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1 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de em- presários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Gradu- ação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici- pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua forma- ção contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, ci- entíficos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela ino- vação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Sumário SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA NA INDUSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS . 1 NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 1 1 – INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA NA INDUSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS ................................................................................................ 4 1.1 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ...................................................... 8 1.2- SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .......................................................... 11 2. SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL .......... 14 2.1 - SISTEMAS DE GESTÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ................. 16 2.2 - SISTEMAS DE GESTÃO INTEGRADOS .................................................... 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 21 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 23 file:///C:/Users/Usuario/Desktop/APOSTILA%20SISTEMA%20DE%20GESTÃO%20INTEGRADA%20NA%20INDUSTRIA%20DO%20PETRÓLEO%20E%20GÁS.docx%23_Toc63753301 4 1 – INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E GÁS No mundo globalizado atual, a busca por padrões internacionais de qualidade é considerada uma exi- gência permanente das organizações como meio de ampliar a sua competitividade. Estes antes se apresen- tavam como diferencial para a conquista de mercados, no entanto hoje são pré-requisitos para que as em- presas continuem a fazer parte dele. (DAMASCENO et al., 2008). Conforme Eckes (2001), produtos e serviços de melhor qualidade ofere- cidos por uma empresa possuem melhores condições para vencer a concor- rência. Deste modo, é de suma importância as organizações possuírem mecanismos que possam auxiliar na busca dessa excelência em qualidade em tudo que se faz. Logo para alcançar atingir tal objetivo as empresas de sucesso se utilizam do sistema de gestão da qualidade (SGQ). FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 Segundo Mello et al. (2009), implantar um SGQ dentro de uma organi- zação, ou seja, a certificação International Organization for Standardization (ISO) 9001, auxilia no gerenciamento dos processos e atividades, medi- ante a documentação de formulários e registros a fim de garantir a existência 5 de um controle e ordem. Assim, a organização conduz seu negócio, de forma que tempo, dinheiro e outros recursos sejam utilizados com eficiência. De acordo com Batalas et al. Os benefícios de um sistema de gestão da qualidade permitem que uma orga- nização identifique e atenda às necessidades e expectativas de seus clientes e outras partes interessadas (funcionários, fornecedores, acionistas, co- munidade) de modo a alcançar vantagem competitiva e fazendo-o de forma eficiente e eficaz. Assim, torna-se possível alcançar, manter e melhorar o desempenho organizacional. (BATALAS et al. apud KRA- VCHYCHYNe., 2006, p. 1) Porém, é de conhecimento que atualmente apre- sentar apenas qualidade de seus produtos e processos não é mais suficiente na busca de competividade. Assim, novas exigências aparecem, principalmente, por parte de clientes atuantes em mercados mais desenvolvidos. Isto provoca nas em- presas uma busca incessante na identificação de qualquer oportunidade de ga- nhar competitividade a fim de combater ou alcançar as empresas de classe mundial no seu ramo de atuação. Logo, a preocupação em incorporar questões relacionadas com o meio ambiente, com a saúde e segurança no trabalho, e com a responsabilidade social são as tendências do novo mundo globalizado. (ECKES, 2001) Com relação ao meio ambiente foi criado o sistema de gestão ambiental (SGA). Conforme Oliveira e Pinheiro (2010), tal sistema tem sido empregado como uma das alternativas pelas empresas para alcança- rem seus objetivos e metas ambientais. Este exige a formalização dos procedimentos operacionais, instituem o seu monitoramento e incentivam a melhoria contínua, a fim de reduzir a emis- são de resíduos e diminuir consumo de recursos naturais. O sistema com base na norma ISO 14001 é um dos modelos SGA mais adotado em todo o mundo, ou seja, é uma referência certificável em forma de 6 requisitos que exige uma série de procedimentos e iniciativas, sem determinar como devem ser executados, além de exigir que a legislação ambiental local seja cumprida. Este tem como objetivo prover as organizações de elementos de um SGA eficaz que possam ser integrados a outros requisitos da gestão e auxiliá-las a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos. A sua finalidade geral é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as ne- cessidades socioeconômicas. Muitos desses requisitos podem ser aborda- dos simultaneamente ou reapreciados a qualquer momento (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), 2004). Em relação à saúde e segurança no trabalho, as organizações tem apli- cado o sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional (SGSSO), também conhecido como sistema de gestão de saúde e segurança no traba- lho (SGSST). Para a implantação deste, as empresas se utilizam, principal- mente, da norma Occupation Health and Safety Assessment Series Spe- cification (OHSAS) 18001 que segundo Cansi et al. (2012) retrata a preo- cupação da empresa com a integridade física de seus colaboradores e parceiros. No entanto, é de conhecimento que para o sucesso do sistema ne- cessita-se do envolvimento e da participação dos funcionários no seu processo de implantação, visto que assim como outros sistemas, este também é de fun- damental importância. Demonstrar o seu compromisso com a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho permite melhorar significativamente a eficácia das operações internas e consequentemente reduzir acidentes, riscos e períodos de paragem. A segurança do colaborador e a qualidade do ambiente de trabalho são significativamente melhoradas porque os objetivos e as responsabili- dadessão definidos, e todos os colaboradores são preparados para lidar 7 de forma eficaz com quaisquerriscos futuros. Simultaneamente, a especifica- ção OHSAS 18001 assegura a conformidade com os atuais requisitos le- gais, reduzindo o risco de sanções e ações judiciais. (CANSI et al., 2012, p. 12). Além dos três sistemas mais empregados atualmente (SGQ, SGA e SGSSO), outro tem se apresentado com grande “força” nos últimos anos relacionado à responsabilidade social. Segundo Lopes (2009), este surge no momento em que se entende a importância da responsabilidade das organiza- ções de não se restringir à criação de riqueza, à proteção do ambiente e à redução dos riscos associados às suas atividades, mas também à sua responsabilidade social. Esta é considerada um referencial de excelência para o mundo dos ne- gócios sob a perspectiva de um modelo de desenvolvimento sustentável, que advém da harmonia entre as dimensões econômica, social eambiental. Com organizações mais conscientes da necessidade de desenvolver seu papel social estas desenvolvem o sistema de gestão de responsabilidade social (SGRS) baseado na norma Social Accountability - SA 8000. Esta se- gundo Lopes: Trata-se de uma norma internacional auditável desti- nada às empresas que divulgar à sociedade as suas políticas de responsabilidade, uma vez que o com- portamento ético, apesar de necessário, não é sufi- ciente por si só, sendo importante o seu reconheci- mento pela sociedade. (LOPES, 2009, p. 33). No entanto, segundo De Cicco (2000a), no cenário atual está cada vez mais difícil e oneroso manter vários sistemas de gestão separados (qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional e responsabilidade social) den- tro de uma organização. 8 Deste modo, torna- se mais prático e menos custoso manter-se tais sis- temas integrados, de modo a propiciar um diferencial de melhoria contínua organizacional. Para Bertolino (2006) a integração é interessante por apresentar mais pro- pósitos atendidos com um menor número de elementos, de forma que possibi- lita reduzir redundâncias que acabavam por gerar custos as organizações. So- bre a tendência atual de integração de sistemas de gestão nas organi- zações As organizações querem integrar seus padrões porque a qualidade de seus produtos e serviços podem ser melhorados quando todos os sistemas da organização forem eficientes e focados no mesmo objetivo. Quando existe uma coleção de sistemas ou padrões de diferentes áreas, a eficiência é comprometida e problemas frequentemente ocorrem. A melhor maneira de eliminar a confusão em potencial e a subotimização destas práticas/procedimentos é implantando e mantendo um sistema integrado. (CANSANÇÃO apud VASCONCELOS e MELO, 2007, p.2). Deste modo, em busca da vantagem competitiva tem surgido uma preo- cupação de qual é a melhor forma de gerenciar uma empresa mediante diver- sos modelos de sistemas de gestão implantados pelas organizações e a cres- cente pressão nas empresas para produzir mais com menos recursos. Assim, estas percebem na integração de seus sistemas de gestão como uma exce- lente oportunidade para redução custos, tempo e papéis desnecessários para manutenção desses sistemas separados. (LIMA, 2001) 1.1 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 9 Juran e Gryna (1991) definem qualidade como adequação ao uso. Já Ju- ran e Godfrey (1998) defendem a existência de dois enfoques para a quali- dade, que são a qualidade de projeto e a qualidade de conformação. Estes se complementam, visto que o primeiro consiste nas características de um pro- duto em atender as necessidades dos clientes, a fim de propiciar a satisfação em relação a este. A qualidade teve papel importante no que tange a evolução da gestão. Segundo Cerqueira (2010) são identificados quatro níveis de complexi- dade que se sobrepõem à medida que os mais recentes incorporam e aprimo- ram elementos dos níveis anteriores. Deste modo, os focos são no produto, processo, sistema de gestão e negócio.Ele também comenta que é observado ênfase em uma determinada abordagem ou estilo para cada etapa da evolução da gestão das organizações, os quais são: reativo, corretivo, preventivo e pre- ditivo. Das abordagens apresentadas a preventiva é bastante utilizada pelas organizações mediante a série de normas ABNT Norma Brasileira (NBR) ISO 9000. Segundo Januzzi e Vercesi (2010) a ISO criou esta série de normas com o intuito de promover o desenvolvimento de Genebra, na Suíça, possui mais de 162 países na sua composição, sendo conhecido como o modelo de certificação mais empregado no mundo e sua família como normas genéricas de sistemas de gestão. Logo, encontra aplicações diversas desde uso na inciativa privada como na administração pública e de forma mais ampla a qual- quer tipo de organização independente do seu produto ou serviço, setor de atividade e tamanho. De acordo com Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005), as normas da família ABNT NBR ISO 9000 tem objetivo de apoiar as organi- zações na implementação e operação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) eficaz, são elas: ISO 9000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário; ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos; 10 ISO 9004 – Diretrizes para Melhorias de Desempenho; ISO19011 – Diretrizes para Auditoria de Sistemas de Gestão da Qualidade e Gestão Ambiental, Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005, p. 31), SGQ pode ser definido como “sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade”.Nesta, também são identificados oito princípios da qualidade, a serem utilizados pela alta direção, na condução da organização à melhoria continua, são eles: Foco no cliente; Liderança; Envolvimento de pessoas; Abordagem de processo; Abordagem sistêmica para gestão; Melhoria contínua; Abordagem factual para tomada de decisão; Liderança; Envolvimento de pessoas; Fraga comenta sobre a importância da ISO 9001: ISO 9001 é uma norma de sistema de gestão que permite as empresas de verificar a consistência de seus processos, medir, monitorá-los com o objetivo de aumentar a sua compe- titividade e com isso assegurar a satisfação de seus clientes e atender seus requisitos. Quando uma empresa é certificada pela norma ISO 9001, não é apenas ela quem ganha, mas também os clientes e a sociedade, ela repre- senta um atestado de reconhecimento nacional e internacional à qualidade do trabalho. (FRAGA, 2011, p. 29).Fraga (2011) também cita quais os principais benefícios da adequada implementação desta norma, os quais são: Melhoria de produtos e serviços; Redução de custos; 11 Melhoria da qualidade dos processos de trabalho e do moral dos funci- onários; Maior eficiência e eficácia na organização Ganho de vantagem competitiva ocasionando maiores oportunidades de marketing e vendas.Outro fator interessante da ABNT NBR ISO 9001 segundo Esteves (2009, p. 17) é que possibilita “por meio de uma abordagem por processos os requi- sitos mínimos necessários para que uma organização possa funcionar de maneira eficaz a tal ponto que possa fornecer produtos e serviços com a qualidade especificada pelo cliente a preços de mercado”. FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 1.2- SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL https://www.researchgate.net/publication/328294142_Sistema_de_Gestao_Integrado_em_uma_industria_do_setor_petroquimico#pf1b https://www.researchgate.net/publication/328294142_Sistema_de_Gestao_Integrado_em_uma_industria_do_setor_petroquimico#pf1b 12 Conforme Magrini (2001) podem ser destacados quatro eventos relevan- tes de âmbito internacional que interferiram diretamente nas questões ambi- entais no Brasil. São eles: A promulgação da Política Ambiental Ameri- cana (NEPA), em 1969: de caráter corretivo, buscava essencialmente o controle da poluição gerada. A Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, em 1972: período conturbado e repleto de conflitos entre o Poder Público, inclusive dentro dele mesmo, e a iniciativa privada. Nesta Conferência, a delegação brasileira demonstrou certa indiferença quanto aos assuntos relacionados à proteção do meio ambiente, priorizando o interesse por questões econômicas. Tal fato confirma que a abordagem ambiental no Brasil é bastante recente. A publicação do relatório “Nosso Futuro Comum”, em 1987: docu- mento que deu origem ao conceito de desenvolvimento sustentável e buscou a “conciliação” entre as partes conflitantes A Conferência das Nações Unidas no Rio de Janeiro, em 1992: a ECO-92, como foi chamada, teve um papel fundamental no redirecionamento da política ambiental mundial, notada- mente pela iniciativa privada, através do desenvolvimento das normas da sé- rie ISO 14000: Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Segundo Associação Brasileira de Normas Técnicas (2007), esta sé- rie de normas é dividida entre: NBR ISO 14001 - Sistemas de Gestão Am- biental – Requisitos com Orientações para Uso; NBR ISO 14004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com Diretrizes para Uso. Estas seguem metodologia semelhante as normas da série NBR ISO 9000, visto que se utili- zam do PDCA conforme mostra a Figura 4. https://www.researchgate.net/publication/328294142_Sistema_de_Gestao_Integrado_em_uma_industria_do_setor_petroquimico#pf1d 13 FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 De acordo com Associação Brasileira de Normas Técnicas (2007, p. 10), SGA é “a parte de um sistema de gestão de uma organização utilizada para desen- volver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais”. Este, segundo Cerqueira (2010, p. 427) baseia-se na abordagem de site, diferentemente da abordagem por processos de um SGQ. O autor de- fine site como “um termo inglês que indica um local em que o sistema de gestão deve ser implantado e implementado, incluindo os produtos, os processos, os equipamentos, as instalações e os recursos disponíveis dentro dele”. Segundo Com Êxito Consultoria (2012a), entre os benefícios da implantação da ABNT. NBR ISO 14001 têm-se organizações mais competitivas devido a: Redução de custos com economia de recursos naturais e minimização da geração de resíduos; Possibilidade de atingir mercados restritos como a comunidade euro- peia; Diminuição de processos de responsabilidade civil; Obtenção de recursos de órgãos como Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e Banco Nacional de Desen- volvimento Econômico e Social (BNDES); Controle dos seus impactos ambientais significativos; 14 Atendimento às regulamentações municipais, estaduais e federais. 2. SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACI- ONAL Segundo Êxito Consultoria (2012b), pode-se enumerar alguns marcos importantes no âmbito de Legislações trabalhistas e previdenciárias no Brasil, conforme Tabela1. FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 O entanto, mesmo após esses acontecimentos, de acordo com Godini e Valverde (2001), uma tímida atitude prevencionista era demonstrada na realidade, iniciada pelos primeiros profissionais de saúde e segurança ocupacional e um comportamento punitivo e policialesco por parte dos órgãos . O PPRA visa a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos reais ou potenciais do 15 ambiente de trabalho. O PCMSO, que deve estar em sintonia com o PPRA, tem como objetivo a promoção e preservação da saúde do conjunto dos trabalha- dores. Outra evolução ocorreu com a criação da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR nº 5), cuja finalidade é, através da ação dos próprios trabalhadores, promover a melhoria das condições dos ambientes de trabalho. (CHAIB, 2005, p. 28). Segundo Chaib (2005) ao final da década de 90 foi publicado, pela BSI – British Standards Institution, em 1999, a especificação OHSAS 18001:1999, cuja sigla significa Occupational Health and Safety Asses- sment Series. Esta foi elaborada mediante esforços conjuntos de organismos certi- ficadores e de entidades nacionais de normalização a fim de suprir a demanda mundial existente por um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional (SGSSO), também chamado sistema de saúde e segurança do trabalho (SGSST), que servisse como base para a avaliação e certificação dos próprios sistemas de gestão nessa área. Segundo British Standards Institution (2007), SGSSO ou SGSST é parte do sistema de gestão global que facilita o gerenciamento dos riscos de SSO associados aos negócios da organização. Isto inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver,implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política de SSO da organização. A série de normas OHSAS 18000 é divida entre: OHSAS 18001:2007 - Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho – OHSAS 18002:2008 - Sistemas de Gestão de segurança e saúde no trabalho - Orientações de implementação OHSAS 18001:2007 16 2.1 - SISTEMAS DE GESTÃO DE RESPONSABILIDADE SO- CIAL Responsabilidade social é um conceito relacionado à execução de ações de cunho social, de forma continuada, através da adoção de práticas responsáveis dentro da cadeia de negócios das empresas, envolvendo forne- cedores, clientes, funcionários e outros públicos, visando promover uma me- lhoria contínua e autossustentável na qualidade de vida da sociedade. (CO- MÊXITO CONSULTORIA, 2012c, p.6). A SA 8000 foi lançada em outubro de 1997, revisada em 2001 e atualmente sua última revisão ocorreu em 2008 pela Council on Economics Priorities Accreditation Agency (CEPAA), atualmente chamada Social Ac- countability International (SAI), organização não governamental norte ameri- cana, sem fins lucrativos, dedicada ao desenvolvimento, implementação e su- pervisão denormas de responsabilidade social comprováveis e voluntárias. (COMÊXITO CONSULTORIA, 2012c, p.7) FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 Segundo Abreu e Neto: A SA 8000 é uma norma mundial verificável para administrar, auditar e certificar a colaboração com as questões envolvendo o ambiente de trabalho. Baseada em Convenções da Organização Inter- nacional do Trabalho e nos instrumentos relacionados aos direitos humanos- 17 incluindo a Declaração Universal dos Direitos da Criança -, a SA 8000 visa ga- rantir o direito básico dos trabalhadores. A SA 8000 é um código voluntário de conduta. (ABREU e NETO, 2005, p. 3). Conforme Social Accountability International (2008), a norma SA 8000 aborda os seguintes requisitos para um Sistema de Gestão de Respon- sabilidade Social (SGRS): trabalho infantil; trabalho forçado, saúde e segu- rança; liberdade de associação e direito à negociação coletiva; discriminação; práticas disciplinares; horário de trabalho; remuneração e sistemas de gestão. De acordo com Leipziger (2003), devido pressões exercidas pelos inves- tidores e consumidores, a adoção da SA 8000 é encorajada nas empresas. Deste modo, estas optam em implementar a norma a fim de ressaltar suas reputações mediante melhoria no ambiente de trabalho e também porque desejam agir corretamente. Logo, é fácil observar os ganhos com a implemen- tação desta e a existência de benefícios à organização e aos trabalhadores. Conforme ComÊxito Consultoria (2012c) a primeira obtém vantagens das seguintes consequências: equipes mais motivadas, parceiros mais confi- áveis, ganho de competitividade, redução de “turnover” (rotatividade de pes- soal) e melhora da comunicação dentro da organização. O segundo grupo é beneficiado com oportunidades de formar sindicatos e realizar acordos coletivos; aprender sobre os direitos dos trabalhadores; oportunidade de atuar com a alta direção das organizações nos direitos do trabalhador; um modo de gerar conhecimento público das organizações comprometidas com a melhoria das condições de trabalho. Além da norma SA 8000 existem outras relacionadas a responsabilidade social, entre elas a NBR ISO 16001:2004 - Responsabilidade Social - Sistema de Gestão – Requisitos. Mas devido a tentativa de torna-la abrangente a qualquer organização, houve generalização e subjetividade em seus requisi- tos, o que a tornou complexa no que tange sua implementação, exigindo com- petência do gestor e auditor em áreas como a Sociologia, Legislação Brasileira 18 e Convenções Internacionais, Gestão de Pessoas, Ética e Gestão Empresari- ais. Desta forma, no momento as empresas brasileiras preferem adotar a SA 8000, pois além da menor complexidade comparada a norma brasileira, é internacionalmente reconhecida. (COM ÊXITO CONSULTORIA, 2012c). 2.2 - SISTEMAS DE GESTÃO INTEGRADOS De Cicco (2000a) define Sistemas de Gestão Integrados (SGI) como a combinação de processos, procedimentos e práticas empregados em uma organização para implementar suas políticas de gestão e que pode ser mais eficiente na consecução dos objetivos oriundos comparado a utiliza- ção de diversos sistemas individuais sobrepostos. Segundo Lopes (2009), frequentemente, as integrações são compostas pelos sistemas de segurança e saúde do trabalho com o meio ambiente, em seguida incorpora a qualidade e por fim a responsabilidade social. A Figura 6 representa o SGI composto pelo SGQ, SGA, SGSSO e SGRS conhecido como QSMSRS, que integra os quatro sistemas de gestão anteriores. 19 No entanto, sabe-se que a integração dos sistemas de gestão pode abranger diversos temas além dos citados, tais como: recursos huma- nos, controle financeiro, tecnologia da informação, dentre outros. FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 Segundo Cerqueira (2010), devido os sistemas citados anteriormente possuírem requisitos comuns, de forma que é possível compartilhamento dos mesmos entre os diferentes sistemas de gestão, há a atual tendência para a integração destes requisitos a fim de atender as partes interessadas. Deste modo, o objetivo se torna mais amplo, visto que não visa apenas atender à satisfação dos clientes com seus produtos e serviços, mas a todos os stakehol- ders (partes interessadas). Este também comenta sobre modos potenciais de falha, onde são falhas que comprometem: a qualidade do que se faz; o meio ambiente; a segurança e a saúde das pessoas; a responsabilidade social; além dos requisitos relacio- nados aos itens anteriores sejam legais ou impostos por organização e clientes. De acordo com Cerqueira (2010), existem itens importantes relaci- onados aos processos das organizações que necessitam ser monitorados e 20 controlados pelo SG. Este também apresenta uma possível proposta de mo- delo para o processo de implantação e implementação de um SG. Resumo dos principais itens relacionados aos processos das organiza- ções que necessitam ser monitorados e controlados pelo SGI Fonte: CERQUEIRA, 2010 FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 https://www.researchgate.net/publication/328294142_Sistema_de_Gestao_Integrado_em_uma_industria_do_setor_petroquimico#pf23 https://www.researchgate.net/publication/328294142_Sistema_de_Gestao_Integrado_em_uma_industria_do_setor_petroquimico#pf23 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos últimos anos as organizações têm buscado maneiras de reduzir custos e melhorar sua eficácia e eficiência. Estas sabem que as economias mais desenvolvidas se utilizam da abordagem de gestão e que para mantê-la é cada vez mais dispendioso gerir os sistemas isolados, de maneira que siste- mas de gestão da qualidade, meio ambiente, segurança e saúde e responsa- bilidade social podem funcionar muito bem integrados a um SGI e a um custo menor. Tal perspectiva, ganha novos adeptos no mundo devido suas vanta- gens ocasionarem um impacto substancial no sucesso organizacional. Para isto é necessário um bom planejamento aliado à participação efetiva e comprometimento dos funcionários, assim como da alta direção. Logo, inde- pendentemente do porte da organização, há possibilidade de atingir uma “só- lida” integração dos sistemas de gestão da organização, se os fatores ante- riores estiverem presentes. Entre suas características vale ressaltar a disposição dos funcioná- rios em busca de integrar os sistemas de gestão, mantê-los e melhorá-los, já que perceberam antes de implementar o SGI, quais as vantagens que este levaria para a empresa e para seu trabalho. Outro fator importante é a existência de um sistema informatizado de controle de documentos o Lotus Domino, que facilita este controle, além da existência de programas como o SISLEG e GEDWEB, que auxiliambastante na área de legislações. A companhia também demonstrou que apesar de não possuir um sistema de gestão de responsabilidade social, esta começa a estudar a pos- sibilidade de implementá-lo ao SGI, visto estar consciente que tal sistema sendo certificado, pode ajudar na abertura de novos mercados devido o melho- ramento na imagem da mesma. 22 Portanto, após o estudo realizado na empresa do ramo petroquímico foi observado diversas vantagens e dificuldades encontradas na implemen- tação, manutenção e aprimoramento contínuo do SGI. Entre os benefícios, vale ressaltar a importância relacionada à redução de custos, eliminação de redundâncias, minimização do tempo e de recursos necessários na gestão, aumento na participação e comprometimento dos empregados, assim como da alta direção. FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021 Entre os obstáculos encontrados, destacam-se os elementos tipica- mente integrados como auditoria, análise crítica pela alta direção, no entanto o primeiro é considerado o principal problema, devido à necessi- dade dos auditores apresentarem uma visão sistêmica, o que muitas vezes é complicado devido os diversos requisitos que precisam ser atendidos pelas nor- mas de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde da empresa. 23 REFERÊNCIAS ABREU, Mônica Cavalcanti Sá de; NETO, Antenor Gomes de Barros Leal. Os desafios da implantação da norma SA 8000 - responsabilidade social na PETROBRAS/LUBNOR. Revista Eletrônica de Administração (READ), Fortaleza/CE, v 11, n. 48, p.1-14, 06 nov. 2005. Disponível em: . Acesso em: 30 out. 2012. ALBUQUERQUE, Allan de Almeida. Redução do capital empregado no estoque de itens não produtivos. 2011. 113 f. Monografia (Bachare- lado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9000: Sistema de Gestão da Qualidade: Fundamentos e Vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistema de Gestão da Qualidade: Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental: Requisitos com Orientações para Uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14004: Sistemas de Gestão Ambiental: Requisitos com Diretrizes para Uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2007. BERTOLINO, M.T. Integração de Sistemas de Gestão. Disponível em Acesso em 05 dez. 2012. 24 BRITISH STANDARDS INSTITUTION. OHSAS 18001: Sistemas de Gestão de Saúde Ocupacional e Segurança: Requisitos. Reino Unido: BSI, 2007. BRITISH STANDARDS INSTITUTION. OHSAS 18002: Sistemas de Gestão de Saúde Ocupacional e Segurança: Diretrizes para a imple- mentação da especificação OHSAS 18001. Reino Unido: BSI, 1999. 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