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PROJETO PPAP- CONSCIÊNCIA VERDE formando cidadãos sustentáveis

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Tiago Sanss

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICAS – PPAP II
ENSINO FUNDAMENTAL
CONSCIÊNCIA VERDE: formando cidadãos sustentáveis
CLEBER FIGUEREDO BARARUA
SANTANA/AP - 2025.
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP POLO SANTANA
CLEBER FIGUEREDO BARARUA
CONSCIÊNCIA VERDE: formando cidadãos sustentáveis
Projeto e Prática de Ação Pedagógica – PPAP apresentado à Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para obtenção do grau da Licenciatura em Pedagogia.
Professora Orientadora: Maria da Silva.
SANTANA/AP - 2025.
Sumário
1 TEMA	4
2 SITUAÇÃO PROBLEMA	4
3 JUSTIFICATIVA	4
4 PÚBLICO ALVO	5
5 OBJETIVOS	5
5.1 Objetivo Geral	5
5.2 Objetivos Específicos	5
6 REFERENCIAL TEÓRICO	6
7 RECURSOS	7
8 METODOLOGIA	8
9 AVALIAÇÃO	8
10 REFERÊNCIAS	9
1 TEMA
CONSCIÊNCIA VERDE: formando cidadãos sustentáveis.
TITULO: Educação ambiental que transforma atitudes e preserva o futuro. 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA
Muitos estudantes do Ensino Fundamental apresentam pouco contato com práticas que os incentivem a refletir sobre suas atitudes em relação ao meio ambiente, o que pode resultar em hábitos de consumo pouco conscientes, desperdício de recursos e menor engajamento em ações sustentáveis. 
Considerando a relevância da BNCC em estimular a formação de cidadãos conscientes e responsáveis socioambientalmente, surge o desafio: como a escola pode promover a educação ambiental de maneira efetiva, integrando práticas pedagógicas que despertem a consciência ecológica, incentivem atitudes sustentáveis e fortaleçam o protagonismo dos alunos na preservação do meio ambiente?
3 JUSTIFICATIVA
O projeto se mostra relevante por sua capacidade de sensibilizar os alunos quanto à importância da preservação ambiental. Ao incentivar práticas sustentáveis no dia a dia, a iniciativa possibilita que as crianças compreendam as consequências de suas ações sobre o meio ambiente e desenvolvam hábitos conscientes e responsáveis desde cedo. 
Segundo Gandin (2001), a escola, enquanto espaço educador, tem o papel central na disseminação de conhecimentos e na promoção de práticas que incentivem a responsabilidade socioambiental. Por meio de atividades educativas, é possível estimular o engajamento dos alunos e prepará-los para agir de forma consciente em diversos contextos.
Além disso, a educação ambiental é essencial para a formação de cidadãos críticos e participativos, capazes de refletir sobre as questões ambientais e atuar na transformação da sociedade. A justificativa do projeto apoia-se na necessidade de alinhar práticas pedagógicas com os desafios ambientais contemporâneos, promovendo a integração entre conhecimento teórico e experiências práticas que reforcem a sustentabilidade como valor social (Souza & Duarte, 2012).
 
4 PÚBLICO ALVO
O público-alvo são os alunos do ensino fundamental, faixa etária que se encontra em fase de formação de valores e construção de identidade. Trabalhar com crianças favorece a internalização de práticas sustentáveis que poderão ser replicadas no ambiente familiar e social (Hernandez & Montserrat, 1998).
Ao direcionar o projeto a esse grupo, pretende-se ampliar a compreensão entre o ser humano e o meio ambiente, incentivando a refletir sobre hábitos e a desenvolver uma postura responsável diante da natureza (PCN, 1997).
5 OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
Promover a consciência ambiental por meio de atividades que estimulem atitudes sustentáveis entre os alunos do ensino fundamental.
5.2 Objetivos Específicos
· Analisar as práticas cotidianas dos estudantes em relação ao meio ambiente;
· Estimular ações sustentáveis dentro e fora do ambiente escolar;
· Levantar reflexões sobre o impacto ambiental das escolhas humanas.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
A base teórica deste projeto se apoia em autores que mostram como a pedagogia de projetos e a educação ambiental podem ser ferramentas poderosas para transformar a sociedade. Com essas ideias, busca-se entender de que forma práticas pedagógicas bem organizadas podem despertar a consciência ambiental e ajudar na formação de cidadãos mais críticos e conscientes.
Hernandez e Montserrat (1998) defendem o currículo por projetos como uma forma de aproximar a aprendizagem da realidade dos alunos, tornando os conceitos mais práticos e significativos. 
Essa abordagem ajuda os estudantes a enxergarem a importância do conhecimento em suas vidas e na sociedade, tornando o aprendizado mais participativo e reflexivo. Assim, os alunos assumem um papel ativo no processo educativo, desenvolvendo autonomia e senso de responsabilidade.
Segundo Barbosa (2004), a pedagogia de projetos é importante para ajudar os estudantes a desenvolverem um olhar mais crítico. Quando eles participam de atividades que envolvem pesquisa, planejamento e execução de projetos, acabam exercitando o pensamento crítico e aprendendo a tomar decisões de forma mais consciente. 
Segundo Dalla Zen (2002), trabalhar com projetos aproxima teoria e prática, deixando o aprendizado mais real e conectado ao dia a dia dos estudantes.
Gandin (2001) lembra que práticas ligadas ao meio ambiente podem transformar bastante os alunos. Atividades educativas que sejam interativas e ligadas ao contexto deles têm força para mudar atitudes, incentivar hábitos sustentáveis e fortalecer o senso de responsabilidade socioambiental.
Nesse contexto, a educação ambiental vai além da simples transmissão de informações, integrando conhecimento teórico, experiências práticas e momentos de reflexão crítica. Essa abordagem contribui para a formação de cidadãos conscientes, capazes de tomar decisões responsáveis. 
Ao aplicar a pedagogia de projetos junto à educação ambiental, a escola se transforma em um ambiente de aprendizagem ativa, no qual os estudantes vivenciam situações concretas que exigem análise do impacto de suas escolhas sobre o meio ambiente e a sociedade, tornando-os protagonistas do processo educativo.
Incluir a sustentabilidade como parte central do processo educativo é fundamental. Isso faz com que o ensino vá além dos conteúdos acadêmicos, ajudando os alunos a desenvolver competências socioambientais e valores éticos importantes para a vida em sociedade.
Por isso, os autores mostram a importância de integrar práticas pedagógicas criativas e próximas da realidade dos estudantes, que despertem a consciência ambiental, incentivem o protagonismo e ajudem a formar cidadãos críticos, participativos e comprometidos com a preservação do meio ambiente.
Diante disso, o ambiente escolar que forneça meios de conscientização sobre o meio ambiente levanta reflexões de como podemos preservar diversas gerações que nos se seguem e podemos contribuir para a subsistência do ser humano na natureza contribuindo com um desenvolvimento sustentável. E iniciar esses questionamentos no Ensino Fundamental é essencial para o crescimento da força cidadã de cada um, contribuindo para a sociedade.
7 RECURSOS 
O projeto contará com materiais pedagógicos básicos, como cartolinas, revistas, jornais, tesouras, cola, pincéis, lápis de cor e diversos materiais reutilizáveis (garrafas PET, caixas de papelão, tampinhas plásticas, embalagens e sucata limpa). 
Esses elementos serão utilizados para oficinas criativas, elaboração de cartazes e confecção de trabalhos coletivos, incentivando a prática de reaproveitamento de materiais e a conscientização ambiental. Além dos materiais impressos, serão incorporados recursos tecnológicos e digitais, como computadores, projetores multimídia, acesso à internet e vídeos educativos. 
Os espaços físicos da escola, como salas de aula, biblioteca e pátio, também serão utilizados, promovendo a integração de diferentes ambientes no aprendizado. O apoio de professores e, quando possível, de especialistas em meio ambiente ajudará a fortalecer o caráter interdisciplinar e prático do projeto (Dalla Zen, 2002).
8 METODOLOGIA
	Etapa
	Atividades
	Período
	Planejamento 
	Reunião com professores e organização de materiais 
	1ª semana 
	Sensibilização 
	Roda deconversa e vídeos sobre consciência ambiental 
	2ª semana 
	Oficinas 
	Atividades de reciclagem e confecção de trabalhos criativos 
	3ª e 4ª semana 
	Reflexão 
	Debates sobre consumo consciente e sustentabilidade 
	5ª semana 
	Pesquisa 
	Investigação em casa/comunidade e registros 
	6ª e 7ª semana 
	Socialização 
	Apresentação dos trabalhos em exposição escolar 
	8ª semana 
	Avaliação 
	Autoavaliação e observação dos professores 
	9ª semana 
	Encerramento 
	Produção de mural ou manifesto coletivo 
	10ª semana
9 AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto será orientada pelos objetivos estabelecidos, permitindo verificar se os alunos estão desenvolvendo a consciência ambiental e adotando atitudes sustentáveis no dia a dia. Para isso, diferentes instrumentos e estratégias serão utilizados, garantindo um acompanhamento completo e detalhado do processo.
Como a avaliação será realizada:
Observação da participação e envolvimento: os professores acompanharão como os alunos se engajam nas atividades propostas, como rodas de conversa, oficinas de reciclagem e debates;
Registros escritos: anotações, diários de classe ou fichas de acompanhamento serão utilizados para documentar o desenvolvimento das ações e reflexões dos alunos;
Apresentações coletivas: trabalhos em grupo, cartazes, maquetes ou exposições permitirão avaliar a compreensão dos conteúdos e a capacidade de aplicar os conceitos aprendidos;
Autoavaliação: os alunos serão convidados a refletir sobre suas próprias atitudes e mudanças de comportamento em relação ao meio ambiente;
Avaliação pelos colegas e professores: feedbacks serão coletados para identificar pontos fortes e aspectos a melhorar nas atividades e no engajamento;
Mudança de atitudes: será analisado o impacto do projeto na rotina dos alunos, observando se eles adotam práticas mais conscientes e responsáveis em relação à sustentabilidade.
Dessa forma, a avaliação não servirá apenas para medir resultados, mas também como instrumento de orientação para o desenvolvimento contínuo do projeto. Ela permitirá ajustar estratégias pedagógicas, consolidar aprendizagens e, se necessário, servir de base para a criação de novos projetos ou atividades complementares, garantindo a continuidade e o aprofundamento da educação ambiental.
10 REFERÊNCIAS
BARBOSA, M. C. S. Por que voltamos a falar e a trabalhar com a Pedagogia de Projetos? Projeto Revista de Educação, 2. ed., Porto Alegre, 2004.
DALLA ZEN, M. I. (Org.). Projetos Pedagógicos: cenas de salas de aula. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002.
GANDIN, A. B. Metodologia de Projetos na Sala de Aula: relato de uma experiência. São Paulo: Loyola, 2001.
HERNANDEZ, F.; MONTESERRAT, V. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SOUZA, K. V.; DUARTE, V. O desenvolvimento de projetos nos anos iniciais do ensino fundamental. UEL, 2012. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/semanadaeducacao/pages/arquivos/anais/2012/anais/ensinofundamental/odesenvolvimentodeprojetos.pdf.
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