Buscar

Nome empresarial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
NOME EMPRESARIAL 
 
 
 1 .CONCEITO 
 
O nome empresarial é o elemento de identificação do empresário ou da sociedade empresária. 
Nome empresarial é a expressão pela qual o empresário (pessoa física ou pessoa jurídica) se 
apresenta no mercado para contrair obrigações e exercer direitos. Além de identificar o sujeito serve 
também para distingui-lo perante os demais. 
 
O nome empresarial tem natureza de bem incorpóreo, integrante do estabelecimento, e que permite 
ao empresário ser sujeito de direitos e obrigações. É gênero, que se subdivide em duas espécies: 
firma e denominação. 
 
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de 
conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. 
 
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a 
denominação das sociedades simples, associações e fundações. 
 
Obs.: O que o parágrafo único está dizendo é que, embora as sociedades simples (como também 
associação e fundações) não exercitem atividade empresa, elas exercitam atividade econômica 
(realizam contratos, negócios e etc) para isso, farão também jus a nome e tal nome também terá 
proteção legal. Terá apenas “nome”, (atividade é simples não podemos chamar nome “empresarial”). 
 
 
Tipos de Nome Empresarial: 
 
a) Firma 
� Firma Individual (para empresário individual) 
� Firma Social = Firma Coletiva (para sociedade empresária) 
 
Na firma pode ser usado o nome todo, apenas as iniciais, ou algum apelido que designe a pessoa do 
empreendedor sem erro. Ex.: VP Transportadora (a sigla “VP” são as iniciais do nome desse 
empreendedor); Manu & Cris Spa (firma com duas sócias, Manuela e Cristina); Irmãos Rodrigues 
Decorações; Monteiro e Alves Consultoria de Marketing; Eugênio José Modas. Em todos os 
exemplos citados consta o nome civil dos envolvidos, seja empresário individual ou sócios de uma 
sociedade empresária que optaram por firma social ou firma coletiva. 
 
Obs.: Não existe mais, no atual Código Civil, a expressão “razão social”. Isso gera confusão na 
prática, pois formulários de repartição pública costumam ter esta expressão, e em provas o candidato 
fica tentado a marcar a opção que menciona esta expressão. Contudo, esta denominação não foi 
considerada pelo legislador de 2002, e por isso não deve ser considerada em concursos. A antiga 
“razão social” foi substituída pela “firma coletiva” 
 
 
b) Denominação 
� Denominação é o mesmo que firma social, porém na denominação você insere um 
nome fantasia. 
� Firma social = Firma coletiva = Denominação – Só podem ter as sociedades. 
 
 2. COMPOSIÇÃO 
 
a) Firma Individual (apenas para empresário individual) 
 
 
2 
 
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, 
aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. 
 
O elemento obrigatório na firma é o nome civil dos participantes. O objeto (mesmo nome de 
“atividade”) é facultativo, mas o nome civil da pessoa que exerce a atividade, ou dos sócios que 
optaram por “firma social” ou “firma coletiva”, é obrigatório. 
 
O nome do empresário individual pode estar completo ou abreviado: João da Silva ou J. Silva, Álvaro 
Dias, ou A. Dias, por exemplo. 
 
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, 
aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. 
 
Havendo nome igual já registrado ou para aqueles casos em que o empresário tem nome muito 
comum, pode-se aditar ao nome designação mais precisa de sua pessoa ou gênero de negócio que 
o diferencie do outro já existente: 
 
1. José da Silva, rei do mel, José da Silva Zangão ou José da Silva, apicultor. 
2. J. S. rei do mel – EIRELI; J. Silva Zangão – EIRELI ou José da Silva, apicultor - EIRELI. 
 
Obs.: Não pode ser abreviado o último sobrenome, nem ser excluído qualquer dos componentes do 
nome. Não constituem sobrenome e não podem ser abreviados: FILHO, JÚNIOR, NETO, 
SOBRINHO etc., que indicam uma ordem ou relação de parentesco. Exemplos: 
 
1. José Carlos da Silva Filho ou J. Carlos da Silva Filho ou José C. da Silva Filho ou José Carlos da 
Silva Filho Mercearia. 
2. Nathalie Rocha Barreto ou N R Barreto ou N. R. Barreto ou Nathalie R Barreto 
3. Não é necessária a indicação de pontos nas abreviaturas, o uso, entretanto, não invalida a 
informação. Exemplo: N R Barreto ou N. R. Barreto EIRELI 
 
b) Firma Social (ou firma coletiva) Só para sociedades 
 
O nome da sociedade empresária será criado usando-se o nome de um sócio ou os nomes 
dos sócios. Pode ser completo ou abreviado, igualzinho estudado na firma individual. Pode-se 
também abreviar o nome de um sócio e, quanto ao nome dos demais sócios, ao invés de colocá-los 
usa-se a expressão “e companhia”, ou “e Cia” (significando que há outros sócios na sociedade). 
 
Exemplos: 
1. Pedro Simão e André Barroso ou P. Simão e A. Barroso. 
2. Pedro Simão e Companhia. 
3. Pedro Simão e Cia. 
 
Obs.: Quando a expressão Companhia está no início do nome significa que aquela é uma sociedade 
anônima. Exemplo: Companhia Vale do Rio Doce (companhia está no início do nome). É, portanto, 
uma S.A. Mas no exemplo acima “e Cia” está no fim, significando que, além do Pedro há outro (s) 
sócio (s). 
 
Podemos perguntar: é obrigatório acrescentar mais alguma coisa? A gente está falando de firma 
social. Na mesma proporção que acontece com a firma individual, acontece aqui. O acréscimo não é 
obrigatório. É facultativo. E o que vai acrescentar? Uma designação mais precisa do objeto social, vai 
indicar qual é o tipo de sociedade explorada por aquela sociedade: 
1. Pedro Simão e André Barroso Apicultura ou P. Simão e A. Barroso Comandita simples. 
2. Pedro Simão e Companhia Sociedade em nome coletivo. 
3. Pedro Simão e Cia, confecção de uniformes, Ltda. 
 
 
3 
c) Denominação 
 
Vimos que firma social é composta pelo nome dos sócios. Na denominação, a regra geral é 
usar na composição do nome empresarial, um elemento fantasia. Exemplos: Globex, Pingo de Ouro, 
Pena Branca, Alta tensão, Primavera, etc. Quando você se depara com elemento fantasia é porque, 
com certeza, aquele nome é da modalidade denominação. Em todos os exemplos de denominação 
deve existir o objeto e pode ser acrescentado um elemento fantasia. 
 
O elemento obrigatório na denominação é o objeto social. A denominação precisa apontar o 
objeto, o ramo em que aquela atividade vai ser desenvolvida 
 
Exceção: Na Lei Complementar n° 123/2006 (lei das microempresas e empresas de pequeno 
porte), o art. 72 diz que estas empresas que adotarem firma ou denominação estão dispensadas de 
incluir o objeto social (a não ser que queira). Art. 72. As microempresas e as empresas de pequeno 
porte, nos termos da legislação civil, acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões 
“Microempresa” ou “Empresa de Pequeno Porte”, ou suas respectivas abreviações, “ME” ou “EPP”, 
conforme o caso, sendo facultativa a inclusão do objeto da sociedade. 
 
É pergunta típica de concurso: o examinador dá um nome fantasia e pergunta algo: “A 
Companhia Secos e Molhados é: firma social (firma coletiva)? firma individual? ou denominação?.” 
Ora, ‘Secos e Molhados’ está presente o elemento fantasia, só pode ser denominação. Então, 
para identificar a denominação iremos observar a existência do elemento fantasia. 
 
Obs.: Na S.A. poderemos ter nome de sócio (firma), mas como medida excepcional. E 
quais são as hipóteses que nós podemos citar o nome do sócio? Quando for para homenagear 
aquele sócio que contribuiu para o sucesso da sociedade, homenagear outra pessoa ou o acionista 
fundador. Então, como forma de honraria, como forma de homenagem, nós vamos colocar o nome 
do sócio, é uma medida excepcional, exemplo: Mendes Júnior Engenharia S.A.; 
 
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, 
integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou"companhia", por extenso ou abreviadamente. 
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa 
que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa. 
 
E a designação do objeto social? É facultativa ou é obrigatória? É isso que cai na prova. Aqui 
é obrigatória! Quando se tem uma denominação, a designação do objeto social é obrigatória. 
Você tem que colocar o ramo de atividade: Globex utilidades S.A. (Ponto Frio); Companhia Brasileira 
de Distribuição (Pão de Açúcar). 
 
FIRMA SOCIAL DENOMINAÇÃO 
Composição: 
� Nome (s) do (s) Sócios 
Composição: 
� Regra geral: Elemento fantasia 
� Exceção: Nome (s) do (s) sócio (s) 
Só se aplica firma social quando a 
sociedade tem sócio com responsabilidade 
ilimitada. 
 
Exemplo: sociedade em nome coletivo e 
sociedade em comandita simples 
 
Exceção: sociedade limitada 
Só se aplica denominação quando a sociedade tem 
sócio com responsabilidade limitada. 
 
Sociedade Anônima e Sociedade Limitada. 
Não é obrigatória a designação do objeto 
social. Deve conter a designação do objeto social 
A assinatura será a reprodução do nome 
empresarial. 
A assinatura será a assinatura pessoal do 
representante legal. 
 
 
4 
Assinatura: O administrador de uma sociedade que tem firma social. Na hora de assinar o contrato 
de locação em nome da sociedade, como ele deve assinar esse documento? A sociedade se chama 
“Álvaro Dias e Renato Gomes Ltda.” A assinatura tem que ser a reprodução do nome, da mesma 
forma na firma individual. Na denominação, não. Na hora de assinar, o administrador usará sua 
assinatura pessoal em cima da denominação impressa. 
 
 
3. PRINCÍPIOS QUE REGEM O NOME EMPRESARIAL 
 
Art. 34 da Lei 8.934/94. Art. 34. O nome empresarial obedecerá aos princípios da veracidade e da 
novidade. 
 
Princípio da Novidade 
Também aparece no art. 1.163 do CC. Isso significa que o nome empresarial deve se diferenciar de 
qualquer outro nome inscrito naquele registro. 
 
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. 
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar 
designação que o distinga. 
 
 
Princípio da Veracidade 
O nome empresarial deve ser compatível com o objeto e, caso indique o nome dos sócios, tem que 
ser o dos sócios que efetivamente participam do empreendimento. Portanto, este princípio é 
verificado sob dois aspectos: (i) veracidade quanto ao objeto e (ii) veracidade em relação ao quadro 
de sócios. A veracidade quanto ao objeto proíbe, por exemplo, que uma farmácia tenha o nome “Bar 
da embriagados Ltda.”. A veracidade quanto ao nome dos sócios pode ser verificado, por exemplo, 
no art. 1.165 do CC. Se um sócio falece ou se retira da sociedade, o nome dele deve ser retirado da 
firma, por respeito à veracidade. 
 
Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado 
na firma social. 
 
Exceções ao Princípio da Veracidade (existem duas exceções): 
 
1. Em relação à Sociedade Anônima: É possível que na Sociedade Anônima seja inserido o nome 
civil do fundador, ou de uma pessoa que tenha contribuído para aquele êxito, ou o nome de um 
arquiteto famoso que tenha construído a sede do empresário. Isso é visto como uma forma de 
homenagem, e vale apenas para a Sociedade Anônima. 
2. Em relação aos Advogados: Os nomes dos escritórios de advocacia são firmas coletivas, 
formados pelo nome dos sócios, e mudar nome de escritório pode ser uma situação dramática. É 
possível, conforme o Estatuto da OAB, e desde que haja previsão no estatuto social, que, caso um 
sócio faleça, o nome dele seja mantido na firma, para não ter que mudar o nome do escritório. 
 
ACRÉSCIMOS LEGAIS AO NOME EMPRESARIAL 
É preciso indicar o tipo adotado. Ou seja, ao final da firma ou da denominação, deve ser incluído 
“Limitada”, “S.A.”, “Eireli”, “Cooperativa” (ou as abreviações). Em havendo enquadramento na LC n° 
123/2006, deve-se acrescentar ao final “microempresa”, ou “empresa de pequeno porte” (ou as 
abreviações, que são ME ou EPP, respectivamente). Ex.: Bar dos Silvas Ltda. EPP. 
 
Ocasionalmente, ocorrem outras designações. Ex.: Bar dos Silva Ltda. em recuperação judicial 
(conforme lei 11.101/2005); ou massa falida de Bar dos Silva Ltda. (para empresários com falência 
decretada); ou Bar dos Silva Ltda. em liquidação (para empresários que entraram em dissolução e 
serão liquidados para serem extintos). 
 
 
 
5 
 4. PROTEÇAÕ AO NOME EMPRESARIAL 
 
 
A Lei 8.934/94, que é a Lei de Registros Públicos de Empresas Mercantis, no seu art. 33, diz 
o seguinte: 
 
Art. 33. A proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do arquivamento dos atos 
constitutivos de firma individual e de sociedades, ou de suas alterações. 
 
“A proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do registro do empresário ou da 
sociedade empresária na Junta Comercial.” 
 
Quando o empresário ou a sociedade empresária faz o registro na junta comercial, automaticamente, 
o nome empresarial está sendo protegido. Tal proteção é no âmbito estadual, pois a junta comercial 
é órgão estadual. Isso está no art. 1.166, do Código Civil: 
 
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as 
respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do 
respectivo Estado. 
 
Obs.: Nome empresarial não é a mesma coisa que marca. O nome empresarial está identificando o 
empresário individual ou a sociedade empresária. Já a marca, não identifica o empresário ou a 
sociedade empresária, a marca identifica o produto ou o serviço. O registro da marca é feito no INPI, 
que é órgão federal. Quando você protege uma marca, você a está protegendo em todo território 
nacional porque o órgão registrador é federal. 
 
� Nome empresarial – proteção no âmbito estadual 
� Marca – proteção no âmbito federal 
 
 
4. TÍTULO DO ESTABELECIMENTO 
 
Nome empresarial é diferente de titulo de estabelecimento. O nome empresarial, como 
vimos, identifica o empresário ou a sociedade empresária. O título de estabelecimento é um 
apelido comercial dado a um estabelecimento empresarial. Exemplos: Pão de Açúcar; Ponto 
Frio, Faceburguer. 
 
Companhia Brasileira de Distribuição é um nome empresarial. É uma sociedade anônima 
(olha a expressão ‘companhia’ no início). Só que essa sociedade tem vários estabelecimentos: “Pão 
de Açúcar”. É o título de estabelecimento. O nome da sociedade é Companhia Brasileira de 
Distribuição. Outro exemplo: Globex Utilidades S.A. é o nome empresarial. É uma denominação pela 
presença do elemento fantasia e porque é S.A. (S.A. só pode ter denominação). Qual é o apelido 
dado a este estabelecimento? Ponto Frio. A Pessoa Jurídica é Globex S.A, Ponto Frio é o nome do 
estabelecimento. 
 
Outro exemplo: espalhado por vários estados brasileiros temos várias lanchonetes com o 
título do estabelecimento “Faceburguer”, porém, ao ver a firma individual ou razão social, 
constataremos que o título do estabelecimento é o mesmo para sujeitos diferentes. No Rio de 
Janeiro há Faceburguer de Campo Grande (para a firma individual Rafaella V. Villela Coutinho), já 
em Anápolis temos Faceburguer Sanduicheiria (para a firma individual Delurdes Maria da Silva 
Gomes). 
 
Vimos que o nome empresarial se protege com registro do empresário individual ou da 
sociedade empresária na Junta Comercial e que a marca se protege com registro no INPI. E o título 
de estabelecimento, tem proteção legal? Não. Não temos como proteger o título de estabelecimento. 
 
 
6 
Não há como registrar isso. Diferente do que acontece com o nome e a marca, que têm órgãos 
próprios para registro, título de estabelecimento não é registrável. Não tem proteção legal. O 
máximo que a lei faz para o título do estabelecimento é entender que o uso indevido do título 
pode gerar crime de concorrência desleal. 
 
 Caso o empresário queiraproteger nacionalmente seu nome, basta que requeira a extensão 
desta propriedade, como diz o parágrafo único do artigo acima. Garantindo esta regra, o artigo 5°, 
XXIX da CRFB assim dispõe: 
 
(...) XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua 
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de 
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do País. (...) 
 
A Lei 9.279/96, no artigo 124, adiante transcrito, estabelece previsão relevante sobre este 
tema; o artigo 36 da Lei 8.934/94, dispõe que: 
 
Art. 36 da Lei 8.934/94: Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a 
arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão 
os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho 
que o conceder. 
 
E, por fim, os artigos 61 e 62 do Decreto 1.800/96 assim mencionam: 
 
Art. 61. A proteção ao nome empresarial, a cargo das Juntas Comerciais, decorre, automaticamente, 
do arquivamento da declaração de firma mercantil individual, do ato constitutivo de sociedade 
mercantil ou de alterações desses atos que impliquem mudança de nome. 
§ 1º A proteção ao nome empresarial circunscreve-se à unidade federativa de jurisdição da Junta 
Comercial que procedeu ao arquivamento de que trata o caput deste artigo. 
§ 2º A proteção ao nome empresarial poderá ser estendida a outras unidades da federação, a 
requerimento da empresa interessada, observada instrução normativa do Departamento Nacional de 
Registro do Comércio - DNRC. 
§ 3º Expirado o prazo da sociedade celebrada por tempo determinado, esta perderá a proteção do 
seu nome empresarial.” 
Art. 62. O nome empresarial atenderá aos princípios da veracidade e da novidade e identificará, 
quando assim o exigir a lei, o tipo jurídico da sociedade. 
§ 1º Havendo indicação de atividades econômicas no nome empresarial, essas deverão estar 
contidas no objeto da firma mercantil individual ou sociedade mercantil. 
§ 2º Não poderá haver colidência por identidade ou semelhança do nome empresarial com outro já 
protegido. 
§ 3º O Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC, através de instruções normativas, 
disciplinará a composição do nome empresarial e estabelecera critérios para verificação da 
existência de identidade ou semelhança entre nomes empresariais.” 
 
Obs.: O Registro Empresarial, o DREI - órgão que substituiu o Departamento Nacional de Registro 
do Comércio (DNRC). 
 
 Assim, a proteção se atém aos limites do registro, da mesma classe, pois do contrário não há, 
em regra, potencial de confusão no mercado, muito menos para a clientela, que mal tem acesso ao 
nome empresarial. Por isso, se for caso de proteção, prevalecerá aquele que foi registrado antes, 
pelo princípio da anterioridade, que aqui tem vigência. 
 
Veja, então, que a semelhança, homógrafa ou homófona, pode ser admitida, e quando for, 
coexistirão os nomes semelhantes ou iguais; mas esta coexistência só é admitida quando a atividade 
for diversa, e se for acrescentada alguma característica distintiva ao nome (de preferência, aludindo 
 
 
7 
à atividade diversa) do que veio ao registro por último. Esta é a aplicação do princípio da 
especialidade. 
 
 A ação cabível contra aquele que usa o nome empresarial é de abstenção de uso, ordinária 
de não fazer, cumulada com pedido de indenização. 
 
5. ALIENAÇÃO DO NOME 
 
O caput do art. 1.164 diz de forma veemente que o nome empresarial não pode ser alienado. Art. 
1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. O parágrafo único do art. 1.164 do CC, 
contudo, pode trazer confusão. Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre 
vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a 
qualificação de sucessor. Venda de estabelecimento é ato de trespasse. Contudo, apesar do acima 
escrito, com a venda do estabelecimento, ainda assim, não se pode vender o nome empresarial. 
Explica-se: o caput usou o gênero, dizendo que o nome social não pode ser objeto de alienação. 
Dentro do nome empresarial estão incluídos “firma” e “denominação”; logo, nenhum dos dois pode 
ser vendido. Mas se houver trespasse, havendo a venda do estabelecimento, pode ser feita cessão 
de uso do nome (pode-se constatar isso no trecho “usar o nome do alienante”). Ou seja, o parágrafo 
único do art. 1.164 permite, em caso de trespasse, não a venda do nome empresarial, mas sim a 
cessão do mesmo (permite-se o uso do nome empresarial). 
 
6. AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL 
Até quando pode se entrar com uma ação de anulação do nome empresarial, caso alguém se sinta 
prejudicado ou constante violação? Resposta: a qualquer tempo. O legislador não estipulou um prazo 
para que se ingresse com ação de anulação do nome empresarial. Art. 1.167, CC. Art. 1.167. Cabe 
ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com 
violação da lei ou do contrato. 
 
7. CANCELAMENTO DO NOME EMPRESARIAL 
Hipóteses: art. 1.168, CC: vai ser cancelado se houver requerimento de qualquer interessado ou se a 
sociedade se liquidar (após a baixa no registro). 
Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de qualquer 
interessado, quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a 
liquidação da sociedade que o inscreveu. 
Na Lei de Registro Público de Empresas Mercantis (lei 8.934/94), seu art. 60 traz a possibilidade da 
Junta Comercial cancelar, de ofício, o nome empresarial. Se a pessoa jurídica passar 10 anos 
consecutivos sem fazer averbação no órgão de registro, a Junta entende que a sociedade está 
inativa, e não faz jus à proteção. Obviamente que tal ato deve ser precedido de notificação, para 
saber se a sociedade ainda se encontra em atividade. 
Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de 
dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-se em funcionamento. 
§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa, promovendo a 
junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da proteção ao nome 
empresarial. 
§ 2º A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta comercial, mediante 
comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo. 
§ 3º A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades arrecadadoras, no prazo 
de até dez dias. 
§ 4º A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos requeridos para sua 
constituição. 
Como a proteção ao nome empresarial decorre do registro, se este é cancelado, perde-se a 
proteção. 
 
 
 
 
 
8 
 
Podemos usar como regra o seguinte: na existência de responsabilidade ilimitada haverá uso da 
FIRMA na existência de responsabilidade limitada usa-se a DENOMINAÇÃO. 
Porém teremos quatro exceções: 
EIRELI, embora seja responsabilidade limitada pode optar entre firma e denominação 980-A §1º do 
CC. 
LTDA, embora seja responsabilidade limitada pode optar entre firma e denominação, artigo 1158 do 
CC. 
Cooperativa só pode usar denominação, artigo 1159 do CC. 
S.A. permite-se o uso de firma para homenagear alguém, parágrafo único do artigo 1160 do CC. 
 
Tipo societário (ou 
empresário individual) Firma Denominação 
Responsabilidade dos 
Sócios ou do Sujeito 
Composição 
capital social 
Empresário individual 
(art.1156 CC) Sim Não 
Responsabilidade ilimitada 
do empresário individual 
Todo seu 
patrimônio 
Sociedade simples (pura) 
Terá apenas nome - 
atividade é simples tal 
sociedade não tem nome 
empresarial (parágrafo 
único do 1155 CC) 
Sim Sim 
Responsabilidade limitada 
para cada sócio 
Cotas/quotas 
Sociedade LTDA (artigo 
1.158, CC) Sim Sim 
Responsabilidade limitada 
para cada sócioCotas/quotas 
Cooperativa (artigo 1.159 
CC) Não Sim 
Responsabilidade limitada 
para cada cooperado, porém 
podem assumir 
responsabilidade ilimitada 
caso os cooperados assim o 
desejem artigo 1095 do CC 
Cotas/quotas 
Sociedade anônima ou S.A. 
(art. 1160 CC) Não Sim 
Responsabilidade limitada 
para cada sócio 
Ações 
Sociedade em conta de 
participação (art.1162) Não tem nome 
Não tem personalidade 
jurídica, por isso não tem 
nome empresarial 
objeto social é 
exercido 
unicamente pelo 
sócio ostensivo, 
em seu nome 
individual e sob 
sua própria e 
exclusiva 
responsabilidade 
Sociedade em comandita 
por ações (art.1161) Sim Sim 
Responsabilidade limitada 
para cada acionista e Resp. 
ilimitada para o acionista 
diretor 
Ações 
Sociedade em nome 
coletivo (art.1162) 
 
Sim Não 
Responsabilidade ilimitada 
para cada sócio (só pode 
ser pessoa física) 
Cotas/quotas 
Sociedade comandita 
simples (art.1157) Sim Não 
Responsabilidade limitada 
comanditário e Resp. 
ilimitada para sócio 
comanditado (só pode ser 
pessoa física) 
Cotas/quotas 
EIRELI 980-A §1º Sim Sim 
Responsabilidade limitada 
do empresário individual 
Patrimônio da 
EIRELI 
 
 
9 
DO NOME EMPRESARIAL (artigos do CC) 
 
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com 
este Capítulo, para o exercício de empresa. 
 Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação 
das sociedades simples, associações e fundações. 
 
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-
lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. 
 
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual 
somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão 
"e companhia" ou sua abreviatura. 
 Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a 
firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. 
 
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final 
"limitada" ou a sua abreviatura. 
 § 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo 
indicativo da relação social. 
 § 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um 
ou mais sócios. 
§ 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos 
administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. 
 
Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa". 
 
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas 
expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente. 
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja 
concorrido para o bom êxito da formação da empresa. 
 
Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação 
designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações". 
 
Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação. 
 
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. 
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar 
designação que o distinga. 
 
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. 
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, 
usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. 
 
Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na 
firma social. 
 
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as 
respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo 
Estado. 
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na 
forma da lei especial. 
 
Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial 
feita com violação da lei ou do contrato. 
 
Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de qualquer interessado, 
quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação da sociedade 
que o inscreveu. 
 
 
 
10 
 
LEI Nº 9.279/96. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. 
 
Art. 124. Não são registráveis como marca: 
 
 I - brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, 
nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva designação, figura ou imitação; 
 
 II - letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; 
 
 III - expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes ou 
que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso 
ou idéia e sentimento dignos de respeito e veneração; 
 
 IV - designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o registro pela 
própria entidade ou órgão público; 
 
 V - reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de 
estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes 
sinais distintivos; 
 
 VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver 
relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma 
característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de 
produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; 
 
 VII - sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda; 
 
 VIII - cores e suas denominações, salvo se dispostas ou combinadas de modo peculiar e 
distintivo; 
 
 IX - indicação geográfica, sua imitação suscetível de causar confusão ou sinal que possa 
falsamente induzir indicação geográfica; 
 
 X - sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, procedência, natureza, qualidade ou 
utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina; 
 
 XI - reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotada para garantia de padrão de 
qualquer gênero ou natureza; 
 
 XII - reprodução ou imitação de sinal que tenha sido registrado como marca coletiva ou de 
certificação por terceiro, observado o disposto no art. 154; 
 
 XIII - nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, político, econômico 
ou técnico, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo 
quando autorizados pela autoridade competente ou entidade promotora do evento; 
 
 XIV - reprodução ou imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Territórios, dos Municípios, ou de país; 
 
 XV - nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de terceiros, salvo 
com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; 
 
 XVI - pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou coletivo, salvo 
com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; 
 
 XVII - obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que estejam protegidos pelo 
direito autoral e sejam suscetíveis de causar confusão ou associação, salvo comconsentimento do autor ou 
titular; 
 
 
 
11 
 XVIII - termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou 
serviço a distinguir; 
 
 XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia 
registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar 
confusão ou associação com marca alheia; 
 
 XX - dualidade de marcas de um só titular para o mesmo produto ou serviço, salvo quando, no 
caso de marcas de mesma natureza, se revestirem de suficiente forma distintiva; 
 
 XXI - a forma necessária, comum ou vulgar do produto ou de acondicionamento, ou, ainda, aquela 
que não possa ser dissociada de efeito técnico; 
 
 XXII - objeto que estiver protegido por registro de desenho industrial de terceiro; e 
 
 XXIII - sinal que imite ou reproduza, no todo ou em parte, marca que o requerente evidentemente 
não poderia desconhecer em razão de sua atividade, cujo titular seja sediado ou domiciliado em território 
nacional ou em país com o qual o Brasil mantenha acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a 
marca se destinar a distinguir produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão 
ou associação com aquela marca alheia.

Outros materiais