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A notícia do dia é: A apresentação de 18 atestados médicos emendados com feriados pode justificar a dispensa de um trabalhador. ○ O caso envolve um metalúrgico da Dana Indústrias Ltda., de Sorocaba (São Paulo), que apresentou 18 atestados médicos de dois dias ao longo do contrato de trabalho. ○ A pe-cu-li-a-ri-da-de é que esses atestados coincidiam frequentemente com feriados e finais de semana, levantando suspeitas da empresa. ○ A investigação revelou que os atestados haviam sido emitidos por um médico denunciado por fraude pelo Ministério Público do Trabalho. ○ Inicialmente, a 4ª Vara do Trabalho de Sorocaba reverteu a justa causa e determinou a reintegração do trabalhador, entendendo que a falsidade ideológica poderia ser atribuída apenas ao médico, não ao empregado. ○ Porém, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região reformou a decisão, destacando que a denúncia contra o médico e a coincidência dos atestados com feriados corroboravam a hipótese de fraude. ○ O Tribunal Superior do Trabalho, ao analisar o caso, manteve a decisão do TRT, validando a justa causa. ○ O relator, ministro Mauricio Godinho Delgado, ressaltou que a empresa conseguiu demonstrar a irregularidade dos atestados e que os fatos e provas não poderiam ser revistos pelo TST. ○ A demissão por justa causa ocorre quando o trabalhador comete uma falta grave, prevista no artigo 482 da CLT, que justifique a rescisão imediata do contrato de trabalho sem direito a verbas rescisórias como aviso prévio e multa do FGTS. ○ Entre as hipóteses de justa causa estão atos de improbidade, incontinência de conduta, mau procedimento e desídia, que pode ser caracterizada pelo uso abusivo de atestados médicos para faltar ao trabalho. ● A decisão reforça a necessidade de boa-fé nas relações de trabalho. ● O uso indevido de atestados pode comprometer a credibilidade do trabalhador e resultar na perda de direitos rescisórios. ● No entanto, é importante lembrar que a empresa deve sempre agir com cautela, baseando-se em provas concretas antes de aplicar a justa causa. ● Esse caso mostra que a repetição de condutas suspeitas pode justificar a demissão por justa causa. ● Para evitar problemas, tanto empresas quanto trabalhadores devem agir com transparência e responsabilidade. ● A notícia do dia é: A apresentação de 18 atestados médicos emendados com feriados pode justificar a dispensa de um trabalhador. 1. Contexto da Notícia ○ O caso envolve um metalúrgico da Dana Indústrias Ltda., de Sorocaba (SP), que apresentou 18 atestados médicos de dois dias, frequentemente coincidindo com feriados e finais de semana. ○ A investigação revelou que os atestados foram emitidos por um médico denunciado por fraude pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). ○ O trabalhador já havia sido dispensado em 2012 e reintegrado em 2015 devido à estabilidade por doença ocupacional. Em 2019, foi novamente dispensado por justa causa. ○ Inicialmente, a 4ª Vara do Trabalho de Sorocaba reverteu a justa causa, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região reformou a decisão, validando a justa causa. ○ O Tribunal Superior do Trabalho manteve essa decisão, destacando a irregularidade dos atestados e a impossibilidade de revisão das provas pelo TST. ○ A justa causa ocorre quando o trabalhador comete uma falta grave, prevista no artigo 482 da CLT, resultando na rescisão sem aviso prévio e multa do FGTS. ○ Entre as hipóteses estão atos de improbidade e desídia, que pode ser caracterizada pelo uso abusivo de atestados médicos. A decisão reforça a necessidade de boa-fé nas relações de trabalho. ● O uso indevido de atestados pode resultar na perda de direitos rescisórios. ● Empresas devem sempre agir com cautela e basear-se em provas concretas antes de aplicar a justa causa. ● ● Esse caso mostra que a repetição de condutas suspeitas pode justificar a demissão por justa causa. ● Para evitar problemas, tanto empresas quanto trabalhadores devem agir com transparência e responsabilidade.