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RELATORIOS DE BIOFISICA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
THAYNARA OLIVEIRA MILITÃO 
MARIANE OLIVEIRA ARAÚJO
RELATÓRIOS DE BIOFÍSICA
FEIRA DE SANTANA – BA
2015
THAYNARAOLIVEIRA MILITÃO
MARIANE OLIVEIRA ARAÚJO 
RELATÓRIOS DE BIOFÍSICA
Relatório apresentado à Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS – para fins avaliativos da Disciplina de biofísica do curso de Farmácia, sob a orientação do Professor Hilberto.
FEIRA DE SANTANA – BA
2015
PRÁTICA 1
CENTRIFUGAÇÃO
INTRODUÇÃO
A centrifugação baseia-se no princípio da teoria dos campos como, por exemplo, de aproveitamento de campo gravitacional, realizando experiências simples de laboratório mostrando efeitos deste campo nas aplicações biológicas e médicas. 
O método de separação por densidade, que é um processo natural que ocorre por conta da gravidade. A centrifugação é a aceleração desse processo. Essa se trata de uma operação unitária para separação de fases, de uma determinada mistura pela ação da força centrífuga a que fica sujeita, quando em movimento de rotação. A força de uma centrifugação depende do raio de rotação e da velocidade de rotação 
A força centrífuga é a força que as substâncias exercem de fuga do centro de rotação (força que exerce para fora do eixo, surge pela inércia). Já a força centrípeta é a força que puxa para o centro (que faz ocorrer a rotação). Na centrifugação existem também fatores como o tamanho e forma da partícula e a viscosidade do meio, que influenciam a velocidade de sedimentação, além da diferença de densidade entre as substâncias. 
Durante o processo de separação uma amostra fluida é submetida a um aparelho centrifugador ou centrífuga a fim de se promover a separação dos componentes via sedimentação dos líquidos imiscíveis de diferentes densidades. É utilizada para separar sólidos em suspensão num líquido, constituintes de misturas coloidais e constituintes imiscíveis.
No processo coloca-se um recipiente, contendo a amostra, no aparelho e ao ligar a centrífuga o tubo é submetido a um movimento circular uniforme dotado de grande velocidade angular e raio apreciável, deste modo a substância mais densa tende a sedimentar de maneira rápida. Deve-se atentar ao peso dos copos na centrífuga que deve ser igual, para não causar desequilíbrio quando começar a rodar. As centrífugas podem ser refrigeradas para evitar o aquecimento do material durante as rotações. São fechadas para proteger contra acidentes. Podem ser a vácuo para diminuir a resistência do ar e necessitarem de menos força para girar.
Uma das aplicações mais frequentes da centrifugação é na separação de diferentes fases de uma amostra, em especial uma fase sólida de uma aquosa. Partículas insolúveis numa amostra sedimentam no fundo do tubo de centrífuga, restando o chamado sobrenadante (fase líquida) por cima do sedimento. O sobrenadante é então aspirado ou decantado e o sedimento retirado do tubo. Esta técnica é usada, por exemplo, na separação de membranas celulares (insolúveis em água) e citoplasma (solvente celular aquoso) após ruptura de células, também é usada para a separação dos elementos figurados do sangue e o plasma sanguíneo, em que as células (eritrócitos,leucócitos, plaquetas) são depositados no tubo, podendo o plasma ser separado e analisado.
Nos mais variados métodos de análise sanguínea, a Velocidade de Hemossedimentação (VHS) consiste em um teste simples, de baixo custo, que ainda é realizado para verificar a existência de marcadores à uma resposta inflamatória. O exame consiste na medida da altura da camada de hemácias de uma amostra de sangue venoso anticoagulado que se sedimenta em um tubo de vidro graduado num determinado período de tempo. A leitura da VHS é feita analisando-se o hematócrito, a porcentagem ocupada pelos eritrócitos num volume total de sangue, com os valores médios, diferenciando entre os sexos e idade.
Pode ser utilizada também na separação dos componentes do sedimento urinário:
1- Leucócitos e hemácias: na urina normal pode conter poucas dessas células. 
2- Células epiteliais: são constantemente descamadas do revestimento do trato urinário.
3- Micro-organismos (bactérias, leveduras, protozoários): não devem estar presentes em urina fresca, normal e colhida de maneira adequada. A presença de micro-organismos em grande número indica infecção.
OBJETIVO
 Observar e aplicar a centrifugação como procedimento clínico de fracionamento de células e moléculas e separar ou fracionar substratos biológicos de interesse médico e biológico.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais utilizados: Microcentrífuga, tubos de micro hematócritos, cartão de leitura de hematócritos, sangue, urina, microscópio, luvas, fósforo, lamparina, álcool e papel toalha.
Metodologia:
Centrifugação sanguínea - Enchemos 4 tubos capilares de micro hematócrito com a amostra de sangue, fechando uma das pontas, de cada tudo, com a chama da lamparina. Depois de vedados, foram levados a macro centrífuga, dentro de tubos de ensaio, passando pelo procedimento de centrifugação por 5 minutos na velocidade adequada. Em seguida observamos o sedimento e o sobrenadante resultante da centrifugação dos tubos na escala para micro hematócrito. 
Centrifugação da urina - Colocamos em 4 tubos a amostra de urina, com aproximadamente igual volume cada, sendo submetida à macro centrífuga por 5 minutos na velocidade adequada. Em seguida, colocamos o sobrenadante de 2 tubos na lâmina e o sedimento dos outros dois tubos em outra lâmina para podermos visualizar no microscópio.
RESULTADOS / CONCLUSÕES
Após a centrifugação das duas amostras (sangue e urina) pode-se analisar a existência de duas fases em ambas, as células tanto do sangue como da urina que são mais densas se depositaram no fundo do tubo.
Na do sangue se verifica na parte inferior do tubo as células presentes no sangue como hemácias, leucócitos e plaquetas e na parte superior o plasma. Para quantificar a porcentagem de volume de células presentes na amostra de sangue, levamos o tudo, que possuía uma parte sedimentada e outra sobrenadante, ao cartão de leitura de hematócritos. O tubo foi colocado sobre o cartão, o sobrenadante ficou na parte superior, com o menisco ajustado a linha 100% e o fundo das células ajustado a linha 0. A partir desse ajuste pudemos então ler o alto da coluna das células, contatando a porcentagem de volume de células que aquele sedimento possuía.
Quanto a urina analisou-se, também, duas fases sendo os sedimento, sólidos depositados no fundo do tubo, componentes como: eritrócitos, células epiteliais, leucócitos, microorganismos, cilindros, cristais, enfim é a porção que pode ser analisada microscopicamente para auxiliar um diagnóstico. Para a análise microscópica o sobrenadante é descartado.
Pudemos aplicar na prática, a centrifugação e a partir dela, realizar procedimentos clínicos, como a análise microscópica dos sedimentos encontrados na urina e a leitura da VHS, feita analisando a porcentagem ocupada pelos eritrócitos num volume total de sangue, através da leitura no hematocrito.
PRÁTICA 2
 MICROSCOPIA
INTRODUÇÃO
A microscopia é muito utilizada para a observação de partículas minúsculas que não são possíveis serem visualizadas ao olho humano sem a ajuda de lentes de aumento, possibilitando a observação para estudos mais precisos é justamente esse poder de ampliação das estruturas analisadas que confere a importância da microscopia nas investigações de causas, ou efeitos patológicos e normais.
Para melhor desenvolvimento dos trabalhos utilizando a microscopia, foram desenvolvidas técnicas de inovação como: corantes, fixadores, micrótomo, esfregaço. As diferentes técnicas utilizadas em microscopia dependem também das finalidades laboratoriais, por exemplo, se as lâminas forem para fins educacionais, deve-se tentar montar uma lâmina permanente, no entanto, se a lâmina for preparada para testes laboratoriais na áreade saúde, como contagem de células, tal técnica deve ser descartada, seguindo as normas de biossegurança necessárias. 
Atualmente, os aparelhos utilizados nos laboratórios são na maioria, microscópios ópticos ou fotônicos, que utilizam luz. É através da incidência de luz, e de lentes objetivas que promovem um aumento de até 1000x, que a microscopia óptica permite a visualização das partículas, ou seja, funciona com um conjunto de lentes que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz.
A microscopia na área da citologia e outras áreas da biologia, contam com a eficiência dos microscópios, pois a resolução do olho humano tem um limite de 0,2 mm e abaixo desse valor, não é possível enxergar os objetos. Os estudos em laboratórios e resultados de exames estão apresentando uma maior eficácia e segurança ajudando no diagnóstico de várias doenças e melhor analises.
O exame a fresco é um método muito simples, consistindo na observação ao microscópio de células, pequenos organismos vivos ou fragmentos de tecidos vivos, num meio líquido o mais próximo possível do meio natural desses organismos. A finalidade desse método é permitir a observação de estruturas “in vivo”, de modo a poder observar manifestações funcionais. As preparações a fresco exigem um manuseio completo do microscópio de campo luminoso, assim é necessário que se façam ajustes na intensidade da luz que incide nos objetos a serem observados, bem como uma regulagem adequada do condensador. Devido as diferentes estruturas celulares apresentarem pouco contraste óptico, citologistas desenvolveram técnicas de coloração, que consistem em mergulhar a célula numa substância denominada corante, capaz de tingir diferencialmente uma ou mais partes celulares, garantindo uma melhor visualização do conteúdo celular.
OBJETIVOS
Observar efeitos dos contrates em sistemas a fresco e em sistemas fixados e corados; Observar o poder de resolução nos diferentes sistemas a fresco e corado; Ter o primeiro contato com amostras de sangue afresco e realizar a técnica do esfregaço sanguíneo para identificar os seguintes componentes do sangue humano: linfócitos, neutrófilos, monócitos, basófilos e eosinófilos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Materiais utilizados:
Microscópio óptico
Galeria de coloração
Lâminas e lamínulas
 - Amostras:
Distensão sanguínea
Sedimento urinário
Citologia vaginal
As lâminas da citologia vaginal e distensão sanguínea foram coradas, enquanto o sedimento urinário foi colhido no dia e centrifugado, sendo analisado de modo a fresco.
RESULTADO/CONCLUSÃO
Os resultados obtidos a partir da analise de eritrócitos pode- se identificar casosanêmicos, policitemia que é o aumento de células vermelha e tamanho dos eritrócitos. A avaliação leucocitária pode identificar processos inflamatórios, infecciosos e leucêmicos, podendo também indicar a presença de elementos anormais e de atipias linfocitárias. A avaliação plaquetária identifica processos de trombocitopenias adquiridas ou hereditárias. Na observação da urina houve a avaliação da coloração, identificando se o paciente toma algum tipo de remédio,se está hidratado, os tipos de alimentos que ingeri, tudo isso a partir de observações em laboratório.
PRÁTICA 3
 REFRATOMETRIA
INTRODUÇÃO
Baseia-se na observação do comportamento da luz em diferentes meios biológicos, com diferentes concentrações e densidades a partir da medida do índice de refração. Quando uma luz penetra num liquido ela muda de direção; isto é chamado de refração.
O índice de refração é uma propriedade física importante de sólidos, líquidos e gases e este varia de acordo com a concentração de uma substancia em um destes estados físicos, assim como também depende do comprimento de onda e da temperatura.
Este índice é definido como sendo a razão entre a velocidade da luz no vácuo e na substância analisada, ou seja, quando um feixe de luz se desloca em um meio homogêneo e incide sobre a superfície de outro meio, este será refratado e mudará de direção em relação à trajetória original.
	Este fenômeno é regido pela lei da refração onde a relação do seno do ângulo de incidência para o ângulo de refração é sempre uma constante, onde n também pode ser dado através da razão entre a velocidade da luz no primeiro meio (v1) e a velocidade da luz no segundo meio (v2).
Onde:
i = ângulo de incidência
r = ângulo de refração 
v1 = velocidade da luz no meio 1
v2 = velocidade da luz no do meio 2
O instrumento empregado para a determinação do índice de refração é chamado de refratômetro. Esse é um instrumento simples que pode ser usado para medir concentrações de soluções aquosas, consumindo apenas umas poucas gotas da solução. Sua aplicação estende-se pelas áreas de alimentos, agricultura, química e em indústrias de manufaturados. O índice de refração é proporcional à concentração em porcentagem de sólidos dissolvidos em soluções aquosas (%Brix), o que, no caso dos alimentos corresponde principalmente ao açúcar que eles contêm.
A escala Brix é calibrada pelo número de gramas de açúcar contidos em 100 g de solução. Quando se mede o índice de refração de uma solução de açúcar, a leitura em percentagem de Brix deve combinar com a concentração real de açúcar na solução. As escalas em percentagem de Brix apresentam as concentrações percentuais dos sólidos solúveis contidos em uma amostra, incluindo açúcar, sais, proteínas, ácidos e etc. 
OBJETIVO
Observar o índice de refração (IN) e a densidade (D) da água destilada para servir de base para outras soluções biológicas; Saber manusear e aferir o refratômetro com água destilada considerando o IN: 1,33 e D=1000; Aferir o aparelho com água destilada utilizando a escala de concentração; Criar diferentes soluções (Ex: Glicose 3%, sacarose 2%, dextrose 1%), conhecidas ou desconhecidas e aferir na escala de concentração e observar a densidade de diferentes soluções biológicas (Ex: urina, saliva, etc).
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais Utilizados: 
Refratômetro, Becker 100 mL, Proveta 200 mL, Pipetas volumétricas 5mL, Água destilada, Solução de glicose 3%, Solução de sacarose 2%, Solução de lactose 1%, Urina.
Metodologia:
 Preparamos as soluções de glicose 3%, sacarose 2%, dextrose 1%) e precedentemente aferimos o refratômetro com água destilada. Após aferir o instrumento testamos cada solução no refratômetro. Construímos tabelas e gráficos relacionando densidade, índices de refração e concentrações. Após o teste com as soluções de açucares tesamos a urina no refletômetro.
 RESULTADOS/ CONCLUSÕES
	Amostra
	Densidade
	n
	g/100ml
	%
	Sol. Glicose
	1013
	1337,5
	2,4
	2,4
	Sol. Sacarose
	1035
	1,346
	7,6
	7,6
	Sol. Lactose
	1015
	1,3385
	3,2
	3,2
	Urina
	1022
	1,341
	4,4
	4,4
Ao fim, conclui-se que a densidade urinária é definida como a taxa de concentração da solução comparada com a concentração de igual volume de água. Esta determinação é utilizada para estimar o número de partículas por unidade de solvente e monitorar a capacidade de concentrar e diluir a urina e, portanto, é medida de função renal. Este teste é clinicamente usado porque a baixa habilidade de concentrar urina é um dos primeiros sinais de doença tubular renal.
Quando se trata de substância pura, o seu índice é uma constante, estando mantidas as condições de temperatura e pressão e, como tal, pode ser usado como meio de identificação da mesma, conforme a amostra de glicose, sacarose (glicose e frutose) e lactose (glicose e sacarose) utilizadas no procedimento. Nesse caso a quantidade de açúcar mensurada diretamente pelo refratômetro somente representará a quantidade de açúcar seca dissolvida na solução medida, o que raramente constitui o caso no cotidiano, ou seja, nas amostras de produtos comumente utilizados, não haverá apenas açúcar puro na sua composição.
PRÁTICA 4
ESPECTROFOTOMETRIA
INTRODUÇÃO
A espectrofotometria é o método de análises óptico mais usado nas investigações biológicas e físico-químicas. O espectrofotômetroé um instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto, e uma quantidade conhecida da mesma substância.
Todas as substâncias podem absorver energia radiante, mesmo o vidro que parece completamente transparente absorve comprimentos de ondas que pertencem ao espectro visível. A água absorve fortemente na região do infravermelho. A absorção das radiações ultravioletas, visíveis e infravermelhas depende das estruturas das moléculas, e é característica para cada substância química.
A fotometria é o ramo da óptica que se preocupa em medir a luz, que se diferencia da radiometria, que é a ciência que mede a luz em termos de sua potência absoluta, por descrever a potência radiante associada a um dado comprimento de onda usando a função de luminosidade modeladora da sensibilidade do olho humano ao brilho.
Quando a luz atravessa uma substância, parte da energia é absorvida (absorbância): a energia radiante não pode produzir nenhum efeito sem ser absorvida.A cor das substâncias se deve a absorção (transmitância) de certos comprimentos de ondas da luz branca que incide sobre elas, deixando transmitir aos nossos olhos apenas aqueles comprimentos de ondas não absorvidos.
Em geral, um espectrofotômetro possui uma fonte estável de energia radiante (normalmente uma lâmpada incandescente), um seletor de faixa espectral (monocromatizadores como os prismas, que seleciona o comprimento de onda da luz que passa através da solução de teste), um recipiente para colocar a amostra a ser analisada (a amostra deve estar em recipientes apropriados como as cubetas e tubos de ensaio) e, um detector de radiação, que permite uma medida relativa da intensidade da luz. A base da espectrofotometria, portanto é passar um feixe de luz através da amostra e fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector. O espectrofotômetro compara quantitativamente a fração de luz que passa através de uma solução de referência e uma solução de teste.
É utilizada uma solução-padrão com diferentes concentrações (pontos), que tem sua absorbância determinada. Esses pontos são preparados diluindo-se a solução-padrão na proporção necessária para a obtenção das concentrações desejadas. Com os valores de absorbância e de concentração conhecidos, pode-se traçar um gráfico cujo perfil é conhecido como “curva-padrão”. 
	Cor
	Comprimento de onda (Å)
	Freqüência (1012 Hz)
	Violeta
	3900 - 4550
	659 - 769
	Azul
	4550 - 4920
	610 - 659
	Verde
	4920 - 5770
	520 - 610
	Amarelo
	5770 - 5970
	503 - 520
	Laranja
	5970 - 6220
	482 - 503
	Vermelho
	6220 - 7800
	384 - 482
	
	
	
É importante ao colocar a amostra a ser analisada, não tocar no tubo de ensaio na parte do meio, para evitar manchas de dedo que alteram a leitura do aparelho. Assim, o ideal é pegar na parte superior do tubo e colocá-lo no aparelho para que ele faça a leitura e dê o resultado almejado.
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 - Materiais utilizados:
Espectrofotômetro (Colorímetro)
Corantes: Verde malaquita, azul de cresil brilhante, auramina e vermelho neutro
Tubos de ensaios
Água destilada
Micropipetas automáticas
RESULTADO/CONCLUSÃO 
Diante dos processos físicos realizados pelo aparelho de espectrofotometria, podemos analisar as propriedades das soluções, por exemplo: as concentrações. E com a utilização de cálculos juntamente com os resultados obtidos, pela aparelhagem, é possível definir a concentração, em margens muito aproximadas, de soluções de concentrações desconhecidas. Para a leitura da absorbância de uma espécie na curva, um valor para sua concentração é encontrado, estando mais evidente a frequência de absorção máxima.
PRÁTICA 5
CROMATOGRAFIA
INTRODUÇÃO
A cromatografia consiste numa técnica de separação, físico-química, de misturas homogêneas com base nas suas diferentes afinidades para serem retidos por um material estacionário. Baseia-se no principio de movimentar sistemas biológicos em condições normativas apropriadas e conhecidas suas propriedades, diante de sistemas bifásicos, onde deveram separar especialmente os diferentes componentes destes sistemas, cada qual numa posição no trajeto. O comportamento da mobilidade do componente deve obedecer as diferentes propriedades que intervenham no processo: Adsorção, solubilidade, peso molecular, carga elétrica e afinidade.
Para o processo de separação, a mistura passa por duas fases sendo uma estacionaria (fixa, sendo um material poroso como um filtro) e outra móvel (como um liquido ou um gás, que ajuda na separação da mistura), observa-se que os constituintes da mistura interagem com as fases através de forças intermoleculares e iônicas, fazendo a separação. A mistura pode ser separada em varias partes distinta ou ainda ser purificada eliminando-se as substâncias indesejáveis.
A classificação pela fase móvel empregada são três tipos: a cromatografia gasosa, a líquida e a supercrítica. Em que, a cromatografia líquida se dá quando a fase móvel é um líquido e a estacionária é um sólido, fazendo a separação através do sólido; a cromatografia gasosa baseia-se quando a fase móvel é um gás e a estacionária é um sólido ou líquido; a cromatografia supercrítica leva certas vantagens sobre as outras duas, pode ser realizado análises não possíveis em cromatografia líquida ou gasosa. Já a classificação pela fase estacionária, distingue-se entre as fases estacionárias sólidas, quando a fase fixa é um sólido que serve como uma espécie de filtro, e age de várias maneiras para a separação da mistura; e a estacionária líquida, na qual esta pode estar absorvida em um sólido ou presa sobre ele, servindo como um filtro.
A cromatografia em papel é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, sendo muito útil para a separação de compostos polares.
OBJETIVOS
Enuciar o princípio da separação cromatográfica; Descrever as fases da cromatografia e suas funções; Saber construir um modelo cromatográfico simples de separação e identificação pela cromatografia e; Idealizar uma aplicação quantitativa na prática cromatográfica, utilizando o Rf (Relação a Frente) = Distância percorrida da substância/ Distância percorrida eluente.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais Utilizados:
Corantes: Verde malaquita, azul de metileno, vermelho neutro, Solução eluente, Álcool absoluto, Éter, Acetona, Papel filtro, Tesoura, Régua, Béquer, Pipetas (capacidade: 10mL), Micropipetas (capacidade: 10µL), Vidro de relógio.
Metodologia:
Construir sistemas bifásicos em placas com fase fixa e fase móvel, respectivamente de álcool, água destilada, éter, acetona.
Obs: a mistura do substrato deve ter afinidade pelos eluentes do sistema que se move e arrasta os componentes. Os componentes da mistura devem apresentar velocidade de corrida, tempo de corrida, ou distância percorridas que deverão ser tomadas e normatizadas. Construir um sistema suporte devidamente mensurado onde deveremos observar as distâncias percorridas para aplicação do Rf e para serem relacionados com padrões conhecidos.
Misturaram-se diversos pigmentos de cores variadas e fez uma listra no papel filtro que foi colocado na fase móvel.
RESULTADOS/ CONCLUSÕES
A cromatografia observada em laboratório foi a em camada delgada, uma técnica que consiste em preparar uma superfície de material absorvente, como papel, sílica alumina ou celulose microcristalina. É nesta superfície que colocamos a amostra e em seguida, mergulhamos o extremo contendo a amostra em um solvente. Por capilaridade, o solvente sobe na placa arrastando a amostra. Se existir produtos diferentes na amostra, eles tendem a se separar. Os componentes da mistura são identificados pela cor. Colocando a tira de papel com os pigmentos na solução móvel é possível identificar os componentes da mistura. Aos poucos pode-se analisar o eluente percorrer o papel de filtro de modo que o corante vermelho juntou-se a acetona, o azul apresentou afinidade coma água e o álcool e o verde com o éter. Após a separação na coluna, o papel de filtro foi recortado, e os corantes foram retirados do papel de filtro com o solvente que possuía afinidade sendo recolhido no vidro de relógio. É importante ressaltar o caráter fixador do éter.
PRÁTICA 6
ELETROFORESE
INTRODUÇÃO
A eletroforese é uma técnica analítica utilizada na análise de macromoléculas como proteínas e ácidos nucléicos. O efeito eletroforético tem como base a teoria de dissociação eletrolítica que aceita o fato de as partículas carregadas moverem-se sob a influência de forças eletrostáticas para um eletrodo de carga oposta quando é aplicada uma diferença de potencial em uma solução contendo eletrólitos.
Essas macromoléculas apresentam como característica importante um grande número de regiões (grupamentos) com cargas elétricas, sendo estas cargas, positiva ou negativa, proveniente dos aminoácidos que as constituem. Estas cargas são resultado da ligação ou perdade prótons. Alguns grupos são neutros e ao receberem um próton, tornam-se positivos (como por exemplo, o grupo –NH2, que, ligando-se a prótons, é convertido a –NH3+). Outros grupos são neutros, mas, ao perderem um próton, tornam-se negativos (é o caso do grupo–COOH, que se converte em –COO-). Estas perdas e adição dependem do pH do meio em que a proteína se encontra.
Outro exemplo são as amostras de DNA colocadas com pipetas em pequenos poços no gel, que são feitos com um pente durante a sua preparação. Antes, porém, elas são misturadas a um corante, chamado gel loading buffer. Esse corante é uma solução composta de azul de bromofenol (e/ou xileno cianol) e glicerol e é utilizado para aumentar a densidade das amostras, impedindo que elas saiam dos poços, além de dar a coloração que serve como indicador do progresso eletroforético. Para a migração, aplica-se voltagem e corrente elétrica ao sistema.
A distância que o fragmento percorreu a partir do ponto de aplicação, é comparada com a distância que outros fragmentos de tamanhos conhecidos percorreram no mesmo gel. Esses fragmentos são os ladders (marcadores de peso molecular), misturas de segmentos de DNA de tamanhos variáveis e equidistantes entre si, e que são aplicados em um poço no gel no início do processo.
Apesar de corresponder a uma migração de cargas em solução, a eletroforese não é normalmente realizada emsoluções “puras”. Isso porque as soluções estão sujeitas a uma série de influências físicas do ambiente que lhes causam perturbações. Dentre as inúmeras fontes dessas perturbações destacam-se as ondas mecânicas e até mesmo os movimentos de convecção do líquido pelo aquecimento da solução causado pela aplicação da diferença de potencial. Alguns sistemas utilizam matrizes rígidas – conhecidas como suportes – onde a soluçãointerage e diminuindo as perturbações mecânicas e os movimentos de convecção no líquido. Existem dois tipos básicos de suportes: os suportes de papel e os suportes de gel
Os suportes de papel na natureza hidrofílicada celulose faz com que uma película de líquido sobre o papel seja formada. Como a interação entre a fase aquosa e celulose é intensa, a soluçãosofre pouca influência de fatores 6 mecânicos. Exemplos de suportes desse tipo é o papel de filtro e a acetato de celulose.
Os suportes de gel de poliacrilamida são comumente utilizados na separação de proteínas em virtude de ser quimicamente inertes, facilidade de coloração com nitrato de prata e corante azul de Coomassie(corantes como esses coram totalmente a agarose impossibilitando a identificação das espécies no eletroforetograma), os poros são facilemente ajustáveis através do controle de acrilamida e bis-acrilamida que são os polímeros que formam o gel.
Há uma técnica de eletroforese capilar que possui uma série de vantagens, tais como a rapidez, versatilidade, um baixo custo por análise, alto poder se separação (resolução) e um consumo mínimo de amostras, reagentes e solventes. Além disso, oferece a possibilidade de automação e detecção on-line. 
Dependendo do suporte que utilizamos para a eletroforese e da natureza das macromoléculas, podemos separá-las mais com base na carga ou mais com base em seu tamanho. Na eletroforese, o suporte de papel, a fricção com o suporte que as macromoléculas experimentam é pequena, o que faz com que o tamanho da molécula não influencie profundamente a sua velocidade de migração. Sendo assim, as moléculas são preferencialmente separadas com base em suas cargas. Esse tipo de eletroforese encontra grande utilidade na separação de proteínas que, devido à variada composição de seus aminoácidos, apresentam grandes diferenças na carga total.
OBJETIVO
 Enunciar os princípios Qualitativos e Quantitativos do método; Descrever o mecanismo da participação das soluções tampões que condicionam o perfil e a direção da corrida das cargas; Relacionar a migração das proteínas em função do PI e PH do meio; Descrever o instrumento básico da eletroforese, e o modo de executar o processo.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 - Materiais utilizados:
Fonte de CC
Cuba de separação
Densitômetro ou espectrofotômetro
Fitas de acetato de celulose
Corante (fixadora ponecau)
Solução tampão 
Solução descorante (metanol, água, ácido acético).
RESULTADOS/CONCLUSÃO 
Após todo o experimento observado em aula, concluímos que a eletroforese é um processo analítico de separação de misturas, cujo principal agente é o campo elétrico. A eletroforese é de grande importância para as ciências, permitindo a separação e identificação de moléculas de DNA por meio da diferença de velocidade de migração, identificação de pessoas em testes de paternidade pela comparação de DNA, na indústria farmacêutica e até mesmo na agropecuária.

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