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Janpson Allan Ribeiro GurgelProf. Me. Tipo de Serviços • Oferece duas ou mais especialidadesHospital Geral • Oferece apenas uma especialidade Hospital Especializado Hospital Geral - É aquele que dá assistência a pacientes de várias especialidades clínicas e cirúrgicas podendo ser limitado a um grupo etário (hospital infantil), grupo de comunidade (hospital militar) ou que tenha uma finalidade específica (hospital ensino). Hospital Especializado - É aquele que assiste, na sua predominância, pacientes portadores de uma patologia específica. Ex.: hospital psiquiátrico. CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS Quanto a administração ( Regime jurídico) ▪ Pública ou privada As públicas podem ser de administração direta (federal, estadual ou municipal) ou de administração indireta (fundações e autarquias). As privadas podem se dividir em lucrativas e não-lucrativas, sendo que a última pode ser filantrópica ou beneficente. Instituições filantrópicas - São hospitais particulares não lucrativos, que desloca um percentual de sua lotação para assistir, gratuitamente, pacientes desprovidos de qualquer cobertura de saúde e de recursos. ( Pelo menos 60% destinado ao SUS). Instituições beneficentes - Tem por principais características: Refere-se a um hospital não lucrativo, destinado a atender grupos específicos de pessoas, o qual é mantido pela contribuição de seus associados e pela clientela que o utiliza. Aspecto financeiro TIPOLOGIA DOS HOSPITAIS HOSPITAL FILANTRÓPICO Motivado pelo compromisso das Santas Casas, ao qual se concede a isenção do pagamento das contribuições previdenciárias, que representam 20% da folha de salários, isenção do PIS e COFINS e outros benefícios. Requisitos básicos : a) Destinar 20% de sua receita bruta para atendimento gratuito às pessoas carentes; b) Destinar, pelo menos, 60% dos seus leitos ao Sistema Único de Saúde; c) Não conceder remuneração, gratificação ou vantagem de qualquer espécie aos membros da Diretoria. TIPOLOGIA DOS HOSPITAIS Quanto ao corpo clínico ▪ Aberto: os médicos não são necessariamente funcionários da instituição. ▪ Fechado: apenas os médicos contratados podem atender aos leitos. ▪ Hospital de Longa Permanência: entre 30 e 60 dias. ▪ Hospital de Agudos (Curta): até 30 dias. ▪ Hospital de crônicos: Assiste a pacientes com quadro clínico estabilizado Quanto a finalidade ( Tempo de permanência) TIPOLOGIA DOS HOSPITAIS Quanto ao porte ▪ Pequeno: até 50 leitos. ▪ Médio: entre 51 e 150 leitos. ▪ Grande: entre 151 e 500 leitos. ▪ Porte extra: acima de 500 leitos TIPOLOGIA DOS HOSPITAIS A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh) recomenda Para as atividades básicas de dispensação para pacientes internados e logística de suprimentos, como parâmetros mínimos para recursos humanos: 01 farmacêutico para cada 50 leitos, 01 auxiliar de farmácia para cada 10 leitos e 01 almoxarife para cada 50 leitos. ▪ Hospital Pavilhonar: Estruturas pequenas que podem ou não estar interligadas ▪ Hospital Monobloco: Serviços concentrados em um único bloco ▪ Hospital Multibloco: Estruturas de médio ou grande porte que podem ou não estar interligadas ▪ Hospital Horizontal: Predominância das dimensões na horizontal em relação a vertical ▪ Hospital Vertical: Predominância das dimensões na vertical em relação a Horizontal Quanto a estrutura física TIPOLOGIA DOS HOSPITAIS PAVILHONAR MULTIBLOCO HORIZONTAL VERTICAL TIPOLOGIA DOS HOSPITAIS FARMÁCIA CLÍNICA ▪ Para que serve? ▪ Como age? ▪ Como monitorizar o paciente? FARMÁCIA CLÍNICA Fcoágulo sanguíneo FARMÁCIA CLÍNICA ▪ Anticoagulante – Interfere na Coagulação normal do sangue ▪ Torna o sangue menos provável de coagular -> o sangue demora mais tempo para coagular. ▪ Pacientes: Pessoas que já desenvolveram coágulo e tiveram complicações, válvulas cardíacas, pós cirurgia de quadril e joelho. ▪ Evita que o coágulo aumente de tamanho e se mova para outra parte do corpo. ▪ Exame: Tempo de Protrombina : tempo necessário para a formação do coágulo VARFARINA TP INR ▪ RNI NORMAL = 1 (Pessoas que não usam varfarina) Risco aumentado de formação de coágulo Risco aumentado de sangramento INR DE PESSOAS EM USO DE ANTICOAGULANTES Quanto mais tempo o sangue demorar para coagular Maior o TP e maior será o RNI 3 2 FARMÁCIA CLÍNICA FARMÁCIA CLÍNICA •RNI ≤1.5 –> aumentar 10-20% na dose semanal; •RNI 1,51 a 1,99 –> aumentar 10% na dose semanal ou manutenção da dose e novo RNI em uma semana; •RNI 2 a 3 –> sem mudança; •RNI 3,1 a 4,5 –> reduzir 10-20% na dose semanal. Se menor que 3,5, opção de manutenção da dose e novo RNI em uma semana FARMÁCIA CLÍNICA Monitorando o paciente: O acompanhamento do tratamento, é realizada pela medida do tempo de protrombina (TP) expresso pelo exame chamado RNI (Relação Normatizada Internacional), que demonstram a eficácia do tratamento. Através do TP é possível analisar se a coagulação está ocorrendo no tempo esperado, e se o paciente está mais susceptível a formações de coágulos ou sangramentos. FARMÁCIA CLÍNICA Alimentação e anticoagulantes ▪ A vitamina k também conhecida como vitamina anti- hemorrágica, pode ter possíveis interações com a Varfarina (importante anticoagulante oral), o uso simultâneo de varfarina e vitamina K presente nos alimentos pode resultar em uma eficácia alterada do anticoagulante aumento do RNI. ▪ Os principais alimentos ricos em vitamina k, são: Couve, pepino, cenoura, espinafre, rúcula, brócolis e em geral as folhas verde- escuros, óleos, gorduras e fígado bovino ANTICOAGULANTES ORAIS DABIGATRANA RIVAROXABANA APIXABANA Indicado para prevenir a formação de coágulos de sangue nas veias, em adultos Indicado para prevenção e redução do risco de formação de coágulos sanguíneos no tratamento da TVP Indicado prevenir a formação e migração de coágulos nas veias em pacientes submetidos a cirurgias de quadril. Prevenção de AVC e de embolia sistemica ANTICOAGULANTES INJETÁVEIS HEPARINA ENOXAPARINA FARMÁCIA CLÍNICA FARMÁCIA CLÍNICA A varfarina é um antagonista da vitamina K Reduz a ativação dos fatores II, VII, IX e X → diminuição da coagulação sanguínea. Bloqueia receptor P2Y12 (ADP). Impede que as plaquetas sejam ativadas e se agreguem Varfarina AAS Inibe COX-1, reduzindo tromboxano A2. Tromboxano A2 → Sinalizador de agregação Clopidogrel FARMÁCIA CLÍNICA FARMÁCIA CLÍNICA FARMÁCIA CLÍNICA ▪ Paciente com infecção fúngica internado na unidade hospitar faz uso de Anfotericina B. ▪ Logo após a infusão deste medicamento, paciente apresentou febre e calafrio. ▪ Enfermagem aciona equipe médica e Farmacêuticos Questões : ✓ Tipos ✓ Diferenças ✓ Modo de preparo ✓ Programas pelo SUS ✓ Reações GRATO PELA ATENÇÃO!! https://dotlib.com/blog/a-origem-da-farmacia-clinica-no-brasil