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ANESTESIOLOGIA 
MONITORAÇÃO DO PACIENTE ANESTESIADO: 
 
Os propósitos da anestesia? 
• Inconsciência. 
• Amnesia. 
• Analgesia. 
• Imobilidade. 
 
Emergências anestésicas => são imprevisíveis, tem início muito 
rápido e são devastadoras (se não entrar com tratamento rápido). 
 
Para evitar isso: MONITORAÇÃO ANESTÉSICA. 
 
Introdução: 
 
• Focos primários da monitoração de pacientes anestesiados: 
➢ Profundidade da anestesia. 
➢ Consequências cardiovasculares e pulmonares. 
➢ Temperatura. 
• Plano muito leve de anestesia: 
➢ Não atinge os objetivos básicos da anestesia. 
• Plano muito profundo: 
➢ Alterações cardiopulmonares adversas. 
 
• Monitoração – vários parâmetros. 
• Cada medida define somente ela mesma: 
➢ Não pode ser usada para definir o estado geral. 
➢ Avaliar o máximo de parâmetros individuais possíveis. 
➢ Análise de todos – estimar o funcionamento do organismo 
como um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com base na frequência cardíaca se avalia o DC e 
consequentemente a pressão arterial. Observar volume, se 
precisar, fazer fluido para elevar os parâmetros. 
 
Mortalidade anestésica: 
 
➢ Complicações, são muito comuns durante a anestesia. Se a 
taxa de monitoração for alta, a taxa de complicação é baixa. 
➢ Mortalidade. 
➢ Reconhecimento precoce. 
 
Como monitorar? 
 
• Registro: criterioso e registrado em planilha. 
• Plano anestésico / Analgesia / Sinais Vitais. 
• Quando iniciar a monitoração e quando parar? = a partir 
que injetei o primeiro fármaco, não precisa anotar, mas já 
monitorar e parar quando o paciente tive recuperação total 
do paciente na anestesia. 
• Intervalos? = 5 em 5 minutos, pois é um tempo favorável 
ainda que pode intervir em alguma complicação, como 
uma parada por exemplo. 
 
Profundidade anestésica: 
 
• Propósitos da profundidade anestésica correta: 
➢ Evitar a consciência. 
➢ Evitar a nocicepção. 
➢ Evitar a movimentação do animal. 
 
• Evitar nível de anestesia excessivo: 
➢ Hipoventilação. 
➢ Hipoxemia. 
➢ Hipotensão. 
➢ Perfusão tecidual inadequada. 
➢ Recuperação prolongada. 
 
• Fatores determinantes da profundidade anestésica: 
➢ Quantidade de fármacos anestésicos no cérebro = quanto 
mais fármacos utilizados, maior a concentração no 
cérebro. Por isso se utiliza uma anestesia balanceada, 
para diminuir a quantidade de anestésicos ao paciente, 
com usos analgésicos por exemplo. 
➢ Magnitude da estimulação cirúrgica (ou ambiental) = fazer 
o máximo de silêncio possível para não acordar o 
paciente. 
➢ Condições subjacentes: P. ex., hipotermia. 
 
Profundidade anestésica: avaliação dos SINAIS FÍSICOS 
 
Profundidade anestésica: tradicionalmente dividida em estágios e 
planos. 
 
• Estágio I: acordado até a perda de consciência. 
➢ Estado de consciência. 
➢ Alteração do estado de consciência. 
➢ Perda de consciência – fim do estágio I. 
 
• Estágio II: 
Estágio de excitação inconsciente = muitas vezes a depender 
do fármaco e o animal pode rosnar ou até morder. 
➢ Movimentos musculares espontâneos. 
 
• Estágio III: DESEJADO (1 para o 3). 
➢ Estágio de anestesia cirúrgica. 
➢ Perda progressiva de reflexos. 
 
Planos anestésicos do estágio III: 
➢ Plano 1 – normalmente o animal está muito responsivo – 
pode acordar facilmente e com reflexos. 
➢ Plano 2 – plano de anestesia ideal - PROVA. 
➢ Plano 3 – aceitável para alguns procedimentos. 
➢ Plano 4 – muito profundo. 
 
 
 
 
 
 
ANESTESIOLOGIA 
Importante avaliar: posição do bulbo ocular e reflexo palpebral. 
Plano 4 com posição centralizado, animal muito deprimido e pode 
ir a óbito, por isso verificar o reflexo para confirmar qual plano está. 
= Para prova: citar os parâmetros do estagio 3 e plano 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respostas fisiológicas à nocicepção incluem aumentos abruptos na 
frequência cardíaca, pressão arterial ou frequência respiratória em 
resposta ao estímulo cirúrgico. 
 
• Estágio IV: 
➢ Depressão extrema do SNC. 
➢ Parada respiratória. 
➢ Necessidade de reversão imediata deste estágio. 
Animais raramente se comportam segundo os livros: 
= Sinais consistentes simultâneos de dois ou mais planos. 
= Dúvida? = escolher plano mais leve. 
 
• Tônus mandibular – cães e gatos: 
➢ Total – leve. 
➢ Parcial – médio. 
➢ Ausente – profundo = movimento muito fácil. 
➢ Filhotes = não tem tônus mandibular ainda, será fácil abrir 
a boca mesmo que até acordado. 
 
• Tônus mandibular: 
➢ Grandes animais – tônus muito maior. 
➢ Ruminantes e suínos – reflexo de mastigação, mesmo que 
anestesiado, isso é comum. 
 
• Respiração abdominal = quando aprofundam na anestesia 
esse é o tipo de anestesia. 
 
• Reflexo pupilar: parassimpatolíticos (fármacos que dilatam 
pupila -se atentar). 
 
• Bulbo ocular – o que observar? 
➢ Cetamina não rotaciona bulbo ocular. 
➢ Equinos: 
= Não há tanta rotação. 
= Nistagmo lento – nível médio de anestesia. 
= Nistagmo rápido. 
= Lacrimejamento. 
➢ Ruminantes e suínos. 
= Pode ocorrer nistagmo. 
= Rotação ventral. 
 
Sempre é possível monitorar os sinais físicos? = não é possível, 
como por exemplo uma cirurgia cervical, uma vez que os sinais 
físicos em sua maioria são na cabeça. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
 
• Frequência e ritmo cardíaco: 
➢ Estetoscopia (cardíaco e esofágico) – mais básico. 
 
• Frequência cardíaca: 
➢ Altamente variável em animais normais: 
➢ Cães de grande porte: 60-120 bpm. 
➢ Cães de pequeno porte: 80-160 bpm. 
➢ Gatos: 120-220 bpm. 
➢ Cavalos: 35-45 bpm. 
➢ Pequenos ruminantes: 70-90 bpm. 
 
Problema da bradicardia ou taquicardia excessiva? = redução 
de DC = não chega oxigênio no cérebro e coração. 
 
Causas mais comuns de BRADICARDIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saber umas 3 causas para a prova. 
 
Causas mais comuns de TAQUICARDIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saber umas 3 causas para prova. 
 
Quando tratar uma Bradicardia? 
 
• Não existe um consenso. 
• Tratamento conservativo: quando 20-30% abaixo do normal. 
• Situações nas quais deve ser tratada? = quando estiver 
associada com baixa pressão arterial. 
• Quando não deve ser tratada? = quando estiver associada com 
pressão arterial alta, pois está ocorrendo mecanismo 
compensatório. Pode levar a hipertensão, comum com 
dextomidina. 
• Tratamento farmacológico? = mais utilizado a atropina. 
• Causas que não possuem tratamento farmacológico = se 
bradicardia for causada por hipotermia. 
 
Quando tratar uma Taquicardia? 
 
• Não existe um consenso. 
• Intervenção conservativa: 20% acima do normal. 
• Quando deve ser tratada? = quando associada com baixo DC 
e baixa perfusão. 
• Quando não deve ser tratada? = quando a pressão arterial 
estiver baixa e for compensatória a frequência elevada. 
• Causa? = tratar a causa, perdeu sangue, fazer fluido, esta com 
dor, usar analgésico. 
• Tratamento? = para diminuir FC = B-bloqueador, Metoprol, 
Esmolol. 
 
Eletrocardiograma: 
 
ANESTESIOLOGIA 
O que eu consigo “identificar” em um eletrocardiograma? = avaliar 
ritmo cardíaco, distúrbios eletrolíticos (potássio em principal). 
 
Pressão Arterial: 
 
• PAS (alta) x PAM (mais imporantante) x PAD (baixa). 
 
PAS (Pressão Arterial Sistólica): Pressão máxima nas artérias 
durante a sístole (contração do coração). Primeiro número na 
medição, ex.: 120/80 mmHg. 
 
PAD (Pressão Arterial Diastólica): Pressão mínima nas artérias 
durante a diástole (repouso do coração). Segundo número na 
medição, ex.: 120/80 mmHg. 
 
PAM (Pressão Arterial Média): Média ponderada da pressão arterial 
em um ciclo cardíaco completo. 
Indica perfusão tecidual, valor ideal > 65 mmHg. 
 
• Qual a mais importante fisiologicamente? = PAM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Como calcular a PAM? 
 
PAS + (PAD x 2) / 3 
 
• Pode variar com: 
➢ Nível de estresse. 
➢ Posição do animal. 
➢ Técnica de mensuração. 
 
• Valores aproximados em cães e gatos/ cavalos, cabras e 
ovelhas (em mmHg): 
➢ PAS: 100-160 / 90-130. 
➢ PAM: 80-120 / 70-110. 
➢ PAD: 60-100 / 60-90 
 
Quando tratar uma Hipotensão? 
 
• Pressão arterial muito baixa que afeta perfusão cerebral e 
coronariana. 
 
• Hipotensão excessiva: 
➢ PAM 80 mmHg. 
➢ PAS > 100 mmHg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando tratar uma Hipertensão? 
 
• Ocorre na sua maior parte devido fármacos utilizados. 
• Valores inadequados e que merecem atenção imediata: 
➢ PAM > 140 mmHg (aguda) / 120 mmHg (crônica). 
➢ PAS > 180 mmHg (aguda) / 160 mmHg (crônica). 
• Definir a hipertensão na anestesia pela PAM. 
 
• Hipertensão grave aguda: 
➢ Edema e hemorragia – mesmo quando transitória. 
➢ Órgãos de maior preocupação: Cérebro e pulmões. 
 
• Hipertensão sustentada: 
➢ Alta pós-carga. 
➢ Descolamento de retina. 
➢ Encefalopatia. 
➢ Eventualmente – doença renal. 
 
 
 
 
 
Métodos Indiretos de Mensuração: 
 
Manguito, esfigmomanômetro, manômetro e doppler. 
 
 
 
 
 
 
 
• Esfigmomanometria: 
➢ Largura do manguito de oclusão? = 30-40% da 
circunferência do membro do animal. 
➢ E se ficar muito apertado ou muito frouxo? = apertado 
pode leva a valores artificialmente baixos e frouxo pode 
levar a valores falsamente elevados ou dificuldade em 
obter a medida, se deve deixar justo. 
➢ Acurácia? = confiável para medir a pressão arterial, 
especialmente quando executada corretamente e com 
equipamentos calibrados. No entanto, fatores como o 
tamanho do manguito, posicionamento do paciente e 
movimento podem interferir nos resultados. 
• Doppler (apenas PAS) ultrassônico / palpação do pulso / 
auscultação. 
 
• Oscilométrico: 
➢ Monitores. 
➢ Quais parâmetros? PAS, PAD E PAM (mais confiável). 
ANESTESIOLOGIA 
➢ Todas as técnicas não invasivas são menos precisas 
quando: 
= Hipotensão. 
= Vasos pequenos. 
= Vasoconstrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos Direto de Mensuração: 
 
• Vantagens? = padrão-ouro. 
• Quais artérias utilizar? 
➢ Cães e gatos: artérias metatarsianas dorsal, digital palmar 
comum, coccígea, lingual, femoral, auricular. 
➢ Equinos: Artéria facial, transversa da face e metatarsiana. 
➢ Ruminantes e suínos: Artéria auricular. 
 
• Gatos: 
➢ Particularidades = tem menos irrigações colaterais 
➢ Riscos = necrose de extremidades. 
➢ Quando retirar o cateter? = quando observar que não há 
temperatura adequada na extremidade. 
• Patência da via é de grande importância. 
➢ Solução heparinizada (1000U em 500 mL) = utilizada para 
evitar coagulação do sangue durante a cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tubo extensor: deve ser curto e de baixa complacência, para 
não diminuir a pressão arterial. 
• Menos confiável: cateter pequeno, tubos complacentes e 
longos e evitar que tenha bolhas de ar, pois impede o fluxo. 
 
Outras formas de monitoração Cardiovascular: 
 
• Pressão venosa central. 
• Mensuração de debito cardíaco com eletrocardiograma. 
• Tônus Vasomotor: sinais físicos para avaliar Resistência 
vascular sistêmica e perfusão tecidual. 
➢ Coloração de mucosas. 
➢ Tempo de preenchimento capilar. 
 
SISTEMA RESPIRÁTORIO: 
Frequência, Ritmo e Esforço 
• Frequência respiratória (FR) – valores? = somente valores 
extremos que são de importância. 
• Alterações da FR: indicador sensível de mudanças de plano, 
mudanças de plano anestésico, estimulo cirúrgico, por 
exemplo. 
• Apneia: 
➢ Comum após indução da anestesia. 
➢ Mesmo em planos muito superficiais. 
 
• Causas de taquipneia: 
➢ Plano superficial de anestesia. 
➢ Plano profundo de anestesia. 
➢ Hipoxemia, hipercapnia, hipertermia. 
➢ Hipotensão. 
➢ Atelectasia. 
➢ Estágio de excitação na recuperação. 
➢ Dor pós-operatória. 
➢ Delírio pós-operatório. 
 
• Como contar a frequência respiratória? = pelo movimento 
do balão respiratório. O monitor poder ser considerado se a 
curva estiver dentro do padrão. 
• O que avaliar além da frequência? = nada, pois não é 
possível medir o volume corrente. 
 
Ventilometria: 
 
• Método utilizado para avaliar e monitorar a função 
respiratória, medindo parâmetros relacionados à 
ventilação pulmonar. 
• Volume de inspiração: Volume corrente e Volume 
minuto (VM). 
• Para que serve? = avaliação da capacidade pulmonar, 
ventilação mecânica, distúrbios respiratórios, 
 
Capnometria: 
 
• O que é? = medida de CO2 expirado (EtCO2). 
• Manter de 35-45 mmHg (se estiver saindo mais, ele está 
hipoventilando, não eliminando de forma adequada). 
• Indicações: 
➢ Intubação. 
➢ Ventilação. 
➢ Integridade do circuito de anestesia e reinalação de CO2. 
➢ Extubação acidental. 
➢ Apneia / obstrução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oxigenação: 
 
• Saturação de hemoglobina: com oxigênio: 
ANESTESIOLOGIA 
➢ Arterial x Não invasiva. 
➢ Normal? = 97-100%, 
➢ Hipoxemia? = abaixo de 95%. 
➢ Hipoxemia grave = abaixo de 90%. 
• Aparelho utilizado? = oxímetro de pulso. 
 
PaO2 x SpO2: 
• Pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. 
• Correlação? Com a Hipoxemia, texto anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
➢ A quantidade de O2 inspirado com ar ambiente que tem 21% 
de concentração, PaO2 fica em torno de 4-5 vezes, ou seja, 
84-104 mmHg. 
➢ Se estiver fornecendo 100% de O2, fica em torno de 4-5 vezes, 
chegando a 400-500 mmHg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
= Saturação nuca estará abaixo de 98-100% se estiver sendo 
fornecido 400-500 mmHg, pois é o valor máximo. Se estiver menor 
normalmente é ser algum problema no monitor ou algum problema 
pulmonar (mas é raro isso). 
 
Oximetria de Pulso: 
• Monitor contínuo e audível. 
• Além da SpO2? = fornece frequência de pulso. 
• O que é necessário para leitura adequada? = ter um pulso 
adequado. 
• O que pode afetar a leitura? = vasoconstrição periférica, além 
de pelo que afeta a passagem de luz e a pigmentação de pele 
mais escura também pode afetar a leitura. 
• Erroneamente baixa? = na maioria das vezes será baixa. 
• Curva Pletismográfica = se ela não estiver adequada, significa 
que o valor não é confiável. 
 
Gasometria Arterial: 
• Como realizar o exame? = através da coleta de sangue arterial, 
em heparina de lítio e rodar na máquina. 
• Quais parâmetros a gasometria nos fornece? = PaO2, PaCO2, 
HCO3 e pH. 
• Desvantagem? = preço elevado e dificuldade de coletar 
sangue arterial. 
 
TEMPERATURA: 
 
Hipotermia: 
• Diminuição da atividade muscular. 
• Diminuição do metabolismo. 
• Depressão do centro termorregulador. 
• Vasodilatação periférica (anestésicos inalatórios). 
• Evaporação das soluções antissépticas. 
• Infusão de fluidos. 
• Contato com superfícies frias não isoladas (uso de pano de 
mesa estéril). 
• Evaporação de fluidos de cavidades. 
• Termômetros esofágicos ou retais (cirurgia = esofágico). 
 
• Até 36ºC: 
➢ Normalmente não é prejudicial. 
➢ Pode ocorrer alguma termogênese por tremor no pós-
operatório. 
➢ Sem atraso na recuperação. 
 
• 32-34ºC: 
➢ Redução do requerimento anestésico (aprofundação). 
➢ Recuperação prolongada. 
➢ Tremor – maior parte dos animais (coisa boa = mantem o 
mecanismo de recuperar temperatura). 
 
• 28-30ºC: 
➢ Efeito depressor importante do SNC. 
➢ Pouco ou nenhum requerimento anestésico. 
➢ Não ocorre termogênese por tremor – e então? = entrar 
com métodos par aquecer o paciente. 
➢ Possíveis arritmias. 
➢ Redução do consumo de oxigênio em 50%. 
➢ Frequência e débito cardíaco – 35-40% do normal. 
➢ Pressão arterial – 60% do normal. 
= temperatura de 21ºC para todos do centro cirúrgico, se o animal 
começar a cair a temperatura = pensar no animal. 
 
Considerações finais: 
 
• Atenção, registro e prática. 
• Monitorar o máximo possível de parâmetros individuais. 
• Variação de acordo com o procedimento. 
• Atualização.FISIOPATOLOGIA, AVALIAÇÃO E CONTROLE DA DOR: 
 
Por que tratar a dor? 
 
• Dor considerada o 5º sinal vital. 
➢ Importante marco – desde 2011 é preciso avaliar. 
• Avaliação imediata: 
➢ Se deve quantificar e tratar se for necessário. 
 
Médicos veterinários sabem quantifica-la e trata-la? = 
 
O QUE É DOR? 
 
“Experiência sensorial e emocional desagradável associada a 
dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal 
dano.” 
 
• Sensação desagradável percebida: 
➢ Necessidade de consciência. 
➢ Paciente em anestesia geral? 
• Taquipneia, taquicardia, hipertensão. 
 
ANESTESIOLOGIA 
Vias nociceptivas e processamento espinhal na dor aguda: 
 
Via “Simplificada” e “Fases” da Dor Aguda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estimulo doloroso => percebidos por nociceptores (terminações 
nervosas espalhadas pelo corpo) => realiza transdução de estimulo 
químico, térmico ou químico, convertido em um potencial de ação 
– preciso alcançar um limiar de dor (1ª fase) => levou o potencial 
de ação = transmissão através de uma fibra mielinizada (fibra a 
delta) para o corno dorsal – medula espinhal => através de um 
neurônio aferente primário => ocorre então uma modulação 
negativa – com muita intensidade, retorna como uma forma de 
minimizar um pouco esse estimulo => chega até ao tálamo por 
neurônio aferente secundário (tálamo espinotalâmico = medula 
espinhal até o tálamo – neurônio de terceira ordem) => percepção 
chegando ao cérebro. 
 
Fisiologia da nocicepção: 
 
• Trato espinotalâmico: via nociceptiva mais importante do 
organismo. 
• Identificação do estímulo nocivo: 
➢ Terminações nervosas livres dos neurônios de primeira 
ordem (aferente primário). 
➢ Nociceptores. 
➢ Transdução. 
 
• Aferentes primários / Neurônios de primeira ordem: 
➢ Transmissão do estímulo elétrico. 
➢ Adentra o corno dorsal da medula espinhal. 
✓ Primeira sinapse => neurônio de segunda ordem 
(aferente secundário). 
✓ Principal neurotransmissor = glutamato – NMDA – 
cetamina/metadona. 
✓ Substância P = também pode estar envolvida -NK1. 
 
• Modulação: 
➢ Entre o neurônio de primeira e o de segunda ordem. 
= Ocorre liberação de uma série de moléculas analgésicas: 
➢ Opioides endógenos. 
➢ Ativação da via da serotonina. 
➢ Ativação da via da noradrenalina. 
 
• Modulação: 
➢ Modula de forma inibitória os estímulos aferentes. 
➢ Paciente sente menos dor do que sentiria sem essa etapa. 
 
• Condições patológicas: 
➢ Dor crônica ou neuropática. 
➢ Modulação excitatória. 
➢ Liberação de moléculas excitatórias. 
• Neurônios de segunda ordem: 
➢ Ascendem até o tálamo. 
➢ Sinapse com neurônio de terceira ordem. 
 
• Sinapse com neurônio de terceira ordem: 
➢ Também mediada por glutamato ou substância P. 
• Trato espinotalâmico. 
• Aferente terciário: 
➢ Conexão com o córtex somatossensorial. 
➢ Percepção. 
 
Para tratar a dor, precisamos entende-la, saber reconhece-la e 
avalia-la: 
 
Introdução: 
 
• Habilidade de sentir dor: 
➢ Universal. 
➢ Compartilhada por todos os mamíferos e outros vertebrados: 
peixes, pássaros, répteis e anfíbios. 
 
• Estudos científicos: 
➢ Aspecto sensorial da dor. 
➢ Sensação desagradável, aversão, emoções negativas 
associadas à experiência dolorosa. 
• Senciência: 
➢ Capacidade de sentir emoções positivas e negativas 
 
• Médicos veterinários: 
➢ Dever moral e ético de mitigar o sofrimento causado pela 
dor. 
• Avanços no reconhecimento e tratamento da dor: 
➢ “Gap” entre ocorrência da dor e controle adequado da dor. 
 
• Princípios destes guidelines: 
➢ A dor é uma enfermidade que pode ser reconhecida e 
efetivamente tratada na maioria dos casos. 
➢ A dor é considerada o quinto sinal vital e sua avaliação 
deve ser incorporada em todo exame clínico básico. 
➢ A analgesia preventiva e multimodal deve ser considerada 
sempre. 
➢ A percepção de dor é influenciada por inúmeros fatores 
internos e externos, incluindo o ambiente físico e social. 
➢ O tratamento da dor deve sempre incluir princípios 
farmacológicos e não farmacológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entendendo a dor: 
 
• Experiência complexa multidimensional: 
➢ Componentes sensoriais e emocionais. 
 
“Pain is not just about how it feels, but how it makes you feel.” 
 
• Pode ser classificada em aguda ou crônica: 
ANESTESIOLOGIA 
• Nociceptiva (aguda); neuropática (lesão nervosa); nociplástica. 
➢ Crônica: 
- Mais de três meses de duração. 
- Nada muda subitamente após três meses 
 
DOR AGUDA: 
 
• Adaptativa. 
• Características: 
➢ Associada a dano tecidual potencial ou real. 
➢ Propósito = alterar rapidamente o comportamento animal. 
➢ Varia em severidade e é proporcional ao grau de lesão 
tecidual. 
➢ Autolimitante. 
 
• Exemplos: Procedimentos cirúrgicos; Trauma; Doenças de 
início agudo, como pancreatite. 
• Tratamento mais simples. 
• Pode envolver “dor inflamatória” 
 
DOR CRÔNICA: 
 
• Mal adaptativa / Patológica. 
• Características: 
➢ Persiste além do curso esperado da condição aguda. 
➢ Sem finalidade definida. 
➢ Associada com condições patológicas recorrentes ou de 
longa duração. 
➢ Podem existir sem uma causa específica. 
 
• Exemplos: Osteoartrite; Câncer; Doença periodontal. 
 
• Pacientes com dor crônica podem apresentar episódios de dor 
aguda: “Breakthrough pain”. 
 
RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DA DOR AGUDA EM 
GATOS: 
 
• Normalmente a dor aguda pode ser aliviada pela escolha 
correta de analgésicos: 
➢ Opioides. 
➢ AINEs. 
➢ Anestésicos locais. 
• Cirurgias eletivas: uso de analgesia preventiva. 
 
✓ Dor grau 1: dipirona. 
✓ Dor grau 2: dipirona + AINEs. 
✓ Dor grau 3: dipirona + AINEs + opioide fraco – como tramadol. 
✓ Dor grau 4: dipirona +AINEs + opioide forte – como morfina, 
metadona. 
 
• Após trauma => tratamento iniciado o quanto antes. 
• Como avaliar a dor? = com uso de métodos validados. 
➢ Escalas de dor. 
➢ Sistemas de pontuação. 
➢ Ferramentas. 
 
• Tratamento = continuar até diminuição da resposta inflamatória 
aguda. 
• Grau de trauma: depende da intensidade e duração da 
resposta inflamatória. 
• Plano analgésico individualizado. 
 
• Exames complementares: 
➢ Beta-endorfina, catecolaminas, cortisol. 
➢ Associação com dor aguda. 
➢ Ansiedade, estresse, medo e fármacos. 
 
• Parâmetros: 
➢ Pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória. 
➢ Influência do estresse. 
➢ Uso isolado? = durante o procedimento cirúrgico. 
 
Ferramentas para avalição da dor: 
 
• Escala Multidimensional da UNESP-Botucatu: 
➢ Curta e longa. 
➢ Validada em nove idiomas. 
➢ ≥ 4/12 = resgate analgésico. 
 
• Escala de dor de Glasgow – Felinos. 
➢ Glasgow composite measure pain scale – Feline. 
➢ Moderadamente validada. 
➢ ≥ 5/20 = resgate analgésico. 
 
• Escala Facial para Felinos: 
➢ Feline Grimace Scale (FGS). 
➢ ≥ 4/10 = resgate analgésico. 
• Validada para: 
➢ Qualquer dor médica ou cirúrgica. 
➢ Gatos com doenças em cavidade oral. 
➢ Extração dentária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação e reconhecimento prático da dor aguda: 
 
• Bom conhecimento do comportamento normal: bastante útil. 
• Alguns gatos podem não demonstrar comportamentos 
indicativos de dor claros: 
➢ Presença de seres humanos ou outros animais. 
➢ Situações estressantes. 
 
• Passo-a-passo (cães e gatos): 
1) Observar o animal à distância (gaiola/cama/canil): 
➢ Postura. 
➢ Expressão facial. 
➢ Atenção à ferida. 
➢ Interesse nos “arredores”. 
➢ Vocalização (tipo, ausência ou presença). 
➢ Se o animal estiver dormindo confortavelmente em uma 
posição confortável e relaxada, não o incomode. 
 
2) Aproxime-se do animal calmamente: 
➢ Abrir a gaiola/o canil. 
➢ Observar a resposta do animal enquanto isso. 
 
ANESTESIOLOGIA 
3) Interaja com o animal: 
➢ Chamar pelo nome com voz gentil. 
➢ Fazer carinho / brincar: observar a reação do animal. 
➢ Caso não haja interesseem interagir: não forçar o animal 
e lhe dar espaço. 
 
4) Se possível, enquanto toca o animal, deslizar a mão para 
mais perto da área dolorosa: 
➢ Primeiro tentar tocar a região. 
➢ Depois tentar aplicar leve pressão no local. 
➢ Parar a abordagem logo que o animal demonstre uma 
resposta comportamental. 
✓ Lamber os lábios, deglutição, virar a cabeça para sua 
mão, rosnar, tentar morder, chorar. 
 
5) Utilize uma escala de dor validada para definir a pontuação 
referente ao nível de dor com base em suas observações. 
 
Expressões faciais e posturas corporais: 
 
• Gatos sem dor: 
Expressão facial. 
NORMAIS Postura corporal. 
Atividade. 
 
Alterações comportamentais associadas a dor em gatos: 
 
• Alterações na expressão facial. 
• Alterações na postura corporal. 
• Redução da atividade / interação (brincadeiras). 
• Redução do interesse pelo ambiente. 
• Apetite reduzido. 
• Caminhar ou distribuição do peso anormal. 
• Sentar ou deitar em posições anormais. 
• Animal se escondendo. 
• Sinais de agressividade relacionados ao medo. 
• Atenção a uma área específica do corpo. 
• Falta de “grooming”. 
• Balançar da cauda. 
• Posição curvada e/ou abdome tenso. 
 
Momentos de avaliação: 
 
• Avaliação antes da cirurgia (basal): Ideal. 
• O comportamento do gato pode alterar a avaliação da dor. 
• Presença de efeito sedativo: 
➢ Esperar o animal assumir posição esternal. 
➢ Estar orientado em relação ao ambiente. 
 
• Pós OSH: estudos – dor após 30 minutos até 6-8 horas. 
• Gatos não devem ser acordados. 
• Descanso e sono são bons indicativos de ausência de dor. 
➢ Com posição normal. 
 
RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DA DOR AGUDA EM 
CÃES: 
 
• Expressão de comportamentos relacionados à dor são 
espécie-específicos e influenciados por: 
➢ Idade. 
➢ Raça. 
➢ Comportamento. 
➢ Tipo e duração da dor. 
➢ Condição clínica. 
➢ Presença de ansiedade ou medo. 
 
• Doenças debilitantes: 
➢ Redução dramática da gama de comportamentos. 
➢ Animal pode não vocalizar. 
➢ Relutante em se movimentar. 
• Comparar com comportamento prévio. 
 
Alterações comportamentais associadas a dor em cães: 
 
• Alterações na expressão facial. 
• Alterações na postura corporal. 
• Redução da atividade / interação (brincadeiras). 
• Redução do interesse pelo ambiente. 
• Apetite reduzido. 
• Caminhar ou distribuição do peso anormal. 
• Sentar ou deitar em posições anormais. 
• Vocalização. 
• Relutância em se mover. 
• Atenção a uma área específica do corpo. 
• Reação alterada ao toque. 
• Adoção de posições para aliviar a dor. 
 
Ferramentas para avaliação da dor: 
 
• Não existe padrão-ouro. 
• Glasgow Composite Measure Pain Scale (Short Form) – 
CMPS-SF. 
➢ ≥ 6/24 = resgate analgésico. 
➢ ≥ 5/20 = quando a mobilidade não é avaliada. 
• 4A-Vet – French Association for Animal Anaesthesia and 
Analgesia. 
• Aplicativo: Vetpain. 
 
EQUÍVOCOS COMUNS RELACIONADOS À DOR: 
 
Opioides causam depressão respiratória em cães e gatos 
acordados. 
FALSO! 
Este equívoco vem da medicina humana, pois seres humanos são 
extremamente sensíveis aos efeitos depressores respiratórios. 
 
Altas doses de opioides no período intraoperatório podem 
causar problemas. 
PODE SER VERDADEIRO! 
Opioides intraoperatórios reduzem requerimentos anestésicos e 
proporcionam analgesia. Opioides em associação com outros 
agentes anestésicos podem causar depressão respiratória 
(solução fácil = ventilação). 
 
AINEs são tóxicos para cães e gatos. 
FALSO! 
Inflamação é um componente comum tanto da dor aguda quanto 
da dor crônica e, portanto, AINEs são parte importante do 
tratamento. Os benefícios analgésicos superam seus riscos. Usar 
os AINEs adequados para a espécie e avaliar individualmente os 
pacientes com riscos potenciais. 
 
Se eu aliviar a dor, o animal irá se mover, ser mais ativo, e irá 
romper a sutura ou trazer prejuízo ao reparo da fratura. 
FALSO! 
ANESTESIOLOGIA 
Permitir a dor pós-operatória para controlar o movimento é 
antiético. Quando o controle do movimento for necessário, devem-
se utilizar outras técnicas. O apoio controlado do peso no membro 
“fraturado” melhora o reparo ósseo, evita atrofia e contratura 
muscular. 
 
Pacientes pediátricos não sentem dor. 
FALSO! 
Há forte evidência científica de que mamíferos neonatos 
experimentam dor e podem, inclusive, ser mais sensíveis a ela 
caso não seja tratada. Isso pode resultar em sofrimento de longo 
prazo. 
 
 
FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS: 
 
Função dos Anestésicos Locais: 
 
• Bloqueio reversível. 
• Geração e propagação de impulsos nervosos. 
• Bloqueio sensorial e motor. 
 
Transmissão da Sensação de Dor: 
 
• Fibras A e B (primeira dor): mielinizadas. 
• Fibras C (segunda dor - persistente): desmielinizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades Químicas dos Anestésicos Locais: 
 
Grupo Amina: 
• Duas formas. 
➢ Protônica / ionizada. 
➢ Não protônica / não ionizada (passa mais fácil) 
• Anestésicos locais = bases fracas. 
➢ pKa = 8-10 / quando o pK estiver próximo ao pH esta mais 
não ionizado, passam pela membrana mais fácil, ou seja, 
efeito mais rápido. Se pK estiver mais longe do pH estarão 
mais ionizados, demora mais para surtir efeito. 
➢ pH fisiológico – forma protônica ≈ forma neutra. 
➢ pKa mais distante = mais demora para fazer efeito. 
 
Mecanismo de Ação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se ligam num receptor dentro dos canais de sódio e impedem a 
passagem de sódio e assim, bloqueia o potencial de ação. A porção 
não ionizada (base sozinha não tem carga) se liga ao H, a parte 
ionizada que tem capacidade de se ligar ao canal e realizar o 
bloqueio. 
Resumo: não ionizada atravessa e ionizada a que se liga. 
 
Considerações Anatômicas: 
 
• Regiões mais proximais: inervadas por axônios com trajeto 
mais superficial. 
• Regiões mais distais: inervadas por axônios com trajeto mais 
próximo ao centro do nervo. 
• Anestésico local vai demorar mais tempo para chegar ao 
centro nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As fibras nervosas no feixe do manto ou periférico inervam principalmente 
fibras motoras da parte proximal do membro, enquanto as fibras nervosas 
no feixe central inervam principalmente as fibras sensitivas do pé. Por 
conseguinte, o gradiente de concentração que se desenvolve durante a 
difusão inicial do anestésico local dentro do tronco nervoso faz com que o 
início da anestesia prossiga de seu local proximal em direção distal. A 
recuperação da anestesia também ocorre de sua localização proximal para 
distal, devido à absorção do anestésico local na circulação em torno do 
tronco nervoso. 
 
Farmacocinética dos Anestésicos Locais: 
 
• Remoção: circulação sistêmica. 
• Vascularização local. 
• Concentração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANESTESIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anestésicos locais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIDOCAÍNA: 
 
• Anestésico mais versátil e amplamente utilizado. 
• Rápido início de ação = 10 minutos. 
• Duração moderada – CV ou SV = 1-2 horas. 
• Toxicidade moderada. 
• 0,5%, 1%, 1,5%, 2%. 
 
• Vias de administração: 
➢ Anestesia infiltrativa. 
➢ Bloqueio nervoso periférico. 
➢ Epidural ou intratecal. 
➢ Anestesia regional intravenosa = bloqueio de Bier. 
 
➢ Infusão contínua intravenosa: efeito antiarrítmico; 
redução da CAM; melhora da motilidade (equinos). 
➢ Dessensibilização da laringe (spray 10%). 
➢ EMLA 2,5% (lidocaína + prilocaína). 
 
BUPIVACAÍNA: 
 
• Altamente lipofílica. 
• 0,125%, 0,25%, 0,5%, 0,75%. 
• Início lento de ação = 20-30 minutos. 
• Longa duração = até 6 horas. 
• Elevado potencial de cardiotoxicidade: não realizar anestesia 
intravenosa regional = toxidade. 
 
• Formas de administração: 
➢ Bloqueio infiltrativo. 
➢ Bloqueio de nervos periféricos. 
➢ Epidural. 
➢ Intratecal. 
 
• Bloqueiodiferencial: baixas concentrações 
• Levobupivacaína: levoisômero ou enantiômero S; potencial 
cardiotóxico ligeiramente menor. 
 
Ropivacaína: 
 
• Menos cardiotóxica que a bupivacaína. 
• Ligeiramente menos potente. 
• Concentrações de até 1%. 
• Usos clínicos semelhantes à bupivacaína. 
• Início semelhante à bupivacaína = 20-30 minutos. 
• Bloqueio sensorial um pouco mais curto = até 6 horas. 
• Grau de bloqueio motor ligeiramente menor. 
 
Efeitos adversos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doses Tóxicas e Efeitos Adversos: 
 
 
 
CÃES: 
 
 
 
 
 
 
GATOS: 
 
 
 
 
DOSES MÁXIMAS: 
 
• Lidocaína: 
➢ Grandes animais: 6 mg/kg. 
 
• Bupivacaína: 
➢ Grandes animais: 2 mg/kg. 
 
• Ropivacaína: 
➢ Grandes animais: 3 mg/kg. 
 
OBS: cálculo para dose de anestésico local se usa como 
referência a dose máxima tóxica. Só não pode passar da dose 
tóxica = LIDO e BUPI.

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