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Sobradinho 2015 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE COMERCIAL Sobradinho 2015 CONTABILIDADE COMERCIAL Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral. Orientador: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 2.1 – Principal papel da Contabilidade eo Percentual de Empresa Comercial existente no país, relate sobre as especificidades da área (departamento pessoal, contábil e fiscal) apontando os Impostos arrecadados pela atividade ......................... 4 2.1.1 A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil .................. 9 2.1.2 A Legislação Profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial .......................................... 10 2.1.3 Diferença existente entre o Estresse e Sindrome de Burnout ......................... 12 2.1.4 Conceitos de Racionalidade e Burocracia e associe com A Importância da Escrituração Contábil na Gestão Empresarial .......................................................... 13 3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 16 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17 3 1 INTRODUÇÃO A Contabilidade que mede o patrimônio comercial, ou seja, o conjunto de bens, direitos e obrigações do comerciante. A Contabilidade Comercial é exercida pelas pessoas que exploram atividades que objetivam o lucro e pode ser dividida em: Contabilidade Mercantil, Contabilidade Industrial e Contabilidade de serviços. As finalidades fundamentais da Contabilidade Comercial é procurar apresentar de forma ordenada, o histórico das atividades da empresa, a interpretação dos resultados, e através de relatórios produzirem as informações que se fizerem precisas para o atendimento das diferentes necessidades. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a controlar seus patrimônios e tomarem decisões. Todas as movimentações que houver no patrimônio de uma empresa são registradas pela Contabilidade Comercial, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa o mercado de trabalho cria oportunidades de fundamental importância para o contador, como fornecedor das veracidades das informações contábeis e financeiras de uma empresa, esse profissional se torna importante comunicador das informações indispensáveis para a tomada de decisões. 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 – PRINCIPAL PAPEL DA CONTABILIDADE EO PERCENTUAL DE EMPRESA COMERCIAL EXISTENTE NO PAÍS, RELATE SOBRE AS ESPECIFICIDADES DA ÁREA (DEPARTAMENTO PESSOAL, CONTÁBIL E FISCAL) APONTANDO OS IMPOSTOS ARRECADADOS PELA ATIVIDADE A Contabilidade tem como principal objetivo transformar e gerenciar dados contábeis da organização tornando-os utilizáveis as demais atividades tanto para finalidades internas: controle; informações; viés para ações, quanto para externas: informações a bancos; governo acionista e outros públicos de interesse. Uma contabilidade não pode ser considerada apenas como o setor que cuida de tributos e operações legais entre empresa e prestadores de serviço, existem muito mais procedimentos que são de competência da área contábil. O controle gerencial dos números de uma empresa dá embasamento ao rumo que ela deve tomar diante do mercado que se apresenta. Aquela que não conduz sua contabilidade por meio de profissionais especializados está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode acarretar a falta de diretriz nas ações posteriores. Atividades específicas da contabilidade A contabilidade é quem vai auxiliar na abertura da firma. Ela que estará junto a órgãos governamentais em nome de sua instituição para assegurar que esteja em perfeitas condições para iniciar no mercado. Hoje é possível que a contabilidade seja a base para todos os processos legais de uma empresa, sejam eles contratações, transações, fusões, outsourcing, entre outros serviços. Além disso, devem ser de seu cuidado também operações com tributos e trabalhistas como folha de pagamento, descontos, registros, emissão de notas e gerenciamento de balanços da empresa. Toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do mercado contábil, é um dos pontos cruciais para que ela cresça com bases sólidas e sucesso posterior. Não há condições de manter um negócio muito tempo sem conhecer seus dados como lucro real, ativos e passivos, além do preço dos produtos. A contabilidade pode ser uma parceira nessa empreitada e tornar sua empresa ainda mais organizada e com grandes chances de crescimento. 5 Contabilidade afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aquele dos sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada. os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando o caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. Até 30 de junho de 1999, à pessoa jurídica, optante pelo regime de apuração do imposto de renda com base no lucro presumido, era permitido apurar a contribuição para o PIS/PASEP pelo regime de competência ou de caixa, atendidas as normas estabelecidas na IN SRF n° 104, de 24 de agosto de 1998. A partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.858-6, de 1999 (art.18), ficou restrita essa permissão, sendo admitida a adoção do regime de caixa, para fins de incidência desta contribuição, somente na hipótese do contribuinte adotar o mesmocritério em relação ao imposto de renda e à CSLL. Os tributos são classificados em impostos, taxas e contribuição de melhoria. O imposto é um tributo que a contribuinte paga, independentemente de qualquer contraprestação estatal, e destina-se a atender à manutenção das atividades da administração pública. A taxa é a remuneração de serviços específicos 6 prestados ao contribuinte ou colocados a sua disposição. A contribuição de melhoria é uma taxa que surge quando um determinado imóvel ou propriedade são valorizados por obras públicas. Os principais impostos e taxas sobre a transação comercial são: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS), e o Programa de Integração Social (PIS). Na empresa industrial, há a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e, na prestadora de serviços, o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito Federal, no qual as alíquotas do ICMS variam de acordo com o Estado da Federação, os produtos comercializados, incentivos fiscais, entre outros. É contribuinte deste imposto qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize operação de circulação de mercadoria ou prestação de serviços, descritas como fato gerador do imposto. A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) foi criada pelo governo federal com a finalidade de arrecadar recursos para aplicar na área social e tem como base de cálculo a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. O Programa de Integração Social (PIS) visa proporcionar a participação dos trabalhadores no lucro das empresas, na forma de poupança individual. Conforme a legislação vigente em nosso país, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda são contribuintes do PIS. A contabilização do ICMS ocorre através do confronto do ICMS a recuperar, pago na aquisição de mercadorias para revenda, com o ICMS a recolher, que é pago pelo cliente quando a empresa comercial revende sua mercadoria. Havendo saldo credor, ele irá figurar na conta de ICMS a recolher, no Passivo Circulante. Caso contrário, se o saldo devedor for maior, o valor será contabilizado na conta de ICMS a recuperar, no Ativo Circulante, como direito, sendo deduzido das próximas transações comerciais. O IPI não é recuperável na empresa comercial, fazendo parte do custo da mercadoria. O PIS e a COFINS serão calculados sobre a receita bruta, deduzida das devoluções e abatimentos. Debitam-se PIS e COFINS sobre o faturamento (dedução da receita 7 operacional bruta), contabilizada na DRE como despesa e creditam-se PIS a recolher e COFINS. ICMS (pertence ao Estado e a alíquota varia de acordo com a mercadoria) ISS (pertence ao Município e as alíquotas são de 6% para diversão pública e 5% para os demais serviços). PIS (pertence à União e as alíquotas são de 0,65% PIS - Cumulativo e de 1,65 % PIS/Não-Cumulativo) COFINS (pertence à União e a alíquota é de 3 %) IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES NA COMPRA E NA VENDA: IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS) ICMS é mensal e a data de recolhimento ocorre geralmente nos dias 9 ou 10 do mês seguinte ao fato gerador, de acordo com o Estado da Federação. REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO ICMS: Existem três regimes de tributação do ICMS, que conheceremos a partir de agora, o regime normal, a substituição tributária e o diferido. ICMS – REGIME NORMAL: No ICMS regime normal, a empresa adquire os produtos e na nota fiscal de compra já vêm destacadas algumas informações sobre o imposto. A primeira informação pertinente é o valor da base de cálculo; a segunda é a alíquota utilizada para o cálculo do imposto; e a terceira é o valor do imposto destacado. Através desses dados, a empresa compradora dos produtos registra, em sua escrita contábil, o valor do produto separado do valor do ICMS destacado na nota fiscal. Esse valor é, posteriormente, utilizado como crédito e subtraído do montante do ICMS a ser recolhido, devido por ocasião das vendas. Ou seja, ele é calculado confrontando o débito e crédito do imposto. ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Neste regime, o recolhimento do ICMS é antecipado e fica atribuída ao estabelecimento industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subseqüentes, realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista. Resumindo, a indústria, ao antecipar o ICMS que será devido pelo comerciante varejista numa operação futura, substitui-o como sujeito passivo da respectiva obrigação tributária. A legislação relacionou diversas mercadorias que estão sujeitas 8 ao regime de substituição tributária. Dentre elas, destacamos como exemplo: cerveja, chope, refrigerante, água mineral; cimento de qualquer tipo e ferro para construção civil; pilha e bateria elétrica; lâmpadas e tintas; açúcar; automóveis; combustíveis; entre outros. Na substituição tributária, a base de cálculo é determinada pela: margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes. Preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, na ausência deste, pelo preço praticado pelo industrial nas operações com o comércio varejista, incluídos o IPI, o frete e demais despesas. ICMS – DIFERIDO: No regime do ICMS diferido a transferência do lançamento e do pagamento do imposto que incidiu sobre a operação, ocorrerá num momento posterior à saída da mercadoria ou à prestação do serviço. CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS): A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) foi criada pelo governo federal com a finalidade de arrecadar recursos para aplicar na área social. É uma contribuição social que tem como base de cálculo a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Como contribuinte da COFINS, temos as pessoas jurídicas de direito privado, as equiparadas pela legislação do imposto de renda e as sociedades civis. As micros e pequenas empresas optantes pelo SIMPLES pagam a COFINS através deste regime, já que ele inclui a contribuição a esse título. Quando a empresa for tributada pelo lucro presumido, a alíquota será de 3% da receita e, no lucro real, é feito um cálculo sobre os valores de entrada e saída passando a alíquota para 7,6% (não cumulativo). PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS): O Programa de Integração Social (PIS) visa proporcionar a participação dos trabalhadores no lucro das empresas, na forma de poupança individual. Conforme a legislação vigente em nosso país, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda são classificadas como contribuintes do PIS, inclusive as empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte, submetidas ao regime do SIMPLES (assim como a COFINS, este regime já inclui o valor do PIS em 9 sua alíquota de recolhimento). Imposto não cumulativo é aquele em que se abate, em cada operação, o montante de imposto cobrado nas anteriores. A base de cálculo da contribuição PIS é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividadepor ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Quando a empresa for tributada pelo lucro presumido, a alíquota será de 0,65% da receita, e no lucro real é feito um cálculo sobre os valores de entrada e saída passando a alíquota para 1,65 % (não cumulativo). 2.1.1 A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DA CONTABILIDADE NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A escrituração é uma técnica contábil que consiste no registro, em livros próprios, de todos os fatos administrativos resultantes da gestão do patrimônio da entidade. A escrituração é o elemento histórico que compreende o registro dos fatos, na ordem cronológica, o que da a contabilidade caráter de verdadeira história do patrimônio. Sob os aspectos econômico e financeiro, entretanto, essa história não apresenta importância objetiva, porquanto a análise e a interpretação dos fatos, nesses aspectos, não são feitas em face dos fatos isoladamente considerados, mas da expressão monetária de seus efeitos no conjunto da riqueza patrimonial. Os Pilares e a Essência da Escrituração a contabilidade está para a empresa seja ela de grande ou pequeno porte. Contabilidade é: processo, ferramenta, controles, demonstrações, ou seja, instrumentos de gestão empresarial. No Brasil, equivocadamente, com as exceções, a escrituração mercantil e as atribuições do contador sempre estiveram associadas ao pagamento de impostos. Todavia, independente da forma de tributação adotada pela pessoa jurídica, é a contabilidade, por meio das demonstrações, que posiciona o gestor como estão se portando os negócios; qual a rentabilidade; o grau de endividamento; o comportamento das contas a receber e a pagar; a capacidade de solvência, antecipando por conta das informações, causas, conseqüências, alternativas que se dispõem para a correção dos desvios em relação aos planos estabelecidos. Quando se presta e contempla as atribuições, a Contabilidade cumpre a sua essência enquanto ciência informativa. 10 2.1.2 A LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL COMO AUXÍLIO NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO CONTADOR E, CONSEQUENTEMENTE, NA GESTÃO EMPRESARIAL Diz o Artigo 2º da Resolução CFC nº 560/83 que trata da prerrogativas da profissão estabelecidas pelo Art. 25 do Decreto-lei: “Art. 2º O contabilista pode exercer as suas atividades na condição de profissional liberal ou autônomo, de empregado regido pela CLT, de servidor público, de militar, de sócio de qualquer tipo de sociedade, de diretor ou de conselheiro de quaisquer entidades, ou, em qualquer outra situação jurídica definida pela legislação, exercendo qualquer tipo de função. Essas funções poderão ser as de analista, assessor, assistente, auditor, interno e externo, conselheiro, consultor, controlador de arrecadação, controller, educador, escritor ou articulista técnico, escriturador contábil ou fiscal, executor subordinado, fiscal de tributos, legislador, organizador, perito, pesquisador, planejador, professor ou conferencista, redator, revisor. Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de chefe, subchefe, diretor, responsável, encarregado, supervisor, superintendente, gerente, subgerente, de todas as unidades administrativas onde se processem serviços contábeis. Quanto à titulação, poderá ser de contador, contador de custos, contador departamental, contador de filial, contador fazendário, contador fiscal, contador geral, contador industrial, contador patrimonial, contador público, contador revisor, contador seccional ou setorial, contadoria, técnico em contabilidade, departamento, setor, ou outras semelhantes, expressando o seu trabalho através de aulas, balancetes, balanços, cálculos e suas memórias, certificados, conferências, demonstrações, laudos periciais, judiciais e extrajudiciais, levantamentos, livros ou teses científicas, livros ou folhas ou fichas escriturados, mapas ou planilhas preenchidas, papéis de trabalho, pareceres, planos de organização ou reorganização, com textos, organogramas, fluxogramas, cronogramas e outros recursos técnicos semelhantes, prestações de contas, projetos, relatórios, e todas as demais formas de expressão, de acordo com as circunstâncias.” Diz ainda o Art 3º da mesma Resolução: “Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: 11 33) auditoria interna e operacional; 34) auditoria externa independente; § 1º São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior.” Assim sendo, a execução de trabalhos de auditoria são atribuições privativas de contador devidamente habilitado não sendo permitido por lei a realização desses trabalhos por técnico em contabilidade nem qualquer outro profissional de nível superior. O leigo que execute trabalhos técnicos privativos de contabilista poderá ser autuado e penalizado com base no Decreto-lei e nas normas que regem a profissão contábil. De acordo com o Decreto-lei nº 9.295/46, só pode exercer a profissão contábil o contabilista devidamente registrado. Diz o Art. 25, do mesmo decreto, em sua alínea “c” e Art. 26 que: “Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extra-judiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. Art. 26 Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º do Decreto nº 21.033, de 8 de fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados.” Conforme Resolução CFC nº 560/83 que trata da prerrogativas da profissão estabelecidas pelo Art. 25 do Decreto-lei compete ao Contador a execução dos trabalhos de auditoria: “Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: 33) auditoria interna e operacional; 34) auditoria externa independente; § 1º São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior.” 12 O Conselho Federal de Contabilidade normatiza a execução dos trabalhos de auditoria através da NBC P 1, aprovada pela Resolução CFC nº 821/97 e suas interpretações técnicas, da NBC P 3, aprovada pela Resolução CFC nº 781/95, da NBC T 11, aprovada pela Resolução CFC nº 820/97 e suas interpretações técnicas, da NBC T 12, aprovada pela Resolução CFC nº 780/95. Através da Resolução CFC nº 945/02 foi aprovada a NBC P 4 que dispõe sobre as normas de educação profissional continuada e regulamenta os procedimentos a serem seguidos pelos auditores para que os mesmos se mantém constantemente atualizados, com risco do não cumprimento da norma vir a acarretar a suspensão do exercício profissional. Mas recentemente, a Resolução CFC nº 964/03 aprovou as regras para a revisão externa da qualidade onde empresas de auditoria têm seus trabalhos de auditoria revisados por seus pares. Além do CFC, compete a Comissão de Valores Mobiliário (CVM) estabelecerem regras para as auditorias executadas nas empresas de capital aberto. As empresas de auditoria que desejam auditar as empresas de capital abertos precisam ter registro junto a CVM bemcomo seguir as regras estabelecidas por aquele órgão. Exceto os trabalhos de auditoria realizados em empresas de capital aberto, os demais trabalhos de auditoria podem ser executados por qualquer contador devidamente registrado no CRC. Quanto a criação de um registro específico para auditor informamos que não há estudos visando a criação de tal registro uma vez que o mesmo não é previsto no Decreto-lei nº 9.295/46. Sendo assim, fica reforçado que apenas o registro de contador é necessário para realizar trabalhos de auditoria. 2.1.3 DIFERENÇA EXISTENTE ENTRE O ESTRESSE E SINDROME DE BURNOUT ESTRESSE motiva e estimula a pessoa a lidar com determinada situação, mantendo a percepção mais aguçada, concentração focal e envolvimento maior no objetivo proposto em busca da superação de si próprio; o stress pode auxiliar o homem, que é um ser de natureza fluída, com tendência a crescer em um movimento de sair de si, projetar-se em um constante devir, a alcançar seus 13 objetivos. No entanto, é alto o preço pago por isto. Nem sempre os profissionais conseguem distinguir o stress positivo, o estresse, do negativo, o distresse, que acovarda o indivíduo, o intimida, faz com que ele fuja das situações, e o stress que anteriormente era uma válvula propulsora, passa a atuar como uma chama que queima o pavio de forma descontrolada. O Burnout consumir-se em chamas é um tipo especial de stress ocupacional que se caracteriza por profundo sentimento de frustração e exaustão em relação ao trabalho desempenhado, sentimento que aos poucos pode se estender a todas as áreas da vida de uma pessoa. Diferentes terminologias são utilizadas ao redor do mundo para o Burnout, tais comostaff Burnout. “Estresse Laboral”, “Estresse Laboral Assistencial”, “Estresse Ocupacional”, “Síndrome de queimar-se pelo trabalho” entre outras. 2.1.4 CONCEITOS DE RACIONALIDADE E BUROCRACIA E ASSOCIE COM A IMPORTÂNCIA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL NA GESTÃO EMPRESARIAL A Burocracia é usualmente associada à ineficiência autoritarista, atrasos e outros atributos negativos. Nas organizações modernas são descritos a uma ruptura fundamental com os atributos da burocracia. Com a gestão digital as empresas modernas e econômicas freqüentemente aparecem na mídia, com o comando e controle ultrapassado, substituído pelo novo modelo assim as pessoas, passaram a trabalhar de forma radical. Ajustando continuamente redefinindo seus cargos. As atribuições formais dos cargos são valorizadas pelo empenho pessoal. A autoridade é vista como resultado não apenas de propriedades formais dos cargos, mas das competências pessoais dos empregados com sua capacidade de obter resultados com mudanças continuas. O modelo burocrático como forma dominante de estruturação das organizações, introduzindo teoria organizacional nos ambientes e adaptação. Já a racionalização constitui processo de expansão da racionalidade nas esferas da vida social reguladas por formas tradicionais de interação. A racionalidade é fundamental ainda que seja vista como 14 procedimento de controle para dominar a realidade dentro e fora do homem. Os critérios são cálculo, a previsibilidade e a generalização, visando o controle do mundo físico. O processo acima de tudo visa resultados, para fins específicos como cálculo de adequação que são dados como priori e dinâmica que se dirige a instrumentalização dos recursos. A elaboração de referencias que servem de base para expectativas de valores, gerando assim ações que se orientam para as propriedades intrínsecas dos atos. Mas o inegável crescimento da racionalidade na economia de mercado não tem em si um sentido só vai ser dado contexto social. Dado que eles são as fontes da ação social, mas uma racionalidade objetiva revela aspectos significativos em termos gerais correspondente à racionalidade subjetiva instrumental tendo como ponto de vista de um observador neutro. Esta seria a racionalidade inerente as ciências físicas, o uso desta modalidade racional pressupõe uma preocupação com as condições epistemológicas do conhecimento social. Esta implícita no conceito de racionalidade a existência de uma realidade física. Referencial da objetiva ação racional que será o domínio da técnica e da ciência física. Opera no nível de desenvolvimento das forças produtivas e no aperfeiçoamento do saber empírico em funcionamento nos sistemas de produção assim exprime então no aperfeiçoamento de técnicas na melhoria das condições produtivas realizando assim seu caráter dialético. A escrituração contábil é útil para uma extensa gama de usuários, que podem ser administradores em todos os níveis, externos e internos, para uma tomada de decisão baseada nas informações contábeis. A maioria das decisões tomadas à frente de uma empresa importante não podendo ser único componente relevante a intuição será mais bem utilizada no processo de decisão com mais completo for o conjunto de informações utilizadas na escolha das alternativas. A contabilidade diferencia um empresário de sucesso, se a empresa enfrenta dificuldades financeiras tendo o direito de pedir o beneficio da recuperação administrativa e judicial dos principais requisitos para obtenção de benefícios as demonstrações contábeis baseada na escrituração contábil. Em relação às questões trabalhistas as empresas não possuem escrituração contábil fica em situação vulnerável necessidade de comprovar, formalmente as divergências entre os sócios de uma empresa podendo ser objetos 15 de uma pericia contábil para apuração de direitos ou responsabilidades. O código de processo civil dispõe de livros contábeis requisitos exigidos por lei provam também o favor litígio do seu autor entre empresários. O código tributário nacional, expressa a importância da manutenção da escrituração contábil, quando menciona os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal devem ser conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários. O empresário necessita de informações para tomada de decisões das escriturações contábil, para facilitar o acesso às linhas de créditos. A falta da escrituração contábil é uma das principais dificuldades para se avaliar a economia informal distorcendo todas as estatísticas no Brasil. O registro contábil é importante para analisar as causas que levam um grande numero de pequenas empresas a fecharem as portas. A contabilidade não é um luxo, muito menos um gasto mais uma necessidade de todo empresária que deseje a prosperidade negócio. 16 3 CONCLUSÃO Este trabalho foi desenvolvido sobre contabilidade comercial no Brasil, relacionando informações sobre os direitos e obrigações do comerciante, para explorar todas as atividades da Contabilidade Mercantil, Contabilidade Industrial e Contabilidade de Serviços. O auxilio no qual a contabilidade comercial fornece através de relatórios contábeis indispensáveis para tomada de decisão, buscando o controle gerencial dos tributos classificados como impostos, taxas e contribuição de melhoria. Com a escrituração contábil registrando nos livros próprios todos os fatos administrativos da gestão do patrimônio. Sendo ela grande ou pequeno porte a legislação do contabilista para exercer suas atividades como profissional liberal ou autônomo. Buscando diferenciar o estresse e a síndrome de bournet, com a burocracia na contabilidade comercial e toda racionalidade para existência de uma realidade física em toda contabilidade comercial. 17 REFERÊNCIAS http://msbrasil.com.br/blog/contabilidade/qual-o-papel-da-contabilidade-dentro-de-uma-empresa/ http://www.psicologo.inf.br/conteudo_livre.asp?id_nivel=26 http://www.visaocontabil-to.com.br/?p=vnoticias&cod=503 <http://www.sesconfloripa.org.br/noticia/5062/a-importancia-da escrituracao-contabil-na-gestao-empresarial>
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