,3 Ou atividade > 50% 40 a 50% < 40% CHILD A → 5 a 6 CHILD B → 7 a 9 CHILD C → 10 a 15 PREPARO PARA COLONOSCOPIA INICIAR PREPARO NO DIA ANTERIOR AO EXAME dieta ZERO 1 a 3cp de lactopurga (a depender do tamanho da criança) 20mL/Kg de manitol a 20% + mesma quantidade de suco de laranja → fazer VO em 4 alíquotas (5mL/Kg/vez) ao longo de 4h ou por SNG se paciente não aceita ingerir (neste caso não há necessidade do suco) 50mL/Kg de Ringer-lactato em 6h, depois prossegue-se com HV de manutenção. Conferir se foi providenciado aviso de cirurgia e reserva de sangue INGESTÃO ACIDENTAL DE SUBSTÂNCIA CORROSIVA (soda cáustica, ácido muriático, etc.) em elaboração Lesões graves são raras após ingestão de água sanitária (hipoclorito de sódio) → risco maior se produto químico industrial (mais concentrado). Investigar lesão pulmonar e ocular. Manter em dieta ZERO → Pode iniciar alimentação após 72h, se não foi feito endoscopia. Sinais e sintomas → disfagia, sialorreia, dor abdominal ou retroesternal, hematêmese Lesão de via aérea → estridor, rouquidão, e sinais de desconforto respiratório (BAN, tiragem, etc.) ATENÇÃO: paciente pode estar assintomático e mesmo assim apresentar lesão esofágica ou gástrica grave. Manter em observação por ??? Horas CONTRAINDICADOS: passagem de SNG ou SNE (a não ser se for por via endoscópica, se a EDA for indicada), indução de vômitos, drenagem ou lavagem gástrica, uso de carvão ativado na ingestão de ácidos ou álcalis, uso de agentes neutralizantes. CONDUTA: Dieta ZERO antiemético + analgesia endovenosos Rx de tórax e de abdome ENDOSCOPIA PRECOCE (aproveitar e passar SNE por via endoscópica): realizar entre 24h e 48h (antes pode não mostrar ainda a lesão????, depoisaumenta-se o risco de perfuração, principalmente após 96h) Fazer esofagograma após 3 semanas para avaliar sequelas (estenose, etc.) Se suspeita de ingestão de substância tóxica → contatar CEATOX/IJF (Centro de Assistência Toxicológica) fones: (85) 3255.5050 / 3255.5012) para orientações específicas INGESTÃO ACIDENTAL DE SUBSTÂNCIA CORROSIVA (soda cáustica, ácido muriático, etc.) em elaboração ESCALA DE ZARGAR (ENDOSCOPIA) Grau 0 → normal Grau I → hiperemia/edema de mucosa Grau IIa → ulceração superficial Grau IIa → ulceração profunda ou circunferencial Grau IIIa → áreas de necrose focais ou esparsas Grau IIIb → necrose extensa E S C A L A D E B R IS T O L F O R M A D A S F E Z E S PSIQUIATRIA PEDIÁTRICA REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA C R IT É R IO S D IA G N Ó S T IC O S – 2 0 1 2 L Ú P U S E R IT E M A T O S O S IS T Ê M IC O ( L E S ) PROFILAXIA SECUNDÁRIA – FEBRE REUMÁTICA Febre reumática SEM cardite → por 5 anos após o último surto ou até 21 anos de idade (o que for mais longo) Febre reumática COM cardite SEM sequela valvular → por 10 anos após o último surto ou até 21 anos de idade (o que for mais longo) Febre reumática COM cardite COM sequela valvular (evidência clínica ou ecocardiográfica) → por 10 anos após o último surto ou até 40 anos de idade (o que for mais longo), eventualmente, por toda a vida. Se cirurgia valvar → por toda a vida. FAZER: Penicilina G benzatina → se < 20Kg → 600.000 UI IM 21/21 dias se ≥ 20Kg → 1.200.000 UI IM 21/21 dias FONTE: Gerber MA, Baltimore RS, Eaton CB, et al. Prevention of Rheumatic Fever and Diagnosis and Treatment of Acute Streptococcal Pharyngitis: A Scientific Statement From the American Heart Association Rheumatic Fever, Endocarditis, and Kawasaki Disease Committee of the Council on Cardiovascular Disease in the Young, the Interdisciplinary Council on Functional Genomics and Translational Biology, and the Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Circulation 2009; 119(11):1541-51. CRITÉRIOS DE JONES - FEBRE REUMÁTICA CRITÉRIOS DE JONES - FEBRE REUMÁTICA DOENÇA DE KAWASAKI – CRITÉRIOS PUERICULTURA E NEONATOLOGIA TRATAMENTO DA SÍFILIS EM NÃO-GESTANTE TRATAMENTO DA SÍFILIS EM GESTANTE SÍFILIS CONGÊNITA (EM ELABORAÇÃO) SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE (> 50% são assintomáticos) → manifesta-se antes dos 2 anos de vida → prematuridade, baixo peso ao nascer, hepatomegalia com ou sem esplenomegalia, lesões cutâneas (pênfigo palmo-plantar, condiloma plano), periostite ou osteíte ou osteocondrite, pseudoparalisia dos membros, desconforto respiratório com ou sem PNM, rinite serossanguinolenta, icterícia, linfadenopatia generalizada (especialmente epitroclear), Podem ocorrer ainda petéquias, púrpura, fissura peribucal, síndrome nefrótica, hidropsia, edema, convulsão e meningite. Hemograma pode evidenciar anemia, trombocitopenia, leucocitose (pode haver reação leucemoide, linfocitose ou monocitose) ou leucopenia; SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA → manifesta-se após os 2 anos de vida; SÍFILIS PRIMÁRIA → SÍFILIS SECUNDÁRIA → SÍFILIS LATENTE PRECOCE → SÍFILIS LATENTE TARDIA → SÍFILIS TERCIÁRIA → INDICAÇÕES DE ACOMPANHAMENTO NO AMBULATÓRIO DE FOLLOW-UP (PÓS-INTERNAMENTO NA NEONATOLOGIA) Asfixia neonatal, prematuridade, CIUR, síndrome da aspiração meconial, taquipneia transitória do recém-nascido, síndrome do desconforto respiratório, infecção hospitalar, meningite, convulsão, hipoglicemia, hipocalcemia, hipomagnesemia, acidose metabólica, enterocolite necrotizante, hiperbilirrubinemia, fototerapia, exsanguineotransfusão, parada cardiorrespiratória, hemorragia intracraniana, hidrocefalia, apneias de repetição, ventilação mecânica, CPAP, broncodisplasia pulmonar, nutrição parenteral, infecção congênita, malformação congênita. ROTINA DE EXAMES – RN COM ASFIXIA • CKMB • Gasometria arterial • USTF • Punção lombar (se convulsão) • TC de crânio (se encefalopatia de segundo ou terceiro grau) • Ecocardiograma (se CKMB alterada ou bradicardia) • EEG (se convulsão ou EHI de segundo ou terceiro grau) • Exame neurológico • Escala de Sarnat-Sarnat NEONATOLOGIA – DEFINIÇÕES IMPORTATNTES • feto → segundo o CFM → concepto com ≥ 500g ou ≥ ou 25 cm ou ≥ 20 a 22 semanas → tem que ser registrado como nascido vivo ou óbito fetal. Antes disso é considerado aborto. • Período neonatal precoce → os primeiros 7 dias de vida; Período neonatal tardio → dos 7 aos 28 dias incompletos. CLASSIFICAÇÃO DO RN Quanto ao peso: Baixo peso < 2500g Muito baixo peso < 1500g Extremo baixo peso < 1000g RN de tamanho excessivamente grande → ≥ 4500g Quanto à idade gestacional: RNPT < 37 semanas RNPT tardio → 34 semanas a 36 semanas e 6 dias RNPT extremo < 28 semanas RNT → de 37 semanas a 41 semanas e 6 dias RN pós-termo ≥ 42 semanas Quanto à adequação peso para idade gestacional: AIG → entre p10 e p90, inclusive PIG → abaixo do p10 GIG → acima do p90 RAIOS X INCIDÊNCIAS (em elaboração) Perna, joelho → AP e perfil. Suspeita de fratura de tornozelo → Raio X de tornozelo AP, AP com 20o de rotação interna, perfil e oblíquas, Raio X de perna AP e Perfil, Raio X de tornozelo em estresse: valgo e varo. CAUSAS DE PLAQUETOPENIA NEONATAL (TROMBOCITOPENIA NEONATAL) (1/2) DESTRUIÇÃO AUMENTADA Trombocitopenia aloimune neonatal (NAIT) → mecanismo semelhante à isoimunização Rh, só que contra as plaquetas (pode ocorrer na primeira gestação) Trombocitopenia autoimune → doença auto-imune materna produz anticorpos que ataca a si mesma e ao feto (LES e outras colagenoses, PTI na gestação) Trombocitopenia induzida por drogas (quinidina, penicilina, digoxina, anticonvulsivantes, etc.) CONSUMO PERIFÉRICO E SEQUESTRO Hiperesplenismo (anemia hemolítica, hepatite congênita, TORCHS, trombose de veia porta) Síndrome de Kasabach-Merrit (hemangiomas + plaquetopenia) CIVD, infecção, enterocolite necrotizante, trombose venosa ou arterial; CAUSAS DE PLAQUETOPENIA NEONATAL (TROMBOCITOPENIA NEONATAL) (2/2) QUEDA NA PRODUÇÃO Doenças genéticas (síndrome rádio ausente-trombocitopenia, anemia de Fanconi, trombocitopenia amegacariocítica congênita, anomalias cromossomiais) Distúrbios plaquetários congênitos (síndrome de Wiskott-Aldrich → imunodeficiência + eczema + plaquetopenia moderada com plaquetas pequenas; anomalia de May-Heglin → plaquetas gigantes com plaquetopenia moderada e corpúsculos de inclusão leucocitários; síndrome de Bernard-Soulier → disfunção plaquetária com plaquetopenia leve e plaquetas gigantes; síndrome de Alport → hematúria com insuficiência renal progressiva + surdez e alterações oculares e, em alguns casos, plaquetopenia com plaquetas gigantes e inclusões leucocitárias; Doenças infiltrativas → leucemia neonatal, neuroblastoma, doenças de depósito MISCELÂNIA Hipotermia, asfixia, doença de von Willebrand tipo 2B, pré-eclâmpsia (trombocitopenia comumente associada a neutropenia), plaquetopenia dilucional pós-transfusão. ENTEROCOLITE NECROTIZANTE CRITÉRIOS DE BELL MODIFICADOS RETINOPATIA DA PREMATURIDADE (ROP) Indicações de triagem (FAZER TESTE ENTRE A QUARTA E SEXTA SEMANA DE VIDA): • Peso ao nascimento < 1,5Kg •IG < 32 semanas • RNPT > 32 semanas com doença da membrana hialina, sepse, necessidade de transfusão, gestação múltipla ou hemorragia intraventricular FASES DA ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA (KERNICTERUS) 1) 1o ao 3o dia → letargia, hipotonia, sucção débil, reflexo de Moro reduzido, choro estridente 2) 4o ao 6o dia → hipertonia, choro, febre, convulsão, opistótono 3) > 7 dias → espasticidade SEQUELAS → paralisia EXP???, displasia dentária, retardo mental moderado ou cognição normal EXAMES LABORATORIAIS NA INVESTIGAÇÃO DA HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA NEONATAL 1) BTF, Ht, hemoglobina, LDH, morfologia das hemácias, contagem de reticulócitos e esferócitos 2) Tipagem sanguínea da mãe e do RN → ABO e Rh 3) Coombs direto no sangue do cordão ou do RN 4) Pesquisa de anticorpos anti-D (Coombs indireto) se mãe Rh (D ou Du) negativo 5) Pesquisa de anticorpos maternos para antígenos irregulares (anti-c, anti-E, anti-e, anti-Kell, outros) se mãe multigesta/transfusão sanguínea anterior e RN com Coombs direto positivo 6) Dosagem quantitativa de G6PD 7) Dosagem de hormônio tireoidiano (teste do pezinho) FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. HIPERBILIRRUBINEMIA (ICTERÍCIA NEONATAL) DEFINIÇÃO → BI > 1,5mg/dL ou BD > 1,5mg/dL, correspondendo a mais de 10% da BT (alguns autores determinam BD > 20% da BT para considerar hiperbilirrubinemia direta) QUANTO AO GRAU: 1) SIGNIFICANTE → BT sérica > 15 e < 25mg/dL 2) GRAVE → BT sérica entre 25 e 30mg/dL 3) EXTREMA → BT sérica > 30mg/dL Potencializadores da icterícia → oferta láctea inadequada, perda elevada de peso, desidratação Icterícia com menos de 24h de vida ou BT > 12mg/dL, independente da idade pós-natal → INVESTIGAR Hiperbilirrubinemia indireta → progressão céfalo-caudal (zonas de Kramer) Hiperbilirrubinemia direta → não evolui por zonas → interrogar se a urina do bebê mancha a fralda, interrogar sobre cor das fezes → passar sonda retal para documentar possível acolia/hipocolia. FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. HIPERBILIRRUBINEMIA (ICTERÍCIA NEONATAL) Cefalo-hematoma, equimoses ou outros sangramentos → icterícia 48 a 72h após o sangramento; Icterícia nas primeiras 24 a 36h de vida → pensar em doença hemolítica hereditária ou adquirida Idade gestacional de 35 ou 36 semanas → fator de risco para desenvolvimento de icterícia significativa (capacidade diminuída de conjugação da bilirrubina, que pode ser associada a estresse como dieta inadequada, desidratação e aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina) Hipotireoidismo congênito pode ser causa de icterícia → hormônio indutor da UGT RNPT com icterícia → dosar BT entre 12 e 24h de vida e a cada 12 ou 24h, até estabilizar os níveis. RN com 35 ou mais semanas → readmitidos após alta com BT entre 17 e 20 → fototerapia de alta intensidade e colher nova BT em 4 a 6h. Se BT entre 20 e 25 → repetir em 3 a 4h. Se BT > 25 → colher em 2 a 3h, enquanto o material para a exsanguineotransfusão está sendo preparado. Suspender fototerapia quando BT < 13 a 14, repetindo BT após 24h da suspensão (checar rebote). FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. TÉCNICA DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO (EXT) (1/2) • Utilizar sangue ABO específico e Rh negativo na incompatibilidade Rh (ou sangue O negativo). Utilizar após prova cruzada com o sangue do receptor. Utilizar sangue com no máximo dois dias de estocagem. • Aquecer o sangue por 30 min a 1h em temperatura ambiente. Agitar 3 a 4 min durante o procedimento. • Alimentar a criança até o momento da EXT (o jejum aumenta os ácidos graxos insaturados que competem com a ligação albumina-bilirrubina. • Passar SNG e esvaziar o estômago do RN antes do procedimento. • Controlar a temperatura cutânea (manter RN aquecido), frequência cardíaca e pressão arterial. • Ter por perto material de reanimação, fonte de oxigênio e aspirador. • Cateterizar veia umbilical com sonda gástrica No 6 • Lavar seringas e torneiras da EXT com SF0,9% e heparina colocados em cuba (250mL de soro com 100UI de heparina) • Utilizar troca de duas volemias (80mL/Kg × 2). A troca não deve ter duração menor que 1h ou maior que 2h. A contagem deve ser iniciada com a primeira retirada. • VOLUME DE TROCA: 5mL se peso < 1,5Kg; 10mL se peso entre 1,5 e 2,5Kg; 15 a 20mL se peso > 2,5Kg • Iniciar o procedimento com a retirada de sangue (5mL para dosagem de BT, Hemoglobina, Ht, eletrólitos, glicemia, cálcio e magnésio. FONTE: ?????? Caderno Erica TÉCNICA DE EXSANGUINEOTRANSFUSÃO (EXT) (2/2) • Colher 5 mL de sangue da bolsa a ser transfundida para dosar Na, K, pH, Hb, Ht. Contra-indica o uso de sangue os valores: Na > 160mEq/L; K > 10mEq/L; pH < 6,8 e Hemoglobina < 13g/dL; • Na presença de sinais de hipocalcemia: infundir gluconato de cálcio a 10% - 1mL diluído em 4mL de AD a cada troca de 100mL de sangue (RN pré-termo com peso < 1,5Kg → infundir 0,5mL de gluconato de cálcio). • Finalizar a EXT injetando sangue e a seguir colher 10mL de sangue para dosagem de BTF, eletrólitos, glicemia, cálcio e magnésio. • Após o procedimento avaliar os sinais vitais a cada 15min, durante 1h, e a cada 30min, durante as 3h seguintes; • Se o RN é estável, reiniciar a alimentação após 4h; • Após a EXT, realizar Dx 40min, 1h e 2h; • Avaliação laboratorial 8 a 12h após o procedimento: HC, BTF, eletrólitos e glicemia; • Retirada do cateter imediatamente após a avaliação laboratorial, com bilirrubina não mais em nível de EXT RESUMINDO: Retirar 5mL do RNB para exame → retirar 5mL da bolsa para exame. • Retirar 10mL do RN devagar (torneira da bolsa fechada e lixo fechada) → 10mL do RN rápido no lixo (torneira lixo aberta, bolsa fechada, RN fechada) → retirar 10mL da bolsa rápido (torneira RN fechada, bolsa fechada) → começa novo ciclo. Anotar cada retirada-entrada. FONTE: caderno Erica IN V E S T IG A Ç Ã O D E H IP E R B IL IR R U B IN E M IA (I C T E R ÍC IA N E O N A T A L ) F O N T E : ?? ?? ?? ?? ?. T IP O S D E A P A R E L H O S D E F O T O T E R A P IA (I C T E R ÍC IA N E O N A T A L ) FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. HIPERBILIRRUBINEMIA FISIOLÓGICA NO RN A TERMO FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. ICTERÍCIA NEONATAL – ZONAS DE KRAMER A estimativa clínica não é suficiente para correlacionar com os níveis séricos de bilirrubina → a correlação é bastante falha → Colher exames laboratoriais para decidir conduta (nível de fototerapia ou exsanguineotransfusão) Valores limite para indicação de fototerapia ou exsanguineotransfusão em RNPT < 34 semanas FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Valores limite para indicação de fototerapia ou exsanguineotransfusão em RN > 35 semanas FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Zonas de risco de hiperbilirrubinemia significativa (icterícia neonatal) (Gráfico de Bhutani, 1999)FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Roteiro para o manejo da hiperbilirrubinemia indireta em RN ≥ 35 semanas – Icterícia neonatal FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Fatores de risco para hiperbilirrubinemia significante em RN ≥ 35 semanas – Icterícia neonatal FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. HIPERBILIRRUBINEMIA INDIRETA NEONATAL – ETIOLOGIA FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 2. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. P R O T O C O L O D E R E A N IM A Ç Ã O N E O N A T A L ( S B P 2 0 1 3 ) F O N T E : R ea n im a çã o n eo n a ta l n a s a la d e p a rt o . D o cu m en to C ie n tí fi co d o P ro g ra m a d e R ea n im aç ão N eo n at al d a S o ci ed ad e B ra si le ir a d e P ed ia tr ia , 2 0 1 3 . MATERIAL DE REANIMAÇÃO SALA DE PARTO (CHECAGEM DIÁRIA) Sala de parto e/ou de reanimação com temperatura ambiente de 26oC • mesa de reanimação com acesso por 3 lados • fonte de calor radiante • fontes de oxigênio umidificado e de ar comprimido, com fluxômetros • aspirador a vácuo com manômetro • relógio de parede com ponteiro de segundos • termômetro digital para mensuração da temperatura ambiente Material para aspiração • sondas: traqueais No 6, 8 e 10 e gástricas curtas No 6 e 8 • dispositivo para aspiração de mecônio • seringa de 20 mL Material para ventilação • reanimador manual neonatal (balão auto-inflável com volume máximo de 750 mL, reservatório de O2 e válvula de escape com limite de 30-40 cm H2O e/ou manômetro) • ventilador mecânico manual neonatal em T • máscaras redondas com coxim para prematuros tamanho 00 e 0 e de termo 1 • blender para mistura oxigênio/ar • oxímetro de pulso com sensor neonatal e bandagem elástica escura FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. MATERIAL DE REANIMAÇÃO SALA DE PARTO (CHECAGEM DIÁRIA) Material para intubação traqueal • laringoscópio infantil com lâmina reta No 00, 0 e 1 • cânulas traqueais sem balonete, de diâmetro uniforme 2,5/ 3,0/ 3,5 e 4,0 mm • material para fixação da cânula: tesoura, fita adesiva e algodão com SF 0,9% • pilhas e lâmpadas sobressalentes • detector de CO2 expirado Medicações • adrenalina diluída em SF 0,9% a 1/10.000 em 1 seringa de 5,0 mL para administração única endotraqueal • adrenalina diluída em SF 0,9% a 1/10.000 em seringa de 1,0 mL para administração endovenosa • expansor de volume (SF 0,9% ou Ringer-lactato) em 2 seringas de 20 mL Material para cateterismo umbilical • campo fenestrado esterilizado, cadarço de algodão e gaze • pinça tipo kelly reta de 14 cm e cabo de bisturi com lâmina No 21 • porta agulha de 11 cm e fio agulhado mononylon 4.0 • sonda traqueal sem válvula No 6 ou 8 ou cateter umbilical 5F ou 8F Outros • luvas e óculos de proteção individual • compressas e gazes esterilizadas • estetoscópio neonatal • saco de polietileno de 30x50cm e touca para proteção térmica do prematuro • tesoura de ponta romba e clampeador de cordão umbilical FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. MATERIAL DE REANIMAÇÃO SALA DE PARTO (CHECAGEM DIÁRIA) Fonte de O2, vácuo, ar comprimido, berço aquecido, estetoscópio, balança, fitas métricas MATERIAL DE INTUBAÇÃO: Tubos endotraqueais: 2,0mm → RNPT extremo (500 a 600g) 2,5mm → RNPT < 1Kg (< 28 semanas) 3,0mm → RN > 1Kg a 2Kg (28 a 34 semanas) 3,5mm → RN > 2Kg a 3Kg (34 a 38 semanas) 4,0mm → RN > 3Kg (> 38 semanas) Laringoscópio (checar pilhas) → lâmina reta → 00 e 0 (RNPT) ou 1 (RNT) Ambu + reservatório (checar válvula) Máscaras de todos os tamanhos (para RNT, RNPT, RNPT extremo) Adaptador para aspiração de mecônio Sondas: 4 → para cateterismo umbilical 6 → aspirar boca e vias aéreas no RNPT 8 → aspirar boca e vias aéreas no RNT 10 → para aspirar orofaringe com mecônio espesso antes da aspiração traqueal 12 → se não há adaptador de mecônio FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. REANIMAÇÃO NEONATAL USO DE VPP Apneia, respiração irregular ou FC < 100 → iniciar VPP nos primeiros 60s de vida. Administrar VPP com balão e máscara na frequência de 40 a 60irpm (regra prática: “aperta, solta, solta, aperta, solta, solta...) • RN > 34s → iniciar com ar ambiente, reavaliar com 30s, se não houver melhora, rever a técnica → reavaliar após 30s → se não há melhora, e havendo blender e oximetria disponíveis, considerar oxigênio suplementar a 40%, depois reajustar FiO2 de acordo com oximetria (sem blender ou oxímetro, fazer O2 a 100%) → se não houver melhora, considerar intubação. RN > 34 SEMANAS → SENSOR DO OXÍMETRO NEONATAL NA REGIÃO DO PULSO RADIAL DIREITO • RN < 34s → havendo blender e oximetria disponíveis, iniciar com oxigênio suplementar a 40%, depois reajustar FiO2 de acordo com oximetria (sem blender ou oxímetro, iniciar com ar ambiente, e se não houver melhora em 30s, fazer O2 a 100%) → se não houver melhora, considerar intubação. RN < 34 SEMANAS → SENSOR DO OXÍMETRO NEONATAL NA REGIÃO DO PULSO RADIAL OU NA PALMA DA MÃO DIREITA FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. MEDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA REANIMAÇÃO EM SALA DE PARTO ADRENALINA ENDOVENOSA ADRENALINA ENDOTRAQUEAL EXPANSORES DE VOLUME Diluição 1:10.000 1mL adrenalina 1:1.000 + 9mL SF0,9% 1:10.000 1mL adrenalina 1:1.000 + 9mL SF0,9% SF0,9% Ringer lactato Sangue total Preparo 1mL 5mL 2 seringas de 20mL Dose 0,1 a 0,3mL/Kg 0,5 a 1,0mL/Kg 10mL/Kg EV PESO AO NASCER × DOSE 1Kg 0,1 a 0,3mL 0,5 a 1,0mL 10mL 2Kg 0,2 a 0,6mL 1,0 a 2,0mL 20mL 3Kg 0,3 a 0,9mL 1,5 a 3,0mL 30mL 4Kg 0,4 a 1,2mL 2,0 a 4,0mL 40mL Velocidade e precauções Infundir rápido na veia umbilical e, a seguir, infundir 0,5 a 1,0mL de SF0,9% Infundir diretamente na cânula traqueal e ventilar a seguir USO ÚNICO Infundir o expansor de volume na veia umblical lentamente em 5 a 10min FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. SATURAÇÃO DE O2 ALVO NA REANIMAÇÃO NEONATAL NA SALA DE PARTO TEMPO DE VIDA Academia Americana de Pediatria (AAP) Conselho Europeu de Reanimação (ERC) Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) 1 minuto 60 a 65% − − 2 minutos 65 a 70% 60% 3 minutos 70 a 75% 70% 70 a 80% 4 minutos 75 a 80% 80% − 5 minutos 80 a 85% 85% 80 a 90% 10 minutos 85 a 90% 90% 85 a 95% FONTE: Reanimação neonatal na sala de parto. Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2013. BOLETIM DE APGAR SINAL PONTUAÇÃO 0 1 2 ESFORÇORESPIRATÓRIO Ausente Bradipneia irregular Choro forte FREQUÊNCIA CARDÍACA Ausente < 100bpm > 100bpm TÔNUS MUSCULAR Flácido Flexão de extremidades Movimentos ativos IRRITABILIDADE REFLEXA Sem resposta Careta Choro COR DA PELE Cianótico ou pálido Extremidades cianóticas Rosada Apgar < 7 no 5o min → realizá-lo a cada 5min, até o 20o min de vida, ou até Apgar ≥ 7, o que ocorrer primeiro. C u rv a d e P es o p ar a id ad e g es ta ci o n al ( L u b ch en co ) F O N T E : L U B C H E N C O L , H A N S M A N C , D R E S S L E R M e B O Y D E . 1 9 6 3 . In tr au te ri n e g ro w th a s es ti m at ed f ro m l iv eb o rn b ir th w ei g h t d at a at 2 4 t o 4 2 w ee k s o f g es ta ti o n . P ed ia tr ic s ; 3 2 :7 9 3 – 8 0 0 . C L A S S IF IC A Ç Ã O Q U A N T O À A D E Q U A Ç Ã O P E S O P A R A I D A D E G E S T A C IO N A L : A IG → e n tr e p 1 0 e p 9 0 , in cl u si v e P IG → a b ai x o d o p 1 0 G IG → a ci m a d o p 9 0 ID A D E G E S T A C IO N A L V E R S U S P E S O F E T A L (H ad lo ck 1 9 9 1 ) F O N T E : H A D L O C K , F P , et a l. I n u te ro a n al y si s o f fe ta l g ro w th : a so n o g ra p h ic w ei g h t st an d ar d . R ad io lo g y 1 9 9 1 : 1 8 1 :1 2 9 -3 3 ID A D E G E S T A C IO N A L V E R S U S P E S O F E T A L (H ad lo ck 1 9 9 1 ) F O N T E : H A D L O C K , F P , et a l. I n u te ro a n al y si s o f fe ta l g ro w th : a so n o g ra p h ic w ei g h t st an d ar d . R ad io lo g y 1 9 9 1 : 1 8 1 :1 2 9 -3 3 Curvas de crescimento de prematuros (RNPT) – Fenton (AIG → entre percentil 10 e 90%) TABELA DE MONROE – CRITÉRIOS DE RODWELL – SEPSE NEONATAL • Leucopenia < 5.000 • Leucocitose: ao nascimento (>25.000), 12 a 24h (>30.000), após 48h (>21.000) • Plaquetopenia: menos de 10 dias de vida (< 100.000), mais de 10 dias de vida (< 150.000) • Neutropenia ou neutrofilia • Aumento de neutrófilos imaturos • Aumento da relação NI/NT • relação NI/NM > 0,3 • Granulações tóxicas ou vacuolização Cada item equivale a 1 ponto 1 ponto → infecção pouco provável, mas valorizar NI/NT > 0,32 2 pontos → infecção possível – valorizar clínica e PCR ou repetir HC 3 pontos → considerar infecção LEUCOGRAMA – CONTAGEM NORMAL DE LEUCÓCITOS FONTE: DALLMAN, PR. Blood cell normal ranges. In: RUDOLPH, AM. Pediatrics. 16th ed. New York, Appleton-Century-Crofts, 1977. IDADE LEUCÓCITOS NEUTRÓFILOS LINFÓCITOS MONÓCITOS EOSINÓFILOS Média Variação Média Variação % Média Variação % Média % Média % Nascimento 18,1 9,0 a 30,0 11,0 6,0 a 26,0 61 5,5 2,0 a 11,0 31 1,1 6 0,4 2 12h 22,8 13,0 a 38,0 15,5 6,0 a 28,0 68 5,5 2,0 a 11,0 24 1,2 5 0,5 2 24h 18,9 9,4 a 34,0 11,5 5,0 a 21,0 61 5,8 2,0 a 11,5 31 1,1 6 0,5 2 1 semana 12,2 5,0 a 21,0 5,5 1,5 a 10,0 45 5,0 2,0 a 17,0 41 1,1 9 0,5 4 2 semanas 11,4 5,0 a 20,0 4,5 1,0 a 9,5 40 5,5 2,0 a 17,0 48 1,0 9 0,4 3 1 mês 10,8 5,0 a 19,5 3,8 1,0 a 9,0 35 6,0 2,5 a 16,5 56 0,7 7 0,3 3 6 meses 11,9 6,0 a 17,5 3,8 1,0 a 8,5 32 7,3 4,0 a 13,5 61 0,6 5 0,3 3 1 ano 11,4 6,0 a 17,5 3,5 1,5 a 8,5 31 7,0 4,0 a 10,5 61 0,6 5 0,3 3 2 anos 10,6 6,0 a 17,0 3,5 1,5 a 8,5 33 6,3 3,0 a 9,5 59 0,5 5 0,3 3 4 anos 9,1 5,5 a 15,5 3,8 1,5 a 8,5 42 4,5 2,0 a 8,0 50 0,5 5 0,3 3 6 anos 8,5 5,0 a 14,5 4,3 1,5 a 8,0 51 3,5 1,5 a 7,0 42 0,4 5 0,2 3 8 anos 8,3 4,5 a 13,5 4,4 1,5 a 8,0 53 3,3 1,5 a 6,8 39 0,4 4 0,2 2 10 anos 8,1 4,5 a 13,5 4,4 1,8 a 8,0 54 3,1 1,5 a 6,5 38 0,4 4 0,2 2 16 anos 7,8 4,5 a 13,0 4,4 1,8 a 8,0 57 2,8 1,2 a 5,2 35 0,4 5 0,2 3 21 anos 7,4 4,5 a 11,0 4,4 1,8 a 7,7 59 2,5 1,0 a 4,8 34 0,3 4 0,2 3 Número de leucócitos em mil/mm3. Neutrófilos podem incluir bastões e pequeno número de metamielócitos e mielócitos nos primeiros dias de vida. SEPSE NEONATAL – TRATAMENTO • Sepse neonatal precoce em RNT ou RNPT tardio → ampicilina + (amicacina ou gentamicina ou cefotaxima)] • ampicilina (150mg/Kg/dose) 12/12h + amicacina (dose ?????) ou gentamicina (4mg/Kg/dose 24/24h) Cefotaxima (50mg/Kg 12/12h) Sepse tardia → (ampicilina 25mg/Kg/dose 6/6h + ceftriaxona) ou (ampicilina + gentamicina), associando vancomicina (15mg/Kg/dose 12/12h) se suspeita de MRSA FONTE: EDWARD, MS, et al. Treatment and outcome of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> SEPSE NEONATAL SEPSE PRECOCE • ≤ 72h de vida ou < 7 dias de vida, dependendo do autor SEPSE TARDIA > 72h de vida ou ≥ 7 dias de vida, dependendo do autor FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> INDICAÇÕES DE PUNÇÃO LOMBAR – SEPSE NEONATAL (em elaboração) • HCT positiva • Clínica ou laboratório altamente sugestivo de sepse • Piora clínica apesar de antibioticoterapia ADIAR procedimento se instabilidade hemodinâmica Fazer → coloração Gram, cultura convencional, celularidade com diferencial, proteinorraquia e glicorraquia FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> INDICAÇÕES DE PUNÇÃO LOMBAR PEDIATRIA • Suspeita de síndrome de Guillain-Barré (paralisia flácida aguda); • Convulsão em vigência de febre + sinais menígeos ou de infecção intracraniana; • Convulsão em vigência de febre em uso de ANTIBIÓTICO, considerar punção lombar (ANTIBIÓTICO pode mascarar sinais e sintoma de meningite); • Colher concomitante ao LCR → glicose sérica e HCT FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> CONTRA-INDICAÇÕES DE PUNÇÃO LOMBAR FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> SEPSE NEONATAL – FATORES DE RISCO SEPSE PRECOCE • Parto prematuro (< 37 semanas) • Ruptura prolongada de membranas ovulares (> 18h) • Coroamnionite • Bacteriúria ou evidência de ITU na gestação • Asfixia perinatal ou evidência de sofrimento fetal • Temperatura materna intraparto (≥ 38oC) • Colonização materna por Streptococcus do grupo B (GBS) • RN prévio com infecção por GBS • Apgar no 5o minuto ≤ 6 SEPSE TARDIA • RN muito baixo peso • Tempo de hospitalização prolongado • Uso prolongado de cateter central ou monitorização invasiva• Nutrição parenteral • Ventilação mecânica • Antibioticoterapia prévia • Uso de bloqueadores de receptores H2 • Demora no início da dieta enteral • Cirurgia • Violação das normas de prevenção de infecção hospitalar FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> SEPSE NEONATAL Algoritmo do manejo do RN de mãe com infecção por GBS FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> SEPSE NEONATAL • Avaliar necessidade de punção lombar • Rx de tórax se desconforto respiratório • UCT se RN > 6 dias de vida • Avaliar outros possíveis focos de infecção → culturar se suspeita (drenagem ocular purulenta, pústulas, etc.) FONTE: EDWARD, MS, et al. Clinical features and diagnosis of sepsis in term and late preterm infants. Última atualização: 31/01/2014. In: Site Uptodate. <www.uptodate.com> TEMPO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO SEPSE NEONATAL Sinais clínicos de sepse + hemograma normal + HCT negativa → 7 dias Sinais clínicos de sepse + hemograma alterado + HCT negativa → 10 dias PNM ao Rx + HCT negativa → 7 dias Sinais clínicos de sepse + HCT positiva → colher LCR → LCR normal ou Gram positivo → 14 dias LCR Gram negativo → 21 dias Ventriculite → 28 dias NEW BALLARD AVALIAÇÃO DE MATURIDADE NEUROMUSCULAR NEW BALLARD AVALIAÇÃO DE MATURIDADE FÍSICA CAPURRO CAPURRO Capurro-Dubowits??? REFLEXOS PRIMITIVOS APARECIMENTO DESAPARECIMENTO Moro nascimento 1 a 3 meses Sucção nascimento 3 meses Preensão palmar nascimento 4 meses Preensão plantar nascimento 8 a 15 meses Reação de Landau 3 meses 1 a 2 anos Reação do esgrimista 2a semana 6 meses Fossadura (pontos cardeias) nascimento 4 a 6 meses Equivalente de Babinsky nascimento aproximadamente 2 anos Reflexo patelar em abdução nascimento 7 meses Reflexo de Juanito Peres nascimento 3 a 4 meses Reflexo do pára-quedas 8 a 9 meses variável Reflexo de Gordon nascimento 3 a 4 meses Reflexo de Oppenheimer nascimento 3 a 4 meses FÓRMULAS LÁCTEAS PREMATUROS pré-NAN e Aptamil Pre DE PARTIDA NAN 1, 2 e 3 /Nestogeno 1 e 2 (Nestlé) → Fórmula 3 a partir do 10o mês de vida Aptamil 1, 2 e 3/Milupa 1 e 2 (Danone)/Enfamil Premium 1 e 2, Similac 1 e 2 Nestogeno Pelargon → 0 a 36 meses (fórmula acidificada, preço mais acessível) CONSTIPAÇÃO → Aptamil Active, NAN Comfor 1, 2 e 3 REFLUXO GASTROESOFÁGICO → Aptamil AR, NAN AR, Enfamil AR (0 a 12 meses) INTOLERÂNCIA À LACTOSE → Aptamil sem lactose, NAN SL FÓRMULAS À BASE DE SOJA → Aptamil Soja 1 e 2, NAN Soy, Enfamil ProSobee Premium APLV/DISABSORÇÃO → Aptamil HA (parcialmente hidrolisada, ↓risco de dermatite atópica), Pregomin Pepti (extensamente hidrolisada, sem lactose), Alfaré (extensamente hidrolisada, sem lactose), Aptamil Pepti (extensamente hidrolisada, COM lactose), Althéra (extensamente hidrolisada COM lactose), Enfamil Gentlease® (parcialmente hidrolisada, com lactose) NUTRIÇÃO ENTERAL, DISABSORÇÃO, APLV → Neocate (67Kcal/100mL – fórmula com aminoácidos simples), Neocate advance (para > 1 ano de idade – 100Kcal/100mL), Alfamino (Nestlé – 0 a 12m) FÓRMULAS NUTRICIONAIS – VALOR CALÓRICO Enfamil Gentlease® (fórmula láctea parcialmente hidrolisada, com lactose) → 67Kcal/100mL Fortini® → 100Kcal/100mL (na diluição 1:30) ou 150Kcal/100mL (na diluição 1:20) FM85 → complemento nutricional para prematuros em uso de leite materno (uso hospitalar) Infatrini® (fórmula hipercalórica líquida já pronta) para 0 a 12m, com necessidades metabólicas especiais (cardiopata, DPOC, fibrose cística, pré/pós-operatório, desnutrição, déficit de crescimento) → 100Kcal/100mL Leite materno → 67Kcal/100mL Leite materno com FM85 → 85Kcal/100mL Modulen® (Nestlé) → para pacientes com Doença de Crohn → sem lactose, contém proteínas de soja e do leite de vaca → 100Kcal/100mL NAN®, Aptamil® e outras fórmulas de partida → 67Kcal/100mL Neocate® → 71Kcal/100mL Neocate advance® → 100Kcal/100mL Nutridrink® → 150Kcal/100mL Nutrini® → 100Kcal/100mL Nutrini energy® → 150Kcal/100mL Nutrision soya® → 100Kcal/100mL Peptamen® (Nestlé – hidrolisado parcial de proteínas do leite de vaca + TCM/TCL) sem lactose → 100Kcal/100mL Pregomin pepti® (Danone – hidrolisado parcial de proteínas do leite de vaca + TCM) sem lactose → 67Kcal/100mL IDADE DE ERUPÇÃO DENTÁRIA PRIMÁRIO Idade (meses) PERMANENTE Idade (anos) TIPO DE DENTE SUPERIOR INFERIOR SUPERIOR INFERIOR Incisivo central 6±2 7±2 7 a 8 6 a 7 Incisivo lateral 9±2 7±2 8 a 9 7 a 8 Caninos 18±2 16±2 11 a 12 9 a 10 Primeiros pré-molares − − 10 a 11 10 a 12 Segundos pré-molares − − 10 a 12 11 a 12 Primeiros molares 14±4 12±4 6 a 7 6 a 7 Segundos molares 24±4 20±4 12 a 13 11 a 13 Terceiros molares − − 17 a 21 17 a 21 FONTE: TINANOFF, Norman. Development and developmental anomalies of the teeth. In: KLIEGMAN, RM et al. Nelson textbook of pediatrics. 19 ed. Philadelphia: Elsevier, 2011. FONTANELAS ANTERIOR: fecha entre 9 e 18 meses POSTERIOR: fecha aos 2 meses INFECTOLOGIA ANTIMICROBIANOS QUE NECESSITAM LIBERAÇÃO PELA CCIH –HIAS Anfotericina B Aciclovir Ganciclovir Cefepime Ciprofloxacino Fluconazol Imipenem Meropenem Linezolida Piperacilina/tazobactam Polimixima B Teicoplanina Vancomicina Quando da prescrição de antimicrobianos de uso restrito, sua autorização deve ser realizada pela CCIH, através de contato direto pessoal ou por telefone 8768.2634, todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, exceto no período de 17h às 7h da manhã, quando deve ser autorizado pelo chefe de plantão (NIR) – devendo ser reavaliado pela CCIH no dia útil seguinte. TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA 2014 IDADE VACINA DOSES DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG-ID ÚNICA Formas graves de tuberculose Hepatite B 1a dose Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP + HiB + HB) 1a dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B VIP (vacina inativa contra pólio - injetável) 1a dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (vacina oral de rotavírus humano) 1a dose Diarreia e desidratação causada por rotavírus Pneumocócica 10-conjugada 1a dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo 3 meses Meningocócica C (conjugada) 1a dose Doença invasiva causada pelo Neisseria meningitidis do sorogrupo C 4 meses Pentavalente (DTP + HiB + HB) 2a dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B VIP (vacina inativa contra pólio - injetável) 2a dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (vacina oral de rotavírus humano) 2a dose Diarreia e desidratação causada por rotavírus Pneumocócica 10-conjugada 2a dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo 5 meses Meningocócica C (conjugada) 2a dose Doença invasiva causada pelo Neisseria meningitidis do sorogrupo C 6 meses Pentavalente (DTP + HiB + HB) 3a dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B VIP (vacina inativa contra pólio - injetável) 3a dose Poliomielite (paralisia infantil) VORH (vacina oral de rotavírus humano) 3a dose Diarreia e desidratação causada porrotavírus Pneumocócica 10-conjugada 3a dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo FONTE: Ministério da Saúde. <www.portalsaude.saude.gov.br>. CALENDÁRIO VACINAL DA CRIANÇA 2014 IDADE VACINA DOSES DOENÇAS EVITADAS 9 meses Febre amarela Dose inicial Febre amarela (em áreas endêmicas) 12 meses Tríplice viral (SRC) 1a dose Sarampo, rubéola e caxumba Pneumocócica 10-conjugada Reforço Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo Hepatite A ÚNICA Hepatite A 15 meses Tríplice bacteriana 1o reforço Difteria, tétano e coqueluche VOP (vacina oral contra pólio - gotas) Reforço Poliomielite (paralisia infantil) Meningocócica C (conjugada) Reforço Doença invasiva causada pelo Neisseria meningitidis do sorogrupo C Tetra viral * Sarampo, rubéola e caxumba (segunda dose) e varicela (dose única) 4 anos Tríplice bacteriana 2o reforço Difteria, tétano e coqueluche FONTE: Ministério da Saúde. <www.portalsaude.saude.gov.br>. CALENDÁRIO VACINAL DO ADOLESCENTE/ADULTO 2014 IDADE VACINA DOSES DOENÇAS EVITADAS 11 a 19 anos Hepatite B 3 doses Hepatite B Dupla tipo adulto (dT) 10 em 10 anos Difteria e tétano Febre amarela 10 em 10 anos Febre amarela Tríplice viral Duas doses Sarampo, caxumba e rubéola HPV 3 doses Redução do risco de CA de colo de útero 20 a 59 anos Hepatite B (grupos vulneráveis) 3 doses Hepatite B Dupla tipo adulto (dT) 10 em 10 anos Difteria e tétano Febre amarela 10 em 10 anos Febre amarela Tríplice viral Duas doses Sarampo, caxumba e rubéola 60 anos ou mais Hepatite B (grupos vulneráveis) 3 doses Hepatite B Dupla tipo adulto (dT) 10 em 10 anos Difteria e tétano Febre amarela 10 em 10 anos Febre amarela Influenza sazonal anual Influenza sazonal ou gripe Pneumocócica 23-valente (Pn23) ???? ÚNICA Infecções causadas pelo pneumococo FONTE: Ministério da Saúde. <www.portalsaude.saude.gov.br>. CALENDÁRIO VACINAL (3) VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA): Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11 meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com dT. (4) VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose. (5) VACINA ORAL ROTAVÍRUS HUMANO G1P1 [8] (ATENUADA): Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose. CALENDÁRIO VACINAL Orientações importantes para a vacinação da criança: (1) VACINA BCG: dose única. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente na maternidade, após o nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intra-domiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um) ano de idade, sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina. Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intra-domiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação. (2) VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina. CALENDÁRIO VACINAL Orientações importantes para a vacinação da criança: Vacina Penta → administrar três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Deverão ser administrados dois reforços com DTP: o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 anos de idade. Contraindicadas PENTA e DTP para crianças a partir de 7 anos de idade. Na rotinas dos serviços, em crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que vão iniciar o esquema vacinal, administrar três doses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Vacina HPV → administrar três doses (0, 6 e 60 meses) Vacina tetra viral → administrar uma dose aos 15 meses de idade, em crianças que já tenham recebido a primeira dose da viacina tríplice viral. Corresponde a uma dose de varicela e à segunda dose da tríplice viral. Vacina dTpa → apenas para gestantes. Administrada após a 20a semana, se não houver comprovação de dose anterior de dTpa. Completar o esquema vacinal com a vacina dT até 20 dias antes do parto. Gestante com esquema completo da vacina dT: administrar uma dose de dTpa como reforço. Caso o reforço seja inferior a 5 anos, administrar uma dose da vacina. Esta vacina encontra-se em processo de introdução. Vacina Hepatite A → administrar aos 12 meses. A idade máxima para administração é 1 anos, 11 meses, 29 dias. CALENDÁRIO VACINAL Orientações importantes para a vacinação da criança: (6) VACINA PNEUMOCÓCICA 10 (CONJUGADA): No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimode seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. Vacina meningocócica C (conjugada) → Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado entre 12 e 15 meses de idade, preferencialmente aos 15 meses. Para crianças que iniciam o esquema básico após os 5 meses de idade, considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de dois meses após a última dose. Crianças entre 12 e 23 meses de idade, sem comprovação vacinal: administrar dose única. (8) VACINA FEBRE AMARELA (ATENUADA): Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. (9) VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. VACINAS: AGENTES ATENUADOS × NÃO-VIVOS VACINAS DE AGENTES VIVOS ATENUADOS → BCG (via intradérmica); → Rotavírus (via oral); → Sabin (VOP); → Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) e tetra viral ((sarampo, rubéola, caxumba e varicela) – via subcutânea; → Febre amarela (via subcutânea); → Varicela (via subcutânea); → Varíola; • Vacinas de agentes vivos administrados pela mesma via ou devem ser administradas no mesmo dia ou com pelo menos 15 dias de intervalo entre elas (rotavírus × VOP) (SCR × febre amarela × varicela) VACINAS DE AGENTES NÃO-VIVOS → Hepatites A e B (via IM); → Anti-hemófilo (Hib) (via IM); → Salk (via IM); → Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) (via IM); → Gripe injetável (via IM); → Pneumococo (via IM); → Meningococo C (via IM); → HPV (via IM); → Raiva (via IM). #MENINGITE BACTERIANA Taxa de mortalidade de meningite bacteriana não tratada → virtualmente 100% Pico de incidência → crianças menores de 2 meses. FATORES PREDISPONENTES → Contato recente com paciente com meningite por meningococo ou hemófilo, infecção recente (especialmente respiratória ou otite), viagem para região endêmica, trauma craniano penetrante, otorreia ou rinorreia por LCR, implantes cocleares, defeitos anatômicos (anomalias do trato urinário, lesões de seio dérmico) ou procedimento neurocirúrgico recente (DVP, por exemplo). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → Dois padrões de apresentação (progressiva ao longo de vários dias × curso fulminante com manifestações de sepse e meningite no decorrer de horas, comumente cursando com edema cerebral grave) Apresentação clássica → febre + sinais de irritação meníngea (náusea, vômitos, irritabilidade, cefaleia, fotofobia, anorexia, confusão, dor ou rigidez de nuca). Geralmente precedido por sintomas de IVAS. A tríade FEBRE + RIGIDEZ DE NUCA + ALTERAÇÃO DE SENSÓRIO é pouco sensível → 44% dos adultos, menos ainda quanto mais jovem a criança. Em RNs e lactentes podemos encontrar: febre, hipotermia, letargia, desconforto respiratório, icterícia, dificuldade de alimentação, vômitos, diarreia, convulsão, irritabilidade, fontanela abaulada. LESÕES CUTÂNEAS → petéquias e púrpura podem ocorrer com qualquer patógeno bacteriano, mas são mais comuns na meningite meningocócica, as lesões costumam ser mais pronunciadas nas extremidades, podendo ser precedidas por erupções maculopapulares. FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. #MENINGITE BACTERIANA SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA → presente em 98% dos pacientes maiores de 1 mês, em algum momento da internação. SINAL DE KERNIG → paciente, em decúbito dorsal, com um joelho e quadril fletidos a 90º, não consegue estender esse joelho mais de 135º e/ou flexiona involuntariamente o outro joelho. SINAL DE BRUDZINSKI → flexão dos membros inferiores durante flexão passiva do pescoço. DÉFICIT FOCAL → 16% dos pacientes (hemiparesia, quadriparesia, paralisia facial, alterações de campo visual) ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA → nível de consciência à admissão → fator de mau prognóstico. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA → cefaleia em crianças maiores, fontanela abaulada (20% das crianças pequenas com meningite). Paralisia de III/IV/VI nervos cranianos. Papiledema → raro na meningite → investigar oclusão do seio venoso, empiema subdural e abscesso cerebral. Tríade de Cushing → hipertensão sistêmica + bradicardia + depressão respiratória → hipertensão intracraniana (compressão de vasos e isquemia cerebral). CONVULSÕES → raramente é a única manifestação de meningite à admissão em pronto socorro. Rigidez de nuca e nível de consciência são difíceis de avaliar após uma crise convulsiva. COMPLICAÇÕES → convulsões, hipertensão craniana, edema cerebral, isquemia cerebral, derrame subdural infectado, doença disseminada (artrite séptica, pericardite, derrame pericárdico,etc.) FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. #MENINGITE SUSPEITAR FORTEMENTE DE MENINGITE BACTERIANA → Bacterioscopia positiva pelo Gram, leucorraquia > 1000células/mcL, com predomínio de neutrófilos, glicorraquia < 40mg/dL SUSPEITAR DE MENINGITE VIRAL → Leucorraquia < 500, com mais de 50% de monoonucleares, proteinorraquia < 80mg/dL, ausencia de células no Gram, glicorraquia normal. Melhora da sintomatologia após a punção lombar sugere causa viral. Repetir LCR 6 a 24h após procedimento inicial. (COM ou SEM antibiótico) → Se predomínio de neutrófilos no LCR, sem outros indícios claros de infecção bacteriana. Viragem para predomínio linfomono sugere etiologia viral. Persistência do padrão PMN sugere infecção bacteriana, porém, persistência do predomínio de neutrófilos pode ocorrer também com patógenos virais → avaliar conjuntamente todos os critérios. MONITORIZAR NECESSIDADE DE REPOSIÇÃO HÍDRICA → porém, ficar atento ao risco de SIADH. INICIAR IMEDIATAMENTE ANTIBIÓTICO EMPIRICO → crianças menores de 3 meses, pacientes imunocomprometidos ou com gravidade clínica. Dexametasona (quando indicado) ????? → 0,15mg/Kg/dose (0,0375mL/Kg/dose de dexametasona a 4mg/mL) 6/6h, nos primeiros 4 dias de antibioticoterapia. Uso de antiviral empírico → aciclovir se sinais de encefalite, achados focais noexame físico, exames de imagem ou ECG, ou ainda se suspeita de infecção por HSV, especialmente em paciente imunossuprimido. Em neonatos avaliar sinais sugestivos de herpes neonatal → vesículas, convulsões, letargia, desconforto respiratório, plaquetopenia, coagulopatia, hipotermia, clínica de sepse, hepatomegalia, ascite ou elevação de transaminases. Nessa faixa etária a incidência de infecção por HSV é similar à de meningite de etiologia bacteriana. Aciclovir (infecção do SNC) → neonatos → 60mg/Kg/dia EV 8/8h por 21 dias. Crianças de 3 meses a 11 anos → 30 a 45mg/Kg/dia EV 8/8h por 14 a 21 dias. Crianças ≥ 12 anos → 30mg/Kg/dia EV 8/8h por 14 a 21 dias. FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. #MENINGITE Se na meningite asséptica os sintomas persistem ou pioram → investigar causas não virais → TB, fungos. → Repetir LCR colhendo 3 a 5mL para cultura de BK e fungos. → Providenciar imagem do SNC → infecção parameníngea (??), encefalite disseminada aguda (??) → Investigar infecções parasitárias e outras etiologias menos comuns (neurocisticercose, doença de Lyme, ricketsiose, toxoplasmose); ACOMPANHAMENTO PÓS-ALTA → avaliar força muscular várias semanas após a alta. Acompanhar também DNPM. CONTROLE DE INFECÇÃO → precauções de contato durante fase aguda da doença. FONTES: KAPLAN, SL. et al. Bacterial meningitis in children older than one month – clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/mar/2014. MENINGITE BACTERIANA – AGENTES ETIOLÓGICOS FONTE: NIGROVIC, LE. et al. Children with bacterial meningitis presenting to the emergency department during the pneumococcal conjugate vaccine era. Acad Emerg Med 2008; 15:522. Citado por: CASTELO, GB. Meningites e meningoencefalites. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. NEONATO 1 a 3 meses 3 meses a 3 anos 3 a 10 anos 10 a 19 anos Agentes etiológicos Streptococcus do grupo B (50%) Streptococcus do grupo B (39%) S. Pneumoniae (45%) S. Pneumoniae (47%) N. Meningitidis (55%) E. coli (25%) Bacilos gram- negativos (32%) N. Meningitidis (34%) N. Meningitidis (32%) Outros gram- negativos (8%) S. Pneumoniae (14%) Streptococcus do grupo B (11%) L. Monocytogenes (6%) N. Meningitidis (12%) Bacilos gram- negativos (9%) S. Pneumoniae (5%) H. influenzae (8%) PUNÇÃO LOMBAR (LCR) – INVESTIGAÇÃO DE MENINGITE LÍQUOR Normal Meningite viral Meningite bacteriana Meningite tuberculosa Meningite fúngica Células (No/mm3) Até 4 RN até 15 Aumentadas Muito aumentadas Aumentadas 20 a 120 Aumentadas Tipo de células Linfomonócitos Linfomonócitos Neutrófilos Linfomonócitos Linfomonócitos Glicose (mg/dL) 50 a 80 RN 40 a 80 Normal ou aumentada Diminuída Diminuída Normal ou diminuída Proteína (mg/dL) 10 a 45 RN 30 a 120 Normal ou pouco aumentada aumentada aumentada Normal ou aumentada Aspecto Límpido, incolor No RN pode ser: levemente turvo, xantocrômico Límpido ou opalescente Turvo Opalescente, retículo-fibrinoso Límpido ou opalescente, Criptococo+ * Meningite bacteriana parcialmente tratada pode apresentar LCR com padrão semelhante ao de meningite fúngica. PUNÇÃO LOMBAR (LCR) – VALORES EM RECÉM-NASCIDOS RNT e RNPT com alto risco para meningite RNPT RNT Leucócitos/mm3 8 (0 a 32) 9 (0 a 29) Polimorfonucleares (%) 60 60 Proteína (mg/dL) 90 (20 a 170) 115 (65 a 150) Glicose (mg/dL) 52 (39 a 119) 50 (24 a 63) Glicose sérica/LCR (%) 81 (44 a 248) 74 (55 a 105) RN muito baixo peso PN < 1000g PN entre 1000 e 1500g PN (g) 550 a 980 1020 a 1500 Idade gestacional (sem) 24 a 28 27 a 33 Eritrócitos/mm3 0 a 19.050 0 a 9750 Leucócitos/mm3 0 a 14 0 a 44 Polimorfonucleares (%) 0 a 66 0 a 60 Mononucleares (%) 34 a 100 13 a 100 Proteína (mg/dL) 95 a 370 45 a 227 Glicose (mg/dL) 29 a 217 31 a 109 FONTE: Miyoshi, M. Diagnóstico e tratamento em neonatologia. p 481-493. São Paulo, 2004. VALORES DE REFERÊNCIA – PUNÇÃO LOMBAR (LCR) INVESTIGAÇÃO DE MENINGITE NEONATAL #MONONUCLEOSE INFECCIOSA Tríade da mononucleose infecciosa → febre + faringite tonsilar + linfadenopatia Cerca de 90% da população adulta é EBV IgG positivo Menos de 10% dos expostos ao EBV manifestam doença clínica. Pico tradicional de incidência 15 a 24 anos. Raro em adultos maiores. TRANSMISSÃO → secreções salivares. O indivíduo pode abrigar o EBV na orofaringe por até 18 meses após a doença. O leite materno não parece ser via de transmissão importante do EBV, apesar de ter sido isolado no mesmo. CONTÁGIO → secreção salivar → células B do tecido linfoide da orofaringe → sistema reticuloendotelial. INCUBAÇÃO (4 a 8 semanas) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MONONUCLEOSE INFECCIOSA CLÁSSICA (70% dos casos) → febre, faringite, adenopatia, astenia, linfocitose atípica. Linfócitos atípicos surgem no sangue periférico → 1 a 3 semanas após o início do quadro clínico. Faringite → exsudato tonsilar esbranquiçado, cinza-esverdeado ou mesmo necrótico. Petéquias em palato com estrias hemorrágicas, às vezes com máculas vermelhas (também encontrado na faringite estreptocócica) COMPLICAÇÕES → abscesso peritonsilar ou obstrução de via aérea por edema de tonsilas e palato. VARIANTES CLÍNICAS (30% dos casos): • Faringite/tonsilite apenas. • Febre + linfadenopatia sem faringite. FONTES: ????????ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. #MONONUCLEOSE INFECCIOSA OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → esplenomegalia (50 a 60% dos casos), começa a regredir após 3 semanas de doença. Ruptura esplênica (raro) → dor abdominal com queda do hematócrito (em geral entre o 4o e 21o dia da doença). Conduta geralmente conservadora (cuidados intensivos), raramente requer esplenectomia. Rash → generalizado, maculopapular, urticariforme ou petequial. Eritema nodoso (raro). Há também o rash após uso de beta-lactâmicos (classicamente ampicilina e amoxicilina). Há relatos de rash associados a outros antibióticos (azitromicina, piperacilina-tazobactam, levofloxacino, cefalexina) SÍNDROMES NEUROLÓGICAS → Guillain-Barré, paralisia facial e de outros nervos cranianos, meningoencefalite, meningite asséptica, mielite transversa, neurite periférica, neurite óptica, encefalomielite. Costumam ocorrer 2 a 4 semanas do início da doença. Há uma associação sugerida entre mononucleose e desenvolvimento futuro de esclerose múltipla. OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → hepatite, colestase, PNM, derrame pleural, miocardite, pancreatite, adenite mesentérica, miosite, IRA, glomerulonefrite, pseudolinfoma gástrico, úlcera genital. Icterícia e hepatomegalia são pouco comuns mas podem ocorrer. EBV NA GESTAÇÃO → não existe evidência de teratogenicidade. Transmissão transplacentária parece ser rara. LABORATÓRIO → Linfocitose (> 4000 ou > 50%), linfocitose atípica (> 10% do total de linfócitos), leucocitose é comum, às vezes, neutropenia absoluta ou relativa e plaquetopenia. ALTERAÇÕES POSSÍVEIS → anemia hemolítica (por anticorpos frios), anemia aplásica, PTT/SHU, CIVD, além de elevação das transaminases.FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. #MONONUCLEOSE INFECCIOSA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → Faringite + febre + linfadenomegalia → estreptococo (não costuma haver fadiga importante, nem esplenomegalia), CMV (faringite leve), HIV, toxoplasmose (mais raro) Síndrome mono-like induzida por drogas → anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina), antibióticos (isoniazida, minociclina) Linfadenopatia e esplenomegalia → investigar linfoma. DIAGNÓSTICO → investigar EBV se → faringite, febre, mal-estar, linfadenomegalia. Fortalecem a hipótese de EBV → linfocitose e atipia, petéquias no palato, esplenomegalia. Ausência de linfadenomegalia ou astenia tornam o diagnóstico menos provável. PESQUISA DE ANTICORPOS HETERÓLOGOS → específica (no contexto de uma síndrome mono-like), porém, com baixa sensibilidade. É menos sensível e específica em crianças pequenas. SOROLOGIA ESPECÍFICA PARA EBV → IgM dura cerca de cerca de 3 meses. IgG fica positiva para a vida toda. SÍNDROME MONO-LIKE (10% dos casos não são por EBV) → CMV (geralmente sintomas leves), infecção primária pelo HIV (lesão mucocutânea não é comum no EBV, rash também não é comum, exceto se uso de ATB), toxoplasma (raramente há faringite ou alteração de transaminases), herpes vírus tipo 6 e 7, hepatite B, drogas; INFECÇÃO CRÔNICA PELO EBV (raro) → febre, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, elevação de transaminases e citopenias. TRATAMENTO → basicamente tratamento de suporte (repouso relativo, analgesia se necessário, não se costuma fazer uso de antivirais, com aciclovir, já que os sinais/sintomas são mais pela resposta imune que pela presença do vírus). Retorno a atividades esportivas → por conta do risco potencial de ruptura esplênica, recuperação gradual da astenia → geralmente se libera a prática esportiva após três ou quatro semanas (a depender se esporte de impacto/contato ou não). PROGNÓSTICO → cerca de 5 a 7% preenchem critérios para síndrome da fadiga crônica após 1 a 2 anos de doença. EBV está associado a maior risco de malignidade (linfoma). FONTES: uptodate???? #VARICELA Os humanos são os únicos reservatórios do VZV. TRANSMISSÃO → Via aerossol de secreção nasofaríngea ou contato cutâneo direto com as secreções das vesículas (principal parece ser a via cutânea). Em ambiente hospitalar manter em isolamento respiratório. Altamente transmissível → > 90% de transmissão nos contactantes domiciliares. Transmissão pode ocorrer de 48h antes do surgimento das lesões, até o momento que todas as lesões estejam em crosta. INCUBAÇÃO (10 a 21 dias → média 15 dias) Período de incubação pode se prolongar se for feito uso da imunoglobulina (VZIG) → 21 a 28 dias. Relatos de reinfecção estão registrados, porém raros. Imunidade duradoura. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Quadro clínico benigno e autolimitado em crianças imunocompetentes. Quadro mais grave em adolescentes e adultos, e em pacientes imunocomprometidos. Casos secundários nos contactantes domiciliares tendem a ser mais intensos que no caso primário. Varicela não-complicada → pródromos de febre, mal-estar, perda de apetite, às vezes, sintomas de faringite. Após cerca de 24h surge o rash característico. Rash → vesicular, geralmente pruriginoso, com polimorfismo regional (evolução: mácula, pápula, vesícula, ocasionalmente pústula, e finalmente, pápulas crostosas). Acometem face, tronco e extremidades. A orofaringe pode ser afetada, causando odinofagia. Pacientes imunocompetentes geralmente não apresentam mais novas lesões após o sexto ou sétimo dia do surgimento das primeiras lesões. As crostas desaparecem em 1 a 2 semanas, deixando hipopigmentação temporária, sem lesões cicatriciais, a menos que tenha ocorrido infecção secundária importante. VARICELA EM INDIVÍDUOS VACINADOS → 20% das pessoas vacinadas podem desenvolver varicela após contato com pessoas doentes. Geralmente com clínica mais leve (menos febre e menor números de lesões) e com menor incidência de complicações. Rash pode ser atípico nesses pacientes (apenas maculo-papular, por exemplo). FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. #VARICELA COMPLICAÇÕES Infecções de pele ou de partes moles (celulite, miosite, fasciíte necrotizante, síndrome do choque tóxico); Complicações neurológicas → encefalite, síndrome de Reye (hepatopatia + encefalopatia por uso de salicilato na vigência de varicela ou influenza), déficit focal transitório, meningite asséptica, vasculite, hemiplegia. ENCEFALITE por VZV → ataxia cerebelar aguda ou encefalite difusa. Geralmente se manifestam ao fim da primeira semana de exantema, mas podem ocorrer antes mesmo do surgimento do rash. Encefalite difusa → delirium, convulsões, déficits focais. Patologia → vasculopatia de médios e grandes vasos com infartos hemorrágicos, vasculopatia de pequenos vasos com lesões mistas isquêmicas e desmielinizantes, ventriculite e periventriculite. Mortalidade 10%. Sequelas em até 15% dos pacientes acometidos. Aciclovir tem sido usado, mesmo sem evidência comprovada. Síndrome de Reye → náusea, vômitos, cefaleia, irritabilidade, delirium e agressividade, com frequente progressão para o coma. PNEUMONIA → principal complicação em adultos e imunocomprometidos (mortalidade de 10 a 30%). Se necessidade de ventilação mecânica → mortalidade de 50%. Fatores de risco para PNM → tabagismo, gestação, imunossupressão, sexo masculino. Evolução da PMN → 1 a 7 dias após o início das lesões → taquipneia, dispneia e tosse seca, ocasionalmente hemoptise, hipoxemia progressiva. Rx → infiltrado bilateral difuso, com componente nodular nas fases iniciais, que pode posteriormente se tornar calcificado. Administração precoce de aciclovir EV tem sido associado a melhora clínica e resolução da PMN em alguns estudos. Corticoide no tratamento da PNM não tem estudos conclusivos. HEPATITE → pouco comum, geralmente pacientes imunossuprimidos. OUTRAS COMPLICAÇÕES → diarreia, faringite, otitte média. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NO PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO → duração do surgimento de lesões por várias semanas. Lesões bolhosas, às vezes hemorrágicas. CIVD. FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. #VARICELA – TRATAMENTO MEDIDAS GERAIS Prurido → anti-histamínicos; Manter unhas bem aparadas; Permanganato de potássio (1cp 100mg diluído em 4L a 6L de água) Evitar o uso de aspirina; Tratamento para infecção secundária das leões da varicela (halo de hiperemia ou permanência da febre) síndrome de luvas e meias?????: cefalexina, macrolídeo ou clavulin; ?????? TERAPIA ANTIVIRAL → indicações do uso de aciclovir, a princípio oral → crianças maiores de 12 anos, casos secundários de varicela em um domicílio, pacientes com doenças cutâneas crônicas ou cardiopulmonares de base, pacientes em corticoterapia oral ou inalatória, pacientes em uso crônico de salicilatos. Adultos → benefício se iniciado antes de 24h do surgimento das lesões. Paciente imunossuprimido → fazer aciclovirEV, mesmo se mais de 24h de lesão cutânea. EFEITOS ADVERSOS DO ACICLOVIR → IRA reversivel (manter paciente bem hidratado e evitar infusão rápida da droga), desconforto gastrointestinal e cefaleia. FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA Geralmente ocorre em pacientes cujas mães contraíram varicela entre 8 e 20 semanas de gestação. Risco de cerca de 1 a 2%. ACHADOS CLÍNICOS → Lesões cicatriciais de pele, que podem ser atróficas e pigmentadas, seguindo distribuição no dermátomo; → defeitos oculares (catarata, coriorretinite, síndrome de Horner, microftalmia e nistagmo); → alterações morfológicas de membros (hipoplasia óssea ou muscular); → Alterações de SNC (atrofia cortical, convulsões e retardo mental). → Restrição do crescimento intrauterino. VARICELA NEONATAL Doença grave (mortalidade de 30%). O risco de infecção é mais se os sintomas maternos ocorrem menos de 5 dias antes do parto. Varicela pós-natal ocorrendo entre 10 a 28 dias após o parto geralmente é leve, porém RNs apresentam risco maior de doença grave quando comparados a crianças mais velhas. RNPT apresentam risco maior de varicela nosocomial quando comparados a RNTs. Após cerca de dois meses de vida os anticorpos maternos caem e o risco de contrair varicela aumenta. ACHADOS CLÍNICOS → gravidade variável (de quadro leve a infecção disseminada semelhante a ocorrida em imunossuprimidos). → Febre seguida do surgimento das lesões típicas. Nos casos leves as lesões regridem em 7 a 10 dias; → Pode ocorrer doença disseminada, acompanhada das complicações (pneumonia, hepatite, meningoencefalite); → Pode ocorrer na forma de Herpes-zoster (raro); FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA/VARICELA NEONATAL DIAGNÓSTICO → geralmente clínico → pode-se fazer cultura do líquido vesicular (demora várias semanas para crescer), sorologias (IgM positiva com 3 dias de doença, IgG positiva com 7 dias) e PCR, teste de aglutinação em látex ou ELISA, nos casos de dúvida diagnóstica; CONDUTA NA EXPOSIÇÃO AO VZV → VZIG → RN cuja mãe tem sinais/sintomas de varicela entre 5 dias antes e 48h após o parto; RNPT ≥ 28 semanas ou mais cuja mãe não tem sinais de imunidade ao VZV; RNPT < 28 semanas ou com < 1000g ao nascimento independente do status imunológico da mãe. FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. #HERPES-ZOSTER Herpes-zoster → reativação do vírus VZV latente no ganglios sensitivos → queda da imunidade celular ?????? Herpes-zoster subclínico pode ocorrer → zoster sine herpete Criança com varicela muito precoce (< 1 ano) tem maior risco de apresentar herpes-zoster na infância. FONTES: ALBRECHT, MA. Clinical features of varicella-zoster virus infection - chickenpox. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 30/jun/2014. GERSHON, À. Varicella-zoster virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. #FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS (FSSL) → febre com duração menor que 7 dias, cuja história e exame físico não revelam sua causa. (≠ FEBRE DE ORIGEM OBSCURA) BACTEREMIA OCULTA → presença de patógeno bacteriano em cultura de sangue de alguém sem história, exame físico e laboratoriais sugestivos de infecção bacteriana. Risco de doença bacteriana grave em crianças < 3 meses com FSSL → 12% PNEUMONIA OCULTA → crianças não vacinadas para pneumococo com < 2 anos de idade e FSSL → 7% apresentam Rx evidenciando PNM. Paciente com FSSL sem nenhum sintoma respiratório e vacinação completa para pneumococo tem risco muito baixo de apresentar PNM oculta. ITU OCULTA → indicado coleta de urina em meninas com dois ou mais fatores de risco (idade < 12 meses, febre > 39º C, etnia branca e ausência de foco alternativo de febre.) Meninos → coletar urina se < 6 meses ou menores de 1 ano não circuncidados ou não- postectomizados. → colher por sondagem vesical ou punção suprapúbica. COINFECÇÃO VIRAL-BACTERIANA → confirmação de infecção por vírus diminui o risco de infecção bacteriana grave, porém não exclui. FONTE: SANTOS, Erica; SIMON JR, Hany. Febre sem sinais localizatórios. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. #FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS ABORDAGEM DIAGNÓSTICA HISTÓRIA CLÍNICA → alto risco de DBG: doença de base que algum grau de imunocomprometimento (doença falciforme, AIDS, síndrome nefrótica, doença neoplásica, uso de drogas imunossupressoras, etc.), contato com pessoa doente por agente transmissível (meningococo, etc.), toxemia ou mau estado geral. Resposta ao antitérmico não está relacionada ao potencial de gravidade do caso e não deve ser usada como parâmetro para decisão. Temperaturas mais altas parecem estar relacionadas a maior risco de doença bacteriana grave. FONTE: JORDAN, JA. Clinical manifestations and pathogenesis of human parvovirus B19 infection. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/jan/2014. #RUBÉOLA Único reservatório → humanos Transmissão por gotículas da nasofaringe → tecido linfoide do trato respiratório → disseminação hematogênica. QUADRO CLÍNICO → FONTE: RILEY, LE. et al. Rubella in pregnancy. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/mar/2014. #PARVOVÍRUS B19 – ERITEMA INFECCIOSO #PARVOVÍRUS B19 Único hospedeiro → humanos Replica-se nos progenitores eritroides, ligando-se ao receptor de superfície globosídeo, presente também (em menores quantidades) em células endoteliais, cardiomiócitos, megacariócitos e trofoblasto. Viremia → 7 a 10 dias após exposição, durando cerca de 5 dias. IgM pode ser detectada no dia 10 a 12 e pode persistir até 5 meses. IgG é detectável cerca de 15 dias após a infecção e persiste por tempo indeterminado → é raro detectar uma amostra IgM positivo e ainda IgG negativo. QUADRO CLÍNICO → 25% dos infectados são assintomáticos, 50% terão sintomas inespecíficos (mal-estar, mialgia, febre), 25% apresentam o quadro clássico da infecção por parvovírus B19. PERÍODO DE INCUBAÇÃO → 4 a 14 dias. Na primeira semana de inoculação → intensa viremia com sintomas de febre, mal-estar, mialgia, coriza, cefaleia e prurido. Podem ser observadas reticulocitopenia, anemia, leucopenia e plaquetopenia. Na semana seguinte → rash e artralgia. O rash em adultos é menos característico que o visto em crianças e pode ser confundido com rubéola. SÍNDROMES ASSOCIADAS COM O PARVOVÍRUS B19 → quinta doença (eritema infeccioso), artropatia por parvovírus, hidropsia fetal não-imune, morte intrauterina ou aborto, crise aplástica transitória (em paciente com doença hemolítica), aplasia eritroide pura crônica em indivíduos imunocomprometidos.FONTE: JORDAN, JA. Clinical manifestations and pathogenesis of human parvovirus B19 infection. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/jan/2014. #PARVOVÍRUS B19 – ERITEMA INFECCIOSO ERITEMA INFECCIOSO → geralmente ocorre em surtos em crianças em idade escolar, mas pode ocorrer também em adultos. Inicia-se com pródromos de febre, coriza, cefaleia, náusea e diarreia, o que coincide com o início da viremia. Dois a cinco dias depois surge o rash malar (face esbofeteada) com palidez perioral relativa. Acompanha também o rash rendilhado em tronco e extremidades. Período de incubação → usualmente de 1 a 2 semanas, mas pode demorar até 3 semanas da exposição ao início do rash. Quando o rash se inicia a viremia tem-se resolvido e a criança sente-se melhor. O rash parece ser imunomediado. Outra característica importante do rash é a recrudescência sob uma variedade de estímulos (variações de temperatura, exposição à luz solar, exercício físico, estresse emocional). O rash tende a desaparecer em poucas semanas, mas em alguns casos pode levar meses para desparecer. A infecção pelo parvovírus B19 pode estar associada a outros tipos de rash, incluindo morbiliforme, confluente, ou até vesicular. Na síndrome de Gianotti-Crosti → acrodermatite papulovesicular + prurido importante. Síndrome de meias e luvas → eritema acral pruriginoso e doloroso + febre + lesão de mucosas. ARTRITE/ARTRALGIA POR PARVOVÍRUS B19 → artrite/artropatia aguda durante o curso da infecção por parvovírus, geralmente na fase de rash. CRISE APLÁSTICA TRANSITÓRIA → maior risco em pacientes com hemólise crônica ou produção eritrocitária deficiente. Pacientes hematológicos com infecção por parvovírus → 67% tem aplasia grave, 9% tem alterações leves e 24% não apresentam alterações detectáveis. Há risco de morte por ICC, acidente cerebrovascular ou sequestro esplênico agudo. Pacientes com crise aplásica geralmente vão ter reticulócitos indetectáveis em sangue periférico e queda da Hb em mais de 30%. Bx óssea evidencia a aplasia grave. A produção eritrocitária volta ao normal ao fim da infecção. Ocasionalmente pode haver queda também nas séries branca e plaquetária. Os pacientes geralmente não costumam apresentar recidiva na aplasia após a infecção, parecendo haver imunidade vitalícia. INFECÇÃO CRÔNICA POR PARVOVÍRUS EM IMUNODEPRIMIDOS → imunodeprimidos podem apresentar anemia aguda grave por incapacidade de montar resposta imune adequada. Pode ainda apresentar infecção persistente (anemia/aplasia crônica). Pacientes de risco: portadores de leucemia e certos tipos de câncer, AIDS, imunodeficiências congênitas, transplantados. FONTE: JORDAN, JA. Clinical manifestations and pathogenesis of human parvovirus B19 infection. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 06/jan/2014. #SARAMPO NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. IMEDIATA se paciente tem história de viagem ao exterior ou contato com alguém que viajou ao exterior nos últimos 30 dias. INCUBAÇÃO ( 8 a 12 dias): Via mucosa respiratória (aerossol) → sistema linfático → sistema reticuloendotelial. PRÓDROMOS (usual 2 a 4 dias, podendo se prolongar até 8 dias) → período de maior transmissibilidade. `Parece não haver transmissão via indivíduo assintomático. Transmissão pode ocorrer até o quarto dia do início do rash. (Paciente internado manter em isolamento respiratório até então). Dados são insuficientes para determinar o tipo ideal de máscara a ser usado no contato com esses pacientes (cirúrgica ou N95?) Febre (ocasionalmente até 40oC), mal-estar, anorexia → coriza, tosse, conjuntivite (variável, podendo ter lacrimejamento e fotofobia). Pode haver um rash leve nessa fase (macular ou urticariforme) Manchas de Koplik (1 a 3mm, branco-acinzentadas, elevadas com base eritematosa, tipicamente na mucosa jugal na região próxima dos molares, podendo atingir qualquer região da mucosa bucal ou labial ou palato, duram cerca de 12 a 72h (somem quando se inicia o exantema). Ocasionalmente → linfadenomegalia e esplenomegalia FASE EXANTEMÁTICA (6 a 7 dias) Exantema maculopapular, progressão cefalocaudal e centrífuga, podendo confluir, com petéquias ocasionais. Geralmente poupa região palmo-plantar. Linfadenopatia, febre alta, sintomas respiratórios importantes (incluindo faringite), conjuntivite não-purulenta. O estado geral costuma melhorar após o surgimento do rash. Após 3 dias o rash começa a escurecer, depois começa a amenizar, depois surge descamação fina. CONVALESCENÇA (7 a 14 dias) Tosse pode persistir por 1 a 2 semanas Febre além do terceiro ou quarto dia de rash → investigar possíveis complicações. Imunossupressão transitória pelo sarampo → supressão da imunidade celular → anergia e relatos de reativação de TB. FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. // CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SARAMPO COMPLICAÇÕES (estatística americana) (22,7% dos casos) → diarreia (9,4%), otite média (6,6%), pneumonia (6,4%), encefalite (0,1%), morte (0,3% nos países desenvolvidos, 4 a 10% nos países em desenvolvimento) FATORES DE RISCO PARA ÓBITO → imunodeprimidos, gestantes, deficiência de vitamina A, desnutrição, extremos de idade. Imunidade duradoura pós-doença → porém, há raros relatos de reinfecção. VARIANTES CLÍNICAS SARAMPO ATÍPICO → pacientes vacinados (era mais comum com a vacina de vírus inativados). Parece não haver transmissão do vírus no sarampo atípico. Febre alta, cefaléia, 7 a 14 pós-exposição ao sarampo. Tosse seca, dor pleurítica, Rx com infiltrado nodular bilateral e linfadenopatia hilar, rash maculopapular (geralmente centrípeto, podendo poupar andar superior do tórax, cabeça e pescoço) 2 a 3 dias após o início do quadro clínico. O rash pode ser vesicular, petequial, purpúrico ou urticariforme. COMPLICAÇÕES → desconforto respiratório, edema periférico, hepatoesplenomegalia e sintomas neurológicos (parestesia ou hiperestesia) Sorologia → elevação brusca dos títulos basal (< 1:5) → (≥ 1:1280) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO SARAMPO ATÍPICO→ varicela, infecção por Mycoplasma pneumoniae, escarlatina, meningococcemia, púrpura de Henoch-Schönlein, farmacodermia, síndrome do choque tóxico. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO SARAMPO CLÁSSICO → depende da fase da doença → • PRÓDROMOS → IVAS, dengue. • FASE EXANTEMÁTICA → Mycoplasma, rubéola, EBV, escarlatina, doença de Kawasaki, síndrome do choque tóxico, outras doenças exantemáticas febris (eritema infeccioso, roséola, enteroviroses) LABORATÓRIO → leucopenia, trombocitopenia, citopenia de linfócitos T. Rx pode evidenciar pneumonite intersticial. FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SARAMPO COMPLICAÇÕES PULMONARES → broncopneumonia, laringotraqueobronquite (crupe), bronquiolite, bronquiectasia, superinfecção bacteriana (5% dos casos → S. Pneumoniae, S. pyogenes, hemófilo, S. aureus,), co-infecção com outros vírus (parainfluenza, adenovírus, CMV, enterovírus, influenza, VSR). Otite média (5 a 10% dos casos). NEUROLÓGICAS Encefalite (1:1000 casos de sarampo) ocorre alguns dias após o rash. LCR → pleocitose com predomínio de linfócitos, ↑proteínas e glicose normal. 25% vão apresentar sequelas. 15% terão encefalite rapidamente progressiva e evoluirão a óbito. Encefalomielite disseminada aguda (ADEM) ou encefalomielite pós-infecciosa→ doença desmielinizante que ocorre na fase de convalescença (por volta de duas semanas do exantema). Parece ter mecanismo auto-imune, semelhante à GNPE. Apresenta-se como febre, cefaleia, rigidez de nuca, convulsões e alterações do estado mental. Podem ocorrer também ataxia, mioclonia, creoatetose, sinais de mielite como paraplegia, quadriplegia, alterações sensoriais, disfunção de controle vesical e intestinal, além de dor lombar. LCR → pleocitose linfocítica e proteinorraquia elevada. Mortalidade de 10 a 20%. Sequelas → distúrbios de comportamento, retardo mental, epilepsia. Pan-encefalite esclerosante subaguda → doença degenerativa progressiva do SNC, fatal, que pode ocorrer 7 a 10 anos após a infecção pelo sarampo. Etiopatogênese → desconhecida: variante genética que persiste no SNC???. Estágios → Estágio I (semanas a anos) → desenvolvimento insidioso de sintomas neurológicos, como alterações de personalidade, letargia, dificuldades escolares. Estágio II (3 a 12 meses) → mioclonia, demência progressiva, alterações motoras e sensoriais. Estágios III e IV → deterioração neurológica, com eventual flacidez ou posição de decorticação, sinais e sintomas de disfunção autonômica. Regressão das mioclonias. Estágio IV → estado vegetativo. Morte pode ocorrer em qualquer dos estágios. Progressão da doença bem variável. Padrão típico no EEG. Convulsão pode ocorrer em quaisquer dos estágios. FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SARAMPO Manifestações oculares → ceratite e úlceras de córnea. OUTRAS COMPLICAÇÕES neurológicas → encefalopatia aguda induzida pelo sarampo. TGI → gengivoestomatite, diarreia, dgastroenterite, hepatite, linfadenite mesentérica, apendicite Cardíaca → miocardite e pericardite. Imunossupressão pelo sarampo → infecções secundárias PACIENTES DE RISCO PARA COMPLICAÇÃO → imuncomprometidos (na imunidade celular), gestantes, deficiência de vitamina A, desnutrição, extremos de idade. PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS → pneumonia de células gigantes. Encefalite por corpúsculos de inclusão do sarampo → corpúsculos de inclusão em neurônios e células gliais. Quadro abre 1 a 6 meses após a exposição ao sarampo → convulsões, alteração do estado mental, mioclonia. Pacientes imunocomprometidos podem não desenvolver títulos de anticorpos → Opção: biópsia dos tecidos envolvidos (conjuntiva, nasofaringe, epitélio bucal). Cultura viral → possível, mas de difícil realização. SARAMPO NA GESTAÇÃO → risco de pneumonite ou hepatite materna, parto prematuro, aborto espontâneo. Não foi evidenciado teratogenicidade. Sarampo congênito → rash até 10 dias de vida. Sarampo pós-natal → surgimento do rash com 14 a 30 dias de vida. Gravidade variável. DIAGNÓSTICO → IgM e IgG pareados na fase aguda da doença e na fase de convalescença. Considerar positivo se aumento de 4x nos títulos de anticorpos. IgM detectável 3 dias após o início do exantema, tendendo a negativar após 30 dias. IgG → indetectável até o sétimo dia de exantema, pico com 14 dias. Pode haver falsos positivos e falsos negativos. IgM falso positivo com parvovírus B19. FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SARAMPO Sarampo → vacina MMR e MMRV (12 e 15 meses de vida) → 95% conseguem formar anticorpos. Se dada aos 9 meses → 85% de eficácia. Em surtos ou situações especiais pode ser feita até aos 6 meses de vida, com eficácia menor ainda. Fazer segunda dose, no mínimo, 30 dias após a primeira. Se feita vacina entre 6 e 12 meses de vida, alguns autores sugerem não considerar essa dose precoce no esquema vacinal (revacinar aos 12 e 15 meses). A infecção pelo HIV reduz a proteção da vacina contra sarampo. Vacinas de vírus vivos são contraindicadas em gestantes, também em imunossuprimidos graves. Adiar aplicação da vacina se uso de corticoide (> 2mg/Kg/dia ou > 20mg/dia ou em dias alternados, se usados por mais de 14 dias), pelo menos 30 dias após o fim do tratamento. Contactantes de pacientes imunossuprimidos devem ser vacinados. Alergia a gelatina ou neomicina → contraindicação à MMR ou MMRV. Não há contraindicação se alergia à proteína do ovo. Adiar vacinação se uso de imunoglobulina (3 a 11 meses), concentrado de hemácias não-lavadas ou sangue total (6 meses) ou plasma fresco/concentrado de plaquetas (7 meses). Adiar vacinação se doença moderada ou grave, a não ser que seja vacina pós-exposição. A vacina MMR aumenta risco de trombocitopenia. Não fazer a segunda dose se paciente apresentou tromboxitopenia após a primeira dose. A vacina MMR pode interferir na interpretação do PPD, adiar o teste por 4 a 6 semanas. A vacina MMRV aumenta o risco de convulsão, inclusive febril, principalmente em pacientes com história pessoal ou familiar de convulsão. As vacinas separadas (MMR + V) parecem não aumentar esse risco. EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA SARAMPO (MMR) → febre 1 a 2 semanas após a vacina (5 a 15%), rash transitório (5%), linfadenopatia transitória (5% das crianças e 20% dos adultos), trombocitopenia (2 a 3 semanas pós vacina, ocasionalmente pode ocorrer até 8 semanas após a vacina). Outros efeitos adversos → artralgia/artrite, convulsão febril, anafilaxia (raro 1:1milhão de doses). Se sorologia negativa para anticorpos da vacina após duas doses → fazer terceira dose. Profilaxia pós-exposição em não-vacinados → vacinar em até 72h. Se decorridos entre 72h e 6 dias → fazer imunoglobulina IM (0,5mL/Kg IM – máx. 15mL). FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SARAMPO Profilaxia pós-exposição em não-vacinados (uma dose prévia de vacina já dispensa a profilaxia) → vacinar em até 72h. Se decorridos entre 72h e 6 dias → fazer imunoglobulina IM (0,5mL/Kg IM – máx. 15mL), exceto se pertencer a um dos seguintes grupos: → Fazer imunoglobulina em expostos → crianças < 12 meses. Gestantes sem evidência de imunidade contra sarampo (IG EV 400mg/Kg), → Imunocomprometidos expostos → fazer IG independente do status vacinal (IG EV 400mg/Kg) → imunodeficiência primária grave, transplantados de medula até 12 meses da conclusão do tratamento imunossupressor, paciente com LLA até 6 meses do fim do tratamento quimioterápico, HIV com CD4 < 15% (qualquer idade) ou se < 5 anos com CD4 < 200 ou pacientes em TARV que não fizeram a vacina desde o início dos antirretrovirais. Paciente que fez profilaxia → vacinar 6 meses depois se fez IG IM ou 8 meses depois se fez IG EV (claro, se nesta ocasião tiver pelo menos 12 meses de vida); FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SARAMPO − TRATAMENTO Tratamento de suporte → antitérmicos, fluidoterapia, tratamento de infecções secundárias (pneumonia, otite, etc.) e das complicações (convulsão, insuficiência respiratória) USO DE #VITAMINA A → recomendado para todas as crianças com suspeita forte de sarampo nospaíses em desenvolvimento: • Crianças < 6 meses → 50.000UI VO 1x/dia durante dois dias; • Crianças de 6 meses a 1 ano → 100.000UI VO 1x/dia durante dois dias; • Crianças ≥ 12 meses → 200.000UI VO 1x/dia durante dois dias; → Fazer terceira dose 2 a 4 semanas após, se sinais clínicos de hipovitaminose A. FONTE: BARINAGA, JL. Clinical presentation and diagnosis of measles. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 10/jun/2014. CHERRY, JD. Measles virus. In: Feigin and Cherry’s textbook of pediatric infectious diseases. 7. ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INFECÇÃO CONGÊNITA POR RUBÉOLA → qualquer achado associado à infecção pelo vírus da rubéola (aborto/natimorto, parto prematuro, defeitos anatômicos, infecção assintomática) SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA → constelação varável de defeitos congênitos associados a infecção intrauterina pelo vírus da rubéola (déficit auditivo, defeitos cardíacos congênitos, catarata/glaucoma congênitos, retinopatia pigmentar, etc.) PATOGÊNESE → transmissão via hematogênica no período de viremia (geralmente 5 a 7 dias após o contágio materno) → infecção placentária → lesão do sistema vascular do feto e isquemia dos órgãos afetados → infecção crônica do feto. Risco maior de malformação se infecção ocorre nas primeiras 10 semanas de gestação. Defeitos congênitos são menos prováveis se infecção ocorre após 18-20 semanas de gestação. Mecanismo de lesão → inibição da divisão celular pelo vírus (?) efeito citopático direto (?) Bebê permanece com IgM específica detectável por pelo menos 6 meses, ocasionalmente por 1 a 2 anos. IgG permanece por vários anos, chegando a ficar indetectável em 10 a 20% dos pacientes. Alguns desenvolvem hipergamaglobulinemia à custa de IgG e IgM durante os primeiros anos de vida. Pacientes com infecção congênita por rubéola (os que ficaram com anticorpos indetectáveis) costumam não desenvolver efeito booster após vacinação contra rubéola (tolerância seletiva do sistema imune?). A infecção congênita por rubéola parece estar associada a aumento de risco de doenças auto-imunes, como diabetes mellitus e doença tireoidiana auto-imune. FONTE: DOBSON, SR. Congenital rubella syndrome: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 02/jun/2014. SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) QUADRO CLÍNICO → óbito fetal intra-útero, parto prematuro, defeitos congênitos. Surdez, catarata e cardiopatia são as manifestações clássicas da síndrome da rubéola congênita (SRC). Porém, virtualmente, qualquer órgão pode ser afetado. A incidência chega a 80 a 85% se mãe contrai a doença no primeiro trimestre. Após 18 a 20 semanas de gestação, o risco de defeitos congênitos reduz drasticamente. Praticamente a única sequela da infecção no terceiro trimestre é o crescimento intra-uterino retardado. NEONATOS → A maioria dos RNs com SRC são assintomáticos ao nascimento. Os sintomáticos podem apresentar: RCIU, meningoencefalite, aumento de fontanela anterior, perda auditiva, opacificação de córnea, catarata, glaucoma, retinopatia, pneumonia intersticial, ddefeitos cardíacos, hepatoesplenomegalia, icterícia, hepatite, diarreia, lesões ósseas radiolucentes (em ossos longos), petéquias e púrpura, adenopatia, anemia hemolítica, plaquetopenia. CRIANÇAS → perda auditiva (2/3 dos pacientes apresentam surdez neurossensorial bilateral), cardiopatias (PCA e estenose de ramos da artéria pulmonar são as mais comuns, porém, podem ocorrer estenose de valva pulmonar ou aórtica, defeito de septo ventricular, tetralogia de Fallot e coarctação da aorta) e vasculopatias (estenose de vasos cerebrais, renais, coronarianos e periféricos), lesões oculares e alterações em SNC (microcefalia 27%, déficit cognitivo 13%, autismo, outros distúrbios de comportamento e distúrbios psiquiátricos). MANIFESTAÇÕES TARDIAS → 20% dos pacientes. Déficit auditivo, endocrinopatias (DM 20%, tireoidopatias 5%, déficit de hormônio de crescimento), oftalmopatias (retinopatia pigmentar, catarata, glaucoma, ceratocone, hidropsia de córnea, microftalmia, estrabismo, absorção do cristalino com catarata), vasculopatias (proliferação fibromuscular da íntima, esclerose de artérias, hipertensão sistêmica secundária a nefropatia, neovascularização subretiniana), pan-encefalite progressiva (2a década de vida − com déficit de aprendizagem e ataxia), defeitos de imunidade (infecções de repetição, déficit na produção de anticorpos e defeito na imunidade celular). Paciente continua a abrigar o vírus na faringe, olhos, SNC → comum até um ano de idade. Raro por volta do segundo ano. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → outras TORCHS → CMV, toxoplasmose, herpes simples, sífilis. Investigar, a depender do quadro clínico global, outras causas de perda auditiva neurossensorial, de catarata congênita ou de cardiopatias congênitas. FONTE: DOBSON, SR. Congenital rubella syndrome: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 02/jun/2014. SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA → Suspeita clínica → filho de mãe infectada em qualquer momento da gravidez, RN com RCIU ou outras alterações compatíveis com a SRC, independente da história materna. RN com alterações no teste da orelhinha → investigar rubéola e outras TORCHS. AVALIAÇÃO → revisão da história materna, avaliação clínica dos possíveis estigmas da síndrome (exame oftalmológico, avaliação cardíaca e neurológica). Exames complementares → HC, função hepática, Rx de ossos longos, exame oftalmológico, avaliação audiológica, neuroimagem, punção lombar. CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL → isolamento viral, detecção de IgM específica (ideal colher até 2 meses de vida, se feito ao nascimento com resultado negativo → repetir com um mês de vida), detecção de IgG específica em títulos maiores ou com duração maior que o esperado para os anticorpos passivos → seriado aos 3, 6 e, se necessário, aos 12 meses de vida), detecção do RNA viral por PCR. FONTE: DOBSON, SR. Congenital rubella syndrome: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 02/jun/2014. HIV/AIDS NA GESTAÇÃO Pedir sorologia para HIV no 1o trimestre (ou na 1a consulta pré-natal) e no 3o trimestre FLUXOGRAMA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO HIV CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) Classificação da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes menores de 13 anos. ALTERAÇÃO IMUNOLÓGICA - AUSENTE (1) N1 → Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos A1 → Sinais e/ou sintomas clínicos leves B1 → Sinais e/ou sintomas clínicos moderados C1 → Sinais e/ou sintomas clínicos graves ALTERAÇÃO IMUNOLÓGICA - MODERADA (2) N2 → Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos A2 → Sinais e/ou sintomas clínicos leves B2 → Sinais e/ou sintomas clínicos moderados C2 → Sinais e/ou sintomas clínicos graves ALTERAÇÃO IMUNOLÓGICA - GRAVE (3) N3 → Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos A3 → Sinais e/ou sintomas clínicos leves B3 → Sinais e/ou sintomas clínicos moderados C3 → Sinais e/ou sintomas clínicos graves FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) Categorias imunológicas da classificação da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes menores de 13 anos FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014.CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) CATEGORIA N (ASSINTOMÁTICA) Ausência de sinais e/ou sintomas ou com apenas uma das condições da categoria A. CATEGORIA A Presença de duas ou mais das condições abaixo, porém sem nenhuma das condições das categorias B e C: • Linfadenopatia (maior que 0,5 cm em mais de 2 cadeias diferentes); • Hepatomegalia; • Esplenomegalia; • Parotidite; • Infecções persistentes ou recorrentes de vias aéreas superiores (otite média ou sinusite). FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) CATEGORIA B • Anemia (Hb < 8g/dL), neutropenia (<1.000/mm3) ou trombocitopenia (<100.000/mm3), por mais de 30 dias; • Meningite bacteriana, pneumonia ou sepse; • TB pulmonar (critérios CDC modificados pelo MS) • Candidíase oral persistindo por mais de 2 meses; • Miocardiopatia; • Infecção por Citomegalovírus (CMV), antes de 1 mês de vida; • Diarreia recorrente ou crônica; • Hepatite; • Estomatite pelo vírus do Herpes Simples (HSV) recorrente (mais do que 2 episódios/ano); • Pneumonite ou esofagite por HSV, com início antes de 1 mês de vida; • Herpes zoster, com 2 episódios ou mais de um dermátomo; • Pneumonia intersticial linfocítica (LIP); • Nefropatia; • Nocardiose; • Febre persistente (> 1 mês); • Toxoplasmose antes de 1 mês de vida; • Varicela disseminada ou complicada. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) CATEGORIA C Crianças com quaisquer das condições listadas abaixo: • Infecções bacterianas graves, múltiplas ou recorrentes (confirmadas por cultura, 2 episódios em intervalo de 1 ano): sepse, pneumonia, meningite, infecções osteoarticulares, abscessos de órgãos internos; • Candidíase esofágica ou pulmonar; • Coccidioidomicose disseminada; • Criptococose extra-pulmonar; • Criptosporidíase ou isosporíase com diarreia (> 1 mês); • CMV em locais além do fígado, baço ou linfonodos, a partir de 1 mês de vida; • Encefalopatia pelo HIV (achados que persistem por mais de 2 meses), em razão de: → déficit do desenvolvimento neuropsicomotor; → evidência de déficit do crescimento cerebral ou microcefalia adquirida identificada por medidas de perímetro cefálico ou atrofia cortical mantida em tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas sucessivas de crânio; → déficit motor simétrico com 2 ou mais dos seguintes achados: paresias, reflexos patológicos, ataxia e outros; • Infecção por HSV, úlceras mucocutâneas com duração maior do que 1 mês ou pneumonite ou esofagite (crianças > 1 mês de vida); • Histoplasmose disseminada; (continua) → . CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA INFECÇÃO PELO HIV (CDC) CATEGORIA C (CONTINUAÇÃO) • Mycobacterium tuberculosis disseminada ou extrapulmonar; • Mycobacterium, outras espécies ou não identificadas, disseminadas; • Mycobacterium avium ou M. kansasii disseminados; • Pneumonia por Pneumocystis jiroveci; • Salmonelose disseminada recorrente; • Toxoplasmose cerebral com início após o 1º mês de vida; • Síndrome da caquexia, manifestada por: → perda de peso > 10% do peso anterior; OU → queda de dois ou mais percentis nas tabelas de peso para a idade; OU → peso abaixo do percentil 5, em duas medidas sucessivas; E diarreia crônica (duração maior que 30 dias); OU → febre por 30 dias ou mais, documentada. • Leucoencefalopatia multifocal progressiva; • sarcoma de Kaposi; • Linfoma primário do cérebro ou outros linfomas. FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. PROFILAXIA PRIMÁRIA PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVECI (pneumocistose) Dose de SMZ/TMP → 750mg de SMZ/m2/dia → Fazer VO 2x/dia 3x/semana em dias alternados (segundas, quartas e sextas, por exemplo) → dose (mL) de 12/12h de (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 9,375 × superfície corporal (em m2) SUPERFÍCIE CORPÓREA (m2) = (4peso[Kg] + 7)/(peso+90) ou = (peso × estatura em cm/3600)1/2; OPÇÃO: CALCULAR PELO PESO → 25mg/Kg/dia de SMZ → dose em mL (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 0,0625 × Peso (Kg) por vez (se feito 2x/dia) Esquemas alternativos → duas doses diárias 3x/semana em dias consecutivos (segunda, terça e quarta, por exemplo) 1 dose diária (dose total do dia feita 1x ao dia) 3x/semana em dias consecutivos 2 doses diárias 7x/semana Se alergia a sulfa → dapsona, pentamidina ou atovaquona (ver manual do MS) SITUAÇÃO CONDUTA Do nascimento até 4-6 semanas de vida NÃO FAZER PROFILAXIA De 4-6 semanas até 12 meses de vida, com infecção confirmada ou indeterminada INDICADO PROFILAXIA Crianças de 1 a 5 anos com infecção comprovada e CD4 < 500 células/mcL ou <15% INDICADO PROFILAXIA Crianças ≥ 6 anos com infecção comprovada e CD4 < 200 células/mcL ou <15% INDICADO PROFILAXIA FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. PROFILAXIA PRIMÁRIA PARA MICOBACTERIOSE ATÍPICA (MAI) EM PACIENTE COM HIV Azitromicina → 20mg/Kg (0,5mL/Kg da suspensão de 40mg/mL) → 1x por semana Opções → Claritromicina 15mg/Kg/dia 12/12h (7x/semana) Azitromicina 5mg/Kg (máx. 250mg) 1x/dia (7x/semana) INDICAÇÕES DE PROFILAXIA PARA MAI Do nascimento até 12 meses com CD4 < 750 células/mcL 1 a 2 anos → com CD4 < 500 células/mcL 2 a 5 anos → com CD4 < 75 células/mcL Crianças ≥ 6 anos → com CD4 < 50 células/mcL FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. PROFILAXIA PRIMÁRIA PARA TOXOPLASMOSE EM PACIENTE COM HIV INDICAÇÕES DE PROFILAXIA PARA TOXOPLASMOSE Crianças < 6 anos de idade → CD4 < 15% + Sorologia IgG positiva para toxoplasmose Crianças ≥ 6 anos → CD4 < 100 células/mcL + Sorologia IgG positiva para toxoplasmose FONTE: Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília, 2014. Dose de SMZ/TMP → 750mg de SMZ/m2/dia → Fazer VO 2x/dia 3x/semana em dias alternados (segundas, quartas e sextas, por exemplo) → dose (mL) de 12/12h de (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 9,375 × superfície corporal (em m2) SUPERFÍCIE CORPÓREA (m2) = (4peso[Kg] + 7)/(peso+90) ou = (peso × estatura em cm/3600)1/2; OPÇÃO: CALCULAR PELO PESO → 25mg/Kg/dia de SMZ → dose em mL (SMZ/TMP 200mg/40mg em 5mL) = 0,0625 × Peso (Kg) por vez (se feito 2x/dia) Esquemas alternativos → duas doses diárias 3x/semana em dias consecutivos (segunda, terça e quarta, por exemplo) 1 dose diária (dose total do dia feita 1x ao dia) 3x/semana em dias consecutivos 2 doses diárias 7x/semana OPÇÕES → (Sulfadiazina ou dapsona) + pirimetamina + ácido folínico (ver manual MS) ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DE CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV(atualizar!!!!) PROFILAXIA DO TÉTANO ACIDENTAL a) Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. b) Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras; politraumatismos e fraturas expostas. c) Vacinar e e aprazar as próximas doses, para complementar o esquema básico. Esta vacinação visa proteger contra o risco de tétano por outros ferimentosfuturos. Se o profissional que presta o atendimento suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com SAT ou IGHAT. Quando indicado o uso de vacina e SAT ou IGHAT, concomitantemente, devem ser aplicados em locais diferentes. d) Para paciente imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso, além do reforço com a vacina, está também indicada IGHAT ou SAT. e) Se o profissional, que presta o atendimento, suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com SAT ou IGHAT. Quando indicado o uso de vacina e SAT ou IGHAT, concomitantemente, devem ser aplicadas em locais diferentes. Profilaxia de raiva humana – vacinação anti-rábica A vacina anti-rábica deve ser administrada por via intramuscular, na região deltóide, podendo ser aplicada, em crianças pequenas, no vasto lateral da coxa. Não deve ser aplicada na região glútea. O soro anti-rábico é administrado em dose única de 40UI/kg; cada ml do soro contém 200UI, dose máxima = 3.000UI (15mL). Ou seja, fazer 0,2mL/Kg. #CALAZAR CASO SUSPEITO DE CALAZAR: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA FEBRE + ESPLENOMEGALIA em caso proveniente de região endêmica Ou febre + esplenomegalia em região não endêmica, descartadas as causas mais frequentes de esplenomegalia febril da região. CASO CONFIRMADO DE CALAZAR CLÍNICO-LABORATORIAL: identificação do parasita na cultura ou parasitológico direto ou imunofluorescência reativa com título de 1:80 ou mais, desde que excluídos outros diagnósticos, ou testes imunocromatográficos (teste rápido) que utilizam antígenos recombinantes (por exemplo, a pesquisa de antígeno K39). CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: paciente clinicamente suspeito de calazar, sem confirmação laboratorial, em área endêmica, com resposta favorável ao teste terapêutico. Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR EXAMES A SER COLETADOS NA SUSPEITA DE CALAZAR Hemograma VHS Coagulograma Ureia e creatinina TGO e TGP TAP Bilirrubinas Proteínas totais e frações Fosfatase alcalina e amilase sérica SU, HCT e UCT Rx de tórax Anti-HIV Sorologia pra calazar (K39) Mielograma Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR → FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO Idade < 1 ano ou > 40 anos Infecção bacteriana Sinais de toxemia (letargia, má-perfusão, cianose, taquicardia ou bradicardia, hipo- ou hiperventilação e instabilidade hemodinâmica) Recidiva ou reativação da LV Desnutrição grave → marasmo ou kwashiorkor Diarreia ou vômitos Edema generalizado Fenômenos hemorrágicos Comorbidades Leucócitos > 7.000 ou < 1.000 Neutrófilos < 500 Plaquetas < 50.000 Hemoglobina < 7,0g/dL Cr > LSN Atividade de protrombina < 70% ou INR > 1,14 BT > LSN AST e ALT > 5 × LSN Albumina < 2,5g/dL Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR ESCORE DE GRAVIDADE PARA MAIORES DE 2 ANOS escore clínico ≥ 4 ou clínico/laboratorial ≥ 6 → risco elevado de óbito (realizar tratamento hospitalar) Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR ESCORE DE GRAVIDADE PARA MENORES DE 2 ANOS escore clínico ≥ 4 ou clínico/laboratorial ≥ 6 → risco elevado de óbito (realizar tratamento hospitalar) Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR − INDICAÇÃO DE INTERNAMENTO Leucócitos < 1.000/mL Neutrófilos < 500/mL Plaquetas < 50.000/mL Hemoglobina < 7,0 Cr > 2 × LSN TAP < 70% BT > LSN TGO e TGP > 5 × LSN Albumina < 2,5mg/mL Rx de tórax sugestivo de infecção ou de edema pulmonar Escore clínico de gravidade > 3 ou escore clínico-laboratorial > 5 CALAZAR INDICAÇÃO DE USO DE ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL Falha terapêutica ou toxicidade ao desoxicolato Transplantados renais ou insuficiência renal (TFG < 60mL/min/1,73m² e alterações renais histopatológicas, laboratoriais ou de imagem) Maiores de 50 anos de idade ou transplantados renais, cardíacos e hepáticos → comitê do Ministério da Saúde sugere fazer anfotericina lipossomal NOTA TÉCNICA DO MS (2014) → Fazer Anfotericina B se escore clínico ≥ 4 ou clínico/laboratorial ≥ 6. Anfotericina B desoxicolato não faz mais parte das opções de tratamento do calazar, segundo o MS. UTILIZAR FICHA DE SOLICITAÇÃO DO MEDICAMENTO Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR TRATAMENTO COM GLUCANTIME® Frasco ampola de 5mL contendo 81 mg/mL de Sb5+ Dose → 20mg/Kg/dia de Sb5+ (0,25mL/Kg/dia) EV ou IM 1x/dia durante 20 a 30 dias. O Ministério da Saúde sugere 30 dias de tratamento. (máx. 3 ampolas/dia) PREPARO: Rediluir em pelo menos 50mL de SF0,9% ou SG5%. Correr EV em 2h. CONTRAINDICAÇÕES → miocardite, insuficiência cardíaca, QTc > 450, uso de drogas que alargam o QT, transaminases elevadas, transplantados, gestantes, idade > 50 anos, disfunção renal ou hepática grave. Efeitos adversos: artralgias, mialgias, inapetência, náuseas, plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor abdominal, dor no local da aplicação, cardiotoxicidade, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e pancreatite. EXAMES DE ACOMPANHAMENTO (semanais): função renal, enzimas hepáticas, amilase e lipase séricas. Realizar ECG para monitorar QTc, arritmias e achatamento da onda T. Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR TRATAMENTO COM ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL Frasco ampola de 50mg (Ambisome®) Dose → 3mg/Kg/dia durante 7 dias ou 4mg/Kg/dia durante 5 dias EV 1x/dia PREPARO: 1 FA em 12mL AD → diluição padrão de 4mg/mL. Rediluir em SG5% na proporção de 1:1 a 1:19 → 2mg/mL a 0,2mg/mL. Correr EV em 30 a 60 min Efeitos adversos mais frequentes: febre, cefaleia, náusea, vômitos, tremores, calafrios e dor lombar EXAMES DE ACOMPANHAMENTO: função renal, potássio e magnésio. Repor K+ quando indicado. Se efeitos adversos pode-se administrar antitérmicos ou anti- histamínicos meia hora antes da infusão Se disfunção renal (Cr > 2 × LSN) → suspender tratamento por 2 a 5 dias e reiniciar em dias alternados quando níveis de creatinina reduzirem. Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CALAZAR ANTIBIOTICOPROFILAXIA NO CALAZAR INDICAÇÕES: menores de 2 meses de idade ou Pacientes com neutrófilos < 500/mm³ Ceftriaxona 75 a 100mg/Kg/dia 24/24h ou 12/12h (máx. 2g/dia) + oxacilina 100-200mg/Kg/dia (máx. 12g/dia) 6/6h → suspender 3 a 5 dias após neutrófilos ultrapassarem 500/mm³, com culturas negativas e ausência de piora clínica Nos menores de 2 meses, manter ANTIBIÓTICO por pelo menos 7 dias CALAZAR SUPORTE HEMOTERÁPICO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS → sugerido fazer se Hb < 7,0 ou Ht < 21% ou repercussão hemodinâmica. CONCENTRADO DE PLAQUETAS → presença de sangramento. Considerar se plaquetas < 10.000. VITAMINA K → se TAP < 70% + icterícia. Fazer por 3 dias. Se houver melhora do TAP, manter até TAP > 70%. Se não houver mínima resposta do TAP com 3 dias de uso, suspender. CALAZAR CRITÉRIOS DE CURA Essencialmente clínicos: Febre desaparece por volta do segundo ao quinto dia de tratamentoRetorno do apetite, melhora do estado geral e ganho ponderal → desde o início do tratamento Redução do baço e fígado → nas primeiras semanas Parâmetros hematológicos → melhoram a partir da segunda semana Proteínas séricas → podem levar meses para se normalizar Eosinófilos no sangue periférico → bom prognóstico Acompanhamento por 6 meses → ao final considerar clinicamente curado Fonte: Recomendações clínicas para redução da letalidade – Leishmaniose Visceral. MS, 2011. CHOQUE PIROGÊNICO CLÍNICA: febre + calafrios + pele mosqueada + acesso venoso CONDUTA: (antitérmico) dipirona + retirar acesso venoso antigo #DENGUE – caso suspeito DENGUE: NOTIFICAÇÃO DENGUE GRAVE: NOTIFICAÇÃO IMEDIATA História epidemiológica (últimos 15 dias em região de transmissão) + Febre aguda por no máximo 7 dias + 2 dos seguintes: Cefaleia; Dor retro-orbitária; Mialgia; Artralgia; Prostração; Exantema; (associados ou não à presença de hemorragias) Criança com febre aguda sem foco definido ou sem sintomas respiratórios → caso suspeito Fazer PROVA DO LAÇO em todos os suspeitos SEM sangramento espontâneo Fonte: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – ASPECTOS CLÍNICOS SINTOMATOLOGIA Síndrome febril com quadro inespecífico (apatia, sonolência, recusa alimentar, diarreia e vômitos) Em menores de 2 anos → choro persistente, adinamia e irritabilidade EXANTEMA → em geral, maculopapular ANAMNESE Cronologia, curva febril, sinais de alarme, manifestações hemorrágicas, epidemiologia HPP: doenças crônicas associadas, uso de medicamentos, alergias, quadro prévio de dengue EXAME FÍSICO Ectoscopia → edema, hemorragias PA sentado/deitado, peso, temperatura, FR, sinais de choque Tórax → desconforto respiratório, derrames Abdome → hepatomegalia, ascite, dor Neurológico → nível de consciência, sinais de irritação meníngea Fonte: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – AVALIAÇÃO DO HEMOGRAMA FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – sinais de alarme Dor abdominal intensa e contínua Vômitos persistentes Hipotensão postural e/ou lipotímia (= PA abaixo do percentil 5) Sonolência e/ou irritabilidade Hepatomegalia dolorosa Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena) Diminuição da diurese Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia (<36,0oC) Desconforto respiratório Aumento repentino do hematócrito Queda abrupta das plaquetas SINAIS DE CHOQUE Hipotensão, PA convergente (menos de 20mmHg de diferença entre PAS e PAD), extremidades frias/cianose, pulso rápido e fino PROVA DO LAÇO NA CRIANÇA Desenhar um quadrado de 2,5cm × 2,5cm Medir PA Calcular média aritmética da PAS e PAD Reinsuflar manguito até PAM e manter por 3min Se > 10 petéquias → teste do laço positivo Fazer PROVA DO LAÇO em todos os suspeitos SEM sangramento espontâneo FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. TESTES LABORATORIAIS SOROLOGIA PARA DENGUE → solicitar a partir do sexto dia de doença; TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DO ANTÍGENO VIRAL (NS1) → realizar nos primeiros quatro dias de doença. FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – classificação de risco FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – classificação de risco GRUPO A → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia SEM manifestações hemorrágicas SEM sinais de alerta GRUPO B → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia manifestações hemorrágicas espontâneas ou provocadas (laço), sem repercussão hemodinâmica SEM sinais de alerta GRUPO C → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia COM sinais de alerta manifestações hemorrágicas presentes ou não SEM sinais de choque GRUPO D → Febre < 7 dias + sinais inespecíficos + epidemiologia COM sinais de alerta COM sinais de choque manifestações hemorrágicas presentes ou não FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO A ISOLAMENTO VIRAL/SOROLOGIA: períodos não-epidêmicos → todos os casos suspeitos períodos epidêmicos → casos graves, grupos especiais e/ou risco social ou dúvida diagnóstica HC (a critério médico) → leucograma variável → leucocitose não afasta dengue CONDUTA: acompanhamento ambulatorial → Hidratação oral (adultos 80mL/Kg/dia, sendo destes 1/3 com SRO e o restante líquidos caseiros) → Crianças < 2 anos 50 a 100mL/vez → Crianças > 2 anos 100 a 200mL/vez → Medicação sintomática → analgésicos/antitérmicos (não usar AINE ou AAS), antieméticos, antipruriginosos, se necessário → Orientar retorno imediato se sinais de alarme DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO B ISOLAMENTO VIRAL/SOROLOGIA: para todos os pacientes do grupo B HC (obrigatório) → leucograma variável → leucocitose não afasta dengue Outros exames conforme condição clínica associada CONDUTA: leito de observação, até resultados de exames Hidratação oral até o resultado de exames (adultos 80mL/Kg/dia, sendo destes 1/3 com SRO e o restante líquidos caseiros) Crianças < 2 anos → 50 a 100mL/vez ou crianças > 2 anos → 100 a 200mL/vez Medicação sintomática → analgésicos/antitérmicos (não usar AINE ou AAS), antieméticos, antipruriginosos, se necessário Avaliar diurese → normal 1,5 a 4mL/Kg/h Reavaliação após resultados de exames Ht normal → acompanhamento ambulatorial e reavaliação diária Se Ht com ↑10% acima do basal ou (criança > 42%, mulheres > 44% e homens > 50%) → leito de observação, mantendo hidratação oral (criança 50 a 100mL/Kg em 4h, ou HV com RL ou SF0,9% 40mL/Kg em 4h (se vômitos ou recusa oral) Reavaliar em 4h → Ht normal → grupo A com retorno ambulatorial diário até 48h sem febre Se Ht piorar ou sinais de alarme → conduta do grupo C FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO C ISOLAMENTO VIRAL/SOROLOGIA HC (obrigatório) → leucograma variável → leucocitose não afasta dengue Albumina sérica, TGO/TGP Recomendados → Rx de tórax (PA, perfil e Laurell) e USG de abdome (avaliar derrames cavitários); Outros exames conforme necessidade → Glicemia, Ur/Cr, eletrólitos, gasometria, ECO, TAP. CONDUTA: leito de internamento por no mínimo 48h. ADULTO → Expansão: hidratação IV imediata: 20 mL/kg/h em duas horas, com SF 0,9% ou RL; → Reavaliação clínica e de hematócrito em 2 horas (após a etapa de hidratação). → Repetir fase de expansão até 3x, se não houver melhora do hematócrito ou dos sinais hemodinâmicos → Se resposta inadequada após as três fases de expansão → conduzir como Grupo D. → Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, iniciar fase de manutenção: 1a fase: 25 ml/kg em 6h. Se melhora → 2a fase: 25 ml/kg em 8h, sendo 1/3 com SF 0,9% e 2/3 com SG5% CRIANÇAS → Fase de expansão: SF 0,9% ou RL→ 20mL/kg/h em 2h, podendo ser repetida até 3x. → Reavaliação clínica e de hematócrito em 2 horas (após a etapa de hidratação). → Repetir fase de expansão até 3x, se não houver melhora do hematócrito ou dos sinais hemodinâmicos. → Se resposta inadequada após as três fases de expansão → conduzir como Grupo D. → Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, iniciar fase de manutenção → Holliday-Segar. → Fase de reposição de perdas estimadas (causadas pela fuga capilar): SF 0,9% ou RL → 50% das necessidades hídricas basais,em Y com dupla via ou em dois diferentes acessos. → Sintomáticos, conforme necessidade. Retorno após a alta → diário, até 48h sem febre. Se sinais de alarme, retorno imediato. FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. DENGUE – CONDUTA CLÍNICA – GRUPO D EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM → mesmas orientações do grupo C CONDUTA: leito de terapia intensiva. REPOSIÇÃO VOLÊMICA (adultos e crianças): → iniciar imediatamente fase de expansão rápida parenteral, com solução salina isotônica: 20 ml/Kg em até 20 minutos. Se necessário, repetir por até três vezes, de acordo com avaliação clínica. → Reavaliação clínica a cada 15-30 minutos e de hematócrito em 2 horas. Repetir fase de expansão até três vezes. → Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, retornar para a fase de expansão do Grupo C e seguir a conduta recomendada para o grupo. Se a resposta for inadequada, avaliar a hemoconcentração: ► Hematócrito em ascensão e choque, após reposição volêmica adequada – utilizar expansores plasmáticos: (albumina 0,5-1 g/kg); preparar solução de albumina a 5%: para cada 100 ml desta solução, usar 25 ml de albumina a 20% e 75 ml de SF a 0,9%); na falta desta, usar colóides sintéticos – 10 ml/kg/hora; ► Hematócrito em queda e choque – investigar hemorragias e coagulopatia de consumo: se hemorragia, transfundir o concentrado de hemácias (10 a 15 ml/kg/dia); se coagulopatia, avaliar; investigar coagulopatias de consumo e avaliar necessidade de uso de plasma (10 ml/kg), vitamina K e Crioprecipitado (1 U para cada 5-10 kg); ► Hematócrito em queda sem sangramentos: se estável, melhora clínica. Se instável, investigar hiper-volume, insuficiência cardíaca congestiva e tratar com diminuição da infusão de líquido, diuréticos e inotrópicos, quando necessário; → Reavaliação clínica e laboratorial contínua. → Notificar imediatamente o caso. FONTE: Dengue: diagnóstico e manejo clínico. 4. ed MS, 2013. ARRANHADURA DE GATO Vacinação anti-rábica e anti-tetânica s/n; Amoxicilina-clavulanato BD VO 12/12h ou Clavulin VO 8/8h por 7 dias em DOSE PADRÃO Analgésicos/anti-inflamatórios; Avaliar lesão nervosa ou de tendões → encaminhar se necessário; IMPETIGO LESÕES PERIORIFICIAIS OU DISSEMINADAS → fazer antibiótico sistêmico: cefalexina, azitromicina ou eritromicina, ou amoxicilina-clavulanato (para cobrir estrepto e estáfilo); LESÕES LOCALIZADAS: mupirocina; SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA (PALS/SAVP) MEDICAÇÕES USADAS NO SAVP ADENOSINA (TSV) → 0,1mg/Kg EV/IO em bolus rápido (máx. 6mg), segunda dose 0,2mg/Kg EV/IO em bolus rápido (máx. 12mg) ALBUMINA (choque, trauma, queimaduras) → 0,5 a 1g/Kg por infusão rápida EV/IO SALBUTAMOL (asma, anafilaxia, broncoespasmo, hipercalemia) → IDM: 4 a 8 jatos via inalação a cada 20 minutos, conforme a necessidade, com espaçador (ou ET se intubado) → Nebulizador: 2,5mg/dose (peso < 20Kg) ou 5mg/dose (peso > 20Kg) via inalação a cada 20 minutos, conforme a necessidade → Nebulização contínua: 0,5mg/Kg/h via inalação (máx. 20mg/h) AMIODARONA (TSV, TV com pulso) → 5mg/Kg EV/IO em dose de ataque por 20 a 60 minutos (máx. 300mg), repetir até a dose diária máxima de 15mg/Kg (2,2g em adolescentes) FV/TV sem pulso → 5mg/Kg EV/IO por bolus (máx. 300mg), repetir até a dose diária máxima de 15mg/Kg (2,2g em adolescentes) DEXAMETASONA (crupe) → 0,6mg/Kg VO/IM/EV (máx. 16mg) DEXTROSE (GLICOSE) (hipoglicemia) → 0,5 a 1g/Kg EV/IO (D25 2 a 4mL/Kg; D10 5 a 10mL/Kg) FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. SEQUÊNCIA DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA Manobra < 1 ano 1 ano até puberdade adolescente SBV – sequência (observações) Circulação – checar pulsos (apenas pessoal treinado) Braquial ou femoral Carotídeo ou femoral Carotídeo Avaliar responsividade Ativar sistema médico de emergência Pontos de referência para compressão Porção mais inferior do esterno (evitar apêndice xifoide) Iniciar compressões torácicas Frequência de compressões No mínimo, 100 compressões/minuto As compressões devem ser fortes, rápidas, permitindo o retorno do tórax à posição inicial, com mínimas interrupções Método de compressão Com os 2 polegares (mãos envolvendo o tórax) ou 2 dedos (1 ressuscit.) Região hipotenar de uma das mãos (e a outra sobra a primeira) Região hipotenar de uma das mãos (e a outra sobra a primeira) Tentar limitar as interrupções necessárias a menos de 10s Profundidade da compressão Mínimo 1/3 do diâmetro AP do tórax (4cm) Mínimo 1/3 do diâmetro AP do tórax (5cm) Mínimo 5cm Alternar os profissionais que fazem as compressões a cada 2 minutos Relação compressões/respirações Sem via aérea avançada Com via aérea avançada Desfibrilação automática externa (DEA) Via aérea Inclinar a cabeça – elevar o queixo (posição de cheirar) Abrir as vias aéreas Respiração² inicial Duas ventilações efetivas³ de 1 segundo cada uma Evitar a hiperventilação Respirações subsequentes: com via aérea avançada 8 a 10 irpm/minuto Respirações a cada 6 a 8s, intercaladas com compressões torácicas FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL – FÓRMULAS TAMANHO DO TUBO ENDOTRAQUEAL (FÓRMULA DE COLE) = 1/4 × idade + 4 Ou igual ao diâmetro da falange média do dedo mínimo PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL → 3 × diâmetro do tubo Ou 12 + (0,5 × idade), em maiores de 2 anos RNs PREMATUROS → regra 7-8-9 → = Peso (Kg) do RN + 6cm (veja também tabelas nos próximos slides) Ao Rx → Ponta do tubo tem que estar posicionada ao nível de T1-T2 NEONATOLOGIA: Tubos endotraqueais: 2,0mm → RNPT extremo (500 a 600g) 2,5mm → RNPT < 1Kg (< 28 semanas) 3,0mm → RN > 1Kg a 2Kg (28 a 34 semanas) 3,5mm → RN > 2Kg a 3Kg (34 a 38 semanas) 4,0mm → RN > 3Kg (> 38 semanas) FONTES: KLEINMANN et al. Citado por: CARVALHO, Paulo Roberto Antonacci. Medidas de suporte avançado de vida e transporte de pacientes graves. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. TOCHEN ML. Orotracheal intubation in the newborn infant: a method for determining depth of tube insertion. J Pediatr 1979;95:1050—1. PETERSON J, Johnson N, Deakins K, Wilson-Costello D, Jelovsek JE, Chatburn R. Accuracy of the 7-8-9 rule for endotracheal tube placement in the neonate. J Perinatol 2006;26:333—6. ESCOLHA DO TUBO ENDOTRAQUEAL DE ACORDO COM FAIXA ETÁRIA FONTE: KLEINMANN et al. Citado por: CARVALHO, Paulo Roberto Antonacci. Medidas de suporte avançado de vida e transporte de pacientes graves. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. FAIXA ETÁRIA DIÂMETRO INTERNO (TUBO SEM CUFF) DIÂMETRO INTERNO (TUBO COM CUFF*) Prematuro 2,5 a 3,5 − RNT 3,0 a 3,5 − Primeiro ano de vida 3,5 a 4,0 3,0 a 3,5 Maior de um ano (0,25×idade em anos) + 4 (0,25×idade em anos) + 3,5 * Os tubos com cuff podem ser desejáveis quando o paciente tem uma baixa complacência pulmonar, uma alta resistência das vias aéreas ou um alto escape de ar na glote; quando utilizados, a pressão do cuff deve ser < 20cmH2O. VER TAMBÉM A FITA DE RESSUSCITAÇÃO PEDIÁTRICA DE BROSELOW PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO DO TOT PELA FAIXA ETÁRIA IDADE DISTÂNCIA ORAL (cm) DISTÂNCIA NASAL (cm) Prematuro*7 a 9 9 a 10 RNT 0 a 3 meses 9 a 11 11 a 12 3 a 9 meses 11 a 12 13 a 14 10 a 18 meses 12 a 13 14 a 15 19 meses a 3 anos 12 a 14 15 a 17 3 a 5 anos 14 a 16 18 a 19 6 a 7 anos 16 a 18 19 a 20 8 a 10 anos 17 a 19 21 a 23 10 a 11 anos 18 a 20 22 a 24 12 a 13 anos 19 a 11 23 a 25 FONTE: BUENO, FU. et al. Profundidade de inserção do tubo endotraqueal em crianças submetidas a ventilação mecânica. Rev Bras Terapia Intensiva. Volume 17 - Número 3 – Julho/Setembro 2005. PREMATUROS* → regra 7-8-9 → Profundidade de inserção do TOT (cm) = Peso (Kg) do RN + 6cm RN < 750g → profundidade de inserção do TOT = 6cm (NEONATOLOGIA → VEJA TAMBÉM PRÓXIMO SLIDE) NEONATOLOGIA PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO DO TUBO ENDOTRAQUEAL Idade gestacional pós-concepção (sem) Peso real (Kg) Tamanho do TOT sem cuff (mm) Profundidade de inserção do TOT (cm) 23 a 24 0,5 a 0,6 2,5 5,5 25 a 26 0,7 a 0,8 2,5 6,0 27 a 29 0,9 a 1,0 2,5 6,5 30 a 32 1,1 a 1,4 3,0 7,0 33 a 34 1,5 a 1,8 3,0 7,5 35 a 37 1,9 a 2,4 3,0 8,0 38 a 40 2,5 a 3,1 3,5 8,5 41 a 43 3,2 a 4,2 3,5 a 4,0 9,0 FONTE: Kempley ST, Moreiras JW, Petrone FL. Endotracheal tube length for neonatal intubation. Resuscitation. 2008; 77(3):369-73 Existe a regra clássica 7-8-9 → Profundidade de inserção do TOT (cm) = Peso (Kg) do RN + 6cm FITA DE RESSUSCITAÇÃO PEDIÁTRICA® - Broselow EQUIPAMENTO Cinza 3-5Kg ROSA Bebê pequeno 6-7Kg VERMELHO Bebê 8-9Kg ROXO 1-3 anos 10-11Kg AMARELO Criança pequena 12-14Kg BRANCO Criança 15-18Kg AZUL Criança 19-23Kg LARANJA Criança grande 24-29Kg VERDE Adulto 30-36Kg Bolsa de ventilação/insuflador bebê/criança Máscara de oxigênio (NRB) pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica pediátrica Pediátrica/ adulto Cânula orofaríngea (mm) 50 50 60 60 60 70 80 80 Lâmina laringoscópica (tamanho) 1 reta 1 reta 1 reta 2 reta 2 reta 2 reta ou curva 2 reta ou curva 3 reta ou curva Tubo ET (mm) 3,5 sem cuff 3,0 com cuff 3,5 sem cuff 3,0 com cuff 4,0 sem cuff 3,5 com cuff 4,5 sem cuff 4,0 com cuff 5,0 sem cuff 4,5 com cuff 5,5 sem cuff 5,0 com cuff 6,0 com cuff 6,5 com cuff Comprimento de inserção do tubo ET (cm) 3Kg 9-9,5 4Kg 9,5-10 5Kg 10-10,5 10,5-11 10,5-11 11-12 13,5 14-15 16,5 17-18 18,5-19,5 Cateter de aspiração (F) 8 8 10 10 10 10 10 10-12 Esfigmomanômetro Neonatal No 5/bebê Bebê Bebê/criança Criança Criança Criança Criança Criança Adulto pequeno Cateter IV (ga) 22-24 22-24 20-24 18-22 18-22 18-20 18-20 16-20 IO (ga) 18/15 18/15 15 15 15 15 15 15 Tubo NG (F) 5-8 5-8 8-10 10 10 12-14 14-18 16-18 Cateter urinário (F) 5 8 8 8-10 10 10-12 10-12 12 12 Tubo torácico (F) 10-12 10-12 16-20 20-24 20-24 24-32 28-32 32-38 FITA DE RESSUSCITAÇÃO PEDIÁTRICA® - Broselow ABREVIAÇÕES ET → endotraqueal F → French IO → intraósseo IV → endovenoso NG → nasogástrico NRB → “non-rebreathing” (não-reinalante) Para a coluna cinza, use os tamanhos dos equipamentos rosa ou vermelho, se nenhum tamanho estiver indicado De acordo com as Diretrizes da AHA 2010, em ambiente hospitalar, podem ser usados tubos com ou sem cuff (veja os tamanhos dos tubos com cuff abaixo) FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. ALGORITMO DE BRADICARDIA PEDIÁTRICA COM PULSO E PERFUSÃO INADEQUADA FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. ALGORITMO DE TAQUICARDIA PEDIÁTRICA COM PULSO E PERFUSÃO INADEQUADA FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. ENDOCRINOLOGIA ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO (TANNER) – PELOS PUBIANOS (P5 → 13 a 17 anos) Pelos do tipo adulto, em maior quantidade, cobrindo toda a região pubiana, e estendendo-se até a superfície interna das coxas. (P1) Pelugem pré-puberal ou infantil, nenhum pelo pubiano. (P2 → 11 a 15,5 anos) Ocorre o início do crescimento de alguns pelos finos, longos, escuros e lisos na linha medial ou na base do pênis. (P3 → 11,7 a 16 anos) Aparecimento de maior quantidade de pelos, mais escuros e mais espessos, e discretamente encaracolados, com distribuição em toda a região pubiana. (P4 → 12 a 16,5 anos) Pelos escuros, espessos, encaracolados, do tipo adulto, mas ainda em menor quantidade na sua distribuição na região pubiana. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO (TANNER) – GENITÁLIA (G5 → 12,5 a 17 anos) Genitália adulta em tamanho e forma e volume testicular. (G1) Genitália pré-puberal ou infantil (G1); (G2 → 9,5 a 13,5 anos) Aparece um afinamento e hipervascularização da bolsa escrotal, e aumento do volume testicular sem aumento do tamanho do pênis. (G3 → 10,5 a 15 anos) Ocorre aumento da bolsa escrotal e do volume testicular, com aumento do comprimento do pênis. (G4 → 11,5 a 16 anos) Maior aumento e hiperpigmentação da bolsa escrotal, maior volume testicular com aumento do pênis em comprimento e diâmetro, e desenvolvimento da glande. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO (TANNER) – PELOS PUBIANOS (P1) Ausência de pelos, ou pelugem natural. (P2 → 9 a 14 anos) Pelos iniciam-se com uma pelugem fina, longa, um pouco mais escura, na linha central da região pubiana. (P3 → 10 a 14,5 anos) Pelos em maior quantidade, mais escuros e mais espessos, e discretamente encaracolados, com distribuição em toda a região pubiana. (P5 → 12 a 16,5 anos) Pelos do tipo adulto, com maior distribuição na região pubiana, e na raiz das coxas. (P4 → 11 a 15 anos) Pelos do tipo adulto, encaracolados, mais distribuídos, e ainda em pouca quantidade. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO (TANNER) − MAMAS (M1) Mamas infantis. (M2 → 8 a 13 anos) O broto mamário forma-se com uma pequena saliência com elevação da mama e da papila e ocorre o aumento do diâmetro areolar. Melhor visualizar lateralmente. (M3 → 10 a 14 anos) Maior aumento da aréola e da papila sem separação do contorno da mama. (M5 → 13 a 18 anos) Mama com aspecto adulto, com retração da aréola para o contorno da mama e projeção da papila. (M4 → 11 a 15 anos) Aumento continuado e projeção da aréola e da papila formando uma segunda saliência acima do nível da mama. DIABETES MELLITUS – CRITÉRIOS GJ ≥ 126 ou TOTG-75(2h) ≥ 200mg/dL ou HbA1c ≥ 6,5%, em pelo menos duas ocasiões Glicemia casual ≥ 200mg/dL associada a sintomas típicos GJ de 100 a 125mg/dL ou TOTG 140 a 199 mg/dL ou HbA1c 5,7 a 6,4% → pré-diabetes ????? INSULINAS – PERFIS E PICOS DE AÇÃO #CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (1/7) CRITÉRIOS BIOQUÍMICOS Glicemia > 300mg/dL pH < 7,3 e/ou HCO3 < 15mmol/L Cetonemia > 3mmol/L ou cetonúria QUADRO CLÍNICO Poliúria, polidpsia, perda de peso, fraqueza generalizada, dor abdominal (mimetizando quadro de abdome agudo), náuseas e vômitos, taquipneia, confusão mental, letargia, desidratação, rubor facial, respiração de Kussmaul, hálito cetônico (maçã podre), coma. EXAMES LABORATORIAIS Glicemia, sumário de urina (glicosúria e cetonúria), Gasometria arterial, Eletrólitos (Na – geralmente↓), (K → pode estar ↑, N ou ↓ → interpretar em função do pH), Cl, Ca, P HC (leucocitose com desvio à E) Ur/Cr ECG → casos graves e/ou com distúrbios do K+ Exames para pesquisa do foco infeccioso CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (2/7) TRATAMENTO Na admissão: FC, FR, PA, perfusão periférica, grau de desidratação, nível de consciência (Glasgow), pesquisar respiração acidótica (Kussmaul) e hálito cetônico (odor de frutas), pesquisar foco infeccioso, Dx, glicosúria e cetonúria. INDICAÇÃO DE INTERNAMENTO EM UTI Cetoacidose diabética grave → longa duração dos sintomas, sinais de choque, baixo nível de consciência Crianças < 2 anos → maior risco de edema cerebral Glicemia > 1000mg/dL Condições inadequadas de tratamento nas unidades de urgência MONITORIZAÇÃO Sinais vitais, observação neurológica, hidratação e perdas, dose de insulina administrada, Dx 1/1h, exames laboratoriais de 2/2h a 4/4h, ou mais frequente, cetonúria 1/1h Na primeira hora → SF 0,9% 20mL/Kg em 1h (máx. 1000mL/h) SF 0,9% 30 a 50mL/Kg em 1h (máx. 1000mL/h), se sinais de choque, até normalização hemodinâmica CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (3/7) A PARTIR DA SEGUNDA HORA a) hidratação 10mL/Kg/h até evidência clínica de boa hidratação Se glicemia > 250mg/dL → manter SF 0,9% Se glicemia < 250mg/dL → substituir por SG5% + SF0,9% (1:1) e/ou aumentar a [glicose] no soro b) Insulinoterapia Iniciar após expansão inicial (segunda hora) Melhor método → via EV contínua Via SC ou IM → não usar em casos de acidose grave, má perfusão periférica VIA ENDOVENOSA Ataque → 0,1U/Kg EV bolus Manutenção → 0,1U/Kg/h em BIC Preparo: diluir 50U de insulina R em 500mL SF, lavar o equipo com a solução e trocar o frasco a cada 6h Quando a glicemia estiver próxima a 250mg/dL ou queda da glicemia for superior a 100mg/dL/h com cetonúria positiva, reduzir a infusão para 0,05U/Kg/h Quando cetonúria negativa → aplicar 0,2U/Kg IM 30 min antes de suspender a infusão e manter IM de 4/4h CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (4/7) VIA INTRAMUSCULAR Insulina regular 0,2U/Kg IM 2/2h. Se a criança estiver hidratada e com boa perfusão periférica, a aplicação poderá ser feita via SC Quando a glicemia capilar estiver próxima a 250mg/dL ou queda da glicemia for superior a 100mg/dL/h com cetonúria positiva, reduzir a dose para 0,1U/Kg 2/2h OBSERVAÇÃO: Se melhora da acidose, pode-se aplicar 0,2U/Kg 4/4h até a manhã seguinte à estabilização do quadro, quando será iniciada insulina NPH ATENÇÃO Geralmente a correção da glicemia antecede a correção da acidose. Portanto, manter insulinização intensiva enquanto persistir a acidose e/ou cetonúria. Se necessário, aumentar a concentração de glicose no soro Avaliar Dx e cetonúria 2/2h A taxa de queda da glicemia deve ser de 50 a 100mg/dL/h CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (5/7) CORREÇÃO DOS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E ÁCIDO-BÁSICOS a) bicarbonato Indicação: pH < 7,0 ou HCO3 < 10 HCO3 (mEq) = (15 − HCO3 atual) × 0,3 P (Kg) Metade da quantidade calculada → infusão em 2h Se controle gasométrico com pH < 7,0 → repetir b) Potássio K+ < 4,5mEq/L → adicionar K+ (40mEq/L) ao soro a partir da segunda hora se diurese presente K+ entre 4,5 e 6,0 → a partir da quarta hora (20mEq/L) Velocidade máx. 0,5mEq/Kg/h e dosagem de potássio 4/4h c) Magnésio Se níveis baixos → Mg2+ 0,5mEq/100Kcal no soro de manutenção OBSERVAÇÃO → suspender HV se paciente hidratado, boa diurese e boa aceitação por via oral CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (6/7) INSULINIZAÇÃO APÓS ESTABILIZAÇÃO DO QUADRO a) Insulina NPH ou lenta Iniciar na primeira manhã em que o paciente se encontrar hidratado e sem acidose DOSE→ 0,3 a 0,5U/Kg/dia em duas doses → 2/3 pela manhã e 1/3 à noite (21h) Manter insulina regular ou ultra-rápida pré-refeição (café, almoço e jantar), conforme Dx: Crianças < 5 anos Dx ≤ 250→ 251 a 350 → 0,1U/Kg 351 a 450 → 0,15U/Kg > 450 → 0,2U/Kg Crianças > 5 anos Dx ≤ 200→ 201 a 300 → 0,1U/Kg 301 a 400 → 0,15U/Kg > 400 → 0,2U/Kg Se paciente já tem diagnóstico prévio de DM1 → manter dose NPH já usada em domicílio CETOACIDOSE DIABÉTICA PROTOCOLO HIAS (7/7) COMPLICAÇÕES Hipoglicemia → fazer flush de glicose 10% 2mL/Kg e aumentar [glicose] no soro Hipocalemia Edema cerebral Arritmias cardíacas Edema pulmonar a) Edema cerebral → manifesta-se precocemente (< 48h) Cefaleia, bradicardia, ↑PA, reinício dos vômitos, rebaixamento neurológico, alteração de n. cranianos, alterações pupilares, ↓ SatO2 TRATAMENTO Iniciar assim que houver suspeita, restrição hídrica (70% do basal), cabeceira a 30º , suporte ventilatório adequado, manitol 0,5 a 1g/Kg EV em 20 min (pode ser repetido após 2h se ausência de resposta clínica), TOT se Glasgow < 9, SNG aberta, hiperventilação e corticoide (sem evidência de benefício em crianças) CETOACIDOSE DIABÉTICA 3) EXAMES COMPLEMENTARES Dx 30/30min Glicemia sérica 2/2h Gasometria (internados/expansão) 2/2h Eletrólitos 2/2h (6h iniciais) Ca 2+ e P séricos 4/4h Ur/Cr 4/4h Cetonúria a cada micção Rastrear infecções ssvv + avaliação neurológica 1/1h 1) DIAGNÓSTICO Glicemia > 300 Cetonemia (> 5mmol/L)/cetonúria pH < 7,3 e HCO3 −< 15 2) QUADRO CLÍNICO Poliúria, polidipsia, polifagia Náusea/vômito Dor abdominal Desidratação ↓ nível de consciência SÍNDROME METABÓLICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARÂMETROS LIMITES Circunferência abdominal > p90 para idade e gênero Pressão arterial > p90 para idade, altura e gênero Triglicerídeos > 110mg/dL HDL-colesterol < 40mg/dL Glicemia de jejum > 100mg/dL FONTE: Cook et cols. J Pediatr 2008; 152: 165-170 3 OU MAIS CRITÉRIOS → SÍNDROME METABÓLICA Síndrome metabólica - adultos (3 critérios em 5) CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL POR PERCENTIS (CRIANÇAS E ADOLESCENTES) IDADE (ANOS) MENINOS MENINAS 10% 25% 50% 75% 90% 10% 25% 50% 75% 90% 2 43,2 45,0 47,1 48,8 50,8 43,8 45,0 47,1 49,5 52,2 3 44,9 46,9 49,1 51,3 54,2 45,4 46,7 49,1 51,9 55,3 4 46,6 48,7 51,1 53,9 57,6 46,9 48,4 51,1 54,3 58,3 5 48,4 50,6 53,2 56,4 61,0 48,5 50,1 53,0 56,7 61,4 6 50,1 52,4 55,2 59,0 64,4 50,1 51,8 55,0 59,1 64,4 7 51,8 54,3 57,2 61,5 67,8 51,6 53,5 56,9 61,5 67,5 8 53,5 56,1 59,3 64,1 71,2 53,2 55,2 58,9 63,9 70,5 9 55,3 58,0 61,3 66,6 74,6 54,8 56,9 60,8 66,3 73,6 10 57,0 59,8 63,3 69,2 78,0 56,3 58,6 62,8 68,7 76,6 11 58,7 61,7 65,4 71,7 81,4 57,9 60,3 64,8 71,1 79,7 12 60,5 63,5 67,4 74,3 84,8 59,5 62,0 66,7 73,5 82,7 13 62,2 65,4 69,5 76,8 88,2 61,0 63,7 68,7 75,9 85,8 14 63,9 67,2 71,5 79,4 91,6 62,6 65,4 70,6 78,3 88,8 15 65,6 69,1 73,5 81,9 95,0 64,2 67,1 72,6 80,7 91,9 16 67,4 70,9 75,6 84,5 98,4 65,7 68,8 74,6 83,1 94,9 17 69,1 72,8 77,6 87,0 101,8 67,3 70,5 76,5 85,5 98,0 18 70,8 74,6 79,6 89,6 105,2 68,9 72,2 78,5 87,9 101,0 FONTE: Fernandez e cols. J Pediatr 2004; 145: 439-444 PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 1 ano p50 80 81 83 85 87 88 89 p50 34 35 36 37 38 39 39 p90 94 95 97 99 100 102 103 p90 49 50 51 52 53 53 54 p95 98 99 101 103 104 106 106 p95 54 54 55 56 57 58 58 p99 105 106 108 110 112 113 114 p99 6162 63 64 65 66 66 2 anos p50 84 85 87 88 90 92 92 p50 39 40 41 42 43 44 44 p90 79 99 100 102 104 105 106 p90 54 55 56 57 58 58 59 p95 101 102 104 106 108 109 110 p95 59 59 60 61 62 63 63 p99 109 110 111 113 115 117 117 p99 66 67 68 69 70 71 71 3 anos p50 86 87 89 91 93 94 95 p50 44 44 45 46 47 48 48 p90 100 101 103 105 107 108 109 p90 59 59 60 61 62 63 63 p95 104 105 107 109 110 112 113 p95 63 63 64 65 66 67 67 p99 111 112 114 116 118 119 120 p99 71 71 72 73 74 75 75 4 anos p50 88 89 91 93 95 96 97 p50 47 48 49 50 51 51 52 p90 102 103 105 107 109 110 111 p90 62 63 64 65 66 66 67 p95 106 107 109 111 112 114 115 p95 66 67 68 69 70 71 71 p99 113 114 116 118 120 121 122 p99 74 75 76 77 78 78 79 5 anos p50 90 91 93 95 96 98 98 p50 50 51 52 53 54 55 55 p90 104 105 106 108 110 11 112 p90 65 66 67 68 69 69 70 p95 108 109 110 112 114 115 116 p95 69 70 71 72 73 74 74 p99 115 116 118 120 121 123 123 p99 77 78 79 80 81 81 82 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 6 anos p50 91 92 94 96 98 99 100 p50 53 53 54 55 56 57 57 p90 105 106 108 110 111 113 113 p90 68 68 69 70 71 72 72 p95 109 110 112 114 115 117 117 p95 72 72 73 74 75 76 76 p99 116 117 119 121 123 124 125 p99 80 80 81 82 83 84 84 7 anos p50 92 94 95 97 99 100 101 p50 55 55 56 57 58 59 59 p90 106 107 109 111 113 114 115 p90 70 70 71 72 73 74 74 p95 110 111 113 115 117 118 119 p95 74 74 75 76 77 78 78 p99 117 118 120 122 124 125 126 p99 82 82 83 84 85 86 86 8 anos p50 94 95 97 99 100 102 102 p50 56 57 58 59 60 60 61 p90 107 109 110 112 114 115 116 p90 71 72 72 73 74 75 76 p95 111 112 114 116 118 119 120 p95 75 76 77 78 79 79 80 p99 119 120 122 123 125 127 127 p99 83 84 85 86 87 87 88 9 anos p50 95 96 98 100 102 103 104 p50 57 58 59 60 61 61 62 p90 109 110 112 114 115 117 118 p90 72 73 74 75 76 76 77 p95 113 114 116 118 119 121 121 p95 76 77 78 79 80 81 81 p99 120 121 123 125 127 128 129 p99 84 85 86 87 88 88 89 10 anos p50 97 98 100 102 103 105 106 p50 58 59 60 61 61 62 63 p90 111 112 114 115 117 119 119 p90 73 73 74 75 76 77 78 p95 115 116 117 119 121 122 123 p95 77 78 79 80 81 81 82 p99 122 123 125 127 128 130 130 p99 85 86 86 88 88 89 90 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 11 anos p50 99 100 102 104 105 107 107 p50 59 59 60 61 62 63 63 p90 113 114 115 117 119 120 121 p90 74 74 75 76 77 78 78 p95 117 118 119 121 123 124 125 p95 78 78 79 80 81 82 82 p99 124 125 127 129 130 132 132 p99 86 86 87 88 89 90 90 12 anos p50 101 102 104 106 108 109 110 p50 59 60 61 62 63 63 64 p90 115 116 118 120 121 1223 123 p90 74 75 75 76 77 78 79 p95 119 120 122 123 125 127 127 p95 78 79 80 81 82 82 83 p99 126 127 129 131 133 134 135 p99 86 87 88 89 90 90 91 13 anos p50 104 105 106 108 110 111 112 p50 60 60 61 62 63 64 64 p90 117 118 120 122 124 125 126 p90 75 75 76 77 78 79 79 p95 121 122 124 126 128 129 130 p95 79 79 80 81 82 83 83 p99 128 130 131 133 135 136 137 p99 87 87 88 89 90 91 91 14 anos p50 106 107 109 111 113 114 115 p50 60 61 62 63 64 65 65 p90 120 121 123 125 126 128 128 p90 75 76 77 78 79 79 80 p95 124 125 127 128 130 132 132 p95 80 80 81 82 83 84 84 p99 131 132 134 136 138 139 140 p99 87 88 89 90 91 92 92 15 anos p50 109 110 112 113 115 117 117 p50 61 62 63 64 65 66 66 p90 122 124 125 127 129 130 131 p90 76 77 78 79 80 80 81 p95 126 127 129 131 133 134 135 p95 81 81 82 83 84 85 85 p99 134 135 136 138 140 142 142 p99 88 89 90 91 92 93 93 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINOS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 16 anos p50 111 112 114 116 118 119 120 p50 63 63 64 65 66 67 67 p90 125 126 128 130 131 133 134 p90 78 78 79 80 81 82 82 p95 129 130 132 134 135 137 137 P95 82 83 83 84 85 86 87 p99 136 137 139 141 143 144 145 p99 90 90 91 92 93 94 94 17 anos p50 114 115 116 118 120 121 122 p50 65 66 66 67 68 69 70 p90 127 128 130 132 134 135 136 p90 80 80 81 82 83 84 84 p95 131 132 134 136 138 139 140 p95 84 85 86 87 87 88 89 p99 139 140 141 143 145 146 147 p99 92 93 93 94 95 96 97 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. NOTA: Adolescentes com pressão arterial ≥ 120/80mmHg devem ser considerados pré-hipertensos, mesmo se o valor do percentil 90 for superior a esta marca. Esta situação pode ocorrer para PAS em maiores de 12 anos e para PAD em maiores de 16 anos. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 1 ano p50 83 84 85 86 88 89 90 p50 38 39 39 40 41 41 42 p90 97 97 98 100 101 102 103 p90 52 53 53 54 55 55 56 p95 100 101 102 104 105 106 107 p95 56 57 57 58 59 59 60 p99 108 108 109 11 112 113 114 p99 64 64 65 65 66 67 67 2 anos p50 85 85 87 88 89 91 91 p50 43 44 44 45 46 46 47 p90 98 99 100 101 103 104 105 p90 57 57 58 59 60 61 61 p95 102 103 104 105 107 108 109 p95 61 62 62 63 64 65 65 p99 109 110 111 112 114 115 116 p99 69 69 70 70 71 72 72 3 anos p50 86 87 88 89 91 92 93 p50 47 48 48 49 50 50 51 p90 100 100 102 103 104 106 106 p90 61 62 62 63 64 64 65 p95 104 104 105 107 108 109 110 p95 65 66 66 67 68 68 69 p99 111 111 113 114 115 116 117 p99 73 73 74 74 75 76 76 4 anos p50 88 88 90 91 92 94 94 p50 50 50 51 52 52 53 54 p90 101 102 103 104 106 107 108 p90 64 64 65 66 67 67 68 p95 105 106 107 108 110 111 112 p95 68 68 69 70 71 71 72 p99 112 113 114 115 117 118 119 p99 76 76 76 77 78 79 79 5 anos p50 89 90 91 93 94 95 96 p50 52 53 53 54 55 55 56 p90 103 103 105 106 107 109 109 p90 66 67 67 68 69 69 70 p95 107 107 108 110 111 112 113 p95 70 71 71 72 73 73 74 p99 114 114 116 117 118 120 120 p99 78 78 79 79 80 81 81 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 6 anos p50 91 92 93 94 96 97 98 p50 54 54 55 56 56 57 58 p90 104 105 106 108 109 110 111 p90 68 68 69 70 70 71 72 p95 108 109 110 111 113 114 115 p95 72 72 73 74 74 75 76 p99 115 116 117 119 120 121 122 p99 80 80 80 81 82 83 83 7 anos p50 93 93 95 96 97 99 99 p50 55 56 56 57 58 58 59 p90 106 107 108 109 111 112 113 p90 69 70 70 71 72 72 73 p95 110 111 112 113 115 116 116 p95 73 74 7475 76 76 77 p99 117 118 119 120 122 123 124 p99 81 81 82 82 83 84 84 8 anos p50 95 95 96 98 99 100 101 p50 57 57 57 58 59 60 60 p90 108 109 110 111 113 114 114 p90 71 71 71 72 73 74 74 p95 112 112 114 115 116 118 118 p95 75 75 75 76 77 78 78 p99 119 120 121 122 123 125 125 P99 82 82 83 83 84 85 86 9 anos p50 96 97 98 100 101 102 103 P50 58 58 58 59 60 61 61 p90 110 110 112 113 114 116 116 P90 72 72 72 73 74 75 75 p95 114 114 115 117 118 119 120 p95 76 76 76 77 78 79 79 p99 121 121 123 124 125 127 127 p99 83 83 84 84 85 86 87 10 anos p50 98 99 100 102 103 104 105 p50 59 59 59 60 61 62 62 p90 112 112 114 115 116 118 118 p90 73 73 73 74 75 76 76 p95 116 116 117 119 120 121 122 p95 77 77 77 78 79 80 80 p99 123 123 125 126 127 129 129 P99 84 84 85 86 86 87 88 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 11 anos p50 100 101 102 103 105 106 107 p50 60 60 60 61 62 63 63 p90 114 114 116 117 118 119 120 p90 74 74 74 75 76 77 77 p95 118 118 119 121 122 123 124 p95 78 78 78 79 80 81 81 p99 125 125 126 128 129 130 131 p99 85 85 86 87 87 88 89 12 anos p50 102 103 104 105 107 108 109 p50 61 61 61 62 63 64 64 p90 116 116 117 119 120 121 122 p90 75 75 75 76 77 78 78 p95 119 120 121 123 124 125 126 p95 79 79 79 80 81 82 82 p99 127 127 128 130 131 132 133 p99 86 86 87 88 88 89 90 13 anos p50 104 105 106 107 109 110 110 p50 62 62 62 63 64 65 65 p90 117 118 119 121 122 123 124 p90 76 76 76 77 78 79 79 p95 121 122 123 124 126 127 128 p95 80 80 80 81 82 83 83 p99 128 129 130 132 133 134 135 p99 87 87 88 89 89 90 91 14 anos p50 106 106 107 109 110 111 112 p50 63 63 63 64 65 66 66 p90 119 120 121 122 124 125 125 p90 77 77 77 78 79 80 80 p95 123 123 125 126 127 129 129 p95 81 81 81 82 83 84 84 p99 130 131 132 133 135 136 136 p99 88 88 89 90 90 91 92 15 anos p50 107 108 109 110 111 113 113 p50 64 64 64 65 66 67 67 p90 120 121 122 123 125 126 127 p90 78 78 78 79 80 81 81 p95 124 125 126 127 129 130 131 p95 82 82 82 83 84 85 85 p99 131 132 133 134 136 137 138 p99 89 89 90 91 91 92 93 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. PAS #PA (#pressão arterial) (mmHg) – PERCENTIL DE ALTURA – MENINAS PRESSÃO SISTÓLICA Percentis de estatura para idade PRESSÃO DIASTÓLICA Percentis de estatura para idade p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 PAD p5 p10 p25 p50 p75 p90 p95 16 anos p50 108 108 110 111 112 114 114 p50 64 64 65 66 66 67 68 p90 121 122 123 124 126 127 128 p90 78 78 79 80 81 81 82 p95 125 126 127 128 130 131 132 p95 82 82 83 84 85 85 86 p99 132 133 134 135 137 138 139 p99 90 90 90 91 92 93 93 17 anos p50 108 109 110 111 113 114 115 p50 64 65 65 66 67 67 68 p90 122 122 123 125 126 127 128 p90 78 79 79 80 81 81 82 p95 125 126 127 129 130 131 132 p95 82 83 83 84 85 85 86 p99 133 133 134 136 137 138 139 p99 90 90 91 91 92 93 93 FONTE: KOCH, VH. Aspectos atuais da hipertensão arterial na criança e no adolescente. J Bras Nefrol Ped. Vol XXVII, no 2, junho 2005. NOTA: Adolescentes com pressão arterial ≥ 120/80mmHg devem ser considerados pré-hipertensos, mesmo se o valor do percentil 90 for superior a esta marca. Esta situação pode ocorrer para PAS em maiores de 12 anos e para PAD em maiores de 16 anos. HIRSUTISMO – ESCALA DE FERRIMAN-GALLWEY ESCORE < 8 → NORMAL ESCORE 8 a 15 → LEVE ESCORE 15 a 25 → MODERADO ESCORE > 25 → GRAVE HIRSUTISMO – ESCALA DE FERRIMAN-GALLWEY ONCO-HEMATOLOGIA TRIAGEM NEONATAL – TESTE DO PEZINHO (ANEMIA FALCIFORME) RESULTADO INTERPRETAÇÃO CONDUTA FA Sem doença falciforme Acompanhamento normal para promoção da saúde da criança FAS Traço falciforme Não é doença. São portadores de traços heterozigóticos e assintomáticos. Não precisam de acompanhamento especializado, apenas acompanhamento normal para a saúde da criança FAC Traço C FAD Traço D FS Doença falciforme Portadores de doença falciforme (DF) devem ser encaminhados o mais rápido possível ao centro de referência do município para atendimento de pessoas com DF FSC Doença falciforme FSD Doença falciforme FONTE: BRAGA, JAP. et al. Doença falciforme. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TIPOS DE DOENÇA FALCIFORME FONTE: BRAGA, JAP. et al. Doença falciforme. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. TIPO GRAVIDADE Hb (g/dL) Ht (%) VCM Reticulócitos (%) Morfologia Eletroforese de Hb SS Moderado Grave 7,5 22 93 11 Frequentes hemácias em foice e em alvo S (80 a 90%) F (2 a 20%) A2 (< 3,5%) SC Leve Moderado 11 30 80 3 Frequentes hemácias em foice, raras em alvo S (45 a 55%) C (45 a 55%) F (0,2 a 8%) Sβtal+ Leve Moderado 11 32 76 3 Discreta hipocromia, microcitose, hemácias em foice S (55 a 75%) A1 (15 a 30%) F (1 a 20%) A2 (> 3,6%) Sβtalo Leve Grave 8 25 69 8 Acentuada hipocromia e microcitose, hemácias em alvo e foice S (50 a 85%) F (2 a 30%) A2 (> 3,6%) AS Assintomático Normal Normal Normal Normal Normal S (38 a 45%) A1 (55 a 60%) A2 (1 a 3%) ANEMIA FALCIFORME (DOENÇA FALCIFORME) (1/7) Susceptibilidade principalmente a germes encapsulados (pneumococo, hemófilo, Salmonella, etc) IMUNIZAÇÕES Vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) → BCG, Hepatite B, tríplice bacteriana (DTP), Sabin, anti-HiB e tríplice viral (MMR) Antipneumocócica (2, 4, 6 meses e reforço aos 12 meses) Anti-meningocócica (3, 5 meses e reforço aos 15 meses) Anti-influenza anual PROFILAXIA ANTIBIÓTICA Penicilina G benzatina → 2 meses a 2 anos de idade → 300.000UI 21/21 dias 2 aos 5 anos de idade → 600.000UI 21/21 dias Ou Penicilina V oral→ 3 meses a 2 anos de idade → 125mg 12/12h 2 aos 5 anos de idade → 250mg 12/12h COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME INFECÇÃO Infecções → Sepse, meningite, osteomielite, pneumonia, artrite séptica Febre sem foco aparente em paciente falciforme → exame físico completo, HC com reticulócitos, HCT, SU, UCT, outras culturas (se indicadas), Rx de tórax. → Punção liquórica se toxemia ou sinais meníngeos Se suspeita de osteomielite → HC, HCT, VHS, PCR, cultura de aspirado ósseo local. Avaliar imagem: Rx, cintilografia, RNM ou TC → cirurgia se abscessos subperiostais e intraósseos Artrite séptica → drenar Se não se encontrar foco → iniciar ATB empírico que cubra pneumococo e hemófilo < 3m → ampicilina 200mg/Kg/dia > 3m → penicilina cristalina 200.000UI/Kg/dia EV Se ausência de melhora em 48h ou nos casos graves → mudar para ceftriaxona INDICAÇÕES DE INTERNAMENTO PARA PACIENTE FALCIFORME FEBRIL → toxemia, infecção de SNC, osteomielite, artrite séptica, pacientes < 1 ano, internação prévia por bacteremia no último ano, temperatura > 39,9º C, síndrome torácica ou crise álgica, leucometria > 30.000 ou abaixo de 5.000, pais com dificuldade de retornar ao serviço COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME CRISE ÁLGICA Desencadeantes →infecção, desidratação, acidose, variação de temperatura, hipóxia DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL → osteomielite, artrite séptica, sinovite, abdome cirúrgico, PNM Diagnóstico → clínico COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME CRISE ÁLGICA TRATAMENTO DOR LEVE A MODERADA → iniciar com paracetamol, dipirona ou AINE (naproxeno 5 a 7mg/Kg/dose 8/8h a 12/12h VO máx. 500mg/dose, ibuprofeno 10 a 20mg/Kg/dose VO 6/6h ou 8/8h máx. 800mg/dose, ou cetoprofeno) DOR MODERADA → hidratação EV, opioides de baixa potência (codeína 1 a 1,5mg/Kg/dose 4/4h VO máx. 60mg/dose) ou tramadol (5mg/Kg/dia 6/6h VO ou EV máx. 400mg/dia ou infusão contínua 0,25mg/Kg/h EV) + paracetamol/dipirona + AINE DOR INTENSA → hidratação EV + morfina (0,1 a 0,2mg/Kg/dose EV 4/4h máx. 15mg/dose. Pode-se fazer dose de escape nos intervalos, metade da dose de horário. Infusão contínua: 0,025 a 2,5mg/Kg/h, máx. 10mg/h) + paracetamol/dipirona + AINE Paraefeitos da morfina (principalmente pela liberação de histamina) → prurido, hipotensão, broncoespasmo, além de constipação intestinal Opção: fentanil 0,5 a 2mcg/Kg de ataque + 0,5 a 3mcg/Kg/h (paraefeitos: rigidez torácica, depressão cardiorrespiratória) Meperidina → risco de neurotoxicidade → evitar usar em paciente falciforme (dificulta diagnóstico de complicações neurológicas, relativamente comuns no paciente falciforme) − não é 1a linha Terapêutica adjuvante → antidepressivos, anticonvulsivantes e clonidina como potencializadores do efeito do opioide. Oxigenoterapia se SatO2 < 95% ANEMIA FALCIFORME – SÍNDROME TORÁCICA AGUDA Segunda causa de internação e principal complicação em pós-operatório. Comum a associação com crise álgica. Causas → infecção (bactérias, principalmente atípicas, como Clamydia pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae, vírus, etc.), tromboembolismo gorduroso. Infiltrado pulmonar recente ao Rx de tórax, associado a febre e sintomas respiratórios, como tosse ou sibilância. Pode ser leve ou chegar a um quadro fulminante de insuficiência respiratória. Exames a serem solicitados → HC, culturas, gasometria arterial, sorologias para clamídia e micoplasma e pesquisa de vírus respiratórios. Quadros graves e recorrentes podem evoluir com hipertensão pulmonar ou cor pulmonale. TRATAMENTO → ATB de amplo espectro (cefuroxima ou cefotaxima??) associados ou não a macrolídeos. Oseltamivir → se a situação epidemiológica sugerir. Se hipoxemia → oxigênio suplementar e transfundir (10 a 15mL/Kg) se Hb < 10g/dL Se Hb elevada → considerar exsanguineotransfusão para reduzir percentual de HbS Transfusão ou exsanguíneo → se pO2 < 70mmHg em ar ambiente ou ↓10% na pO2 em hipoxêmico crônico Analgesia e fisioterapia respiratória → reduzem risco de atelectasia Hiperreatividade da via aérea → broncodilatador Hidratação → evitar sobrecarga de volume Reduzem a recorrência da STA → hidroxiureia e transfusão crônica COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME SEQUESTRO ESPLÊNICO ?????? COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME PRIAPISMO Priapismo > 2 h → encaminhar a um serviço de emergência (paciente necessitará de avaliação urológica) Anamnese → documentar início do episódio e fatores desencadeantes, como trauma, infecção ou uso de drogas (cocaína, sildenafil, testosterona, álcool, etc.) TRATAMENTO Hidratação adequada, analgesia, estímulo à micção. Casos refratários → aspiração e irrigação do corpo cavernoso, shunt cirúrgico se condição durar > 12h Transfusão ou exsanguineotransfusão → nos casos agudos causa risco aumentado de quadro neurológico Ajuste de dose de heparina pelo TTPa em crianças FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. TTPa (s) AJUSTE DA DOSE Repetir TTPa < 50s Bolus de 50U/Kg e aumento da infusão em 10% Em 4h 50 a 59s Aumento da infusão em 10% Em 4h 60 a 85s Manter a velocidade de infusão No dia seguinte 86 a 95s Diminuição da infusão em 10% Em 4h 96 a 120s Suspender por 30 min e depois reiniciar infusão com redução de 10% Em 4h > 120s Suspender por 1h e depois reiniciar infusão com redução de 10% Em 4h Ajuste de dose de marevan (warfarin) pelo INR FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. INR AJUSTE DA DOSE DE ANTICOAGULANTE ORAL 1,1 a 1,4 Aumento da dose em 20% 1,5 a 1,9 Aumento da dose em 10% 2,0 a 3,0 Manter a dose 3,1 a 3,5 Reduzir a dose em 10% 3,6 a 5,0 Suspender até INR abaixo de 3,0 e retornar com redução de 20% na dose 5,1 a 9,0 Suspender até INR abaixo de 3,0 e administrar vitamina K oral se houver risco de hemorragia (1 a 2,5mg VO) ou cirurgia iminente (2 a 4mg VO). Depois retornar com dose 20 a 50% menor > 9,0 Suspender até INR abaixo de 3,0 e administrar vitamina K EV lento ou IM. Depois retornar com dose 20 a 50% menor HEPARINIZAÇÃO PLENA EM PEDIATRIA (EM ELABORAÇÃO) Profilaxia ????? de trombose venosa profunda (TVP) Crianças < 1 ano → ataque de 50 a 75U/Kg em 10 min e manutenção inicial de 30UI/Kg/h. Ajustar para manter TTPa entre 60 e 85s. Crianças > 1 ano → ataque de 50 a 100U/Kg em 10 min e manutenção inicial de 30UI/Kg/h em bolus a cada 4h, ou preferencialmente infusão contínua de 20UI/Kg/h. Ajustar para manter TTPa entre 60 e 85s. DILUIÇÃO CLÁSSICA DA HEPARINA (pura = 5000UI/mL) → 5000UI (= 1mL) em 100mL SG5% (→ 50UI/mL) FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. SÍNDROME DE #LISE TUMORAL (SLT) (1/7) CRITÉRIOS CLÍNICOS Lesão renal (Cr > 1,5 × LSN) Arritmia cardíaca Convulsão CRITÉRIOS LABORATORIAIS Ácido úrico sérico ≥ 8,0mg/dL ou ↑ 25% do basal K+ sérico ≥ 6,0mEq/L ou ↑ 25% do basal fósforo sérico > 6,5mg/dL na criança (> 4,5 no adulto) ou ↑ 25% do basal Ca++ sérico < 7,0mg/dL ou ↓ 25% do basal SLT → 2 critérios laboratoriais + 1 critério clínico 2 critérios laboratoriais sem alterações clínicas → SLT LABORATORIAL Sumário de urina sem cristais de ácido úrico ou de fosfato não exclui SLT SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (2/7) FATORES PREDISPONENTES Ácido úrico pré-quimioterapia > 7,5mg/dL Hiperfosfatemia Nefropatia prévia ou uso de drogas nefrotóxicas Oligúria ou urina com pH ácido Desidratação ou depleção de volume Tipos de neoplasia mais associados → LLA, não-Hodgkin agressivo e linfoma de Burkitt Tumores > 10cm ou leucocitose > 50.000/mm3 ou LDH > 2 × LSN Infiltração de órgãos ou acometimento medular Uso de corticoide pode ocasionalmente deflagrar SLT SLT espontânea geralmente não eleva os níveis de fósforo sérico QUADRO CLÍNICO Náusea/vômitos, dor abdominal, oligúria, letargia IRA, arritmias cardíacas e convulsão SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (3/7) PREVENÇÃO DA SLT Hidratação venosa agressiva → antes avaliar função renal, função cardíaca, hipertensão ou edema HIDRATAÇÃO VENOSA VIGOROSA Se retenção de sódio e hipertensão → usar SG5% + SF0,9% (4:1) Se hiponatremia e/ou depleção de volume → usar SF0,9% → 2 a 3L/m2/dia ou 200mL/Kg/dia em crianças < 10Kg Alcalinização da urina com NaHCO3 → somente se acidose metabólica Monitorizar débito urinário → meta 80 a 100mL/m2/h (4 a 6mL/Kg/h se criança < 10Kg ou 2mL/Kg/h se criança > 10Kg ou adulto) SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (4/7) RASBURICASE Reduz mais rápido o ácido úrico que o alopurinol. Ainda não há evidência se reduz mais a mortalidade quando comparado ao alopurinol DOSE: 0,2mg/Kg 1x/dia ou baseado no risco de SLT: Alto risco ou ácido úrico > 7,5 → fazer 0,2mg/Kg1x/dia Médio risco ou ácido úrico ≤ 7,5 → fazer 0,15mg/Kg 1x/dia Baixo risco → não fazer rasburicase Duração do tratamento: 1 a 7 dias – mais comum fazer 2 dias (se fizer apenas 1 dia → continuar com alopurinol) Rasburicase degrada o ácido úrico das amostras → conservar em gelo e analisar no máx. em 4h RASBURICASE – Contraindicado na gestação ou em amamentação ou deficiência de G6PD SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (5/7) ALOPURINOL Pode aumentar o risco de deposição de xantina nos túbulos renais, principalmente em urina alcalina Se hiperfosfatemia em uso de alopurinol → não fazer bicarbonato (pH alcalino precipita fosfato) DOSE: 50 a 100mg/m2 8/8h ou 10mg/Kg/dia 8/8h (máx. 300mg/m2/dia ou 800mg/dia) ALOPURINOL EV → 200 a 400mg/m2/dia 1 a 3x/dia (máx. 600mg/dia) 24 a 48h antes da indução quimioterápica Manter por 3 a 7 dias após normalização do ácido úrico e dos outros parâmetros da SLT Se insuficiência renal → fazer metade da dose SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (6/7) MONITORIZAÇÃO NO RISCO DE SLT ácido úrico, fósforo, Cr, Ca, LDH Balanço hídrico, débito urinário 4 a 6h após o início da QT e de 4/4h a 8/8h após, até os parâmetros voltarem aos basais (??) SÍNDROME DE LISE TUMORAL (SLT) (7/7) TRATAMENTO DA SLT INSTALADA Monitorização cardíaca contínua, eletrólitos, Cr, ácido úrico Fazer dose de rasburicase 0,2mg/Kg → se não foi feito na profilaxia Hidratação vigorosa ± furosemida (consultar nefrologista) TRATAR HIPERCALEMIA → ingesta de K+ e P K+ sérico 4/4h a 6/6h Sorcal, glicoinsulina e gluconato de cálcio Hipocalcemia assintomática não necessita tratamento HIPOCALCEMIA SINTOMÁTICA Menor quantidade de cálcio para resolver sintomas Tratar hiperfosfatemia primeiro, se possível → reduzir o produto [Ca] × [P] para menos de 60mg2/dL2 Reduzir o fosfato → Sevelamer (quelante) INDICAÇÃO DE DIÁLISE → oligúria grave ou anúria, hipercalemia persistente ou hipocalcemia induzida pela hiperfosfatemia #NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (1/5) CONCEITO Bastões + segmentados < 500/mm³ + 1 pico febril ≥ 38,3oC ou 2 picos febris de ≥ 38oC Conduta: tentar identificar foco Exames: HC, HCT, bioquímica, SU, Rx de tórax, USG de abdome, swabs Seguir o protocolo se não há foco evidente Classificar paciente em ALTO ou BAIXO risco PACIENTE DE BAIXO RISCO CRITÉRIOS→ > 100 neutrófilos/mm³ Sem comorbidades (foco, sepse, mucosite, lesão perianal,etc.) Sem neoplasia em atividade, ou seja, em remissão total ou parcial Sem cateter implantado CONDUTA→ a) tratamento ambulatorial ou hospitalar Tratamento ambulatorial se → critérios de baixo risco + Se TU sólidos ou leucemias agudas na fase de manutenção Se aumento esperado de neutrófilos em < 10 dias Ceftriaxone EV ou IM 100mg/Kg/dia com reavaliação diária em hospital-dia Internamento se falha terapêutica NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (2/5) PACIENTE DE BAIXO RISCO b) Tratamento hospitalar Ceftazidima 150mg/Kg/dia 8/8h + amicacina 15mg/Kg/dia 8/8h Acrescentar vancomicina se: a) Suspeita clínica de infecções graves relacionadas ao cateter (bacteremia, celulite) b) Colonização por S. pneumoniae resistente ou ORSA c) HCT positiva para Gram positivo d) Hipotensão, choque ou comprometimento cardiovascular NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (3/5) PACIENTE DE ALTO RISCO INTERNAR Iniciar 2a linha → Cefepime 150mg/Kg/dia Considerar vancomicina → Se infecções graves relacionadas a cateteres, Gram positivos, S. pneumoniae ou instabilidade hemodinâmica NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (4/5) SEGUIMENTO a) Paciente está afebril no terceiro dia? HCT Positiva → Trocar ou não ATB (TSA) → Manter por 14 a 21 dias HCT Negativa → > 500 neutrófilos → manter ATB até D7 ou 2o dia afebril < 500 neutrófilos → manter ATB até D10 ou 5o dia afebril b) Paciente está febril no terceiro dia? HCT Positiva → Trocar ou não ATB (ver TSA) → Manter por 14 a 21 dias HCT Negativa → Vancomicina 40mg/Kg/dia → Se já em uso → rastrear de novo e trocar ATB para 2a linha (estável) ou 3a linha (instável) c) Paciente está febril no 5o dia → Se piora com febre persistente → trocar para esquema seguinte e rastrear. Incluir ECO e ver necessidade de USG e TC de abdome. Se febre persistente sem piora → iniciar anfotericina B 1mg/Kg/dia. Reavaliar a cada 48h d) Instabilidade hemodinâmica → esquema de 3a linha → imipenem 60mg/Kg/dia + + vancomicina 40mg/Kg/dia. Rastrear e reavaliar diariamente NEUTROPENIA FEBRIL – PROTOCOLO HIAS (5/5) SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA (SÍNDROME DE ATIVAÇÃO MACROFÁGICA) CRITÉRIOS Diagnóstico molecular consistente com SHF ou preencher pelo menos 5 dos 8 critérios abaixo: a) febre b) esplenomegalia c) bicitopenia Hb < 9,0 (< 10 em neonatos) plaquetas < 100.000 neutrófilos < 1.000 d) hipertrigliceridemia ≥ 265mg/dL ou fibrinogênio ≤ 150mg/dL e) hemofagocitose na medula óssea, baço ou linfonodo, sem evidência de malignidade f) ferritina ≥ 500mcg/L g) CD25 solúvel (receptor solúvel de IL-2) ≥ 2.400U/mL SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA (SÍNDROME DE ATIVAÇÃO MACROFÁGICA) Causas ???????????? NEFROLOGIA PEDIÁTRICA LESÃO RENAL AGUDA – CAUSAS IRA PRÉ-RENAL Volume intravascular real reduzido → desidratação, perdas gastrointestinais, doença renal ou supra-renal perdedora de sal, diabetes insípido central ou nefrogênico, perdas para terceiro espaço (sepse, trauma, síndrome nefrótica) Volume intravascular efetivo reduzido → ICC, pericardite ou tamponamento cardíaco IRA PÓS-RENAL Obstrução pielocalicial em rim único Obstrução ureteral bilateral Obstrução uretral LESÃO RENAL AGUDA – CAUSAS IRA RENAL INTRÍNSECA Necrose tubular aguda → insulto hipóxico-isquêmico, drogas (aminoglicosídeos, contraste intravascular, cisplatina, ifosfamida, AINEs, paracetamol, etc.), toxinas exógenas (etilenoglicol, metanol, bromato ou metais pesados) ou endógenas (mioglobina ou hemoglobina), nefropatia por ácido úrico e síndrome de lise tumoral Nefrite intersticial → drogas (antibióticos ou anticonvulsivantes) ou idiopática Glomerulonefrites → glomerulonefrites pós-infecciosas, GNMP, nefrite lúpica, nefrite por infeções crônicas, púrpura de Henoch-Schönlein, glomerulonefrite paucimune, glomerulonefrite de membrana basal glomerular, Síndrome de Goodpasture, GNRP Lesões vasculares → síndrome hemolítico-urêmica (SHU), necrose cortical, trombose de artéria renal, trombose de veia renal Causas infecciosas → sepse, pielonefrite LESÃO RENAL AGUDA – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Oligúria (50% dos casos) → diurese < 0,5mL/Kg/h em crianças ou < 400mL/dia em adolescentes Edema Hipertensão arterial Sinais de insuficiência cardíaca congestiva Sinais de uremia (sonolência, confusão mental, coma, sangramentos, etc.) INDICAÇÕES DE TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL Sobrecarga hídrica significativa (> 10% de ganho ponderal) irresponsiva a tratamento farmacológico Hiperpotassemia grave refratária a tratamento farmacológico Acidose metabólica grave refratária a tratamento farmacológico Intoxicações exógenas por agentes dialisáveis Sangramentos decorrentes de uremia Pericardite urêmica Encefalopatia urêmica ?????????? FONTE: KATZ, Denise Varela. Injúria renal aguda. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospitaldas Clínicas da FMUSP. FÓRMULAS IMPORTANTES EM NEFROLOGIA FÓRMULA DE SCHWARTZ #CLEARENCE DE CREATININA = k×estatura/Cr Sendo k = 0,33 (RNPT até 1 ano de idade) = 0,44 (RNT até 1 ano de idade) = 0,55 (criança ou adolescente F) = 0,70 (adolescente M) Hiperbilirrubinemia interfere na mensuração da creatinina, subestimando-a CLEARANCE DE #CREATININA ESPERADO POR FAIXA ETÁRIA De 0 a 7 dias de vida → 16 a 66mL/min/1,73m³ (média = 41) De 8 dias a 2 meses → 25 a 107mL/min/1,73m³ (média = 66) De 2 a 24 meses → 60 a 132mL/min/1,73m³ (média = 96) De 2 a 12 anos → 89 a 177mL/min/1,73m³ (média = 133) Adolescente feminino → 90 a 162mL/min/1,73m³ (média = 126) Adolescente masculino → 91 a 189mL/min/1,73m³ (média = 140) CAPACIDADE DA BEXIGA (mL) = [idade (anos) + 2] × 30 FONTE: OLIVEIRA, RG. Blackbook – Pediatria. 4ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011. GEARY, DF. et al. Comprehensive pediatric nephrology. 1. ed. Philadelphia: Mosby, 2008. FÓRMULAS IMPORTANTES EM NEFROLOGIA ÂNION-GAP AG = [Na]sérico – [Cl]sérico − [HCO3]sérico Normal de 10 a 14 (pediatria → AG > 16 considerado elevado) ÂNION-GAP CORRIGIDO PARA HIPOALBUMINEMIA AG ajustado = AG observado + 2,5 × [4 – albuminasérica(g/dL)] OSMOLARIDADE SÉRICA ESTIMADA = 2 × [Na]sérico (mEq/L) + Glicemiasérica (mg/dL)/18 + Ureiasérica (mg/dL)/6 Normal de 280 a 300mOsm/L????? FRAÇÃO DE EXCREÇÃO DE SÓDIO FENa = (NaU × Crsérica × 100)/(CrU × Nasérico) ÍNDICE DE FALÊNCIA RENAL IFR = (NaU × Crsérica × 100)/CrU AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE OLIGÚRIA IRA pré-renal IRA intrínseca Relação Ur/Cr > 20 10 a 20 FENa < 1% (RN < 2,5%) > 2% (RN > 3%) NaU < 20 (RN < 40) > 30 (RN > 40) CrU/Cr plasmática > 40 < 20 Elementos anormais e sedimentos Normal Hematúria, proteinúria e cilindros granulosos Osmolaridade urinária (mOsm/KgH2O) > 400 < 400 Osmolaridade Urina/Plasma > 2 < 1 FONTE: TAAL, MW. Brenner and Rector’s The Kidney. 9 ed. Philadelphia: Saunders, 2012. IRA pré-renal versus NTA (diagnóstico diferencial da Lesão renal aguda) FÓRMULA DE ADROGUÉ-MADIAS DÉFICIT DE SÓDIO (HIPONATREMIA) FÓRMULA DE ADROGUÉ-MADIAS DÉFICIT DE SÓDIO (HIPONATREMIA) CÁLCULO BASEADO NA FÓRMULA DE ADROGUÉ-MADIAS Volume (L) da solução de correção para 24h = [(Na desejado* − Na paciente) × (ACT +1)] [(Nasolução + Ksolução) − Napaciente] Crianças → água corporal total (ACT) = Peso (Kg) × 0,6 Homens jovens → ACT = Peso (Kg) × 0,6 Mulheres jovens e homens idosos → ACT = Peso (Kg) × 0,5 Mulheres idosas → ACT = Peso (Kg) × 0,4 Solução salina a 3% = 513mEq de Na+/L SF a 0,9% = 154mEq de Na+/L 1g de Na+ = 17mEq de Na+ Solução de NaCl “praticamente” a 3% (2,8% → contendo 478mEq/L) → 9 partes de SF0,9% + 1 parte de NaCl 20% 1 flaconete (10mL) de NaCl a 20% para cada 90mL SF0,9% → 100mL de solução NaCl a 2,8% (contendo 478mEq/L) Na desejado* ao fim das 24h → geralmente 125mEq/L é suficiente para cessar os sintomas de hiponatremia. O sódio desejado ao fim das 24h deve ser, no máximo, 10mEq/L maior que o sódio atual do paciente, no caso de hiponatremia crônica. O site UpToDate recomenda que eessa diferença seja menos de 9mEq/L em 24h ou 18mEq/L nas 48h. OBSERVAÇÃO: Recomenda-se medir natremia 2/2h ou 3/3h após o início da correção. Paciente apresentando diurese abundante e diluída → risco de elevação mais rápida da natremia que a calculada. HIPONATREMIA SINTOMÁTICA – TRATAMENTO SÍNDROME DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA (previamente chamada mielinólise pontina) → após período transitório de melhora com a correção demasiado rápida da hiponatremia → deterioração do estado mental (distúrbios do comportamento, letargia ou coma), déficit neurológico focal (disfagia, disartria, paresia), convulsão (não tão comum), eventualmente até síndrome “locked-in”. Ocorre geralmente após 2 a 6 dias após a correção do sódio. Diagnóstico clínico + RNM de crânio (pode apresentar falso negativo, podendo demorar até 4 semanas para evidenciar as lesões). Fatores de risco → grau importante de hiponatremia, tempo de instalação da hiponatremia, velocidade da correção, hepatopatia, alcoolismo crônico e desnutrição. Prognóstico desastroso sem tratamento efetivo → sequelas neurológicas graves. O site Uptodate sugere correção de menos de 9mEq/L nas 24h (justificado por relatos da síndrome mesmo com correção de 9mEq/L/24h). Alguns autores sugerem limite de correção de 10 até 12mEq/L/24h A correção da natremia em hemodiálise não costuma causar desmielinização osmótica (motivo ainda não esclarecido). Hiponatremia aguda → menos de 48h de evolução (em poucos casos pode-se determinar com segurança o início da hiponatremia). Exceções: pós-operatório com administração de grandes volumes de líquido hipo ou iso-osmolar, intoxicação por excesso de hidratação em maratonistas ou em pacientes psicóticos (potomania) ou usuários de ecstasy. HIPONATREMIA SINTOMÁTICA – TRATAMENTO SÍNDROME DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA → tratamento da hipercorreção → site uptodate VALORES GASOMÉTRICOS NORMAIS - (GASOMETRIA ARTERIAL) FONTE: ?????? caderno pH pCO2 (mmHg) Bicarbonato (mEq/L) RN (ao nascimento) 7,26 a 7,29 55 19 RN (24h) 7,37 33 20 Lactente (até 1 ano) 7,4 34 20 Criança (7 a 19 anos) 7,39 37 22 Adultos 7,35 a 7,45 35 a 45 22 a 26 pH pCO2 (mmHg) Bicarbonato (mEq/L) RNT (1mês) 7,37 a 7,41 29,5 a 32,5 19,3 a 20,7 3 a 24 meses 7,36 a 7,42 30,0 a 38,0 19,0 a 23,0 1,5 a 3,5 anos 7,30 a 7,40 33,0 a 41,0 17,5 a 22,5 3,5 a 5,5 anos 7,35 a 7,43 35,0 a 41,0 20,5 a 23,5 5,5 a 12,4 anos 7,37 a 7,43 35,0 a 41,0 22,0 a 24,0 12,5 a 17,5 anos 7,35 a 7,41 38 a 44,0 23,0 a 25,0 Adultos 7,38 a 7,42 37,5 a 44,5 24,0 a 26,0 FONTE: SIMON Jr. Hany. Distúrbios acidobásicos. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICOS – COMPENSAÇÃO Acidose metabólica: (fórmula de Winter): PaCO2 = 1,5 × [HCO3] + 8 ±2 CONFERIR AS FÓRMULAS!!!!! Alcalose metabólica: ΔpCO2 = 0,6Δ[HCO3] Acidose respiratória aguda: Δ[HCO3] = 0,1 × ΔpCO2 Acidose respiratória crônica: Δ[HCO3] = 0,35 × ΔpCO2 Alcalose respiratória aguda: Δ[HCO3] = 0,2 × ΔpCO2 Alcalose respiratória crônica: Δ[HCO3] = 0,5 × ΔpCO2 OPÇÃO: Também é possível analisar a possibilidade de distúrbios mistos pelo nomograma ácido-básico NOMOGRAMA DE DISTÚRBIO ÁCIDO-BÁSICO N O M O G R A M A D E D IS T Ú R B IO S Á C ID O -B Á S IC O S AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA ARTERIAL (EM ELABORAÇÃO) REPOSIÇÃO DE #BICARBONATO (acidose metabólica) PELO BASE EXCESS: NaHCO3 (em mL) a ser reposto (solução 8,4% = 1mEq/mL) = base excess (BE) × Pcal × 0,3 OU PELO DÉFICIT DE BICARBONATO NA GASOMETRIA: NaHCO3 (em mL) a ser reposto (solução 8,4% = 1mEq/mL) = (HCO3 desejado – HCO3 da gasometria) × Pcal × 0,5 Diluir essa alíquota na proporção de 1mL de NaHCO3 para 6,7mL de SG5% Correr EV em 3 a 4h. Na RCP → Bicarbonato de sódio 8,4% (1mEq/mL) → fazer 1 mL/Kg puro (1mEq/Kg) ou diluído 1:1 (→ 2mL/Kg da solução 1:1 = 0,5mEq/mL) INDICAÇÕES Acidose metabólica grave com HCO3 - < que ??? (pH < 7,1???) NUNCA CORRER BICARBONATO SIMULTANEAMENTE A SOLUÇÕES CONTENDO CÁLCIO → PRECIPITA NA FORMA DE CARBONATO DE CÁLCIO Fazer flush no acesso venosocom SF ou SG antes e após a administração de bicarbonato para eliminar resíduos. ATENÇÃO → Bicarbonato injetável → ampola de 10mL (solução 8,4% = 1mEq/mL) Bicarbonato para administração VO ou por sonda → dissolver o conteúdo de 1 envelope (12,6g) completando com água para 150mL (→ solução 8,4% = 1mEq/mL) FONTE: Sodium bicarbonate – pediatric drug information. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. REPOSIÇÃO DE #ALBUMINA Albumina a 20% (0,2g/mL) → fazer 1g/Kg (5mL/Kg)1x/dia, correr em 2h → por 3 dias Fazer furosemida 0,5mg/Kg/dose no meio e 0,5mg/Kg/dose ao final da infusão da albumina Se paciente tem indicação de transfusão de CH, fazer o CH antes da albumina, para evitar hemodiluição, que pode desestabilizar hemodinamicamente o paciente INDICAÇÕES Prevenção da síndrome pós-paracentese → 6 a 8g de albumina por cada litro de ascite drenado Edema por hipoalbuminemia com edema importante de genitália ???? CAUSAS DE ACIDOSE METABÓLICA COM ÂNION-GAP AUMENTADO → Acidose lática (por sepse, ICC ou hipovolemia, doenças mitocondriais, hipoxemia perinatal.) Cetoacidose diabética; Intoxicação exógena (metanol, etilenoglicol, salicilatos, etc.) Erros inatos do metabolismo com superprodução de metabólitos ácidos (diversos distúrbios de ácidos graxos, carboidratos ou aminoacidopatias podem apresentar acidose com ↑AG) Insuficiência renal (falha na excreção de sulfato, fosfato, urato, etc.) COM ÂNION-GAP NORMAL OU HIPERCLORÊMICA → perda de bicarbonato ou excreção renal prejudicada de ácidos: Acidoses tubulares renais, diarreia, fístulas entéricas, enterostomias, etc. HIPERCALEMIA (HIPERPOTASSEMIA) Confirmar hipercalemia (amostra hemolisada? Leucocitose ou trombocitose grave? → excesso de K+ apenas intracelular) → Fazer ECG (se K+ acima de 6,0) e manter em monitorização contínua. Tratar se K+ > 7,0 ou alteração ECG Gluconato de cálcio a 10% → 0,5mL/Kg (= 5mg Ca2+/Kg) (máx. 20mL) EV lento. Correr em 5 a 15 min. Pode-se repetir após 10 min se permanecerem os sintomas. (Instituto das Crianças FMUSP sugere → 1 a 2mg/Kg) β-AGONISTA (consegue baixar em 1 a 1,5mEq/L). Evitar em pctes com arritmias prévias. Nebulizar com monitorização. (dose dobrada em relação ao tratamento da crise de asma) → Doses: neonatos → 0,4mg (1gota de Berotec) em 2mL SF Crianças < 25Kg → 2,5mg (6 gotas) em 2mL SF Crianças entre 25 e 50 Kg → 5mg (1mL berotec) em 2mL SF Pctes > 50Kg → 10mg (2mL berotec) em 2 a 4 mL SF (ou 4 a 8 puffs com espaçador); Ou salbutamol EV 4mcg/Kg em 20 min INSULINA REGULAR: 0,1U/Kg (máx. 10U) + + 0,5g glicose/Kg → 5mL/Kg de Glicose 10% (preferir se criança < 5a) ou 2mL/Kg de Glicose a 25% (máx. 25g) (se 5a ou mais) Correr tudo EV em 30 min. Fazer Dx após 1h. TRATAR CAUSA DE BASE – tratar hipovolemia, distúrbios endócrinos, metabólicos (acidose piora a hipercalemia), suspender diuréticos retentores de potássio BICARBONATO DE SÓDIO → somente se houver acidose metabólica 1 a 2 mEq/Kg (1 a 2mL/Kg a 8,4%) EV em 10 min Dieta hipocalêmica e remoção de potássio do organismo (iniciar se K+ > 5,5mEq/L) Diuréticos de alça e tiazídicos (furosemida 1mg/Kg máx. 40mg) 6/6h se função renal normal ou quase normal; Sorcal 0,5 a 1g/Kg VO/VR 4/4h ou 6/6h (máx. 30g/dose) diluir 1g/4 a 8mL de SG/SF (dissolver 1 envelope em 60 a 120mL de SG/SF) → evitar em RNPT, pós-operatório, íleo paralítico, uso de opioides, obstrução intestinal. MELHOR TRATAMENTO → diálise HIPERCALEMIA (HIPERPOTASSEMIA) ECG #HIPERCALEMIA (#HIPERPOTASSEMIA) CAUSAS DE HIPERCALEMIA PSEUDO-HIPERCALEMIA Hemólise pós-punção venosa Leucocitose ou trombocitose importantes DANO CELULAR Síndrome de lise tumoral Rabdomiólise Hemólise intravascular grave Grande queimado AUMENTO DA INGESTÃO Dietético Medicações contendo potássio PREJUÍZO DA EXCREÇÃO RENAL Insuficiência renal aguda ou crônica agudizada Diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, triantereno), IECA, ciclosporina, AINEs TROCA TRANSCELULAR Acidose metabólica ou respiratória Hipertonicidade plasmática Deficiência de insulina Drogas: betabloqueadores, digitálicos, succinilcolina #HIPOCALEMIA (#HIPOPOTASSEMIA) ?????Fazer ECG (hipocalemia → depressão do segmento ST, ↑ amplitude da onda T, ↑ da onda U vista de V4 a V6, ↑ do intervalo QT) Maior risco de arritmia se paciente idoso, cardiopatia, uso de digoxina ou antiarrítmicos. Casos leves → KCl xarope a 6% → 3 a 5 mEq/Kg/dia ou ↑aporte de K+ na HV de manutenção Casos moderados ou graves (K+ < 2,5) 0,1 a 0,3 mEq/Kg/h em 6h (máx. 0,5mEq/Kg/h) Concentração máx. em veia periférica → 5mEq/100mL SF Para cada 1000mL de solução (sem glicose) → máx. 60mEq de K+ recipiente de 100 a 200mL → máx. 10mEq (periférico) ou 40 mEq (veia central) Casos refratários → considerar possível hipomagnesemia associada Estimativa do déficit de potássio Agudo → ↓0,27mEq/L sérico para cada 100mEq de K total corporal Crônico → ↓1,0mEq/L sérico para cada 200 a 400mEq de K total corporal NO DM DESCOMPENSADO → suplementar K+ se < 4,5mEq/L Postergar insulinoterapia até potássio > 3,3mEq/L Pode ser feito até 40 a 60mEq K+ em 1L de salina a 0,45% a 20-30mEq/h (no caso de sintomático grave) • Paciente estável em diureticoterapia crônica, hiperaldo primário ou Gitelman/Bartter → preferir poupador de potássio (amilorida é melhor tolerada) → reposição oral ou parenteral é eliminada pelo rim. • Hiperaldosteronismo primário → melhor usar espironolactona/eplerenona (bloqueia o efeito hiperaldo cardiovascular) • Cardiopata → só fazer inibidor da aldosterona se K+ < 5,0mEq/L Cr < 2,5 (homem) e Cr < 2,0 (mulher) CLASSIFICAÇÃO DE #DESIDRATAÇÃO ACHADOS CLÍNICOS SEM DESIDRATAÇÃO DESIDRATADO DESIDRATADO GRAVE Aspecto Alerta Irritado/com sede Deprimido/comatoso Pulsos Cheios Finos Praticamente impalpáveis Turgor Normal Diminuído Diminuído Olhos e fontanelas Normais Fundos/deprimidos Fundos/deprimidos Mucosas Úmidas Secas Secas Enchimento capilar < 3s 3 a 10s > 10s Diurese Presente Diminuída Ausente FONTE: ANDRADE, APM. et al. Gastroenterite aguda e desidratação. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. GRAU 1 (LEVE) GRAU 2 (MODERADA) GRAU 3 (GRAVE) % PERDA DE PESO < 5% entre 5 e 10% > 10% Alguns autores consideram útil classificar a desidratação em: hiponatrêmica, eunatrêmica ou hipernatrêmica. #DIARREIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO DEFINIÇÃO → mais de 3 evacuações líquidas em 12h, ou 1 episódio de evacuações semilíquidas com muco ou sangue, com duração de menos de 14 dias. SOLICITAR EXAMES COMPLEMENTARES SE: dor abdominal intensa, presença de sangue ou muco, ou imunodepressão → pesquisa de leucócitos, muco e sangue nas fezes; coprocultura; pesquisa viral nas fezes, pesquisa de agentes específicos (por PCR, ELISA, etc.), a depender da suspeita clínica. SE DESIDRATAÇÃO GRAVE → eletrólitos, gasometria venosa, sumário de urina, DU, mensuração da diurese. Considerar HC, HCT, PCR, função renal. TRATAMENTO → se desidratação não-grave → VO ou por SNG → SRO 10mL/Kg (a cada diarreia ou vômito) ou 50 a 100mL/Kg em 4h. Alteração do nível de consciência, íleo paralítico, desidratação grave ou limitação de absorção intestinal → SF0,9% ou RL 20mL/Kg em bolus (10mL/Kg se RN ou cardiopata grave), repetidos até melhora clínica, com reavaliação após cada expansão. Após estabilização clínica, fazerhidratação de manutenção (Holliday-Segar). Assim que possível, substituir terapia EV por TRO. #HIPERNATREMIA No paciente normovolêmico adicionar o volume calculado à HV de manutenção na forma de SG5% No paciente hipovolêmico, corrigir a hipovolemia é a prioridade (SF0,9%) No paciente hipervolêmico → furosemida 1mg/Kg/dose CUIDADOS a) Se hipernatremia > 48h ou por tempo indeterminado, repor somente a metade do déficit calculado nas primeiras 24h, e o restante nas 24h seguintes. b) Não reduzir a natremia em mais de 0,5mEq/L/h c) Se suspeita de edema cerebral→ manitol 0,25 a 0,5g/Kg/dose EV rápido 2/2h até melhora do quadro neurológico FENa > 2% → sugere excesso de ingesta salina FENa < 1% → sugere hipernatremia com predomínio de perda de água livre CÁLCULO DO DÉFICIT DE ÁGUA LIVRE DAL (L) = 0,6 × Peso × [(Nasérico – 140)/140] CAUSAS DE HIPERNATREMIA Falha na reposição das perdas normais de água livre → hipodipsia (por lesão do SNC), incapacidade de ingesta de água livre (déficit neurológico, crianças muito pequenas sob negligência). Em neonatos → amamentação insuficiente. VIA GASTROINTESTINAL → diarreia, gastroenterite por rotavírus, laxantes osmóticos, perda por SNG ou ostomias PERDAS INSENSÍVEIS → exercício físico prolongado, queimaduras extensas PERDAS RENAIS → diurese osmótica (DM, uso de manitol, etc.), diuréticos de alça, fase poliúrica da NTA, diurese pós-obstrutiva, diabetes insípido central ou nefrogênico, tubulopatias) IATROGENIA (administração de excesso de bicarbonato de sódio ou solução salina hipertônica, enemas ricos em sódio) OUTRAS: Hiperaldosteronismo primário, síndrome de Cushing #HIPOMAGNESEMIA MgSO4 a 50% → 4mEq/mL MgSO4 a 10% → 0,8mEq/mL Pode ser feito IM profundo a 50% em adultos Em crianças diluir para 20% (1 para 1,5 de AD) Casos assintomáticos → aumentar aporte EV Manutenção: 0,2 a 0,5mEq/Kg/dia Casos sintomáticos → Administrar 0,25mEq/Kg de Mg2+ 6/6h IM ou 1mEq/Kg EV em 24h Casos graves → TORSADE DE POINTES → MgSO4 a 50%. Fazer 0,05mL/Kg a 0,1mL/Kg EV em 1 min Outras arritmias, tetania, e/ou convulsões → MgSO4 a 50%. Fazer 0,05mL/Kg a 0,1mL/Kg EV em 30 min Insuficiência renal (IRA) − Classificações AKIN e RIFLE Insuficiência renal (IRA) – Classificação p-RIFLE (RIFLE modificado para crianças) ClCr estimado Débito urinário Risco de lesão renal ↓ClCr em 25% < 0,5mL/Kg/h por 8h Lesão renal ↓ClCr em 50% < 0,5mL/Kg/h por 16h Insuficiência renal ↓ClCr em 75% ou ClCr < 35mL/min/1,73m2 < 0,3mL/Kg/h por 24h ou anúria por 12h Perda de função renal Insuficiência renal persistente por > 4 semanas Doença renal em estágio terminal Insuficiência renal persistente por > 3 meses FONTE: Alkan-Arikan e cols. Kidney Int. 2007; 71: 1028-35 Insuficiência renal crônica (IRC) – estágios (KDOQI) Classe I – lesão renal + TFG ≥ 90 Classe II – TFG de 60 a 89 Classe III – TFG de 30 a 59 Classe IV – TFG de 15 a 29 Classe V – TFG < 15 (rim terminal) SÍNDROMES GENÉTICAS Síndrome de Alagille Síndrome colestática no RN ou lactente Autossômica dominante → mutação nos genes JAG1 ou NOTCH2 *Hipoplasia de ductos biliares intra-hepáticos (ductopenia) *Anomalia vertebrais (em asa de borboleta) *Alterações cardiovasculares (principal: estenose de ramos da artéria pulmonar. Outros: tetralogia de Fallot, CIA, CIV, estenose aórtica, coarctação de aorta) Alterações oculares (catarata, *embriotóxon posterior, anel de Schwalbe proeminente) Fáscies dismórfica: fronte proeminente + rosto triangular + queixo pontiagudo + ponte nasal reta + olhos profundos + hipertelorismo Outras menos comuns: anomalias renais anatômicas ou funcionais, RDNPM, insuficiência pancreática, atraso puberal, hipermobilidade articular, cranissinostose, pseudo-hermafroditismo masculino Síndrome de Kasabach-Merrit (em elaboração) Coagulopatia (CIVD) + hemangiomas capilares + plaquetopenia Hemangioendoteliomas kaposiformes Trombocitopenia por sequestro/destruição na malformação vascular Lesões perceptíveis em 50% dos pacientes. Lesões mais comuns em: tronco (incluindo retroperitônio), braços e ombros, membros inferiores região cervicofacial; CIVD com trombocitopenia grave, hipofibrinogenemia, PDFs elevados, presença de esquizócitos em sangue periférico. TRATAMENTO: ??????? Anemia de Fanconi Pancitopenia (por falência medular → pico aos 5 a 7 anos de idade) + malformações anatômicas Defeito em genes responsáveis pelo reparo do DNA Baixa estatura de início pré-natal Microcefalia e microftalmia Manchas hipopigmentadas ou manchas café-com-leite Alteração dos polegares ou de antebraço Pé torto congênito (tálus verticalizado) Alterações urogenitais (baixa implantação de ureteres, etc.) Hipogonadismo Propensão a desenvolvimento de neoplasias (especialmente LMA, mas também CA de pele, TGI e TGU, etc.) TRATAMENTO → androgênios, transplante medular, etc. Tetralogia de Fallot • Estenose da artéria pulmonar • CIV • Desvio da origem da aorta para a D • Hipertrofia concêntrica de VD PNEUMOPEDIATRIA QUANTIFICAÇÃO DA DISPNEIA DISPNEIA LEVE → tiragem subcostal (TSC) e intercostal (TIC) DISPNEIA MODERADA → TSC + TIC e de fúrcula DISPNEIA GRAVE → TSC + TIC e de fúrcula + batimento de asa do nariz Azul → 24% Amarela → 28% Branca → 31% Verde → 35% Rosa → 40% Laranja → 50% (O fluxo de O2 necessário vem gravado na própria Venturi) O2 sob Venturi Fluxo necessário de O2 = (10 × FiO2 desejada) – 2 Fluxo de Ar + fluxo de O2 = 8L/min FiO2 → na forma decimal OXIHOOD (HOOD) Frequência respiratória por faixa etária Idade Incursões respiratórias por minuto (irpm) Bebê (menos de 1 ano) 30 a 60 Primeira infância (1 a 3 anos) 24 a 40 Idade pré-escolar (4 a 5 anos) 22 a 34 Idade escolar (6 a 12 anos) 18 a 30 Adolescente (13 a 18 anos) 12 a 16 FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE PULMONAR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NEGATIVOS À BACILOSCOPIA FONTE: III Diretrizes para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009; 35 (10) 10018-1048. ESQUEMA BÁSICO DE TRATAMENTO DA TUBERCULOSE FONTE: III Diretrizes para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009; 35 (10) 10018-1048. ROTINA (HIAS) PARA LAVADO BRONCOALVEOLAR PRINCIPAIS INDICAÇÕES: Atelectasia crônica, pneumopatia crônica a/e, pré-operatório de bronquietasia, infiltrado pulmonar em paciente imunossuprimido, pneumopatia intersticial, histiocitose, hemossiderose, proteinose alveolar, pneumonia lipoídica O paciente dever ser internado no dia anterior ao exame Os exames devem ser solicitados em folha de exame comum agrupado em dois pedidos diferentes (para o LACEN e para o Laboratório de Apoio) e previamente autorizados pela direção clínica A coleta deve ser realizada em dois frascos EXAMES: Citologia diferencial (laboratório de apoio) Pesquisa direta para fungos (laboratório de apoio) Coloração pela prata para pesquisa de Pneumocistis carinii (laboratório de apoio) Cultura para fungos (laboratório de apoio) Pesquisa de macrófagos alveolares com gordura (laboratório de apoio) Pesquisa de macrófagos alveolares com hemossiderina (laboratório de apoio) PAS (na suspeitade proteinose alveolar) (laboratório de apoio) CD1a (na suspeita de histiocitose) (laboratório de apoio) Pesquisa de BAAR (LACEN), Cultura para BK (LACEN), Bacterioscopia (LACEN) Cultura para germes piogênicos (LACEN) BRONQUIECTASIA Bronquiectasia → dilatação anormal e distorção da árvore brônquica, resultando em doença pulmonar obstrutiva crônica. Principal causa em países desenvolvidos → fibrose cística Alterações comumente associadas → atelectasia, enfisema, fibrose, hipertrofia da vasculatura bronquial. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → tosse persistente, geralmente produtiva (80 a 90% dos pacientes), às vezes com escarro purulento (60 a 75%). Exacerbações → piora da tosse e da secreção, febre, dor pleurítica, dispneia. A exacerbação geralmente responde a antibioticoterapia. Hemoptise, variando de discreta até profusa, é relatada (4 a 7% dos casos). Outros sinais e sintomas podem ocorrer por conta da doença de base. AVALIAÇÃO → investigar déficit de crescimento (fibrose cística ou imunodeficiências), esteatorreia (FC), doença sinopulmonar (FC, discinesia ciliar primária, imunodeficiência), história de aspiração ou engasgos, disfunção neurológica, anomalias congênitas. Achados no exame físico → crepitações ou roncos, sibilos (7 a 11%), hipocratismo digital (44 a 51%), deformidade torácica (aumento do diâmetro AP) Ao RX de tórax → atelectasia linear, linhas em “trilho de trem” ou anéis (no corte longitudinal), opacidades periféricas irregulares (plugs de muco), perda de volume pulmonar e fibrose peribrônquica. Traqueia e vias aéreas principais com calibre aumentado → traqueobronquiomegalia LOCALIZAÇÃO: Bronquiectasia concentrada em lobos superiores → sugere TB ou FC. Localização central → aspergilose broncopulmonar. Unilateral em lobo inferior → sequestro broncopulmonar. Área focal única de bronquiectasia → cogitar corpo estranho ou defeito pulmonar congênito. Exame de escolha para avaliar bronquiectasia → TCAR FONTE: FAKHOURY, Khoulood. et al. Causes of bronchiectasis in children. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 05/set/2014. CLASSIFICAÇÃO DE REID: a) bronquiectasia cilíndrica → dilatação da via aérea leve e uniforme; b) bronquiectasia varicosa → áreas focalmente dilatadas permeadas por segmentos estreitados; c) bronquiectasia sacular ou cística → dilatação da via aérea em forma de balão, com maior desestruturação do parênquima pulmonar. AVALIAÇÃO DO DERRRAME PLEURAL CRITÉRIOS DE LIGHT → SUGEREM EXSUDATO CRITÉRIOS DE LIGHT OUTROS CRITÉRIOS SUGESTIVOS Relação pleural-sérica de proteínas > 0,5 Gradiente de albumina sérico-pleural < 1,2 Relação pleural-sérica de desidrogenase láctica > 0,6 Colesterol pleural > 60mg/dL desidrogenase láctica pleural > 2/3 do valor de referência sérico Relação de bilirrubina pleural-sérica > 0,6 BOLETIM DE SILVERMAN-ANDERSEN (BSA) CRISE ASMÁTICA – DIAGNÓSTICO Considerar possível crise asmática nas seguintes condições: • Uma ou mais crise de sibilância; • Tosse noturna; • Tosse ou chiado após exercício; • Tosse ou chiado ou aperto no peito após exposição a alérgenos inalantes ou poluentes; • Resfriados com aumento de secreção pulmonar ou com duração > 10 dias • CRIANÇAS < 2 ANOS → duas ou mais crises de sibilância, com resposta a broncodilatador e com antecedentes pessoais ou familiares de atopia FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. CRISE ASMÁTICA Paciente em crise asmática com maior risco de óbito → grande frequência de crises (> 2 crises por semana), hipóxia grave, alteração do nível de consciência, necessidade de intubação em crise prévia, início súbito de broncoespasmo grave, início tardio de tratamento efetivo, redução da corticoterapia no mês prévio à crise atual, alterações na dinâmica familiar e baixa aderência ao tratamento preventivo. FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. ASMA BRÔNQUICA Metas do tratamento da asma → manter os critérios para ASMA CONTROLADA, com destaque para: • Manutenção das atividades da vida diária, incluindo frequência ao trabalho ou escola e participação plena em atividades físicas e esportivas. • Menos de dois despertares noturnos por sintomas de asma por mês; • Necessidade de beta-2-agonista de curta duração em, no máximo, dois dias por semana; QUANDO REFERENCIAR AO PNEUMOLOGISTA/IMUNOALERGOLOGISTA → • Criança > 5 anos (ou adulto) que necessita de nível 4 ou 5 de tratamento; ou criança < 5 anos que necessita nível 3 ou mais de tratamento. • Asma não controlada após 3 a 6 meses de tratamento e monitorização adequados; • Dúvida quanto ao diagnóstico de asma; • Comorbidades complicando o tratamento (polipose nasal, sinusite crônica, rinite grave, aspergilose broncopulmonar alérgica, DPOC, disfunção de cordas vocais, etc.) • Necessidade de testes diagnósticos adicionais (testes alérgicos cutâneos, broncoscopia, testes de função pulmonar); • Avaliar referência → suspeita de triggers ocupacionais, problemas psiquiátricos ou psicossociais interferindo de modo importante no tratamento. FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. CRISE ASMÁTICA CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR: • Asma grave; • Asma moderada com resposta inadequada ao tratamento inicial; • Uso intenso de musculatura acessória; • Comprometimento importante do parênquima pulmonar (pneumonia); • SatO2 em ar ambiente < 93% após abordagem terapêutica inicial; • Ingestão hídrica baixa com risco de desidratação; • Pais não confiáveis ou residência de difícil acesso a serviços de emergência médica; • Má resposta terapêutica prévia; FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. CRISE ASMÁTICA CRITÉRIOS DE ALTA HOSPITALAR: • Sintomas leves (com SpO2, no mínimo de 95%); • Se crise moderada → tempo mínimo de observação hospitalar de 2 horas; • Se crise grave → tempo mínimo de observação hospitalar de 12 horas; ORIENTAÇÕES NA ALTA HOSPITALAR • Orientar uso adequado das drogas de alívio (SABA) → tem nebulizador ou spray em casa? (checar doses e técnica). • Iniciar ou ajustar drogas de manutenção → Checar uso adequado do inalador (doses adequadas e técnica). • Manter prednisolona (ou prednisona) por 3 a 5 dias (crianças) ou 5 a 7 dias (adolescentes e adultos); • Retorno na UBS em 2 a 7 dias para reavaliação; FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. CRISE ASMÁTICA TRATAMENTO: • Uso de O2 suplementar → se SpO2 ≤ 95% • A intubação endotraqueal deve ser criteriosa → VM → ciclada a volume ou a tempo com pressão controlada, com FR baixa (15 a 20irpm) VC (6 a 10mL/Kg) I/E (1:3 a 1:4) PIP (máx. 45cmH2O) PEEP (em níveis fisiológicos ou inferiores aos do auto-PEEP). Pode-se tolerar níveis elevados de PaCO2 (pH > 7,1), para evitar o uso de pressões muito elevadas. (?????); • Corticoides → preferir corticoide por via oral,já que as vias oral e endovenosa parecem ter a mesma eficácia na crise asmática. FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. DROGAS NA CRISE CRISE ASMÁTICA Corticoide → (não necessita desmame se usado por menos de duas semanas) Prednisolona/prednisona → adultos 1mg/Kg (máx. 50mg) → Crianças → 1 a 2mg/Kg (máx. 45mg) → 0,3 a 0,6mL/Kg de prednisolona (3mg/mL) máx. 15mL/dose Metilprednisolona → 1mg/Kg/dose 6/6h por 48h, seguido de 1 a 2mg/Kg/dia 12/12h completando 5 dias de tratamento (crianças) ou 5 a 7 dias (adolescentes e adultos). → máx. 60mg/dose. FONTE: SILVA FILHO, LVRF. Crise asmática. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA ASMA (IV DIRETRIZES BRASILERAS) 2006 − Classificação antiga CLASSIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DAS CRISES DE ASMA (DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) ESCOLHA DOS DISPOSITIVOS NO TRATAMENTO DA ASMA (DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) CLASSIFICAÇÃO – NÍVEL DE CONTROLE DA ASMA (DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) ASMA BRÔNQUICA – DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ETAPAS DO TRATAMENTO DA ASMA BASEADAS NO ESTADO DE CONTROLE (IV DBMA) DROGAS NO MANEJO DA ASMA AGUDA (DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) DROGAS NO MANEJO DA ASMA AGUDA (DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) DROGAS NO MANEJO DA ASMA AGUDA (DIRETRIZES DA SBPT PARA O MANEJO DA ASMA - 2012) A L G O R IT M O D E T R A T A M E N T O D E C R IA N Ç A S C O M C R IS E D E A S M A E M P R O N T O -S O C O R R O (D IR E T R IZ E S D A S B P T P A R A O M A N E JO D A A S M A - 2 0 1 2 ) NÍVEIS DE CONTROLE DA ASMA ASMA (IV DBMA) TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO INICIAL BASEADO NA GRAVIDADE TOSSE COQUELUCHOIDE (COQUELUCHE-LIKE OU PERTUSSIS-LIKE) Solicitar sorologias para: • Bordetella pertussis • CMV • Clamídia • Adenovírus • Micoplasma CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA ROTINA DE EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS DE CIRURGIA CARDÍACA (HIAS) • Fazer aviso de sala cirúrgica até a sexta-feira 11h da manhã (cirurgia na segunda-feira – 7h da manhã com Dr. Gotardo) • Reserva de sangue (2 unidades de concentrado de hemácias + 2 unidades de PFC + 5 unidades de concentrado de plaquetas + 5 unidades de crioprecipitado) • Exames laboratoriais (HC, PCR, TAP, TTPa, Ur, Cr) • ECO feito há no máximo 30 dias, ECG, Rx de tórax • A necessidade de vaga de UTI fica sob a responsabilidade do Centro Cirúrgico INTERPRETAÇÃO DO ECG • Ritmo sinusal → onda P positiva em II e negativa em aVR; • INTERVALO QT CORRIGIDO (FÓRMULA DE BAZETT) QTc = QT/(RR)1/2 (intervalo QT → do início do complexo QRS ao fim da onda T) ECG – VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA Fonte: WALSH, EP. Electrocardiography and introduction to electrophysiologic techniques. In: KEANE, JF, et al. NADAS’ Pediatric cardiology. 2. ed. Philadelphia: Saunders, 2006. SOPROS CARDÍACOS – INTENSIDADE • Grau I – Difícil de auscultar mesmo para examinadores mais experientes em ambiente adequado; • Grau II – Audível com menos dificuldade; • Grau III – Audível com grande facilidade, sem frêmitos; • Grau IV – Audível com grande facilidade, com frêmitos; • Grau V – Audível mesmo só com o uso de uma fração do estetoscópio; • Grau VI – Audível mesmo com todo o estetoscópio separado da pele. EIXO CARDÍACO NO ECG POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS NO ECG DE 12 DERIVAÇÕES V1 → 4o EIC na borda esternal D V2 → 4o EIC na borda esternal E V4 → 5o EIC na linha hemiclavicular E V3 → na linha média entre V2 e V4 V5 → 5o EIC na linha axilar anterior E V6 → 5o EIC na linha axilar média E DERIVAÇÕES ADICIONAIS: V3R → linha média entre V1 e V4R (imagem espelho de V3 à D) V4R → 5o EIC na linha hemiclavicular D V7 → mesmo nível que V4, na linha axilar posterior V8 → mesmo nível de V4, na ponta da escápula V9 → mesmo nível de V4, na linha paravertebral CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (NIHA) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM ADULTOS NIHA I: Sintomas apenas com esforços extra-habituais (GRANDES ESFORÇOS). Nenhuma limitação, apesar de doença cardíaca diagnosticada. NIHA II: Paciente assintomático em repouso. Sintomas com esforços habituais (MÉDIOS ESFORÇOS: subir escadas, carregar compras, andar rápido). Limitação física leve. NIHA III: Sintomas com esforços menores que os habituais (PEQUENOS ESFORÇOS: banhar-se, pentear-se, vestir-se). Limitação física moderada . NIHA IV: Sintomas em repouso. Grave limitação física. CLASSIFICAÇÃO ACC/AHA: A → alto risco de ICC B → lesão estrutural sem sintomas C → lesão estrutural com sintomas (NIHA II a IV) D → ICC refratária (end-stage) AVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EXAMES COMPLEMENTARES Rx de tórax, ECG, ECO Doppler Avaliação laboratorial → HC, eletrólitos séricos (Na, Ca, Mg, K, Cl), glicemia, Ur/Cr, gasometria arterial ou venosa (se baixo débito ou insuficiência respiratória), lactato sérico, TGO/TGP, coagulação, proteínas totais e frações, marcadores inflamatórios (PCR, VHS e ASLO) Troponinas séricas T e I Cintilografia com tálio → áreas de isquemia ou necrose miocárdicas Cintilografia com gálio → investigação de processo inflamatório miocárdico agudo (miocardite aguda) Estratificação de risco e controle evolutivo da IC → BNP e pró-BNP, troponinas e PCR Avaliação anatômica complementar → angiotomografia e angiorressonância Fonte: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. CRISES CIANÓTICAS Cardiopatias cianóticas: tetralogia de Fallot, atresia pulmonar, atresia tricúspide, transposição dos grandes vasos; Quadro clínico: paroxismos de hiperpneia, irritabilidade e agitação, choro prolongado, cianose progressiva, ↓ intensidade do sopro cardíaco ACRESCENTAR FLUXOGRAMA DA FISIOPATOLOGIA → ERIKA P. 20 CRISES CIANÓTICAS – CONDUTA FASE 1 → 1) Posição genupeitoral 2) Controle térmico 3) Correção dos distúrbios eletrolíticos e ácidos-básicos 4) Correção da anemia 5) Assistência ventilatória + sedação: sulfato de morfina 0,1 a 0,2mg/Kg/dose SC/IM/EV + correção da acidose (a partir de quanto?) → NaHCO3 1 a 2mEq/Kg EV, lento – diluído (1:1) FASE 2 → cetamina 1 a 3mg/Kg EV lento Fenilefrina 5 a 20mcg/Kg EV lento Propranolol 0,01 a 0,25mg/Kg EV lento FASE 3 → cateterismo intervencionista ou cirurgia de urgência CLASSIFICAÇÃO ACC/AHA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) EM CRIANÇAS CLASSE A → Pacientes com risco para IC, com função cardíaca normal e sem evidências de sobrecarga de volume (por exemplo, exposição a cardiotóxicos, miocardiopatia familiar hereditária, coração univentricular, transposição corrigida de grandes artérias) CLASSE B → pacientes com morfologia ou função cardíaca anormal, sem sintomas de IC (por exemplo, insuficiência aórtica com VE dilatado, uso de antacíclicos com disfunção sistólica de VE) CLASSE C → pacientes com doença estrutural ou funcional, com ICanterior ou atual CLASSE D → pacientes em estágio final de IC, necessitando de agentes inotrópicos contínuos, assistência circulatória, transplante ou cuidados hospitalares Fonte: Rosenthal D et al. International society for heart and lung transplantation: practice guidelines for management of heart failure in children. J Heart Lung Transplant. 2004. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE ROSS INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CRIANÇAS CLASSE I: assintomático CLASSE II: taquipneia ou sudorese leve às mamadas, em lactentes; ou dispneia leve aos exercícios, em crianças maiores CLASSE III: taquipneia ou sudorese acentuadas às mamadas, em lactentes; ou dispneia acentuada aos exercícios, em crianças maiores CLASSE IV: taquipneia, retrações intercostais, estridor ou sudorese em repouso Fonte: Ross RD. Grading the graders of congestive heart failure in children. J Pediatr. 2001. PRINCIPAIS DIURÉTICOS INDICADOS NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CRIANÇAS AGENTES DOSE E VIA DE ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS Furosemida 0,5 a 4mg/Kg/dia em 2 a 4 doses VO, EV ou IM Excreção de Na/K/Cl, alcalose metabólica hipoclorêmica, hiperglicemia, hiperuricemia, ototoxocidade, nefrocalcinose Hidroclorotiazida 1 a 3mg/Kg/dia em 2 doses VO Excreção de Na/K/Cl Espironolactona 1 a 3mg/Kg/dia em 2 doses VO Hipercalemia, anorexia, gastrite, úlcera, diarreia FONTE: ABELLAN, DM. Insuficiência cardíaca. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. DROGAS VASOATIVAS MAIS USADAS EM PEDIATRIA DROGA DOSE IV/IO OBSERVAÇÕES Dobutamina 2 a 20mcg/Kg/min Agonista β1-adrenérgico, inotrópico e cronotrópico, em doses altas reduz o tônus vascular Dopamina 2 a 20mcg/Kg/min Inotrópico (efeito β1-adrenérgico); cronotrópico vasopressor em altas doses (efeito α1-adrenérgico) Epinefrina 0,1 a 1mcg/Kg/min Agonista β1 e β2, α1 e α2-adrenérgico; inotrópico; cronotrópico; vasodilatador em baixas doses e vasopressor em altas doses Milrinona Ataque: 50 a 75mcg/Kg 0,5 a 0,75mcg/Kg/min Inibidor da fosfodiesterase, causa ↑AMPc; inotrópico; vasodilatador; meia-vida mais longa que as catecolaminas e nitroprussiato de sódio; excreção renal Norepinefrina 0,1 a 2mcg/Kg/min Agonista α1 e β1-adrenérgico; vasopressor Nitroprussiato de sódio 0,5 a 8mcg/Kg/min Vasodilatador pulmonar e periférico; preparar em SG (não pode ser diluído em SF0,9%) Prostaglandina E1 0,05 a 0,1mcg/Kg/min Indicada em neonatos com cardiopatia congênita cianótica e/ou cardiopatia congênita complexa para manutenção do ducto arterioso patente FONTE: FERREIRA, AVS. et al. Choque. In: Schvartsman, Cláudio. et al.. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. DROGAS NA REANIMAÇÃO Adenosina (3mg/mL) → 1a dose = 0,1mg/Kg e 2a dose = 0,2mg/Kg (máx. 12mg) Fazer flush de SF0,9% 3 a 5mL imediatamente após infusão da droga Atropina (0,25mg/mL) 0,02mg/Kg puro Máx. 0,5mg na criança e 0,1mg no adolescente NA RCP → Bicarbonato de sódio 8,4% (1mEq/mL) → fazer 1 mL/Kg puro (1mEq/Kg) ou diluído 1:1 (→ 2mL/Kg da solução diluída 1:1 =0,5mEq/mL) Gluconato de cálcio (100mg/mL) → Fazer 1mL/Kg (100mg/Kg) → diluir sempre 1:1 Ketamina (50mg/mL) → diluir 1mL + 4mL AD → 10mg/mL Fazer 0,1mL/Kg (=1mg/Kg) DROGAS NA REANIMAÇÃO ADRENALINA ou EPINEFRINA (puro→ 1mg/mL = 1:1.000) ou na diluição padrão 1mL + 9mL SF → (0,1mg/mL = 1:10.000) Mediador alfa-adrenérgico que promove aumento de pressão diastólica aórtica e aumento da pressão de perfusão coronariana, importante par o sucesso da RCP (Dose IO ou EV → 0,01mg/Kg ou 0,1mL/Kg da 1:10.000) (Tubo traqueal → 0,1mg/Kg ou 0,1mL/Kg da 1:1.000) Não existem evidências de benefício no uso de altas doses de adrenalina (0,1 a 0,2mg/Kg) Midazolam (5mg/mL) → diluir 1mL + 4mL AD → 1mg/mL Fazer 0,1mL/Kg (=0,1mg/Kg) Fentanil (50mcg/mL) → diluir 1mL + 4mL AD → 10mcg/mL Fazer 0,1 a 0,3mL/Kg (=1 a 3mcg/Kg) DROGAS NA REANIMAÇÃO AMIODARONA (50mg/mL) ampola de 3mL = Antiarrítmico alfa-adrenérgico e beta-adrenérgico indicado no tratamento de FV/TV sem pulso refratário à desfibrilação Dose IO/EV → 5mg/Kg (máx. 15mg/Kg/dia ou 300mg/dose) → fazer 0,1mL/Kg/vez (máx. 3 doses) LIDOCAÍNA (Antiarrítmico que promove a diminuição da automaticidade e, consequentemente, suprime as arritmias ventriculares. Recomendada como droga de segunda escolha no tratamento da FV/TV sem pulso, quando a amiodarona não estiver disponível. (Dose IO/EV → 1mg/Kg) (Dose endotraqueal 2 a 3x a dose EV → lavar com 5mL de SF e aplicar 5 ventilações manuais) DROGAS NA REANIMAÇÃO DROGA AÇÃO Adrenalina Vasopressina Não há dados suficientes para se recomendar o uso rotineiro de vasopressina na RCP, são necessários mais estudos. Alguns trabalhos pediátricos mostram maior taxa de retorno à circulação espontânea com o uso combinado de adrenalina e vasopressina. Bicarbonato de sódio O uso rotineiro na RCP não é recomendado para as PCR prolongadas. Após intubação e administração de adrenalina, deve ser considerado, pelo risco de acidose metabólica. (??????) Dose: 1mEq/Kg de NaHCO3 a 8,4% → Fazer 1mL/Kg EV FONTE: LOPES, MCP. Ressuscitação cardiopulmonar pediátrica. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. DESFIBRILAÇÃO CARDÍACA • Ritmos chocáveis → FV e TV sem pulso • Sequência recomendada: RCP → choque → droga • Dose inicial → 2J/Kg e doses subsequentes → 4J/Kg, podendo ser elevados até 10J/Kg, → máx. dose de adulto (200J???) • Pás pediátricas para menores de 10Kg (≈ 1 ano de idade). Para os demais → pás de adulto FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. TORSADES DES POINTES (AMOSTRAS DE ECG) TAQUICARDIA VENTRICULAR (AMOSTRAS DE ECG) TAQUICARDIA VENTRICULAR (AMOSTRAS DE ECG) 6H E 5T Hipovolemia Hipóxia Hidrogênio (acidose) Hipoglicemia Hipo-/hipercalemia Hipotermia Tensão no tórax (pneumotórax) Tamponamento cardíaco Toxinas Trombose pulmonar Trombose cardíaca FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. Classificação do choque hemorrágico PA sistólica reduzida → abaixo de 90 mmHg → crianças > 10 anos e adultos Crianças de 1 a 10 anos → Hipotensão se PAS < 70 + (idade em anos × 2) mmHg ou abaixo do p5 Crianças de 1 a 12 meses → PAS < 70mmHg RNTs (0 a 28 dias de vida) → PAS < 60mmHg FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. Classificação do choque hemorrágico PA sistólica reduzida → abaixo de 90 mmHg → crianças > 10 anos e adultos Crianças de 1 a 10 anos → Hipotensão se PAS < 70 + (idade em anos × 2) mmHg ou abaixo do p5 Crianças de 1 a 12 meses → PAS < 70mmHg RNTs (0 a 28 dias de vida) → PAS < 60mmHg FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 Perda sanguínea (mL) Até 750mL 750 a 1500mL 1500 a 2000mL > 2000mL Perda sanguínea (%) Até 15% 15 a 30% 30 a 40% > 40% Frequência cardíaca < 100bpm 100 a 120bpm 120 a 140bpm > 140bpm Pressão arterial Normal Normal Diminuída Diminuída Enchimento capilar NormalDiminuído Diminuído Diminuído Frequência respiratória 14 a 20irpm 20 a 30irpm 30 a 40irpm > 35irpm Débito urinário (mL/h) > 30 20 a 30 5 a 15 Praticamente ausente Estado mental Levemente ansioso Moderadamente ansioso Ansioso/confuso Confuso/letárgico Fluidoterapia Cristaloide Cristaloide Cristaloide/coloide Cristaloide/coloide Classificação do choque hemorrágico PA sistólica reduzida → abaixo de 90 mmHg → crianças > 10 anos e adultos Crianças de 1 a 10 anos → Hipotensão se PAS < 70 + (idade em anos × 2) mmHg ou abaixo do p5 Crianças de 1 a 12 meses → PAS < 70mmHg RNTs (0 a 28 dias de vida) → PAS < 60mmHg FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. HIPOGLICEMIA NEONATAL DEFINIÇÃO (NO RN) → glicemia plasmática < 45mg/dL ou no sangue total < 40mg/dL HIPERGLICEMIA NO RN > 145mg/dL QUADRO CLÍNICO Choro fraco, má-aceitação da dieta (sucção débil ou ausente), irritabilidade, letargia, hipotonia, apneia, tremores, convulsão, cianose, taquipneia, hipotermia, bradicardia, PCR FATORES DE RISCO RN de mãe diabética Isoimunização Rh Exsanguineotransfusão (hipoglicemia de rebote) Síndrome de Beckwith-Wiedmann Drogas maternas* (propranolol, tocolíticos, clorpropamida, benzotiazidas, etc.) Nesidioblastose Prematuridade, RN PIG ou GIG Asfixia, hipotermia, sepse Cardiopatia congênita + IC Insuficiência respiratória grave FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 3. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. HIPOGLICEMIA NEONATAL – TRATAMENTO (em elaboração) Se não se consegue manter Dx > 45 apesar de VIG 12 → Considerar o uso de corticoide → Hidrocortisona 5mg/Kg/dose EV 12/12h (opção prednisona 2mg/Kg/dia VO) Se não houver resposta ao corticoide → Colher 1,5mL de sangue heparinizado para dosagem de hormônio de crescimento, cortisol e insulina Após uso de corticoide → Hiperinsulinemia persistente (nesidioblastose??) → DIAZÓXIDO → 2 a 5mg/Kg/dose VO 8/8h Glucagon 0,025 a 0,3mg/Kg EV (máx. 1mg). Correr em 1 minuto FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 3. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. AVALIAÇÃO DA GLICEMIA EM RN DE RISCO DE HIPOGLICEMIA NEONATAL RN GIG, RN de mãe diabética, uso de drogas hipoglicemiantes pela mãe, doença hemolítica (e outras situações com risco de hiperinsulinismo) → Dx 1, 2, 4, 12 e 48h de vida RN PIG, RNPT, asfixia perinatal (e outras situações com diminuição das reservas ou causas mistas) → Dx 2, 4, 12, 48 e 72h de vida Exsanguineotransfusão → Dx 40min, 1h, 2h após o fim do procedimento FONTE: Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Volume 3. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. C O N D U T A N A H IP O G L IC E M IA N E O N A T A L F O N T E : ca d er n o ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. ALIMENTAÇÃO NO RN DIETA RNT hígido → aumentar 30mL/Kg/dia Asfixiados, RNPT → Aumentar 20mL/Kg/dia Dieta trófica → Aumentar 10mL/Kg/dia (não descontar da CH) NECESSIDADES CALÓRICAS RNPT→ 110 a 150 Kcal/Kg/dia (vide tabela específica adiante) RNT→ 100 a 120 Kcal/Kg/dia CAPACIDADE GÁSTRICA 1o ddv: 2mL/Kg/vez 2o ddv: 4mL/Kg/vez 3o ddv: 10mL/Kg/vez 4o ddv: 16mL/Kg/vez 5o ddv: 19mL/Kg/vez Volume (mL) de fórmula láctea por vez (na dieta a cada 3h) = 12,5 × necessidade calórica para idade em Kcal/Kg/dia × Peso em Kg /(quantidade de Kcal da fórmula láctea em cada 100mL) ALIMENTAÇÃO NO RN PREMATURO FONTE: TAVARES, EC, et al. Nutrição e alimentação do recém-nascido prematuro. Rev Med Minas Gerais. 2003; 13 (4 supl. 2): s54-9. Citado por CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA MENINOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA MENINOS 1 A 18 ANOS DE IDADE FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA MENINAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. DEMANDA CALÓRICA DIÁRIA MENINAS 1 A 18 ANOS DE IDADE FONTE: Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. ALTURA UTERINA × IDADE GESTACIONAL FONTE: ??????? ALIMENTAÇÃO NO RN Dieta ZERO: RNPT moderado/extremo no 1o ddv RN com desconforto respiratório grave (> 80 irpm) RG bilioso ou sanguinolento GAVAGEM (SOG) (nunca sob pressão): RNPT ≤ 34 semanas RN com desconforto respiratório moderado (≥60 irpm) Sucção/deglutição deficiente Deformidade oral e de palato NPT: RNPT extremo ou ≤ 1000g RN com impossibilidade de receber dieta enteral até 3 dias Malformação TGI que impeça dieta enteral OBS.: Suspender NPT quando dieta atingir 70% das necessidades calóricas INTERVALO ENTRE AS DIETAS: RNPT ≤ 1700g → 2/2h RNPT > 1700g → 3/3h ALIMENTAÇÃO NO RN NUTRIÇÃO TRÓFICA: Iniciar nos 1os dias em RN estável clinicamente, sem contraindicações para alimentação enteral Aguardar 3 a 5 dias em RN asfixiado e RNPT extremo (≤ 1500g) com edema de alça ESQUEMA: Iniciar com 2,5mL/Kg/dia dividido em 4 tomadas Passar intervalo para 3/3h se RG < 2mL e claro; Aumentar 10mL/Kg/dia??? Progredir até 20 mL/Kg/dia ??? ALIMENTAÇÃO NO RN AVALIAÇÃO DO RESÍDUO GÁSTRICO RG > 10% do volume com as mesmas características → rotina para RG e suspender a dieta nesse horário, espaçar e baixar o volume do horário seguinte; Se mantiver RG > 10% → dieta ZERO RG < 10% → completar o volume RG bilioso → medir RG, repor igual volume de RL RG sanguinolento → lavagem gástrica com 5mL/Kg + DIETA zero + protetor gástrico ANAFILAXIA - TRATAMENTO Afastar fatores de risco + ABCDE + Monitorização ECG e respiratória Medicações → oxigênio a 100% Epinefrina 0,01mL/Kg IM (1:1000) (máx. 0,5mL/vez), a cada 5 a 15min se necessário Cristaloide 20mL/Kg EV bolus TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA Difenidramina (anti-histamínico H1) (ampola 50mg/mL) 1mg/Kg IM ou 0,5 a 1mg/Kg EV (por 3 a 4 dias) Ranitidina (anti-histamínico H2) → 0,5mg/Kg EV (por 2 a 3 dias) Metilprednisolona 1 a 2mg/Kg EV 6/6h (máx. 60mg/dia) (ou 5 a 10mg/Kg de hidrocortisona, ou prednisona 0,5 a 1mg/Kg, máx 60mg/dia) durante 4 dias Se broncoespasmo → Berotec 1gota/3Kg, (máx. 10 gotas) em 3mL SF0,9% Ou salbutamol spray (100mcg/jato) 1 a 2 puffs a cada 5 min, máx. 10 puffs Se hipotensão persistente → epinefrina 0,01mg/Kg (0,1mL/Kg na diluição 1:10.000) EV, a cada 3 a 5min Vasopressores → norepinefrina 0,05 a 2mcg/Kg/min Vasopressina 10 a 40UI/dose em bolus Glucagon 20 a 30mcg/Kg EV (se hipotensão persistente em pacientes betabloqueados) Deixar em observação de 4 a 6h após o surto inicial (pode haver um segundo surto) Endofolin – reposição de ácido fólico no RNPT Protovit Ferro Vitamina K Endofolin – Fazer até 40 sem de IC, iniciando após 7 ddv → 10 gotas 1x/dia Protovit – Fazer até 1 ano de vida, iniciando após 7 ddv → 12 gotas 1x/dia Ferro – iniciar aos 28 ddv Ultrafer/Neutrofer – 2,5mg Fe por gota RNPT < 1000g → 4mg/Kg RNPT de 1000g a 1500g → 3mg/Kg RNPT >1500g → 2mg/Kg RNT → 1mg/Kg/dia Vitamina K → 1mg ao nascimento ou no 1o ddv Reforço 1x/semana para neonato em NPT DADOS ANTROPOMÉTRICOS NA INFÂNCIA (PESO) 1o trimestre → 700 a 900g/mês 2o trimestre → 600 a 800g/mês 3o trimestre → 500 a 700g/mês 4o trimestre → 400 a 600g/mês −−−−−−−−−−−−−−−− 10.200g A partir do 4o até o 9o ano → P = 2 × Idade (anos) + 8 ou 9 Dobra e triplica aos 5 e 12 meses A partir do 2o ano → 2Kg/ano até os 8 anos No escolar → 3 a 3,5Kg/ano 2o ano → 1 a 2Kg/ano → 12Kg 3o ano → 2Kg/ano → 14Kg 4o ano → 1 a 2Kg/ano → 16Kg DADOS ANTROPOMÉTRICOS NA INFÂNCIA (PERÍMETRO CEFÁLICO) 1o trimestre → 2cm/mês 2o trimestre → 1cm/mês 3o trimestre → 2cm/trimestre 4o trimestre → 1cm/trimestre 1o ano → 2cm/ano 2o ano → 1cm/ano 1o ano PC > PT 2o ano PT > PC PC → 10cm no 1o semestre de vida DADOS ANTROPOMÉTRICOS NA INFÂNCIA (ESTATURA) 1o trimestre → 3cm/mês → 9cm 2o trimestre → 7cm/mês 3o trimestre → 5cm/mês 4o trimestre → 3cm/mês No 3o até o 5o ano → 6 a 8cm/ano A partir do 5o ano → E (cm) = 5 × Idade (anos) + 80 ou 90 Cresce 15 cm no 1o semestre Cresce 10 cm no 2o semestre Fim do 1o ano cresce 50% da altura de nascimento DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA Reposição de Cálcio na DMO Fosfato tricálcico → 32 mgCa2+ por mL Dose indicada → 200mg/Kg/dia Descontar cálcio da fórmula láctea ou FM85 Pré-NAN1 → 70mgCa/100mL LHP + FM85 → 85mgCa/100mL Nunca fazer FM85 em fórmula láctea → sobrecarga de cálcio + hiperosmolaridade FM85 → 1 pacote para cada 20mL LHP ou LMO; Iniciar após atingir 80 a 100mL/Kg/dia VOLEMIA DE UM PACIENTE RN e lactente → 80mL/Kg Prematuro → 95mL/Kg Criança (M ou F) → 75mL/Kg Homem → 75mL/Kg Mulher → 65mL/Kg TRAUMATO-ORTOPEDIA PEDIÁTRICA OTORRINOLARINGOLOGIA OCORRÊNCIAS OTORRINOLARINGOLÓGICAS CORPO ESTRANHO NO OUVIDO → Se corpo estranho animado → preencher o conduto com álcool ou óleo mineral para imobilizar; Lavar com soro sucessivas vezes até saída do material Se baterias → EMERGÊNCIA Encaminhar ao especialista, se necessário. OTALGIA (DOR NO OUVIDO) → otoscopia para identificar otites + calor seco local + analgésicos comuns (ANTIBIÓTICO apenas se indicação precisa); PRURIDO NO CANAL AUDITIVO → encher o canal auditivo com vinagre branco, deixar agir por 5 minutos, aplicar 2x/dia. LARINGITE AGUDA (em elaboração) CAUSAS • Infecção viral, bacteriana, fúngica (imunocomprometidos), abuso vocal (shows, eventos esportivos, etc.) • CONDUTA → repouso vocal (evitar também sussurrar), hidratação, gargarejos com água salgada, umidificação (NBZ com SF0,9%). Antitérmicos e analgésicos se necessário. Corticoide apenas se risco de obstrução. • Rouquidão > 3 meses → laringite crônica (> 3 meses de disfonia, disfagia e fadiga vocal → considerar laringoscopia LARINGITE CRÔNICA (em elaboração) LARINGITE CRÔNICA → mais de 3 meses de disfonia/disfagia e fadiga vocal → considerar laringoscopia CAUSAS • Irritantes ambientais/ocupacionais, alergia ambiental, sinusite crônica com descarga pós-nasal, medicamentos (corticoides, anti-histamínicos, anticolinérgicos, anticoncepcionais e androgênios), gestação, desidratação crônica, DRGE (→ refluxo laringo-faríngeo), doenças sistêmicas crônicas (hipotireoidismo, sarcoidose, amiloidose, granulomatose de Wegener) e neoplasias (linfoma, sarcoma), anomalias congênitas (membranas, cistos, fendas, hemangiomas, etc.), origem psicogênica (disfonia psicogênica, estridor psicogênico, etc, geralmente com choro e riso normais), puberfonia (falha na mudança do tom de voz de agudo para grave na puberdade → mal-adaptação à nova realidade da adolescência → acompanhamento psicológico e fonoterapia), LARINGITE CRÔNICA (em elaboração) DRGE (→ refluxo laringo-faríngeo → rouquidão, disfagia, tosse crônica, vômitos recorrentes, pigarro crônico, sensação de globus, gosto amargo na boca, laringoespasmo.) ROUQUIDÃO (DISFONIA) - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Laringite viral Laringite espasmódica Difteria Epiglotite Corpo estranho Abscesso retrofaríngeo IDADE 2m – 4a 3m – 3a Todas 3 – 6a 1 – 4a Todas PRÓDROMO Nenhum ou IVAS Nenhum ou coriza mínima Nenhum ou faringite Nenhum Nenhum Faringite INÍCIO Gradual Repentino Noturno Lento 2 a 3 dias Rápido 4 a 12h Repentino Gradual FEBRE Baixa Não Variável 37,8 a 38,5oC Elevada Com toxemia Não Variável ESTRIDOR +++ ++ + +++ +/− +++ DISFAGIA +/− − + +++ +/− +++ ROUQUIDÃO + + + - Geralmente não ?? SIALORREIA − − − ++ Variável +++ POSTURA Deitado Deitado Deitado Sentado Variável Variável RAIO X Estreitamento subglótico (sinal da vela) Sem utilidade Sem utilidade Edema supraglótico (“dedo de luva”) Pode visualizar corpo estranho Alargamento retrofaríngeo LEUCOMETRIA < 10.000 Normal > 10.000 + desvio > 10.000 + desvio Normal > 10.000 CULTURA Parainfluenza VSR − C. diphtheriae Haemophilus B S. pneumoniae − S. Aureus/Strepto Anaeróbios FONTE: ?????? caderno LARINGOTRAQUEÍTE AGUDA (CRUPE) CAUSAS • Infecção viral (principal: parainfluenza tipo 1. Também: VSR, adenovírus, coronavírus, sarampo, influenza, rinovírus, enterovírus, HSV e metapneumovírus), bacteriana (micoplasma, também secundária por S. aureus, S. pyogenes, S. pneumoniae), fúngica (imunocomprometidos), abuso vocal (shows, eventos esportivos, etc.) EPIDEMIOLOGIA • 6 meses a 3 anos. Raro após os 6 anos. FATORES DE RISCO PARA CRUPE • Alterações anatômicas congênitas (estenose subglotica, traqueomalácia, laringomalácia, fendas laríngeas, hemangiomas subglóticos), lesões adquiridas (HPV, intubação traqueal), hiperrreatividade de vias aéreas (atopia e DRGE) CLÍNICA: geralmente precedida por sintomas clássicos de IVAS, evoluindo com rouquidão e tosse ladrante (“tosse de cachorro”), podendo haver dispneia e retrações torácicas. • “Steeple sign” (“sinal da vela”) → Rx cervical mostrando estreitamento da região subglótica. Rx serve para excluir epiglotite ou abscesso retrofaríngeo (solicitar incidência lateral em extensão cervical ao fim da inspiração e AP) CONDUTA → repouso vocal (evitar também sussurrar), hidratação, gargarejos com água salgada, umidificação (NBZ com SF0,9% somente se paciente tranquilo no uso do aerosol). Antitérmicos e analgésicos se necessário. Corticoide apenas se risco de obstrução. LARINGOTRAQUEÍTE AGUDA (CRUPE) SINAL DA VELA (“STEEPLE SIGN”) LARINGITES (em elaboração) LARINGITE VIRAL • Oxigenoterapia se necessário + HV • Dexametasona 0,6mg/Kg (máx. 8mg) IM ou VO dose única • Adrenalina 1:1000 → 0,5mL/Kg (máx. 5mL) em igual volume de SF0,9% para nebulização • Alta após 3h se melhora LARINGOTRAQUEÍTEBACTERIANA • INTERNAR. Colher secreções para cultura; • Ceftriaxona + oxacilina por 10 a 14 dias EPIGLOTITE • INTERNAR e intubar • Considerar a extubação em 48h. • ATB. Ceftriaxona • OBS.: IOT → usar tubo 1 a 2 números menor que o ideal para idade. Otite Média TRATAMENTO: antitérmico/analgésico (paracetamol, dipirona ou Ibuprofeno: 5-10mg/Kg/dose 6/6h) amoxicilina 50mg/Kg/dia 8/8h por 10 a 14 dias; FATORES DE RISCO PARA RESISTÊNCIA (tratar com dose dobrada 90mg/Kg/dia 8/8h): menores de 2 anos; uso de ATB nos últimos 3 meses; OMA de repetição; frequentadores de creche; imunossuprimidos; ADULTO com uso prévio de ATB → opção: levofloxacino 750mg VO 1x/dia por 5 dias ou Moxifloxacino 400mg 1x/dia por 10 dias Falha terapêutica (sem melhora em 48 a 72h): clavulin 90mg/Kg/dia 8/8h; Não melhorou (resistência): ceftriaxone 50mg/Kg IM por 3 dias ALERGIA: azitromicina 10 mg/Kg/dia ataque + 5 mg/Kg/dia nos 4 dias seguintes; ou claritromicina 15mg/Kg/dia dividido em duas tomadas por 10 dias; OMA grave = > 39°C e dor intensa; Se pcte > 2 anos e não grave → pode-se observar por 2 dias (analgésico) Efusão na orelha média pode persistir por até 3 meses; Se mastoidite → internar SINUSITE BACTERIANA AGUDA Tosse/rinorreia > 10-14 dias; febre alta, coriza purulenta > 3-4 dias consecutivos, tosse exuberante diurna/noturna; TRATAMENTO: lavagem nasal com SF, antitérmico/analgésico (paracetamol, dipirona ou Ibuprofeno: 5-10mg/Kg/dose 6/6h). Corticoide ou anti-histamínico não têm benefício claro. amoxicilina 50mg/Kg/dia 8/8h por 14 a 21 dias (ou até 7 dias após a resolução dos sintomas); FATORES DE RISCO PARA RESISTÊNCIA (tratar com dose dobrada 90mg/Kg/dia 8/8h): menores de 2 anos; uso de ATB nos últimos 3 meses; OMA de repetição; frequentadores de creche; imunossuprimidos → clavulin dose dobrada ADULTO (>18 anos) com uso prévio de ATB → opção: levofloxacino 750mg VO 1x/dia por 5 dias ou Moxifloxacino 400mg 1x/dia por 10 dias Falha terapêutica (sem melhora em 48 a 72h): clavulin 90mg/Kg/dia 8/8h; Não melhorou (resistência): ceftriaxone 50mg/Kg EV por 3 dias ALERGIA: azitromicina 10 mg/Kg/dia ataque + 5 mg/Kg/dia nos 4 dias seguintes; ou claritromicina 15mg/Kg/dia dividido em duas tomadas por 10 dias; ou bactrim ou doxiciclina; Rx dos seios da face (incidência de Waters + incidência de Caldwell + incidência lateral): nunca fazer em crianças < 6 anos; em maiores de 6 anos → questionável; adultos → recomendado fazer → procurar espessamento mucoso > 4mm; nível hidroaéreo; velamento (comparar com o contralateral); COMPLICAÇÕES: celulite orbitária ou periorbitária, trombose séptica do seio cavernoso, infecção do SNC → internação SINUSITE BACTERIANA AGUDA Rx não diferencia etiologia (viral versus bacteriana) IMUNOALERGOLOGIA OS 10 SINAIS DE ALERTA PARA INVESTIGAR IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA NA CRIANÇA 1) Duas ou mais pneumonias no último ano 2) Oito ou mais otites no último ano 3) Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses 4) Abscessos de repetição ou ectima 5) Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, sepse) 6) Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica 7) Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune 8) Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 9) Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada a imunodeficiência 10) História familiar de imunodeficiência FONTE: Fundação Jeffrey Modell e Cruz Vermelha Americana IMUNODEFICIÊNCIAS HUMORAIS APRESENTAÇÃO CLÍNICA Infecções graves e/ou de repetição por bactérias encapsuladas Infecções de repetição de vias aéreas SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS Deficiências de anticorpo: agamaglobulinemia, imunodeficiência comum variável, deficiência de IgA, deficiência de anticorpos específicos DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Deficiência de complemento, neutropenias e doença granulomatosa crônica, síndrome de Wiskott-Aldrich (acompanhada de plaquetopenia), HIV PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO Passo 1 → HC (atenção ao número de linfócitos e neutrófilos), dosagem de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM) Passo 2 → resposta a antígenos vacinais, subclasse de IgG, CH50, CD19 (linfócitos B) IMUNODEFICIÊNCIAS CELULARES APRESENTAÇÃO CLÍNICA Crescimento e desenvolvimento inadequados já presentes no primeiro ano de vida Infecções graves e/ou de repetição por quaisquer germes, inclusive oportunistas SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS Imunodeficiência grave combinada, deficiência de linfócitos T, síndrome de Wiskott-Aldrich, deficiência do CD40L PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO Passo 1 → HC (atenção ao número de linfócitos e neutrófilos), dosagem de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM), subpopulação de linfócitos (CD3, CD4, CD8, CD 19, CD16/56 – células NK), teste de HIV, do PPD e da candidina Passo 2 → resposta a antígenos vacinais, linfoproliferação, WASP (proteína do Wiskott- Aldrich), CD40L DEFEITOS DE FAGÓCITOS APRESENTAÇÃO CLÍNICA Infecções piogênicas de repetição (principalmente Staphylococcus aureus), infecções por Candida ou outro fungo, abscesso pulmonar SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS Neutropenia, doença granulomatosa crônica, síndrome de hiper IgE PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO Passo 1 → HC (atenção ao número de linfócitos e neutrófilos), dosagem de imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM e IgE), teste da dihidro-rodamina (DHR) DEFEITO MICOBACTERICIDA DOS LEUCÓCITOS APRESENTAÇÃO CLÍNICA Infecção por micobactéria não-tuberculosa, salmonela SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS Defeitos no eixo IFNγ – IL12 e IL23, deficiência de STAT1 Reações adversas graves ao BCG é bastante sugestivo de imunodeficiência primária PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO Avaliação do eixo IFNγ – IL12 e IL23 RINOSSINUSITE INFECCIOSA RINITE AGUDA < 12 SEMANAS RINITE CRÔNICA ≥ 12 SEMANAS Rinossinussite aguda pós-viral → piora dos sintomas da IVAS após 5 dias de doença ou persistência do quadro após 10 dias; (RINOSSINUSITE) Rinite alérgica Evitar contato com fumantes Usar pano úmido nas faxinas em vez de varrer ou espanar; Evitar mofo e poeira (carpetes, pelúcia, animais, estantes de livros, ventilador ou ar condicionado); Evitar natação nas crises. Após natação (fora da crise) → lavagem nasal com SF 0,9% Intermitente versus persistente (> 4 dias/semana e > 4 semanas por crise); Leve (não afeta as atividades diárias → trabalho, escola ou lazer ou sono ou não afeta importantemente a qualidade de vida) versus moderada/severa; QUADRO CLÍNICO Espirros em salva, rinorreia aquosa, congestão/obstrução nasal, prurido nasal, gotejamento nasal posterior, prurido e lacrimejamento ocular “Saudação alérgica” Linhas de Dennie-Morgan → edema e pregas na pálpebra inferior Existem pacientes sem evidência de alergia (prick test negativo e IgE sérica normal) com sintomas típicos de rinite → produção local de IgE na mucosa nasal (condição chamada entopia) (RINOSSINUSITE) RINITE ALÉRGICA – TRATAMENTO LEVE INTERMITENTE → anti-histamínico oral ou nasal; PERSISENTE LEVE ou INTERMITENTE MODERADA/SEVERA → anti-histamínico oral ou nasal – cromoglicato – corticoide nasal PERSISENTE MODERADA/SEVERA → Corticoide nasal por 4 semanas e reavaliar Se ainda espirros e prurido: anti-H1 oral; Se ainda obstrução nasal: anti-H1 + corticoide; Difícil controle: considerar imunoterapia; Obstrução nasal refratária:considerar cirurgia VASOCONSTRITORES: usar em casos selecionados, por poucos dias e em pacientes normotensos (melhor não usar) (RINOSSINUSITE) RINITE ALÉRGICA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Distúrbios endócrinos que cursam com edema de mucosa nasal (gestação, uso de anticoncepcionais orais, hipotireoidismo) • Rinite medicamentosa (rebote por uso crônico de descongestionantes tópicos) • NARES (non-allergic rhinitis with eosinophilia syndrome) → síndrome de rinite não- alérgica com eosinofilia • Rinite neurogênica (RINOSSINUSITE) Rinite alérgica Medidas ambientais Investigar/tratar condições associadas (asma, conjuntivite alérgica, dermatite atópica) Lavagem intranasal com SF 0,9% Corticoide intranasal (1a classe – propionato de fluticasona, furoato de fluticasona, furoato de mometasona) (2a classe – dipropionato de beclometasona, budesonida, acetonida de flunisolona, acetonida de triamcionolona) Fig. 10.25 Good technique for administration of an intranasal steroid spray. First gently blow the nose to clear it or douche with saline if secretions are thick. Then, whilst looking slightly downwards as if reading a book, spray towards the lateral wall in two different directions, up and back, using the opposite hand. Do not sniff. This method avoids septal deposition, which can lead to soreness and bleeding and it also wets most of the side wall, allowing the spray to be carried back throughout the nose by mucociliary clearance over about 10–15 minutes. It is during this time that the corticosteroid enters the epithelial cells. Sniffing hard removes the spray too quickly to the posterior nasopharynx from where it is swallowed, not permitting the desired local action. (Adapted from BSACI guidelines for allergic and non-allergic rhinitis. CEA 2008;38:19–42.) (RINOSSINUSITE) Rinite alérgica Cromoglicato dissódico (profilaxia das crises) – 2 jatos em cada narina 4x/dia; Loratadina (solução/xarope 1mg/mL ou comprimido 10mg) < 2 anos → 2,5mg 1x/dia; < 2 a 5 anos → 5mg 1x/dia; > 5 anos → 10mg 1x/dia; Se Insuficiência renal: mesma dose em dias alternados Corticoide intranasal – 1a classe propionato de fluticasona (>4 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) furoato de fluticasona (>4 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) furoato de mometasona (>2 anos → 1 jato em cada narina 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) 2a classe dipropionato de beclometasona (Clenil® frasco de 20mL – 120 doses) (>6 anos → 1 jato 2x/dia) (>12 anos → 2 jatos 2x/dia) Budesonida (Budecort® spray nasal com 32 ou 64μg/dose – 120 doses)(>6 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) acetonida de flunisolona acetonida de triamcionolona (>4 anos → 1 jato 1x/dia) (>12 anos → 2 jatos 1x/dia) CAUSAS DE ESPLENOMEGALIA DE GRANDE MONTA Esplenomegalia de grande monta → abaixo da cicatriz umbilical ou ultrapassando a linha média Talassemia major Linfomas indolentes Leucemia (mieloide ou linfoide, geralmente crônica) Histiocitose de células de Langerhans Síndrome linfoproliferativa autoimune – ALPS (síndrome de Canale-Smith) Doença de Castleman Doença de Gaucher AIDS com complexo Mycobacterium avium Calazar Síndrome de esplenomegalia malárica hiperreativa linfo-histiocitose hemofagocítica Leucemia de células cabeludas Mielofibrose com metaplasia mieloide Policitemia vera Sarcoidose Anemia hemolítica autoimune Hemangiomatose esplênica difusa FONTES: Approach to the child with an enlarged spleen. In: site Uptodate Harrison’s Hematology and oncology. McGraw-Hill: 2010. MASTITE Só o ingurgitamento já pode dar febre Staphylococcus (95%), também Streptococcus ou E. Coli Pode haver presença de Candida Ordenha da mama, continuar amamentação, ordenhar um pouco antes da mamada para melhorar a pega; Compressa fria → diminui produção de leite; AINE: ibuprofeno ou outro, pode ser paracetamol; ATB se: ausência de resposta após 24h, ou fissuras, Ambulatorial: Cefalexina 500mg VO 6/6h 10 a 14 dias ou clavulin por 10 a 14 dias; hospitalar: oxacilina 2g EV 4/4h 10 a 14 dias; Considerar USG para avaliar abscesso subjacente, principalmente se ATB não responde; Se MRSA possível: ambulatorial: bactrim (800/160) VO 12/12h; Ou clindamicina 300mg VO 6/6h por 10 a 14 dias; Hospitalar: vancomicina 30mg/Kg/dia EV dividido em 2 ou 3 doses; Não-puérpera → Fazer CULTURA NÃO-PUÉRPERA: investigar outras causas de mastite (neoplasia, TB, sífilis, etc); Risco de aneróbios se mastite subareolar e mau-cheiro → acrescentar metronidazol 500mg 8/8h → 7-10 dias ABSCESSO: drenar + ATB. Recomendado suspender amamentação até drenar (mas não tem risco pro bebê). Contraindicações ao uso de anticoncepcional oral (ACO) – categoria 4 Mutações trombogênicas; Amamentação com < 6 semanas do parto; Fumo > 34 anos de idade e mais de 15 cigarros/dia; Vários fatores de risco para doença cardiovascular PA > 160/100; Hipertensão com doença vascular; História de TVP/TEP; Cirurgia com imobilização prolongada; Doença cardíaca isquêmica passada ou atual; História de AVC ou atual; Doença valvar com complicações; Enxaqueca com aura; Enxaqueca sem aura > 35 anos: (¾) CA de mama atual; Diabetes com nefro/retino/neuropatia (¾); DM por mais de 20 anos ou outra doença vascular; Cirrose descompensada; Hepatite aguda; Tumor hepático benigno (adenoma hepatocelular); TU hepático maligno; LES com SAAF positivo ou desconhecido. PNEUMONIA – Neonatos (até 28 dias): Internar e solicitar hemocultura Considerar Chlamydia trachomatis se pneumonia afebril, tosse em staccato e IgM>1:8 → eritromicina 12,5mg/Kg VO ou EV 6/6h por 14 dias Ampicilina + gentamicina (com ou sem cefotaxima) Acrescentar vancomicina se suspeita de Staphylococcus DOSE é IDADE e PESO-dependente Ampicilina → <2Kg e até 7 dias de vida → 50mg/Kg EV 12/12h <2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 50mg/Kg EV 8/8h ≥ 2Kg e até 7 dias de vida → 50mg/Kg EV 8/8h ≥ 2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 50mg/Kg EV 6/6h Gentamicina → <2Kg e até 7 dias de vida → 2,5mg/Kg EV 18/18h ou 24/24h <2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 2,5mg/Kg EV 12/12h ≥ 2Kg → 2,5mg/Kg EV 12/12h Vancomicina → <2Kg e até 7 dias de vida → 12,5mg/Kg EV 12/12h <2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 15mg/Kg EV 12/12h ≥ 2Kg e até 7 dias de vida → 18mg/Kg EV 12/12h ≥ 2Kg e entre 7 e 28 dias de vida → 22mg/Kg EV 12/12h PNEUMONIA – CRITÉRIOS DE INTERNAMENTO (em elaboração) • Idade < 2 meses, alguns consideram internamento para menores de 6 meses • Prematuridade ou baixo peso ao nascer • Falha terapêutica ambulatorial • Doença de base que possa alterar curso da PNM (anemia falciforme, anemia grave, cardiopatia, desnutrição grave, síndrome nefrótica e imunodeficiências congênitas ou adquiridas); • Suspeita de pneumonia estafilocócica, ou por germe Gram-negativo, sarampo, varicela ou coqueluche precedendo a pneumonia, possibilidade de pneumonia hospitalar. • Presença de complicações (derrame pleural, pneumatocele, abscesso ou pneumotórax) • Fatores sociais que dificultem ou impossibilitem a reavaliação clínica • Recusa em ingerir líquidos ou desidratação ou OUTROS SINAIS DE GRAVIDADE → hipotermia, toxemia ou sinais de sepse, sinais de insuficiência ventilatória (hipoxemia com necessidade de O2 suplementar, com SpO2 ≤ 92%, apneia,palidez ou cianose, gemidos, tiragem subcostal, BAN, estridor em repouso), convulsão, sonolência ou outros sinais de alteração do nível de consciência. FONTE: MACIEL, JAP. et al. Como tratamos as crianças no HIAS: Rotinas médicas IV – diagnósticos e condutas em emergências pediátricas. Fortaleza: HIAS, 2002 SOUZA, ELS de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. . PNEUMONIA AFEBRIL DA INFÂNCIA • FAIXA ETÁRIA → 2 semanas a 4 meses de idade; • AGENTES ETIOLÓGICOS: principal → Chlamydia trachomatis, mas também pode ocorrer com CMV, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum; • Quadro insidioso de rinorreia e taquipneia, acompanhada de tosse em staccato; • Pode haver crepitações à ausculta pulmonar; • Pode vir acompanhado de conjuntivite. FONTE: BARSON, WJ, et al. Community-acquired pneumonia in children: clinical features and diagnosis. In: site Uptodate <www.uptodate.com>. Última atualização: 14/jan/2014. . SINAIS DE PERIGO – RISCO PARA PNEUMONIA (ORIENTAÇÕES DA OMS) A QUALQUER DESTES SINAIS → referência imediata a hospital • < 2 meses de vida → FR ≥ 60 irpm; tiragem subcostal, febre alta ou hipotermia, recusa do seio materno por mais de 3 mamadas, sibilância, estridor em repouso, sensório alterado com letargia, sonolência anormal ou irritabilidade excessiva. • > 2 meses de vida → tiragem subcostal, estridor em repouso, recusa de líquidos, convulsão, alteração do sensório, vômito de tudo que lhe é oferecido. FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. Principais agentes etiológicos na pneumonia comunitária, de acordo com a faixa etária • < 2 meses de vida → estreptococo do grupo B, enterobactérias, Listeria monocytogenes, Chlamydia trachomatis, Staphylococcus aureus, vírus • 2 a 6 meses → Chlamydia trachomatis, vírus, germes da pneumonia afebril, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Bordetella pertussis. • 7 meses a 5 anos → vírus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus, Mycooplasma pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis • > 5 anos → Mycooplasma pneumoniae, Clamydophila pneumoniae, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS DAS PNEUMONIAS AGUDAS (PAC) IMPORTÂNCIA RELATIVA NOS DIFERENTES GRUPOS ETÁRIOS FONTE: RODRIGUES, JC, et al. Etiological diagnosis of pneumonia – a critical view. J Pediatr (Rio J). 2002; 78 (Suppl 2): S129-40. Citado por: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. AGENTES < 1 mês 1 a 3 meses 3 meses a 2 anos 2 a 5 anos > 5 anos Streptococcus pneumoniae + ++ +++ ++++ ++++ Haemophilus influenzae + ++ ++++ +++ + Staphylococcus aureus +++ ++++ ++++ + + Enterobactérias ++++ ++ ++ + - Streptococcus grupos A e B ++++ + + ++ - Clamydia trachomatis ++ ++++ ++ - - Clamydophila pneumoniae - - + ++ +++ Mycoplasma pneumoniae - + ++ +++ ++++ Ureaplasma urealyticum ++ ++++ ++ - - Pneumocystis carinii ++ ++++ ++ - - Citomegalovírus ++ ++++ ++ - - Vírus respiratórios + ++++ +++ ++ - LEGENDA: ++++ muito frequente +++ frequente ++ pouco frequente + ocasional - raro ALGORITMO PARA A ABORDAGEM DA CRIANÇA < 2 MESES COM PNEUMONIA (PAC) FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. ALGORITMO PARA A ABORDAGEM DA CRIANÇA > 2 MESES COM PNEUMONIA (PAC) FONTE: SOUZA, Edna Lúcia Santos de. et al. Pneumonias comunitárias. In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. PNEUMONIA – TRATAMENTO PNM comunitária sem derrame < 2m → ampicilina + amicacina Se piora → oxacilina + amicacina Ceftriaxone 2m a 5a → penicilina cristalina (200.000UI/Kg/dia 4/4h) Se piora → aumentar penicilina para 300.000 UI/Kg/dia Se não responder até 72h → ceftriaxone > 5a → penicilina cristalina ????Criança sem toxemia, Rx intersticial, suspeita de vírus: Eritromicina se C. trachomatis ou U. urealyticus PNEUMONIA – TRATAMENTO SITUAÇÕES ESPECÍFICAS Lactentes de 3 semanas a 3 meses, quadros afebris, infiltrados heterogêneos sem opacidades lobares (suspeita de Clamydia trachomatis) → eritromicina 30 a 50mg/Kg/dia VO 6/6h ou claritromicina 15mg/Kg/dia VO 12/12h por 10 a 14 dias Pacientes com tosse coqueluchoide → suspeita de Bordetella pertussis → eritromicina 30 a 50mg/Kg/dia VO 6/6h ou claritromicina 15mg/Kg/dia VO 12/12h por 10 a 14 dias Pneumonias afebris com evidência de obstrução de vias aéreas ou traqueoobronquite → claritromicina 15mg/Kg/dia VO 12/12h por 10 a 14 dias ou azitromicina 10mg/Kg/dia VO por 5 dias FONTE: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. PNEUMONIA – TRATAMENTO TRATAMENTO DOMICILIAR Faixa etária de 2 meses a 5 anos → amoxicilina 50mg/Kg/dia VO 8/8h Se falha terapêutica ??????? PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) FATORES DE RISCO PARA PAC POR PSEUDOMONAS ou GRAM NEGATIVOS Internação há menos de 30 dias; Uso prévio de ATB nos últimos 3 meses; Doença pulmonar estrutural (fibrose cística, DPOC, etc.); Provável aspiração; Mútiplas comorbidades; Doença cardíaca grave; Imunossupressão. ESCORES DE GRAVIDADE DA PNEUMONIA (ADULTOS) PORT (PSI) índice de severidade da pneumonia → calcular no medcalc Port I – tratamento ambulatorial; II ou III dar dose inicial depois vai para casa; IV → interna; V → interna, ideal UTI. CURB-65 → calcular no medcalc PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) TRATAMENTO AMBULATORIAL ADULTOS SEM COMORBIDADES OU FATORES DE RISCO Azitromicina 500mg VO 1x/dia no D1 reduzido para 250mg do D2 ao D5 Claritromicina 500mg VO 12/12h por 7 dias (macrolídeo: tomar com água pelo menos 1h antes da refeição → absorção) ou eritromicina dose??????? ou doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 a 10 dias COMORBIDADE ou Internação → levofloxacino 750mg VO 1x/dia por 5 dias ou Moxifloxacino 400mg VO 1x/dia por 7 a 10 dias Ou beta-lactâmico + macrolídeo Se risco de aspiração: acrescentar Clindamicina ou Clavulin PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) – indicação de drenagem de derrame parapneumônico Perfil com altura > 5cm; Decúbito lateral com raios horizontais (incidência de Laurell) > 1cm; > 20% de um hemitórax; Compressa quente ou gelada? Gelada → alivia a dor após pancada ou trauma, diminui a extensão do edema e inflamação (usar nas 48h) ; Quente → dias após trauma, para diminuir inchaço, por vasodilatação, melhora a circulação, além de relaxar (não usar se hemorragia ou distúrbio de coagulação); DOR AGUDA NA EMERGÊNCIA (ADULTOS) DOR LEVE: Dipirona VO 500mg a 1g ou 20a 40 gotas Paracetamol 500mg (1cp ou 50 gotas) ou comprimido de 750mg Ou AINEs Ou dipirona 1 ampola (1g) EV; DOR MODERADA: dipirona 1 a 2g EV e/ou AINEs EV → se não melhorar após 20 a 30 min do fim da infusão → tramadol 100mg EV (existem ampolas de 1mL e 2mL → 50mg/mL) → se não melhorar após 20 a 30 min do fim da infusão → Morfina 10mg em 9mL de AD (fica 1mg/mL): fazer 2 a 3mL EV a cada 5-10min checando resposta clínica e efeitos adversos; DOR INTENSA: dipirona e/ou AINEs EV + tramadol 100mg EV → se não melhorar após 20 a 30 min do fim da infusão → morfina EV DOR ABDOMINAL EM CÓLICA: Buscopam composto 1 ampola (5mL + 15mL AD) EV até 6/6h; OXIÚRO (enterobiose) – Enterobius vermicularis Muitas vezes assintomático Prurido anal (principalmente noturno) Corrimento vaginal em meninas DIAGNÓSTICO: Fita adesiva (swab anal) identifica ovos TRATAMENTO: Pamoato de pirantel 10mg/Kg VO dose única (80 a 100% de eficácia); Mebendazol 100mg VO 2x/dia durante 3 dias (90 a 100% de eficácia); Pode-se repetir em 2 semanas; Albendazol 10mg/Kg VO dose única, máximo de 400mg (90 a 100% de eficácia); Pamoato de pirvínio (comp. 100mg ou susp. 10mg/mL) – 10 mg/kg dose única (máx. 700 mg); repetir após 15 a 20 dias. TRATAR TODA A FAMÍLIA SUPORTE HEMOTERÁPICO ARSENAL HEMOTERÁPICO EM PEDIATRIA Sangue total → exsanguineotransfusão Concentrado de hemácias → correção de Ht/Hb Plasma fresco congelado → reposição de fatores da coagulação Concentrado de plaquetas → correção de plaquetopenia (randomizado × aférese) Crioprecipitado → fator VIII e fibronectina concentrado de granulócitos → sepse + neutropenia grave em RN ATENÇÃO: dar preferência aos componentes filtrados Preferir plaquetas por aférese EXSANGUINEOTRANSFUSÃO Concentrado de hemácias O negativo, filtrados e irradiados, colhidos há, no máximo, 5 dias Restituição com PFC do isogrupo do RN ou AB → Ht de 55% (1CH:2PFC) Volume trocado = 2 volemias (85 a 100mL/Kg) TRANSFUSÃO NEONATAL E PEDIÁTRICA CH → 10mL/Kg, em alguns casos pode-se fazer 15mL/Kg + volume do equipo (máx. 300mL) → correr em 2 horas, podendo ser feito em 4 horas se baixa tolerância a expansão volêmica Plaquetas → 1UI para cada 5kg ou 10Kg* → 1x ou 12/12h PFC → 10mL/Kg (divididos em 2 a 3 infusões diárias) Crioprecipitado → 1 UI (15mL) para cada 10Kg Pacientes com restrição de volume: fazer FUROSEMIDA (1mg/Kg) metade no meio e metade no fim da infusão REAÇÕES TRANSFUSIONAIS 1) REAÇÕES HEMOLÍTICAS 2) REAÇÕES FEBRIS NÃO-HEMOLÍTICAS aumento de temperatura, calafrios Prevenção → componentes filtrados Tratamento: antitérmicos 3) REAÇÕES URTICARIFORMES Urticária, eritema, prurido Prevenção: Tratamento: anti-histamínicos 4) REAÇÕES ANAFILÁTICAS Edema de pálpebra, glote, broncoespasmo Tratamento: adrenalina + corticoide + anti-histamínico Prevenção secundária: componentes filtrados Plasma → corticoide + anti-histamínicos pré-transfusão 5) REAÇÕES DE SOBRECARGA DE VOLUME 6) REAÇÕES HEMOLÍTICAS TARDIAS GIARDÍASE Giardia lamblia Clínica: Má absorção intestinal TRATAMENTO: Tinidazol (comprimidos de 500mg) – 50mg/Kg VO dose única (98% de eficácia); Metronidazol (comprimidos de 500mg) – 7,5 mg/kg, 8/8h por 5 dias, (98% de eficácia); Metronidazol (suspensão de 25 mg/mL) (< 10 kg – 7,5 mL; 10 – 19,9 kg – 15mL; 20 – 29,9 kg – 22,5mL; ≥ 30 kg – 30 mL), 8/8h durante 10 dias, (96% de eficácia); HORDÉOLO terçol TRATAMENTO: Compressa quente 4x/dia (10 min) Pomada oftálmica antibiótica 3x/dia por 2 semanas; Se piorar com celulite → ATB sistêmico; NÃO DRENAR! Sais de reidratação oral (SRO) Diarreia, desidratação Diluir para 1litro; Validade até 24h depois de pronto; ATENÇÃO: Pedialyte® → solução para TRO (não indicado se desidratação instalada, apenas para profilaxia de desidratação, como o soro caseiro) Tratamento para infecção urinária cistite não-complicada Não é de repetição, não grávida, sem cálculo renal, sem pielonefrite Nitrofurantoína 100mg 6/6h por 3 dias ou 12/12h por 5 dias; Cefalexina 250mg 6/6h por 3 dias; Cefadroxila 250mg 12/12h por 3 dias; Norfloxacino 400mg 12/12h por 3 dias; Ácido nalidíxico 500mg 6/6h por 3 dias; Bactrim 800mg/160mg 12/12h por 3 dias (só se de repetição com cultura E coli sensível) Não usar nitrofurantoína ou betalactâmicos em homens → não tem nível sérico local para prostatite (homens tratar por 7 a 14 dias para tratar possível prostatite associada) Tratamento para infecção urinária pielonefrite Ceftriaxone 1-2g IM ou EV 1x/dia durante 10 a 14 dias; Ciprofloxacino 400mg EV ou 500mg VO 12/12h por 10 a 14 dias*; Amicacina 15mg/Kg IM ou EV 1x/dia por 10 a 14 dias; Gentamicina 5mg/Kg IM ou EV 1x/dia por 10 a 14 dias; Bactrim 800mg/160mg 12/12h por 10 a 14 dias se cultura sensível* Norfloxacino NÃO serve – nível sérico baixo no rim Grávida: cefuroxima 250 a 500mg 12/12h por 10 a 14 dias; *Tratamento para cistite em homens Antibioticoprofilaxia para infecção urinária (ITU) em gestantes Iniciar após 1o quadro de pielonefrite ou 2o quadro de cistite ou bacteriúria assintomática ou cultura – manter até o parto; Nitrofurantoína 100mg 1x/noite; Cefalexina 250mg 1x/noite; Cefaclor 250mg 1x/noite; Tratamento para infecção urinária (ITU) em gestantes Cefalexina 250mg 6/6h por 7 dias; amoxicilina 250mg 8/8h por 7 dias; Antibioticoprofilaxia para infecção urinária (ITU) INDICAÇÕES: ITU de repetição (> 3 episódios/ano); Gestante com ITU recorrente; Pós transplante renal (por 3 a 6 meses); Prostatite crônica (ad aeternum); Refluxo vesicoureteral em crianças; Norfloxacino 200mg 1x/noite; Ofloxacino 100mg 1x/noite; Ciprofloxacino 125mg 1x/noite; Nitrofurantoína 100mg 1x/noite; Cefalexina 250mg 1x/noite; SMZ-TMP (200mg/40mg) 1x/noite; Sinais de alarme em paciente com dispepsia = indicação de endoscopia Idade > 45 anos Disfagia/odinofagia; Perda ponderal; Vômitos recorrentes; Anemia; Icterícia; Hematêmese; Massa abdominal palpável; Linfadenopatia; História familiar de câncer gástrico; Gastrectomia parcial prévia; Ausência de resposta aos IBP ou recidiva; INDICAÇÕES DE ERRADICAÇÃO DE HELICOBACTER PYLORI (NECESSITA atualizar TRATAMENTO!!!!!!) Úlcera péptica ativa ou cicatrizada; Linfoma MALT; CA gástrico com gastrectomia parcial; Uso crônico de AAS/AINE + risco elevado de úlcera péptica; Gastrite histológica intensa; TRATAMENTO: Omeprazol 20mg/dia por 28 dias claritromicina 500mg (comprimido de 250 ou 500mg → 1cx com 14cp = R$100,00) + amoxicilina 1g 12/12h por 7 dias; Opção mais barata (tto sai por cerca de R$60): Omeprazol 20mg/dia por 28 dias; tetraciclina 500mg 6/6h (cp de 500mg) + furazolidona 200mg (14cp/cx de 200mg = R$11,00) 8/8h por 7 dias; Parasitoses intestinais – Ancilostomíase QUADRO CLÍNICO Anemia; Hipoalbuminema; Síndrome disabsortiva; DIAGNÓSTICO: EPF identifica ovos. Mebendazol 100mg/dose 2x/dia por 3 dias – repetir com 2 semanas; Albendazol 400mg dose única; Parasitoses intestinais – Ascaridíase QUADRO CLÍNICO Síndrome de Loeffler; Obstrução intestinal; DIAGNÓSTICO: EPF identifica ovos. Mebendazol 100mg/dose 2x/dia por3 dias – repetir com 3 semanas; Albendazol 400mg dose única; CLASSIFICAÇÃO ENDOSCÓPICA DE FORREST HEMORRAGIA DIGESTIVA – ÚLCERA PÉPTICA SÍNDROME DE LÖFFLER = eosinofilia + infiltrados pulmonares migratórios ao Rx Strongyloides Ascaris Necator Toxocara Ancylotoma Classificação da retinopatia hipertensiva de Keith-Wagener-Barker Grupo I - Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar leves; Grupo II - Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar mais acentuado e cruzamento arteríolo-venular; Grupo III - Alterações do Grupo II, hemorragia retiniana e exsudatos; Grupo IV - Alterações do Grupo III e papiledema. TIPOS DE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILDADE (GELL & COOBS) CRITÉRIOS – FIBROMIALGIA TENDER POINTS – FIBROMIALGIA (11/18) FIBROMIALGIA – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hipotireoidismo; Apneia do sono (fadiga, sono não-reparador, etc.); Depressão (pode vir associada ou simular fibromialgia: tudo dói); Miosites; ?????????????????????? DIMENSÕES DO MANGUITO DE TENSIÔMETRO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO DIMENSÕES DO MANGUITO DE TENSIÔMETRO CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (crianças e adolescentes) VI diretrizes brasileiras Diagnóstico de hipertensão arterial (HAS) 3 medidas por dia (média das duas últimas) em 2 ocasiões diferentes; ≥ 140/90mmHg; MRPA: 3 medidas pela manhã e 3 à noite, durante 5 dias → média > 130/85mmHg MAPA: média em vigília > 130/85mmHg; Medida ocasional ≥ 180/110mmHg; EXAMES INICIAIS: Sumário de urina; Potássio; Creatinina; Glicemia de jejum; Perfil lipídico; Ácido úrico; ECG; CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (adultos > 18 anos) VI diretrizes brasileiras FAIXAS ETÁRIAS PRIMEIRA INFÂNCIA → 0 a 2 anos recém-nascido → 0 a 28 dias Lactente: 29 dias a 2 anos SEGUNDA INFÂNCIA → 2 A 10 anos Pré-escolar: 2 a 5(7) anos Escolar: 5(7) a 10 anos TERCEIRA INFÂNCIA → 10 aos 20 anos incompletos Pré-pubere: ausência de sinais puberais (Tanner 1) Púbere: Tanner 2 em diante Adolescência tardia → 16 a 20 anos FÓRMULAS IMPORTANTES EM PEDIATRIA SUPERFÍCIE CORPÓREA (m2)= (4peso[Kg] + 7)/(peso+90) ou = (peso × estatura em cm/3600)1/2; PESO ESTIMADO (Kg): Lactentes de 3 a 12 meses = (0,5 × meses) + 4,5 Crianças de 1 a 8 anos = (2 × anos) + 8,5 ALTURA ESTIMADA (3 a 12 anos) (cm) = (Idade − 3)×6 + 95 INTERVALO QT CORRIGIDO: QTc = QT/(RR)1/2 (intervalo QT → do início do complexo QRS ao fim da onda T) ALVO GENÉTICO − ESTATURA CANAL FAMILIAR Estatura do menino = (altura do pai + altura da mãe)/2 + 6,5 Estatura da menina = (altura do pai + altura da mãe)/2 − 6,5 SOMAR ±5 PARA DEFINIR O INTERVALO Frequência cardíaca por faixa etária FONTE: Suporte avançado de vida em pediatria (PALS/SAVP) – Manual do profissional, 2011. American Heart Association. CORTICOIDES – EQUIVALÊNCIA DE DOSES (5mg de prednisona equivale a...) DESNUTRIÇÃO – CRITÉRIOS DE GOMEZ Peso/idade: Peso real/peso ideal (p50) para a idade DESNUTRIÇÃO – CRITÉRIOS DE WATERLOW Altura/idade: Altura real/altura ideal (p50) para a idade Peso/altura: Peso real/peso ideal (p50) para a idade ideal (a idade ideal é a idade em que a altura real da criança corresponde ao percentil 50) Pancreatite Aguda – Critérios de Ranson NEUROLOGIA PEDIÁTRICA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Polirradiculoneuropatia auto-imune aguda → fraqueza de membros (classicamente paralisia progressiva simétrica e ascendente) , arreflexia (ou hiporreflexia) e dissociação proteino-citológica no LCR. Pode haver história de infecção prévia (dias a semanas) por Campylobacter jejuni, CMV, EBV, ou Mycoplasma pneumoniae. Forma desmielinizante → tipo mais comum Forma axonal → degeneração axonal, em vez de desmielinização. Pode ser apenas motora ou motora- sensorial. Variante de Miller-Fisher → oftalmoparesia, ataxia e arreflexia. Distribuição etária bimodal → picos de incidência em adolescentes e pessoas idosas FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DISFUNÇÃO MOTORA Fraqueza simétrica de membros (proximal, distal, global), fraqueza dos músculos do pescoço, fraqueza dos músculos respiratórios (25 a 30% necessitam intubação), paralisia de nervos cranianos (50% apresentam fraqueza da musculatura facial ou orofaríngea – NC III a VII e IX a XII), arreflexia, atrofia dos músculos dos membros. São comuns dores lombares, em quadril ou coxas. DISFUNÇÃO SENSITIVA Dor, dormência, parestesias (parestesias de mãos e pés são comuns, hipoestesia ou perda de sensibilidade vibratória, dolorosa ou de propriocepção são menos comuns) Ataxia DISFUNÇÃO AUTONÔMICA Taquicardia ou bradicardias sinusais, outras arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão ortostática, flutuações amplas no pulso e na pressão arterial, pupilas tônicas, hipersalivação, anidrose ou sudorese excessiva, disfunção esfincteriana urinária, constipação intestinal, íleo paralítico, dismotilidade gástrica, tônus vasomotor anormal com acúmulo de sangue venoso e rubor facial FONTES: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS POLINEUROPATIA INFLAMATÓRIA DESMIELINIZANTE AGUDA (ALDP) → Guillain-Barré clássica PATOLOGIA Infiltração linfocitária dos nervos periféricos, desmielinização segmentar mediada por macrófagos. CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS Lentificação segmentar, reflexos F ausentes ou prolongados, latência distal aumentada, bloqueio da condução ou dispersão temporal anormal. COMENTÁRIOS Boa recuperação da força, arreflexia permanente??? FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS NEUROPATIA AXONAL MOTORA AGUDA (AMAN) PATOLOGIA Alongamento dos nodos de Ranvier, distorção da mielina paranodal, dissecação axônica. CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS Latências distais, velocidades de condução motora, ondas F e potenciais de ação nervosa sensoriais se mostram normais, mas os PAMC estão reduzidos. COMENTÁRIOS Podem estar presentes anticorpos anti-GM1, GD1a e GD1b. São possíveis normorreflexia ou hiperreflexia, associação comum a infecções por Campylobacter; geralmente boa recuperação clínica. FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS NEUROPATIA AXONAL MOTORA E SENSORIAL AGUDA (AMSAN) PATOLOGIA Degeneração walleriana das fibras sensoriais e motoras, pouca desmielinização ou infiltração linfocitária. CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS Respostas M de amplitude muito baixas, nervos motores não-excitáveis, disfunção axônica motora e sensorial. COMENTÁRIOS Evolução fulminante, associada a infecções por Campylobacter, mau prognóstico – recuperação lenta e incompleta. FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier,2009. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ FORMAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS SÍNDROME DE MILLER-FISHER PATOLOGIA Imunocoloração positiva para anticorpos na região paranodal do III, IV e VI NC, inflamação e desmielinização CARACTERÍSTICAS ELETROFISIOLÓGICAS Potenciais de ação nervosos motores e sensoriais reduzidos ou ausentes, reflexo H ausente; as velocidades de condução motora e sensorial estão normais ou minimamente reduzidas. COMENTÁRIOS Embora a oftalmoplegia, a arreflexia e a ataxia constituam o quadro típico, ocasionalmente se pode observar fraqueza; anticorpos anti-GQ1b estão, em geral, presentes. FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ TRATAMENTO Vigiar possibilidade de hiponatremia (SIADH), fazer profilaxia de TVP MEDICAMENTOSO Imunoglobulina humana venosa Plasmaférese Não há benefício em fazer imunoglobulina e plasmaférese combinadas Corticoide não apresenta evidência de benefício Avaliar necessidade de medicação para dor neuropática FONTES: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ PROGNÓSTICO Evolução típica: progressão da doença em 2 a 4 semanas, quando ocorre o nadir, apresentando, então um platô de várias semanas de duração, seguida de recuperação gradual que pode durar vários meses. 80% apresentam recuperação completa ou déficit residual mínimo; 5 a 10% permanecem com déficit importante e incapacitante – 3% em uso de cadeira de rodas 5% de mortalidade COMPLICAÇÕES → pneumonia aspirativa, sepse, úlcera de pressão, TVP, troomboembolismo pulmonar, SIADH. FONTE: FOSTER, Corey, et al. The Washington manual of medical therapeutics. 33. ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Williams, 2010. A L G O R IT M O D E T R A T A M E N T O D A S ÍN D R O M E D E G U IL L A IN -B A R R É F O N T E : P ro to co lo s cl ín ic o s e d ir et ri ze s te ra p êu ti ca s – v o lu m e I. B ra sí li a: M in is té ri o d a S aú d e, 2 0 1 0 . INTOXICAÇÃO EXÓGENA SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA [atropina (análogos e derivados), antiespasmódico, anti-histamínico, antidepressivos tricíclicos, midriáticos, plantas tóxicas] → vermelhidão na face, mucosas secas, midríase, retenção urinária, febre, agitação, alucinações e delírio SÍNDROME METEMOGLOBINÊMICA [azul de metileno, dapsona, doxorrubicina, nitrofurantoína, nitritos/nitratos, sulfametoxazol] → cianose acinzentada perioral e de extremidades, confusão mental, letargia, convulsões. SÍNDROME ANTICOLINESTERÁSICA [inseticidas organofosforados e carbamatos, fisiostigmina] → sudorese, salivação, lacrimejamento, vômitos, secreção brônquica, miose, bradicardia, incontinência fecal ou urinária, fraqueza muscular e tremores SÍNDROME NARCÓTICA [opiáceos, elixir paregórico, difenoxilato, loperamida] → depressão respiratória, letargia, hiporreflexia, miose, bradicardia, hipotensão. INTOXICAÇÃO EXÓGENA SÍNDROME SIMPATOMIMÉTICA [descongestionantes nasais (nafazolina), teofilina, anfetamínicos, cocaína] → midríase, taquicardia, hipertensão, hipertermia, sudorese, hiperreflexia. SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL [metoclopramida, fenotiazinicol, lítio, butirofenonas] → espasmo dos músculos do pescoço, distonia orofacial, trismo, movimento anormal dos olhos, opistótono, parkinsonismo. SÍNDROME DEPRESSIVA [etanol, barbitúrico, benzodiazepínico] → sonolência, torpor, coma, depressão respiratória, hipotensão, hiporreflexia. ACRESCENTAR OUTRAS INTOXICAÇÕES → COBRAS, METAIS PESADOS, ETC. ESCALA DE FORÇA MUSCULAR (OXFORD) GRAU 0 → ausência de qualquer esboço de movimento ou contração voluntária GRAU 1 → contração muscular visível, mas sem deslocamento do membro GRAU 2 → movimento sem oposição da gravidade (movimento lateral, por exemplo) GRAU 3 → vence a gravidade, mas não vence resistência GRAU 4 → vence gravidade e resistência, porém é subnormal (claramente reduzida) GRAU 5 → força muscular normal ESCALA DE ESPASTICIDADE MUSCULAR/TÔNUS MUSCULAR (Escala de Ashworth modificada) FONTE: PICON, PD, et al. Espasticidade. In: Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas – volume I. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. EPILEPSIA E SÍNDROMES CONVULSIVAS Lennox-Gastaut → Síndrome de West → espasmos infantis + hipsarritmia ao ECG + retardo mental Epilepsia rolândica → Estado de mal convulsivo (estado de mal epiléptico) → crises com mais de 30 minutos de duração ou crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas, num período de mais de 30 minutos. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE CRISES EPILÉPTICAS EVENTOS COM ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA → perda de fôlego, apneia/síncope, arritmias cardíacas, enxaqueca DISTÚRBIOS PAROXÍSTICOS DO MOVIMENTO → tiques, tremores, pseudocrises, espasmos, distonia aguda DISTÚRBIOS DO SONO → terror noturno, sonambulismo, narcolepsia DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS → distúrbio de hiperatividade e déficit de atenção, hiperventilação, histeria, ataques de pânico REFLUXO GASTROESOFÁGICO → Síndrome de Sandifer FONTE: GRASSIOTTO, CQ. Crise epiléptica. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. #CONVULSÃO FEBRIL Afeta cerca de 5% das crianças Faixa etária de 3 meses a 5 anos de idade (a ILAE considera 1 mês a idade mínima para se considerar a convulsão febril) Raro ocorrer antes dos 3 meses ou após os 5 anos de idade (Pico de incidência dos 9 aos 18 meses) Risco relativo aumentado 1 a 14 dias pós vacina DTP e MMR (tríplices viral e bacteriana) CONVULSÃO FEBRIL ≠ CONVULSÃO EM VIGÊNCIA DE FEBRE NÃO CONSIDERAR CONVULSÃO FEBRIL se → Sinais de infecção de SNC (irritação meníngea, etc.), alterações metabólicas sistêmicas (hipoglicemia, hiponatremia, etc.), crises neonatais ou história de crises afebris prévias. CONVULSÃO FEBRIL SIMPLES → duração < 15 minutos, sem sinais neurológicos focais, com apenas uma ocorrência no período de 24h. CONVULSÃO FEBRIL COMPLEXA → duração > 15 minutos, com sinais neurológicos focais ou paresia pós-ictal, ou mais de uma crise no período de 24h. CONVULSÃO FEBRIL PLUS → síndrome epiléptica familiar (geralmente autossômica dominante) com crises de convulsão febril de início precoce que continuam até após os 6 anos de idade, associada a crises epilépticas afebris (tônico-clônica ou outro tipo). Pode remitir na adolescência. ANTICONVULSIVANTES PRINCIPAIS INDICAÇÕES E DOSAGENS Fenobarbital (crises neonatais, CG, CG secundária) → 5mg/Kg/dia 1x/dia Fenitoína (CP, CG secundária, CG) → 5mg/Kg/dia 2x/dia Carbamazepina (CP, CG secundária, CG) → 10 a 20mg/Kg/dia 2 a 3x/dia Oxcarbazepina (CP, CG secundária, CG) → 15 a 30mg/Kg/dia 2 a 3x/dia Valproato (ausências, CG, CP) → 20 a 40mg/Kg/dia 2 a 3x/dia Lamotrigina (ausências, CG, CP) → 5 a 15mg/Kg/dia 2x/dia Primidona (CG, CG secundária) → 10 a 20mg/Kg/dia 2x/dia Topiramato (CG, CP) → 5 a 9mg/Kg/dia 2x/dia Vigabatrina (espasmos infantis) → 100 a 150mg/Kg/dia 1x/dia CG → crise generalizada CP → crise parcial FONTE: FONTENELLE, LMC. Epilepsia e mal epiléptico.In: CAMPOS JR. Dioclécio. (org.) et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. CONVULSÃO NEONATAL INVESTIGAÇÃO Identificação do RN de risco (história pré-natal e condições do parto) Exame neurológico com caracterização da crise Solicitação de exames (HC/Glicemia/eletrólitos/gasometria/LCR/EEG/culturas) Se necessário (neuroimagem/sorologia para infecção congênita/RNM/Doppler de crânio/testes para ERROS INATOS DO METABOLISMO) CONDUTA Vias aéreas pérvias/acesso venoso/ sinais vitais (manter eutermia)/afastar distúrbios metabólicos/registrar duração da crise/passar SNG/RN em decúbito lateral QUANDO USAR ANTICONVULSIVANTES Primeira crise com manifestações sistêmicas/crises > 60s/ crises com EEG alterado/crises convulsivas frequentes/estado de mal convulsivo/ suspeita de infecções, infartos, displasias, malformações CONVULSÃO NEONATAL APRESENTAÇÃO DOS ANTICONVULSIVANTES Fenobarbital → Gardenal® 200mg/mL Fenocris® 100mg/mL Fenobarbital gotas (40mg/mL) 1mg/gota Fenitoína → hidantal® 50mg/mL Midazolam → dormonid® 15mg/3mL Carbamazepina → tegretol® xarope 20mg/mL Ácido valproico → depakene® xarope 50mg/mL Valpakene® 200mg/mL Clonazepam → rivotril® 0,1mg/gota TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO ESTADO DE MAL EPILÉPTICO Estado de mal epiléptico FEBRIL → investigar a possibilidade de meningite Estágio I → Diazepam 0,3mg/Kg EV, repetir em 15 min, por 2 vezes, se ineficaz Midazolam 0,2 a 0,5mg/Kg EV Estágio II (descompensação) → Fenobarbital 15 a 20mg/Kg EV Fenitoína 15 a 20mg/Kg EV Midazolam 0,1 a 2mg/Kg/h EV em infusão contínua Estado de mal epiléptico refratário → Tiopental ou Propofol ESTÁGIO DE DESCOMPENSAÇÃO → hipóxia, isquemia cerebral, ↑ lactato, ↑ PIC, hipoglicemia, hipocalemia, hiponatremia, acidose metabólica e respiratória, disfunção renal e hepática, coagulopatia de consumo, falha de múltiplos órgãos, rabdomiólise, mioglobinúria, leucocitose, hipotensão arterial, insuficiência cardíaca e respiratória, hiperpirexia. CONVULSÃO NEONATAL – PROTOCOLO HIAS A L G O R IT M O D E T R A T A M E N T O D E E S T A D O D E M A L E P IL É P T IC O P E D IÁ T R IC O E st ab ili za çã o in ic ia l (a be rt ur a de v ia s aé re as , of er ta d e O 2, m on ito riz aç ão ) D ia ze pa m 0 ,1 a 0 ,3 m g/ K g (0 ,1 a 0 ,3 m L/ K g) a té 3 x ou M id az ol am 0 ,1 5 a 0, 2m g/ K g (0 ,1 5 a 0, 2m L/ K g) a té 3 x F en ito ín a 20 m g/ K g (2 m L/ K g) F en ito ín a do se a di ci on al 5 a 10 m g/ K g (0 ,5 a 1 m L/ K g) F en ob ar bi ta l 2 0m g/ K g (2 m L/ K g) F en ob ar bi ta l d os e ad ic io na l 5 a 1 0m g/ K g (0 ,5 a 1 m L/ K g) M id az ol am 1 a 1 8m cg /K g/ m in T io pe nt al 2 a 5 m g/ K g 10 a 1 00 m cg /K g/ m in D IL U IÇ Õ E S ( vo lu m e d e d ro g a n o a lg o ri tm o s e re fe re à d ro g a d ilu íd a) D ia ze p am ( 10 m g /m L ) 1m L + 9 m L A D → ( 1m g /m L ) F en o b ar b it al ( 10 0m g /m L ) 1m L + 9 m L A D → ( 10 m g /m L ) F en it o ín a (5 0m g /m L ) 1m L + 4 m L A D → ( 10 m g /m L ) p re ci p it a co m S G M id az o la m ( 5m g /m L ) 1m L + 4 m L A D → ( 1m g /m L ) FONTE: GRASSIOTTO, CQ. Crise epiléptica. In: Schvartsman, Cláudio. et al. Pronto Socorro. 2 ed. Barueri, SP. Manole, 2013. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. ESCALA DE COMA DE #GLASGOW MODIFICADA PARA BEBÊS E CRIANÇAS CRIANÇA/ADULTOS BEBÊ pontuação Abertura dos olhos Espontânea Espontânea 4 Em resposta a pedido verbal Em resposta a pedido verbal 3 Em resposta à dor Em resposta à dor 2 nenhuma nenhuma 1 Melhor resposta verbal Orientada, apropriada Murmura e balbucia 5 Confusa Irritável, chora 4 Palavras inapropriadas Chora em resposta à dor 3 Sons incompreensíveis Geme em resposta à dor 2 Nenhuma Nenhuma 1 Melhor resposta motora Obedece a comandos Move espontânea e objetivamente 6 Localiza estímulo doloroso Retira em resposta ao toque 5 Retira em resposta à dor Retira em resposta à dor 4 Flexão anormal em resposta à dor Postura de flexão anormal em resposta à dor 3 Extensão em resposta à dor Postura de extensão anormal em resposta à dor 2 Nenhuma Nenhuma 1 PRINCIPAIS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR IDADE (MESES) MOTORA GROSSEIRA MOTORA FINA LINGUAGEM SOCIAL 4 Rola sobre si mesmo Movimenta os braços em uníssono pra preensão Orienta-se pela voz Gosta de olhar ao redor 6 Senta sem apoio Pega com ambas as mãos, transfere objetos Balbucia Reconhece estranhos 9 Engatinha, puxa para levantar Movimentos de pinça, segura a mamadeira Entende o significado de “não” Explora o ambiente, brinca com a comida 12 Anda sozinho Joga objetos Usa duas palavras além de mã- mã/pá-pá Imita, vem quando chamado 24 Sobe e desce escadas sozinho Vira uma página por vez, tira as roupas Usa sentenças de 2 palavras, obedece comandos em duas etapas Joga paralelamente 36 Pedala triciclos Veste-se parcialmente, desenha um círculo Usa sentenças de 3 palavras, usa plurais Brinca em grupos, compartilha brinquedos 48 Pula, salta Se abotoa, pega a bola Conhece as cores, faz perguntas Conta “histórias” FONTE: ZAIDAT, OO, LERNER, AJ. Manual Mosby de neurologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ESCALA DE SEDAÇÃO DE RAMSAY 1 Paciente ansioso, agitado ou impaciente 2 Paciente cooperativo, orientado e tranquilo 3 Paciente que responde somente a comando verbal 4 Paciente que demonstra resposta ativa a um toque leve na glabela ou a um estímulo sonoro auditivo 5 Paciente que demonstra resposta débil a um toque leve na glabela ou a um estímulo sonoro auditivo 6 Paciente que não responde a um toque leve na glabela ou a estímulo sonoro auditivo ESCALA DE AGITAÇÃO-SEDAÇÃO DE RICHMOND (RASS) +4 COMBATIVO Combativo ou violento. Perigo para a equipe +3 MUITO AGITADO Retira as sondas ou cateteres. Comportamento agressivo contra a equipe +2 AGITADO Movimentação frequente sem finalidade. Assincronia com o ventilador +1 INTRANQUILO Ansioso e apreensivo. Ausência de movimentos vigorosos ou agressivos 0 ALERTA E CALMO -1 SONOLENTO Não totalmente alerta. Mantém-se acordado e com contato visual por mais de 10 segundos após uma ordem -2 LEVEMENTE SEDADO Mantém-se acordado e com contato visual por menos de 10 segundos após uma ordem -3 MODERADAMENTE SEDADO Realiza movimentos após uma ordem, porém não mantém contato visual -4 PROFUNDAMENTESEDADO Realiza movimento após estimulação física. Não responde a ordens -5 NÃO- DESPERTÁVEL Sem resposta a estimulação física ESCALA DE DOR PÓS-OPERATÓRIA (CRIES) ESCALA DE DOR NFCS (neonatal facial coding system) ESCALA DE DOR – visual (3 a 7 anos) e numérica ( > 7 anos) DERMÁTOMOS NÍVEL SENSITIVO NERVOS CRANIANOS CLASSIFICAÇÃO PROGNÓSTICA DO IAM CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DE KILLIP Killip 1: Sem evidência de congestão pulmonar Killip 2: Estertores pulmonares em bases, distensão venosa jugular ou terceira bulha Killip 3: Edema pulmonar Killip 4: Choque cardiogênico CLASSIFICAÇÃO HEMODINÂMICA DE FORRESTER Forrester 1: IC >2.2 e PCP<18 Forrester 2: IC>2.2 e PCP>18 Forrester 3: IC<2.2 e PCP<18 (correlaciona-se com infarto do ventrículo direito) Forrester 4: IC<2.2 e PCP<18 (IC = índice cardíaco, PCP = pressão capilar pulmonar; aferido com catéter de Swan-Ganz) CLASSIFICAÇÃO DE FORRESTER MODIFICADA Classe 1: perfusão normal e ausência de congestão pulmonar Classe 2a: perfusão normal, congestão pulmonar ao exame físico ou radiografia, sem dispneia Classe 2b: perfusão normal e congestão pulmonar com dispneia Classe 3: perfusão diminuída e ausência de congestão pulmonar Classe 4: perfusão diminuída e presença de congestão pulmonar (Gardnerella vaginalis) Vaginose bacteriana Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 2g VO dose única; Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 500mg VO 12/12h por 7 dias; Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 250mg VO 8/8h por 7 dias; Metronidazol gel vaginal 0,75% – 1 aplicador cheio (5g) à noite por 5 dias Clindamicina (cápsula 300mg) 300mg VO 12/12h por 7 dias Clindamicina creme vaginal 2% – 1 aplicador cheio (5g) à noite por 7 dias Clindamicina (óvulos 100mg) via vaginal à noite por 3 dias (existe no Brasil??) Não precisa tratar o parceiro Metronidazol e clindamicina podem ser usados na gravidez Não usar clinda tópica a partir da 2a metade da gravidez Metronidazol apresenta efeito antabuse Candidíase vaginal Preferir tratamento tópico Nistatina creme vaginal (25.000 UI/g) 1 aplicador vaginal por 14 noites; Clotrimazol creme vaginal 1% – 1 aplicador vaginal por 6 a 12 noites; Miconazol creme vaginal 2% – 1 aplicador vaginal por 7 noites; Fluconazol 150mg 1cp VO dose única; Itraconazol 200mg 1cp VO 12/12h por 1 dia; Não precisa tratar o parceiro CANDIDÍASE COMPLICADA: recorrente (>3x/ano); DM, gravidez, imunossupressão, infecções de repetição; Espécies não-albicans; Sintomas intensos: eritema e edema importantes, escoriações e fissuras TRATAMENTO: repetir dose VO em 72h ou prolongar tratamento tópico até 14 dias; preferir tratamento VO na infecção recorrente; Sugestão (CDC) para recorrência: fluconazol 100/150/200mg 1x/semana por 6 meses; (Trichomonas vaginalis) tricomoníase Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 2g VO dose única; Metronidazol (comprimido 250mg; susp 40mg/mL) 400 a 500mg VO 12/12h por 7 dias; Secnidazol (comprimido 1g ou susp 30mg/mL) 2g VO dose única; Tinidazol (comprimido 500mg) 2g VO dose única; Na gravidez: metronidazol 2g dose única; Metronidazol, tinidazol e secnidazol apresentam efeito antabuse (ficar abstêmio até 24h após fim do tratamento – 72h com tinidazol) VALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE TRATAMENTO Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV (clamídia e gonococo) cervicite, uretrite, infecção retal Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis INDICAÇÕES DE TRATAMENTO Mucopus endocervical colo friável dor à mobilização do colo Parceiro com sintomas múltiplos parceiros, sem proteção Acredita ter sido exposto a DST Área de alta prevalência de gonococo e clamídia AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE TRATAMENTO Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV CANCRO DURO - PROTOSSIFILOMA Sífilis Úlcera única, borda endurecida, centro limpo indolor, com linfadenopatia uni ou bilateral sem fistulização TRATAMENTO Penicilina benzatina 2,4 milhões UI, metade em cada glúteo dose única Opção: doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias ou tetraciclina 500mg VO 6/6h por 14 dias; Alergia: Eritromicina 500mg VO por 15 dias, estolato ou estearato (grávida não pode usar estolato); Profilaxia de DST em abuso sexual Colher VDRL/HBsAg/HIV teste rápido/anti-HCV TRATAMENTO Penicilina benzatina 1,2 milhões UI, metade em cada glúteo dose única Azitromicina 1g VO dose única (cobrir clamídia e cancro mole) Ceftriaxone 250mg IM dose única (Biovir®: zidovudina 300mg com lamivudina 150mg – 1cp 2x/dia) + (lopinavir com ritonavir) por 28 dias se teste rápido da fonte positivo ou desconhecido; contracepção de emergência (levonorgestrel 0,75mg 2cp VO dose única – até 72h); Se necessário: vacina + imunoglobulina anti-hepatite B (clamídia e gonococo) cervicite, uretrite, infecção retal Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis CLAMÍDIA Azitromicina 1g VO dose única; Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias; GONOCOCO Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE TRATAMENTO CIPRO é contraindicado na gravidez/amamentação e menores de 18 anos Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV Doença inflamatória pélvica (DIP) critérios diagnósticos SUSPEITAR DE DIP → CORRIMENTO VAGINAL + FEBRE + DOR INFRAUMBILICAL OU PÉLVICA Pode haver: SUA, dispareunia, sintomas urinários. EXAMES A SOLICITAR: β-HCG; HC; SU/urinocultura; cultura cervical especifica para gonococo/clamídia; sorologias para DSTs; USG abdominal e pélvica; VHS/PCR???; CLASSIFICAÇÃO DE MONIF: ESTÁGIO 1: endometrite e salpingite aguda sem peritonite – tratamento ambulatorial; ESTAGIO 2: salpingite com peritonite – tratamento hospitalar; ESTAGIO 3: salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano – tratamento hospitalar; ESTAGIO 4: abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta na cavidade (queda acentuada do estado geral, refratariedade ao tratamento clínico, febre persistente, abscesso > 10cm) – tratamento cirúrgico; Doença inflamatória pélvica (DIP) critérios diagnósticos diagnóstico de DIP = um critério elaborado ou (três critérios maiores e um menor) CRITÉRIOS MAIORES: dor abdominal infraumbilical ou pélvica; dor à palpação de anexos; dor à mobilização do colo uterino. CRITÉRIOS MENORES: Tax > 38,3°C; secreção vaginal ou cervical anormal; massa pélvica; hemograma indicando infecção; VHS ou PCR elevada; > 5 leucócitos por campo de imersão em secreção de endocérvice; Comprovação laboratorial de infecção por gonococo, clamídia ou micoplasma. CRITÉRIOS ELABORADOS: evidência histopatológica de endometrite; abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem; achados de VLSC compatíveis com DIP; INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO: Gravidez; Possibilidade de outra causa de abdome agudo; Falha ao tratamentoclínico; Febre alta, estado geral comprometido, náusea e vômitos; Critérios II, III ou IV de Monif. Doença inflamatória pélvica (DIP) critérios diagnósticos TRATAMENTO AMBULATORIAL: CLAMÍDIA Azitromicina 500mg VO no dia 1 + 250mg por mais 6 dias; Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 14 dias; GONOCOCO ????????Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única ??????????Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única TRATAMENTO HOSPITALAR: 1) Clindamicina 900mg EV 8/8h + Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 1g EV 12/12h; Se alergia a β-lactâmico – gentamicina ataque 2mg/Kg EV ou IM + manutenção 1,5mg/Kg 8/8h; 2) Ampicilina-sulbactam 3g EV 6/6h + Doxiciclina 100mg VO ou EV 12/12h; Doxiciclina EV pode dar flebite – dar VO se paciente tolera GONOCOCO ???????? ??????????Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única (clamídia e gonococo) cervicite, uretrite, infecção retal Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis CLAMÍDIA Azitromicina 1g VO dose única; Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias; GONOCOCO Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE TRATAMENTO CIPRO é contraindicado na gravidez/amamentação e menores de 18 anos Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV (clamídia e gonococo) cervicite, uretrite, infecção retal Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis CLAMÍDIA Azitromicina 1g VO dose única; Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 7 dias; GONOCOCO Ceftriaxone (amp 250, 500mg ou 1g) 250mg IM dose única Ciprofloxacina (comprimido 250mg, 500mg) 500mg VO dose única AVALIAR/TRATAR PARCEIRO (todos nos 2 meses antes dos sintomas ou diagnóstico/ último parceiro independente de quanto tempo foi a última relação) + ABSTINÊNCIA DURANTE TRATAMENTO CIPRO é contraindicado na gravidez/amamentação e menores de 18 anos Orientar sobre DSTs e oferecer: VDRL e anti-HIV QUEIMADURAS – CÁLCULO DA ÁREA CORPORAL (regra de Wallace → regra dos nove → figura) (Diagrama de Lund & Browder → tabela) FONTE: ???????????? ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 6 meses) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINOS – percentis (5 a 19 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (6 meses a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. ESTATURA PARA IDADE – MENINAS – percentis (5 a 19 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINOS – percentis (5 a 19 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. IMC PARA IDADE – MENINAS – percentis (5 a 19 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PERÍMETRO CEFÁLICO EM RNPT PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINOS percentis (0 a 13 semanas) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINOS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINAS percentis (0 a 13 semanas) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) MENINAS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA ESTATURA – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA ESTATURA – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA ESTATURA – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA ESTATURA – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 6 meses) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (6 meses a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINOS – percentis (5 a 10 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 6 meses) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (0 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (6 meses a 2 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (2 a 5 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. PESO PARA IDADE – MENINAS – percentis (5 a 10 anos) FONTE: WHO Child growth standards, 2006. “Much to learn you still have... This is just the beginning!”