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PSICOEDUCAÇÃO SOBRE ASSERTIVIDADE

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QUAL SERÁ O BENEFÍCIO DE SER ASSERTIVO?
“Uma característica essencial do ser humano é que ele é um ser social. A comunicação interpessoal é uma atividade importante para o ser humano. Pois a maior parte das horas que estamos acordados passamos em alguma interação social, o decorrer das nossas vidas está, pelos parcialmente, determinado, por nossas habilidades sociais. Na sociedade atual, o ritmo de vida é mais rápido e mais complexo. O mundo nos obriga a atuar em mais de um sistema de interação, e isso requer uma adequada destreza social”	. 
 (Caballo, 1993)
O comportamento socialmente habilidoso é um conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo em um contexto interpessoal que expressa os sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse indivíduo, de um modo adequado á situação, respeitando esses comportamentos nos demais, e que geralmente resolve os problemas imediatos da situação enquanto minimiza a probabilidade de futuros problemas. 
(Caballo, 1986)
Cada pessoa tem o direito de se expressar a si mesmo, e de sentir-se bem (sem culpas) por fazer isso, desde que não fira seus semelhantes no processo. O comportamento é o que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade indevida, a expressar sentimentos sinceros sem constrangimento, ou a exercitar seus próprios direitos sem negas aos alheios, ou seja, é “a idéia de expressão do próprio sentimento como uma necessidade independente dos sentimentos alheios” (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2002, p.42).
A conseqüência do comportamento assertivo é que aumenta a auto-apreciação do emissor, cria um sentimento positivo de e respeito a si mesmo e, geralmente, possibilita ao emissor a atingir seus objetivos, ao mesmo tempo que os objetivos do receptor também pode ser atingido. O comportamento assertivo permite a expressão total de si mesmo.
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DIFERENÇAS ENTRE O COMPORTAMENTO ASSERTIVO, NÃO ASSERTIVO E AGRESSIVO.
	ASSERTIVO
	NÃO ASSERTIVO
	AGRESSIVO
	Emocionalmente honesto na expressão de sentimentos negativos.
	Emocionalmente inibido na expressão de sentimentos negativos.
	Emocionalmente honesto na expressão de sentimentos negativos.
	Expressa sentimentos negativos, controlando a forma de expressão.
	Quando expressa sentimentos negativos, a forma é inapropriada.
	Quando expressa sentimentos negativos, a forma é inapropriada
	Procura atingir os objetivos, preservando, tanto quanto possível a relação. 
	Muito raramente atinge os objetivos e usualmente os sacrifica para manter a relação.
	Atinge os objetivos, na maioria das vezes prejudicando a relação.
	Persevera nos objetivos e avalia o próprio comportamento. 
	Não persevera, recriminando-se a si e aos outros.
	Persevera sem avaliar as conseqüências.
	Consegue discordar do grupo.
	Quase sempre concorda com o grupo.
	Consegue discordar do grupo.
	Defende os próprios direitos, respeitando os direitos alheios.
	Não defende os próprios direitos, mas respeita os direitos alheios.
	Defende os próprios direitos, geralmente desrespeitando os direitos alheios.
	Valoriza-se sem ferir o outro.
	Desvaloriza-se.
	Valoriza-se, ferindo o outro.
	Faz as próprias escolhas, considerando opiniões alheias quando necessário.
	Indeciso nas escolhas, submetendo-se a opiniões alheias.
	Faz escolhas para si e para os outros.
	Gera, em relação a si, sentimentos de respeito.
	Gera, em relação a si, sentimentos de pena, irritação ou desprezo.
	Gera, em relação a si, sentimentos de raiva e vingança.
	Sente-se satisfeito consigo mesmo. 
	Sente-se mal consigo mesmo. 
	Pode sentir-se bem ou mal consigo mesmo. 
	Produz uma imagem positiva de si mesmo. 
	Produz uma imagem negativa de si mesmo. 
	Produz uma imagem negativa de si mesmo. 
	Usa geralmente expressões afirmativas (sim, não, quero, vamos resolver), incluindo o pronome EU ou NÓS.
	Usa expressões dúbias (talvez, acho que, quem sabe), raramente incluindo o pronome EU.
	Usa expressões imperativas (faça assim, você não deve, eu quero assim), incluindo o pronome EU.
	Mantém contato visual com o interlocutor, fala fluentemente, em tom audível, com gestos firmes e postura apropriada.
	Evita contato visual, com perturbações na fala e tom "de queixa", gestos vacilantes ou "nervosos" e postura submissa.
	Mantém contato visual intimidador com fala fluente, em tom acima do necessário, gestos ameaçadores e postura autoritária.
OS DIREITOS ASSERTIVOS
São um conjunto de direitos que permitem a cada um de nós sermos nós próprios, agir e expressarmo-nos como nós próprios, perante os outros, sem distinções de cor, sexo, idade ou estatuto social. É importante considerar que os direitos vêm definidos em termos abstractos, e que deverão ser particularizados de acordo com as nossas situações individuais.
Não é obrigatório concordarmos com todos eles, a listagem constitui apenas um auxiliar para cada um de nós construir o seu “guia de ação” na comunicação assertiva. Mas ao fazê-lo teremos obrigatoriamente que aceitar que não são direitos exclusivamente nossos mas sim aplicáveis a todas as pessoas com quem interagimos.
Não podemos defender direitos sem aceitar a responsabilidade que lhes é inerente, a de defender os nossos direitos considerando sempre os direitos dos outros.
Eles são:
¨ Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que seja o papel que desempenho ou o meu status social.
¨ Eu tenho o direito de manter os meus próprios valores, desde que eles respeitem os direitos dos outros
¨ Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opiniões.
¨ Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e pedir o que quero.
¨ Eu tenho o direito de dizer NÃO e não me sentir culpado por isso.
¨ Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a alguém.
¨ Eu tenho o direito de me sentir bem comigo próprio sem sentir necessidade de me justificar perante os outros.
¨ Eu tenho o direito de mudar de opinião.
¨ Eu tenho o direito de pensar antes de agir ou tomar uma decisão.
¨ Eu tenho o direito de dizer “Eu não estou a perceber” e pedir que me
esclareçam ou ajudem.
¨ Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado.
¨ Eu tenho o direito de fixar os meus próprios objectivos de vida e lutar para que as minhas expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros.

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