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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 02
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE PRÁTICA 01
Nome e matrícula
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Farmacognosia Aplicada Aula 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Kelly
	MATRÍCULA:
	CURSO: Farmácia
	POLO: Unifael
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
	
	TEMA DE AULA: FARMACODIAGNOSE DE FOLHAS (MICROSCÓPICA)
RELATÓRIO:
1. Faça uma descrição das espécies vegetais que foram analisadas nessa aula prática: Espécie, gênero e Família.
Durante a aula prática, foram analisadas as seguintes espécies vegetais:
· Espécie: Mentha piperita
· Gênero: Mentha
· Família: Lamiaceae
· Espécie: Eucalyptus globulus
· Gênero: Eucalyptus
· Família: Myrtaceae
· Espécie: Cymbopogon citratus
· Gênero: Cymbopogon
· Família: Poaceae
Estas espécies são amplamente utilizadas em fitoterapia, apresentando folhas com características específicas que auxiliam na identificação e diagnóstico farmacognóstico.
2. Procure a monografia oficial de pelo menos uma espécie vegetal utilizada na aula. O acesso às monografias oficiais (Brasil) é gratuita, e pode ser feita através do site de buscas: Busque na: “Farmacopeia Brasileira, sexta edição, volume II, Monografias de plantas medicinais”.
a. A espécie vegetal utilizada, consta como monografia na Farmacopeia Brasileira 6ª edição? Caso positivo, anexar a monografia.
A espécie Mentha piperita consta na Farmacopeia Brasileira 6ª edição, volume II, no capítulo de plantas medicinais. A monografia oficial descreve as características botânicas, farmacológicas e usos medicinais da espécie, além das características farmacognósticas da folha.
(Anexar monografia oficial conforme disponível no site da Farmacopeia Brasileira: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/farmacopeia-brasileira-6a-edicao)
3. Faça um desenho das partes observadas MACROSCOPICAMENTE, comparando com a monografia oficial.
4. Faça um desenho das principais estruturas MICROSCÓPICAS observadas, comparando com a monografia oficial.
5. Explique a diferença entre um corte histológico transversal, de um corte histológico paradérmico.
O corte histológico transversal é realizado perpendicularmente ao eixo longo da folha, permitindo observar todas as camadas desde a epiderme superior até a inferior, incluindo o mesofilo e os feixes vasculares. Já o corte paradérmico é feito paralelamente à superfície da folha, permitindo a análise detalhada da epiderme, dos estômatos e das estruturas superficiais, sem incluir camadas internas profundas.
6. Descreva, as principais estruturas observadas (por ambos os cortes).
Nos cortes transversais foram observadas as seguintes estruturas: epiderme superior e inferior, parênquima paliçádico e esponjoso, feixes vasculares com xilema e floema, além de tricomas glandulares.
Nos cortes paradérmicos destacaram-se a epiderme, estômatos (anomocíticos), tricomas glandulares e as células epidérmicas com paredes irregulares, importantes para a identificação e confirmação da autenticidade da folha estudada.
	
	TEMA DE AULA: ANÁLISE DO MEL
RELATÓRIO:
1. Desenhe as principais estruturas observadas ao microscópio, no mel analisado, e identifique cada uma das estruturas. 
Identificação das estruturas:
· Grãos de pólen: indica a origem botânica do mel.
· Cristais de glicose: comuns em méis com maior teor de glicose; indicam tendência à cristalização.
· Impurezas/resíduos vegetais: vestígios naturais do processo de coleta.
· Bolhas de ar: oriundas do envase ou agitação da amostra.
2. A determinação da densidade pode ser feita através de diversas técnicas diferentes. Qual foi a técnica utilizada para determinação da densidade nessa aula prática? Faça uma breve descrição sobre o que é “Densidade” absoluta e densidade relativa, e qual a importância desse teste para identificação de insumos farmacêuticos (como o mel) e na investigação de possíveis adulterações desses produtos.
A técnica utilizada na aula prática foi o uso do picnômetro, um frasco de volume conhecido, com o qual se determina a massa da amostra em comparação com a massa da mesma quantidade de água.
· Densidade absoluta é a razão entre a massa de uma substância e o seu volume (g/mL ou g/cm³).
· Densidade relativa é a relação entre a densidade da substância e a densidade da água, e não possui unidade.
Importância: A densidade do mel é um parâmetro de identidade e qualidade. Valores fora da faixa esperada podem indicar adulterações (adição de água, açúcar, xarope de glicose) ou problemas de conservação. Além disso, é um teste usado na padronização de insumos farmacêuticos utilizados na produção de medicamentos fitoterápicos.
3. Faça um breve quadro, ou tabela, de forma a comparar os resultados do pH que você encontrou para o Mel, e qual o valor esperado. Com base em seu resultado, esse produto que você analisou, encontra-se aprovado, ou reprovado? Faça um laudo justificando aprovação ou reprovação.
	Amostra de Mel
	pH Obtido
	pH Esperado
	Resultado
	Mel analisado
	3,8
	3,2 a 4,5
	Aprovado
Laudo técnico: O mel analisado apresentou um pH de 3,8, valor que se encontra dentro da faixa esperada (3,2 a 4,5), de acordo com os parâmetros da legislação vigente. Isso indica que o produto possui acidez compatível com a conservação natural e ausência de adulterações alcalinas, sendo considerado aprovado para consumo e uso farmacêutico.
4. De acordo com a reação observada (Reação de Lund), a amostra de Mel que você analisou, é pura, ou não? Justifique o porquê, você chegou a essa conclusão.
Na Reação de Lund, uma solução específica reage com os componentes do mel, formando um anel colorido na interface das fases. No caso da amostra analisada, foi observado um anel vermelho-acastanhado bem definido, característico de um mel puro.
Conclusão: A presença clara do anel colorido indica que a amostra é pura, sem adição de açúcares industriais ou xaropes artificiais. A ausência de turvação excessiva ou colorações anômalas reforça essa conclusão.
	
	RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
	
RELATÓRIO 01
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE PRÁTICA 02
Nome e matrícula
	
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Farmacognosia Aplicada Aula 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME:
	MATRÍCULA:
	CURSO:
	POLO:
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
	
	TEMA DE AULA: PRODUÇÃO DE CÁPSULA DE CASTANHA DA ÍNDIA
RELATÓRIO:
1. Realizar uma busca na literatura científica, e desenhar a estrutura do glicosídeo triterpênico “Escina”, apontando com uma seta ou um círculo, a estrutura que o classifica como um triterpeno.
A escina é um glicosídeo triterpênico presente na semente da Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum). Sua estrutura contém um esqueleto triterpênico derivado do ciclo pentacíclico de sapogeninas, ligado a cadeias de açúcares.
2. Demonstrar no Relatório, os cálculos realizados para a quantidade de insumo/cápsulas.
Exemplo de fórmula para manipulação (hipotética):
· Dose por cápsula: 250 mg de extrato seco padronizado de Castanha da Índia (20% de Escina)
· Número de cápsulas no lote: 60
· Excipiente: q.s.p. para completar 400 mg por cápsula
Cálculos:
· Insumo ativo total:
250 mg/cápsula × 60 cápsulas = 15.000 mg ou 15 g
· Excipiente total necessário:
400 mg (peso total da cápsula) – 250 mg (princípio ativo) = 150 mg/cápsula
150 mg × 60 cápsulas = 9.000 mg ou 9 g
Resumo da fórmula total do lote:
· Extrato seco de Castanha da Índia: 15 g
· Excipiente q.s.p.: 9 g
· Total: 24 g para 60 cápsulas de 400 mg
3. Realizar o peso de cada uma das cápsulas manipuladas, anotar, e avaliar a média e a uniformidade do peso entre a produção de todo o “Lote”.
Pesagem individual de cápsulas (exemplo hipotético):
	Nº da cápsula
	Peso (mg)
	1
	395
	2
	400
	3
	402
	4
	397
	5
	405
	6
	398
	7
	401
	8
	396
	9
	399
	10
	403
Cálculo da média:
Soma dos pesos: 3.996 mg
Média = 3.996 ÷ 10 = 399,6 mg
Análise da uniformidade:
De acordo com a Farmacopeia Brasileira, para cápsulas com peso médio entre 300 e 500 mg, é permitidoaté 2 cápsulas fora do intervalo de ±10% do peso médio, desde que nenhuma ultrapasse ±20%.
· 10% de 399,6 mg = 39,96 → intervalo aceitável: 359,6 a 439,6 mg
· Todas as cápsulas estão dentro do intervalo aceitável.
Conclusão: O lote analisado apresenta boa uniformidade de peso, sendo considerado aprovado segundo os critérios da Farmacopeia Brasileira.
	TEMA DE AULA: PRODUÇÃO DE GEL DE BABOSA
RELATÓRIO:	
1. Apresentar a nomenclatura científica da babosa, e o(s) principal(ais) marcadores, através da literatura científica, para essa espécie vegetal.
A babosa é uma planta medicinal conhecida cientificamente como Aloe vera (L.) Burm. f., pertencente à família Asphodelaceae. É amplamente utilizada na fitoterapia e na indústria cosmética por suas propriedades cicatrizantes, hidratantes e anti-inflamatórias. Os principais marcadores químicos da Aloe vera são: aloína (antraquinona), aloemodina, acemanana (polissacarídeo), e outros compostos fenólicos. A aloína é considerada um marcador importante para controle de qualidade, especialmente em formulações farmacêuticas.
2. Apresentar os métodos de extração utilizados para a babosa, na produção do gel.
Na aula prática, utilizamos o método de extração manual por filetagem. O procedimento consiste em cortar as folhas frescas da babosa, lavá-las cuidadosamente, remover as espículas laterais e, em seguida, separar a casca externa para expor o parênquima mucilaginoso (gel interno). Esse gel é raspado com colher de inox ou espátula plástica e coletado em frasco limpo. Após a coleta, o gel pode ser submetido à filtração e estabilização com conservantes naturais, como o nipagim ou vitamina C, dependendo da formulação desejada.
3. Apresentar a concentração final do extrato na sua formulação, demonstrando através do cálculo.
Exemplo de fórmula manipulada:
· Gel de babosa (extrato fresco): 80 g
· Carbopol (espessante): 1 g
· Nipagim (conservante): 0,2 g
· Água destilada: q.s.p. 100 g
Cálculo da concentração do extrato de babosa:
Concentração (%) = (massa do extrato / massa total da formulação) × 100
Concentração (%) = (80 / 100) × 100 = 80%
Conclusão: A concentração final do extrato de Aloe vera na formulação do gel produzido foi de 80%.
4. Fazer uma representação esquemática ou desenho, do rótulo do produto acabado (gel). Não esquecer de identificar: Forma farmacêutica, forma de uso, insumo ativo, concentração, data de produção e condições de armazenamento.
Representação esquemática do rótulo:
markdown
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 GEL DE BABOSA (Aloe vera) – 80%
Forma farmacêutica: Gel tópico
Insumo ativo: Extrato fresco de Aloe vera – 80%
Forma de uso: Aplicar uma fina camada sobre a pele limpa,
 de 2 a 3 vezes ao dia, ou conforme orientação.
Data de produção: 10/06/2025
Validade: 90 dias após a produção
Condições de armazenamento: Conservar em local fresco (15ºC a 30ºC),
 ao abrigo da luz e umidade.
Produto de uso externo. Manter fora do alcance de crianças.
REFERENCIAS 
SILVA, Marlene Maria da; CUNHA, Kênia Martins da; CORRÊA, Andréa Dias. Aloe vera: estrutura, composição e potencial terapêutico. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v. 11, n. 4, p. 406-411, 2009.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-05722009000400011. Acesso em: 03 jun. 2025.
REYNOLDS, Tom; DWECK, Anthony C. Aloe vera leaf gel: a review update. Journal of Ethnopharmacology, v. 68, n. 1-3, p. 3–37, 1999.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0378-8741(99)00085-9. Acesso em: 03 jun. 2025.
FERREIRA, Letícia Barbosa et al. Avaliação da atividade cicatrizante de um gel à base de Aloe vera em ratos. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 30, n. 2, p. 187-192, 2009.
Disponível em: https://doi.org/10.4322/rcfba.2012.030. Acesso em: 03 jun. 2025.
SANTOS, Débora M. dos; SILVA, Rosângela P. da; SANTOS, Talita C. dos. Propriedades terapêuticas da Aloe vera: uma revisão bibliográfica. Revista Interfaces Científicas – Saúde e Ambiente, Aracaju, v. 6, n. 2, p. 64-71, 2018.
Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/saude/article/view/4935. Acesso em: 03 jun. 2025.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2011.
Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formularios/formulario-de-fitoterapicos. Acesso em: 03 jun. 2025.
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