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JORDANA BEATRIZ-MED7 1 1 ALEITAMENTO MATERO, INTRODUÇÃO ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR- MEDCEL ALEITAMENTO MATERNO ➢ VANTAGENS PARA O RN: o Proteção contra enteropatógenos (crianças que se alimentam de leite maternos tem menos infecções intestinais e diarreia). o Menor incidência de otite média aguda, se justifica porque a própria flora da nasofaringe do RN será menos patogênica. o Fatores imunológicos: IgA (produzida pela mãe e passada pelo leite materno). o Macrófagos: secretam complementos, lisozima (ação bacteriostática) e lactoferina → inibe a E. coli (agente principal responsável pelas infecções); LACTANTES AMAMENTADOS AO SEIO APRESENTAM: ▪ Menor pH fecal; ▪ Flora intestina com lactobacillus bifidus. ▪ E esses fatores levam a proteção contra enteropatógenos. ➢ PROTEÇÃO CONTRA ALERGIAS: o A alimentação EXCLUSIVA ao seio, durante 3meses diminui fenômenos alérgicos. ➢ VANTAGENS PARA A MÃE: Com a amamentação há liberação da ocitocina, e logo pós-parto ajuda na contração/involução uterina. Consegue recuperar o peso de antes da gestação pois há um gasto calórico de 500kcal/dia. A mama ganha mais sustentação, só pelo ato de amamentar. Há efeito contraceptivo: deve fazer o aleitamento EXCLUSIVO, podendo chegar em até 98% de anovulação. Após passar os 40 dias de pós parto: são indicados métodos contraceptivos mais seguros, com método de progesterona, pois o estrogênio pode levar a hipogalactia atrapalhando a amamentação e além de feminilização de um RN do sexo masculino. AMAMENTAR É UM DIREITO e este, está garantido na constituição de 1988. Mãe tem direito a licença-maternidade de 120 dias. Lei nº 11.770/08: mudou de 120 para 180 dias. ➢ CARACTERÍSTICAS DO LEITE: o COLOSTRO: ▪ É o leite inicial dos primeiros 3 dias, mais amarelado. ▪ Tem mais proteína (se o RN for prematuro, mais proteína e IgA terá no leite) ▪ Tem mais IgA (mais defesa); ▪ Tem mais cálcio; ▪ Tem mais vitamina A: deixando a coloração mais amarelo. ▪ No início o volume diário: 10- 40mL, após, vai aumentando. ▪ Após 1 semana: leite de transição (começa a mudar a coloração); ▪ Após 2 a 4 semanas: leite maduro. o LEITE MADURO: ▪ Mais gordura e mais lactose. IMPORTANTE: COMPARAÇÃO DO LEITE HUMANO X LEITE DE VACA: ✓ Não é recomendado o leite de vaca no primeiro ano de vida. ✓ Deve administrar formulas quando necessário, e essas formas são feitas a partir do leite de vaca. Leite humano Leite de vaca Calorias 170cal/100ml 70cal/100m l Proteínas 1 a 1,5% 3,5 % Relação caseína/proteín a do soro 30/70 82/18 Gorduras 3,5 3,5 Carboidratos (lactose) 6.5 a 7% 4,5% Minerais Ferro tem maior biodisponibilidade , sendo suficiente nos primeiros 6 meses. 3,6 mais minerais com exceção de ferro e cobre. A qualidade das proteínas é diferente: o coalho do LH é mais macio, ou seja, facilitando a digestão. Muita caseína faz o leite mais pesado e de difícil digestão. ** No leite humano a concentração maior da gordura é no fim da mamada. Então, para que a criança fique bem saciada deve deixar esvaziar a mama por completo. JORDANA BEATRIZ-MED7 2 2 ALEITAMENTO MATERO, INTRODUÇÃO ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR- MEDCEL ATENÇÃO: RN amamentava-se no seio materno, e ao iniciar as mamadeiras de leite de vaca ou fórmula, pode ocorrer da criança ter alergia ao leite e não intolerância a lactose, pois o leite materno tem mais lactose que o leite de vaca. ALERGIA AO LEITE DE VACA: Ocorre uma reação imunológica contra proteínas do leite de vaca: a caseína (proteínas do coalho) e às proteínas do soro (alfa-lactoalbumina e beta- lactoglobulina). QUESTÃO: Lactente, sexo masculino 2 meses, exposto verticalmente ao HIV, apresenta fezes com raias de sangue. EF: BEG, sem outras alterações. O sangue vem aumentando de quantidade nas últimas evacuações. A formula indicada para o teste terapêutico é: forma com proteínas extensamente hidrolisada. Mãe com HIV contra indica a amamentação, desde o início de sua vida o RN já utiliza fórmulas que é derivada do leite de vaca, ou seja, tem a proteína do leite de vaca, esse quadro descrito parece com quadro alérgico. Com isso, deve oferecer leite que tenha proteínas extensamente hidrolisada. ➢ FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO: Fisiologicamente, hipotálamo secreta dopamina que inibe a secreção de prolactina. Com o nascimento e o estímulo da sucção, a secreção de dopamina é inibida e assim, aumenta a prolactina responsável pela produção de leite. Já na hipófise posterior, o hipotálamo estimula a liberação de ocitocina para que tenha o reflexo da ejeção, ajudando o leite sair com mais facilidade. LACTOGÊNESE FASE I: Durante a gestação, as mamas são submetidas a altíssimas concentrações de estrogênio, progesterona, o que aumenta o volume e a sensibilidade das mamas. Além do aumento da prolactina, porém, ela é inibida por dois fatores: 1. Progesterona 2. Fator lactogênio placentário, partir do momento que tem dequitação da placenta, esse fator cai entrando na fase 2. LACTOGÊNESE FASE II: Após o nascimento ocorre o fim da inibição, independe do estímulo e a mama começa a eliminar o colostro até o final que recebe o nome de apojadura (descida do leite). LACTOGÊNESE FASE III: Se prolonga durante toda a lactação. Para que o leite continue sendo produzido, necessita do estimulo. O principal estimulo é a sucção, este faz com que a hipófise anterior libere a prolactina → controle autocrino, não sofre interferência externa. A sucção também estimula a liberação da ocitocina para que ocorra a ejeção do leite. Se a mama não for regulamente esvaziada, o alvéolo mamário se torna insensível a ação da prolactina. A sucção dos seios pelo RN estimula o hipotálamo atuar na hipófise anterior e na posterior. ➢ REFLEXOS INFANTIS: Há reflexos nos RN que ajudam no aleitamento como: ▪ O reflexo de busca; ▪ Sucção (fracaleite. Em geral, nos primeiros dias de vida o RN perde 10% do peso de nascimento, e após alguns dias, ela recupera completamente. O RN no primeiro mês de vida deve ganhar 700g a mais do que quando nasceu. No dia anterior, Solange foi à consulta de revisão do obstetra, que prescreveu uma medicação para aumentar a produção de leite. Medicação que ajuda a aumentar a produção de leite: METOCLOPRAMIDA → é um inibidor dopaminérgico → inibe a dopamina → permite que a prolactina seja produzida e secretada em maior quantidade pela hipófise. ➢ PRINCIPAIS DIFICULDADES DA AMAMENTAÇÃO: ▪ BOA PEGA: como descrito a cima, o RN deve pegar a aréola e mamilo, mantendo a aréola visível apenas a superior, boca bem aberta, lábio inferior voltado para fora e queixo tocando a mama. Deve certificar-se sempre a técnica da amamentação, e após é importante avaliar o ganho de peso semanalmente, e uma média diária deve ser em torno de 25grs nos primeiros meses. O RN deve ter 700g a mais do que o peso de nascimento no primeiro mês. ▪ HIPOGALACTIA: o Deve assegurar que leite fraco não existe. o Perguntar sobre a diurese: se o RN está urinando muito, o ideal são 5 fraldas de urina em 24 hrs. Isso, é sinal que a criança esta sendo bem amamentada. o Pesar a criança semanalmente. o Avaliar o reflexo da descida do leite no outro seio. o Repouso materno é fundamental para se recuperar do processo de amamentação. o Se for oferecer líquidos para o lactente deve ser feito em colher ou copo, evitar mamadeira ou chuquinha pois pode fazer confusão de bicos pois o processo de sucção é diferente. ▪ FISSURAS NO MAMILO: o Ocorre principalmente, se a pega não estiver adequada. o Deve avaliar a posição e pega; o Se a mãe tiver mamilos planos, existe exercícios que ajudam a exterioriza-los. o Banhos de sol para ajudar na cicatrização; o O ideal é manter a amamentação, pois se não amamentar, vai acumulando leite, os seios ficam duros e empedrado. o Se não conseguir amamentar, deve promover o esvaziamento através da expressão manual. o A princípio: não usar pomadas e não lavar com sabonete para não ressecar. o Pode-se adotar posições diferentes para a amamentação ao seio para ajudar na cicatrização dos mamilos. ▪ SEIOS DUROS OU EMPEDRADO: o SEMPRE: avaliar a técnica. o Usar sutiãs de alças largas para segurar a mama. o Esvaziamento manual; o Compressas frias para seios empedrados → vasoconstrição diminui a vascularização → diminui a produção de leite. ▪ MASTITE: o Medicar a mãe com ATB. o Manter a amamentação a princípio. ▪ Se for abscesso → drena → ATB → mantem aleitamento. JORDANA BEATRIZ-MED7 4 4 ALEITAMENTO MATERO, INTRODUÇÃO ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR- MEDCEL o Compressa quente → ajudar na drenagem. ➢ MÃE TRABALHA FORA: ▪ Dar o seio em livre demanda → quando estiver em casa. ▪ Ordenhar e estocar leite; ▪ Oferecer leite ou outros alimentos em colher; ▪ No trabalho: esvaziar as mamas a cada 2 ou 3 horas. ▪ Pode acrescentar a fórmula. ➢ CONSERVAÇÃO DO LEITE HUMANO ORDENHADO: o Temperatura ambiente: no máximo 2 hrs. o Geladeira: até 12 hrs. o Congelador: até 15 dias. ▪ Ideal é descongelar em banho Maria. o O leite amornado e não consumido pode ser oferecido em até 2 hrs. ➢ CONTRAINDICAÇÕES À AMAMENTAÇÃO: RELATIVAS À CRIANÇA: o Galactosemia; o Síndrome do xarope de bordo; o Fenilcetonúria. RELATIVAS A MÃE: o Doença materna grave como sepse, eclâmpsia no qual necessita de internação no CTI. o Doença mental- psicose puerperal. o Infecção pelo HIV e HTLV; ➢ MEDICAÇÕES: CONTRAINDICAM A AMAMENTAÇÃO: ▪ Verde: pode amamentar; ▪ Amarela: o ideal seria trocar, mas pode amamentar: ▪ Vermelha: contraindicam a amamentação. o Antineoplásicos; o Substâncias radioativas. o Sais de iodo; o Amiodarona; CANDIDÍASE: ▪ Sinais e sintomas: o Queimação; o Prurido; o Dor no momento das mamadas; o Hiperemia dos mamilos e aréola, brilhantes e aspectos friável. ▪ Tratamento: o Tópico para a mãe e para o RN. ➢ TIPOS DE ALEITAMENTO: ▪ Exclusivo: só se alimenta ao seio materno, leite materno ou leite humano (vem dos bancos de leite). o Soro reidratante oral, suplementação de vitaminas e minerais. o Atende todas as demandas nutricionais até os primeiros 6 meses de vida. ▪ Predominante: além do leite materno, tem acrescimentos como água, chá, sucos. ▪ Misto: leite materno + outro leite (mamadeira). ▪ Complementado: leite materno + alimentos sólidos ou semissólidos. o Criança deve ser amamentada até 2 anos de idade. JORDANA BEATRIZ-MED7 5 5 ALEITAMENTO MATERO, INTRODUÇÃO ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR- MEDCEL INTRODUÇÃO ALIMENTAR Deve ser realizado a partir dos 6 meses, de forma gradual (líquida → semissólida → sólida). FAIXA ETÁRIA TIPO DE ALIMENTO Até 6 meses Leite materno 6 meses Leite materno Papas de frutas 6 ao 7º mês Primeira papa salgada Ovo 7 ao 8º mês Segunda papa salgada (almoço e janta) 9 ao 11º mês Gradativamente passar para a comida da família 12º mês. Comida da família. A introdução tardia dos alimentos pode AUMENTAR o RISCO DE ALÉRGIA (principalmente em pcts com dermatite atópica). DIETA DA MÃE: não há evidências para recomendar restrições a dieta materna, tanto na gravidez quanto na lactação. ALIMENTOS ALERGÊNICOS: alimentos com potencial alergênicos (leite, ovo, trigo, amendoim, peixe, soja) devem ser introduzidos logo após o período de aleitamento materno exclusivo. JORDANA BEATRIZ-MED7 6 6 ALEITAMENTO MATERO, INTRODUÇÃO ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR- MEDCEL ALERGIAS ALIMENTARES REAÇÕES ALIMENTARES: são situações em que o indivíduo consome determinado alimento, e a partir disso, ele demonstra manifestações indesejáveis. REAÇÕES ALIMENTARES É DIFERENTE DE ALERGIA ALIMENTARES. DEFINIÇÕES: As reações alimentares podem ser separadas em dois grupos. ▪ Reações tóxicas: Estabelece quando consome um determinado alimento, e este está contaminado por alguma toxina, e desenvolve manifestações clínicas. Essa reação INDEPENDE do indivíduo (pode acontecer com qualquer pessoa que seja exposta a toxina). o Ex.: frutos do mar. ▪ Reações não tóxicas: as manifestações clínicas surgem em função da susceptibilidade individual. E dentro dessa categoria tem dois quadros: o Quadros não imunomediados → intolerância alimentares. Os indivíduos tem manifestações clínicas quando consome determinado alimento, mas estas manifestações clínicas NÃO são resultados de eventos imunobiológicos, mas sim, com alguma deficiência enzimática. o Quadros imunomediados → alergias alimentares. ALERGIA À PROTEINA DO LEITE É a forma de alergia alimentar mais frequente na população pediátrica. ➢ MECANISMO/MANFESTAÇÕES: Existe mais de um mecanismo imunobiológicos que podem levar ao surgimento do quadro alérgico. ▪ Mediados por IgE: O indivíduo foi sensibilizado pelo alérgeno alimentar, produziu anticorpos da classe IgE, caso entre em contato novamente com o alérgeno esses anticorpos promovem a rápida degranulação de mastócitos e basófilos e surge as manifestações clínicas, ocorre a liberação de histamina e mediadores inflamatórios. Existe várias manifestações clínicas mediados pelo IgE, como gastrointestinais, sistémicas etc. TIPICAMENTE são quadros de instalações AGUDAS. Criança entra em contato com alimento e em poucos minutos/horas já surge as manifestações. Manifestações cutâneas: são as mais comuns! ✓ Uticária; Quadro mais grave: são os potencialmente fatal → anafilaxia. ➔ Pode fazer avaliação complementar de IgE, através da IgE sérica contra determinados alérgenos presente no leite da vaca.o IgE sérica é uma avaliação in vitro. o Pode fazer a avaliação in vivo: teste da puntura alérgica → testes cutâneos. ➔ DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: teste TPO (teste de provocação oral) → padrão ouro. ▪ Mecanismos mistos: envolve além dos IgE outros processos imunológicos. Dentre deles os mais importantes são: o Desordens eosinofílicas do TGI ▪ Mecanismos não mediados por IgE: são processos alérgenos que envolve a participação de células no sistema imunológicos. Tipicamente, são quadros mais crônicos, e por isso, leva o surgimento de manifestações mais insidiosas. Manifestações gastrointestinais: ✓ Proctite; ✓ Enterocolite; ✓ FPIES; DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: teste TPO (teste de provocação oral) → padrão ouro. ➢ CLÍNICA/TRATAMENTO: MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS: ▪ ESOFAGITE EOSINOFÍLICA: faz parte do grupo das desordens eosinofílicas do TGI. São situações em que o pct presenta infiltrado eosinofílico mucosa do TGI. Nesse caso, o infiltrado está no esôfago. Nem sempre a esofagite tem componente de alergia alimentar. QC: depende da idade do pct. o Lactentes e pré-escolares: semelhantes do DRGE (apresentam refluxo, regurgitação e sintomatologia- desconforto, recusa alimentar e perda de peso). o Escolares e adolescentes: apresenta disfagia e principalmente impactação alimentar. Com o passar do tempo o infiltrado inflamatório JORDANA BEATRIZ-MED7 7 7 ALEITAMENTO MATERO, INTRODUÇÃO ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR- MEDCEL eosinofílico na mucosa esofagiana provoca alteração do esôfago, diminuindo o lúmen esofágico e formação de anéis constritos, o esôfago sofre processo de traquelização. DIAGNÓSTICO: EDA e avaliação histopatológica. EDA: varia conforme a gravidade da doença. Fases iniciais: exsudatos e sulcos ou estrias, fragilidade da mucosa. Fase avançada: anéis conscentricos. Histopatológicos: > ou 15 eosinófilos por campo→ obrigatório. TRATAMENTO: tripé terapêutico: 1. Inibidor de bombas de prótons; 2. Dieta: exclusão do alérgeno. 3. Corticosteroides deglutido. ▪ PROCTOCOLITE ALÉRGICA: pode ter o desenvolvimento da alergia alimentar em uma criança que está em aleitamento materno exclusivo. MC: sangue nas fezes, mas a criança está bem. Pode apresentar também uma pequena quantidade de muco. Faz o teste terapêutico→ suspende o derivado lácteo da dieta materna. ▪ ENTEROCOLITE: ocorre em crianças que recebem as formulas e leite de vaca. MC: diarreia crônica + déficit de crescimento. TRATAMENTO DA PROCTOCOLITE E ENTEREOCOLITE: 1. Aleitamento materno exclusivo: suspender leite de vaca e derivados da dieta materna. 2. Fórmulas OU leite de vaca: passa para fórmula extensamente hidrolisada. 3. Sem melhora do quadro: formula a base de aminoácido. **O diagnóstico a alergia da proteína do leite de vaca não é um diagnóstico permanente, as crianças desenvolvem tolerância a proteína do LC com o passar dos anos. Então, de tempos em tempos pode fazer o teste de provocação oral e observar se voltou a tolerar a proteína do LV. ▪ FPIES: é um quadro de enterocolite induzida por proteínas alimentares. MC: após 1 -3 horas após a exposição ao alimento desenvolve quadros parecido com a gastroenterite aguda: náuseas, vômitos, sinais de choque. TRATAMENTO: retirar o alérgeno da dieta da criança.