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ESCORPIONISMO D R A M A | 4 P E R Í O D O Discentes: Amanda Karolinne, Leander Mota e Paulo Roberto. Fonte: Instituto Butantan, 2017. Contextualização da Espécie Situação epidemiológica Fonte: Ministério da Saúde, 2025. Situação epidemiológica Fonte: Ministério da Saúde, 2025. Distribuição das espécies Escorpião-marrom (T. bahiensis) Encontrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Conhecido por escorpião marrom ou preto. Escorpião-amarelo (T. serrulatus) Espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e pela expansão em sua distribuição geográfica no país. SINGEspécies importantes Fonte: Instituto Butantan, 2017. Fonte: Instituto Butantan, 2017. Escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus) Principal causador de acidentes e óbitos na região Norte e no Estado de Mato Grosso. Escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) É a espécie mais comum no Nordeste, apresentando alguns registros nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. É responsável pela maioria dos acidentes no Nordeste. SINGEspécies importantes Fonte: Instituto Butantan, 2017. Fonte: Instituto Butantan, 2017. SING Hábitos e habitat Possuem exigências específicas em relação ao habitat, porém algumas espécies apresentam alta capacidade de adaptação. Todos os escorpiões atuais são terrestres. Podem ser encontrados nos mais variados ambientes, em esconderijos junto às habitações humanas, construções e sob os dormentes das linhas dos trens. Procuram locais escuros para se esconder. O hábito noturno é registrado para a maioria das espécies. Alimentam-se de animais vivos como baratas, grilos, aranhas e pequenos vertebrados. Fonte: Ministério da Saúde, 2025. SING Dados dos acidentes Fonte: Ministério da Saúde, 2025. Dados dos acidentes Fonte: OGA, S.; CAMARGO, M. M.; BATISTUZZO, J. A., 2014. SING Composição do veneno Fonte: OGA, S.; CAMARGO, M. M.; BATISTUZZO, J. A., 2014. SING Composição do veneno •Respiratórios: taquipneia, broncoespasmo, Congestão pulmonar. •Neurológicos: agitação, tremores, convulsões (são menos frequentes, mas podem ocorrer em intoxicações graves Sinais e sintomas sistêmicos •Autonomicos: sudorese profusa, sialorreia, lacrimejamento e rinorreia. •Gastrointestinais: nauseas, vomitos e dor abdominal. •Cardiovasculares: hipertensão, taquicardia, arritmias, sinais de insuficiência cardíaca. Sinais e sintomas locais • Dor imediata, intensa e desproporcional ao tamanho da picada • Eritema, edema discreto e sensação de queimação no local. SING Quadro Clínico Nos casos mais leves, acontece principalmente dor com parestesia local. Vomitos ocasionais, ansiedade e agitação, que muitas vezes é decorrente do estresse. Leve: SINGClassificação Moderada: Além dos mesmos sintomas da leve, podem ocorrer sialorreia discreta, sudorese, náuseas e vômitos. A agitação, com aumento da pressão arterial, taquicardia e taquipneia também são frequentes. Grave: Nas intoxicações graves, os sintomas já citados são acrescidos de vômitos profusos e frequentes, sialorreia, sudorese intensa, hipotermia, taqui e braquicardia com presença de arritmias, aumento da pressão arterial, tremores e espasmos musculares intensos, cuja evolução pode levar a insuficiência cardíaca e edema agudo de pulmão, podendo levar o paciente a óbito. O diagnóstico do escorpionismo é essencialmente clínico, baseado na história da picada e nos sinais e sintomas apresentados. Aorta Clínico: Identificação do escorpião (quando possível), relato da picada e quadro clínico característico. • Clínico: Diagnóstico SINGDiagnóstico • Laboratorial: em casos moderados a graves - Hemograma: podem mostrar leucocitose - Glicemia: hiperglicemia é comum devido à descarga adrenérgica - Gasometria: pode revelar acidose metabólica - Enzimas cardíacas (CK-MB, troponina): úteis em casos com repercussão miocárdica - Radiografia de tórax: Avalia edema pulmonar - ECG: para monitorar arritmias Exames complementares indicados, em casos aplicáveis: - Ecocardiograma: em casos graves com disfunção cardiaca - Monitorização contínua em ambiente hospitalares, principalmente em crianças. Tratamento: Primeiros socorros Dependendo da intensidade da dor, podem ser utilizados: anestésico sem vasoconstritor, como lidocaína, em infiltração na região da picada; analgésico sistêmico; compressa morna local. Tratamento sintomático Soro antiescorpiônico Tratamento com antiveneno O tratamento específico é feito com o Soro Antiescorpiônico, de preferência ou, na falta deste, com o Soro Antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutria e Tityus). Soro antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutria, Tityus) Na presença de manifestações graves, pode ser necessário instituir medidas de suporte em unidade de cuidados intensivos, para controle da pressão arterial, monitoramento cardíaco, ventilação mecânica, dentre outras. SINGTratamento de suporte MINISTÉRIO DA SAÚDE. Epidemiologia dos acidentes escorpiônicos no Brasil em 2023. Boletim epidemiológico, v. 56, 2025. BUTANTAN. Controle de escorpiões de importância em saúde, 2017. Disponível em: https://publicacoeseducativas.butantan.gov.br/web/escorpiao/pages/pdf/livreto-escorpiao.pdf Acesso em: 6 set. 2025. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Controle de Escorpiões, 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf Acesso em: 5 set. 2025. GOMES, Ana Clara Miranda; et al. Escorpiões do gênero Tityus no Brasil: biologia, bioquímica da peçonha e fisiopatologia do escorpionismo. Scientia Vitae, [S. l.], v. 13, n. 36, p. 1-14, 2022. Disponível em: http://www.revistaifspsr.com. OGA, S.; CAMARGO, M. M.; BATISTUZZO, J. A. Fundamentos de toxicologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. Referências bibliográficas