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Aula 6 - titulo de estabelecimento, nome empresarial

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4. TÍTULO DE ESTABELECIMENTO
4.1. conceito;
 		4.2. inexistência de proteção;
 		4.3. usurpação alheia e o direito de ação;
 		4.4. composição por nome de fantasia e/ou insígnia
 		4.5. valor patrimonial e alienação;
Conceito: designação que o empresário empresta ao local onde se desenvolve sua atividade.
Conceito: é o nome e/ou símbolo dado ao estabelecimento para identificá-lo e não se confunde com o nome empresarial adotado pela sociedade empresária ou empresário individual.
Ex: Banco Itaú S.A. (nome empresarial) > Itaú (título de estabelecimento);
O título não precisa coincidir com o núcleo do nome empresarial, nem com a marca, mas é comum a adoção por estratégias de marketing;
Ex: Duas padarias com o mesmo nome do mesmo bairro.
A proteção da marca INPI ≠ nome empresarial JC > DNRC;
Embora não exista registro específico para os títulos de estabelecimento conferindo-lhes proteção, a usurpação de título alheio que prejudique o empresário pode ser objeto de ação;
O título pode ser composto por um nome de fantasia e/ou por uma insígnia, que seria uma representação gráfica do título;
Ex1: Nome empresarial: Mané Bar e Restaurante Ltda.
 Título do Estabelecimento: Mané das Codornas;
Ex2: Nome empresarial: Rona Editora Limitada.
 Título do Estabelecimento: Rona
Assim como o estabelecimento empresarial, o título de estabelecimento possui um valor patrimonial e pode ser alienado, independentemente da alienação do estabelecimento (transpasse). Portanto, é possível a venda apenas da insígnia do estabelecimento independentemente do conjunto de bens;
5. NOME EMPRESARIAL 
5.1. conceito e natureza jurídica;
 		5.2. espécies (firma, razão social e denominação)
 		5.3. formação e proteção;
 		5.4. diferenças entre nome empresarial, título de estabelecimento e marca;
 
 		5.5. sistemas de formação do nome empesarial: empresário individual, S.A., Ltda., sociedade em nome coletivo, socieade em comandita simples e socieade em comandita por ações;
 		5.6. enquadramento fiscal: microempresa e empresa de pequeno porte;
 		5.7. quadro geral;
 		5.8. conceitos;
 		5.9. direito e obrigações;
Legislação pertinente: art. 1155 e segs. do C.C. combinado com art. 5, XXIX, C.F.
Conceito: Nome empresarial é aquele utilizado pelo empresário (sociedade empresária ou empresário individual) para se identificar, enquanto sujeito exercente de uma atividade econômica.
Conceito: Nome empresarial é o nome do empresário usado para apresentar-se perante terceiros na suas relações.
O nome que identifica o empresário é elemento do seu estabelecimento empresarial; é bem de propriedade do titular da empresa;
O nome empresarial não pode ser objeto de alienação (Art. 1164 C.C.), mas o estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e de negócio translativo (Art. 1143, C.C.);
			- Natureza Jurídica:
• Direito Pessoal: O direito da personalidade (Arts. 11 e segs. C.C.), o nome é tido como a expressão da personalidade, agregado à pessoas do empresário (inalienável e impenhorável);
• Direito Patrimonial: Bem incorpóreo que faz parte do estabelecimento empresarial, possui valor pecumário;
	
* GAMA CERQUEIRA Nome 
Na prática atribuir cunho pessoal (feição subjetiva) do nome empresarial há pouca importância, ao passo que o cunho patrimonial (feição objetiva) é que ganha calorosas discussões, já que possui valor mensurável, passível de ação de reparação de danos cumulada com indenização;
Pode ocorrer também a usurpação do nome empresarial. Nesse tocante, a jurisprudência entende que, a luz do C.C/1916, as ações prescrevem em 20 anos (Art. 177) súmula 142 STJ = 20 anos. Prazo esse reduzido pelo novel C.C. a 10 anos (Art. 205), mas a reparação do dano prescreve em 5 (Art. 178, § 10, IX do C.C./1916), reduzido a 3 anos (Art. 206, V do C.C./2002). Vide Art. 11 – Direitos da personalidade (são irrenunciáveis e intransmissíveis).
 			- Espécies:
• Firma (empresário individual) ou Razão Social (sociedade empresária)
• Denominação
Para cada uma das formas societárias (sociedade em nome coletivo N/C, comandita simples C/S, comandita por ações C/A, Limitada, Sociedade Anônima e em Cota de Participação) e do empresarial individual há regras específicas;
Firma, no sentido literal, quer dizer assinatura;
Denominação, no sentido literal, é designar;
Firma ≠ Denominação;
Estrutura do nome empresarial	
O empresário individual só pode ter FIRMA;
A S.A. só poder ter DENOMINAÇÃO;
A Limitada. Pode optar por firma, que será a RAZÃO SOCIAL, ou por DENOMINAÇÃO;
 			Nesse sentido, cumpre anotar os dizeres no Ministro Sálvio Figueiredo, no REsp 30636/SC, verbis:
 		“O nome comercial é gênero em que se incluem as seguintes espécies: 
a) firma individual: “constituída sobre o patronímico do empresário que comercia isolado. Ex.: “A. Silva” ou “Alfredo Silva - Atacadista’; 
b) firma ou razão social: constituída pelo patronímico de um, alguns ou todos os sócios, acompanhado ou não do aditamento por extenso ou abreviado - “& Companhia”: Ex.: ‘Paulo Silva, Jorge Antunes & João Santos” ou vSilva, Antunes & Santos” ou, ainda, “Paulo Silva & CiaJ’; 
c) denominação social: sem vinculação necessária ao nome civil dos sócios, sendo formado, no mais das vezes, por um nome de fantasia - Ex.: “Casa Jardim, Artigos Agrícolas Ltda.’ Ë destinada às sociedades anônimas, podendo também ser usada pelas sociedades por quotas de responsabifidade limitada. 
 		No que diz respeito ao nome de fantasia, assim o conceitua o já citado autor: “Assim se diz de toda denominação ou designação, adotada pelo comerciante, para individualizar a sociedade, que compuser, o estabelecimento de comércio ou suas mercadorias e produtos. 
Diz-se de fantasia por ser um nome imaginado e diferente do nome civil das pessoas físicas.
 		Como nome comercial, destinado a personalizar a sociedade, o nome de fantasia somente se admite em certas espécies de sociedades: sociedades por cotas ou sociedades anônimas Vulgarmente dizem-se denominações, para que se distingam dos nomes compostos pelos nomes dos sócios. 
 		Em regra, para ser tomado como nome comercial, o nome de fantasia deve referir-se à natureza do comércio ou indústria a ser explorado pela sociedade, a fim de que não se apresente uma burla ou uma mistificação. 
 		Quando, entanto, é escolhido como insígnia, para individualização do ponto ou do local, ou como nome do produto ou da mercadoria, o nome de fantasia nao fica adstrito à realidade do comércio ou do produto”ÇVocabulário Jurídico”, vol. III e IV, cd. Universitária, Forense, 1 ed., 1987, p. 247). 
 		Assim, nada obsta, a nosso ver, que, por exemplo, mesmo uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, que se haja constituído sob firma ou razão social, faça inserir no seu ato constitutivo também um nome de fantasia para funcionar como elemento caracterizador nessa última acepção, como insígnia, para individualização do ponto ou do local..”, isso em razao de inexistir órgão próprio incumbido do registro e proteção aos títulos de estabelecimento.”
Nome empresarial ≠ Título de Estabelecimento ≠ Marca
A coincidência se dá por estratégias de marketing.
• Feição Subjetiva: atributo da personalidade do empresário.
• Feição Objetiva: elementos de identificação da própria atividade
Função (objetivo de exploração do contrato social ou do Estatuto)

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