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DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM BELÉM
Heliodoro Emanoel Ribeiro Jardim
De acordo com a Política nacional de resíduos sólidos lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 no que concerne da disposição final dos resíduos orienta que deve existir uma disposição final ambientalmente adequada de forma ordenada observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos e riscos á saúde pública e a segurança visando minimizar os impactos ambientais adversos. Sendo assim, o aterro sanitário é uma tecnologia adequada para a disposição dos resíduos sólidos à medida que são obras de engenharia com planejamento de suas etapas, dentre elas: a escolha da área, impermeabilização da célula, suas formas de operação, a captação e o tratamento de chorume e dos gases, bem como o controle ambiental da área com poços de monitoramento. 
Os Locais de Descarte de Resíduos Sólidos (LDRS) são: aterro comum ou lixão, aterro controlado e aterro sanitário. No Brasil até meados de 2010 com a criação da política nacional de resíduos sólidos os lixões a céu aberto predominavam, com a implementação houve um processo de transição desse modelo de disposição adotando-se o aterro sanitário, no entanto, vale ressaltar que mesmo com os avanços na legislação ambiental a problemática dos lixões ainda ocorre pelo país. Segundo ESPIRITU (2019) a definição de aterro sanitário é: 
“O Aterro sanitário é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, particularmente lixo domiciliar que, fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais especificas, permite um confinamento seguro em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública. Outra definição o apresenta como forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais especificas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais.” P24. 
A disposição final dos R.S em Belém ocorrem no aterro sanitário de Marituba que está localizado no município de Marituba (fazenda santa luzia s/n°), região metropolitana de Belém, aproximadamente 24 km da capital, nas coordenadas geográficas 1º 23’13.36” S (latitude), 48º 20’. 13.36” O (longitude), seu licenciamento ocorreu em 2012 com investimento de 51,784.589,47 reais (SEMAS, 2019) e atualmente continua em funcionamento, trata-se de uma unidade privada operada pela empresa FOXX-HAZTEC, configurando uma das unidades operacionais do Centro de Tratamento e Processamento de Resíduos classe II – CTPR Guamá. Recebe diariamente cerca de 1.300 toneladas de resíduos domiciliares das cidades da RMB.
 Durante a operação do aterro sanitário já foram aterradas mais de 2 milhões de toneladas de resíduos, ocupando uma área impermeável com geomembrana de 137.904 m², e de acordo com a pesquisa de (autor tal) sobre a distribuição gravimétrica do Resíduo sólidos de Belém (RSUBel) apontou que cerca de 53,5% dos resíduos produzidos hoje na capital Belém são oriundos da matéria orgânica. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GERAIS, Dados. SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE -SEMAS COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NO ESTADO DO PARÁ FICHA TÉCNICA DE EMPREENDIMENTO “Guamá Tratamento de Resíduos Ltda. -CTRS Marituba”. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em: . Acesso em: 5 dez. 2022.
ESPÍRITU, J. G. M. O aterro sanitário de Marituba: estimativa e dispersão das emissões de biogás e a percepção da mudança da qualidade do ar pela população do entorno (Dissertação de mestrado), ano, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/12245/1/Dissertacao_AterroSanitarioMarituba.pdf . Acesso em: 05/12/2022.

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