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Vigilância Epidemiológica na Enfermagem Mayra Zancanaro Chapecó, 2025. 1.7.2013 1 ‹#› "O que você faria?" Cenário: Uma escola com 5 casos de alunos apresentando febre repentina e dor abdominal no mesmo dia. Pergunta: Se você fosse o enfermeiro da unidade de saúde responsável por esse território, quais seriam suas ações imediatas? 1.7.2013 4 ‹#› NOTIFICAÇÃO – Ficha de notificação compulsória Enfermeiro vai até a escola – INVESTIGAÇÃO – mapeamento dos casos – idade, alimentos consumidos, sintomas, idades.... Enfermeiro chama a Vigilância Sanitária para coleta de alimentos; Enfermeiro chama a Vigilância Epidemiológica para acompanhar os casos; Enfermeiro chama a Vigilância Ambiental para análise da água; Se a causa foi a merenda? A vigilância sanitária faz inspeção na cozinha, avalia data de validade dos alimentos, condições de preparo e avalia a necessidade de descarte. E na UBS = Atenção a saúde – atendimento - tratamento dos sintomas e educação em saúde 1.7.2013 4 ‹#› Vigilância em Saúde: Conceitos Fundamentais Vigilância Epidemiológica Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva. A vigilância epidemiológica constitui um importante instrumento para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde, bem como para a normatização de atividades técnicas correlatas. 1.7.2013 5 ‹#› A Evolução da Vigilância Epidemiológica Origem Surgiu no contexto das grandes epidemias como peste bubônica, cólera e varíola nos séculos XVIII e XIX. Conceito Moderno Estabelecido após a Segunda Guerra Mundial, focado na detecção precoce de casos. Ampliação Passou a abranger não apenas doenças transmissíveis, mas também outros agravos à saúde pública. Atualidade Integra ações de prevenção e controle, com uso de tecnologias e sistemas de informação. 1.7.2013 6 ‹#› Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) O SNVE foi instituído pela Lei 6.259/1975 e tem como objetivo fornecer orientações técnicas permanentes para os profissionais de saúde responsáveis por decisões sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos. Composição: Ministério da Saúde (coordenação nacional) Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde Unidades de Saúde públicas e privadas 1.7.2013 8 ‹#› Ciclo da Vigilância Epidemiológica Detecção Identificação de casos ou surtos Notificação Comunicação formal às autoridades Investigação Busca de fontes e contatos Análise Interpretação dos dados Intervenção Medidas de controle Monitoramento Acompanhamento contínuo 1.7.2013 10 ‹#› Detecção de Casos Principais fontes de detecção: Notificação por profissionais de saúde Busca ativa em unidades Monitoramento Vigilância baseada em eventos Triagem em pontos de entrada (portos, aeroportos) Ponto importante! A detecção precoce de casos é fundamental para a implementação oportuna de medidas de controle, evitando a propagação de doenças. O enfermeiro frequentemente é o profissional de primeiro contato com o paciente, tendo papel crucial na identificação de casos suspeitos. 1.7.2013 11 ‹#› Notificação Compulsória É a comunicação obrigatória à autoridade de saúde sobre a ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita por profissional de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Tipos de Notificação: Imediata: Em até 24h após a suspeita inicial (ex.: sarampo, febre amarela) Semanal: Agravos de notificação regular (ex.: tuberculose, hanseníase) 1.7.2013 12 ‹#› Doenças e Agravos de Notificação Compulsória Regulamentadas pela Portaria de Consolidação nº 4/2017 do Ministério da Saúde, atualizada periodicamente. Transmissíveis Tuberculose Hanseníase HIV/AIDS Hepatites virais Dengue, Zika, Chikungunya Não Transmissíveis Acidentes de trabalho graves Intoxicações exógenas Câncer relacionado ao trabalho Surtos e Epidemias Doenças transmitidas por alimentos Doenças de transmissão hídrica Infecções respiratórias agudas 1.7.2013 13 ‹#› Como Preencher uma Ficha de Notificação Pontos essenciais para um preenchimento correto: Identificação completa do paciente (nome, idade, sexo, endereço) Dados clínicos (data de início dos sintomas, quadro clínico) Dados epidemiológicos (contatos, viagens, exposições) Dados laboratoriais (exames realizados e resultados) Identificação do notificador (nome, função, unidade) O preenchimento incorreto ou incompleto pode prejudicar as ações de vigilância e controle! 1.7.2013 14 ‹#› Investigação Epidemiológica É um método de trabalho utilizado com o objetivo de esclarecer a ocorrência de doenças e agravos à saúde, detectando e controlando casos e surtos. Objetivos: Identificar a fonte de infecção Determinar o modo de transmissão Confirmar o diagnóstico Identificar os fatores de risco Determinar as características epidemiológicas A investigação epidemiológica é um trabalho de campo, realizado a partir de casos notificados e seus contatos, que visa obter informações detalhadas e adicionais. 1.7.2013 15 ‹#› Etapas da Investigação Epidemiológica Coleta de dados sobre os casos Levantamento detalhado de informações clínicas e epidemiológicas Diagnóstico laboratorial Coleta e análise de amostras para confirmação diagnóstica Busca ativa de casos Procura sistemática de novos casos relacionados Identificação de contatos Mapeamento de pessoas expostas ao caso índice Determinação da extensão geográfica Delimitação da área afetada para direcionamento das ações 1.7.2013 16 ‹#› Análise e Interpretação dos Dados Após a coleta, os dados precisam ser processados e analisados para gerar informações que orientarão as ações de controle. Principais análises realizadas: Distribuição temporal (quando ocorreu?) Distribuição espacial (onde ocorreu?) Distribuição por pessoa (quem foi afetado?) Fatores de risco associados (por que ocorreu?) Essas análises permitem identificar padrões, tendências e grupos mais vulneráveis. 1.7.2013 17 ‹#› Ferramentas de Análise Epidemiológica Principais ferramentas utilizadas: Curva epidêmica (distribuição de casos no tempo) Mapas de distribuição espacial Tabelas de distribuição por características Cálculo de taxas e indicadores Gráficos de tendência temporal Indicadores epidemiológicos: Coeficiente de incidência Coeficiente de prevalência Taxa de letalidade Risco relativo Razão de chances O enfermeiro deve ser capaz de interpretar esses indicadores para compreender a situação epidemiológica e contribuir nas decisões sobre medidas de controle. 1.7.2013 18 ‹#› Medidas de Intervenção Proteção dos Suscetíveis Vacinação Quimioprofilaxia Isolamento Controle de Fontes de Infecção Tratamento específico Isolamento de casos Educação sanitária Interrupção da Transmissão Controle de vetores Saneamento ambiental Desinfecção As medidas devem ser implementadas o mais precocemente possível, mesmo antes da conclusão das investigações. 1.7.2013 19 ‹#› Monitoramento e Avaliação Aspectos fundamentais: Acompanhamento contínuo dos indicadores epidemiológicos Verificação da efetividade das medidas implementadas Adaptação das estratégias conforme resultados obtidos Documentação de todo o processo para avaliação posterior O monitoramento permite detectar precocemente mudanças no comportamento epidemiológico das doenças e avaliar o impacto das intervenções realizadas. 1.7.2013 20 ‹#› Papel do Enfermeiro na Vigilância Epidemiológica Detecção de Casos Identificação de sinais e sintomas sugestivos durante consultas e visitas Notificação Preenchimento e encaminhamento das fichas de notificação Investigação Coleta de dados e busca ativa de casos e contatos Assistência Cuidado direto aos pacientes acometidos Educação Orientações à comunidade sobre prevenção Gestão Coordenação de equipes e ações de vigilância 1.7.2013 21 ‹#› Competências do Enfermeiro na Vigilância Epidemiológica Competências técnicas: Reconhecimento de quadros clínicossugestivos Conhecimento sobre protocolos de vigilância Domínio dos fluxos de notificação Habilidade para coleta de amostras biológicas Interpretação de resultados laboratoriais Competências gerenciais: Coordenação de ações de controle Gestão da informação epidemiológica Organização de campanhas preventivas Capacitação da equipe de enfermagem Articulação intersetorial O enfermeiro deve desenvolver estas competências ao longo de sua formação e prática profissional para atuar efetivamente na vigilância epidemiológica. 1.7.2013 22 ‹#› Vigilância de Doenças Transmissíveis A vigilância de doenças transmissíveis visa interromper a cadeia de transmissão e reduzir a incidência através de detecção precoce e medidas de controle oportunas. Principais doenças transmissíveis sob vigilância no Brasil: Transmissão Respiratória Tuberculose COVID-19 Influenza Transmissão Vetorial Dengue Malária Zika Chikungunya Transmissão Sexual HIV/AIDS Sífilis Hepatites B e C 1.7.2013 23 ‹#› Vigilância de Doenças Não Transmissíveis A vigilância de doenças não transmissíveis (DANT) monitora fatores de risco, incidência, prevalência e mortalidade por doenças crônicas e agravos relevantes para a saúde pública. Principais focos: Doenças cardiovasculares Diabetes Câncer Violência e acidentes Agravos relacionados ao trabalho Doenças respiratórias crônicas 1.7.2013 24 ‹#› Sistemas de Informação em Saúde São ferramentas essenciais para o registro, processamento, análise e transmissão das informações necessárias para a vigilância epidemiológica. SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação - registra as doenças e agravos de notificação compulsória SIM Sistema de Informações sobre Mortalidade - registra todas as declarações de óbito SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - registra os nascimentos SIH-SUS Sistema de Informações Hospitalares - registra as internações no SUS 1.7.2013 25 ‹#› Sistema e-SUS Notifica Plataforma online do Ministério da Saúde para registro e notificação de casos de doenças, agravos e eventos de saúde pública. Características principais: Interface amigável e intuitiva Acesso via internet (web e aplicativo móvel) Notificação em tempo real Integração com outros sistemas de informação Geração de relatórios e análises automáticas Substitui gradualmente os formulários em papel, agilizando o fluxo de informações e a tomada de decisões. 1.7.2013 26 ‹#› O SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação Principais características: Principal instrumento de coleta de dados de notificação compulsória Alimentado pelas fichas de notificação/investigação Permite análises desde o nível local até o nacional Base para o cálculo de indicadores epidemiológicos Fluxo da informação: Preenchimento da ficha na unidade de saúde Envio para o nível municipal (vigilância) Digitação no sistema Transmissão para níveis estadual e federal Consolidação e análise dos dados O enfermeiro deve conhecer o funcionamento do SINAN e ser capaz de utilizar suas ferramentas para notificação e análise. 1.7.2013 27 ‹#› Laboratórios na Vigilância Epidemiológica Os laboratórios são componentes essenciais do sistema de vigilância epidemiológica, fornecendo a confirmação diagnóstica necessária para as ações de controle. Rede de laboratórios de saúde pública: LACEN: Laboratórios Centrais de Saúde Pública (nível estadual) Laboratórios de referência regional: atendem a demandas específicas Laboratórios de referência nacional: como Instituto Adolfo Lutz, Fiocruz Laboratórios de fronteira: em pontos estratégicos do país 1.7.2013 28 ‹#› Vigilância Epidemiológica na Atenção Primária à Saúde Detecção Precoce Identificação de casos suspeitos durante consultas, visitas domiciliares e outras atividades da APS Ações Educativas Orientação à comunidade sobre medidas preventivas e reconhecimento de sintomas Monitoramento Acompanhamento contínuo da situação epidemiológica do território adscrito A Atenção Primária é a porta de entrada do sistema de saúde e tem papel fundamental na vigilância epidemiológica, devido à sua capilaridade e proximidade com a comunidade. 1.7.2013 29 ‹#› Vigilância Epidemiológica em Ambientes Hospitalares Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE): Principais atividades: Detecção de doenças de notificação em pacientes internados Investigação de surtos hospitalares Notificação de eventos adversos Monitoramento de infecções relacionadas à assistência à saúde O NHE trabalha em estreita colaboração com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). 1.7.2013 30 ‹#› Ética na Vigilância Epidemiológica Confidencialidade Proteção dos dados pessoais dos pacientes, respeitando sua privacidade e dignidade. Transparência Comunicação clara e honesta sobre riscos e situações epidemiológicas à população. Equidade Distribuição justa dos recursos e ações de vigilância, priorizando grupos vulneráveis. Responsabilidade Compromisso com a notificação adequada e oportuna, mesmo em situações desafiadoras. Os princípios éticos devem nortear todas as ações de vigilância epidemiológica, garantindo o respeito aos direitos individuais e coletivos. 1.7.2013 31 ‹#› Desafios Atuais da Vigilância Epidemiológica Desafios globais: Emergência e reemergência de doenças infecciosas Resistência antimicrobiana Mudanças climáticas afetando a distribuição de vetores Desafios locais: Subnotificação de casos Infraestrutura inadequada em algumas regiões Capacitação insuficiente dos profissionais Integração limitada entre sistemas de informação 1.7.2013 32 ‹#› Estudo de Caso 1: Surto de Dengue em Área Urbana Cenário: Uma área urbana apresenta aumento súbito de casos de dengue nas últimas duas semanas. Desafio: Identificar quais etapas do ciclo de vigilância devem ser priorizadas Discutir o papel do enfermeiro na investigação e controle do surto Propor ações específicas para interrupção da transmissão Determinar estratégias de comunicação com a comunidade 1.7.2013 33 ‹#› Estudo de Caso 2: Caso de Tuberculose em Presídio Cenário: Um detento foi diagnosticado com tuberculose pulmonar bacilífera em um presídio superlotado. Desafio: Identificar os fatores de risco para transmissão no ambiente prisional Discutir as ações de vigilância necessárias Propor estratégias para busca ativa de sintomáticos respiratórios Determinar medidas de controle específicas para este contexto 1.7.2013 34 ‹#› Estudo de Caso 3: Violência Doméstica Notificada por Hospital Cenário: Uma mulher dá entrada na emergência com lesões suspeitas de violência doméstica, mas nega a agressão. Desafio : Discutir os aspectos éticos e legais da notificação compulsória neste caso Identificar o fluxo correto de notificação e encaminhamentos Propor abordagens adequadas para a entrevista e acolhimento Determinar ações intersetoriais necessárias 1.7.2013 35 ‹#› Estudo de Caso 4: Criança com Sarampo na Escola Cenário: Uma criança de 5 anos foi diagnosticada com sarampo. Frequenta uma escola infantil com 120 crianças. Desafio: Identificar as ações imediatas de vigilância epidemiológica Discutir o papel do enfermeiro na investigação e controle Propor estratégias para verificação da situação vacinal Determinar medidas de comunicação com pais e escola 1.7.2013 36 ‹#› Reflexão sobre o Papel Ético e Técnico da Enfermagem "O enfermeiro tem um papel fundamental na vigilância epidemiológica, atuando como elo entre a comunidade e o sistema de saúde, contribuindo para a identificação precoce de problemas e para a implementação de soluções efetivas." Questões para reflexão: Como equilibrar o dever de notificar com o respeito à privacidade do paciente? Qual a responsabilidade do enfermeiro frente à subnotificação de casos? Como lidar com a resistência da comunidade às medidas de controle? 1.7.2013 38 ‹#› Referências CBVE Curso Básico de Vigilância Epidemiológica https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf FIXAÇÃO O que caracteriza a vigilânciaepidemiológica segundo os conceitos atuais? a) Um conjunto de ações voltadas apenas ao tratamento clínico dos pacientes. b) O monitoramento exclusivo de doenças transmissíveis. c) O conhecimento, detecção ou prevenção de mudanças nos fatores de saúde individuais ou coletivos. d) Uma atividade exclusiva de laboratórios de saúde pública. : FIXAÇÃO No ciclo da vigilância epidemiológica, qual é a etapa inicial? a) Notificação. b) Investigação. c) Detecção. d) Análise.: FIXAÇÃO Qual das alternativas corresponde à notificação imediata (em até 24h)? a) Tuberculose. b) Hanseníase. c) Sarampo. d) Intoxicação crônica por agrotóxicos. FIXAÇÃO O preenchimento incorreto da ficha de notificação pode resultar em: a) Atraso na vacinação em massa. b) Prejuízo às ações de vigilância e controle. c) Suspensão da exportação de alimentos. d) Alteração do perfil epidemiológico da doença. FIXAÇÃO Entre os sistemas de informação em saúde, qual registra agravos de notificação compulsória? a) SIM. b) SINAN. c) SINASC. d) SIH-SUS. FIXAÇÃO A vigilância epidemiológica na Atenção Primária à Saúde (APS) destaca-se principalmente por: a) Produzir relatórios estatísticos nacionais. b) Detectar precocemente casos suspeitos no território. c) Coordenar laboratórios de referência estadual. d) Atuar apenas em campanhas de vacinação. FIXAÇÃO Um princípio ético essencial da vigilância epidemiológica é: a) Garantir a confidencialidade dos dados dos pacientes. b) Divulgar todos os casos suspeitos na mídia. c) Priorizar notificações apenas de agravos transmissíveis. d) Isentar os profissionais do dever de notificar. FIXAÇÃO Qual é o principal objetivo da investigação epidemiológica em um surto? a) Confirmar o diagnóstico laboratorial individual. b) Identificar a fonte de infecção e fatores de risco para orientar medidas de controle. c) Produzir relatórios estatísticos nacionais. d) Restringir a circulação de informações para evitar pânico. FIXAÇÃO O sub-registro de casos em sistemas de notificação pode resultar em: a) Redução artificial das taxas de incidência e falhas no planejamento em saúde. b) Melhora da alocação de recursos financeiros em saúde. c) Maior visibilidade internacional do sistema de saúde. d) Nenhum impacto, já que apenas os casos graves são relevantes. FIXAÇÃO A integração entre vigilância epidemiológica e laboratórios é essencial porque: a) Permite reduzir o número de notificações de rotina. b) Garante a confirmação diagnóstica necessária para orientar medidas de controle. c) Elimina a necessidade de coleta de dados clínicos. d) Substitui a atuação do enfermeiro na notificação. FIXAÇÃO Um dos maiores desafios atuais da vigilância epidemiológica no Brasil é: a) A ausência de sistemas informatizados de notificação. b) A subnotificação de casos e a insuficiente integração dos sistemas de informação. c) A inexistência de legislação sobre doenças de notificação compulsória. d) A não obrigatoriedade da atuação do enfermeiro nesse campo. image1.png image2.png image3.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image37.png image38.png image39.png image34.png image35.png image36.png image40.png image41.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image52.png image53.png image54.png