Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

72
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
ENGENHARIA CIVIL
HEBERTON LUIZ LIZARDO DA SILVA RA: C34059-6
 JUAN PABLO FREITAS MARTINS RA: C3236E-8
TURMA: EC9T30
A Importância da Engenharia de Segurança Na Construção Civil:
Estudo dos Procedimentos de Montagem e Considerações de Projeto nas Estruturas Metálicas
BRASÍLIA – DF
 2018
HEBERTON LUIZ LIZARDO DA SILVA RA: C34059-6
 JUAN PABLO FREITAS MARTINS RA: C3236E-8
TURMA: EC9T30
A Importância da Engenharia de Segurança Na Construção Civil:
Estudo dos Procedimentos de Montagem e Considerações de Projeto nas Estruturas Metálicas
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista – UNIP, para obtenção do Título de Graduação em Engenharia Civil, sob orientação do Prof.º Fábio 
BRASÍLIA - DF
 2018 
HEBERTON LUIZ LIZARDO DA SILVA RA: C34059-6
 JUAN PABLO FREITAS MARTINS RA: C3236E-8
TURMA: EC9T30
A Importância da Engenharia de Segurança Na Construção Civil:
Estudo dos Procedimentos de Montagem e Considerações de Projeto nas Estruturas Metálicas
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista – UNIP, para obtenção do Título de Graduação em Engenharia Civil.
Aprovado por:
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________/______/_____ 
Orientador
_____________________________________________/______/_____
Examinador Interno
_____________________________________________/______/_____
Examinador Interno
BRASÍLIA – DF
2018
DEDICATORIA 
	
 A nossa formação como engenheiro civil não chegara à concretização sem a ajuda extenso carinho e amor de nossos familiares, os conhecimentos da integridade, da perseverança e de procurar sempre em Deus à força maior para o desenvolvimento e equilíbrio como ser humano. Por essa razão, gostariamos de dedicar e reconhecer a vocês, nossa imensa gratidão e amor. A Deus dedicamos o nosso agradecimento maior, porque têm sido nossa motivação de vida.
“Não é o mais forte ou mais inteligente que sobrevive, mas sim o que consegue lidar melhor com a mudança.” 
 Por: Charles Darwin, cientista.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por iluminar nossos caminhos, ao nosso orientador Fabio, professores de todas as disciplinas cursadas, por estarem sempre à disposição quando solicitado e nos ajudar a desenvolver este trabalho com seus conhecimentos e nos preparando para vida profissional.
Ao coordenador do curso de Engenharia Civil, Professor Luiz, que me propiciou chegar até a conclusão deste trabalho acadêmico dando total apoio e respaldo em todos os momentos necessários.
Aos grandes amigos que fiz ao longo deste período, eu Heberton Luiz Lizardo da Silva e Juan Pablo Freitas Martins agradecemos em especial a engenheira de segurança Márcia Brito Mendes e o engenheiro Flavio Madriles que proporcionou oportunidade de realizar o estágio obrigatório supervisionado na construtora OAS e no IBRAM.
Aos meus colegas de sala.
A Secretaria do Curso, pela cooperação.
Gostariamos de deixar registrado também, o reconhecimento à nossa família, pois acreditamos que sem o apoio deles seria muito difícil vencer esse desafio. Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização deste trabalho acadêmico.
RESUMO 
Acidentes de trabalho relacionados a trabalho em altura se constituem em problema em todo o mundo, por serem potencialmente fatais incapacitantes e por acometerem, em especial, pessoas jovens e em idade produtiva, o que acarreta grandes consequências sociais e econômicas. Os acidentes de trabalho são eventos que, em princípio, podem ser evitados com o controle dos ambientes e das condições de trabalho. Desta forma, qualquer nível de ocorrência deve ser considerado como prioridade para a prevenção. Trabalho em altura é sempre uma grande preocupação para os profissionais de Engenharia e Segurança do Trabalho. Pois além dos riscos inerentes à atividade em si, existem ainda fatores externos que contribuem para a intensificação dos riscos. Grande parte dos acidentes envolvendo esse tipo de trabalho são frutos da falta de uma análise detalhada da tarefa, a análise prévia, pois é nessa fase que se identifica e corrigem se os possíveis riscos. Outra parte dos acidentes é causada por falhas humanas,seja por inexperiência do executante, falta de treinamento ou mesmo pela negligência deste em relação às normas e procedimentos existentes. Desta forma foi criada mais uma norma Regulamentar brasileira (NR-35) que diz respeito exclusivamente a trabalhos em altura. Esta NR tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente em atividade de edificações.
A engenharia civil está associada não apenas em grandes construções, de forma concreta todas as edificações só terão êxito final com a segurança garantida de seus executores seja do engenheiro ao ajudante de obra, pode se caracterizar que uma edificação segura e resultada de uma equipe disposta a seguir as normas de segurança do trabalho com eficácia e resultados que serão contemplados na entrega do empreendimento. Este trabalho acadêmico tem um só objetivo que é a execução de mão de obra direta ou indireta dentro da construção civil com medidas preventivas desde uma fundação até a conclusão do projeto, seguindo diretrizes e normas aplicáveis exigidas pela Organização Internacional do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego orientados pelas diretrizes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
ABSTRACT
Work-related accidents at heights are a problem all over the world, because they are potentially fatal and incapable of affecting young people, especially young people of productive age, which has great social and economic consequences. Workplace accidents are events that, in principle, can be avoided by controlling environments and working conditions. In this way, any level of occurrence should be considered a priority for prevention. Working at heights is always a major concern for Engineering and Safety professionals. As well as the inherent risks of the activity itself, there are also external factors that contribute to the intensification of risks. Most of the accidents involving this type of work are fruit of the lack of a detailed analysis of the task, the previous analysis, because it is in that phase that is identified and corrected if the possible risks. Another part of the accidents is caused by human failures, either by the inexperience of the performer, lack of training or even by his negligence in relation to existing norms and procedures. In this way, another Brazilian Regulatory Standard (NR-35) was created, which deals exclusively with works at heights. This NR aims to establish minimum requirements and protective measures for work at heights, involving planning, organization and execution, in order to ensure the safety and health of workers directly or indirectly involved in building activity.
Civil engineering is associated not only with large constructions, but in concrete terms, all buildings will only have a final success with the assured safety of their executioners, from the engineer to the construction site assistant, it can be characterized that a safe construction resulting from a team willing to follow the safety standards of work with effectiveness and results that will be contemplated in the delivery of the enterprise. This academic work has a single objective that is the execution of direct or indirect labor within the civil construction with preventive measures from a foundation to the completion of the project, following the guidelines and applicable norms demanded by the International Labor Organization, Ministry of Labor and Employment guided by the guidelines of the RegionalCouncil of Engineering and Agronomy.
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÔNIMOS.
Lista De Abreviaturas
NR - Norma Regulamentadora
TAE - Treinamento de Atividade Especifica
AR - Análise de Risco
Lista de Siglas
EPI - Equipamento de Proteção Individual
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
PET- Permissão do Trabalho
Lista De Acrônimos
OIT- Organização Internacional do Trabalho
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1:Limpeza de Fachada
Figura 2: Reparo de Pastilhas
Figura 3: Serviço não Aplicável
Figura 4: Orientação Técnica NR 35 Corpo de Bombeiro
Figura 5:Serviço de Fachada
Figura 6: Cadeira Suspensa
Figura 7: Utilização de Linha de Vida e Cinto de Segurança.
Figura 8: Trava queda
Figura 9: Capacete MSA
Figura 10: Cinto de Segurança
Figura 11: Equipamentos de Segurança
Figura 12: Identificação de EPI´S
Figura 13: Demolição de Pilar
Figura 14: Montagem de Escada Com Estrutura Metálica
LISTA DE TABELA 
Tabela 1 – Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2010.
( Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2012 )
Tabela 2 – Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2010.
(Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2012 )
Tabela 3 - Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2009.
(Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2011 )
Tabela 4 – Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2010.
(Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2012 )
Tabela 5 - Modelos de Treinamento de Atividade Especifica – TAE
Tabelas 6 – Modelo AR,Serviços em andaime suspenso
Tabelas 7 – Modelo de Permissão do Trabalho – PET
Tabela 8 – Plano de Ação e Salvamento – PAS
Tabela 9 - Tipos de incidentes citados e a frequência
Tabela 10 - Causas dos incidentes
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1	12
1.	INTRODUÇÃO	12
2.	PROBLEMA DE PESQUISA	13
3.	OBJETIVOS	13
3.1	Objetivos Gerais	13
3.2	Objetivos Específicos	14
4.	JUSTIFICATIVA.	14
5.	REFERENCIAL TEÓRICO	15
5.1	CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL	15
5.2	SEGURANÇA DO TRABALHO	16
5.3	NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO	17
5.4	DIRETRIZES DA NR 18 SOBRE TRABALHO EM ALTURA	17
5.5 DIRETRIZES DA NORMA REGULAMENTADORA NR 35	18
5.6 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO	20
6.	METODOLOGIA	24
6.1	Delineamento da Pesquisa	24
6.2	Limitações de Pesquisa	24
6.3	Estrutura do Trabalho	24
7.	CONCLUSÃO	26
8.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	27
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho acadêmico tem uma metodologia visionaria em relação aos serviços aplicáveis em edificação, no que se trata de segurança em edificações. Objetivo de estabelecer os parâmetros e normas cabíveis e direcionada a serviços como limpeza de fachada, colação de pastilhas, retenção de vigas dentre outros serviços rotineiros aplicáveis visando os procedimentos de montagem de estruturas metálicas.
No entanto do conteúdo neste trabalho e deferido de pesquisa avançada, vivência no canteiro de obra e experiência técnico como técnico em segurança do trabalho e edificações (CAGED,2009).
Para muitos empreendedores a construção civil é indispensável para o desenvolvimento de um país, pois, além de produzir a infraestrutura necessária para a grande parte das atividades econômicas, ela oferece qualidade de vida á sociedade em geral. Mesmo com essa relevância no cenário econômico de um país, no Brasil, até o ano de 2003 a indústria da construção enfrentou períodos de altas e baixas, caracterizada pela falta de incentivo às suas atividades. Em 2004 o setor começa a escrever uma nova história, ultrapassando muitas vezes o crescimento do PIB nacional. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção nos primeiros noves meses de 2010 o PIB da construção civil cresceu 13,6% em relação à igual período do ano anterior (CBIC, 2010). Nem mesmo a crise internacional de 2009 serviu de freio para o setor. De acordo com pesquisa realizada pelo CAGED e divulgada no Ministério de Trabalho e Emprego o número do emprego formal, no setor, cresceu 15,10%. De acordo com indicadores do CAGED/MTE, desde 2004 até outubro de 2010 a construção foi responsável pela geração de 1,115 milhão de novas vagas de empregos formais (BRASIL, 2010).
A expansão do setor é resultante de investimentos da área habitacional e de infraestrutura. Nesse último aspecto destacam-se recursos liberados através do BNDES. Outros fatores que valem destacar é a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que contribuíram para aquecer o setor na região norte do país, as mudanças que estão sendo implementadas para o Brasil sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e a continuação de programas governamentais como Minha Casa Minha Vida 2 e o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Com esse cenário não há dúvidas que os bons ventos devem continuar soprando para o setor. Com essas perspectiva será inevitável o aumento do número de empregos formais e informais e em consequência os riscos de acidentes de trabalho (BELKORA,2011).
Mesmo um cenário que o Brasil é considerado o país que possui uma das legislações mais conscientes do mundo, ainda há muitas falhas com relação à segurança do trabalho. Segundo o Ministério da Previdência Social e do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2008), entre as atividades econômicas, o setor é o sétimo no ranking de acidentes de trabalho. Não só no Brasil os números de acidentes de trabalho no setor são significantes. Embora a indústria da construção britânica seja considerada uma das mais seguras da Europa, um terço de todas as mortes no trabalho ocorrem na construção e esses trabalhadores possuem seis vezes mais chances de serem mortos no trabalho do que trabalhadores de outros setores (Gibb,2006). Em Portugal ocorreram 90 acidentes fatais em 2009, desses, metade das vitimas foram provenientes do setor da construção (MANECA, 2010).
2. PROBLEMA DE PESQUISA
Quais os procedimentos que devem ser seguidos e quais as considerações de projetos que devem ser tomadas para termos uma montagem de estruturas metálicas segura?
Quais são os treinamentos que deve se incluir questões gerais de saúde e segurança específicas do trabalho, o uso de equipamentos de proteção individual, de ferramentas e outros equipamentos do trabalho e o manuseio de materiais. As necessidades de treinamento e o nível de treinamento como devem estar definidos para evitar acidentes?
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivos Gerais 
Montar os procedimentos e identificar os aspectos projetais que podem viabilizar ou facilitar o emprego das medidas de segurança nos trabalhos em altura de montagem de estruturas metálicas. Estabelecendo requisitos para a proteção dos trabalhadores aos riscos em trabalhos com diferenças de níveis, nos aspectos da prevenção dos riscos de queda. Conforme a complexidade e riscos destas tarefas o empregador deverá adotar (AZEVEDO,2010).
3.2 Objetivos Específicos
· Treinamentos específicos para as atividades que o trabalhador irá desenvolver.
· Programa de capacitação em altura como deve ser estruturado com treinamentos inicial, periódico e eventual.
· Dispositivos aplicáveis ao trabalho em altura nas demais normas regulamentadoras, normas técnicas nacionais ou norma internacional.
· Assegurar o direito à segurança e à saúde quando houver intervenções direta ou indireta em serviços em altura.
· Montar procedimentos para trabalho em altura para a fase de montagem de estruturas metálicas.
4. JUSTIFICATIVA.
Esta pesquisa tem como base as normas NR 18 e NR 35 dentre outras citadas no contexto deste trabalho, foi observado ao longo do desenvolvimento desta pesquisa a importância de adequação das normas vigentes cobradas pelo ministério do trabalho e emprego, a fim de garantir a segurança e saúde ocupacional dos prestadores de serviços na construção civil. Atualmente a grande construtora tem investido não apenas em grandes edificações, mas também em qualificação e treinamento para os colaboradores que são os grandes responsáveis pela execução direta das obras. Viabilizando todas as condições de segurançainterportas pelas NRs, a justificativa deste trabalho está no cumprimento das mesmas e adequações para realização de serviços de rotina tais como serviços em fachadas, montagem de andaimes, escadas metálicas, montagem de taipe, cadeirinha suspensa dentre outras que serão detalhadas com as especificações das normas regulamentadoras.
A contribuição desta pesquisa a nível prático estar nas condições interpostas pelas NR 18 e NR 35, a fim de garantir o cumprimento e parâmetros estabelecidos pelo MTE. Importante ressaltar que uma condição segura e garantia de uma obra concluída com segurança, respeitando os limites e o cumprimento das normas reguladoras dentre outras que se aplicam em engenharia e segurança nas edificações. 
Cabe salientar que atualmente a fiscalização em obras está mais rigorosa em questão dos cumprimentos das normas e aplicações das mesmas nos serviços rotineiros, garantindo a segurança e a conclusão dos empreendimentos que estão em obras em todo o Brasil, a relevância social deste problema a ser investigado é uma questão de segurança, existe um demanda de empreiteiras e até mesmo construtoras que não estão enquadradas nas normas vigentes, causando impactos sociais dos serviços de engenharia, visto que uma obra segura e garantia de empreendimento concluído com planejamento e dentro do prazo previsto. Portanto uma obra que atende os requisitos de engenharia e segurança interpostas pelas legislações e normas aplicáveis e garantia de uma construção segura e entrega satisfatória.
5. REFERENCIAL TEÓRICO 
5.1 CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL
A Construção Civil é composta por diversas atividades com diferentes graus de complexidade, ligados por uma variedade de produtos, interligados pelos diferentes tipos de necessidades. Inclui desde atividades ligadas a indústrias de tecnologia de ponta e capital intensivo, como siderurgia, cimento, química, até microempresas de serviços com baixo conteúdo tecnológico (MELLO & AMORIM, 2009).
O declínio da construção civil está espalhado por todo o país, segundo Castelo e Gonçalves (2016). Em termos relativos, a região Norte tem o pior resultado, refletindo o fim das obras da hidrelétrica de Belo Monte. Em termos absolutos, ou seja, de postos perdidos no ano, é a região Sudeste que se sobressai, com destaque para São Paulo e Rio.
5.2 SEGURANÇA DO TRABALHO
Oliveira e Piza (2016) comentam que a segurança do trabalho tem por objetivo proteger processos na atividade econômica, visando preservar o funcionário em seu local de trabalho de acidentes e doenças ocupacionais. Esta área da prevenção busca identificar, avaliar e controlar situações de risco, garantindo um melhor e mais seguro ambiente de trabalho. Além de um ambiente mais seguro, é possível afirmar que a segurança é qualidade no ambiente de trabalho, nas condições e nas atividades.
Para análises da saúde e segurança do trabalho devem ser verificadas as orientações políticas e suas ações, as obrigações institucionais e o cumprimento de responsabilidades por parte das organizações por trás das atividades (SERVO; SALIM; CHAGAS, 2012, p.113).
Segundo Santos (2012, p. 32), “a legislação brasileira em segurança e saúde ocupacional se desenvolveu inicialmente na mesma época e do mesmo modo que a legislação trabalhista em geral”.
É função do órgão brasileiro Ministério do Trabalho e Emprego de fiscalizar e inspecionar o funcionamento da segurança do trabalho nas organizações com o objetivo de buscar e identificar riscos à saúde dos trabalhadores (SANTOS, 2012).
Em alguns casos pode ocorrer a paralisação da obra ou de equipamentos quando riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores são encontrados, infração às falhas encontradas, resultando em multas. Em alguns casos pode ocorrer a paralisação da obra ou de equipamentos quando riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores são encontrados (LOVATO, 2017).
Segundo Lovato (2017), o setor da Construção liderou o número de inspeções feitas pelo Ministério do Trabalho, com 28,28% do total das fiscalizações realizadas no ano e 36,01% dos autos de infração.
De acordo com o Sinduscon-SP (2016), a OIT estima que os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais trazem como resultado uma perda de 4% no PIB mundial, dentro desta perda a construção civil traz muitos acidentes por consequência de quedas, choques elétricos, soterramento, desabamento das estruturas, queda de objetos e máquinas e equipamentos desprotegidos.
A causa de acidentes pode ocorrer por diversos fatores. Não existe acidente que ocorra por apenas um fator. A condição perigosa geralmente influencia, podendo ela se tornar um risco dependendo do sistema de prevenção ou de proteção, ou de ambos (OLIVEIRA e PIZA, 2016, p.115).
Atualmente existem 36 normas regulamentadoras aprovadas que auxiliam na segurança do trabalho, segundo Brasil (2017)
Como o foco da pesquisa é verificar a implementação da NR 18.10 em estruturas metálicas em canteiro de obras, deu-se destaque às recomendações dessa NR.
5.3 NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Estabelecendo diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e organização, a NR 18 objetiva a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho da construção civil (WELTER, 2014 apud ASSMAN, 2015, p. 24).
Segundo a Fundacentro (2015), a NR 18 foi uma das primeiras das 28 normas regulamentadoras, primeiramente voltadas para “obras de construção, demolição e reparos”. Em junho de 1994, um grupo Técnico de Trabalho começou a reformulação da mesma sobcoordenação da Fundacentro. A partir desse estudo, foram analisadas todas as sugestões, até ser publicada, no dia 7 de julho de 1995, a nova norma com o nome de “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”.
5.4 DIRETRIZES DA NR 18 SOBRE TRABALHO EM ALTURA 
A NR 18 é a norma que regulamenta as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. É a norma mais abrangente dentre as 35 NR’s em vigor. Esta norma regulamentadora apresenta alguns aspectos a serem seguidos em se tratando de trabalho em altura, mas estes pontos destacados não são suficientes para um trabalho em altura seguro. Mesmo não sendo suficientes, há aspectos importantes, tais como diretrizes para confecção e utilização de escadas, medidas de proteção contra quedas em altura, características de andaimes e plataformas de trabalho, plataformas de trabalho aéreo, diretrizes para trabalhos em telhados e coberturas, equipamentos de proteção individual, sinalização de segurança e treinamentos.
Das diretrizes estabelecidas pela NR 18, diversas diferem-se e contribuem com a prevenção de quedas de altura. Neste contexto pode-se destacar o item 18.12, que determina que as escadas de mão poderão ter no máximo sete metros de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme. Ainda, este tipo de escada deve obrigatoriamente ultrapassar em um metro o piso superior, ser fixada ou dotada de dispositivo que impeça o escorregamento e ser dotada de degraus antiderrapante.
Se utilizada escada extensível, deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca.
No item 18.15, a norma regulamentadora indica que os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. Suas superfícies de trabalho devem ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe. O montante dos andaimes metálicos deve possuir travamento contra do desencaixe acidental.
No Anexo IV da NR 18 – Plataformas de trabalho aéreo, a norma orienta que os trabalhadores que estão nas PTAs devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao guarda corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante. O operador deve ser capacitado e treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio local de trabalho .
5.5 DIRETRIZESDA NORMA REGULAMENTADORA NR 35
Esta norma regulamentadora, publicada em 2012 objetivou contribuir na prevenção das quedas de altura, seja pela avaliação e antecipação dos riscos, pelo planejamento das atividades e pela capacitação dos trabalhadores, Neste sentido, esta norma veio complementar a NR 18 na questão de trabalho em altura. Mesmo tendo aspectos importantes de trabalho em altura, a NR 18 não era completa. A NR 35 trata o trabalho em altura como uma atividade que deve ser planejada, sempre priorizando a não exposição do trabalhador ao risco, sendo pela execução do trabalho de outra forma, por medidas que eliminem o risco de queda, ou por medidas que minimizem as consequências, se o risco de queda com diferença de nível não puder ser evitado.
A norma está estruturada de forma a apresentar as responsabilidades do empregador e dos trabalhadores; apresentar a importância de capacitação e treinamento; obrigar todo e qualquer trabalho em altura ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado; ressaltar a importância dos equipamentos e pontos de ancoragem serem corretamente especificados e impor ao empregador a disponibilização de equipe para a execução das medidas de salvamento, em caso de acidente.
Segundo a NR 35, trabalho em altura é toda a atividade executada acima de 2 metros de altura, onde haja risco de queda. Estabelece que no planejamento de todo e qualquer trabalho devam ser adotados procedimentos que, se possível, evitem a exposição do trabalhador ao risco, quer seja pela execução do trabalho de outra forma, por medidas que eliminem o risco de queda ou mesmo por medidas que minimizem as suas consequências, quando o risco de queda com diferenças de níveis não puder ser evitado.
Situações impeditivas são situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. (Manual de Auxílio na interpretação e Aplicação da Norma NR 35, p. 16).
Dentre os riscos adicionais podemos elencar: riscos mecânicos (falta de espaço, iluminação insuficiente, presença de equipamento que possa produzir lesão ou dano); riscos elétricos (instalações energizadas); risco de corte e solda; riscos com líquidos, gases, vapores, fumos metálicos e fumaça; risco de soterramento; risco de temperaturas extremas (trabalho sobre fornos e estufas); risco de pessoal não autorizado próximo ao local de trabalho e risco de queda de materiais (Manual de Auxílio na interpretação e Aplicação da Norma NR 35, p. 16).
5.6 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO 
Em se tratando de números de acidentes de trabalho no mundo, temos uma realidade amarga, principalmente por haver divergências nas interpretações para o que seja considerado acidente de trabalho. Há países onde estes números não são levantados ou divulgados, gerando assim, um cenário muito precário para análise da situação internacional dos acidentes do trabalho. ( Revista Proteção 2006).
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, todos os anos cerca de 330 milhões de trabalhadores são vítimas de acidentes de trabalho em todo o mundo. Sobre as mortes, a OIT aponta mais de 2 milhões relacionadas ao trabalho, destas 335.000 por acidente. (Anuário Brasileiro Proteção 2010).
Ao se referir a este tema, Jófilo Moreira Lima Junio (2005,),afirma que: “de acordo com as estimativas da OIT, dos aproximadamente 355.000 acidentes mortais que acontecem anualmente no mundo, pelo menos 60.000 ocorrem em obras de construção”.
Segundo o Anuário Brasileiro de Proteção (2010, p. 104):
... As mortes por doenças e acidentes do trabalho no mundo aumentaram de 2,31 milhões para 2,34 milhões no período entre 2003 e 2008. Isto quer dizer que em média, para este mesmo período, 6,3 mil trabalhadores morreram diariamente por situação relacionada a sua atividade laboral.
Conforme podemos analisar nas tabelas, os setores econômicos que registraram o maior índice de acidentalidade em 2010, encontra-se o setor de serviço e da indústria. Sendo que neste último setor, somente a construção civil gerou 54.664 acidentes.
Tabela 1 – Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2010.
( Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2012 )
Tabela 2 – Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2010.
(Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2012 )
De acordo com o Anuário Brasileiro de Proteção, 6,8% dos acidentes de trabalho por situação do registro e motivo, em 2010 foram dos trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil. Número este somente superado por acidentes de trabalho dos trabalhadores de função transversal, que soma um total de 10,28% dos acidentes de trabalho em 2010, no Brasil. (Anuário Brasileiro de Proteção 2010, p. 36).
Tratando somente de acidentes em Estruturas Metálicas, segundo a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE), tivemos uma diminuição dos acidentes de trabalho no Brasil na atividade classificada com o número 2511, que é a atividade de fabricação de estruturas metálicas, que engloba também a montagem de estruturas metálicas, se executada pela unidade fabricante. Nesta atividade tivemos 1807 acidentes registrados em 2009, e 1666 acidentes registrados em 2010. (Ministério da Previdência Social, 2011).
Ministério da Previdência informou alguns dados sobre a diminuição de acidentes em trabalho em obras no Brasil no ano de 2010 aonde deve uma diminuiçaõ de 4,3% comparado com o ano anterior, mas alertou em seu levantamento que o número de acidentes fatais deve um aumento bem considerado. As tabelas abaixo informa os comporativos entre os anos 2009 e 2010.
Tabela 3 - Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2009.
(Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2011 )
Tabela 4 – Acidentes de Trabalho por situação de registro e motivo, em 2010.
(Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção 2012 )
Em 2010, a região sul contabilizou 156.853 acidentes de trabalho, número que corresponde a 22,3% dos agravos registrados no Brasil. (Anuário Brasileiro de Proteção, 2012, p. 98).
No que se refere à taxa de mortalidade no trabalho nos últimos 21 anos, o Paraná apresentou o percentual mais preocupante do Sul do país. A cada 10 mil acidentes ocorridos, 83 trabalhadores perderam a vida. A média paranaense é 50,9% maior do que a do Rio Grande do Sul que é de 55 óbitos a cada 10 mil acidentes. Em compensação, mesmo tendo registrado a maior taxa de mortalidade laboral do sul do país, o Paraná foi o único estado sulista que reduziu o número de acidentes fatais em 2010. Já Santa Catarina contabilizou o maior aumento de mortes no trabalho em 2010; saltando de 114 óbitos em 2009, para 152 óbitos em 2010. (Anuário Brasileiro de Proteção, 2010).
6. METODOLOGIA
6.1 Delineamento da Pesquisa
Quanto a natureza do objetivo o trabalho é classificado como descritivo, sendo que tem como objetivo principal descrever as características de determinada população ou abordagem do problema o trabalho é classificado como qualitativo por considerar o processo e seu significado como enfoques principais de abordagem, ou seja, o objetivo maior está na compreensão e não na sua mensuração, tratando os dados analiticamente.
A pesquisa descritiva tem como objetivo de conhecer e interpretar a realidade, por meio da observação, descrição, classificação e interpretação de fenômenos, sem nela interferir para modificá-la. (Malhotra, 2001)
6.2 Limitações de Pesquisa 
A principal limitação existente neste trabalho é o fato de os procedimentos serem embasado somente em uma tipologia de obra – um galpão industrial composto por estrutura metálica formada por tesouras metálicas treliçadas, vigas de transição metálicas treliçadas, terças de cobertura em perfil U e acessórios de cobertura e travamento.
Podemos ter diferentes procedimentos para diferentes tipologias de obras como livres, pé direito, materiais.
6.3 Estrutura do Trabalho
Este trabalho apresenta a introdução do trabalho, assim como o problema de pesquisa, objetivos e justificativa, e ainda a metodologia quefoi adotada. Aborda-se o histórico e evolução da segurança do trabalho, a segurança do trabalho na construção civil, as estatísticas de acidente de trabalho, as diretrizes da NR 18 relativas aos trabalhos em altura, as diretrizes da NR 35, assim como a aplicação da legislação para o caso de estruturas metálicas. Será apresentado as medidas de proteção contra quedas em altura em estruturas metálicas, iniciando com um breve texto sobre as diferenças entre estruturas metálicas e concreto pré moldado. Aborda também os componentes principais da estrutura de galpões industriais. Apresenta o estudo de caso feito em um galpão industrial, no qual realizou-se os procedimentos de montagem e adotou-se os aspectos projetais para uma montagem de estrutura metálica segura. As conclusões e sugestões para trabalhos futuros. Em seguida são apresentadas as referências bibliográficas utilizadas para a realização do trabalho.
7. CONCLUSÃO
A história da indústria (ou indústria da construção civil) mostra que há décadas o trabalho era realizado com pouca ou nenhuma condição de segurança. As estatísticas mostram um elevado índice de acidentes nesta área. Sendo assim, ao longo dos anos, foram sendo tomadas medidas normativas que regulamentassem e promovessem o trabalho com segurança. E há uma melhoria continua deste processo, onde baseado em fatos e dados estatísticos os itens regulamentadores sempre estão sendo atualizados e aplicados à realidade de forma a mitigar todo e qualquer tipo de acidente.
Os principais acidentes de trabalho estão relacionados a problemas ocorridos com trabalhadores que atuam em áreas de diferentes níveis de altura. Preocupado com essa situação, o Ministério do Trabalho e Emprego incluiu a Norma Regulamentadora NR 35. A precaução com trabalhos em altura é fundamental para evitar possíveis acidentes, muitos deles chegando a serem fatais. Neste trabalho de NR35, podemos considerar os cuidados que precisarmos ter, caso a atividade laboral envolva o trabalho em altura.
Através deste trabalho pode se concluir que devido aos riscos que a atividade em altura oferece ao operário, medidas foram tomadas para promover a segurança durante a realização do serviço, onde a norma regulamentadora 35 determina treinamentos e avaliações das condições do ambiente para o trabalho com segurança.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Paulista: ABNT / Biblioteca Universidade Paulista, UNIP. / revisada e atualizada pelas bibliotecárias Alice Horiuchi e Bruna Orgler Schiavi. – 2014. 49 p.: il. color.
1. Normalização. 2. Trabalhos Acadêmicos. 3. ABNT. I. Biblioteca Universidade Paulista.
. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento: procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ARAÚJO, J. A. F.. Análise dos acidentes de trabalho do tipo quedas em altura na indústria da construção. 2011. Dissertação (Mestrado em Engenharia Humana). Universidade do Minho. Escola de Engenharia. Portugal.
ASSUNÇÃO, A. C. et al.. Gerenciamento de Riscos de abertura de uma estrada em uma pequena hidrelétrica utilizando o método de análise preliminar de riscos. Revista Ingepro – Inovação, Gestão e Produção. v. 1, n. 10, dez. 2009.
AZEVEDO, R. P. L.. Acidentes em Operações de Movimentação Manual de Cargas na Construção. 2010. Tese (Doutorado Engenharia Civil). Universidade do Minho. Escola de Engenharia. Portugal.
BEAUCHAMP, N; BOUCHARD, C; LENCE, B. J.. Technical hazard identification in water treatment using fault tree analysis. Journal of Civil Engineering. n. 37. p. 897, June 2010.
BELKORA, J; STUPAR, L; O'DONNELL, S.. Using the Critical Incident Technique in Community-Based Participatory Research: A Case Study. Progress in Community Health Partnerships: Research, Education, and Action. v. 5, n 4, p. 443-451 Winter 2011.
BRASIL. Construção civil análise e perspectivas Banco de Dados da CBIC. Câmara brasileira da indústria da construção. Brasília, 2010.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa anual da indústria da construção 2008. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Rio de janeiro, 2008.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Anuário Estatístico de Acidentes de trabalho, 2009.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Legislação Normas. Norma Regulamentadora NR 18, 2010.
COSTA, C. C. M; OLIVEIRA, L. G; LIMA, L, B, C; LÍRIO, V. S.. A aplicação do método FMEA e suas implicações no Planejamento de uma microempresa rural: estudo de caso da Granja Oliveira. Revista Produção Online. v.11, n. 3, jul./set., 2011.
DELA COLETA. J. A.. A análise do trabalho e a determinação de critérios em psicologia aplicada. Arquivo Brasileiro de Psicologia Aplicada. v. 24, n. 3, p. 71-82. 1972.
DELA COLETA. J. A.. A técnica dos incidentes críticos: aplicação e resultados. Arquivo Brasileiro Psicologia Aplicada, v. 26, n. 2, p. 35-58. 1974.
DIAS JÚNIOR, F, J; MUNIZ JUNIOR, J; CLARO, F. A. E; NAKANO, D. N.. Desdobramento da função qualidade (QFD) no desenvolvimento de projeto de treinamento: estudo exploratório para serviço. Revista Produção Online. v. 12, n. 1, jan./mar. 2012.
MANECA, C. S. S.. O setor da construção civil em Portugal. A necessidade de uma cultura de segurança e prevenção. 2010. p. 89. Dissertação (Mestrado em Economia e Gestão de Recursos Humanos). Faculdade de Economia. Universidade do Porto. Portugal.
MOHAI SZABÓ JUNIOR, ADALBERTO NR 35 Manual de Segurança, higiene e medicina do trabalho 5ª EDIÇÃO ATUALIZADA 2013 . Editora RIDEEL.
 
9. 1.4.2 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	AGOS
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	Escolha do tema e do orientador
	10
	
	
	
	
	
	
	
	Encontros com o orientador
	15
	22
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica preliminar
	22,25
	11,12
	01,02
	
	
	
	
	
	Leituras e elaboração de resumos
	12,15
	07,09
	02
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto
	
	15,16,18,19,20,23,26
	01,02
	
	
	
	
	
	Entrega do projeto de pesquisa
	
	
	14
	28
	
	
	
	
	Revisão bibliográfica complementar
	10,11,15
	22
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados complementares
	9,11
	14
	21,22
	
	
	
	
	
	Fotos Técnicas
	
	25,26
	5,7,9
	
	
	
	
	
	Revisão e entrega oficial do trabalho
	
	
	2,3,4,5
	07,08
	
	
	
	
	Apresentação do trabalho para orientador
	
	
	
	
	
	
	
	
10. 2 REFERENCIAL TEÓRICO
O MOHAI SZABÓ JUNIOR, ADALBERTO NR 35 Manual de Segurança, higiene e medicina do trabalho 5ª EDIÇÃO ATUALIZADA 2013. Editora RIDEEL, considera que as normas está sujeito a alterações ocorridas por medidas do objeto de estudo. Nessa concepção oportuniza informações técnicas para conhecimento teórico e prático.
ARAÚJO, J. A. F.. Análise dos acidentes de trabalho do tipo quedas em altura na indústria da construção. 2011. Dissertação (Mestrado em Engenharia Humana). Universidade do Minho. Escola de Engenharia. Portugal. Considera que o conhecimento não está nem no sujeito nem no objeto, e sim interações ocorridas entre os mesmos (SANTAROSA, 2006). Sua aprendizagem e o desenvolvimento acontecem, então, na medida em que o sujeito age sobre o objeto e na medida em que possui estruturas previamente construídas ou em processo de construção. Nessa concepção, o professoroportuniza o acesso às informações para que o aluno se aproprie do conhecimento.
ASSUNÇÃO, A. C. et al.. Gerenciamento de Riscos de abertura de uma estrada em uma pequena hidrelétrica utilizando o método de análise preliminar de riscos. Revista Ingepro – Inovação, Gestão e Produção. v. 1, n. 10, dez. 2009. Considerou que o conhecimento está sujeito e no objeto, e sim interações ocorridas entre os mesmos. A aprendizagem e o desenvolvimento ocorreram, então, na medida em que o sujeito age sobre o objeto e na medida em que possui inovação previamente com gestão e processo de produção.
 AZEVEDO, R. P. L.. Acidentes em Operações de Movimentação Manual de Cargas na Construção. 2010. Tese (Doutorado Engenharia Civil). Universidade do Minho. Escola de Engenharia. Portugal. Considerou-se que o conhecimento está no objeto,e há interações ocorridas entre os mesmos. O conhecimento e o desenvolvimento e satisfatório, então, na medida em que o objeto age na medida em que possui inovação previamente com movimentação de cargas na construção.
Tabela 5- Modelos de Treinamento de Atividade Especifica - TAE
	Atividade
	Serviços em fachada / Cadeira Suspensa
	Duração: 2h
	 Data
	 Obra 
	Empresa:
	ITEM
	ETAPA DA ATIVIDADE
	PRINCIPAIS RISCOS ASSOCIADOS
	POSSIVEIS DANOS
	MEDIDAS DE SEGURANÇA
	PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
	1/3
	Antes do início das atividades
	Acidentes diversos
	Lesões superficiais; Morte.
	Utilizar o equipamento somente após o mesmo ter sido avaliado através de check list pelo SEMST e liberado pela engenharia da obra;
- Somente poderá ser utilizada Cadeira Suspensa que dispor de identificação do fabricante afixada na mesma.
- Os envolvidos na atividade deverão tomar conhecimento, através do Manual do Equipamento, referente as medidas necessárias quanto à segurança, operação e conservação.
- Antes do início das atividades os operários deverão procurar a administração da obra para verificar a PA (Pressão Arterial) a fim de saber se estão aptos ou não, de acordo parâmetro definido pelo setor de saúde.
	- Todos os funcionários envolvidos deverão ser treinados, dispondo de crachá de identificação;
- Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação da Cadeira Suspensa próximos às redes elétricas, como barreira de proteção ou desligamento da rede. Conforme o caso deve ser acionada também a concessionária local.
- Toda e qualquer irregularidade encontrada no equipamento e/ou sistema de ancoragem, deverá ser repassada imediatamente ao encarregado da atividade e SESMT, em seguida devendo registrar a ocorrência no Livro de Inspeção do Equipamento.
- O operador, o responsável pela atividade e a engenharia da obra deverão ficar atento quanto ao Programa de Manutenção Preventiva do equipamento, no que diz respeito ao seu monitoramento e efetiva manutenção preventiva pré-estabelecida em cronograma;
- É expressamente proibida a improvisação e/ou alteração do equipamento.
	2/3
	Cuidados com o Equipamento, Ancoragem e Linha de vida
	-Avarias do equipamento e sistema de ancoragem em geral;
-Desgaste do cabo de ancoragem e linha de vida;
-Risco de queda do equipamento e de trabalhadores
	Lesões/ fraturas diversas
- Morte
	Utilizar ancoragem pré-definida pelo responsável da obra;
-A área abaixo onde está sendo realizado os trabalhos deve ser isolada e sinalizada de modo que alerte e possivelmente evite atingir pessoas;
-A manutenção das cadeiras suspensas devem ser feitas por trabalhador qualificado.
	- Antes de iniciar as atividades o operador deverá inspecionar todo o sistema de ancoragem e equipamento, detectando qualquer avaria, o mesmo deverá informar imediatamente o encarregado do serviço e o SESMT;
- Toda precaução deve ser tomada par evitar a queda de objetos, ferramentas e peças;
-Deverá ser instalado mecanismo que impeça o desgaste dos cabos de aço/sintético, seja na fixação, seja na quina da laje/platibanda;
- Os cabos utilizados no sistema de ancoragem e linha de vida, deverão ser conservado, evitando a exposição à intempéries, contato com produtos químicos, abrasivos, corrosivos, entre outros, bem como armazenar em local adequado.
	3/3
	Operação do Equipamento
	- Exigência de postura desconfortável;
- Fadiga;
- Intempéries;
- Carga excessiva;
- Queda de materiais e trabalhadores
	Lesão na coluna;
Lesão/fratura/morte
	- Utilizar cinturão/encosto do equipamento;
- Utilizar os EPI’s: Cinto de Segurança do Tipo Paraquedista, Trava-quedas, Capacete com Jugular e demais de acordo a atividade e PCMAT.
	- Não exceder mais que 2h (duas horas) da jornada de trabalho;
- As atividades deverão ser paralisadas em casos de chuva e/ou ventos fortes;
- É proibida a utilização de Cadeira Suspensas para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução;
- Sobre as Cadeiras Suspensa somente é permitido depositar material para uso imediato e que não comprometa sua segurança, respeitando a capacidade máxima do equipamento.
- A área abaixo onde esta sendo realizado os trabalhos deve ser isolada e sinalizada de modo que alerte e possivelmente evite atingir pessoas;
Tabelas 6 – Modelo AR,Serviços em andaime suspenso.
	Atividade – Serviço em andaime suspenso
	Área/Local:
	Tipo de serviço:
	
	Duração do Serviço:
	Data:
	Obra: 
	Empresa:
	ITEM
	ETAPA DA ATIVIDADE
	PRINCIPAIS RISCOS ASSOCIADOS
	POSSIVEIS DANOS
	MEDIDAS DE SEGURANÇA
	PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
	1/8
	Antes do início das atividades 
	Batida contra;
	Problemas ergonômicos;
Imprevistos acidentais por irregularidades;
	O local deverá ser inspecionado a fim de avaliar os riscos;
	- Todos os funcionários envolvidos deverão ser treinados e assinar os documentos cabíveis;
- Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas, como barreira de proteção ou desligamento da rede. Conforme o caso deve ser acionada a concessionária local.
- A operação do equipamento em questão, tem por objetivo auxiliar em atividades em altura, ficando sua operação restrita aos operadores treinados e identificados conforme a NR-18. 
- O Engenheiro responsável pela liberação do equipamento deverá ser comunicado de imediato em caso de situações de risco que envolvam, problemas estruturais, instalações, falhas de operação, ou comportamentos inadequados que possam provocar acidentes.
	2/8
	Inspeção diária de cabos de aço – Linha de vida
	-Desgaste do cabo de aço
- Risco de queda
	- Morte
-Perda de membros superiores/ inferiores;
	- Utilização de cinto de segurança com trava queda amarrado à linha de vida além dos demais EPIs indicados para a atividade
- Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos
	- A movimentação de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem dos andaimes deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento.
- Toda precaução deve ser tomada par evitar a queda de objetos, ferramentas e peças.
- Outros de acordo com o serviço ou local específico.
- As ferramentas elétricas somente poderão ser operadas por trabalhadores qualificados (indicados pelo encarregado/mestre e treinados pela segurança). 
- Transportar os materiais e ferramentas tomando o cuidado para evitar escorregamentos e quedas;
	3/8
	Inspeção diária de pinos e presilhas
	--Desgaste de pinos e presilhas 
– Risco de queda
	Morte
Perda membros superiores/ inferiores;
	- Deverá ser levado pra o Jaú somente o material necessário a atividade para que não ocorra excesso de carga comprometendo a segurança da atividade.
	- O esforço físico realizado pelo trabalhador deve ser compatível com sua capacidade de força e não deve comprometer a sua saúde e segurança;
- Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida;
- A instalação e a manutenção dos andaimes suspensosdevem ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado, obedecendo às especificações do fabricante.
	4/8
	Inspeção diária de alavancas e molas
	-Desgaste de alavancas e molas.
–Risco de queda.
-Postura Inadequada.
	- Morte.
-Perda membros superiores/ inferiores.
- Problemas na coluna.
	- Manter postura adequada na operação do equipamento e instalação de material.
- A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
	- Sobre os andaimes suspensos, é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao trava quedas, e este ligado a cabo guia de aço fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime.
- A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.
	5/8
	Paralisação do service
	- Batida contra.
- Desgaste do cabo de aço.
- Desgaste de pinos e presilhas.
- Desgaste de alavancas e molas.
- Risco de queda.
	- Morte
-Perda membros superiores/ inferiores;
	- Verificar se não há material e/ou equipamentos que possam se desprender ou serem projetados durante a ausência do trabalhador no local de trabalho.
	- Interromper e abandonar o local de trabalho, durante a permanência das condições meteorológicas desfavoráveis a realização da atividade.
	6/8
	Situações de emergência
	- Vulnerabilidade do colaborador.
- Exposição à situação danosa sem condição de resposta.
- Inconsistências nas funções psicomotoras. - Risco de queda.
	- Morte
- Lesões temporárias ou permanentes na parte superior e inferior.
- Perda dos sentidos, temporário ou permanente
- Perda de memória.
- Descontrole emocional.
	- Inspecionar o local de trabalho a fim de evitar qualquer situação danosa ao colaborador.
- Verificar qualquer possível causador de danos a integridade física e motora.
	- Interromper o serviço imediatamente e comunicar aos encarregados e técnicos de segurança
- garantir a preservação e integridade do local e do acidentado.
- Sanar possíveis danos futuros decorrentes da situação causadora, que possa causar algum dano secundário ao acidentado.
	7/8
	Sistema de comunicação
	- Falta de comunicação
- Desencontro de informações.
- Desvio de informações. 
- Deficiência para comunicar situações de emergência.
	- Morte.
- Lesões temporárias ou permanentes na parte superior e inferior.
- Perda dos sentidos, temporário ou permanente.
	- Manter comunicação frequente com responsável pelo serviço
- Verificar meios de comunicação possíveis.
- Verificar e manter sempre em boas condições o equipamento ou a forma de estabelecer comunicação com o responsável.
	- A comunicação deve ser feita por meio de radio de comunicação, sinais sonoros e qualquer outra forma segura adotada pelo responsável pelo serviço.
- Se a comunicação for feita por meio de aparelho eletrônico, deve ser garantida a integridade do equipamento e também seu funcionamento durante todo o tempo em que estiver sendo realizado o serviço.
	8/8
	Responsabilidades
	- Vulnerabilidade do colaborador.
- Exposição à situação danosa sem condição de resposta.
- Não identificação das não conformidades.
- Risco de queda.
- Falta de comunicação.
	- Morte
- Perda membros superiores/ inferiores;
- Lesões temporárias ou permanentes na parte superior e inferior.
	- Cumprir com as orientações e recomendações da AR e equipe de segurança da obra.
	- Cabe ao encarregado de produção da obra supervisionar o serviço executado.
- Cabe ao engenheiro responsável da obra, a liberação dos serviços realizados em altura.
- Cabe ao SESMT da obra monitorar, identificar as não conformidades, acionando os gestores responsáveis para a tomada de ação quanto à paralisação e/ou correção imediata das não conformidades. 
	Observações:
Tabelas 6 – Modelo de Permissão do Trabalho – PET
	SOLICITANTE DA O.S.
	EMPRESA
	 ASSINATURA
	Nº DA O.S.
	 DATA EMISSÃO
	 HORA EMISSÃO
	
	O.S. TEMPORÁRIA SIM NÃO
VALIDA ATÉ:
	FRENTE DE TRABALHO
	ETAPA DA OBRA:
	DEMOLIÇÃO
	 CARPINTARIA
	DESCRIÇÃO DO TRABALHO
	ESCAVAÇÃO
	 CONCRETAGEM
	
	FUNDAÇÃO
	 ALVENARIA
	
	ARMAÇÃO DE AÇO
	 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
	
	TRABALHO EM ALTURA
	
	
	ESPAÇO CONFINADO
	
	
	
	EQUIPAMENTO / FERRAMENTA A SER UTILIZADA
 SOLDA ELÉTRICA FURADEIRA FERRAMENTA PNEUMÁTICA FERRAMENTAS MANUAIS FERRAMENTAS ELÉTRICAS
 SOLDA OXI-ACETILENO ESMERILHADEIRA AQUECEDORES MOTORES A EXPLOSÃO .................................
	
	NATUREZA DOS RISCOS NA ÁREA DE TRABALHO (A SER PREENCHIDO PELO RESPONSÁVEL PELA O.S.)
 CORROSIVOS ASFIXIANTE POEIRAS TEMPERATURA ELEVADA QUEDA DE OBJETOS
 TÓXICOS IRRITANTE VAPORES / GASES RUÍDO EXCESSIVO PROJEÇÃO DE SÓLIDOS
 INFLAMÁVEIS SISTÊMICO CHOQUE ELÉTRICO PISO ESCORREGADIO RADIAÇÃO MANUSEIO DE PESOS
OS PRODUTOS EXISTENTES NO LOCAL SÃO:
	
 COMBUSTÍVEL COMBURENTE PRESSÕES ANORMAIS QUEDA DE ALTURA PRECAUÇÕES OBRIGATÓRIAS
(PROVIDÊNCIAS DO RESP. DA FRENTE DE TRABALHO)
 S N NA
1 – UTILIZAR OS ACESSOS ADEQUADOS PARA ACESSAR A OBRA
2 – ORGANIZAR O LOCAL DE TRABALHO 
3 – ISOLAR E/OU SINALIZAR O LOCAL 
4 – AVISAR O PESSOAL DA ÁREA E TERCEIROS SOBRE RISCOS
5 – LAVAR INTERNAMENTE SEM ADENTRAR
6 – ENCHER O APARELHO COM ÁGUA E ESVAZIÁ-LO
7 – PROTEGER CANALETAS, ESGOTOS E ABERTURAS
8 – PURGAR C/ VAPOR / N2 DURANTE O TRABALHO
9 – DESENERGIZAR E TRAVAR O SISTEMA ELÉTRICO E ETIQUETAR
 10 – APLICAR CADEADO NO SISTEMA ELÉTRICO E ETIQUETAR
 11 – SACAR GAVETA DO SISTEMA ELÉTRICO E ETIQUETAR
 12 – LIGAR À TERRA O SISTEMA / FERRAMENTA
 13 – RETIRAR CORREIAS / CORRENTES DE TRANSMISSÃO
 14 – DETECTAR TEOR DE OXIGÊNIO (...)%
 15 – DETECTAR TEOR DE GASES TÓXICOS (...) PPM
 16 – DETECTAR EXPLOSIVIDADE (...)% DO L.I.
 17 – MANTER OBS. / PERMANENTE ACOMPANHADO
 18 – 
 19 - ..................................................................................................................
	PROTEÇÕES OBRIGATÓRIAS
(PROVIDÊNCIAS DO RESP. PELA EXECUÇÃO)
 S N NA
1 – MÁSCARAS: FIILTROS / AUTÔNOMAS / AR / SOLDA / POEIRA
2 – ÓCULOS: HERMÉTRICOS / IMPACTO
3 – BOTAS: COURO / PVC / BORRACHA
4 – CAPACETES: COMUM / CONJUGADO C/ VISEIRA
5 – LUVAS: COURI / PVC / ALTA TENSÃO / KEVLAR / NITRÍLICA
6 – AVENTAL: PVC / RASPA / BORRACHA
7 – ROUPA ANTIÁCIDO
8 – PROTETOR FACIAL
9 – PROTETOR CONTRA RUÍDO
10 – CINTO DE SEGURANÇA / CORDAS
11 – INSTALAR VENTILADOR / EXAUSTOR
12 – INSTALAR ANDAIMES / ACESSOS E SAÍDAS RÁPIDAS
13 – ISOLAMENTO COM LENÇOL ANTICHAMAS
14 – SINALIZAR E ISOLAR O LOCAL / ÁREA
15 – FAZER PROTEÇÃO COM CORTINA D’ÁGUA
16 – IMLUMINAÇÃO À PROVA DE EXPLOSÃO
17 – UTILIZAR FERRAMENTAS ANTI-FAÍSCA
18 – INSTALAR EQUIPAMENTO DE COMBATE À INCÊNDIO
19 - .............................................................................................................
	OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
	
	AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DO TRABALHO
	DECLARO QUE INSPECIONEI O LOCAL DO TRABALHO A SER EXECUTADO E CERTIFICO QUE OS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ESTÃO ISENTOS DE RISCOS DE VAZAMENTO, DESPRESSURIZAÇÃO, SUBSTÂNCIAS AGRESSIVAS OU INFLAMÁVEIS, TEMPERATURA ELEVADA, QUEDAS, CHOQUE ELÉTRICO E OUTROS QUE ATENTEM CONTRA A INTEGRIDADE FÍSICA DO PESSOAL E/OU DOS SISTEMAS ENVOLVIDOS.
ESTÁ AUTORIZADO O INÍCIO DOS SERVIÇOS EM NO MÁXIMO 30 MIN APÓS ESTÁ AUTORIZAÇÃO.
	VALIDADE: ESTA AUTORIZAÇÃOÉ VALIDA ATÉ AS ______________HORAS
	DATA
	HORA
	RESPONSÁVEL
	VISTO
	NECESSÁRIA A INSPEÇÃO NO TÉRMINO DO TRABALHO? SIM NÃO
	VALIDADE: AUTORIZAÇÃO REVALIDADA ATÉ AS __________________HORAS
	DATA
	HORA
	RESPONSÁVEL
	VISTO
	AUTORIZAÇÃO ESPECIAL
	TÉC SEG DO TRABALHO
	RESPONSÁVEL PELA ÁREA
	SUPERVISOR EXECUTANTE
	ACEITE DO SERVIÇO
	TRABALHO CONCLUÍDO? NÃO
DATA______/______/______
HORA__________________
	EXECUTANTE DO SERVIÇO
	 RESPONSÁVEL PELA OS
	EXECUTANTES
	DECLARO ESTAR CIENTE DA NORMA SOBRE ORDEM DE SERVIÇO, RESPONSABILIZANDO-ME PELA CORRETA APLICAÇÃO DO DISPOSTO NA MESMA EXIGIDA NESTE FORMULÁRIO, NA EXECUÇÃO DESTE TRABALHO. 
	NOME
	ASSINATURA
	
	
	
	
	
	
Tabela 8 – Plano de Ação e Salvamento – PAS
 FOTOS TÉCNICAS
Fonte: (Edifício Iluminato - OAS) Figura 1:Limpeza de Fachada
 
Fonte: (Edifício Iluminato - OAS) Figura 2: Reparo de Pastilhas
 
 
Fonte: (Edifício Max Home Mall - OAS) Figura 3: Serviço não Aplicável.
Fonte: (Edifício Max Home Mall - OAS) Figura 4: Orientação Técnica NR 35 Corpo de Bombeiro.
Fonte: (Edifício Max Home Mall - OAS) Figura 5:Serviço de Fachada
Fonte: (Edifício Max Home Mall - OAS) Figura 6: Cadeira Suspensa
Fonte: (Edifício Max Home Mall - OAS) Figura 7: Utilização de Linha de Vida e Cinto de Segurança.
Figura 8: Trava queda
 
Figura 9: Capacete MSA Figura 10: Cinto de Segurança
 
Figura 11: Equipamentos de Segurança Figura 12: Identificação de EPI´S
Fonte (Obra Visionare – OAS) Figura 13: Demolição de Pilar
Fonte (Obra Visionare – OAS) Figura 14: Montagem de Escada Com Estrutura Metálica
 
Fonte (Obra Visionare – OAS) Figura 15: Escada Metálica Estaiada 
Fonte (Obra Visionare – OAS) Figura 16: Self Registro da Pesquisa Técnico em Segurança do Trabalho Responsável pela obra.
11 Anexo
 Metodologias da Pesquisa
Esse trabalho tem caráter qualitativo sendo o estudo de caso o método mais adequado para o delineamento dessa pesquisa, como afirma Yin (1981, apud COSTA et al., 2011, p. 765), “é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é claramente definida, sendo utilizadas várias fontes de evidências”.
Quanto aos fins, a pesquisa pode ser classificada como um estudo exploratório, na concepção Gil (2009, apud DIAS JUNIOR, 2012) esse estudo oferece familiaridade com o problema pesquisado, com o objetivo de torná-lo mais específico ou construir hipóteses. Para desenvolver esse estudo, utilizaram-se obra que estavam em andamento de diferente empresa OAS e que tivesse sendo realizados trabalhos em altura, aqui denominadas Empresa OAS obra Visionare, com respectivamente 15, 28 e 8 trabalhadores realizando trabalhos em altura. Todos eles trabalhando no turno diurno e com duração de 8 horas trabalhadas.
 Aplicação Das Técnicas
Técnicas de Incidentes Críticos (TIC)
Sabendo-se que esta técnica é uma ferramenta auxiliar na detecção das causas de falhas potenciais nas diversas fases de projeto, foi realizada uma análise nas três obras de forma a determinar que combinações de falhas pudessem causar quedas em trabalhos em altura.
Utilizou-se um formulário com questionamentos quanto ao sexo, idade, tempo de trabalho na empresa, tempo de trabalho na função, tempo de trabalho na referida obra e duas questões norteadoras que visavam à obtenção dos incidentes críticos. Foi solicitado ao entrevistado: “Pense em todas as situações, atos inseguros e condições inseguras, que teriam potencial de se tornar um acidente. Relate exatamente qual era a situação. O que as pessoas fizeram e o que resultou daí”. Para analisar e interpretar os resultados obtidos nas três etapas foi realizado os seguintes passos: 1) leitura e descrição dos relatos; 2) identificação das situações, comportamentos e consequências; 3) agrupamento e categorização dos dados. Os tipos de incidentes estão descritos no Quadro 1 e as causas estão no Quadro 2.
Tabela 9 - Tipos de incidentes citados e a frequência
	Incidentes
	Empresas
	Total
	%
	
	A
	B
	C
	
	
	Escada
	1
	2
	1
	4
	11,43
	Andaime
	3
	4
	3
	10
	28,57
	Telhado
	1
	2
	 - 
	3
	8,57
	Abertura
	2
	3
	1
	6
	17,14
	Poço
	1
	2
	1
	4
	11,43
	Periferia
	3
	4
	1
	8
	22,86
	Total
	11
	17
	7
	35
	100,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
No que diz respeito ás prováveis causas dos incidentes supracitados no Quadro 2 – Causas dos acidentes - a inexistência dos equipamentos de proteção individual e dos equipamentos de proteção coletiva juntamente com as condições inseguras, foram os itens que mais contribuíram como fator causal. Os equipamentos de proteção e as condições inseguras obtiveram um percentual de 28,57% conforme essa técnica. Outro fator de maior relevância como causa dos acidentes em altura foram os atos inseguros com 25,71%. O treinamento, segundo essa técnica, foi relativamente pouco responsável pelas quedas, representando 11,43%, o que pode ser constatado é a ineficiência do processo de treinamento. E por fim, com 5,71% foi à falta de utilização ou o uso inadequado do PPRA/PCMAT.
Tabela 10 - Causas dos incidentes
	Causas
	Incidentes
	Total
	%
	
	Escada
	Andaime
	Telhado
	Abertura
	Poço
	Periferia
	
	
	PPRA/PCMAT
	
	1
	
	
	
	1
	2
	5,71
	EPI/EPC
	1
	2
	1
	2
	2
	2
	10
	28,57
	Ato inseguro
	1
	3
	1
	2
	1
	1
	9
	25,71
	Condição insegura
	1
	2
	1
	2
	1
	3
	10
	28,57
	Treinamento
	1
	2
	
	
	
	1
	4
	11,43
	Total
	4
	10
	3
	6
	4
	8
	35
	100,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
Analise De Árvore Da Falha (AAF)
Sabendo-se que esta técnica é uma ferramenta auxiliar na detecção das causas de falhas potenciais nas diversas fases de projeto, foi realizada uma análise nas três obras de forma a determinar que combinações de falhas pudessem causar o evento-topo, que neste caso, são as quedas em trabalhos em altura.
Aplicação da técnica APR
	Risco/ evento indesejado ou perigoso
	Efeito
	Causa
	Medidas de controle de risco e de emergência
	Quedas de escadas 
	Lesão fatal;
Lesão permanente e não letal;
Lesão recuperável
	Resistência da escada;
Estabilidade da escada;
Tipo de escada;
Habilidade e estabilidade do usuário. 
	Adotar materiais resistentes e sem emendas;
Amarração em estrutura sólida adequada ao uso;
Treinamento, orientação, exame médico específico (ASO);
Autorização do trabalho de risco –NR36;
Check list/EPI.
	Quedas de andaimes e 
Quedas de jaú
	Lesão fatal;
Lesão permanente e não letal;
Lesão recuperável. 
	Resistência do andaime;
Estabilidade do andaime;
Projeto e montagem do andaime;
Ancoragem do andaime;
Objeto de proteção do andaime-sinalização terra;
Base de suporte
/condições do piso;
Proteção contra quedas de objetos;
Capacidade de permanecer no andaime.
	Material resistente; 
Utilizar peças com as mesmas características técnicas;
Suporte de carga;
Amarração em estrutura sólida;
Especificações conforme NR 18 
Dimensionamento das plataformas (memorial);
Piso regular e nivelado;
Proteção com guarda-corpo em níveis superiores;
Treinamento, orientação, exame médico específico (ASO)
Autorização trabalho de riscos –Check list/EPI.
	Quedas de telhado
	Lesão fatal;
Lesão permanente e não letal;
Lesão recuperável.
	Resistência do telhado;
Estabilidade e capacidade do usuário permanecer no telhado;
Proteção de borda;
Condição superfície do telhado.
	Resistência suporte telhado; 
Treinamento, orientação, exame médico específico (ASO);
Guarda-corpo na periferia da edificação;
Condições climáticas;
Autorização do trabalho de risco 
Check list/EPI.
	Quedas em aberturas;
Trabalhos em periferias/poço elevador
	Lesão fatal;
Lesão permanente e não letal;
Lesãorecuperável.
	Capacidade de utilização e estabilidade do usuário
Capa/cobertura/tampa
	Treinamento;
Conhecimento; 
Sinalização;
 Exame médico específico (ASO)
Cobertura com material resistente e fixo; 
Autorização trabalho risco  Check list/EPI.
Fonte: Elaborado pelo autor.
A Figura 17 apresenta a legenda das formas geométricas usadas na AAF. Na Figura 18 é analisado o evento “Quedas em Telhado”, na Figura 19 “Quedas de Escada”, na Figura 20 “Abertura de Poço”, na Figura 21 “Quedas em Andaimes” e o último fator analisado está representado na Figura 22 que é “Quedas de Periferia”. Abaixo das figuras é descrito o evento e o fator causador deste, ou seja, o evento mau funcionamento.
Figura 17 – Legenda da Técnica Árvore de Falhas
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
Figura 18 – Técnica Árvore de Falhas – Quedas do telhado
 A construção civil difere-se de qualquer outra unidade de produção industrial. Toda a construção tem a característica de ser nômade, e principalmente caracterizada por criar produtos únicos. Esse diferencial dificulta a aplicabilidade de técnicas padrões de controle de risco e procedimentos.tratando somente de estruturas metálicas, que tem a característica de preparação prévia de elementos padronizados, temos uma gama de estruturas bastante diferenciada,em se tratando de procedimentos de trabalho em altura.
PROJETO DO GALPÃO INDUSTRIAL
 A obra que foi utilizada para implementação das considerações deste estudo é um galpão industrial, com área total de 6440,0 metros quadrados de cobertura e 1769,6 metros quadrados de fechamento.
 O pé direito do referido galpão é de 8 metros, com os pilares em concreto pré-moldado. Os pilares laterais, com seção de 30x60cm, são locados a cada 14 metros, e os pilares centrais da obra, com seção de 50x50cm, foram locados com distâncias variáveis, entre 18 metros e 28 metros.
As calhas foram também confeccionadas em concreto armado pré moldado.Sendo os pilares de concreto a cada 14 metros, o calculo estrutural foi desenvolvido com tesouras a cada 7 metros e vigas de transição laterais e centrais. A figura abaixo mostra as vigas de transição laterais nomeadas com o número 1, a viga de transição central nomeada com o número 2 e as tesouras de cobertura nomeadas com o número 3.
 Todas as partes da estrutura metálica que exigiram soldas foram pré-fabricadas na indústria, sendo que in loco foram feitas somente emendas parafusadas. Para garantia deste processo, foram feitas pré-montagens de emendas com utilização de gabaritos na fábrica.
As peças foram soldadas na fábrica, com tamanhos de até 12,3 metros, que é o comprimento máximo admitido para o transporte utilizado pela empresa.
Todo o içamento de peças é feito com auxílio de caminhão munck, adequado para pesos e alcances necessários.
O trabalho de montagem da estrutura metálica inicia-se com a montagem das peças no solo. As peças metálicas são montadas no chão, através de parafusamento com chave de mão manual.
Figura 19– Detalhe da posição das tesouras e vigas de transição
A figura abaixo mostra um esquema em corte das tesouras e vigas de transição.
Figura 20– Corte indicativo das tesouras e vigas de transição.
Figura 21 – Viga de transição lateral montada
Figura 22 – Viga de transição central sendo montada
Figura 23 – Viga de transição central sendo montada
Figura 24 – Detalhe ligação das vigas de transição nos pilares de concreto
Figura 25 – Corte esquemático da tesoura de cobertura
Figura 26 – Detalhe encosto de terça soldado na tesoura
Figura 27 – Posição das correntes e diagonais de cobertura
Figura 28 – Viga de travamento do banzo inferior da tesoura
Figura 29 – Pilarete metálico de fechamento
Figura 30 – indicação de posição de painel, terça e corrente de fechamento
Figura 31– primeira etapa da obra com telha de cobertura
Figura 32 – Montagem das peças metálicas no solo.
Figura 33 – Corte indicativo das vigas de transição lateral
 Figura 34 – Corte indicativo vigas de transição cental
Figura 35 – Içamento do primeiro vão da viga cental
Figura 36 – Parafusamento da viga de transição nos chumbadores insertados
Figura 37 – Pontos de parafusamento das tesouras no chão
Figura 38 – Içamento e parafusamento das tesouras de cobertura.
 Figura 39 – Posição do funcionário para fixação das terças de cobertura
Figura 40 – Projeto e foto das argolas de cabo de vida nas tesouras
Figura 41 – Funcionário se deslocando para fixação de vigas e tirantes de travamento
Figura 42 – Vista em corte do esquema das linhas de vida
Figura 48 – Detalhe peça parafusada na viga para fixação do cabo A para linha de vida
Figura 49 – foto da peça para fixação da linha de vida na viga central
Figura 50 – Detalhe fixação cabo de vida
Figura 53 – Detalhe da peça nos pilaretes para fixação cabo de vida
image2.jpeg
image3.png
image4.png
image5.emf
image6.jpeg
image7.jpeg
image8.jpeg
image9.jpeg
image10.jpeg
image11.jpeg
image12.jpeg
image13.jpeg
image14.jpeg
image15.jpeg
image16.jpeg
image17.jpeg
image18.jpeg
image19.jpeg
image20.jpeg
image21.jpeg
image22.jpeg
image23.jpeg
image24.png
image25.png
image26.jpeg
image27.jpeg
image28.jpeg
image29.png
image30.jpeg
image31.jpeg
image32.jpeg
image33.png
image34.jpeg
image35.jpeg
image36.jpeg
image37.png
image38.png
image39.jpeg
image40.jpeg
image41.png
image42.jpeg
image43.jpeg
image44.png
image45.jpeg
image46.jpeg
image47.jpeg
image48.png
image49.png
image50.jpeg
image51.png
image52.png
image53.png
image1.jpeg

Mais conteúdos dessa disciplina