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14/3/2012 1 CIÊNCIA DOS MATERIAISCIÊNCIA DOS MATERIAIS Tensões e Ensaios I e IITensões e Ensaios I e IITensões e Ensaios I e IITensões e Ensaios I e II Profa. Lisiane Morfeo Tavares Parte 1Parte 1 14/3/2012 2 PRINCIPAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS Lembrando da última aula.... ` R i tê i à t ã` Resistência à tração ` Resistência à compressão ou compressibilidade ` Elasticidade ` Ductilidade ` Fluência F di` Fadiga ` Dureza ` Tenacidade,.... TIPOS DE TENSÕES QUE UMA ESTRUTURA PODE ESTAR SUJEITA ` Tração ` Compressão ` Flexão ` Torção ` Cisalhamento 14/3/2012 3 Como determinar as propriedades mecânicas? ` A determinação das propriedades mecânicas é feita através de ensaios mecânicos. ` Corpos de prova (amostra representativa do material) para o ensaio mecânico. ` Usa‐se normas técnicas para o procedimento das medidas e confecção do corpo de prova para garantir que os resultados sejam comparáveis com a realidade. 14/3/2012 4 As normas técnicas mais comuns são elaboradas pelas: ` ASTM (A i S i t f T ti d M t i l ) NORMAS TÉCNICAS ` ASTM (American Society for Testing and Materials) ` ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ` Resistência à tração (comum para metais) ` Resistência à compressão (comum para concreto) TESTES MAIS COMUNS PARA SE DETERMINAR AS PROPRIEDADES MECÂNICAS ` Resistência à flexão ` Resistência à torção ` Resistência ao choque ` Resistência ao desgaste ` Resistência à fadiga` Resistência à fadiga ` Teste de dureza ` Etc... 14/3/2012 5 ` Se uma carga é estática ou se ela se altera de uma maneira relativamente lenta ao longo do tempo e é aplicada uniformemente sobre uma seção reta o Conceito: Tensão x Deformação aplicada uniformemente sobre uma seção reta, o comportamento mecânico pode ser verificado mediante um simples ensaio de tensão‐deformação. ` Podendo ser aplicada por: ` Tração ` Compressão 14/3/2012 6 Tensão x Deformação Tensão de Engenharia Dá‐se o nome de tensão (σ) à relação entre a força (F) aplicada num corpo e a área (Ao) da seção transversal inicial (perpendicular a força aplicada) ` σ = Tensão ` F = Força ou carga aplicada ` Ao = Área inicial da seção reta transversal a força aplicada). σ = F/Ao 14/3/2012 7 Deformação de Engenharia A variação unitária de comprimento, conhecida como deformação linear ou específica (ε) é obtida dividindo‐se a variação de comprimento (Δl) causada pelo carregamento pelo comprimento ` ε = Deformação ` lo = Comprimento inicial do corpo de prova ` l = Comprimento final do corpo de prova comprimento (Δl), causada pelo carregamento, pelo comprimento inicial (lo). ` l Comprimento final do corpo de prova ε = l‐ lo/lo TRAÇÃO Viga Ex.: Barras de aço 14/3/2012 8 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO ` É medida submetendo‐se o material à uma carga ou força de tração, paulatinamente crescente, que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimentoç p g p ‐ Sistema de aplicação de carga ‐ Dispositivo para prender o corpo de prova ‐ Sensores que it di Corpo de prova permitam medir a tensão aplicada e a deformação promovida (extensiômetro) RESISTÊNCIA À TRAÇÃO σ = F/A Tensão (σ) Como efeito da aplicação de uma σ = F/Ao F = Força ou carga Ao= Área inicial da seção transversal Deformação (ε) Como efeito da aplicação de uma tensão tem‐se a deformação (variação dimensional). ε = l‐lo/lo l = comprimento final lo= comprimento inicial 14/3/2012 9 Frágil Dúctil RESISTÊNCIA À TRAÇÃO ‐ FRATURA COMPRESSÃO Os Pilares sofrem o esforço de compressão 14/3/2012 10 ` Nos testes de resistência à compressão é determinada a força, a uma velocidade de deformação constante, necessária para comprimir ou romper um corpo de prova colocado entre duas placas paralelas t l d RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO controladas. Corpo de Prova Este ensaio é utilizado principalmente para avaliar as resistências de tijolos, blocos e concreto. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 14/3/2012 11 σ = F/A Tensão (σ) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO σ = F/Ao F = Força ou carga Ao= Área inicial da seção transversal Deformação (ε) ε = l‐lo/lo l = comprimento final lo= comprimento inicial Como efeito da aplicação de uma tensão tem‐se a deformação (variação dimensional). DEFORMAÇÃO ELÁSTICA A proporcionalidade existente entre a tensão e a deformação de um material em regime elástico é uma Lei de Hooke: σ = E ε σ = Tensão f ã relação conhecida por lei de Hooke. ε = Deformação E = Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young 14/3/2012 12 MÓDULO DE ELASTICIDADE (E) (MÓDULO DE YOUNG) ` É uma grandeza proporcional à rigidez de um material quando este é submetido a uma tensão externa de tração ou compressãoou compressão. ` Basicamente, é uma constante de proporcionalidade entre a tensão aplicada e a deformação sofrida pelo corpo, quando a relação é linear. ` Está relacionado diretamente com as forças das ligações interatômicas MÓDULO DE ELASTICIDADE (E) (MÓDULO DE YOUNG) 14/3/2012 13 Força de Ligação vs Módulo de Elasticidade (E) MÓDULO DE ELASTICIDADE (E) (MÓDULO DE YOUNG) E = σ(tensão)/ε(deformação) Inclinação Æ coeficiente angular = E = Rigidez do material 14/3/2012 14 DEFORMAÇÃO ELÁSTICA Linear Não‐LinearLinear Não Linear Ferro fundido cinzento, concreto e muitos polímeros MÓDULO DE ELASTICIDADE (E) (MÓDULO DE YOUNG) P A Lei de Hooke só é válida até este ponto Tg θ= E θ 14/3/2012 15 MÓDULO DE ELASTICIDADE (MÓDULO DE YOUNG) MÓDULO DE ELASTICIDADE (MÓDULO DE YOUNG) 14/3/2012 16 Deformação: Elástica x Plástica ` (a) Elástica ` (b) Plástica (a) (b) a) A carga e a descarga são proporcionais b) A carga e a descarga não são proporcionais, porém ocorre uma certa recuperação da deformação elástica. Deformação: Elástica x Plástica 14/3/2012 17 Deformação: Elástica x Plástica Para a maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste apenas até deformações de aproximadamente 0,005. À medida que o material é deformado além deste ponto, a tensão não é maisp , proporcional à deformação (a lei de Hooke não é mais obedecida). Deformação: Elástica x Plástica DEFORMAÇÃO ELÁSTICA ` Prescede à deformação plástica DEFORMAÇÃO PLÁSTICA ` É provocada por tensões que ultrapassam o li i d l i id d` É reversível ` Desaparece quando a tensão é removida ` É praticamente proporcional à tensão aplicada (obedece a lei de Hooke) limite de elasticidade ` É irreversível porque é resultado do deslocamento permanente dos átomos e portanto não desaparece quando a tensão é removida Elástica Plástica 14/3/2012 18 Considerações sobre tensão e deformação ` A maioria das estruturas são projetadas para assegurar que apenas uma deformação elástica irá resultar quando da aplicação de uma tensãoda aplicação de uma tensão. ` Torna‐se então desejável conhecer o nível de tensão onde a deformação plástica tem início, ou onde ocorre o fenômeno do escoamento. Deformação Plástica – Tensão de escoamento Quebra das ligações atômicas Æ não volta a forma original Alguns materiais exibem oAlguns materiais exibem o limite de escoamento bem definido (o material escoa deforma‐se plasticamente sem praticamente aumento da tensão). P = limite de proporcionalidade σe = tensão de escoamento 14/3/2012 19 Limite de Escoamento ` Esse fenômeno é nitidamente observado em alguns metais de natureza dúctil como aços baixo teor de carbonode natureza dúctil, como aços baixo teor de carbono. ` Caracteriza‐se por um grande alongamento sem acréscimo de carga. Limite de Escoamento 14/3/2012 20 Resistência à TraçãoC d à t ã á i Outras informações obtidas da curva TENSÃO (σ) X Deformação (ε) ` Corresponde à tensão máxima aplicada ao material antes da ruptura. ` É calculada dividindo‐se a força máxima suportada pelo material pela área de seção transversal i i i linicial. Comportamento de alguns materiais quando submetidos à tração Limite de resistência à tração 14/3/2012 21 Ductilidade ‐ Tensão x Deformação Representa o grau de deformação plástica Te ns ão Frágil Dúctil Deformação Ductilidade em termos de alongamento Corresponde ao alongamento total do material devido à deformação plástica 14/3/2012 22 Ductilidade expressa como estricção Corresponde à redução na área da seção reta do corpo, imediatamente antes da ruptura Os materiais dúcteis sofrem grande redução na área da seção reta antes da ruptura Estricção= área inicial área finalEstricção= área inicial‐área final área inicial Outras informações obtidas da curva TENSÃO (σ) X Deformação (ε) Tensão de Ruptura ` Corresponde a tensão que promove a ruptura do material. ` O limite de ruptura é geralmente inferior ao limite de resistência, em virtude de que a área da seção transversal para um material dúctil reduz‐se antes da 44 ruptura. 14/3/2012 23 Outras informações obtidas da curva TENSÃO (σ) X Deformação (ε) Corresponde a capacidade do material de absorver energia d é d f d l i Resiliência quando este é deformado elasticamente. Outras informações obtidas da curva TENSÃO (σ) X Deformação (ε) Corresponde a capacidade de um material em armazenar energia sem se romper Pode ser quantificada através do cálculo da área sob a curva Tenacidade romper. Pode ser quantificada através do cálculo da área sob a curva. TENSÃO x DEFORMAÇÃO 14/3/2012 24 COEFICIENTE DE POISSON ( ν ) ` Qualquer força de traça ou de compressão de uma estrutura cristalina em uma direção, causada por uma força uniaxial produz um ajustamento nas dimensõesforça uniaxial, produz um ajustamento nas dimensões perpendiculares à direção da força. COEFICIENTE DE POISSON ( ν ) εy εx yν = εx/εy 14/3/2012 25 COEFICIENTE DE POISSON ( ν ) COEFICIENTE DE POISSON para CISALHAMENTO Mód l d Ci lh GG ττ // γγ Tensões de cisalhamento produzem deslocamento de um plano de átomos em relação ao plano adjacente Módulo de Cisalhamento: G =G = ττ // γγ Onde: • G= Módulo de cisalhamento • τ= Tensão cisalhante • γ= Deformação elástica de cisalhamento O Módulo de Cisalhamento (G) está relacionado com o Módulo de Elasticidade (E) através do Coeficiente de Poisson (ν): E = 2G (1+E = 2G (1+νν)) 14/3/2012 26 CISALHAMENTO ` O esforço cortante é a força perpendicular à peça, calculada a partir da tensão cisalhante na mesma. τ = F/Ao F = Força ou carga Ao= Área inicial da seção transversal Tensão cisalhante (τ) D f ã d i lh t ( )Deformação de cisalhamento(γ) γ= tg θ CISALHAMENTO 14/3/2012 27 Parte 2Parte 2 FLEXÃO Um caso típico são as vigas, as que estão projetadas para trabalhar, principalmente, por flexão. 14/3/2012 28 ENSAIO DE FLEXÃO Os corpos de prova, de seção transversal retangular ou circular, são submetidos a carregamento transversal. A carga é aumentada lentamente até que ocorra a rupturaaumentada lentamente até que ocorra a ruptura. ` A resistência à FLEXÃO é definida com a tensão máxima que um corpo suporta antes de romper quando sujeito a um esforço de flexão ENSAIO DE FLEXÃO um esforço de flexão. 14/3/2012 29 TORÇÃO ` Viga ‐ elemento linear sujeito a esforços de flexão, esforço transverso e torção, simultaneamente ou isoladamente. TORÇÃO 14/3/2012 30 ENSAIO DE DUREZA • A dureza macroscópica é geralmente caracterizado por fortes ligações intermoleculares A d é d d d d ilid d l i id d• A dureza é dependente de ductilidade , elasticidade , plasticidade , tensão , resistência , tenacidade. 14/3/2012 31 ` Esta propriedade é de grande importância especialmente na escolha de materiais para operar a altas temperaturas FLUÊNCIA ` Então, fluência é definida como a deformação permanente, dependente do tempo e da temperatura, quando o material é submetido à uma carga constante ` Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura FATORES QUE AFETAM A FLUÊNCIA ` Temperatura FLUÊNCIA ` Módulo de elasticidade ` Microestrutura 14/3/2012 32 ENSAIO DE FLUÊNCIA – Carga Constante É o fenômeno de deformação lenta, sob ação de uma carga constante aplicada durante longo período de i 40% d 0,4Tf (Tf = temperatura de fusão) tempo a uma temperatura superior a 40% da Temperatura de Fusão do material. ` Ocorre a deformação plástica do material com o tempo = Resistência à Fluência do material ENSAIO DE FLUÊNCIA 14/3/2012 33 RESISTÊNCIA AO CHOQUE OU AO IMPACTO RESISTÊNCIA AO CHOQUE OU AO IMPACTO Choque ou impacto é um esforço de natureza dinâmica O comportamento dos materiais sob ação de cargas dinâmicas é ` A capacidade de um determinado material de absorver energia do impacto está ligada à sua tenacidade, que por sua vez está relacionada com a sua resistência e ductilidade ` O ensaio de resistência ao choque dá informações da O comportamento dos materiais sob ação de cargas dinâmicas é diferente de quando está sujeito à cargas estáticas capacidade do material absorver e dissipar essa energia ` Como resultado do ensaio de choque obtém‐se a energia absorvida pelo material até sua fratura, caracterizando assim o comportamento dúctil‐frágil 14/3/2012 34 ENSAIO DE IMPACTO – Ensaio Dinâmico ` A resistência de um material ao impacto é sua capacidade de absorver energia, por deformação elástica ou plástica. O impacto é um carregamento de curtíssima duração (choque).p g ç ( q ) Os resultados indicam se o material tem comportamento DÚCTIL (absorve muita energia de deformação) ou FRÁGIL (absorve pouca energia de deformação) ENSAIO DE IMPACTO 14/3/2012 35 ENSAIO DE IMPACTO FADIGA ` Cargas repetitivas (forças dinâmicas e cíclicas) causam a ruptura por fadiga dos materiais. Nessas situações o material rompe com tensões muito inferiores à correspondente à resistência (determinada para cargas estáticas). ` A fadiga depende da intensidade do carregamento. Quanto menor a intensidade das cargas repetitivas, maior o número de ciclos, que o material será capaz de resistir. É` É comum ocorrer em estruturas como pontes, aviões, componentes de máquinas. ` A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil mesmo em materiais dúcteis! 14/3/2012 36 FADIGA 9 Fadiga Æ ações dinâmicas repetidas 9 Modificações na estrutura interna de um material ç submetido a tensões repetidas 9 Altas Freqüências MÍNMÁX σσσ −=Δ ` A fratura ou rompimento do material por fadiga geralmente ocorre com a formação e propagação de uma trinca. ` A trinca inicia se em pontos onde há imperfeição estrutural ou FADIGA ` A trinca inicia‐se em pontos onde há imperfeição estrutural ou de composição e/ou de alta concentração de tensões (que ocorre geralmente na superfície) ` A superfície da fratura é geralmente perpendicular à direção da tensão à qual o material foi submetido 14/3/2012 37 ENSAIO DE FADIGA – Ensaio Dinâmico ` O ensaio é realizado de diversas maneiras, de acordo com o tipo de solicitação que se deseja aplicar: ` torção;` torção; ` tração; ` tração-compressão; ` flexão; ` flexão rotativa. FATORES QUE INFLUENCIAM A VIDA EM FADIGA - Fissuração (cantos agúdo) Problemas com grandes deformações - Redução localizada de rigidez estrutural - Problemas com grandes deformações - Redução da vida útil 14/3/2012 38Estruturas sujeitas a solicitações dinâmicas y Pontes e Viadutos y Pavimentosy Pavimentos y Estádios (arquibancada) y Plataformas Marítimas y Torres de grandes alturas y Estruturas sujeitas a variação de temperatura Origem dos esforços dinâmicos em uma estrutura - Vento / Água ( )Hertzciclosf =e o / gua - Máquinas - Explosões - Movimento rítmico feito por pessoas à Andar, correr, pular e dançar ( )Hertz segundos f = 9 Ações que se repetem inúmeras vezes durante um determinado intervalo de tempo 14/3/2012 39 Origem dos esforços dinâmicos em uma estrutura 9 Freqüências críticas devido ação de pessoas y Ginásio de esportes - 8,0 Hz q ç p y Salas de dança - 7,0 Hz y Passarela de pedestres - 1,6 a 4,5 Hz Exemplo 9 Problema de Vibração Excessiva y Estádio do Morumbi (SP) 1995/1996 y Realização de ensaios dinâmicos de vibração forçada y Levantamento das características dinâmicas da estrutura y Simular a excitação induzida pelos torcedores y Conclusão: Erro de Projeto y Correção: Aumentar a Rigidez ou o Amortecimento da Estrutura 14/3/2012 40 Vista parcial da arquibancada com equipamentos para o ensaio dinâmico Vibrodina Localização de Vibrodina e sensores 14/3/2012 41 Solução adotada Solução adotada: Amortecedores ABRASÃO – AGREGADOS DO CONCRETO ` Desgaste abrasivo é devido a partículas ou protuberâncias rígidas que são forçadas umas contra as outras, e movem‐ se ao longo de uma superfície sólidase ao longo de uma superfície sólida. ` Quando o material desgastado é frágil, como por exemplo a cerâmica, deve ocorrer uma fratura da superfície usada. 14/3/2012 42 ` A resistência à abrasão mede, portanto, a capacidade que o agregado tem de se não alterar quando manuseado: carregamento basculamento estocagem ABRASÃO carregamento, basculamento, estocagem. ` Agregado graúdo do concreto: ` Ensaio de abrasão “Los Angeles”
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