Buscar

Fundamento das ciencias sociais

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1� aula de fil do Direito.pptm
FILOSOFIA GERAL
ORIGEM E FINALIDADE
Raízes gregas;
Significa amizade ou amor pela sabedoria;
Local: Mileto colônia da Jônia – Ásia Menor;
Início: Final do séc. VII e início do séc. VI a.C.
1º filósofo: Tales de Mileto
Para Platão: a filosofia surge do assombro;
Para Aristóteles: A filosofia começa com um estado de inquietação e perplexidade;
Como inicia a atitude filosófica
O homem passou a filosofar no momento em que se viu cercado pelo problema e pelo mistério;
Por isso se define a filosofia é a ciência das causas primeiras; (significa que a filosofia quer tentar atingir juízos integrados em um sistema de compreensão total);
A filosofia busca respostas por várias vias, tentando encontrar respostas gerais.
Inquietações:
Por que estudar filosofia, se os filósofos jamais chegaram a consenso?
Qual a vantagem ou a utilidade da filosofia?
Afirmação: A filosofia é conceito. A universalidade da filosofia está mais nos problemas do que nas soluções.
Filosofia do Direito
Não é disciplina jurídica, mas é a própria filosofia voltada para uma ordem de realidade – a realidade jurídica.
O Direito é realidade universal. Onde exista o homem, aí existe o Direito como expressão de vida e de convivência.
Falar em vida humana é falar também em Direito, daí se evidencia a filosofia jurídica.
Relação entre filosofia e Direito
O jurista constrói a sua ciência partindo de certos pressupostos, que são fornecidos pela lei e códigos;
O filósofo do Direito converte em problema o que para o jurista vale como resposta ou imperativo;
Ex: Todos tem direito à educação. Mas o filósofo questiona: o que é Educação? Qual a função da educação? Qual a finalidade da educação? 
Quando um advogado invoca o texto da lei, constitui ponto de partida seguro para seu trabalho profissional;
O filósofo do direito, converte tais pontos de partida em problemas: por que o juiz deve apoiar-se na lei? Por que a lei obriga? Como obriga? Quais os limites lógicos da obrigatoriedade legal?
Ex: obrigação moral e obrigação legal
MISSÃO DA FILOSOFIA DO DIREITO
É uma crítica da experiência jurídica, no sentido de determinar as suas condições transcendentais. As condições que servem de fundamento à experiência, tornando-a possível.
ACEPÇÕES DA CIÊNCIA
Como “todo conjunto de conhecimentos ordenados coerentemente segundo princípios”;
Como “todo conjunto de conhecimentos dotados de certeza por se fundar em relações objetivas confirmadas por métodos de verificação definida”.
RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E CIÊNCIA
A filosofia é também “ciência” na primeira das acepções - é a ciência por excelência.
Toda ciência implica um objeto próprio. 
Toda ciência possui um objeto que representa a sua razão de ser;
Mas o que é o objeto de uma ciência?
A palavra objeto tem dois sentidos:
Material
Formal
As ciências se distinguem umas das outras não pelo aspecto material, mas pelo formal.
EX: O Direito é um fenômeno social, uma realidade que se desenvolve através do espaço e do tempo.
A realidade jurídica pode ser estudada sob três pontos
Ponto de vista sociológico: Ao perguntarmos sobre a influência da economia no mundo do direito ou das ligações entre a experiência jurídica e os elementos geográficos, demográficos ou raciais, realizamos um trabalho típico do sociólogo-jurídico.
Ponto de vista histórico: também centra-se nos fenômenos sociais, mas com outra intenção. Dá valor aquilo que é particular em determinado momento da história.
O sociólogo vê os fatos nas suas ligações gerais, enquanto que o historiador os toma no que é particular, como momentos de vida.
A preocupação do jurista não se confunde com o historiador do direito, nem com o sociólogo;
O jurista não apenas descreve o fato, ele vê o fenômeno sob o prisma de um dever jurídico, na busca de sentido como conduta.
A jurisprudência é uma disciplina de “atos futuros”.
É preciso acontecer uma situação para se projetar uma lei para que não mais aconteça. Ninguém faz uma lei pensando no que possa um dia acontecer.
Ex: um ordenamento jurídico interplanetário.
O Método
O problema do método é correlato ao problema do objeto;
Para alguns filósofos – o objeto é posto pelo método; Os neokantianos não distinguem objeto e método.
Antes de Kant, a filosofia girava em torno do objeto; Mas Kant diz que quem deve ficar fixo é o sujeito, em torno do qual deve girar o objeto – pois é como tal, por ser colocado pelo sujeito.
É a famosa revolução copernicana.
Em lugar de se conceber o sujeito cognoscente como planeta a girar em torno do objeto, deve ser o contrário.
QUESTÕES:
Filosofia e ciência têm o mesmo objeto?
Filosofia e ciência têm o mesmo método?
Para o positivismo: Não há diferença metodológica entre conhecimento científico e o filosófico.
Para os tomistas: não há diferença fundamental entre os métodos, ambas recorrem à dedução, indução e a analogia. A diferença entre as duas é no objeto.
Método e objeto
Método científico – experimental sobretudo
Método filosófico – especulativo
Objeto da ciência – particular 
Objeto da filosofia - absoluto
Conhecimento relativo
Típico da ciência;
É aquele que se relaciona a um outro que lhe serve de fundamento;
Opera nos planos das relações;
Conhecimento absoluto
É o conhecimento totalmente livre de traços que o prendem a outros elementos;
É o que vale por si e não pela conexão que tenha com outros conhecimentos;
O positivismo – reduz a filosofia a um conhecimento dos fenômenos;
Os tomistas – colocam a filosofia como conhecimento possível da coisa em si;
Terceira via
O que existe é apenas uma distinção essencial quanto ao método, daí resultando diferenças quanto ao objeto;
Se existe diferença de objeto é por que há uma prévia diferença de método.	
Bergson: filosofia e ciência
Baseia-se na distinção entre inteligência e intuição;
A inteligência é o grande instrumento das ciências;
Uma ciência é tanto mais exata quanto mais se avizinha do ideal das matemáticas;
A ciência é uma fragmentação do real;
A inteligência não pode representar claramente senão o descontínuo e a imobilidade.
Há um ideal de numerar tudo e de reduzir tudo a quantidades e frações; 
É a inteligência que permite ao homem o domínio da realidade;
Mas como diz Bergson – esse conhecimento fica na superfície das coisas, é um conhecimento instrumental.
O homem sente a angústia de achegar-se ao ser, sem intermédio dessas fragmentações;
O homem sente necessidade de chegar ao real, como diz Bergson – o real é fluído, contínuo, inteiriço. Nós o partimos e fragmentamos.
O instrumento para atingir essa finalidade – é a intuição.
INTUIÇÃO
É o processo próprio do filósofo ou do homem enquanto filosofia.
A intuição tem algo do instinto e da emoção;
É uma visão inteiriça;
Uma visão, sem mediação.
DISTINÇÃO ENTRE INTELIGÊNCIA E INTUIÇÃO
EX: Podemos conhecer uma cidade como Paris através de plantas, guias e fotografias – É um conhecimento típico da inteligência; Pois juntamos fragmentos, isso é um conhecimento puramente intelectual;
EX: Agora imagine comparado ao conhecimento de quem mora na cidade. É um conhecimento por dentro, é o íntimo. 
A intuição representa uma via de acesso direto ao real de maneira que o homem se identifique com o real concreto;
É um conhecimento sem intermediários;
Então segundo Bergson – é possível conhecer as essências, o ser em si, graças à intuição.
Sendo assim a atitude da filosofia requer o método de contemplar
considerações
Os métodos da ciência não são bastantes para a pesquisa filosófica;
A filosofia exige outras vias especulativas;
Há métodos filosóficos insubstituíveis (fenomenológico – histórico/cultural) que se completam no estudo das relações humanas, entre os quais se situa, como é óbvio, o Direito.
CONCLUSÃO
1 -Filosofia e ciência do ponto de vista do método e do objeto se confundem essencialmente;
2 – Admite-se uma identidade metodológica,
mas com diferença do objeto. 
Cientistas – no plano das relações
Filósofos – no mundo das essências ou coisa em si;
3 – Há aplicação parcial da metodologia das ciências no plano filosófico e a enriquecem e completam com outras atitudes que envolvem processos peculiares à filosofia.
1� aula Filosofia Geral e jur�dica.pptx
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
“não se ensina filosofia, se aprende a filosofar”
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DA REALIDADE
MÍTICO: Forma de explicar a realidade recorrendo à fantasia;
FILOSÓFICO: especulação sistemática da realidade;
CIENTÍFICO: experimentação e observação da realidade para formulação de regularidades que são aceitas como leis.
RELAÇÃO ENTRE MITO E FILOSOFIA
Continuidade ou ruptura? 
RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E CIÊNCIA
O discurso científico exige comprovação dos fatos através da experimentação, já a filosofia não. É uma atividade mental especulativa. Quando sai do plano puramente mental para o experimental, a ciência vai tomando corpo e se afastando do universo filosófico.
A ciência Antiga era contemplativa, por isso, muito filosófica. A ciência Moderna é experimental. 
1º período Direito - divisão da filosofia do direito.pptx
1º período - Direito
CESMAC
DIVISÃO DA FILOSOFIA DO DIREITO
PARTE GERAL - ONTOGNOSEOLOGIA JURÍDICA
PARTE ESPECÍFICA: EPISTEMOLOGIA, DEONTOLOGIA E CULTUROLOGIA JURÍDICAS.
EPISTEMOLOGIA JURÍDICA
Tarefa primordial: determinar o objeto das diversas ciências jurídicas. 
Definição: doutrina dos valores lógicos da realidade social do Direito;
DEONTOLOGIA JURÍDICA
Indaga o fundamento da ordem jurídica e da razão da obrigação das normas, da legitimidade e obediência às leis;
Por que o direito obriga?
Por quê nós sendo livres somos obrigados a nos subordinar a leis que não foram postas por nossa inteligência e vontade?
Ex: Rousseau e Kant
CULTUROLOGIA JURÍDICA
É a vivência do Direito como cultura, como esforço humano de conquistas e preservação daquilo que se concebeu ou se sentiu como valioso.
A história do direito é formada de ciclos culturais fechados ou há ligações entre as experiências?
QUESTÃO:
FILOSOFIA DO DIREITO: É uma filosofia especial ou parte da filosofia. Ela se reduz à filosofia do Direito positivo ou transcende? Como afirma Gustavo Hugo
CONCEITO DE DIREITO SEGUNDO A DOUTRINA EMPIRISTA
PEDRO LESSA
Utiliza inspirações de Stuart Mill;
Elevar-se dos fatos particulares às leis jurídicas;
Observar e analisar a realidade humana;
PEDRO LESSA
“ O Jurista no seu trabalho de ordem científica deve proceder como agem os estudiosos do mundo da natureza, partindo dos fatos, comparando-os entre si, notando as relações constantes, estabelecendo leis e atingindo princípios”
PLANO ENSINO - DIREITO 2016.1.docx
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
PLANO DE ENSINO – 2016.1
FEVEREIRO
01 – Apresentação da ementa; conteúdo programático, bibliografia, metodologia de trabalho: avaliação e atividades para o semestre; Conceito e objeto da filosofia e sua relação com a ciência.
15 – Campos temáticos do conhecimento filosófico; A questão do conhecimento: Empirismo, racionalismo e criticismo.
22 – A teoria dos valores, características e sua relação com a cultura
29 – Ética (autônoma e heterônoma) existência e liberdade. Os valores de conduta
MARÇO
07 –Filosofia do direito: conceito, objeto e método
14 – 1ª AVALIAÇÃO
21 – Formação histórica da filosofia do direito; Filosofia do direito e epistemologia jurídica; racionalidade, cientificidade e neutralidade;
28 – limites e possibilidades do conhecimento jurídico: racionalismo e direito, empirismo e direito, criticismo e direito. Dogmatismo e ceticismo.
ABRIL
04 – seminários: pensamento jurídico medieval: A justiça em Agostinho e Santo Tomás de Aquino; A filosofia moderna e a questão da justiça: Maquiavel.
11 – Os contratualistas: Hobbes, Locke e Rousseau. O positivismo jurídico: Augusto Comte;
18 – Montesquieu, Marx e Hegel
25 – 2ª AVALIAÇÃO
MAIO
02 – Os pré-socráticos: escolas clássicas que influenciaram o direito romano, Sofistas, Sócrates
09 – Platão e Aristóteles
16 – A filosofia Romana e o Direito
23 – Teoria tridimensional do direito; o paradigma culturalista. A questão da justiça na filosofia do Direito contemporânea. Teoria da complexidade
30 – A lógica Jurídica e teorias da argumentação. Dedução, indução e analogia. Direito e retórica.
JUNHO
04 – SIMULADO DE DIREITO – OAB - (SÁBADO)
06 – universalismo, liberalismo, comunitarismo,direitos coletivos, democracia, totalitarismo
13 – 3ª AVALIAÇÃO 
27 – REPOSIÇÃO

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais