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Inteligência Empresarial - Aula 03.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 3 - Tomada de Decisão Empresarial INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Tomada de Decisão Empresarial; Níveis e tipos de Decisão; Etapas do processo de Tomada de Decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tomada de Decisão nas Organizações A tomada de decisão é fundamental para as organizações. Constantemente, os administradores deparam-se com um determinado número de opções de decisão e, dentre estas, devem ser escolhidas aquelas que levem a organização a atingir seus resultados. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tomada de Decisão É preciso buscar informações que reflitam a real situação das organizações na execução do processo decisório, para alcançar os resultados pretendidos. Portanto, entende-se que as decisões precisam ser tomadas de forma ágil e correta, uma vez que o desempenho da organização depende da qualidade de suas ações. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL “A tomada de decisão é a conversão das informações analisadas em ação” (OLIVEIRA, D de P. R. de. Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégicas, Táticas e Operacionais) Tomada de Decisão A tomada de decisão é resultado da capacidade dos gestores em escolher a alternativa que melhor satisfaz às necessidades organizacionais para assegurar os resultados desejados na solução de problemas. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tomada de Decisão na Organização Os problemas empresariais são complexos por sua característica de inter-relação com vários ambientes. Problemas mal resolvidos voltam amplificados. Então, um problema empresarial não pode ser resolvido pela solução mais visível, pois diversos outros elementos podem estar envolvidos. (Fonte: Batista, E.O., Sistemas de Informação – O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento – Ed. Saraiva) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tomada de Decisão na Organização Critério para a resolução de problemas: • Admitir que o problema existe; • Definir o que ele é; • Definir quais são as suas prováveis causas; • Definir o que pode ser feito para solucioná-lo; • Definir quais recursos serão utilizados na resolução. (Fonte: Batista, E.O., Sistemas de Informação – O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento – Ed. Saraiva) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tomada de Decisão na Organização A tomada de decisões deve sempre buscar a melhor solução dentro das possibilidades das estratégias da organização. Neste processo é fundamental o conhecimento e a experiência do tomador de decisão, a disponibilidade de informações, o tempo disponível para a tomada de decisão, o tipo de decisão, o risco envolvido na decisão, o conhecimento de ferramental facilitador e a habilidade para usá-los. (Fonte: Batista, E.O., Sistemas de Informação – O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento – Ed. Saraiva) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Processo de Decisão Tomada de Decisão na Organização Decisão Tomada de Decisão (Fonte: adaptado de Prof. Carlos Pereira, material de aula) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Fonte: Moritz, G.O., Fernandes, M. Processo Decisório INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Níveis administrativos de tomada de decisão Podemos classificar a tomada de decisão em três níveis, de acordo com a atividade administrativa a que pertence: • Nível Operacional • Nível Tatico • Nível Estratégico INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Nível Operacional É o nível mais baixo da organização, em que há a execução das atividades diárias da organização e a realização das operações rotineiras. O grau de complexidade é pequeno mas constitui a fonte básica, geradora da informação que flui na organização Exemplos: geração de um cronograma de melhoria dos equipamentos ou a determinação do nível apropriado de estoque de matérias-primas INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Nível Tatico Também chamado de nível intermédio. Aqui as decisões são tomadas pela gerência intermediária, como gerentes de divisão ou de departamentos. Essas decisões envolvem o desenvolvimento de táticas para realizar as metas estratégicas definidas pela alta gerência. Decisões táticas são mais específicas e concretas do que decisões estratégicas e mais voltadas para a ação. Exemplo: decisões sobre compras, definição do fluxo produtivo ou treinamento do pessoal. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Nível Estratégico As decisões estratégicas são aquelas que determinam os objetivos da organização como um todo, seus propósitos e direção, sendo uma função exclusiva da alta administração. As decisões tomadas nesse nível determinarão como a empresa irá se relacionar com os ambientes externos. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TIPOS DE DECISÕES Algumas decisões são repetitivas, podendo acontecer em determinados ciclos de tempo, outras acontecem de modo inesperado. Questões rotineiras ou de menor importância podem ser resolvidas através de um procedimento. Problemas diferentes exigem diferentes tipos de tomada de decisão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO ESTRUTURADA Solução para problemas rotineiros e que podem ser traduzidos por regras ou procedimentos. As decisões estruturadas envolvem situações em que os procedimentos a serem seguidos podem ser previamente especificados. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO ESTRUTURADA Operações ou transações, cujos processos de recuperação e controle de dados são repetitivos: • Facilmente automatizados • Todos os dados relevantes estão disponíveis • Necessitam de pouco julgamento ou avaliação humana INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO ESTRUTURADA Decisor necessita de procedimentos operacionais escritos tendo em vista sua característica: • Repetitivas • Rotineiras • Padrão pré existente INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO NÃO ESTRUTURADA Soluções específicas criadas através de um processo não estruturado para resolver problemas “não-rotineiros”. Se um problema não surge com freqüência suficiente para ser resolvido por uma política ou regra, ele deve ser resolvido por uma decisão não-programada. Neste tipo de decisão o decisor necessita de algum julgamento, avaliação ou percepção na definição do problema. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO NÃO ESTRUTURADA Situações específicas, frequentemente únicas (ambientes complexos e dinâmicos) : • Dificilmente automatizados • Necessitam muito julgamento humano INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO NÃO ESTRUTURADA Decisor necessita de competências pessoais específicas: • Capacidade de julgamento • Senso critico • Capacidade de reflexão • Intuição • Criatividade INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO SEMI-ESTRUTURADA Sugerem que alguns procedimentos podem ser especificados, mas não o suficiente para levar a uma decisão definida recomendada. Neste tipo de decisão somente parte do problema possui resposta clara e fornecida por um porcedimento já aceito INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CONDIÇÕES DE DECISÃO A tomada de decisão nas organizações é função da quantidade de informações de que os decisores possuem sobre planos de ação e os possíveis resultados que podem decorrer deles. A informação disponível para um tomador de decisão pode variar numa linha que vai do conhecimento perfeito até a ignorância completa. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CONDIÇÕES DE DECISÃO • Decisão em condições de certeza • Decisão em condição de risco • Decisão em condições de incerteza • Decisão em condições de competição ou decisão em condições de conflitos INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO EM CONDIÇÕES DE CERTEZA A certeza é um estado de conhecimento em que o tomador de decisão tem informações completas sobre o problema com o qual se defronta. Neste tipo de decisão, os decisores têm conhecimento prévio sobre os resultados das várias alternativas que estão sendo consideradas para a tomada de decisão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO EM CONDIÇÕES DE RISCO Condição em que o decisor conhece a probabilidade de que uma determinada alternativa leve a um resultado não esperado. O risco é um estado de conhecimento em que cada alternativa possui um conjunto de resultados e cada resultado ocorre com uma probabilidade bem definida. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA Condição na qual o decisor de depara com situações externas imprevisíveis ou não possui as informações necessárias para estabelecer a probabilidade de determinados eventos. A informação é incompleta demais para permitir que ele identifique cada alternativa e faça estimativas acerca dos resultados prováveis sobre os quais se possa colocar um alto grau de confiabilidade. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DECISÃO EM CONDIÇÕES DE COMPETIÇÃO OU DECISÃO EM CONDIÇÕES DE CONFLITOS Nesta condição o decisor é confrontado com um opositor agressivo (um concorrente) cujos interesses entram em confronto direto com o seus. Existem, obrigatoriamente, dois ou mais decisores envolvidos, o resultado depende da escolha de cada um dos decisores. Situações desse tipo surgem, por exemplo, na elaboração de estratégias de propagandas ou na escolha de um novo local para uma filial. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Inteli gência Projeto Escolha Imple menta ção Modelo de Simon INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Inteli gência Etapa: Inteligência (Compreensão) Refere-se à fase de investigação do ambiente para encontrar situações que exigem uma tomada de decisão. Nesta etapa os problemas e/ou oportunidades em potencial são identificados e definidos assim como informações associadas à causa e o escopo do problema. São investigados os possíveis obstáculos na solução de problemas. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Projeto Etapa: Projeto Esta etapa refere-se à fase onde o objetivo é o desenvolvimento e análise de possíveis cursos de ação. Esta etapa inclui o entendimento do problema e o teste de viabilidade das soluções. Nesta etapa as soluções alternativas são desenvolvidas e são avaliadas a viabilidade e as implicações dessas alternativas. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Escolha Etapa: Escolha Esta etapa envolve avaliação e recomendação de um determindo rumo de ação traçado na fase anterior. È importante salientar que o limite entre as etapas (ou fases ) de Projeto e Escolha é, muitas vezes, impreciso. Ex: pode-se gerar novas alternativas enquanto se avalia as existentes. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 3 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Imple menta ção Etapa: Implementação da Solução (Revisão) A última etapa refere-se à fase em que se faz a avaliação da solução escolhida, bem como os rumo e condições que levaram a tal decisão. Nesta fase ocorre a reavaliação do processo de romada de decisão. Inteligência Empresarial - Aula 04.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 4 - Técnicas de Tomada de Decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Técnicas de Tomada de Decisão; O papel da Tecnologia da Informação na tomada de decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TEORIA DA DECISÃO A Teoria da Decisão é um conjunto de procedimentos e métodos de análise que procuram assegurar a coerência, a eficácia e a eficiência das decisões tomadas em função das informações disponíveis, antevendo cenários possíveis. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TÉCNICAS DE TOMADA DE DECISÃO Existem várias técnicas que os analistas e decisores utilizam para viabilizar o estudo e estruturação dos problemas que demandam alguma ação decisória. Vamos ver algumas destas técnicas. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING (“tempestade do cérebro”) É um processo no qual um grupo de pessoas gera um grande número de ideias e soluções sobre um tema específico É uma técnica de idéias em grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado por todos. (Fonte: IDEO, www.ideo.com) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING Quem o utiliza? Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua facilidade. Porém o sucesso da aplicação do Brainstorming é seguir as regras, em especial a condução do processo, que deve ser feita por uma única pessoa. (Fonte: IDEO, www.ideo.com) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING Quando? O Brainstorming é usado para gerar um grande número de idéias em curto período de tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas, sendo fundamental na identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na geração de possíveis soluções. (Fonte: IDEO, www.ideo.com) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING – regras 1. Não julgue ideias: O propósito do brainstorming é gerar o maior número de ideias possível, sem parar para avaliar cada uma. Se algum participante parar para criticar alguma ideia, o facilitador deve imediatamente interferir e voltar a focar o time. 2. Vá atrás de quantidade: Quanto maior o número de ideias, melhor. (Fonte: IDEO, www.ideo.com) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING – regras 3. Encoraje ideias "malucas:“ Muitas vezes essas ideias estão por trás de grandes inovações 4. Use as ideias como base: Ao invés de criticar, pegue uma ideia e a modifique ou melhore 5. Discuta uma ideia de cada vez: Não fique discutindo uma ideia só por meia-hora, mas ao mesmo tempo, mantenha o foco do time dentro de uma ideia de cada vez (Fonte: IDEO, www.ideo.com) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING – regras 6. Mantenha o foco: Lembre-se do tema ou questão sendo discutindo e tente manter o fluxo de ideias dentro do tema principal 7. Use audio-visual: Muitas vezes um simples desenho ou diagrama é a melhor maneira de capturar uma ideia - se necessário, vá além da descrição em palavras (Fonte: IDEO, www.ideo.com) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL BRAINSTORMING Vantagens: • Praticamente todos os problemas posem ter seu estudo inicial conduzido com uso dessa técnica. • Não pressupõe a necessidade de especialistas Desvantagens • Se não houver estímulos à participação, poderá ocorrer a inibição de alguns participantes do grupo INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MATRIZ DE PRIORIDADE Técnica que prioriza alternativas com base em determinados critérios e deve ser usada quando queremos estabelecer uma entre diversas alternativas por meio de análise mais criteriosa . Também é chamada de Matriz de Impacto. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MATRIZ DE PRIORIDADE Vantagens: Permite a priorização das alternativas á medida que estabelece uma função objetivo que quantifica em termos numéricos o valor (por vezes subjetivo) agregado de cada alternativa. A posterior analise destas alternativas, dispondo do valor agregado delas, permite ao decisor examinar de forma mais clara e estabelecer quais serão as alternativas a serem implantadas. Permite a exploração dos efeitos colaterais das alternativas passíveis de ser implementadas. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MATRIZ DE PRIORIDADE Desvantagens A comparação paritária dos critérios de priorização das alternativas e a posterior comparação das alternativas sob a influência desses mesmos critérios podem acarretar a perda da visão geral do contexto. Dificuldade de trabalhar com impactos múltiplos, em que vários eventos influem simultaneamente uns sobre os outros. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) É uma técnica muito utilizada que mostra a relação entre um efeito e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra. Construído com a aparência de uma espinha de peixe, essa ferramenta foi aplicada, pela primeira vez, em 1953, no Japão, pelo professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa, para sintetizar as opiniões de engenheiros de uma fábrica quando estes discutem problemas de qualidade. Fonte: SEBRAE INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) Utilizada para: • Visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema. • Ampliar a visão das possíveis causas de um problema, enriquecendo a sua análise e a identificação de soluções. • Analisar processos em busca de melhorias. Fonte: SEBRAE INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) Como Construir? 1) Estabeleça claramente o problema (efeito) a ser analisado. 2) Desenhe uma seta horizontal apontando para a direita e escreva o problema no interior de um retângulo localizado na ponta da seta. Camisas com Defeito Fonte: SEBRAE INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) 3) Identifique o maior número possível de causas que possam estar contribuindo para gerar o problema. 4) Agrupe as causas em categorias. 5) Para melhor compreensão do problema, busque as sub-causas das causas já identificadas ou faça outros diagramas de causa e efeito para cada uma das causas encontradas. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) Fonte: SEBRAE INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) Vantagens Permite a visualização das causas de um problema de forma mais clara e agrupadas por fatores-chaves Desvantagens Para o correto uso dessa técnica, é necessária a presença de pelo menos um especialista no problema e um especalista na utilização da técnica INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Arvores de decisão ou diagrama da arvore Técnica que permite indicar, de forma gráfica, e cronológica, um caminho a ser seguido em um processo de decisão, explicitando etapas a serem cumpridas para alcançar o objetivo pretendido. Representa um processo de decisão em que os nós são os momentos no tempo em que o decisor deve efetuar uma decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Arvores de decisão ou diagrama da arvore Hora 810 9 Parados Acidente Curta Longa Media Longa Longa Sim Sim NãoNão Árvore de decisão para duração esperada de viagem (Fonte: Prof. Cesar Tadeu Pozzer, UFSM) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Arvores de decisão ou diagrama da arvore Vantagens: Permite a subdivisão do objetivo em metas e submetas, indicando o caminho para alcançá-las . Permite o exame, pelo decisor, de todas as possibilidades . Permite a criação de algoritmos facilmente implementados em computadores INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Arvores de decisão ou diagrama da arvore Desvantagens O resultado é extremamente dependente dos conhecimentos técnicos dos participantes . Este método não deve ser utilizado por pessoas leigas no problema em estudo. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS Quando da resolução de um problema complexo é muito importante que antes ele esteja bem estruturado. Esta estruturação é necessária para que se parta dos fatores realmente mais importantes relacionados ao problema. Os Mapas Cognitivos são uma ferramenta de apoio ao processo de tomada de decisão, contribuindo para a estruturação, à medida que permite a representação gráfica da forma como o decisor percebe um problema, ajudando em sua compreensão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS Um mapa cognitivo procura representar o modo como uma pessoa pensa. Trata-se de uma rede de ideias interligadas por setas. Cada seta/arco orientado representa a teoria/interpretação da realidade de quem representa o problema. Formalmente os mapas cognitvos são definidos como grafos, onde cada conceito é considerado um nó, e uma relação de influência é uma ligação entre os nós INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS – Exemplo de construção Um empreendedor deseja investir em um novo projeto, porém não está certo de qual seria o melhor empreendimento a ser implementado: "Desejo escolher um bom negócio." A partir desta sentença, será solicitado ao decisor que pense sobre uma alternativa que seria o oposto, dentro do contexto do problema. "Investir em um projeto inadequado aos meus interesses." Fonte: Corrêa, E.C., Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao Processo Decisório INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS – Exemplo de construção Sendo assim, a situação poderia ser descrita da seguinte forma: "Desejo escolher um bom negócio ao invés de investir em um projeto inadequado aos meus interesses." A frase acima é representada no mapa por um conceito (ou construto). Um conceito é composto por dois pólos; o pólo principal (a primeira sentença) e o pólo oposto. No mapa um conceito é escrito sucintamente da seguinte forma “Escolher um bom negócio... projeto inadequado “ onde "..." é lido "ao invés de". Fonte: Corrêa, E.C., Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao Processo Decisório INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS - Exemplo de construção Bom desempenho ... Desempenho mediano Satisfação pessoal Respeitar princípios morais Estabilidade financeira ... insegurança Escolha de um bom negócio... Projeto inadequado Viabilidade econômica ... Possibilidade de falência Bom lugar ... Lugar não tão bom assim Concorrência OK ... Falta de concorrência Análise econômica do projeto ... Falta de análise Análise do segmento de mercado ... Não conhecer Fonte: Corrêa, E.C., Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao Processo Decisório INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS Vantagens: Em tomadas de decisão em grupo, o processo de construção dos mapas cognitivos provoca uma geração de conhecimentos, cria uma linguagem comum para a comunicação e inibe rivalidades pessoais, uma vez que os conceitos apresentados no mapa são anônimos e, ao mesmo tempo, pertencem a todos. Possui característica reflexiva: permite aos atores da decisão aprender sobre o problema, ao mesmo tempo em que “negociam” sua interpretação e percepção. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MAPAS COGNITIVOS Desvantagem Para o correto uso da técnica é necessária a presença de especialistas no problema que esta sendo discutido, e de especialistas no uso da técnica INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TOMADA DE DECISÃO APOIADA POR TECNOLOGIAS A tecnologia tem um papel fundamental tanto na comunicação e armazenamento de dados e do conhecimento, bem como na integração do decisores. O uso da Tecnologia de Informação e Comunicação nas organizações e na sociedade aumenta a cada dia gerando novos desafios e passa a ser fundamental para viabilizar as análises mais diversas e para a resolução de problemas não rotineiros. (Adaptado de D.R. – REVIE) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TOMADA DE DECISÃO APOIADA POR TECNOLOGIAS Os sistemas construídos para apoiar a tomada de decisão empresarial é necessário por diversas razões, entre as quais podemos destacar: Operações mais rápidas Aumento da produtividade - montar um grupo de responsáveis pelas decisões, especialmente os peritos, pode custar caro. O apoio computadorizado pode reduzir o tamanho do grupo, permitindo assim que os membros do grupo possa estar em diferentes lugares, sem detrimento da produtividade. (Adaptado de D.R. – REVIE) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 4 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TOMADA DE DECISÃO APOIADA POR TECNOLOGIAS Apoio técnico - muitas decisões envolvem computações complexas. Apoio da qualidade - os sistemas podem melhorar a qualidade das decisões feitas. Por exemplo, várias alternativas podem ser avaliadas, ou, a análise de risco pode ser executada rapidamente. Os tomadores de decisão podem executar simulações complexas, verificar muitos cenários possíveis e avaliar impactos. Inteligência Empresarial - Aula 05.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 5 - Introdução aos Sistemas de Apoio à Decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Conceitos, características e classificação dos Sistemas de Apoio à Decisão Contexto de negócio para utilização dos Sistemas de Apoio à Decisão; Ambientes computacionais existentes nas organizações. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TOMADA DE DECISÃO A tomada de decisão é essencialmente aquele tipo de atividade de processamento de informação que resulta na escolha de um plano de ação. Uma boa informação é a base da tomada de decisão estratégica que deve ser tomada no ambiente empresarial moderno. As empresas são bem sucedidas em acessar e transformar dados em informações de negócio, e em disponibilizar dados aos usuários, entretanto .... INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL REDUZINDO O “GAP” ...... (Fonte: Prof. Fernando Nimer) Dado Contexto Informação Ação Valor Estas mesmas empresas não são bem sucedidas em ligar a informação à ação, e ao seu correspondente valor para os negócios G A P O SAD deve estar conectado aos demais componentes da organização INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL VISÃO GERAL DO SAD – Sistema de Apoio à Decisão Um SAD é um sistema de informação baseado em computador que utiliza conhecimentos a gerentes (ou pessoas autorizadas) que trabalham naquela área a solucionar problemas, ou seja, tomar decisões. “... um SAD deve comandar um sistema interativo para auxiliar tomadores de decisão a utilizar dados e modelos para solucionar problemas não estruturados” (Sprague Jr.) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CLASSIFICAÇÃO DAS DECISÕES Com base na capacidade dos indivíduos em pré-definir o processo de tomada de decisão, podemos classificar as decisões como: Estruturadas: podem ser pré-especificadas por um conjunto de regras ou procedimentos que, se presume, podem ser manipuladas por um programa de computador. São o que chamamos de decisões programáveis Não estruturadas: mudam a cada vez que são necessárias. São o que chamamos de não programáveis INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Níveis Hierárquicos e as Informações Gerenciais Gerentes Operacionais Altos executivos e acionistas Gerentes corporativos Gerentes operacionais Suporte à decisão e monitoramento de desempenho de funções e processos Alocação de recursos e estratégias. Monitoramento de desempenho do negócio, ou de partes do negócio Planos objetivos e perspectivas de resultados. Desempenho consolidado do negócioNão estruturada Semi estruturada Estruturada (Fonte: Adaptado de Fernando Nimer) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SAD Podemos resumir as principais características dos problemas a serem solucionados com o auxílio de um SAD como: O problema está continuamente mudando As respostas são necessárias rapidamente Os dados estão em constante mudança e possuem origem em diversas fontes Os dados devem ser processados e disponibilizados em diferentes tipos de representação INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SAD Uma das maneiras de tentarmos compreender um SAD é através de suas características, sendo que as mais observadas são: tendência a problemas subespecificados, não bem estruturados, tais como os executivos de alto nível se defrontam; combinação de modelos e técnicas analíticas com funções tradicionais de acesso e recuperação de dados; usos de dispositivos que tornam fácil a sua utilização de modo interativo pelos usuários; ênfase em flexibilidade e capacidade de adaptação a mudanças no ambiente e na abordagem do usuário. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SAD Observação: Cada tomador de decisão tem habilidades, conhecimentos e estilo diferentes de outro e, portanto, um SAD não pode ser projetado baseado apenas em um processo específico de tomada de decisão. Por isto, a flexibilidade é uma das principais características de um SAD, uma vez que o ambiente, as tarefas e os usuários estão sujeitos a frequentes mudanças. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL INDICAM A NECESSIDADE DE UM SAD NA ORGANIZAÇÃO Dificuldade em consolidar informações para tomar decisões; Muitos sistemas de informação dispersos na empresa; Diferenças e erros nos conceitos de dados; Conceitos de dados variando conforme o intérprete; INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL INDICAM A NECESSIDADE DE UM SAD NA ORGANIZAÇÃO Incapacidade de decidir com base em informações confiáveis; Dificuldade em compartilhar informações entre as várias áreas da empresa; Problemas de qualidade dos dados; Dados chegam atrasados para a tomada de decisão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL (Fonte: Fernando Nimer) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CLASSIFICAÇÃO DO SAD SAD é um tipo de sistema que possui diversas espécies. Engloba o conjunto de potenciais sistemas de suporte à decisão. Principais espécies: Sistemas de Suporte à Decisão (DSS); Sistemas de Suporte à Decisão em Grupo (GDSS) Sistemas de Informação Executiva (EIS) Sistemas Especialistas (Expert Systems) Sistemas Artificiais / Redes Neurais INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CLASSIFICAÇÃO DO SAD Classe de SAD Definição Terminologia Típica Sistema de Suporte à Decisão(SSD) Sistemas interativos que auxiliam o tomador de decisão a utilizarem dados e modelos para resolver problemas Data Warehouse, Data Mart, Data Mining Sistema de Informação Executiva(SIE) Sistemas que atendem a necessidade de gestão e tomadas de decisão dos executivos EIS, Balance Scorecard, Dashboards, BPM Sistema de Suporte à Decisão em Grupo (GSSD) Sistemas que auxiliam a tomada de decisão coletiva Groupware, Sisitemas Colaborativos, Meetings Eletrônicos Sistemas Especialistas Sistemas com conhecimento especializado para resolver problemas específicos, tomar decisões específicas Inteligência Artificial, Expert System (Fonte: Fernando Nimer) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL AMBIENTE DO SAD São instrumentos que facilitam a tarefa de tomada de decisão e que tentam otimizar os resultados obtidos melhorando assim a qualidade das decisões Utilizados tanto do nível tático quanto do nível estratégico. Ajuda os utilizadores na tomada de decisões fornecendo-lhes informação, modelos e ferramentas para analisar a informação. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL AMBIENTE DE SAD O SAD é uma classe de sistema pertencente ao chamado ambiente analítico (OLAP) da organização. Vejamos então o que é este ambiente, suas características e diferenças em relação ao ambiente transacional (OLTP) em uma organização. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL AMBIENTE OPERACIONAL x AMBIENTE ANALÍTICO Ambiente Operacional Ambiente Analitico Principal Característica voltado ao processamento de transações OLTP voltado ao processamento de consultas OLAP Tipos de Operação mais Freqüentes Atualização, exclusão e inserção consulta Características das Transações pequenas e simples, acessam poucos registros por vez longas e complexas, acessam muitos registros por vez e realizam várias varreduras e junções de tabelas (Fonte: . Ciferri, C. D. de A., Ciferri, R. R., Processamento Analítico de Dados INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL AMBIENTE OPERACIONAL x AMBIENTE ANALÍTICO Ambiente Operacional Ambiente Analitico Interações com os Usuários pré-determinadas estáticas ad-hoc dinâmicas Granularidade dos Dados detalhado detalhado e agregado Projeto do Banco de Dados normalizado (3FN) multidimensional, refletindo as necessidades de análise dos usuários Histórico dos registros mantém a situação corrente (atual) Dados Históricos são relevantes (5 a 10 anos) (Fonte: . Ciferri, C. D. de A., Ciferri, R. R., Processamento Analítico de Dados INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL AMBIENTE OPERACIONAL x AMBIENTE ANALÍTICO Ambiente Operacional Ambiente Analítico Volume de Dados megabytes a gigabytes gigabytes a terabytes Principal Questão de Desempenho produtividade da transação produtividade da consulta Exemplos de aplicações transações bancárias, empréstimos de livros, contas a pagar planejamento de marketing, análise financeira (Fonte: . Ciferri, C. D. de A., Ciferri, R. R., Processamento Analítico de Dados INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL REQUISITOS DO AMBIENTE OPERACIONAL Tempo de Resposta Segurança Recuperação de Falhas Muitos usuários concorrentes INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 5 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL REQUISITOS DO AMBIENTE ANALÍTICO Flexibilidade, facilidade de navegação Consultas complexas, não antecipadas Gerenciamento de enormes volumes de dados Necessidade de examinar o dado em diferentes níveis de detalhe Necessidade de acesso a dados de fontes de dados diversas Inteligência Empresarial - Aula 06.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 6 – Componentes dos Sistemas de Apoio à Decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Componentes dos Sistemas de Apoio à Decisão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO Os SAD’s possuem diversas características, entre elas: Trabalhar com dados de fontes distintas; Flexibilidade de visualização de dados de saída; Realizar vários tipos de análise, como por exemplo: • Análise de Sensibilidade; • Simulação e • Análise para Tomada de Decisão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO O SAD permite que o tomador de decisão possa: Buscar informações em bancos de dados diferentes, mesmo que estejam em lugares distintos. Acessar a outras fontes de dados pela Internet ou por uma Intranet da organização. Obter informações específicas sobre o determinado problema para facilitar a análise de alternativas de solução. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO O SAD permite que o tomador de decisão possa: Obter somente as informações que necessita, uma vez que a variedade de problemas e necessidades dos tomadores de decisão é muito ampla. Planejar a decisão a ser tomada, pois é possível modificar hipoteticamente os dados e obter uma visão do que acontecerá se aquela decisão for tomada. “A análise de sensibilidade constitui o processo de introduzir mudanças hipotéticas nos dados do problema e observar o impacto nos resultados.” (Reynolds) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO O SAD permite que o tomador de decisão possa: Obter a probabilidade de algo acontecer através da simulação de cenários construídos a partir de decisões tomadas Obter os resultados das possíveis soluções de problemas a partir da interação com o sistema, permitindo visualizar o alcance de uma determinada meta. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL COMPONENTES DOS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO Os SAD’s são compostos pelos seguintes componentes: - Subsistema de gerenciamento de dados - Subsistema de gerenciamento de modelos - Subsistema de interface com o usuário Os SAD’s mais avançados possuem também, como componente, o Subsistema de Gerenciamento de Conhecimento INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SUBSISTEMA DE GERENCIAMENTO DE DADOS Possui função semelhante a qualquer outro sistema de gerenciamento de dados: coletar, organizar e armazenar uma série de informações numa base de dados bem estruturada e de fácil captura para utilização por parte dos usuários. Esta base de dados fornece informações em resposta às consultas dos usuários, dados para o processamento de modelos assim como armazena os resultados intermediários e finais das análises efetuadas, quando necessário. O banco de dados SAD é uma coleção de dados atuais e históricos de uma variedade de fontes de origem. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL COMPONENTES DOS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO - Subsistema de gerenciamento de dados Diretório de dados SGBD Facilidade de Consultas Extração de Dados Banco de Dados do SAD (Fonte : Adaptado de Turban e Aronson (1998). Decision Support Systems and Intelligent Systems. 5.ed. ) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SUBSISTEMA DE GERENCIAMENTO MODELOS Modelos são instrumentos que transformam dados em informação e que podem apoiar a tomada de decisão. As funções deste subsistema são: Manipular modelos para testes; Armazenar e catalogar os modelos existentes; Registrar a utilização destes modelos; Relacionar os modelos com os dados necessários; Manter a base de modelos (armazenar, atualizar e registrar). INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SUBSISTEMA DE GERENCIAMENTO MODELOS A base de modelos contém uma série modelos rotineiros e especiais: Modelos estatísticos; Modelos financeiros; Modelos de previsão; Etc Estes modelos permitem que o SAD possua capacidades analíticas e estão divididos em categorias, de acordo com sua funcionalidade. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CATEGORIAS DE MODELOS DO SAD Modelos operacionais Apoiam as atividades operacionais do dia a dia da empresa. Exemplo: empréstimos pessoais solicitados a instituições financeiras, programação da produção, controle de estoque. Fazem previsões em um período provisional de dias, no máximo, meses. Modelos táticos Apoiam gestores de nível médio no processo de distribuição e controle dos recursos da organização. Estes modelos recorrem apenas a dados internos e fazem previsões num horizonte temporal que não ultrapassa os 2 anos. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CATEGORIAS DE MODELOS DO SAD Modelos estratégicos Apoiam gestores de alto escalão na elaboração de planos estratégicos, estudos de impacto ambiental, etc. Modelos analíticos São usados para fazer análises sobre os dados contidos na base de dados da SAD. São compostos por modelos estatísticos, modelos de gestão científica, algoritmos de mineração de dados e modelos financeiros. Podem estar associados a outros modelos que fazem parte dos modelos estratégicos. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL VANTAGENS DO USO DE MODELOS Modelos podem ser construídos à baixo custo para se determinar o impacto de diversas decisões; Modelagem costuma ser mais rápida que a experimentação com sistemas reais; Apresenta menos riscos e mostra como a decisão pode impactar todo o sistema; Excelente experiência de aprendizagem, à medida que, ao realizar experiências com modelos, podemos conhecer os efeitos de imediato; Previsão de consequências futuras. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DESVANTAGENS DO USO DE MODELOS Um modelo requer a simplificação de algumas suposições. Se as hipótese se desviam muito da realidade, os resultados podem ser bastante suspeitos. Com a diversidade de modelos disponíveis, os tomadores de decisão podem gastar muito tempo para decidir qual modelo usar. Modelos não preveem sistemas reais com exatidão. Alguns modelos exigem alto grau de sofisticação matemática tornando-os extremamente complexos de se construir e os resultados muito difíceis de se interpretar INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SUBSISTEMA DE INTERFACE COM OS USUÁRIOS O termo “interface com o usuário” abrange todos os aspectos de comunicação entre o SAD e o tomador de decisão. Alguns especialista afirmam que este componente é o mais importante do SAD, uma vez que grande parte do poder, flexibilidade e facilidade de navegação do SAD é derivada deste componente. Se o decisor sentir dificuldade no uso do sistema ele pode simplesmente não utilizá-lo, uma vez que não está interessado em conhecer com profundidade os softwares utilizados e os algoritmos empregados pelos modelos. O que importa para ele é saber como utilizar o sistema para realizar suas atividades INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SUBSISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTO Muitos problemas não estruturados e semiestruturados exigem alto grau de sofisticação para suas soluções devido à sua complexidade. Esta sofisticação pode ser fornecida por um sistema que se baseia em conhecimento. O componente de conhecimento consiste em um ou mais sistemas especialistas / inteligentes ou, então, de uma Base de Conhecimento. À medida que mais problemas são resolvidos, mais conhecimento é acumulado na Base de Conhecimento Organizacional. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 6 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL O SAD E O SEU AMBIENTE Dados externos e internos Banco de Dados do SAD Base de Conhecimento Gerenciamento de dados Modelos Gestão de conhecimento Interface com usuário Outros sistemas problema solução Melhores práticas Funções do Excel Modelos Padrão lineares (programação) Modelos Customizados Internet Usuário é considerado como um dos componentes do SAD (Fonte: Turban et all, Tecnologia da Informação para Gestão) Inteligência Empresarial - Aula 07.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 7 - Data Warehouse INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Conceitos e principais características do Data Warehouse Diferenças entre o Data Warehouse e os Bancos de Dados que suportam o ambiente operacional. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO Os tomadores de decisão necessitam de informações confiáveis sobre operações atuais , tendências e mudanças. Além disso, os dados necessários para a tomada de decisão estão espalhados em diversas áreas da empresa. A integração e análise dos dados existentes nestes diferentes sistemas, é uma tarefa difícil e necessita de muito tempo e recursos. Por este motivo, surge a necessidade de um ambiente voltado para os tomadores de decisão, que permita que estes analisem dados confiáveis de forma eficiente e flexível. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO Os bancos de dados que conseguem armazenar tais dados e arquiteturas computacionais que podem processar estes dados também são diferentes, assim como também são diferentes as características dos sistemas que permitem a consulta a estas bases de tomada de decisão. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DATA WAREHOUSE (DW) “Um data warehouse é um conjunto de dados produzido para oferecer suporte à tomada de decisões; é um repositório de dados atuais e históricos de possível interesse aos gerentes de toda a organização. Os dados normalmente são estruturados de modo a estarem disponíveis em um formato pronto para as atividades de processamento analítico. Portanto, um Data Warehouse é uma coleção de dados orientada por assunto, integrada, variável no tempo e não volátil, que proporciona suporte ao processo de tomada de decisão” (Turban E., Sharda R., Aronson J.E., King D: Business Intelligence – um enfoque gerencial para a inteligência do negócio) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DATA WAREHOUSE Banco de dados que armazena dados sobre as operações da empresa, como vendas e compras, extraídos de uma fonte única ou múltipla, oferecendo enfoque histórico, para permitir um suporte efetivo à tomada de decisão. Dados integrados e históricos que servem desde a alta direção, que necessita de informações mais resumidas, até as gerências de baixo nível, onde os dados detalhados ajudam a observar aspectos mais táticos da empresa. “conjunto de dados baseado em assuntos, integrado, não volátil e variável em relação o tempo, para dar suporte ao processo gerencial de tomada de decisão.” INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DATA WAREHOUSE Data Warehouse Orientação por assunto Organizado de acordo com as principais areas de negocio da organização Não orientado a aplicação, permitindo a utilização dos dados de varias formas ao longo do tempo Integração Unificação fisica dos dados em um mesmo repositório Estruturas e formatos de dados comuns, independente dos sistemas fonte A integracao é feita através dos principais processos de carrga Variação temporal Séries temporais de um conjunto de dados Variações de estado (datas de mudança de status) Datas de eventos(chamadas, faturas,pedidos, etc) Não volatil Não há atualização de registros As alterações de informação são armazenadas a partir da captura de um novo retrato das informações Informações detalhadas e agregadas Dados atômicos Mantem a flexibilidade dos dados, facilitando futuras mudanças no negócio Deve-se tomar cuidado para não se tornar fonte de relatórios operacionais Visões agregadas montadas em função das principais visões corporativas Estruturas consolidadas de perfis – utilizadas para facilitar analises de eventos que são baseados em um grande volume de dados Adaptado de: Prof. Fernando Nimer INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL ORIENTAÇÃO POR ASSUNTO Um DW sempre armazena dados importantes sobre temas específicos da empresa de acordo com o interesse das pessoas que irão utilizá- los. (Fonte: Adaptado de Oliveira, S.R. M - Data Warehouse: Arquitetura, Projeto e Abordagens de Implementação) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL VOLATILIDADE Os dados não sofrem atualizações. Eles são carregados uma única vez e, a partir desse momento, só podem ser consultados, pois representam as informações em um determinado instante de tempo. Os dados passam por filtros antes de entrarem no DW, com isso muitos dados nunca saem do ambiente transacional e outros são resumidos de certa forma que não são encontrados fora do DW. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL VARIAÇÃO NO TEMPO Os dados são armazenados para fornecer informações de uma perspectiva histórica. A cada mudança ocorrida num dado, uma nova entrada é criada e não atualizada, como acontece nos sistemas tradicionais (Fonte: Adaptado de prof. Yomara Pires) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL INTEGRAÇÃO Os dados necessários aos tomadores de decisão estão em diversas áreas da empresa. Geralmente estes dados não estão padronizados e é necessário integrar antes de carregarmos em um DW de forma que passe a ter um único significado. Como não existem padrões de codificação, cada analista pode definir a mesma estrutura de dados de várias formas, fazendo com que dados que representam a mesma informação sejam representados de diversas maneiras dentro dos sistemas utilizados pela empresa o longo dos anos INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL INTEGRAÇÃO A maior parte do trabalho na construção de um DW está na análise dos sistemas em operação e dos dados que ele contém. (Fonte: Adaptado de Oliveira, S.R. M - Data Warehouse: Arquitetura, Projeto e Abordagens de Implementação) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL LOCALIZAÇÃO Os dados podem estar fisicamente armazenados de três formas: centralizados, distribuídos e por níveis de detalhes. Centralizados: solução muito utilizada, mas com o inconveniente de requerer investimento em um servidor com alta capacidade de processamento e armazenamento. Distribuídos: dados armazenados em diferentes locais, chamados “Datamarts”, de acordo com áreas de interesse (Exemplo: financeiro, marketing). Níveis de Detalhes: dados altamente consolidados/resumidos em um servidor e dados detalhados em outro INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL CREDIBILIDADE DE DADOS Para o sucesso de qualquer Data Warehouse é determinante a credibilidade dos dados. Simples distorções podem causar sérios problemas quando se quer extrair dados para suportar decisões estratégicas para o negócio das empresas. Dados não confiáveis podem resultar em relatórios inúteis, sem importância. Por exemplo, um simples CEP errado não afetará uma simples transação de compra e venda, mas poderá influenciar informações referentes a uma cobertura geográfica ou uma expansão de rede de filiais. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL GRANULARIDADE DE DADOS A granularidade diz respeito ao nível de detalhe dos dados existentes no Data Warehouse. Quanto maior o nível de detalhe, menor o nível de granularidade. (Fonte: Adaptado de Oliveira, S.R. M - Data Warehouse: Arquitetura, Projeto e Abordagens de Implementação) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PRINCIPAIS TAREFAS EFETUADAS PELO DW Obter dados dos BD’s operacionais e externos; Armazenar os dados; Fornecer informações para tomada de decisão; Administrar o sistema e os dados INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL PRINCIPAIS COMPONENTES DO DW Mecanismos para acessar e transformar dados; Mecanismo para armazenamento de dados; Ferramentas para análise de dados; Ferramentas de gerência. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DATAMARTS Muitas vezes, apesar do Data Warehouse possuir um grande volume de dados de toda a empresa, é necessário trabalhar apenas com uma parte destes dados, correspondente a um setor da empresa, ou fazer a implantação do Data Warehouse de forma fracionada até se formar o sistema corporativo. Pode ser considerado como um subconjunto de dados que possui regras de negócio e de cálculo específicas, sumarizados ou agregados de um database maior. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL UTILIZAÇÃO DE DATAMARTS Um Datamart é um banco de dados de suporte à decisão construído para utilização por um departamento ou grupo específico de uma empresa. (Fonte: Adaptado de www.inf.ufsc.br/~frank/bd_unoesc/DataWarehouse.ppt, acesso em 08/jan/2011) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL UTILIZAÇÃO DE DATAMARTS • “Pequenos” bancos de dados departamentais orientados por assunto • Solução “Tática” (possuem implementação mais simples) • Menor tempo de desenvolvimento • Atenção: a integração de DataMarts exige planejamento avançado Observações: Dados podem estar repetidos em diversos Data Marts O mesmo dado pode ser representado com granularidade diferente INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL ARQUITETURA DE UM DATA WAREHOUSE (Fonte: Adaptado de Sun Expert Magazine) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DATA WAREHOUSE x BD OPERACIONAL CARACTERÍSTICA BD OPERACIONAL DATA WAREHOUSE Objetivo Operações diárias do negócio Analisar o negócio Uso Operacional Analítico Tipo de processamento OLTP OLAP Unidade de trabalho Inclusão, alteração, exclusão Inserção e consulta Interação do usuário Somente pré-definida Pré-definida e ad-hoc Volume Megabytes – gigabytes Gigabytes – terabytes (Fonte: Adaptado de Han, J., Kamber, M., 2001, “Data mining”, Morgan Kaufmann Publishers, New York, USA) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 7 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL DATA WAREHOUSE x BD OPERACIONAL CARACTERÍSTICA BD OPERACIONAL DATA WAREHOUSE Histórico 60 a 90 dias 5 a 10 anos Granularidade Detalhados Detalhados e resumidos Redundância Não ocorre Ocorre Atualização Contínua (tempo real) Periódica (em batch) Integridade Transação A cada atualização Intenção dos índices Localizar um registro Aperfeiçoar consultas (Fonte: Adaptado de Han, J., Kamber, M., 2001, “Data mining”, Morgan Kaufmann Publishers, New York, USA) Inteligência Empresarial - Aula 08.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 8 - Metadados e Operações OLAP INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Conceitos e principais características dos Metadados Principais operações OLAP INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL METADADOS A definição mais simples de metadados é que eles são dados sobre dados – mais especificamente, informações (dados) sobre um determinado conteúdo (os dados). Os metadados são utilizados para facilitar o entendimento, o uso e o gerenciamento de dados. Um registro de metadados consiste de alguns elementos pré- definidos que representam determinados atributos de um recurso, sendo que cada elemento pode ter um ou mais valores. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL METADADOS “Metadado é uma abstração do dado capaz, por exemplo, de indicar se uma determinada base de dados existe, quais são os atributos de uma tabela, tais como: tamanho e/ou formato.” (IMMON, Willian H. Enterprise meta dada. DM Review Magazine, v.8. n. 10, Nov 1998) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL METADADOS O metadados é extremamente importante para a organização pois transforma dados em informação empresarial, aumentando a produtividade e melhorando a tomada de decisão As regras de negócio das aplicações alternam de forma muito rápida, o que implica no fato das aplicações precisarem ser desenvolvidas rapidamente e de forma flexível. (Adaptado de: Cristofoli, F – Metadados – FEA/USP, disponível em http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/6553/Slides+-+Metadados.pdf, acesso em 26 de março de 2012) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL IMPORTÂNCIA DO METADADOS Os metadados asseguram a correta interpretação ( baseado em atividades, objetos, relações e regras) do que os dados realmente significam para o negócio. Exemplo: O que é lucro? Lucro = receita das vendas menos os custos de produção (Adaptado de: Cristofoli, F – Metadados – FEA/USP, disponível em http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/6553/Slides+-+Metadados.pdf, acesso em 26 de março de 2012) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL IMPORTÂNCIA DO METADADOS Ou, é um cálculo mais complicado como: “O Total das receitas anuais, menos A soma do custo médio real por produto, menos Overhead deduzido de cada produto acumulado da produção anual, menos Gratificações, menos Cupons de descontos, dividido por doze” (Adaptado de: Cristofoli, F – Metadados – FEA/USP, disponível em http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/6553/Slides+-+Metadados.pdf, acesso em 26 de março de 2012) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Será que toda organização tem a mesma compreensão de lucro? Existe somente um cálculo para o lucro? Se existem diversas interpretações para o lucro, todas são verdadeiras? IMPORTÂNCIA DO METADADOS (Adaptado de: Cristofoli, F – Metadados – FEA/USP, disponível em http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/6553/Slides+-+Metadados.pdf, acesso em 26 de março de 2012) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Se existirem várias versões para o cálculo de lucro, vários elementos devem ser criados, cada um com o seu próprio nome, sua definição, regras, conteúdo, relacionamentos ... e assim por diante. Toda esta informação sobre lucro é metadado. “A finalidade principal dos metadados é documentar e organizar de forma estruturada os dados das organizações, com o objetivo de minimizar duplicação de esforços e facilitar a manutenção dos dados” (Moriarty) IMPORTÂNCIA DO METADADOS (Adaptado de: Cristofoli, F – Metadados – FEA/USP, disponível em http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/6553/Slides+-+Metadados.pdf, acesso em 26 de março de 2012) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TIPOS DE METADADOS Em um projeto de DW, os metadados devem gerar e gerenciar uma documentação sobre o levantamento de dados, do banco de dados, relatórios a serem gerados, origem dos dados que alimentam do DW , processos de extração, tratamento e rotinas de carga dos dados, as regras de negócio da empresa e todas as suas mudanças. São divididos em dois grupos: Técnicos Negócios INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL METADADOS TÉCNICOS Fornecem aos desenvolvedores e usuários técnicos a confiança de que os dados estão corretos; São críticos para a manutenção e o crescimento contínuo do DW Exemplos: • Controles de auditoria; • Tabelas com a estrutura do DW; • Dependência dos programas; • Nomes das tabelas do DW INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL METADADOS DE NEGÓCIO São o elo de ligação entre os usuários de negócios e o DW; Mostram que relatórios, consultas e dados estão no DW, a localização dos dados, contexto dos dados, regras de transformação que foram aplicados e as origens desses dados Exemplos: • Mapeamento dos campos das tabelas físicas do DW; • Regras para drill-down, drill-up e drill-across; • Informações sobre sumarizações e transformações dos dados; • Estruturas dos dados com a nomenclatura que possa ser facilmente entendida pelo usuário final; INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL TIPOS DE METADADOS Repositório de metadados Metadados técnicos Metadados de negócios Administrador de dados Usuários técnicos (desenvolvedores e analistas) Usuários de negócios (executivos e analistas de negócios) Fonte: Machado, F.N.R. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL METADADOS COMO INSTRUMENTO DE NAVEGAÇÃO Em um ambiente de tomada de decisões os metadados assumem um novo papel, também muito importante: o de navegação, e não apenas de documentação Pois ajudam os executivos a: Localizar Gerenciar Compreender e Utilizar os dados de um DW (Adaptado de: Cristofoli, F – Metadados – FEA/USP, disponível em http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/6553/Slides+-+Metadados.pdf, acesso em 26 de março de 2012) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tipos de Informação Metadados Por serem considerados um dicionário de informações os metadados devem descrever: • Fonte dos dados • Destino dos dados • Formato dos dados • Nome e Alias • Definições de Negócios INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Tipos de Informação Metadados • Regras de Transformação • Atualização dos dados • Requisitos de Teste • Processos Automáticos • Propriedade e responsabilidade sobre os dados • Acesso e Segurança INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Camadas de Metadados Normalmente, os metadados em um DW podem ser apresentados em três camadas diferentes: Metadados operacionais: definem a estrutura dos dado mantidos pelos bancos operacionais, usados pelas aplicações de produção da empresa Metadados centrais do DW: são orientados por assunto e definem como os dados transformados devem ser interpretados, incluem definições de agregação e campos calculados, assim como visões sobre cruzamento de assuntos Metadados de nível do usuário: organizam os metadados do DW para os conceitos que sejam familiares e adequados aos usuários finais INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL OPERAÇÕES OLAP Operação Definição drill-down analisa os dados em níveis de agregação progressivamente mais detalhados, ou de menor granularidade roll-up analisa os dados em níveis de agregação progressivamente menos detalhados, ou de maior granularidade slice and dice restringe os dados sendo analisados a um subconjunto destes dados slice: corte para um valor fixo dice: seleção de faixas de valores drill-across compara medidas numéricas distintas que são relacionadas entre si através de pelo menos uma dimensão em comum pivot reorienta a visão multidimensional dos dados, oferecendo diferentes perspectivas dos mesmos dados (Adaptado de : CIFERRI, C.A, CIFERRI, R.R. - Processamento Analítico de Dados - INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Drill-Down - Exemplo http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Roll-Up - Exemplo http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Slice-and-Dice - Exemplo http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 8 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Pivot - Exemplo http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 Inteligência Empresarial - Aula 09.pdf INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Aula 9 - Modelagem de Data Warehouse INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Conteúdo Programático desta aula Modelagem Multidimensional Modelo Esquema Estrela e Modelo Floco de Neve INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW A modelagem de dados para DW é diferente da utilizada para sistemas OLTP. Se simplesmente movermos o modelo de dados transacional para um banco de dados separado, inserirmos dados históricos e chamarmos de DW não conseguiremos trabalhar com estes dados por duas razões principais: INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW 1) Os usuários não ficarão felizes porque a complexidade será muito alta, para que eles próprios possam realizar consultas ad hoc 2) Modelos de dados transacionais são construídos respeitando a Terceira Forma Normal e não respondem com rapidez a questões típicas de queries de apoio á decisão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW A Modelagem Multidimensional é uma técnica de concepção e visualização de um Modelo de Dados de um conjunto de medidas que descrevem aspectos comuns de negócios. É utilizada especialmente para sumarizar e reestruturar dados e apresenta-los em visões que suportem a análise dos valores desses dados. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW Um modelo multidimensional é formado por três elementos básicos: Fatos; Dimensões; Medidas ( Variáveis ) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW - FATO • Representação de um assunto • Um assunto pode ser um dado operacional, uma transação do negócio ou um evento • Um fato é composto por dimensões e medidas • Exemplos (domínio Loja): – vendas (transação do negócio) – promoções (evento) – produtos e estoque (dado operacional) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW - DIMENSÃO Representação dos contextos relevantes para a análise de um fato. • Exemplo: – Fato: Vendas – Dimensões: Clientes, Produtos, Tempo, Locais, ... • Uma dimensão pode: – conter membros – ser organizada em hierarquias INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW - DIMENSÃO São as possíveis formas de visualizar os dados, ou seja, são os “por” dois dados: “por mês”, “por produto”, “por país”, “por região”, etc. Normalmente não possuem atributos numéricos, são somente descritivas e classificatórias dos elementos que participam de um fato. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW - MEDIDA • Representação de atributos (variáveis) relevantes para a análise de um fato – valores numéricos em geral – indicadores de desempenho para a análise • Uma medida é determinada pela associação de dimensões – produto X tempo.ano; - local.estado X cliente.classe X tempo.semana.dia • Exemplo: – Fato: Vendas – Medidas: quantidade vendida, valor da venda INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW - MEDIDA São os atributos numéricos que representam um fato, a performance de um indicador de negócios relativo às dimensões que participam desse fato. Uma medida é determinada pela combinação das dimensões que participam de um fato, e estão localizadas como atributos de um fato. INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL UMA NOVA FORMA DE VER OS DADOS Uma visão multidimensional é usualmente representada por um cubo A metáfora do cubo dá a impressão de múltiplas dimensões Os “cubos” podem ter 2, 3, 4 ou mais dimensões O usuário pode rolar e cortar (“slice and dice”) o cubo, escolhendo qual a dimensão(ões) que será usada em cada consulta (query) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL UMA NOVA FORMA DE VER OS DADOS http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL VISUALIZAÇÃO - EXEMPLO Cubo do Fato Vendas http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Modelo Dimensional - Diagrama Estrela ( Star Schema ) Star Schema é o termo comum para designação de modelos de dados multidimensionais; Como o termo esquema nos leva diretamente a uma idéia de modelo físico, o mais usual é denominarmos de modelo estrela; INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Modelo Dimensional - Diagrama Estrela ( Star Schema ) O modelo estrela é a estrutura básica de um modelo de dados multidimensional Sua composição típica possui uma grande entidade central denominada fato e um conjunto de entidades menores denominadas dimensões, arranjadas ao redor dessa entidade central, formando uma estrela INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Modelo Dimensional - Diagrama Estrela ( Star Schema ) Tabela de Fatos Tabela de Dimensão (Fonte: Campos. M.L.C., material de aula – UFRJ) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL MODELAGEM DE DADOS PARA O DW http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Diagrama Floco de Neve ( Snowflake ) O modelo Snowflake é o resultado da decomposição de uma ou mais dimensões que possuam hierarquias entre seus membros; Podemos definir relacionamento muitos para um entre os membros em uma dimensão, formando uma hierarquia por meio desses relacionamentos entre entidades dimensões; O modelo floco de neve é resultado da aplicação da terceira forma normal sobre as entidades dimensão INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Diagrama Floco de Neve ( Snowflake ) http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Diagrama Floco de Neve ( Snowflake ) Variante do modelo estrela Tabelas de dimensões estão normalizadas (3FN) Representação explícita das hierarquias Vantagem Evita redundância (mais economia de espaço) INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Diagrama Floco de Neve ( Snowflake ) Desvantagem – maior número de tabelas (maior número de junções) Modelo estrela é considerado mais apropriado - desperdício de espaço é menos crítico que tempo para recuperação de dados em um DW INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Comparação dos Esquemas Transação de Mercearia Número da Loja Data da Transação Cliente Produto Quantidade Valor Cliente Cliente Da Data À Data Nome Sobrenome Endereço 1 Endereço 2 Endereço 3 Cidade Estado País CEP Produto Produto Descrição Categoria Tempo Data da Transação Loja Número da Loja Nome da Loja Cidade Estado País Telefone Estrela Relacional Normalizado Cliente Cliente Da Data À Data Nome Sobrenome Endereço 1 Endereço 2 Endereço 3 Cidade Estado País CEP Transação de Mercearia Número da Encomenda Número da Loja Cliente Data da Transação Loja Número da Loja Nome da Loja Cidade Estado País Telefone Produto Produto Descrição Categoria Item da Nota Número da Nota Produto Quantidade Valor Altamente desnormalizado para melhor performance Os dados transacionais são armazenados em Tabelas Fato e os dados de referência são armazenados em Tabelas Dimensão Minimiza a redundância de dados Os dados transacionais podem ser armazenados em qualquer tabela INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Esquema Constelação União de esquemas estrela e/ou floco de neve – esquema estrela: modela em geral um Data Mart – esquema constelação: modela o DW http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5342/6-dw.pdf, acesso em 24/03/2012 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL – AULA 9 INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL Exemplo Modelagem Uma rede de lojas de departamento possui diversas lojas distribuídas em diferentes estados do Brasil. O sistema transacional gerencia todas as vendas efetuadas em cada uma das lojas. O modelo relacional utilizado nesse sistema possui: a) uma tabela Fatura que contém todos os dados relacionados a uma fatura, com seus itens vendidos sendo armazenados na tabela Item_Fatura. b) cadastros de Lojas, de Clientes, de Funcionários, de Produtos, de Categorias e de Fornecedores. (Adaptado
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