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MAPA - EAMB - LICENCIAMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS - 53_2025 docx (6)

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MAPA - EAMB - LICENCIAMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE IMPACTOS 
AMBIENTAIS - 53_2025 
 
 
 
 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
O Licenciamento Ambiental é um instrumento da Política Nacional do Meio 
Ambiente (Lei nº 6.938/1981) que visa assegurar a conformidade ambiental de 
empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras. Esse processo é 
conduzido pelos órgãos ambientais competentes e pode incluir diferentes fases: 
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). 
Como parte dos requisitos para obtenção das licenças, podem ser exigidos estudos 
ambientais, os quais variam em profundidade conforme o porte, a localização e o 
potencial de impacto da atividade. Um desses estudos é o Plano de Controle 
Ambiental (PCA), geralmente exigido para empreendimentos com impacto ambiental 
moderado, conforme as diretrizes do CONAMA e regulamentações estaduais. 
O PCA descreve medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias voltadas à 
redução dos impactos ambientais negativos identificados, bem como ações de 
controle e monitoramento ambiental. Para tanto, é necessário realizar a identificação 
e avaliação dos impactos ambientais esperados nas fases de implantação e 
operação do empreendimento. 
Neste exercício, você atuará como consultor responsável pela elaboração da seção 
de identificação e avaliação de impactos ambientais de um PCA para uma indústria 
de refrigerantes. Para isso, vamos entender um pouco sobre o empreendimento? 
1.1. Descrição do Empreendimento 
O empreendimento em questão refere-se à instalação e operação de uma indústria 
de refrigerantes de médio porte, localizada em zona rural próxima ao perímetro 
urbano do município de Vale Verde (PR). A unidade será destinada à produção, 
envase e distribuição de bebidas não alcoólicas carbonatadas, com capacidade 
estimada de 2.500 litros por hora. 
A área total do terreno é de aproximadamente 20.000 m², sendo 8.000 m² ocupados 
por estruturas físicas e o restante reservado para vias internas, pátio de manobras, 
estacionamento, áreas verdes e sistemas de contenção e drenagem. O 
 
 
 
empreendimento contará com poço artesiano devidamente outorgado, estação de 
tratamento de efluentes industriais (ETE), unidade de armazenamento de insumos e 
resíduos, e área administrativa. Abaixo, elenca-se as principais etapas necessárias 
para a implantação e operação do projeto. 
1.1.1. Fase de Instalação 
A etapa de instalação compreende as seguintes atividades principais: 
· Supressão vegetal e movimentação de solo: retirada de vegetação secundária e 
regularização do terreno para instalação das fundações. 
· Construção civil: edificação do galpão industrial, escritórios, depósitos e vestiários. 
· Instalação de sistemas: montagem das redes hidráulicas, elétricas, de ventilação e 
segurança (como combate a incêndio). 
· Implantação da ETAR: construção da estação de tratamento de águas residuárias 
e tanques de equalização. 
· Montagem de equipamentos industriais: instalação das linhas de produção, 
incluindo misturadores, carbonatadores, envasadoras e esteiras transportadoras. 
Essa fase terá duração estimada de oito meses e empregará cerca de 60 
trabalhadores diretos temporários. 
1.1.2. Fase de Operação 
Após a obtenção da Licença de Operação, a indústria iniciará sua rotina produtiva, 
que envolverá as seguintes etapas: 
· Captação e tratamento de água: a água captada será tratada para uso no 
processo, atendendo aos padrões sanitários para alimentos e bebidas. 
· Recebimento de insumos: estocagem de matérias-primas como concentrados 
aromáticos, açúcar, gás carbônico e embalagens PET. 
· Produção do refrigerante: preparação da mistura, adição de açúcar, gaseificação e 
pasteurização. 
· Envase e rotulagem: o produto será envasado em garrafas PET de diferentes 
volumes, selado, rotulado e acondicionado para transporte. 
· Controle de qualidade: amostras serão analisadas em laboratório interno para 
garantir a conformidade do produto final. 
· Tratamento de águas residuárias: a operação gerará águas residuárias, que serão 
tratados na ETAR. 
 
 
 
· Distribuição: os produtos finalizados serão expedidos para pontos de venda 
regionais em veículos próprios ou terceirizados. 
 
A operação envolverá cerca de 35 funcionários e será contínua em dois turnos 
diários, com produção de segunda a sábado. 
 
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A identificação e avaliação dos impactos ambientais associados à implantação e 
operação da indústria de refrigerantes foram realizadas com base nos princípios da 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), conforme diretrizes da Política Nacional do 
Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981) e da Resolução CONAMA nº 001/1986. 
Como instrumento integrante do Plano de Controle Ambiental (PCA), a análise dos 
impactos visa subsidiar a proposição de medidas preventivas, mitigadoras e 
compensatórias, bem como orientar o planejamento do monitoramento ambiental. 
A metodologia adotada para a avaliação baseia-se na proposta de Tommasi (1994), 
com adaptação para uma abordagem semiquantitativa, permitindo a classificação 
dos impactos segundo parâmetros padronizados e com base técnica. A matriz 
resultante proporciona maior objetividade na análise e facilita a comunicação dos 
resultados junto ao órgão licenciador. 
 
2.1. Classificação de Impactos Ambientais conforme Tommasi (1994) 
Com base na metodologia proposta por Tommasi (1994), cada impacto identificado 
é analisado de forma individual, atribuindo-se valores a parâmetros previamente 
definidos, os quais refletem características como a incidência, natureza, duração, 
probabilidade, magnitude, possibilidade de reversão e abrangência dos efeitos 
sobre o meio ambiente. A seguir, apresentam-se os critérios utilizados na avaliação, 
com suas respectivas categorias e definições: 
 
Parâme
tro 
Categ
oria 
Descrição 
Fase Impla
ntaçã
o 
O impacto ocorre durante a implantação da atividade (obras civis, 
terraplanagem, instalação de equipamentos). 
Opera
ção 
O impacto ocorre durante a fase de funcionamento do 
empreendimento (produção, logística, rotina operacional). 
Incidên
cia 
Direta Impacto causado diretamente por uma atividade do 
empreendimento. 
Indiret
a 
Impacto derivado de um impacto direto, com efeitos secundários 
ou difusos. 
Naturez
a 
Positi
va 
Alteração que promove efeitos benéficos ao meio ambiente ou à 
sociedade. 
 
 
 
Negati
va 
Alteração que resulta em prejuízo ou degradação ambiental. 
Probabi
lidade 
Baixa A chance de ocorrência do impacto é remota. 
Média A chance de ocorrência do impacto é moderada, podendo ocorrer 
conforme condições específicas. 
Alta O impacto é praticamente certo ou inevitável. 
Magnit
ude 
Baixa Impacto de pequena intensidade, com efeito reduzido ou 
facilmente mitigável. 
Moder
ada 
Impacto de média intensidade, com potencial de interferência 
significativa. 
Alta Impacto intenso ou crítico, com forte interferência sobre o meio 
natural ou social. 
Duraçã
o 
Temp
orária 
O impacto ocorre apenas por um período limitado de tempo, 
cessando após determinada etapa ou intervenção. 
Perm
anent
e 
O impacto se estende por toda a vida útil do empreendimento ou 
persiste mesmo após sua desativação. 
Reversi
bilidad
e 
Rever
sível 
A área ou recurso impactado pode retornar à sua condição original 
após a interrupção da atividade e/ou adoção de medidas. 
Irrever
sível 
Mesmo após medidas de controle, os efeitos do impacto 
permanecem total ou parcialmente, não sendo possível restaurar o 
meio impactado. 
Abrang
ência 
Pontu
al 
O impacto se restringe à área diretamente afetada (ADA). 
Local O impacto afeta também a área de influência direta (AID). 
Regio
nal 
O impacto ultrapassa a AID, afetando a área de influência indireta 
(AII) ou regiõesvizinhas. 
Quadro 1 - Classificação de impactos ambientais segundo Tommasi (1994) 
Fonte: o autor. 
 
2.2. Índice de impacto e Significância 
Após a caracterização dos impactos ambientais conforme os critérios estabelecidos 
por Tommasi (1994), pode-se proceder à valoração dos impactos ambientais 
positivos e negativos por meio do cálculo do Índice de Impacto (II). Esse índice 
representa a soma das pontuações atribuídas a seis parâmetros avaliativos: 
incidência, probabilidade, magnitude, duração, reversibilidade e abrangência. 
Cada um desses parâmetros recebe um valor numérico entre 1 e 3, de acordo com 
a intensidade ou extensão do impacto associado. A natureza do impacto (positiva ou 
negativa) e a fase (instalação e operação) é registrada de forma descritiva, mas não 
integra o cálculo do índice, uma vez que representa uma qualificação do tipo de 
efeito e não sua magnitude. 
 
 
 
A pontuação de cada parâmetro segue a escala de valoração a seguir: 
 
Parâmetro Categoria Valor 
atribuído 
Incidência Indireta 1 
Direta 2 
Probabilidad
e 
Baixa 1 
Média 2 
Alta 3 
Magnitude Baixa 1 
Moderada 2 
Alta 3 
Duração Temporári
a 
1 
Permanen
te 
2 
Reversibilida
de 
Reversível 1 
Irreversíve
l 
2 
Abrangência Pontual 1 
Local 2 
Regional 3 
Quadro 2 - Pontuação dos critérios ambientais 
Fonte: o autor. 
 
Dessa forma, o II mínimo possível é 6 pontos (valores mínimos em todos os 
critérios), e o máximo é 15 pontos (valores máximos em todos os critérios). Com 
base no valor do Índice de Impacto, a significância do impacto ambiental pode ser 
classificada conforme o quadro a seguir: 
 
II (Índice de 
Impacto) 
Significância 
atribuída 
Descrição 
6 Não Significativo 
(NS) 
Impacto de baixa importância ambiental, não 
exigindo ações corretivas formais. 
7 a 9 Pouco Significativo 
(PS) 
Impacto de pequena relevância, podendo ser 
acompanhado por monitoramento. 
10 a 12 Moderadamente 
Significativo (MS) 
Impacto de importância média, exigindo 
medidas de mitigação apropriadas. 
13 a 15 Muito Significativo 
(VS) 
Impacto de alta relevância ambiental, exigindo 
mitigação rigorosa e/ou compensação. 
Quadro 3 - Índice de impacto (II) e significância atribuída 
 
 
 
Fonte: o autor. 
 
2.3. Medidas ambientais 
As medidas ambientais são ações técnicas, operacionais ou administrativas 
adotadas com o objetivo de evitar, reduzir, corrigir ou compensar os efeitos adversos 
das atividades humanas sobre o meio ambiente, bem como fortalecer os impactos 
positivos. No contexto do Plano de Controle Ambiental (PCA), as medidas devem 
ser propostas de forma compatível com os impactos identificados, de modo a 
garantir a sustentabilidade do empreendimento e o cumprimento das normas 
ambientais. 
As medidas podem ser classificadas nos seguintes tipos: 
 
Tipo 
de 
Medid
a 
Descrição 
Preve
ntivas 
São aquelas adotadas antes da ocorrência do impacto, com o objetivo 
de evitá-lo ou reduzir a probabilidade de sua ocorrência. Exemplo: 
planejamento de rotas de acesso para evitar supressão desnecessária de 
vegetação. 
Mitiga
doras 
Aplicam-se após a identificação de um impacto inevitável, com o 
objetivo de reduzir sua intensidade, duração ou abrangência. Exemplo: 
instalação de filtros para reduzir emissão de partículas no ar. 
Comp
ensat
órias 
Visam compensar os danos ambientais que não puderam ser evitados 
ou mitigados totalmente, geralmente por meio de ações em outras áreas 
ou comunidades. Exemplo: recuperação de área degradada equivalente à 
área impactada. 
Poten
cializa
doras 
São medidas voltadas a aumentar os efeitos positivos de um impacto 
ambiental benéfico, tornando-os mais significativos. Exemplo: capacitação 
de mão de obra local para ampliar os benefícios socioeconômicos da 
geração de empregos. 
Quadro 4 - Medidas ambientais 
Fonte: o autor. 
 
A proposição de medidas ambientais no contexto de um Plano de Controle 
Ambiental (PCA) deve ir além da simples descrição da ação. Para que a medida 
seja eficaz, ela precisa ser tecnicamente bem fundamentada, clara, viável e 
mensurável. Por isso, cada medida deve ser detalhada com base em critérios 
específicos, que auxiliam no seu planejamento, execução e monitoramento. A 
seguir, explicamos o significado e a importância de cada um desses critérios: 
 
 
 
 
Objetivo: indica a finalidade da medida, ou seja, qual impacto ela pretende controlar 
ou potencializar. Estabelecer o objetivo ajuda a direcionar as ações e a alinhar 
expectativas quanto aos seus resultados. 
Responsável: identifica quem será o encarregado por implementar a medida (setor 
interno, empresa contratada, órgão parceiro etc.). A definição clara de 
responsabilidades garante a execução adequada e a prestação de contas. 
Cronograma de execução: estabelece quando a medida deve ser implantada. O 
alinhamento com as fases do empreendimento (implantação, operação, 
desativação) é essencial para que a medida seja oportuna e eficaz. 
Frequência: especifica a periodicidade da ação, se aplicável. Algumas medidas são 
pontuais, enquanto outras requerem ações contínuas ou periódicas (por exemplo, 
monitoramentos, manutenções, campanhas educativas). 
Indicador de eficácia: define como será possível avaliar se a medida está 
cumprindo seu objetivo. Indicadores claros e mensuráveis facilitam o 
acompanhamento e permitem correções, caso os resultados esperados não sejam 
atingidos. 
 
3. APLICAÇÃO PRÁTICA 
Agora que você já compreendeu as características do empreendimento, e a teoria 
da metodologia de identificação e classificação dos impactos ambientais, bem como 
os tipos de medidas aplicáveis, é hora de colocar em prática esse conhecimento. 
Nesta etapa, você será responsável por simular a elaboração de uma seção do 
Plano de Controle Ambiental (PCA), identificando impactos nas fases de 
implantação e operação da indústria de refrigerantes, classificando-os segundo os 
critérios aprendidos e propondo medidas ambientais adequadas. 
 
Etapa 1 - Identificação e descrição de impactos 
Escolha três (3) impactos ambientais referentes à fase de instalação e três (3) 
impactos da fase de operação, completando as informações solicitadas: 
 
Descrição: explique de forma clara a causa do impacto ambiental (aspecto) e o que 
caracteriza o impacto. 
Meio impactado: informe se o meio impactado é físico, biótico ou socioeconômico. 
Fase: instalação ou operação. 
Natureza: informe se o impacto é positivo ou negativo e justifique. 
Incidência: informe se a incidência é direta ou indireta e justifique. 
Probabilidade: informe se é um impacto real ou potencial e justifique. 
Magnitude: informe se a magnitude do impacto é alta, moderada ou baixa e 
justifique. 
Duração: informe se é um impacto permanente ou temporário e justifique. 
Reversibilidade: indique se é um impacto reversível ou irreversível e justifique. 
Abrangência: informe se é um impacto pontual, local ou regional e justifique. 
 
 
 
 
Exemplo: aumento do risco de acidentes nas vias públicas devido ao tráfego 
de veículos pesados 
Descrição: o impacto é caracterizado pelo aumento da circulação de caminhões e 
veículos de carga nas vias públicas próximas ao empreendimento, especialmente 
para transporte de insumos e distribuição de produtos. Esse aumento eleva o risco 
de acidentes, sobrecarrega a infraestrutura viária local e pode afetar a segurança da 
população residente nas áreas de entorno. 
Meio: socioeconômico 
Fase: operação. 
Natureza: negativa. Trata-se de um impacto adverso, pois compromete a segurança 
viária e a qualidade de vida da comunidade, podendo resultar em acidentes e danos 
à integridade física das pessoas. 
Incidência: indireta. O impacto não resulta diretamente de uma atividade 
operacional da planta industrial, mas decorre da logística associada ao transporte, 
sendo um efeito secundário da operação. 
Probabilidade: baixa. A chance de ocorrência é baixa, especialmente por se tratar 
de uma área rural, mas pode variar de acordo com o fluxo e as condições locais. 
Magnitude: moderada.O impacto pode afetar diretamente a população local e 
gerar consequências relevantes, embora existam meios de controle e adaptação 
(como sinalização, gestão de tráfego e rotas alternativas). 
Duração: permanente. Enquanto o empreendimento estiver em operação, o tráfego 
gerado será contínuo, tornando o impacto constante ao longo do tempo. 
Reversibilidade: irreversível. Caso ocorram acidentes, os danos à saúde ou à vida 
das pessoas não podem ser revertidos. Mesmo com medidas preventivas, o risco 
persiste e os efeitos podem ser duradouros. 
Abrangência: local. O impacto atinge a área de influência direta do 
empreendimento, especialmente os bairros ou estradas utilizadas na logística de 
transporte. 
 
Etapa 2 - Matriz de impactos ambientais 
Com base nos impactos identificados e classificados na etapa anterior, preencha a 
matriz de impactos ambientais conforme a instrução: 
Preencha o aspecto, impacto, meio impactado, fase e natureza do impacto, 
conforme as informações respondidas na etapa anterior. 
Pontue a incidência, probabilidade, magnitude, duração, reversibilidade e 
abrangência segundo o Quadro 2. 
Some os valores de cada critério, calculando o índice de impacto. 
De acordo com o Quadro 3, classifique a significância do impacto apresentado. 
Dessa forma, preencha o Quadro 5, tendo como base o exemplo apresentado na 
primeira linha. 
 
 
 
 
 ASPECT
O 
IMPACTO MEIO 
IMPAC
TADO 
(F, B ou 
SE) 
FA
SE 
(O 
ou 
I) 
NAT
URE
ZA (- 
ou +) 
INC
IDÊ
NCI
A 
PR
OB
ABI
LID
ADE 
MA
GNI
TU
DE 
DU
RA
ÇÃ
O 
REV
ERS
IBILI
DAD
E 
AB
RA
NG
ÊN
CIA 
ÍNDI
CE 
DE 
IMPA
CTO 
SIGN
IFIC
ÂNCI
A 
(NS, 
PS, 
MS 
ou 
VS) 
E
X
Intensifica
ção do 
tráfego de 
veículos 
pesados 
Risco de 
acidentes nas 
vias públicas 
próximas ao 
empreendimen
to 
SE O - 1 1 2 2 2 2 10 MS 
1 I 
2 I 
3 I 
4 O 
5 O 
6 O 
 
Quadro 5 - Matriz de impactos ambientais para a indústria de refrigerantes 
Fonte: o autor. 
Etapa 3 - Medidas ambientais 
 
Agora que você identificou e avaliou os impactos ambientais nas fases de instalação 
e operação da indústria de refrigerantes, proponha uma medida ambiental para 
cada impacto identificado, preenchendo as informações a seguir: 
Critério Preenchimento 
Descrição da 
medida 
Descreva de forma clara o que será feito para prevenir, mitigar, 
compensar ou potencializar o impacto. 
Tipo de 
medida 
Indique se a medida é: Preventiva, Mitigadora, Compensatória 
ou Potencializadora, tomando como base o Quadro 4. 
Objetivo Explique qual impacto a medida pretende tratar e qual resultado 
espera-se alcançar com sua implementação. 
Responsável Informe quem será o responsável pela execução da medida (setor, 
equipe ou parceiro externo). 
Cronograma 
de execução 
Indique quando a medida será implantada ou iniciada (ex: antes 
da operação, durante a fase de obras etc.). 
 
 
 
Frequência Se for uma ação contínua ou recorrente, especifique a frequência 
(ex: semanal, mensal, semestral etc.). 
Indicador de 
eficácia 
Descreva como será possível avaliar se a medida foi eficaz (ex: 
ausência de reclamações, dados de monitoramento). 
 
Exemplo: aumento do risco de acidentes nas vias públicas devido ao tráfego de 
veículos pesados 
Critério Detalhamento 
Descrição da 
medida 
Implantação de lombadas e sinalização viária nas vias de 
acesso à indústria. 
Tipo de medida Preventiva. 
Objetivo Evitar acidentes de trânsito causados pelo aumento do tráfego 
de veículos pesados na área de influência. 
Responsável Setor de Logística e Engenharia da empresa, em articulação 
com a prefeitura local. 
Cronograma de 
execução 
Primeiros três meses da fase de operação (a ser finalizado antes 
do início das atividades logísticas). 
Frequência Avaliação semestral das condições das vias e necessidade de 
reforço na sinalização. 
Indicador de 
eficácia 
Número de acidentes ou reclamações formais da comunidade 
nos primeiros. 
 
Etapa 4 - Conclusão 
Com base na identificação e avaliação dos impactos ambientais, bem como na 
proposição das medidas de controle, elabore uma conclusão técnica sobre o estudo 
realizado. Nessa etapa, você deve refletir de forma crítica e fundamentada sobre: 
 
A efetividade esperada das medidas ambientais propostas. 
A importância do planejamento ambiental antecipado para reduzir riscos ao meio 
ambiente e à sociedade. 
Como esse tipo de análise contribui para a tomada de decisão no licenciamento 
ambiental. 
A conclusão deve ser coerente com os dados apresentados, e demonstrar sua 
capacidade de análise e síntese como futuro profissional da área ambiental. 
 
Fonte: https://repositorio.usp.br/item/000872008. Acesso em: 27 jun. 2025.

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