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FUNDAMENTOS DA NEUROLOGIA 
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Sumário 
 
FUNDAMENTOS DA NEUROLOGIA ................................................................. 1 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 4 
FUNDAMENTOS DA NEUROLOGIA ................................................................. 5 
SISTEMA NERVOSO ......................................................................................... 6 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO ................................................................... 7 
SENSITIVAS ...................................................................................................... 8 
INTEGRADORAS ............................................................................................... 8 
MOTORAS ......................................................................................................... 8 
ELEMENTOS DO SISTEMA NERVOSO ........................................................... 9 
TECIDO NERVOSO ........................................................................................... 9 
NEURÔNIO ...................................................................................................... 10 
BULBO RAQUIDIANO ..................................................................................... 11 
CÉREBRO........................................................................................................ 11 
CEREBELO ...................................................................................................... 12 
NERVOS RAQUIDIANOS (NERVOS ESPINHAIS) .......................................... 13 
TRONCO ENCEFÁLICO .................................................................................. 14 
MEDULA ESPINHAL ........................................................................................ 14 
HIPOTÁLAMO .................................................................................................. 15 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) E SUAS FUNÇÕES .......................... 16 
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ........................................... 16 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO E SUAS FUNÇÕES ............................... 17 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO .......................................... 20 
GÂGLIOS ......................................................................................................... 20 
file:///Z:/SAÚDE%20E%20BEM-ESTAR/NEUROPSICOPEDAGOGIA%20INSTITUCIONAL%20E%20CLÍNICA/FUNDAMENTOS%20DA%20NEUROLOGIA/APOSTILA%20DE%20FUNDAMENTOS%20DA%20NEUROLOGIA.docx%23_Toc104455055
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TERMINAÇÕES NERVOSAS .......................................................................... 21 
NERVOS CRANIANOS .................................................................................... 21 
NERVOS CRANIANOS .................................................................................... 23 
NERVOS ESPINHAIS ...................................................................................... 24 
FUNCIONALIDADE DO CÉREBRO ................................................................. 26 
HEMISFÉRIOS DO CÉREBRO HUMANO ....................................................... 27 
LOBOS CEREBRAIS ....................................................................................... 29 
LOBO FRONTAL .............................................................................................. 30 
LOBOS OCCIPITAIS ........................................................................................ 31 
LOBOS TEMPORAIS ....................................................................................... 31 
LOBOS PARIETAIS ......................................................................................... 32 
FORMAÇÃO DAS EMOÇÕES ......................................................................... 32 
AMIGDALA ....................................................................................................... 33 
HIPOCAMPO ................................................................................................... 34 
TÁLAMO........................................................................................................... 34 
HIPOTÁLAMO .................................................................................................. 34 
GIRO CINGULADO .......................................................................................... 35 
TRONCO ENCEFÁLICO .................................................................................. 35 
ÁREA TEGMENTAL VENTRAL ....................................................................... 36 
SEPTO ............................................................................................................. 36 
ÁREA PRÉ-FRONTAL ..................................................................................... 36 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 41 
 
 
 
 
 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FUNDAMENTOS DA NEUROLOGIA 
 
A neurologia estuda as disfunções do sistema nervoso central, do 
periférico e das meninges. O cérebro é dividido em hemisférios pela fissura 
longitudinal que possui como base o corpo caloso. O controle dos hemisférios é 
do hemicorpo contralateral no que tange ao trato cortiço espinhal. A fissura de 
Rolando (sulco central) separa a área cortical motora (anterior à mesma). 
Existe dominância cerebral e variabilidade funcional, o hemisfério 
esquerdo é responsável pela linguagem e o direito tende a representar as 
habilidades não verbais. A superfície cortical cinzenta apresenta espessura de 1 
a 4 mm. 
O sistema nervoso se subdivide em central (medula e encéfalo) e 
periférico (somático e autônomo simpático e parassimpático). O encéfalo é 
formado por cérebro, cerebelo e tronco cerebral. A medula espinhal é uma haste 
de tecido cerebral. 
O neurônio é constituído por: corpo celular, axônio e dendrito. A sinapse 
é o espaço entre o dendrito e o axônio. Os sinais são transportados por 
neurotransmissores. Os impulsos nervosos são reações físico-químicas. 
O sistema nervoso periférico é composto por nervos espinhais e 
cranianos. Os nervos cranianos possuem funções sensoriais, motoras e mistas. 
Os nervos raquidianos são 31 pares de nervos mistos e relacionam-se com os 
músculos esqueléticos. São distribuídos da seguinte forma: 8 pares cervicais, 12 
pares dorsais, 5 pares lombares, 6 pares sacrais. A raiz ventral dos nervos 
raquidianos é motora e a dorsal sensitiva. O corpo dos neurôniosno nervo misto 
fica no gânglio espinhal. 
O sistema nervoso autônomo controla a vida vegetativa por intermédio de 
dois sistemas antagônicos: simpático e parassimpático. O simpático 
corresponde as funções do organismo mediante stress. O sistema nervoso 
parassimpático é formado pelos seguintes núcleos de nervos cranianos: Edinger 
Westphal (III), Salivatório superior (VII) e inferior (IX), motor dorsal do vago e 
ambíguo (X). 
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O sentido do tato conta com receptores específicos: Meissner (pressão), 
Merkel (movimentações e pressões leves), Vater-Pacini (pressão), Ruffini 
(distensões na pele e calor). 
A memória é a capacidade de reter, recuperar, armazenar e invocar as 
informações disponíveis seja internamente (memoria humana) ou externamente 
(memoria artificial). A memoria se distingue em declarativa e não declarativa. 
Pode ser ainda: episódica e semântica. A memoria declarativa é aquela capaz 
de verbalizar um fato, se subdivide em de curto (horas) e longo (novo idioma) 
prazo e de procedimento (andar bicicleta). 
As funções mentais superiores, permitem a imagem que o individuo tem 
de si e do mundo. Sensação, percepção, memoria, pensamento, linguagem, 
emoção. A percepção é a interpretação da sensação. Existem três tipos de 
sensações: exteroceptiva (sentidos), proprioceptiva (equilíbrio) e interoceptiva 
(inconsciente - sonho). 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
Sistema nervoso é o conjunto formado por ligações de nervos e órgãos 
do corpo, com a função de captar informações, mensagens e demais estímulos 
externos, assim como também respondê-los, além de ser o responsável por 
comandar a execução de todos os movimentos do corpo, sejam eles voluntários 
ou involuntários. 
O sistema nervoso está organizado em sistema nervoso central, sistema 
nervoso periférico e sistema nervoso autônomo. Esse último está relacionado 
com o controle das funções vitais do corpo humano que independem da vontade 
da pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 
 
Divisão do sistema nervoso 
 
 
 8 
 
 
Entre as principais funções do sistema nervoso está o controle e comando 
de todos os outros sistemas fisiológicos do corpo, como o respiratório, o 
cardíaco, o digestivo e etc. Cabe a esse sistema atuar nas funções sensitivas, 
integradoras e motoras, que são aplicadas para transportar mensagens do 
cérebro e medula espinhal para várias partes do corpo. 
 
Sensitivas 
 
Os receptores sensitivos, também chamados de neurônios receptores ou 
aferentes, captam estímulos e várias informações do corpo. 
As funções sensoriais estão ligadas com a recepção de estímulos e 
informações do próprio corpo e do ambiente externo. Um arranhão, uma picada 
de mosquito, o aumento ou diminuição da temperatura do ambiente, uma 
pontada ou dor interna, tudo é captado e informado instantaneamente. 
Por exemplo, quando ocorre uma inflamação, ferimento ou uma simples 
alteração da temperatura externa, imediatamente os receptores sensitivos 
captam essas informações, enviando-as para o encéfalo ou medula espinhal. 
 
Integradoras 
 
Quanto às funções integradoras, no sistema nervoso os neurônios 
conectores efetuam a análise, processamento e armazenamento dos estímulos 
e informações inicialmente captadas por meio dos receptores sensitivos. 
Esses conectores são também responsáveis por preparar a resposta do 
organismo com relação à situação que está acontecendo. 
 
Motoras 
 
Consiste na etapa final do sistema nervoso com relação aos estímulos. A 
função motora determina a resposta desse sistema, sendo realizada pelos 
neurônios motores. 
Elas correspondem ao envio da informação da ação que deve ser 
realizada como resposta ao estímulo ou informação recebida. Por exemplo, no 
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caso de uma picada de mosquito, fazer com que o mosquito pare de sugar seu 
sangue, seja enxotando-o com a mão ou matando com um tapa. 
As células e órgãos efetores que permanecem em contato com os 
neurônios motores, são estimuladas por uma informação do cérebro e 
imediatamente executam uma ação diante de determinada situação. 
 
ELEMENTOS DO SISTEMA NERVOSO 
 
O sistema nervoso é formado por diversos elementos que desempenham 
papéis específicos. Esses elementos são: 
• Tecido nervoso 
• Neurônio 
• Bulbo raquidiano 
• Cérebro 
• Cerebelo 
• Nervos raquidianos 
• Tronco encefálico 
• Medula espinhal 
• Hipotálamo 
 
Tecido nervoso 
 
No sistema nervoso, esse tecido de comunicação atua na recepção, 
interpretação e resposta aos estímulos recebidos, sendo que as células do tecido 
nervoso são extremamente especializadas quanto ao processamento de 
informações. 
 
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Na composição do tecido nervoso, além dos elementos conjuntivos, estão 
dois tipos de células: as nervosas (neurônios) e as de neuroglia (célula glia). 
A principal função do tecido nervoso é estabelecer uma comunicação 
altamente rápida e eficaz entre os órgãos do corpo e o ambiente (meio externo). 
 
Neurônio 
 
 
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No sistema nervoso, os neurônios têm como função central conduzir os 
impulsos nervosos. Ainda que essas células não sejam as únicas do sistema 
nervoso, elas são lembradas por serem as mais conhecidas. 
Uma célula nervosa possui diversos prolongamentos, sendo que o 
conjunto composto por essa célula e prolongamentos recebe o nome de 
neurônio. Os elementos básicos de um neurônio são o corpo celular, os 
dendritos e o axônio. 
No espaço existente entre um neurônio e outra célula, há uma junção 
chamada de sinapse. É exatamente nesses locais que são inseridos os 
neurotransmissores que transportam as informações de um neurônio para outra 
célula. 
 
Bulbo raquidiano 
 
Na estrutura do sistema nervoso, o bulbo raquidiano tem como função 
conduzir os impulsos nervosos. Esse elemento do sistema nervoso está 
conectado de forma direta à medula espinhal, sendo a porção inferior do tronco 
encefálico. 
 
 
Cérebro 
 
No sistema nervoso, o cérebro é sem dúvida o órgão mais importante, 
essencial para a vida humana. Esse minucioso “computador” fica situado na 
caixa craniana. É para o cérebro que são enviadas todas as informações que 
recebemos. 
 12 
 
 
Esse complexo órgão responde somente por 2% do total da massa 
corporal. No entanto, o cérebro consome mais de 20% de todo oxigênio do corpo 
e é responsável pelo controle de atividades como: 
• Movimento; 
• Sono; 
• Fome; 
• Sensações; 
• Memória; 
• Fala; 
• Sede etc. 
O cérebro também atua no controle de emoções como, por exemplo, 
amor, ódio, medo, ira, alegria, tristeza etc. 
O cérebro pesa em torno de 1,5 kg, atuando nas interpretações do mundo 
exterior e também abriga a essência da mente humana. 
 
Cerebelo 
 
No sistema nervoso, o cerebelo é a região do cérebro que abriga metade 
dos neurônios. O cerebelo recebe impulsos de várias regiões do corpo e 
estabelece uma conexão entre o tronco encefálico e o córtex cerebral. 
O cerebelo, além de ser determinante para o equilíbrio corporal, atua no 
recebimento de inúmeros estímulos de músculos e tendões e também 
desempenha o papel de controlar as funções motoras. 
Dessa forma, essa importante região do cérebro é fundamental para o 
desempenho adequado dos movimentos voluntários, aprendizagem motora, 
audição, tato e visão. 
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Nervos raquidianos (nervos espinhais) 
 
Os chamados nervos raquidianos apresentam função mista. Isso significa 
que eles atuam nas questões motoras ao transmitirem mensagens dos centros 
nervosos para os órgãos e tambémagem nas questões sensitivas, enviando 
estímulos dos órgãos para os centros nervosos. 
Os nervos raquidianos se originam na medula espinhal e são compostos 
por 31 pares: 
• 5 pares de nervos sacrais 
• 8 pares de nervos cervicais 
• 1 par de nervo coccígeo 
• 5 pares de nervos lombares 
• 12 pares de nervos torácicos 
 14 
 
 
 
Tronco encefálico 
 
No sistema nervoso, o tronco encefálico abriga um imenso conjunto de 
corpos de neurônios agrupados em fibras nervosas e núcleos. Esse tronco está 
ligado à coluna espinhal e atua no recebimento de informações sensitivas de 
estruturas cranianas. 
Uma das funções essenciais do tronco encefálico é controlar os músculos 
localizados na cabeça, já que ele abriga circuitos nervosos capazes de transmitir 
informações da medula espinhal para as estruturas encefálicas, assim como nas 
direções contrárias. 
No sistema nervoso, outra das funções primordiais do tronco encefálico é 
equilibrar a respiração, temperatura corporal, capacidade de atenção e estado 
de alerta consciente. 
 
 
Medula espinhal 
 
Na estrutura do sistema nervoso, a medula espinhal consiste em um 
cordão cilíndrico formado por células nervosas, sendo esse cordão situado no 
canal interno das vértebras. 
 
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A medula espinhal exerce o papel de propiciar a comunicação entre o 
corpo e o sistema nervoso, atuando também nos reflexos e preservando o corpo 
em ocorrências de emergências (que geralmente exigem uma rápida resposta). 
Ainda que a medula espinhal muitas vezes seja confundida com a medula 
óssea, é preciso ter claro a diferenciação entre elas. Enquanto que a medula 
óssea é responsável pela produção de células sanguíneas, a medula espinhal 
integra o sistema nervoso central. 
 
 
 
Hipotálamo 
 
O hipotálamo, que apresenta o tamanho aproximado de uma amêndoa, é 
o grande responsável por coordenar a maior parte das funções endócrinas. 
Isso significa que o hipotálamo exerce um papel direto no desempenho 
da hipófise e também atua de forma indireta sobre outras glândulas, tais como 
tireoide, adrenais, gônadas sexuais e mamárias. 
O hipotálamo fica situado na região da base do encéfalo, logo abaixo do 
tálamo e acima da hipófise. O hipotálamo também atua na regulação de funções 
como apetite, sede, sono, temperatura corporal e atividades do sistema nervoso 
autônomo. 
 
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) E SUAS 
FUNÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir 
informações para todo o organismo. Podemos defini-lo com a central de 
comando que coordena as atividades do corpo. É formado pelo encéfalo e 
medula espinhal. Podemos dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, 
mesmo que alguns nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral. O Sistema 
Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo 
crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. 
Anatomia do Sistema Nervoso Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os principais componentes do Sistema Nervoso Central: 
Medula espinhal – A medula espinhal é uma massa de tecido nervoso 
situado dentro do canal vertebral. É o centro dos arcos reflexos e é organizada 
em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É 
uma estrutura subordinada ao cérebro, mas pode agir independente dele. 
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico, esse por 
sua vez é compreende o mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Cérebro – Está relacionado com a maioria das funções do organismo, 
como a recepção de informações visuais e movimentos do corpo. O cérebro é 
protegido pelas meninges pia-máter, dura-máter e aracnoide. 
Cerebelo – Situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, é responsável pelo 
controle motor, e pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo 
seja a coordenação sensorial. Difere do cérebro por funcionar sempre em nível 
involuntário e inconsciente. 
Mesencéfalo - conecta a ponte e o cerebelo com o telencéfalo. É o 
segmento mais curto do tronco encefálico. Recebe informações referentes aos 
músculos e participa no controle das contrações musculares e postura corporal. 
Ponte – Transmissão das informações da medula e do bulbo até o córtex 
cerebral e conecta-se com centros hierarquicamente superiores. 
Bulbo – Sua função é relacionada à respiração, aos reflexos 
cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais e motoras. 
 
Sistema Nervoso Periférico e suas funções 
 
Representa a extensão periférica do S.N.C., é anatômica e 
operacionalmente contínuo com o encéfalo e a medula espinhal. O sistema 
nervoso periférico é constituído por nervos (espinhais e cranianos), gânglios e 
terminações nervosas e é dividido em sistema nervoso somático e sistema 
nervoso autônomo. 
A distinção entre ambos é simples: o sistema somático regula as ações 
voluntárias, ou seja, aquelas que as pessoas são capazes de controlar. O 
sistema nervoso autônomo lida com as ações involuntárias e atua de modo 
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integrado ao sistema nervoso central. Ele ainda apresenta duas subdivisões: o 
sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático. 
 
O sistema nervoso periférico consta de duas partes com funções opostas, 
o simpático e o parassimpático. Ambas as partes regulam o funcionamento e a 
atividade dos órgãos com um jogo combinado de efeitos excitantes e inibidores 
e cada órgão recebe nervos de ambas as partes. O sistema nervoso simpático 
estimula o funcionamento dos órgãos, enquanto que o sistema nervoso 
parassimpático inibe o funcionamento desses órgãos. Ambos os sistemas 
possuem funções totalmente contrárias. 
Por exemplo, os nervos simpáticos dilatam a pupila, contraem as artérias, 
aumentam o número dos batimentos cardíacos, enquanto os nervos 
parassimpáticos contraem as pupilas, dilatam as artérias, diminuem o número 
dos batimentos do coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Graças a estas atividades de compensação, o organismo normal 
consegue adaptar-se às diferentes condições em que se encontra nos diversos 
momentos e, de fato, a saúde depende sobretudo da capacidade de adequação 
às variações do ambiente exterior. 
Em resumo, o sistema nervoso periférico autônomo é denominado 
também vegetativo porque independe da vontade, age de modo automático. 
O Sistema nervoso periférico é basicamente formado por nervos que 
conectam o restante do corpo ao sistema nervoso central, através do encéfalo e 
da medula espinhal. Existem dois principais tipos de classes de nervos neste 
sistema nervoso: os cranianos e os raquidianos. 
Os nervos cranianos têm a principal tarefa de transmitir mensagens 
motoras e sensoriais para as regiões da cabeça e pescoço. Os nervos 
raquidianos, por outro lado, são constituídos por neurônios sensoriais e que 
estão presentes em todos as partes do corpo, captando impulsos externos e 
transportando-os ao sistema nervoso central. 
Nervos são cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central 
aos órgãos periféricos. Se a união se faz com o encéfalo, os nervos são 
cranianos; se com a medula, os nervos são espinhais. Em relação com alguns 
nervos e raízes nervosas, existem dilatações constituídas principalmente de 
corpos de neurônios, que são os gânglios. Na extremidade das fibras que 
constituem os nervos situam-se as terminações nervosas, que, do ponto de vista 
funcional, são de dois tipos: sensitivas ( ou aferentes) e motoras (ou eferentes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20Divisão do sistema nervoso periférico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gâglios 
 
Os gânglios são regiões dilatadas que estão localizadas nos caminhos 
percorridos pelos nervos. Eles são formados por acúmulos de corpos celulares 
e estão situados fora do SNC. Do ponto de vista funcional, existem gânglios 
sensitivos e gânglios motores viscerais. 
 
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Terminações nervosas 
 
As terminações nervosas são estruturas do sistema nervoso periférico 
localizados na extremidade periférica das radículas sensitivas e das radículas 
motoras nervosas. 
Na terminação nervosa sensitiva (receptores) os receptores são 
encontrados nas extremidades periféricas das radículas sensitivas dos nervos. 
Quando estimulados por uma forma adequada de energia, captam estes 
estímulos transformando-os em impulsos nervosos que após percorrerem as 
radículas sensitivas dos nervos atingem o sistema nervoso central, sendo 
interpretadas originando a percepção de uma sensibilidade especial ou geral. 
Já a terminação nervosa motora é encontrada na extremidade periférica 
das radículas motoras do nervo. É responsável por conectar o sistema nervoso 
a órgãos efetuadores ou efetores. Efetuadores ou efetores: Músculo voluntário 
(efetor somático) e Músculo involuntário, glândulas, miocárdio (Efetores 
viscerais). 
As terminações nervosas motora somáticas liga o sistema nervoso a 
efetor somático sendo denominada placa motora. 
A terminação nervosa motora visceral liga o sistema nervoso a efetores 
viscerais sendo encontrados no sistema nervoso autônomo. (Simpático e 
Parassimpático). 
O sistema nervoso periférico conduz impulsos neurais para o sistema 
nervoso central, a partir dos órgãos dos sentidos e dos receptores sensitivos das 
várias partes do corpo. Esse sistema também conduz impulsos neurais 
provenientes do sistema nervoso central para músculos e glândulas. 
 
Nervos Cranianos 
 
Os nervos cranianos, em ligação direta com o cérebro, informam-nos do 
que acontece a nossa volta. Estes, na verdade, regem essencialmente a função 
dos órgãos dos sentidos e dos músculos da cabeça. O décimo nervo, o vago, 
controla a respiração, a digestão e a circulação. 
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São 12 pares de nervos cranianos que fazem conexão com o encéfalo. A 
maioria deles (10) origina-se do tronco encefálico. São fibras sensitivas e 
motoras. Além do nome, os nervos são também denominados por número em 
sequência crânio caudal. 
O nervo olfatório (I), puramente sensitivo e ligado a olfação. Óptico (II) - 
sensitivo e relacionado à percepção visual. Oculomotor, Troclear e Abducente 
(III, IV e VI), motores relacionados aos movimentos dos olhos. 
O Trigêmeo (V), quase todo sensitivo relacionado à cabeça, mas uma 
pequena porção é motora relacionada aos músculos da mastigação. 
Facial, Glossofaríngeo e Vago (VII, IX e X), relacionados à sensibilidade 
gustativa e visceral, além de inervar glândulas, musculatura lisa e esquelética. 
O vago é o mais importante, pois, inerva todas as vísceras torácicas e a maioria 
abdominal. 
O nervo vestíbulo coclear (VIII), é puramente sensitivo, relacionado a 
audição (porção coclear) e ao equilíbrio (porção vestibular). 
O acessório (XI) inerva músculo esquelético, então ele é motor. O 
hipoglosso (XII), relacionado ao movimento da língua, então é motor. 
 
 23 
 
 
Nervos cranianos 
 
 
 
 A seguir, a relação desses doze pares de nervos e suas respectivas 
funções: 
• Óptico: Conduz os estímulos de luz do globo ocular para o 
cérebro. 
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• Motor ocular comum: Estimula a contração dos músculos 
que movimentam os olhos para baixo e para cima. 
• Motor ocular externo: Estimula certos músculos dos olhos, 
movimentando-os lateralmente. 
• Auditivo: Conduz para o cérebro os estímulos sonoros e os 
impulsos responsáveis pelo equilíbrio. 
• Olfativo: Conduz os estímulos do olfato para o cérebro. 
• Trigêmeo: Leva ao cérebro a sensibilidade da parte superior 
da face e dos dentes. Estimula também os músculos que 
movimentam o maxilar inferior. 
• Glossofaríngio: Conduz os estímulos do paladar para o 
cérebro e movimenta os músculos da faringe. 
• Hipoglosso: Estimula os músculos da língua. 
• Patético: Estimula certos músculos dos olhos, 
movimentando-os para os lados e para baixo. 
• Facial: Estimula os músculos da face, as glândulas salivares 
e as lacrimais. 
• Pneumogástrico ou Vago: Estimula o coração, os pulmões, 
o estômago e o intestino, entre outros órgãos, dando 
movimento e sensibilidade às vísceras. 
• Espinhal: Estimula os músculos do pescoço, permitindo a 
fonação e os movimentos da cabeça e da faringe. 
 
Nervos espinhais 
 
Os nervos espinhas são nervos que se originam da medula espinhal, 
responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da 
cabeça. Ao todo, compreendem 31 pares nervos que mantêm conexão com a 
medula e abandonam a coluna vertebral através do forame intervertebral. 
 
 
 25 
 
 
A coluna pode ser dividida em porções, cervical, 
torácica, lombar, sacral e coccígea. Dá mesma maneira 
reconhecemos nervos espinhais que são, cervicais, 
torácicos, lombares, sacrais e coccígeos. 
Assim, são, 8 nervos espinhais cervicais, 12 
torácico, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Cada nervo 
é formado pela união de duas raízes, uma dorsal e outra 
ventral. 
Cada nervo espinhal é formado pela união das 
raízes dorsal e ventral. A raiz dorsal é a parte da medula 
espinhal onde se localizam os neurônios sensoriais. Nela encontra-se o gânglio, 
região dilatada onde estão os corpos dos neurônios sensoriais somáticos e 
visceral. Já a raiz ventral é a parte da medula espinhal formada pelos axônios 
dos neurônios motores somáticos e motor visceral, situados na medula espinhal. 
 
 
 
 
 
 26 
 
 
A raiz dorsal possui fibras sensitivas (aferentes) cujos corpos celulares 
estão situados no gânglio sensitivo da raiz dorsal, que se apresenta como uma 
porção dilatada da própria raiz. A raiz ventral possui apenas fibras motoras 
(eferentes), cujos corpos celulares estão situados na coluna anterior da 
substância cinzenta da medula. 
União das raízes sensitiva e motora resulta no nervo espinhal. Isto quer 
dizer que o nervo espinhal é sempre misto, ou seja, possuem fibras aferentes e 
eferentes. Após a fusão das raízes ventral e dorsal o nervo espinhal se divide 
em dois ramos, os ventrais responsáveis pela inervação dos membros e tronco. 
Os dorsais responsáveis pela inervação da pele e músculos do dorso. 
Os nervos espinhais deixam a coluna vertebral pelos forames 
intervertebrais que são pequenas aberturas laterais. 
 
FUNCIONALIDADE DO CÉREBRO 
 
O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo, sua massa de tecido 
cinza-rósea apresenta duas substâncias diferentes, sendo uma branca, na 
região central, e uma cinzenta, da qual se forma o córtex cerebral. 
O córtex cerebral, um tecido fino com uma espessura entre 1 e 4 mm e 
uma estrutura laminar formada por 6 camadas distintas de diferentes tipos de 
corpos celulares, é constituído por células neuroglias e neurônios. Além de nutrir, 
isolar e proteger os neurônios, as células neuroglias são tão críticas para certas 
funções corticais quanto os neurônios, ao contrário do que se pensava alguns 
anos atrás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
 
O córtex cerebral é dividido em dois hemisférios cerebrais, que 
comunicam entre si. O hemisfério esquerdo controla a metade direita do corpo e 
o hemisfério direito a metade esquerda. 
 
 
 
HEMISFÉRIOS DO CÉREBRO HUMANO 
 
O cérebro é divididoem hemisférios esquerdo e direito, sendo o primeiro 
dominante em 98% dos humanos, já que é responsável pelo pensamento lógico 
e competência comunicativa. Já o hemisfério direito é quem cuida do 
pensamento simbólico e da criatividade. Nos canhotos estas funções destinadas 
aos hemisférios estão trocadas. 
A conexão entre os dois hemisférios é feita pela fissura sagital ou inter-
hemisférica, onde está localizado o corpo caloso. Essa estrutura, composta por 
fibras nervosas brancas (axônios envolvidos em mielina) faz uma ponte para a 
troca de informações entre as muitas áreas do córtex cerebral. Ambos os 
hemisférios possuem um córtex motor, que controla e coordena a motricidade 
voluntária. O córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo 
 28 
 
 
do indivíduo, enquanto que o do hemisfério esquerdo controla o lado direito. Um 
trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia no indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cérebro é contralateral – ou seja, cada metade controla a metade 
oposta do corpo. É por isso que um derrame do lado direito do cérebro 
comprometerá os movimentos do lado esquerdo do corpo, e um derrame do lado 
esquerdo afetará o funcionamento do lado direito. Como algo em torno de 90% 
da população é destro, temos que em mais ou menos de 90% das pessoas o 
hemisfério esquerdo controla atividades motoras importantes como a escrita, o 
ato de comer e o movimento do mouse do computador. 
A aprendizagem motora e os movimentos de precisão são executados 
pelo córtex pré-motor, que fica mais ativa do que o restante do cérebro quando 
se imagina um movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não chegam a 
comprometer a ponto do indivíduo sofrer uma paralisia ou problemas para 
planejar ou agir, no entanto a velocidade de movimentos automáticos, como a 
fala e os gestos, é perturbada. 
 29 
 
 
Além dos hemisférios, de quem dependem a inteligência e o raciocínio do 
indivíduo, o cérebro é formado por mais dois componentes, o cerebelo e o tronco 
cerebral, sendo o primeiro o coordenador geral da motricidade, da manutenção 
do equilíbrio e da postura corporal. 
No tronco cerebral encontram-se o bulbo raquiano, o tálamo, o 
mesencéfalo e a ponte de Varólio. Ele conecta o cérebro à medula espinal, além 
de controlar a atividade de diversas partes do corpo através da coordenação e 
envio de informações ao encéfalo; enquanto que o bulbo raquiano cuida da 
manutenção das funções involuntárias, como a respiração, por exemplo. 
O tálamo é o centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que vão e 
vem do córtex cerebral, ao passo que o mesencéfalo recebe e coordena as 
informações que dizem respeito às contrações dos músculos e à postura. Já a 
ponte de Varólio, constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas, 
liga o córtex cerebral ao cerebelo. 
O córtex cerebral é dividido em áreas denominadas lobos cerebrais, cada 
uma com funções diferenciadas e especializadas. Os lobos parietais, temporais 
e occipitais estão envolvidos na produção das percepções resultantes das 
informações obtidas por nossos órgãos sensoriais do que diz respeito à relação 
do meio ambiente e nosso corpo. O lobo frontal, por sua vez, por incluir o córtex 
motor, o córtex pré-motor e o córtex pré-frontal, está envolvido no planejamento 
de ações e movimento, assim como no pensamento abstrato. 
 
Lobos Cerebrais 
 
Na região da testa está localizado o lobo frontal, na área da nuca está o 
lobo occipital, na parte superior central da cabeça localiza-se o lobo parietal e o 
lobo temporal é encontrado na região lateral, sob a orelha. 
 30 
 
 
 
 
Lobo frontal 
 
No lobo frontal, acontece o planejamento de ações e movimento, bem 
como o pensamento abstrato. Nele estão incluídos o córtex motor e o córtex pré-
frontal. 
O córtex motor controla e coordena a motricidade voluntária, sendo que o 
córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo do 
indivíduo, enquanto que o do hemisfério esquerdo controla o lado direito. Um 
trauma nesta área pode causar fraqueza muscular ou paralisia. 
A aprendizagem motora e os movimentos de precisão são executados 
pelo córtex pré-motor, que fica mais ativa do que o restante do cérebro quando 
se imagina um movimento sem executá-lo. Lesões nesta área não chegam a 
comprometer a ponto do indivíduo sofrer uma paralisia ou problemas para 
planejar ou agir, no entanto a velocidade de movimentos automáticos, como a 
fala e os gestos, é perturbada. 
A atividade no lobo frontal de um indivíduo aumenta somente quando este 
se depara com uma tarefa difícil em que ele terá que descobrir uma sequência 
de ações que minimize o número de manipulações necessárias para resolvê-la. 
A decisão de quais sequências de movimento ativar e em que ordem, além de 
avaliar o resultado, é feito pelo córtex-frontal, localizado na parte da frente do 
 31 
 
 
lobo frontal. Suas funções incluem o pensamento abstrato e criativo, a fluência 
do pensamento e da linguagem, respostas afetivas e capacidade para ligações 
emocionais, julgamento social, vontade e determinação para ação e atenção 
seletiva. Lesões nesta região fazem com que o indivíduo fique preso 
obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam 
desenvolver uma sequência de ações correta. 
Lobos occipitais 
 
Localizados na parte inferior do cérebro e cobertos pelo córtex cerebral, 
os lobos occipitais processam os estímulos visuais, daí também serem 
conhecidos por córtex visual. Possuem várias subáreas que processam os 
dados visuais recebidos do exterior depois destes terem passado pelo tálamo, 
uma vez que há zonas especializadas a visão da cor, do movimento, da 
profundidade, da distância e assim por diante. 
Depois de passarem por esta área, chamada área visual primária, estas 
informações são direcionadas para a área de visão secundária, onde são 
comparadas com dados anteriores, permitindo assim o indivíduo identificar, por 
exemplo, um gato, uma moto ou uma maçã. O significado do que vemos, porém, 
é dado por outras áreas do cérebro, que se comunicam com a área visual, 
considerando as experiências passadas e nossas expectativas. Isso faz com que 
o mesmo objeto não seja percepcionado da mesma forma por diferentes 
indivíduos. 
Quando esta área sofre uma lesão provoca a impossibilidade de 
reconhecer objetos, palavras e até mesmo rostos de pessoas conhecidas ou de 
familiares. Esta deficiência é conhecida como agnosia. 
Lobos temporais 
 
Na zona localizada acima das orelhas e com a função principal de 
processar os estímulos auditivos encontram-se os lobos temporais. Como 
acontece nos lobos occipitais, as informações são processadas por associação. 
Quando a área auditiva primária é estimulada, os sons são produzidos e 
enviados à área auditiva secundária, que interage com outras zonas do cérebro, 
 32 
 
 
atribuindo um significado e assim permitindo ao indivíduo reconhecer ao que 
está ouvindo. 
Lobos parietais 
 
Na região superior do cérebro temos os lobos parietais, constituídos por 
duas subdivisões, a anterior e a posterior. A primeira, também chamada de 
córtex somatossensorial, tem a função de possibilitar a percepção de sensações 
como o tato, a dor e o calor. Por ser a área responsável em receber os estímulos 
obtidos com o ambiente exterior, representa todas as áreas do corpo humano. 
É a zona mais sensível, logo ocupa mais espaço do que a zona posterior, 
uma vez que tem mais dados a serem interpretados, captados pelos lábios, 
língua e garganta. A zona posterior é uma área secundária e analisa, interpreta 
e integra asinformações recebidas pela anterior, que é a zona primária, 
permitindo ao indivíduo se localizar no espaço, reconhecer objetos através do 
tato etc. 
 
FORMAÇÃO DAS EMOÇÕES 
 
É importante destacar que as estruturas envolvidas com a emoção se 
interligam intensamente e que nenhuma delas é exclusivamente responsável por 
este ou aquele tipo de estado emocional. No entanto, algumas contribuem mais 
que outras para esse ou aquele determinado tipo de emoção. 
As neurociências estudam os neurônios e suas moléculas constituintes, 
os órgãos do sistema nervoso e suas funções, e ainda as funções cognitivas e o 
comportamento que são resultantes da atividade dessas estruturas. Graças ao 
desenvolvimento e ao aperfeiçoamento de técnicas de neuroimagem, de 
eletrofisiologia, da neurobiologia molecular e ainda os achados no campo da 
genética e da neurociência cognitiva, o conhecimento neurocientífico cresceu 
muito nos últimos anos. 
A neurociência compreende o estudo do controle neural das funções 
vegetativas, sensoriais e motoras; dos comportamentos de locomoção, 
 33 
 
 
reprodução e alimentação; e dos mecanismos da atenção, memória, 
aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação. 
 
 
 
Amigdala 
Pequena estrutura em forma de amêndoa, situada dentro da região 
antero-inferior do lobo temporal, se interconecta com o hipocampo, os núcleos 
septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo. Essas conexões 
garantem seu importante desempenho na mediação e controle das atividades 
emocionais de ordem maior, como amizade, amor e afeição, nas exteriorizações 
do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade. 
A amigdala é fundamental para a autopreservação, por ser o centro 
identificador do perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em 
situação de alerta, aprontando-se para se evadir ou lutar. A destruição 
experimental das amigdalas (são duas, uma para cada um dos hemisférios 
cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, 
afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. 
O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta 
agressividade. Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com 
 34 
 
 
que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda 
de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas 
não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão. 
 
Hipocampo 
 
Está particularmente envolvido com os fenômenos de memória, em 
especial com a formação da chamada memória de longa duração (aquela que 
persiste, as vezes, para sempre). Quando ambos os hipocampos ( direito e 
esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. 
O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem recém recebida. Um 
hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça 
atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual 
a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação. 
 
Tálamo 
 
Lesões ou estimulações do núcleo dorso-medial e dos núcleos anteriores 
do tálamo estão correlacionadas com alterações da reatividade emocional, no 
homem e nos animais. No entanto, a importância desses núcleos na regulação 
do comportamento emocional possivelmente decorre, não de uma atividade 
própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico. 
O núcleo dorso-medial conecta com as estruturas corticais da área pré-
frontal e com o hipotálamo. Os núcleos anteriores ligam-se aos corpos 
mamilares no hipotálamo ( e, através destes, via fornix, com o hipocampo) e ao 
giro cingulado, fazendo, assim, parte do circuito de Papez. 
 
 
Hipotálamo 
 
Esta estrutura tem amplas conexões com as demais áreas do 
prosencéfalo e com o mesencéfalo. Lesão dos núcleos hipotalâmicos interferem 
com diversas funções vegetativas e com alguns dos chamados comportamentos 
 35 
 
 
motivados, como regulação térmica, sexualidade, combatividade, fome e sede. 
Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. 
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a 
raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao 
desprazer e `a tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, 
contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão 
(manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. 
Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que 
produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e, destes, aos núcleos 
pré-frontais, aumentando, por um mecanismo de "feedback" negativo, a 
ansiedade, podendo até chegar a gerar um estado de pânico. O conhecimento 
desse fenômeno tem, como veremos adiante, importante sentido prático, dos 
pontos de vista clínico e terapêutico. 
 
Giro Cingulado 
 
Situado na face medial do cérebro, entre o sulco cingulado e o corpo 
caloso (principal feixe nervoso ligando os dois hemisférios cerebrais). Há ainda 
muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua porção frontal 
coordena odores, e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. 
Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação do 
comportamento agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em 
animais selvagens, domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe 
desse giro (cingulotomia), interrompendo a comunicação neural do circuito de 
Papez, reduz o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes. 
Tronco Encefálico 
 
O tronco encefálico é a região responsável pelas "reações emocionais", 
na verdade, apenas respostas reflexas, de vertebrados inferiores, como os 
répteis e os anfíbios. As estruturas envolvidas são a formação reticular e o locus 
cérulus, uma massa concentrada de neurônios secretores de nor-epinefrina. É 
importante assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas 
 36 
 
 
continuam participando, não só dos mecanismos de alerta, vitais para a 
sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono. 
Outras estruturas do tronco encefálico, os núcleos dos pares cranianos, 
estimuladas por impulsos provenientes do cortex e do estriado (uma formação 
subcortical), respondem pelas alterações fisionômicas dos estados afetivos: 
expressões de raiva, alegria, tristeza, ternura, etc. 
Área tegmental ventral 
 
Na parte mesencefálica (superior) do tronco cerebral existe um grupo 
compacto de neurônios secretores de doapmina - área tegmental ventral - cujos 
axônios vão terminar no núcleo accumbens, (via dopaminérgica mesolímbica). 
 A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios desta 
última região produzem sensações de prazer, algumas delas similares ao 
orgasmo. Indivíduos que apresentam, por defeito genético, redução no número 
de receptores das células neurais dessa área, tornam-se incapazes de se 
sentirem recompensados pelas satisfações comuns da vida e buscam 
alternativas "prazerosas" atípicas e nocivas como, por exemplo, alcoolismo, 
cocainômano, compulsividade por alimentos doces e pelo jogo desenfreado. 
Septo 
 
Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal, onde estão localizados 
os centros do orgasmo (quatro para a mulher e um para o homem). Certamente 
por isto, esta região se relaciona com as sensações de prazer, mormente 
aquelas associadas às experiências sexuais. 
Área Pré-frontal 
 
A área pré-frontal compreende toda a região anterior não motora do lobo 
frontal. Ela se desenvolveu muito, durante a evolução dos mamíferos, sendo 
particularmente extensa no homem e em algumas espécies de golfinhos. Não 
faz parte do circuito límbico tradicional, massuas intensas conexões bi-
direcionais com o tálamo, amigdala e outras estruturas sub-corticais, explicam o 
importante papel que desempenha na gênese e, especialmente, na expressão 
dos estados afetivos. 
 37 
 
 
Quando o cortex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas 
responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de 
abstração. Em alguns casos, a pessoa, conquanto mantendo intactas a 
consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue 
resolver problemas, mesmo os mais elementares. 
Quando se praticava a lobotomia pré-frontal, para tratamento de certos 
distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam em estado de "tamponamento 
afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de alegria, tristeza, esperança 
ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não mais se vislumbravam 
quaisquer resquícios de afetividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As neurociências têm mostrado que os processos cognitivos e emocionais 
estão profundamente entrelaçados. O fenômeno emocional tem raízes 
biológicas antigas e sua manutenção no processo evolutivo se deu pelo seu valor 
para a sobrevivência das espécies e dos indivíduo. 
Do ponto de vista das neurociências, as competências mais exigidas em 
nível cerebral para o aprendizado humano são listadas como cognitivas, 
técnicas, relacionais e emocionais. 
O desencadeamento das emoções colabora para a formação de 
memórias. Desde que exista suficiente emoção numa determinada experiência, 
somos capazes de registrar na memória e de ativá-la, posteriormente. As 
 38 
 
 
emoções podem ser classificadas por valência (positiva e negativa) e ainda por 
três grupos: as primaria ou básicas, as secundárias e as emoções de fundo. 
As emoções conferem, o suporte básico, afetivo, fundamental e 
necessário às funções cognitivas e executivas da aprendizagem que são 
responsáveis pelas formas de processamento de informação mais humanas, 
verbais e simbólicas 
Classificação das emoções humanas por grupo e por valência 
 Classificação por grupo 
Primárias/básicas Secundárias De fundo 
Alegria Culpa Ansiedade 
Tristeza Vergonha Depressão 
Medo Orgulho Calma 
Nojo Tensão 
Raiva 
Surpresa 
Classificação por 
valência 
Emoções positivas Amor, alegria, encantamento, amizade 
Emoções negativas Ódio, tristeza, agonia, desespero, pânico, inveja, medo, ansiedade, 
raiva, 
 
 
As primárias se originam na rede de circuitos neurais do sistema límbico, 
a amígdala e o cíngulo são seus gatilhos, são inatas e não dependem de fatores 
sociais e culturais, são inerentes a todas as pessoas. As secundárias são 
influenciadas pelo contexto social e cultural, são aprendidas. Por meio delas o 
indivíduo obedece, ou não, as regras de comportamento que a sociedade lhes 
recomenda em cada lugar e época histórica. Já as emoções de fundo, referem-
se a estados gerais de bem estar, ou mal estar. 
O desencadeamento das emoções colabora, ainda, para a formação de 
memórias, desde que exista suficiente emoção numa determinada experiência, 
somos capazes de registrá-la na memória e de ativá-la, posteriormente. 
Áreas especiais nas regiões límbicas basais do cérebro determinam se 
uma informação é importante ou não e tomam a decisão subconsciente de 
armazenar a informação como um traço de memória sensibilizada ou suprimi-la 
 39 
 
 
Hipocampo Porção posterior parece estar envolvida nos processos de 
aprendizagem e memória. Já o lóbulo anterior faz parte dos circuitos 
do lobo temporal envolvidos com a emoção e o comportamento 
motivado. Ablação bilateral do hipocampo causa amnésia retrograda, 
ou seja, a pessoa torna-se incapaz de aprender coisas novas, mas é 
capaz de acessar a memória anterior ao evento. 
Amígdala Relacionada com muitas funções emocionais, como o medo, 
comportamentos agressivos, maternal, sexual e ingestivo (os atos de 
beber e comer). Está também envolvida nos mecanismos de 
recompensa e suas implicações na motivação. 
 
Giro de cíngulo Está relacionado com a memória. Lesões singulares podem provocar 
apatia, mutismo e mudanças de personalidade. Existem evidências de 
que possa estar envolvido precocemente em patologias como a 
doença de Alzheimer, a esquizofrenia, a depressão e o transtorno. 
Septo Relaciona-se à raiva, ao prazer e ao controle neurovegetativo. 
Cerebelo Historicamente conhecido por suas funções no controle da 
motricidade. Parece estar envolvido, também, na aprendizagem 
motora e na memória correspondente a memória de procedimentos. 
Estudos de envolvendo tecnologias de neuroimagem têm mostrado 
alterações cerebelares em patologias como a esquizofrenia, o 
autismo e a dislexia. 
Hipotálamo Grande participação nos mecanismos reguladores dos processos 
emocionais e motivacionais, além da função de controle da reprodução 
e do comportamento sexual. 
Tálamo Participa de processos emocionais e motivacionais e exerce papel na 
ativação e na integração de atividades do córtex cerebral. 
Área pré-frontal Está relacionada ao planejamento de comportamentos e pensamentos 
complexos, expressão da personalidade, tomadas de decisões e 
modulação de comportamento social. 
Giro 
parahipocampal 
Desempenha um papel importante na codificação e recuperação de 
memória. 
 
 
 
 40 
 
 
 
 
O conhecimento fornecido pela neurobiologia pode indicar algumas 
direções, ainda que não exista uma receita única a ser seguida, mesmo porque 
cada ser humano tem sua individualidade e sofre interferências, tanto em relação 
ao seu contexto familiar, quanto social. A aprendizagem significativa e 
motivadora é o resultado da interação entre a emoção e a cognição, ambas estão 
tão conectadas a um nível neurofuncional tão básico, que se uma não funcionar 
a outra é afetada consideravelmente. 
Conhecer o funcionamento do cérebro humano, saber que as emoções 
participam positivamente do desenvolvimento humano, mas que também pode 
cerceá-lo é uma ferramenta imprescindível aos que lidam com o processo de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
 
 
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