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* Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Estrutura Muscular Tipos básicos de tecidos Nervoso Epitelial Conjuntivo Muscular Estriado cardíaco (involuntário) Estriado Esquelético (voluntário) Liso (involuntário) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Estrutura Muscular músculo estriado cardíaco músculo estriado esquelético músculo liso * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético Tec. Conectivo Recobre o músculo, feixes e cada fibra muscular * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tecido Conectivo Tecido Conectivo Rede resistente “Irrigação” das fibras Tecido Nervoso Vasos sanguíneos EP = epimísio P = perimísio E = endomísio * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tecido Conectivo Fibras extracelulares Colágênicas Colágeno Elásticas Elastina Reticulares Reticulina Substância Amorfa Glicoproteínas Fibroblastos Proteínas do estroma (10%) Insolúveis em água Solúveis em soluções ácidas membranas celulares, Tendões, ligamentos, Vasos sanguineos * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tecido Conectivo Colágeno Glicoproteína Glicose e galactose Peptídeo Glicina Prolina Hidroxiprolina 14% 1/3 1/3 { tropocolágeno * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tecido Conectivo Colágeno Quantidade Tipo de músculo Ligações cruzadas Idade animal Maior atividade * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tecido Conectivo * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético Fibra Muscular Célula gigante 1 mm a muitos cm Membrana celular = sarcolema Sarkos (carne) + Lemma (casca) Citoplasma = sarcoplasma Corpos filamentosos miofibrilas * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético Miofibrilas Miof. Grossos Actina Miof. Finos Miosina Proteínas miofibrilares (54%) Solúveis em soluções salinas Responsáveis pela CRA e CE Troponinas (I, C, T), tropomiosinas, Proteina C e M * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético Sarcômeros Banda A Bandas I Linha Z * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético Contração * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Contração Muscular Estímulo nervoso Axônio O potencial de ação trafega ao longo do nervo motor até as terminações na fibra muscular, nas placas motoras terminais * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Contração Muscular Estímulo nervoso * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Contração Muscular Terminou o estímulo Impermeabilidade do RS a Ca+2 Ativação da Bomba de Ca+2 Ca+2 é novamente armazenado no RS Complexo actomiosina é desfeito Relaxamento muscular * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Contração Muscular * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Contração Energia para a contração? Bomba de sódio e potássio potencial de ação – estímulo nervoso Bomba de Cálcio 100x Retorno do cálcio ao RS Contração muscular 1000x Contração propriamente dita 3 Fontes Energéticas Mecanismo imediato: fosfocreatina Mecanismo Aeróbio: Oxidativo Mecanismo Anaeróbio (Glicolítico) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Energia Fibras vermelhas Oxidativas Contração tônica Alta atividade Velocidade lenta [mitocôndrias] Fibras brancas Gliolíticas Contração fásica Baixa atividade Velocidade alta [Glicogênio] * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Tec. Muscular Esquelético Sarcoplasma Gotículas de Gordura Glicogênio Organelas Nutrientes Enzimas Metabolismo Maturação Pigmentos Mioglobina Proteínas sarcoplasmáticas (29 a 38%) Solúveis em água Responsáveis pela Cor * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Homeostático Todos os órgãos e sistemas colaboram para manter um ambiente interno em que cada um possa desempenhar sua função eficientemente, dentro de limites fisiológicos estreitos de pH, temperatura, [O2] e aporte de energia. Na transformação do músculo em carne As reações post mortem são tentativas de manter a vida no músculo As condições pré-abate podem afetar as reações post mortem. * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Sem a circulação sanguinea Queda do pH & Aumento da temperatura Conversão do Músculo em Carne Sangria Cessa a circulação Morte do animal O início da perda de sangue ativa o controle homeostático, que causa a liberação de adrenalina pressão sangüínea (vasoconstrição periférica e vasodilatação interna) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH O descenso de pH depende da quantidade de glicogênio presente no músculo, logo após a sangria A acidificação muscular contribui para a vida útil da carne A queda do pH e a velocidade do acúmulo de ácido lático determina a CRA do músculo * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Curvas de queda do pH 5,5 a 5,7 6,5 a 6,8 5,2 5,0 7,3 * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH RFN = Red, Firm & Normal Vermelha Firme Normal DFD = Dark, Firm & Dry Escura Firme Seca (não-exsudativa) Estresse crônico cansaço, maus tratos, excitação Animais resistentes ao estresse (fibras vermelhas) pH24 > 6,2 * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH DFD = Dark, Firm & Dry pH elevado Favorecimento da deterioração microbiana Proteínas pouco desnaturadas Maior CRA e CE Bom rendimento Coloração escura Aplicação Produtos em que se pretende reter água Presunto Cozidos 40% DFD + 60% RFN (evitar problemas de cor) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH RFN = Red, Firm & Normal Vermelha Firme Normal PSE = Palide, Soft & Exsudative Pálida Flácida Exsudativa pH45min < 5,8 Estresse crônico cansaço, maus tratos, excitação Animais pouco resistentes ao estresse (fibras brancas) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH PSE = Palide, Soft & Exsudative pH baixo Favorecimento a conservação da carne Desnaturação protéica excessiva Baixa CRA e CE Perdas por gotejamento Exsudação Coloração pálida Aplicação Produtos que se pretende perder água Salames 70% PSE + 30% RFN (evitar problemas de cor) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH Honikel (2002) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Queda do pH * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Rigor Mortis “Contração muscular, intensa e irreversível, que ocorre com a exaustão das reservas de energia do músculo, conferindo ao tecido muscular a perda de suas propriedades elásticas” Ligações permanentes de actina e miosina (actomiosina) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Resfriamento Deve ser imediato para evitar a disseminação microbiana na carcaça pH e temperatura Resfriamento muito rápido Encolhimento pelo Frio (Cold Shortening) <16ºC Bovinos: T < 10ºC antes de 10 horas Suínos: T < 10ºC quando pH > 6,2 * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Resfriamento ultra-rápido (blast chillingsystem) 3 horas a -15ºC (velocidade do ar = 3 m/s) 21 horas a 0ºC (velocidade do ar = 0,5 m/s) WOLTERSDORF (1989) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Encolhimento pelo Frio Como evitar? Estimulação elétrica Reduz o tempo de rigor mortis Efeitos físicos * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Maturação (Resolução do RM) Degradação enzimática TAYLOR et al. (1995) * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Maturação (Resolução do RM) Degradação enzimática Catepsinas Proteases ácidas Presentes os lisossomos Liberada com a queda do pH post mortem pH < 6,0 Ação sobre as proteínas miofibrilares e do tecido conectivo * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Maturação (Resolução do RM) Calpaínas Presentes no sarcoplasma Proteases neutras ativadas por cálcio Ótimos: pH ~ 7,0 e Temperatura ~25ºC pH ~ 5,5 e temp. ~ 5ºC 24-28% da atividade * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Maturação (Resolução do RM) Calpaínas Presentes no sarcoplasma Proteases neutras ativadas por cálcio Ótimos: pH ~ 7,0 e Temperatura ~25ºC pH ~ 5,5 e temp. ~ 5ºC 24-28% da atividade * Prof. Eduardo M. Ramos, D.Sc. – CQA: Módulo 1 Conversão do Músculo em Carne Maturação (Resolução do RM) Calpaínas m-Calpaína Quantidades micromolar (5 a 50 mM) de cálcio pH < 6,2 m-Calpaína Quantidades milimolar (~1 mM) de cálcio Principal responsável pelo amaciamento na maturação Calpastatina Substrato para as calpaínas Inibidor [calpastatina] maciez Ex: Bos indicus x Bos taurus 15% = marmoreio e tec. Conectivo 85% = maturação [capastatina]
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