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trabalho individual contabilidade comercial 3°semestre

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Sobradinho 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
CONTABILIDADE COMERCIAL 
 
Sobradinho 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE COMERCIAL 
 
 
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de 
média bimestral. 
 
Orientador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 
2.1 – Principal papel da Contabilidade eo Percentual de Empresa Comercial 
existente no país, relate sobre as especificidades da área (departamento pessoal, 
contábil e fiscal) apontando os Impostos arrecadados pela atividade ......................... 4 
2.1.1 A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil .................. 9 
2.1.2 A Legislação Profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do 
contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial .......................................... 10 
2.1.3 Diferença existente entre o Estresse e Sindrome de Burnout ......................... 12 
2.1.4 Conceitos de Racionalidade e Burocracia e associe com A Importância da 
Escrituração Contábil na Gestão Empresarial .......................................................... 13 
3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 16 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
A Contabilidade que mede o patrimônio comercial, ou seja, o 
conjunto de bens, direitos e obrigações do comerciante. A Contabilidade Comercial é 
exercida pelas pessoas que exploram atividades que objetivam o lucro e pode ser 
dividida em: Contabilidade Mercantil, Contabilidade Industrial e Contabilidade de 
serviços. 
As finalidades fundamentais da Contabilidade Comercial é procurar 
apresentar de forma ordenada, o histórico das atividades da empresa, a 
interpretação dos resultados, e através de relatórios produzirem as informações que 
se fizerem precisas para o atendimento das diferentes necessidades. 
Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a 
controlar seus patrimônios e tomarem decisões. Todas as movimentações que 
houver no patrimônio de uma empresa são registradas pela Contabilidade 
Comercial, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e 
os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa o mercado de 
trabalho cria oportunidades de fundamental importância para o contador, como 
fornecedor das veracidades das informações contábeis e financeiras de uma 
empresa, esse profissional se torna importante comunicador das informações 
indispensáveis para a tomada de decisões. 
 
 
 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 – PRINCIPAL PAPEL DA CONTABILIDADE EO PERCENTUAL DE EMPRESA 
COMERCIAL EXISTENTE NO PAÍS, RELATE SOBRE AS ESPECIFICIDADES DA 
ÁREA (DEPARTAMENTO PESSOAL, CONTÁBIL E FISCAL) APONTANDO OS 
IMPOSTOS ARRECADADOS PELA ATIVIDADE 
 
A Contabilidade tem como principal objetivo transformar e gerenciar 
dados contábeis da organização tornando-os utilizáveis as demais atividades tanto 
para finalidades internas: controle; informações; viés para ações, quanto para 
externas: informações a bancos; governo acionista e outros públicos de interesse. 
Uma contabilidade não pode ser considerada apenas como o setor 
que cuida de tributos e operações legais entre empresa e prestadores de serviço, 
existem muito mais procedimentos que são de competência da área contábil. 
O controle gerencial dos números de uma empresa dá 
embasamento ao rumo que ela deve tomar diante do mercado que se apresenta. 
Aquela que não conduz sua contabilidade por meio de profissionais especializados 
está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode acarretar a 
falta de diretriz nas ações posteriores. 
Atividades específicas da contabilidade 
A contabilidade é quem vai auxiliar na abertura da firma. Ela que 
estará junto a órgãos governamentais em nome de sua instituição para assegurar 
que esteja em perfeitas condições para iniciar no mercado. 
Hoje é possível que a contabilidade seja a base para todos os 
processos legais de uma empresa, sejam eles contratações, transações, fusões, 
outsourcing, entre outros serviços. Além disso, devem ser de seu cuidado também 
operações com tributos e trabalhistas como folha de pagamento, descontos, 
registros, emissão de notas e gerenciamento de balanços da empresa. 
Toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do 
mercado contábil, é um dos pontos cruciais para que ela cresça com bases sólidas e 
sucesso posterior. Não há condições de manter um negócio muito tempo sem 
conhecer seus dados como lucro real, ativos e passivos, além do preço dos 
produtos. A contabilidade pode ser uma parceira nessa empreitada e tornar sua 
empresa ainda mais organizada e com grandes chances de crescimento. 
 5 
Contabilidade afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, 
independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma 
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins 
lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com 
aquele dos sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. As 
demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a 
entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que 
a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem 
reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade 
existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, 
nesse caso, tal base deverá ser divulgada. 
os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos 
quando ocorrem (e não quando o caixa ou outros recursos financeiros são recebidos 
ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações 
contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas 
pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações 
passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos 
financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos 
que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre 
transações passadas e outros eventos que sejam mais úteis aos usuários na tomada 
de decisões econômicas. 
Até 30 de junho de 1999, à pessoa jurídica, optante pelo regime de 
apuração do imposto de renda com base no lucro presumido, era permitido apurar a 
contribuição para o PIS/PASEP pelo regime de competência ou de caixa, atendidas 
as normas estabelecidas na IN SRF n° 104, de 24 de agosto de 1998. A partir da 
entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.858-6, de 1999 (art.18), ficou restrita 
essa permissão, sendo admitida a adoção do regime de caixa, para fins de 
incidência desta contribuição, somente na hipótese do contribuinte adotar o mesmocritério em relação ao imposto de renda e à CSLL. 
Os tributos são classificados em impostos, taxas e contribuição de 
melhoria. O imposto é um tributo que a contribuinte paga, independentemente de 
qualquer contraprestação estatal, e destina-se a atender à manutenção das 
atividades da administração pública. A taxa é a remuneração de serviços específicos 
 6 
prestados ao contribuinte ou colocados a sua disposição. A contribuição de melhoria 
é uma taxa que surge quando um determinado imóvel ou propriedade são 
valorizados por obras públicas. Os principais impostos e taxas sobre a transação 
comercial são: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), 
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS), e o Programa de 
Integração Social (PIS). Na empresa industrial, há a incidência do Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI), e, na prestadora de serviços, o Imposto sobre 
Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). 
O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito 
Federal, no qual as alíquotas do ICMS variam de acordo com o Estado da 
Federação, os produtos comercializados, incentivos fiscais, entre outros. É 
contribuinte deste imposto qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize operação 
de circulação de mercadoria ou prestação de serviços, descritas como fato gerador 
do imposto. 
A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
foi criada pelo governo federal com a finalidade de arrecadar recursos para aplicar 
na área social e tem como base de cálculo a totalidade das receitas auferidas pela 
pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a 
classificação contábil adotada para as receitas. O Programa de Integração Social 
(PIS) visa proporcionar a participação dos trabalhadores no lucro das empresas, na 
forma de poupança individual. Conforme a legislação vigente em nosso país, as 
pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do 
Imposto de Renda são contribuintes do PIS. 
A contabilização do ICMS ocorre através do confronto do ICMS a 
recuperar, pago na aquisição de mercadorias para revenda, com o ICMS a recolher, 
que é pago pelo cliente quando a empresa comercial revende sua mercadoria. 
Havendo saldo credor, ele irá figurar na conta de ICMS a recolher, no Passivo 
Circulante. Caso contrário, se o saldo devedor for maior, o valor será contabilizado 
na conta de ICMS a recuperar, no Ativo Circulante, como direito, sendo deduzido 
das próximas transações comerciais. 
O IPI não é recuperável na empresa comercial, fazendo parte do custo da 
mercadoria. 
O PIS e a COFINS serão calculados sobre a receita bruta, deduzida das devoluções 
e abatimentos. Debitam-se PIS e COFINS sobre o faturamento (dedução da receita 
 7 
operacional bruta), contabilizada na DRE como despesa e creditam-se PIS a 
recolher e COFINS. 
ICMS (pertence ao Estado e a alíquota varia de acordo com a 
mercadoria) 
ISS (pertence ao Município e as alíquotas são de 6% para diversão pública e 5% 
para os demais serviços). 
PIS (pertence à União e as alíquotas são de 0,65% PIS - Cumulativo 
e de 1,65 % PIS/Não-Cumulativo) COFINS (pertence à União e a alíquota é de 3 %) 
IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES NA COMPRA E NA VENDA: 
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E 
SERVIÇOS (ICMS) 
ICMS é mensal e a data de recolhimento ocorre geralmente nos dias 
9 ou 10 do mês seguinte ao fato gerador, de acordo com o Estado da Federação. 
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO ICMS: 
Existem três regimes de tributação do ICMS, que conheceremos a 
partir de agora, o regime normal, a substituição tributária e o diferido. 
ICMS – REGIME NORMAL: 
No ICMS regime normal, a empresa adquire os produtos e na nota 
fiscal de compra já vêm destacadas algumas informações sobre o imposto. A 
primeira informação pertinente é o valor da base de cálculo; a segunda é a alíquota 
utilizada para o cálculo do imposto; e a terceira é o valor do imposto destacado. 
Através desses dados, a empresa compradora dos produtos registra, em sua escrita 
contábil, o valor do produto separado do valor do ICMS destacado na nota fiscal. 
Esse valor é, posteriormente, utilizado como crédito e subtraído do montante do 
ICMS a ser recolhido, devido por ocasião das vendas. Ou seja, ele é calculado 
confrontando o débito e crédito do imposto. 
ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: 
Neste regime, o recolhimento do ICMS é antecipado e fica atribuída 
ao estabelecimento industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a 
responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações 
subseqüentes, realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista. 
Resumindo, a indústria, ao antecipar o ICMS que será devido pelo comerciante 
varejista numa operação futura, substitui-o como sujeito passivo da respectiva 
obrigação tributária. A legislação relacionou diversas mercadorias que estão sujeitas 
 8 
ao regime de substituição tributária. Dentre elas, destacamos como exemplo: 
cerveja, chope, refrigerante, água mineral; cimento de qualquer tipo e ferro para 
construção civil; pilha e bateria elétrica; lâmpadas e tintas; açúcar; automóveis; 
combustíveis; entre outros. Na substituição tributária, a base de cálculo é 
determinada pela: margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações 
ou prestações subseqüentes. Preço máximo de venda a varejo fixado pela 
autoridade competente ou, na ausência deste, pelo preço praticado pelo industrial 
nas operações com o comércio varejista, incluídos o IPI, o frete e demais despesas. 
ICMS – DIFERIDO: 
No regime do ICMS diferido a transferência do lançamento e do 
pagamento do imposto que incidiu sobre a operação, ocorrerá num momento 
posterior à saída da mercadoria ou à prestação do serviço. 
CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE 
SOCIAL (COFINS): 
A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
foi criada pelo governo federal com a finalidade de arrecadar recursos para aplicar 
na área social. É uma contribuição social que tem como base de cálculo a totalidade 
das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por 
ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Como contribuinte 
da COFINS, temos as pessoas jurídicas de direito privado, as equiparadas pela 
legislação do imposto de renda e as sociedades civis. As micros e pequenas 
empresas optantes pelo SIMPLES pagam a COFINS através deste regime, já que 
ele inclui a contribuição a esse título. Quando a empresa for tributada pelo lucro 
presumido, a alíquota será de 3% da receita e, no lucro real, é feito um cálculo sobre 
os valores de entrada e saída passando a alíquota para 7,6% (não cumulativo). 
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS): 
O Programa de Integração Social (PIS) visa proporcionar a 
participação dos trabalhadores no lucro das empresas, na forma de poupança 
individual. Conforme a legislação vigente em nosso país, as pessoas jurídicas de 
direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda 
são classificadas como contribuintes do PIS, inclusive as empresas prestadoras de 
serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, 
excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte, submetidas ao 
regime do SIMPLES (assim como a COFINS, este regime já inclui o valor do PIS em 
 9 
sua alíquota de recolhimento). Imposto não cumulativo é aquele em que se abate, 
em cada operação, o montante de imposto cobrado nas anteriores. A base de 
cálculo da contribuição PIS é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa 
jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividadepor ela exercida e a classificação 
contábil adotada para as receitas. Quando a empresa for tributada pelo lucro 
presumido, a alíquota será de 0,65% da receita, e no lucro real é feito um cálculo 
sobre os valores de entrada e saída passando a alíquota para 1,65 % (não 
cumulativo). 
 
2.1.1 A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO 
CONTÁBIL 
 
A escrituração é uma técnica contábil que consiste no registro, em 
livros próprios, de todos os fatos administrativos resultantes da gestão do patrimônio 
da entidade. A escrituração é o elemento histórico que compreende o registro dos 
fatos, na ordem cronológica, o que da a contabilidade caráter de verdadeira história 
do patrimônio. Sob os aspectos econômico e financeiro, entretanto, essa história não 
apresenta importância objetiva, porquanto a análise e a interpretação dos fatos, 
nesses aspectos, não são feitas em face dos fatos isoladamente considerados, mas 
da expressão monetária de seus efeitos no conjunto da riqueza patrimonial. 
Os Pilares e a Essência da Escrituração a contabilidade está para a 
empresa seja ela de grande ou pequeno porte. Contabilidade é: processo, 
ferramenta, controles, demonstrações, ou seja, instrumentos de gestão empresarial. 
No Brasil, equivocadamente, com as exceções, a escrituração mercantil e as 
atribuições do contador sempre estiveram associadas ao pagamento de impostos. 
Todavia, independente da forma de tributação adotada pela pessoa 
jurídica, é a contabilidade, por meio das demonstrações, que posiciona o gestor 
como estão se portando os negócios; qual a rentabilidade; o grau de endividamento; 
o comportamento das contas a receber e a pagar; a capacidade de solvência, 
antecipando por conta das informações, causas, conseqüências, alternativas que se 
dispõem para a correção dos desvios em relação aos planos estabelecidos. Quando 
se presta e contempla as atribuições, a Contabilidade cumpre a sua essência 
enquanto ciência informativa. 
 
 10 
 
 
2.1.2 A LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL COMO AUXÍLIO NO DESENVOLVIMENTO 
DAS ATIVIDADES DO CONTADOR E, CONSEQUENTEMENTE, NA GESTÃO 
EMPRESARIAL 
 
Diz o Artigo 2º da Resolução CFC nº 560/83 que trata da 
prerrogativas da profissão estabelecidas pelo Art. 25 do Decreto-lei: 
“Art. 2º O contabilista pode exercer as suas atividades na condição 
de profissional liberal ou autônomo, de empregado regido pela CLT, de servidor 
público, de militar, de sócio de qualquer tipo de sociedade, de diretor ou de 
conselheiro de quaisquer entidades, ou, em qualquer outra situação jurídica definida 
pela legislação, exercendo qualquer tipo de função. Essas funções poderão ser as 
de analista, assessor, assistente, auditor, interno e externo, conselheiro, consultor, 
controlador de arrecadação, controller, educador, escritor ou articulista técnico, 
escriturador contábil ou fiscal, executor subordinado, fiscal de tributos, legislador, 
organizador, perito, pesquisador, planejador, professor ou conferencista, redator, 
revisor. Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de chefe, 
subchefe, diretor, responsável, encarregado, supervisor, superintendente, gerente, 
subgerente, de todas as unidades administrativas onde se processem serviços 
contábeis. Quanto à titulação, poderá ser de contador, contador de custos, contador 
departamental, contador de filial, contador fazendário, contador fiscal, contador 
geral, contador industrial, contador patrimonial, contador público, contador revisor, 
contador seccional ou setorial, contadoria, técnico em contabilidade, departamento, 
setor, ou outras semelhantes, expressando o seu trabalho através de aulas, 
balancetes, balanços, cálculos e suas memórias, certificados, conferências, 
demonstrações, laudos periciais, judiciais e extrajudiciais, levantamentos, livros ou 
teses científicas, livros ou folhas ou fichas escriturados, mapas ou planilhas 
preenchidas, papéis de trabalho, pareceres, planos de organização ou 
reorganização, com textos, organogramas, fluxogramas, cronogramas e outros 
recursos técnicos semelhantes, prestações de contas, projetos, relatórios, e todas as 
demais formas de expressão, de acordo com as circunstâncias.” 
Diz ainda o Art 3º da mesma Resolução: 
“Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: 
 11 
33) auditoria interna e operacional; 
34) auditoria externa independente; 
 § 1º São atribuições privativas dos contadores, observado o 
disposto no § 2º, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 
20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, 
quando se referirem a nível superior.” 
Assim sendo, a execução de trabalhos de auditoria são atribuições 
privativas de contador devidamente habilitado não sendo permitido por lei a 
realização desses trabalhos por técnico em contabilidade nem qualquer outro 
profissional de nível superior. O leigo que execute trabalhos técnicos privativos de 
contabilista poderá ser autuado e penalizado com base no Decreto-lei e nas normas 
que regem a profissão contábil. 
De acordo com o Decreto-lei nº 9.295/46, só pode exercer a 
profissão contábil o contabilista devidamente registrado. Diz o Art. 25, do mesmo 
decreto, em sua alínea “c” e Art. 26 que: 
“Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: 
c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de 
contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de 
escritas, regulações judiciais ou extra-judiciais de avarias grossas ou comuns, 
assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras 
atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. 
Art. 26 Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do 
Decreto nº 21.033, de 8 de fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do 
artigo anterior são privativas dos contadores diplomados.” 
Conforme Resolução CFC nº 560/83 que trata da prerrogativas da 
profissão estabelecidas pelo Art. 25 do Decreto-lei compete ao Contador a execução 
dos trabalhos de auditoria: 
“Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: 
33) auditoria interna e operacional; 
34) auditoria externa independente; 
§ 1º São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto 
no § 2º, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 
23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se 
referirem a nível superior.” 
 12 
O Conselho Federal de Contabilidade normatiza a execução dos 
trabalhos de auditoria através da NBC P 1, aprovada pela Resolução CFC nº 821/97 
e suas interpretações técnicas, da NBC P 3, aprovada pela Resolução CFC nº 
781/95, da NBC T 11, aprovada pela Resolução CFC nº 820/97 e suas 
interpretações técnicas, da NBC T 12, aprovada pela Resolução CFC nº 780/95. 
Através da Resolução CFC nº 945/02 foi aprovada a NBC P 4 que 
dispõe sobre as normas de educação profissional continuada e regulamenta os 
procedimentos a serem seguidos pelos auditores para que os mesmos se mantém 
constantemente atualizados, com risco do não cumprimento da norma vir a acarretar 
a suspensão do exercício profissional. 
Mas recentemente, a Resolução CFC nº 964/03 aprovou as regras 
para a revisão externa da qualidade onde empresas de auditoria têm seus trabalhos 
de auditoria revisados por seus pares. 
Além do CFC, compete a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) 
estabelecerem regras para as auditorias executadas nas empresas de capital aberto. 
As empresas de auditoria que desejam auditar as empresas de capital abertos 
precisam ter registro junto a CVM bemcomo seguir as regras estabelecidas por 
aquele órgão. 
Exceto os trabalhos de auditoria realizados em empresas de capital 
aberto, os demais trabalhos de auditoria podem ser executados por qualquer 
contador devidamente registrado no CRC. 
Quanto a criação de um registro específico para auditor informamos 
que não há estudos visando a criação de tal registro uma vez que o mesmo não é 
previsto no Decreto-lei nº 9.295/46. Sendo assim, fica reforçado que apenas o 
registro de contador é necessário para realizar trabalhos de auditoria. 
 
2.1.3 DIFERENÇA EXISTENTE ENTRE O ESTRESSE E SINDROME DE 
BURNOUT 
 
ESTRESSE motiva e estimula a pessoa a lidar com determinada 
situação, mantendo a percepção mais aguçada, concentração focal e envolvimento 
maior no objetivo proposto em busca da superação de si próprio; o stress pode 
auxiliar o homem, que é um ser de natureza fluída, com tendência a crescer em um 
movimento de sair de si, projetar-se em um constante devir, a alcançar seus 
 13 
objetivos. 
No entanto, é alto o preço pago por isto. Nem sempre os 
profissionais conseguem distinguir o stress positivo, o estresse, do negativo, 
o distresse, que acovarda o indivíduo, o intimida, faz com que ele fuja das situações, 
e o stress que anteriormente era uma válvula propulsora, passa a atuar como uma 
chama que queima o pavio de forma descontrolada. 
O Burnout consumir-se em chamas é um tipo especial 
de stress ocupacional que se caracteriza por profundo sentimento de frustração e 
exaustão em relação ao trabalho desempenhado, sentimento que aos poucos pode 
se estender a todas as áreas da vida de uma pessoa. 
Diferentes terminologias são utilizadas ao redor do mundo para 
o Burnout, tais comostaff Burnout. “Estresse Laboral”, “Estresse Laboral 
Assistencial”, “Estresse Ocupacional”, “Síndrome de queimar-se pelo trabalho” entre 
outras. 
 
2.1.4 CONCEITOS DE RACIONALIDADE E BUROCRACIA E ASSOCIE COM A 
IMPORTÂNCIA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO EMPRESARIAL 
 
A Burocracia é usualmente associada à ineficiência autoritarista, 
atrasos e outros atributos negativos. Nas organizações modernas são descritos a 
uma ruptura fundamental com os atributos da burocracia. Com a gestão digital as 
empresas modernas e econômicas freqüentemente aparecem na mídia, com o 
comando e controle ultrapassado, substituído pelo novo modelo assim as pessoas, 
passaram a trabalhar de forma radical. 
Ajustando continuamente redefinindo seus cargos. As atribuições 
formais dos cargos são valorizadas pelo empenho pessoal. 
A autoridade é vista como resultado não apenas de propriedades 
formais dos cargos, mas das competências pessoais dos empregados com sua 
capacidade de obter resultados com mudanças continuas. 
O modelo burocrático como forma dominante de estruturação das 
organizações, introduzindo teoria organizacional nos ambientes e adaptação. 
Já a racionalização constitui processo de expansão da racionalidade 
nas esferas da vida social reguladas por formas tradicionais de interação. 
A racionalidade é fundamental ainda que seja vista como 
 14 
procedimento de controle para dominar a realidade dentro e fora do homem. Os 
critérios são cálculo, a previsibilidade e a generalização, visando o controle do 
mundo físico. 
O processo acima de tudo visa resultados, para fins específicos 
como cálculo de adequação que são dados como priori e dinâmica que se dirige a 
instrumentalização dos recursos. A elaboração de referencias que servem de base 
para expectativas de valores, gerando assim ações que se orientam para as 
propriedades intrínsecas dos atos. Mas o inegável crescimento da racionalidade na 
economia de mercado não tem em si um sentido só vai ser dado contexto social. 
Dado que eles são as fontes da ação social, mas uma racionalidade 
objetiva revela aspectos significativos em termos gerais correspondente à 
racionalidade subjetiva instrumental tendo como ponto de vista de um observador 
neutro. Esta seria a racionalidade inerente as ciências físicas, o uso desta 
modalidade racional pressupõe uma preocupação com as condições 
epistemológicas do conhecimento social. Esta implícita no conceito de racionalidade 
a existência de uma realidade física. Referencial da objetiva ação racional que será 
o domínio da técnica e da ciência física. 
Opera no nível de desenvolvimento das forças produtivas e no 
aperfeiçoamento do saber empírico em funcionamento nos sistemas de produção 
assim exprime então no aperfeiçoamento de técnicas na melhoria das condições 
produtivas realizando assim seu caráter dialético. 
A escrituração contábil é útil para uma extensa gama de usuários, 
que podem ser administradores em todos os níveis, externos e internos, para uma 
tomada de decisão baseada nas informações contábeis. A maioria das decisões 
tomadas à frente de uma empresa importante não podendo ser único componente 
relevante a intuição será mais bem utilizada no processo de decisão com mais 
completo for o conjunto de informações utilizadas na escolha das alternativas. 
A contabilidade diferencia um empresário de sucesso, se a empresa 
enfrenta dificuldades financeiras tendo o direito de pedir o beneficio da recuperação 
administrativa e judicial dos principais requisitos para obtenção de benefícios as 
demonstrações contábeis baseada na escrituração contábil. 
Em relação às questões trabalhistas as empresas não possuem 
escrituração contábil fica em situação vulnerável necessidade de comprovar, 
formalmente as divergências entre os sócios de uma empresa podendo ser objetos 
 15 
de uma pericia contábil para apuração de direitos ou responsabilidades. O código de 
processo civil dispõe de livros contábeis requisitos exigidos por lei provam também o 
favor litígio do seu autor entre empresários. 
O código tributário nacional, expressa a importância da manutenção 
da escrituração contábil, quando menciona os livros obrigatórios de escrituração 
comercial e fiscal devem ser conservados até que ocorra a prescrição dos créditos 
tributários. 
O empresário necessita de informações para tomada de decisões 
das escriturações contábil, para facilitar o acesso às linhas de créditos. A falta da 
escrituração contábil é uma das principais dificuldades para se avaliar a economia 
informal distorcendo todas as estatísticas no Brasil. 
O registro contábil é importante para analisar as causas que levam 
um grande numero de pequenas empresas a fecharem as portas. 
A contabilidade não é um luxo, muito menos um gasto mais uma 
necessidade de todo empresária que deseje a prosperidade negócio. 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
Este trabalho foi desenvolvido sobre contabilidade comercial no 
Brasil, relacionando informações sobre os direitos e obrigações do comerciante, para 
explorar todas as atividades da Contabilidade Mercantil, Contabilidade Industrial e 
Contabilidade de Serviços. 
O auxilio no qual a contabilidade comercial fornece através de 
relatórios contábeis indispensáveis para tomada de decisão, buscando o controle 
gerencial dos tributos classificados como impostos, taxas e contribuição de melhoria. 
Com a escrituração contábil registrando nos livros próprios todos os 
fatos administrativos da gestão do patrimônio. 
Sendo ela grande ou pequeno porte a legislação do contabilista para 
exercer suas atividades como profissional liberal ou autônomo. 
Buscando diferenciar o estresse e a síndrome de bournet, com a 
burocracia na contabilidade comercial e toda racionalidade para existência de uma 
realidade física em toda contabilidade comercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
http://msbrasil.com.br/blog/contabilidade/qual-o-papel-da-contabilidade-dentro-de-uma-empresa/ 
http://www.psicologo.inf.br/conteudo_livre.asp?id_nivel=26 
http://www.visaocontabil-to.com.br/?p=vnoticias&cod=503 
<http://www.sesconfloripa.org.br/noticia/5062/a-importancia-da 
escrituracao-contabil-na-gestao-empresarial>

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