Logo Passei Direto
Buscar
Material

Prévia do material em texto

333FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.
 R
ea
ge
nt
es
4. REAGENTES
4. Reagentes, soluções e substâncias padrão .................. 335
4.1. Reagentes, soluções padrão e soluções tampão...... 335
4.1.1. Reagentes .................................................. 335
4.1.2. Soluções padrão para ensaios limite ........ 491
4.1.3. Soluções tampão................................................ 496
4.2. Volumetria ............................................................502
4.2.1. Substâncias padrão para volumetria ................ 502
4.2.2. Soluções tituladas.............................................. 502
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 333
Menu inicial
4.
 R
ea
ge
nt
es
4. REAGENTES, SOLUÇÕES 
E SUBSTÂNCIAS PADRÃO
Qualquer informação adicional sobre reagentes que só
existem com nome de marca registada ou cuja
disponibilidade é restrita, pode ser obtida através da
morada electrónica da EQDM (European Directorate for the
Quality of Medicines – Directório Europeu para a Qualidade
dos Medicamentos): http://www.pheur.org/knowledge.htm. 
Esta informação não é feita para facilitar a obtenção dessas
marcas, nem se pode supor que a Comissão Europeia da
Farmacopeia do Conselho da Europa ou a Comissão da
Farmacopeia Portuguesa do INFARMED as recomendem
especialmente. É, pois, legítimo utilizar reagentes de outras
proveniências desde que satisfaçam às normas da
Farmacopeia.
4.1. REAGENTES, SOLUÇÕES PADRÃO
E SOLUÇÕES TAMPÃO
A letra R, utilizada a seguir ao nome de uma substância 
ou de uma solução nos textos da F. P., designa um reagente
incluído nas páginas seguintes. As normas adoptadas para
estes reagentes não são aplicáveis, necessariamente, às
substâncias medicamentosas ou às substâncias auxiliares.
Alguns dos reagentes incluídos são tóxicos e devem ser
manipulados de acordo com as boas práticas de laboratório.
Os reagentes em solução aquosa são preparados com água
R que satisfaça às exigências formuladas na monografia
«Água purificada». Quando uma solução de um reagente é
designada por uma expressão como, por exemplo, «ácido
clorídrico a 10 g/l em HCl», a solução é preparada por dilui-
ção apropriada com água R a partir de uma solução mais
concentrada do reagente descrito nesse capítulo. As solu-
ções de reagentes utilizados nos ensaios limite do bário, do
cálcio e dos sulfatos, são preparadas com água destilada R.
Quando o nome do solvente não é mencionado, trata-se de
uma solução aquosa.
Os reagentes e as suas soluções devem ser conservados em
recipientes bem fechados.
A rotulagem obedece às prescrições gerais, nacionais e inter-
nacionais, que regulam a matéria.
4.1.1. REAGENTES
Acebutolol (cloridrato de). Ver «Cloridrato de acebutolol».
Acetal. – C6H14O2. (Mr 118,2).
Acetaldeído dietilacetal. 1,1-Dietoxoetano.
Aspecto: líquido límpido, incolor, volátil.
Solubilidade: miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,824.
n20
D: cerca de 1,382.
Eb: cerca de 103°C.
Acetaldeído. – C2H4O. (Mr 44,1).
Etanal.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
335FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 0,788.
n20
D: cerca de 1,332.
Eb: cerca de 21°C.
Acetaldeído-amónia (trímero) tri-hidratado. Ver «Trímero
acetaldeído-amónia tri-hidratado».
Acetato básico de chumbo (solução de). Ver «Solução de
acetato básico de chumbo».
Acetato de todo-rac-alfatocofenilo. Ver a monografia
«Acetato de todo-rac-alfatocofenilo».
Acetato de amónio. – C2H7NO2. (Mr 77,1).
Aspecto: cristais incolores muito deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Solução de acetato de amónio.
Dissolva 150 g de acetato de amónio R em água R. Junte 3 ml
de ácido acético glacial R e complete 1 000 ml com água R.
Conservação: utilize no prazo de 1 semana.
Acetato de N-benzoíl-L-propil-L-fenilalanil-L-arginina-4-
-nitroanilida. – C35H42N8O8. (Mr 703).
Acetato de bornilo. – C12H20O2. (Mr 196,3).
Acetato de endo-1,7,7-trimetilbiciclo[2.2.1hept]-2-ilo.
Aspecto: cristais ou líquido incolor.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 28°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema: solução da amostra a 1 g/l em tolueno R.
– Fase estacionária: placa com 200 mm de lado recoberta
com gel de sílica G R.
– Fase móvel: clorofórmio R.
– Aplicação: 10 µl.
– Desenvolvimento: percurso de 10 cm.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: pulverize com solução de aldeído anísico R,
utilizando 10 ml de reagente. Aqueça a 100-105°C,
durante 10 min.
– Resultado: o cromatograma apresenta uma única mancha
principal.
Acetato de butilo. – C6H12O2. (Mr 116,2).
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,88.
n20
D: cerca de 1,395.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 123°C e 126°C.
Acetato de butilo R1.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 335
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o
álcool.
d20
20: cerca de 0,883.
n20
D: cerca de 1,395.
Butanol: no máximo, 0,2 por cento, determinado por
cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Formiato de n-butilo: no máximo, 0,1 por cento,
determinado por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Propionato de butilo: no máximo, 0,1 por cento,
determinado por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Água (2.2.15): no máximo, 0,1 por cento.
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
– Teor: no mínimo, 99,5 por cento.
Acetato de chumbo. – C4H6O4Pb,3H2O. (Mr 379,3).
Diacetato de chumbo tri-hidratado.
Aspecto: cristais incolores, eflorescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Algodão de acetato de chumbo.
Mergulhe algodão hidrófilo numa mistura de solução de
acetato de chumbo R e ácido acético diluído R (10:1 V/V).
Deixe escorrer o algodão sem apertar, colocando-o entre
várias folhas de papel de filtro, e deixe secar ao ar.
Conservação: em recipiente estanque.
Papel de acetato de chumbo.
Mergulhe uma folha de papel mata-borrão (80 g/m2)
numa mistura de solução de acetato de chumbo R e ácido
acético diluído R (10:1 V/V). Deixe secar e corte em tiras
de 15 mm � 40 mm.
Solução de acetato de chumbo.
Solução de acetato de chumbo R a 95 g/l em água isenta
de dióxido de carbono R.
Acetato de cinamilo. – C11H12O2. (Mr 176,2).
Acetato de 3-fenilprop-2-en-1-ilo.
n20
D: cerca de 1, 542.
Eb: cerca de 262°C.
O acetato de cinamilo utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
caneleira».
– Teor: no mínimo, 99,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Acetato de citronelilo. – C12H22O2. (Mr 198,3).
Acetato de 3,7-dimetil-6-octen-1-ilo.
d20
20: 0,890.
n20
D: 1,443.
Eb: 229°C.
O acetato de citronelilo utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescrita na monografia «Óleo essencial de
citronela».
– Teor: no mínimo, 97,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
Acetato de cobre. – C4H6CuO4,H2O. (Mr 199,7).
Aspecto: pó ou cristais azuis esverdeados.
Solubilidade: facilmente solúvel na água fervente, 
solúvel na água e no álcool, pouco solúvel na glicerina 
a 85 por cento.
Acetato de cortisona. Ver a monografia «Acetato de
cortisona».
Acetato de etilo. – C4H8O2. (Mr 88,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: 0,901 a 0,904.
Eb: 76-78°C.
Acetato de etilo tratado.
Disperse 200 g de ácido sulfâmico R em acetato de etilo R
e complete 1 000 ml com o mesmo solvente. Agite a sus-
pensão obtida durante 3 dias e filtre por papel de filtro.
Conservação:na água, facilmente solúvel no
álcool, solúvel na acetona.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido tartárico. Ver a monografia «Ácido tartárico».
Ácido tetracos-15-enóico (éster metílico do). Ver «Éster
metílico do ácido tetracos-15-enóico».
Ácido 2-(2-tienil)acético. – C6H6O2S. (Mr 142,1).
Aspecto: pó castanho.
F: cerca de 65°C.
Ácido tiobarbitúrico. – C4H4N2O2S. (Mr 144,2).
4,6-Di-hidroxi-2-sulfanilpirimidina.
Ácido tioglicólico. – C2H4O2S. (Mr 92,1).
Ácido 2-mercaptoacético.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água, solúvel no álcool.
351FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 351
Ácido toluenossulfónico. – C7H8O3S,H2O. (Mr 190,2).
Ácido 4-metilbenzenossulfónico mono-hidratado.
Teor: no mínimo, 87,0 por cento (substância anidra).
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Ácido tricloroacético. – C2HCl3O. (Mr 164,3).
Aspecto: massa cristalina ou cristais incolores, deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Solução de ácido tricloroacético.
Dissolva 40,0 g de ácido tricloroacético R em água R e
complete 1 000,0 ml com o mesmo solvente. Titule com
hidróxido de sódio 0,1 M e ajuste, se necessário, a
concentração para 40 ± 0,1 g/l.
Ácido trifluoracético. Ver «Ácido trifluoroacético».
Ácido trifluoroacético. – C2HF3O2. (Mr 114,0).
Qualidade apropriada para a sequenciação das proteínas.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: miscível com a acetona e com o álcool.
d20
20: cerca de 1,53.
Eb: cerca de 72°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido 2,4,6-trinitrobenzenossulfónico. – C6H3N3O9S,3H2O.
(Mr 347,2).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: solúvel na água.
F: 190-195°C.
Ácido ursólico. – C30H48O3. (Mr 456,7).
Ácido (3�)-3-hidroxiurs-12-en-28-óico.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no metanol, pouco solúvel no álcool.
[�]21
D : cerca de +67,50 (solução a 10 g/l em de hidróxido de
potássio R a 56,1 g/l em álcool R).
F: 285-288°C.
Ácido valérico. – C5H10O2. (Mr 102,1).
Ácido pentanóico.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 0,94.
n20
D: cerca de 1,409.
Eb: cerca de 186°C.
Acrilamida. – C3H5NO. (Mr 71,1).
Propenamida.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco ou escamas
incolores ou brancas.
Solubilidade: muito solúvel na água e no metanol, facilmente
solúvel no etanol.
F: cerca de 84°C.
Solução de acrilamida/bisacrilamida (29:1) a 30 por cento.
Prepare uma solução contendo 290 g de acrilamida R e 
10 g de metileno-bisacrilamida R por 1 000 ml de água R
quente. Filtre.
Solução de acrilamida/bisacrilamida (36,5:1) a 30 por cento.
Prepare uma solução contendo 292 g de acrilamida R e 
8 g de metileno-bisacrilamida R por 1 000 ml de água R
quente. Filtre.
Acrilato de etilo. – C5H8O2. (Mr 100,1).
Prop-2-enoato de etilo.
Aspecto: líquido incolor.
d20
20: cerca de 0,924.
n20
D: cerca de 1,406.
Eb: cerca de 99°C.
F: cerca de –71°C.
Acrílico (ácido). Ver «Ácido acrílico».
Acteosido. – C29H36O15. (Mr 624,6).
3-O-(6-Desoxi-�-L-manopiranosil)-4-O-[(2E)-3-(3,4-di-hidro-
xifenil)prop-2-enoíl]�-D-glucopiranosido de 2-(3,4-di-hidro-
xifenil)etilo.
Aspecto: pó ligeiramente amarelado.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no metanol.
F: cerca de 140°C, com decomposição.
Adenosina. – C10H13N5O4. (Mr 267,2).
6-Amino-9�-D-ribofuranosil-9H-purina.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: pouco solúvel na água, praticamente insolúvel
na acetona e no álcool. Solúvel nas soluções diluídas dos
ácidos.
F: cerca de 234°C.
Adipato de polietilenoglicol. – (C8H12O4)n. (Mr (172,2)n).
Aspecto: massa cerosa, branca.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
F: cerca de 43°C.
Adípico (ácido). Ver «Ácido adípico».
Adraganta (goma). Ver «Goma adraganta».
Adrenalina. – (C9H13O4). (Mr 183,2).
(1R)-1-(3,4-Di-hidroxifenil)-2-(metilamino)etanol. 4[(1R)-1-
-Hidroxi-2-(metilamino)etil]benzeno-1,2-diol.
Aspecto: pó branco ou quase branco, tornando-se
gradualmente castanho por exposição à luz e ao ar.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água e no etanol a 96
4.1.1. Reagentes
352 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 352
por cento, insolúvel na acetona. Dissolve-se nas soluções
diluídas dos ácidos minerais e dos hidróxidos alcalinos.
F: cerca de 215°C.
Adrenalona (cloridrato de). Ver «Cloridrato de adrenalona».
Agarose-DEAE para cromatografia de troca iónica.
Agarose reticulada contendo agrupamentos dietilaminoetilo.
Apresenta-se na forma de esferas.
Agarose para cromatografia.
É constituída por esferas intumescidas (diâmetro = 60 µm a 
140 µm) e apresenta-se na forma de suspensão a 4 por cento em
água R.
É utilizada em cromatografia de exclusão, para
fraccionamento de proteínas com massas moleculares
relativas de 6 � 104 a 20 � 106 e de poliosidos com massas
moleculares relativas de 3 � 103 a 5 � 106.
Agarose para electroforese.
Polissacarido neutro, linear, cujo componente principal
provém do ágar-ágar.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água fria, muito
pouco solúvel na água quente.
Agarose reticulada para cromatografia.
Preparada a partir da agarose por reacção com 
2,3-dibromopropanol, em meio fortemente alcalino.
É constituída por esferas intumescidas (diâmetro = 60 µm a
140 µm) e apresenta-se na forma de suspensão a 4 por cento
em água R.
É utilizada em cromatografia de exclusão, para
fraccionamento de proteínas com massas moleculares
relativas de 6 � 104 a 20 � 106 e de poliosidos com massas
moleculares relativas de 3 � 103 a 5 � 106.
Agarose reticulada para cromatografia R1.
Preparada a partir da agarose por reacção com 
2,3-dibromopropanol, em meio fortemente alcalino.
É constituída por esferas intumescidas (diâmetro = 60 µm
a 140 µm) e apresenta-se na forma de suspensão a 4 por
cento em água R.
É utilizada em cromatografia de exclusão, para
fraccionamento de proteínas com massas moleculares
relativas de 7 � 104 a 40 � 106 e de poliosidos com
massas moleculares relativas de 1 � 105 a 2 � 107.
Agarose-poliacrilamida reticulada.
Agarose retida numa rede de poliacriamida reticulada, adaptada 
à separação de proteínas globulares de massa molecular
relativa de 2 � 104 a 35 � 104.
Água. Ver a monografia «Água purificada».
Água R1.
Obtida a partir da água destilada R por destilação
múltipla. Elimine o dióxido de carbono, levando à
ebulição num balão de vidro borossilícico ou de sílica
fundida, durante, pelo menos, 15 min e arrefeça, antes de
utilizar. Pode empregar-se qualquer outro método
apropriado.
Acidez ou alcalinidade. Antes da primeira utilização, o
balão é cheio com água R e mantido no autoclave a 121°C
durante 1 h. Se o ensaio se efectua imediatamente antes
do emprego, a água R1 é neutra à solução de vermelho de
metilo R (desenvolve-se coloração vermelho-alaranjada e
não vermelho-violeta ou amarela).
pH: 5,5 � 0,1. Tome 50 ml da amostra e junte 0,05 ml de
solução de vermelho de metilo R.
Condutividade : no máximo, 1 µS�cm-1, determinada à
temperatura de 25°C com um condutímetro calibrado
(ver a monografia «Água purificada»).
Água destilada.
Água R preparada por destilação.
Água destilada e desionizada.
Água desionizada preparada a partir de água R por
destilação.
Resistividade: no mínimo, 18 Mohm�m
Água isenta de amónio.
A 100 ml de água R, junte 0,1 ml de ácido sulfúrico R.
Destile utilizando o aparelho descrito para a determinação
do intervalo de destilação (2.2.11). Rejeite os 10 ml
iniciais e recolha os 50 ml seguintes.
Água isenta de dióxido de carbono.
Leve à ebulição a água R durante alguns minutos e
mantenha-a ao abrigo do ar durante o arrefecimento e a
conservação.
Água isenta de nitratos.
A 100 ml de água R, juntealguns miligramas de
permanganato de potássio R e de hidróxido de bário R.
Destile utilizando o aparelho descrito para a
determinação do intervalo de destilação (2.2.21). Rejeite
os 10 ml iniciais e recolha os 50 ml seguintes.
Água isenta de partículas.
Obtida por filtração da água R através de uma membrana
filtrante (0,22 µm).
Água para cromatografia.
Água R desionizada, cuja resistividade é, no mínimo, 
0,18 Mohm�m.
Água para preparações injectáveis. Ver a monografia
«Água para preparações injectáveis».
Água de bromo. Ver «Bromo».
Água de bromo R1. Ver «Bromo».
Água (reagente electrolítico para o micrométodo da). Ver
«Reagente electrolítico para o micrométodo da água».
Água (solução padrão para o micrométodo da). Ver «Solução
padrão para o micrométodo da água».
Alanina. Ver a monografia «Alanina».
�-Alanina. Ver «Ácido 3-aminopropiónico».
Alaranjado de metilo. – C14H14N3NaO3S. (Mr 327,3).
353FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 353
Schultz n.º 176. Colour Index n.º 13 025.
4’-(Dimetilamino) azobenzeno-4-sulfonato de sódio. 
Aspecto: pó cristalino amarelo-alaranjado.
Solubilidade: pouco solúvel na água, praticamente insolúvel
no álcool.
Indicador misto de alaranjado de metilo.
Dissolva 20 mg de alaranjado de metilo R e 0,1 g de verde
de bromocresol R em 1 ml de hidróxido de sódio 0,2 M e
complete 100 ml com água R.
Zona de viragem: pH 3,0 (alaranjado) a pH 4,4 (verde
azeitona).
Solução de alaranjado de metilo.
Dissolva 0,1 g de alaranjado de metilo R em 80 ml de água
R e complete 100 ml com álcool R.
Ensaio de sensibilidade. Misture 0,1 da amostra com 
100 ml de água isenta de dióxido de carbono R. A solução
é amarela. A viragem para vermelho não necessita de mais
de 0,1 ml de ácido clorídrico 1 M.
Zona de viragem: pH 3,0 (vermelho) a pH 4,4 (amarelo).
Alaranjado de xilenol. – C31H28N2Na4O13S. (Mr 761).
S,S-Dióxido de 3,3’-(3H-2,1-benzoxatiol-3-ilideno)bis[(6-hidro-
xi-5-metil-3,1-fenileno)metilenoiminobisacetato]tetrassódico.
Aspecto: pó cristalino vermelho-acastanhado.
Solubilidade: solúvel na água.
Mistura composta de alaranjado de xilenol.
Misture alaranjado de xilenol R com nitrato de potássio R
(1:99 V/V).
Ensaio de sensibilidade. A 50 ml de água R junte 1 ml de
ácido acético diluído R, 50 ml da amostra e 0,05 ml de
solução de nitrato de chumbo R. Junte hexametilenote-
tramina R até viragem de amarelo para vermelho-violáceo.
Após adição de 0,1 ml de edetato de sódio 0,1 M, a
coloração vira para amarelo.
Alaranjado do Sudão. – C16H12N2O. (Mr 248,3).
Colour Index n.º 12 055.
1-(Fenilazo)naftalen-2-ol. Sudão I.
Aspecto: pó vermelho-alaranjado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
cloreto de metileno.
F: cerca de 131°C.
Albumina bovina.
Albumina sérica de origem bovina.
Teor: no mínimo, 96 por cento de proteínas.
Aspecto: pó branco a branco-amarelado.
Água (2.5.12): no máximo, 30 por cento, determinada em
0,800 g.
A albumina bovina utilizada na aferição do tetracosáctido, é
isenta de pirogénios, de actividade proteolítica (determinada,
por exemplo, usando um substrato cromogénico) e de
actividade corticosteróide (verificado pela determinação de
fluorescência, como se descreve na aferição da monografia
«Tetracosáctido»).
Albumina humana.
Albumina sérica humana.
Teor: no mínimo, 96 por cento de albumina.
Solução de albumina humana. Ver a monografia
«Solução de albumina humana».
Solução de albumina humana R1.
Dilua a solução e albumina humana R com uma solução
de cloreto de sódio R a 9 g/l até obter uma concentração
de 1 g/l de proteínas. Ajuste para pH 3,5-4,5 com ácido
acético glacial.
Álcool. Ver «Etanol a 96 por cento».
Álcool a x por cento V/V. Ver «Etanol a x por cento V/V».
Álcool isento de aldeído.
Misture 1 200 ml de álcool R com 5 ml de uma solução
de nitrato de prata R a 400 g/l. Junte 10 ml de uma
solução arrefecida de hidróxido de potássio R a 500 g/l.
Agite e deixe em repouso durante alguns dias. Filtre e
destile o filtrado imediatamente antes da utilização.
Álcool amílico terciário. Ver «Álcool terc-pentílico».
Álcool araquídico – C20H42O. (Mr 298,5).
1-Eicosanol.
F: 65°C.
Teor: no mínimo, 96 por cento.
Álcool benzílico. Ver a monografia «Álcool benzílico».
Álcool butílico terciário. Ver «2-Metil-2-propanol».
Álcool cáprico. Ver «Decanol».
Álcool caprílico. Ver «Octanol».
Álcool cetostearílico. Ver a monografia «Álcool
cetostearílico».
Álcool esteárico. – C18H35O (Mr 270,5).
1-Octadecanol
F: cerca de 60°C
Teor: no mínimo, 95 por cento.
Álcool isoamílico. – C5H12O. (Mr 88,1).
3-Metilbutan-1-ol.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
Eb: cerca de 130°C.
Álcool láurico. – C12H26O. (Mr 186,3).
1-Dodecanol.
d20
20: cerca de 0,820.
F: 24-27°C.
Álcool linoleico. – C18H34O. (Mr 266,5).
(9Z,12Z)-Octadeca-9,12-dien-1-ol.
4.1.1. Reagentes
354 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 354
Densidade relativa: 0,830. 
Teor: no mínimo, 85 por cento.
Álcool linolénico. – C18H32O. (Mr 264,4).
(9Z,12Z,15Z)-Octadeca-9,12,15-trien-1-ol.
Teor: no mínimo, 96 por cento.
Álcool mirístico. – C14H30O. (Mr 214,4).
1-Tetradecanol. 
d20
20: cerca de 0,823.
F: 38-40°C.
Álcool oleico. – C18H36O. (Mr 268,5).
(9Z)-Octadec-9-en-1-ol.
Eb: cerca de 207°C.
Teor: no mínimo, 85 por cento.
Álcool pamítico. – C16H34O. (Mr 242,4).
Álcool cetílico. 1-Hexadecanol.
F: cerca de 48°C.
Teor: no mínimo, 96 por cento.
Álcool terc-pentílico. – C5H12O. (Mr 88,1).
Álcool amílico terciário. 2-Metil-2-butanol.
Aspecto: líquido volátil, inflamável.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,81.
Intervalo de destilação (2.2.1): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 100°C e 104°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Aldeído anísico. – C8H8O2. (Mr 136,1).
4-Metoxibenzaldeído.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, miscível com o
álcool.
Eb: cerca de 248°C
O aldeído anísico utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de anis».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 99,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Solução de aldeído anísico.
Misture, pela ordem indicada, 0,5 ml de aldeído anísico R,
10 ml de ácido acético glacial R, 85 ml de metanol e 5 ml
de ácido sulfúrico R.
Solução de aldeído anísico R1.
Misture, pela ordem indicada, 10 ml de aldeído anísico R,
90 ml de álcool R e 10 ml de ácido sulfúrico R.
Aldeído cinâmico. – C9H8O. (Mr 132,2).
3-Fenilpropenal.
Aspecto: líquido oleoso, de cor amarela a amarelo-esverdeada.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool.
d20
20: 1,048 a 1,051
n20
D: cerca de 1,620.
Conservação: ao abrigo da luz, em lugar fresco.
Aldeído trans-cinâmico. – C9H8O. (Mr 132,2).
(E)-3-Fenilprop-2-enal.
O aldeído trans-cinâmico utilizado em cromatografia em
fase gasosa satisfaz às exigências prescritas para o «Aldeído
cinâmico R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
caneleira».
– Teor: no mínimo, 99,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Aldeído-desidrogenase.
Enzima obtida a partir da levedura de padeiro, que oxida o
aldeído acético, em presença do dinucleotido nicotina-ade-
nina, de sais de potássio e de tióis a pH 8,0.
Solução de aldeído-desidrogenase.
Dissolva uma quantidade de aldeído-desidrogenase R
equivalente a 70 unidades em água R e complete 10 ml
com o mesmo solvente.
Conservação: a solução é estável durante 8 h a uma
temperatura de 4°C.
Aldrina. – C12H8Cl6. (Mr 364,9).
Eb: cerca 145°C.
F: cerca de 104°C.
Utilize uma solução de referência certificadade qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Aleurítico (ácido). Ver «Ácido aleurítico».
Alfarroba (goma de). Ver «Goma de alfarroba».
Algodão de acetato de chumbo. Ver «Acetato de chumbo».
Alfatocoferol. Ver a monografia «todo-rac-Alfacoferol».
Alfatocoferol (acetado de). Ver a monografia «todo-rac-
-Alfacoferilo».
Alizarina S. – C14H7NaO7S,H2O. (Mr 360,3).
Schultz n.º 1 145. Colour Index n.º 58 005.
1,2-Di-hidroxiantraquinona-3-sulfonato de sódio mono-hidra-
tado. 3,4-Di-hidroxi-9,10-dioxo-9,10-di-hidro-antraceno-2-
-sulfonato de sódio mono-hidratado.
Aspecto: pó amarelo-alaranjado.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
Solução de alizarina S.
Solução de alizarina S R a 1 g/l.
355FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 355
Ensaio de sensibilidade. Quando tratado nas condições
prescritas para a determinação do título do perclorato de
bário 0,05 M (4.2.2), o reagente vira de amarelo para
vermelho-alaranjado.
Zona de viragem: pH 3,7 (amarelo) a pH 5,2 (violeta).
Aloína. Ver «Barbaloína».
Alumínio. – Al. (Ar 26,98).
Qualidade para análise.
Aspecto: metal branco, maleável, azulado, na forma de barras, 
folhas, pó, lâminas ou fios. Com a humidade do ar forma-se
uma película óxida que protege o metal da corrosão.
Alumínio (cloreto de). Ver «Cloreto de alumínio».
Alumínio (cloreto de) reagente de. Ver Cloreto de alumínio».
Alumínio (cloreto de) solução de. Ver Cloreto de alumínio».
Alumínio (nitrato de). Ver «Nitrato de alumínio».
Alumínio (óxido de) anidro. Ver «Óxido de alumínio anidro».
Alumínio (óxido de) básico. Ver «Óxido de alumínio básico».
Alumínio (óxido de) neutro. Ver «Óxido de alumínio neutro».
Alumínio (reagente de cloreto de). Ver Cloreto de alumínio».
Alumínio (solução de cloreto de). Ver Cloreto de alumínio».
Alumínio e potássio (sulfato de). Ver «Sulfato de alumínio e
potássio».
Alumínio-níquel (liga de). Ver «Liga de alumínio-níquel».
Alumínio-níquel (liga de) isenta de halogéneos. Ver «Liga
de alumínio-níquel».
Amarelo de metanilo. – C18H14N3NaO3S. (Mr 375,4).
Schultz n.º 169. Colour Index n.º 13 065.
3-[4-(Fenilamino)fenilazo]benzenossulfonato de sódio.
Aspecto: pó amarelo acastanhado.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Solução de amarelo de metanilo.
Solução de amarelo de metanilo R a 1 g/l em metanol R.
Ensaio de sensibilidade. A 50 ml de ácido acético anidro
R junte 0,1 ml de da amostra. Após a adição de 0,05 ml de
ácido perclórico 0,1 M, a coloração vira de rosa-
avermelhada para violeta.
Zona de viragem: pH 1,2 (vermelho) a pH 2,3 (amarelo-
-alaranjado).
Amarelo de naftol. – C10H5N2NaO5. (Mr 256,2).
Sal sódico do 2,4-dinitro-1-naftol.
Aspecto: pó ou cristais amarelo-alaranjados.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
Amarelo de naftol S. – C10H4N2Na2O8S. (Mr 358,2).
Colour Index n.º 10 316.
Sal dissódico do ácido 8-hidroxi-5,7-dinitro-2-naftalenossulfó-
nico. 5,7-Dinitro-8-oxidonaftaleno-2-sulfonato dissódico.
Aspecto: pó amarelo ou amarelo-alaranjado.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Amarelo de titânio. – C28H19N5Na2O6S4. (Mr 696).
Schultz n.º 280. Colour Index n.º 19 540.
Amarelo de tiazol. 2,2’-[(1-Triazeno-1,3-diil)di-4,1-feni-
leno]bis[6-metilbenzotiazol-7-sulfonato] dissódico.
Aspecto: pó castanho-amarelado.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
Papel de amarelo de titânio.
Mergulhe tiras de papel de filtro na solução de amarelo de
titânio R, deixe em contacto durante alguns minutos e,
depois, deixe secar à temperatura ambiente.
Solução de amarelo de titânio.
Solução de amarelo de titânio R a 0,5 g/l.
Ensaio de sensibilidade. A 0,1 ml da amostra junte 10 ml
de água R, 0,2 ml de solução a 10 ppm de magnésio (Mg)
R e 1,0 ml de hidróxido de sódio 1 M. A solução é nitida-
mente rósea, comparada com uma solução padrão sem
magnésio, preparada simultaneamente e nas mesmas
condições.
Amido (negro de) 10B. Ver «Negro de amido 10B».
Amido (solução de negro de) 10B. Ver «Negro de amido 10B».
Amido solúvel.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: prepare uma solução a 20 g/l com água R
quente. A solução é, no máximo, ligeiramente opalescente e
permanece fluida após arrefecimento.
Papel de amido iodatado.
Mergulhe tiras de papel de filtro em 100 ml de solução de
amido isenta de iodeto R, contendo 0,1 g de iodato de
potássio R. Deixe secar ao ar, ao abrigo da luz.
Papel de amido iodetado.
Mergulhe tiras de papel de filtro em 100 ml de solução de
amido R contendo 0,5 g de iodeto de potássio R. Deixe
secar ao ar e ao abrigo da luz.
Ensaio de sensibilidade. Misture 0,05 ml de nitrito de
sódio 0,1 M e 4 ml de ácido clorídrico R e complete 100 ml
com água R. Deposite 1 gota desta solução sobre papel de
amido iodetado: aparece uma mancha azul.
Solução de amido.
Triture 1,0 g de amido solúvel R com 5 ml de água R e verta,
agitando constantemente, em 100 ml de água R à ebulição,
à qual foram adicionados 10 mg de iodeto mercúrico R.
Ensaio de sensibilidade. Efectue sempre o ensaio de sen-
sibilidade antes de utilizar. A uma mistura de 1 ml de
4.1.1. Reagentes
356 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 356
uma solução de amido e 20 ml de água R junte cerca de
50 mg de iodeto de potássio R e 0,05 ml de solução de
iodo R1: desenvolve-se coloração azul.
Solução de amido R1.
Misture 1 g de amido solúvel R e uma pequena quantidade
de água R fria. Agitando constantemente, junte a mistura
a 200 ml de água R em ebulição. Junte 250 mg de ácido
salicílico R e leve à ebulição durante 3 min. Retire ime-
diatamente da fonte de calor e arrefeça.
Ensaio de sensibilidade. A mistura de 2 ml de solução de
amido R1, 20 ml de água R, cerca de 50 mg de iodeto de
potássio R e 0,05 ml de solução de iodo R1 apresenta colo-
ração azul.
Conservação: a solução é estável durante 2 a 3 semanas,
se conservada em frigorífico (4-10°C). É necessário
preparar uma solução de amido R1 sempre que o ponto
de viragem, de azul a incolor, não for exacto.
Solução de amido R2.
Triture 1,0 g de amido solúvel R com 5 ml de água R e
verta, agitando constantemente, em 100 ml de água R à
ebulição. Utilize uma solução recentemente preparada.
Ensaio de sensibilidade. A uma mistura de 1 ml de uma
solução de amido e 20 ml de água R junte cerca de 50 mg
de iodeto de potássio R e 0,05 ml de solução de iodo R1.
Desenvolve-se coloração azul.
Solução de amido isenta de iodeto.
Prepare segundo as indicações do texto «Solução de amido 
R», sem adicionar iodeto de mercúrio R. Prepare extempo-
raneamente.
Amido e iodeto de zinco (solução de). Ver «Solução de amido
e iodeto de zinco».
�-Amilase.
1,4-�-D-Glucano-glucano-hidrolase.
Aspecto: pó branco a castanho claro.
Solução de �-amilase.
Solução de �-amilase R com uma actividade de 800 FAU/g.
Aminoacético (ácido). Ver «Glicina.»
Aminoazobenzeno. – C12H11N3 (Mr 197,2).
Colour Index n.º 11 000.
4-(Fenilazo)anilina.
Aspecto: agulhas castanho-amareladas, com laivos azulados.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente solú-
vel no álcool.
F: cerca de 128°C.
Aminobenzóico (ácido). Ver «Ácido 4-aminobenzóico».
2-Aminobenzóico (ácido). Ver «Ácido 2-aminobenzóico».
3-Aminobenzóico (ácido). Ver «Ácido 3-aminobenzóico».
4-Aminobenzóico (ácido). Ver «Ácido 4-aminobenzóico».
4-Aminobenzóico (solução de ácido). Ver «Ácido 4-amino-
benzóico».
N-(4-Aminobenzoíl)-L-glutâmico (ácido). Ver «Ácido N-(4-
-aminobenzoíl)-L-glutâmico.
4-Aminobutanóico (ácido). Ver «Ácido 4-aminobutanóico».
Aminobutanol. – C4H11NO. (Mr 89,1).
2-Aminobutanol.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: miscível com a água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 0,94.
n20
D: cerca de 1,453.
Eb: cerca de 180°C.
Aminoclorobenzofenona. – C13H10ClNO. (Mr 231,7).
2-Amino-5-clorobenzofenona.
Aspecto: pó cristalino amarelo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel na acetona, solúvelno álcool.
F: cerca de 97°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas con-
dições prescritas no ensaio «Substâncias aparentadas» da
monografia «Cloridrato de clorodiazepóxido».
– Solução problema. Uma solução da amostra a 0,5 g/l em
metanol R.
– Aplicação: 5 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal, com Rf próximo de 0,9.
Conservação: ao abrigo da luz.
Aminoetanol (difenilborato de). Ver «Difenilborato de ami-
noetanol».
Aminofenazona. – C13H17N3O. (Mr 231,3).
4-(Dimetilamino)-1,5-dimetil-2-fenil-1,2-di-hidro-3H-pirazol-
-3-ona.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel no álcool.
F: cerca de 108°C.
2-Aminofenol. – C6H7NO. (Mr 109,1).
Aspecto: cristais cinzento-amarelados claro que rapidamente
se tornam castanhos.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 172°C.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
3-Aminofenol. – C6H7NO. (Mr 109,1).
Aspecto: cristais cinzento-amarelados claro.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água.
F: cerca de 122°C.
357FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 357
4-Aminofenol. – C6H7NO. (Mr 109,1).
Teor: no mínimo, 95 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco ou ligeiramente corado, aumen-
tando a coloração por exposição ao ar e à luz.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 186°C, com decomposição.
Conservação: ao abrigo da luz.
4-Aminofenol (paracetamol isento de). Ver «Paracetamol».
6-Amino-hexanóico (ácido). Ver «Ácido 6-amino-hexanóico».
Amino-hidroxinaftalenossulfónico (ácido). Ver «Ácido amino-
-hidroxinaftalenossulfónico».
Amino-hidroxinaftalenossulfónico (solução de ácido). Ver
«Ácido amino-hidroxinaftalenossulfónico».
Amino-hipúrico (ácido). Ver «Ácido amino-hipúrico».
Amino-hipúrico (reagente de ácido). Ver «Ácido amino-hipú-
rico».
Aminometilalizarinodiacético (ácido). Ver «Ácido aminome-
tilalizarinodiacético».
Aminometilalizarinodiacético (reagente de ácido). Ver «Ácido
aminometilalizarinodiacético».
Aminometilalizarinodiacético (solução de ácido). Ver «Ácido
aminometilalizarinodiacético».
Aminonitrobenzofenona. – C13H10N2O3. (Mr 242,2).
2-Amino-5-nitrobenzofenona.
Aspecto: pó cristalino amarelo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no tetra-
-hidrofurano, pouco solúvel no metanol.
F: cerca de 160°C.
A1 cm
1 por cento : 690 a 720, determinada em 233 nm (solução a 0,01
g/l em metanol R).
Aminopirazolona. – C11H13N3O. (Mr 203,2).
4-Amino-2,3-dimetil-1-fenilpirazol-5-ona.
Aspecto: pó ou agulhas amarelo claro.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente solú-
vel no álcool.
F: cerca de 108°C.
Solução de aminopirazolona.
Solução de aminopirazolona R a 1 g/l em solução tampão
de pH 9,0 R.
Aminopoliéter. – C18H36N2O6. (Mr 376,5).
4,7,13,16,21,24-hexaoxa-1-10-diabiciclo[8.8.8]hexacosano.
F: 70-73°C.
3-Aminopropanol. – C3H9NO. (Mr 75,1).
3-Aminopropan-1-ol.
Aspecto: líquido límpido, viscoso, incolor.
d20
20: cerca de 0,99.
n20
D: cerca de 1,461.
F: cerca de 11°C.
3-Aminopropiónico (ácido). Ver «Ácido 3-aminopropiónico».
�-Amirina. – C30H50O. (Mr 426,7).
Olean-12-en-3�-ol.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: 187-190°C.
Amónia concentrada. Ver a monografia «Amónia concentrada».
Amónia.
Tome 67 g de amónia concentrada R e complete 100 ml
com água R.
Teor: 170 g/l a 180 g/l de NH3 (Mr 17,03).
d20
20: 0,931 a 0,934.
A amónia é utilizada no ensaio limite do ferro satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Evapore à secura, em banho de água, 5 ml de amónia R,
junte 10 ml de água R, 2 ml de uma solução de ácido
cítrico R a 200 g/l e 0,1 ml de ácido tioglicólico R.
Alcalinize com amónia R e complete 20 ml com água R.
Não se desenvolve coloração rósea.
Conservação: ao abrigo do dióxido de carbono do ar e a
uma temperatura inferior a 20°C.
Amónia concentrada R1.
Teor: no mínimo, 32,0 por cento m/m de NH3.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: 0,883 a 0,889.
Doseamento. Pese exactamente um matrás com rolha
esmerilada, contendo 50,0 ml de ácido clorídrico 1 M.
Introduza 2 ml da amostra e pese novamente. Titule com
hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,5 ml de
indicador misto de vermelho de metilo R.
1 ml de ácido clorídrico 1 M corresponde a 17,03 mg de NH3.
Conservação: ao abrigo do dióxido de carbono do ar e a
uma temperatura inferior a 20°C.
Amónia diluída R1.
Tome 41 g de amónia concentrada R e complete 100 ml
com água R.
Teor: 100 g/l a 104 g/l de NH3.
Amónia diluída R2.
Tome 14 g de amónia concentrada R e complete 100 ml
com água R.
Teor: 33 g/l a 35 g/l de NH3.
Amónia diluída R3.
Tome 0,7 g de amónia concentrada R e complete 100 ml
com água R.
Teor: 1,6 g/l a 1,8 g/l de NH3.
4.1.1. Reagentes
358 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 358
Amónia isenta de chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para a «Amónia diluída
R1» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
A 20 ml da amostra junte 1 ml de solução de cianeto de
potássio isenta de chumbo R, complete 50 ml com água R
e junte 0,10 ml de solução de sulfureto de sódio R. A
solução não é mais corada que uma solução padrão pre-
parada sem sulfureto de sódio.
Amónia (trímero acetaldeído-) tri-hidratado. Ver «Trímero
acetaldeído-amónia tri-hidratado».
Amónio (acetato de). Ver «Acetato de amónio».
Amónio (bicarbonato de). Ver «Bicarbonato de amónio».
Amónio ((1R)-(–)-10-canforsulfonato de). Ver «(1R)-(–)-10-
-Canforsulfonato de amónio».
Amónio (carbonato de). Ver «Carbonato de amónio».
Amónio (citrato de). Ver «Citrato de amónio».
Amónio (cloreto de). Ver «Cloreto de amónio».
Amónio (di-hidrogenofosfato de). Ver «Di-hidrogenofosfato
de amónio».
Amónio (formiato de). Ver «Formiato de amónio».
Amónio (fosfato de). Ver «Fosfato de amónio».
Amónio (hexafluorogermanato(IV) de). Ver «Hexafluoroger-
manato (IV) de amónio».
Amónio (hidrogenocarbonato de). Ver «Bicarbonato de
amónio».
Amónio (molibdato de). Ver «Molibdato de amónio».
Amónio (nitrato de). Ver «Nitrato de amónio».
Amónio (nitrato de) R1. Ver «Nitrato de amónio».
Amónio (nitrato de) e cério. Ver «Nitrato de amónio e cério».
Amónio (oxalato de). Ver «Oxalato de amónio».
Amónio (persulfato de). Ver «Persulfato de amónio».
Amónio (pirrolidinoditiocarbamato de). Ver «Pirrolidinodi-
tiocarbamato de amónio».
Amónio (reagente de molibdato de). Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (reagente de molibdato de) R1. Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (reagente de molibdato de) R2. Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (reinecato de). Ver «Reinecato de amónio».
Amónio (solução de acetato de). Ver «Acetato de amónio».
Amónio (solução de carbonato de). Ver «Carbonato de
amónio».
Amónio (solução de cloreto de). Ver «Cloreto de amónio».
Amónio (solução de molibdato de). Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (solução de molibdato de) R2. Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (solução de molibdato de) R3. Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (solução de molibdato de) R4. Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (solução de molibdato de) R5. Ver «Molibdato de
amónio».
Amónio (solução de oxalato de). Ver «Oxalato de amónio».
Amónio (solução de reinecato de). Ver «Reinecato de
amónio».
Amónio (solução de sulfato férrico e de) R2. Ver «Sulfato
férrico e de amónio».
Amónio (solução de sulfato férrico e de) R5. Ver «Sulfato
férrico e de amónio».
Amónio (solução de sulfato férrico e de) R6. Ver «Sulfato
férrico e de amónio».
Amónio (solução de sulfureto de). Ver «Solução de sulfureto
de amónio».
Amónio (solução de tiocianato de). Ver «Tiocianato de
amónio».
Amónio (solução de vanadato de). Ver «Vanadato de amónio».
Amónio (sulfamato de). Ver «Sulfamato de amónio».
Amónio (sulfato de). Ver «Sulfato de amónio».
Amónio (sulfato férrico e de). Ver «Sulfato férrico e de
amónio».
Amónio (sulfato ferroso e de). Ver «Sulfato ferrosoe de
amónio».
Amónio (tiocianato de). Ver «Tiocianato de amónio».
Amónio (vanadato de). Ver «Vanadato de amónio».
Amónio e cério (nitrato de). Ver «Nitrato de amónio e cério».
Amónio e cério (sulfato de). Ver «Sulfato de amónio e cério».
Amoxicilina tri-hidratada. Ver a monografia «Amoxicilina
tri-hidratada».
Anetol. – C10H12O. (Mr 148,2).
1-Metoxi-4-(propen-1-il)benzeno.
Aspecto: massa branca, cristalina até 20-21°C e líquida acima
de 23°C.
359FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 359
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no etanol, solúvel no acetato de etilo e no éter de
petróleo.
n25
D : cerca de 1,56.
Eb: cerca de 230°C
O anetol utilizado em cromatografia em fase gasosa satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
anis».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal correspondente ao trans-
-anetol (tempo de retenção = cerca de 41 min) é, no
mínimo, 99,0 por cento da área total dos picos do
cromatograma obtido.
cis-Anetol. – C10H12O. (Mr 148,2).
(Z)-1-Metoxi-4-(propen-1-il)benzeno.
Aspecto: massa branca, cristalina até 20-21°C e líquida
acima de 23°C.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no etanol, solúvel no acetato de etilo e no éter de
petróleo.
n25
D: cerca de 1,56.
Eb: cerca de 230°C
O cis-anetol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
anis».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 92,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Anidrido acético. – C4H6O3. (Mr 102,1).
Teor: no mínimo, 97,0 m/m.
Aspecto: líquido incolor, límpido.
Eb: 136-142°C.
Doseamento. Num matrás com rolha dissolva 2,00 g da
amostra em 50,0 ml de hidróxido de sódio 1 M e aqueça 
com refluxo durante 1 h. Titule o excesso de álcali com
ácido clorídrico 1 M em presença de 0,5 ml de solução de
fenolftaleína R. Calcule o número de mililitros de hidróxido
de sódio 1 M gastos para 1 g (n1).
Noutro matrás com rolha dissolva 2,00 g da amostra em 
20 ml de ciclo-hexano R, arrefeça em banho de água com
gelo e junte uma mistura arrefecida de 10 ml de anilina R e
20 ml de ciclo-hexano. Aqueça com refluxo durante 1 h,
junte 50,0 ml de hidróxido de sódio 1 M e agite energica-
mente. Titule o excesso de álcali com ácido clorídrico 1 M,
em presença de 0,5 ml de solução de fenolftaleína R. Calcule
o número de mililitros de hidróxido de sódio 1 M gastos para
1 g (n2).
Calcule a percentagem de C4H6O3 usando a expressão
10,2 � (n1 � n2).
Solução de anidrido acético R1.
Dissolva 25,0 ml de anidrido acético R em piridina anidra
R e complete 100,0 ml com o mesmo solvente.
Conservação: ao abrigo do ar e da luz.
Solução de anidrido acético-ácido sulfúrico.
Misture, cuidadosamente, 5 ml de ácido acético anidro R
com 5 ml de ácido sulfúrico R. Junte, gota a gota e com
arrefecimento, 50 ml de etanol R. Prepare imediatamente
antes do emprego.
Anidrido arsenioso. – As2O3. (Mr 197,8).
Trióxido de diarsénio.
Aspecto: pó cristalino ou massas brancas.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel na água à ebulição.
Solução de arsenito.
Dissolva 0,50 g de anidrido arsenioso R em 5 ml de
solução diluída de hidróxido de sódio R, junte 2,0 g de
bicarbonato de sódio R e complete 100,0 ml com água R.
Anidrido carbónico. Ver «Dióxido de carbono».
Anidrido fosfórico. Ver «Pentóxido de difósforo».
Anidrido ftálico. – C8H4O3. (Mr 148,1).
Isobenzofurano-1,3-diona.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Aspecto: palhetas brancas.
F: 130-132°C.
Doseamento. Dissolva 2,000 g da amostra em 100 ml de
água R e aqueça com refluxo durante 30 min. Arrefeça e
titule com hidróxido de sódio 1 M, em presença de solução
de fenolftaleína R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 74,05 mg de
C8H4O3.
Solução de anidrido ftálico.
Dissolva 42 g de anidrido ftálico R em 300 ml de piridina
anidra R. Deixe em repouso durante 16 h.
Conservação: ao abrigo da luz. Utilize no prazo de 1 semana.
Anidrido iódico recristalizado. Ver «Pentóxido de iodo recris-
talizado».
Anidrido maleico. – C4H2O3. (Mr 98,1).
Anidrido butenodióico. 2,5-Furanodiona.
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: solúvel na água com formação de ácido
maleico, muito solúvel na acetona e no acetato de etilo,
facilmente solúvel no tolueno, solúvel no álcool com forma-
ção de éster, muito pouco solúvel no éter de petróleo.
F: cerca de 52°C.
Se apresentar resíduo insolúvel no tolueno, não é superior a
5 por cento (ácido maleico).
Solução de anidrido maleico.
Dissolva 5 g de anidrido maleico R em tolueno R e com-
plete 100 ml com o mesmo solvente.
4.1.1. Reagentes
360 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 360
Conservação: a solução é estável durante 1 mês. Filtre se
a solução ficar turva.
Anidrido propiónico. – C6H10O3. (Mr 130,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel no álcool e no éter.
d20
20: cerca de 1,01.
Eb: cerca de 167°C.
Reagente de anidrido propiónico.
Dissolva 1 g de ácido toluenossulfónico R em 30 ml de
ácido acético glacial R. Junte 5 ml de anidrido propiónico
R e deixe em repouso pelo menos 15 min antes do uso.
Conservação: utilize somente no prazo de 24 h.
Anidrido sulfuroso. Ver «Dióxido de enxofre».
Anidrido trifluoracético. Ver «Anidrido trifluoroacético».
Anidrido trifluoroacético. – C4F6O3. (Mr 210,0).
Aspecto: líquido incolor.
d20
20: cerca de 1,5.
Anilina. – C6H7N. (Mr 93,1).
Benzenamina.
Aspecto: líquido incolor ou ligeiramente amarelado.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 1,02.
Eb: 183-186°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Anilina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de anilina».
Anísico (aldeído). Ver «Aldeído anísico».
Anísico (solução de aldeído). Ver «Aldeído anísico».
Anísico (solução de aldeído) R1. Ver «Aldeído anísico».
p-Anisidina. – C7H9NO. (Mr 123,2).
4-Metoxianilina.
Atenção: a p-anisidina irrita e sensibiliza a pele.
Teor: no mínimo, 97 por cento.
Aspecto: cristais brancos (a coloração tende a intensificar-se
devido a oxidação, durante a armazenagem).
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, solúvel no etanol.
Conservação: ao abrigo da luz, a uma temperatura entre 0°C
e 4°C.
Obtenção do reagente descorado e reduzido: dissolva 20 g da
amostra em 500 ml de água R a 75°C. Junte 1 g de sulfito de
sódio R e 10 g de carvão activado R e misture durante 5 min.
Filtre, arrefeça o filtrado a cerca de 0°C e deixe em repouso
a esta temperatura durante, pelo menos, 4 h. Separe os cris-
tais por filtração, lave com uma pequena quantidade de água
R a cerca de 0°C e seque-os num exsicador, sobre pentóxido
de difósforo R, a pressão reduzida.
Anólito para focalização isoeléctrica de pH 3-5.
Ácido glutâmico 0,1 M, ácido fosfórico 0,5 M.
Dissolva 14,71 g de ácido glutâmico R em água R. Junte 
33 ml de ácido fosfórico R e complete 1 000 ml com água R.
Antimónio (tartarato de potássio e). Ver «Tartarato de
potássio e antimónio».
Antimónio (tricloreto de). Ver «Tricloreto de antimónio».
Antimónio (solução de tricloreto de). Ver «Tricloreto de
antimónio».
Antimónio (solução de tricloreto de) R1. Ver «Tricloreto de
antimónio».
Anti-rábico (conjugado fluorescente de soro). Ver «Conju-
gado fluorescente de soro anti-rábico».
Antitrombina III.
Actividade específica: no mínimo, 6 UI/mg.
A antitrombina III é purificada a partir do plasma humano
por cromatografia em gelose-heparina.
Solução de antitrombina III R1.
Reconstitua a antitrombina III R segundo as indicações
do fabricante e dilua com solução tampão de tris(hidroxi-
metil)aminometano-cloreto de sódio de pH 7,4 R, para
obter uma solução a 1UI/ml.
Solução de antitrombina III R2.
Reconstitua a antitrombina III R segundo as indicações
do fabricante e dilua com solução tampão de tris(hidroxi-
metil)aminometano-cloreto de sódio de pH 7,4 R, para
obter uma solução a 0,5 UI/ml.
Antraceno. – C14H10. (Mr 178,2).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no clorofórmio.
F: cerca de 218°C.
Antranilato de metilo. – C8H9NO2. (Mr 151,2).
Éster metílico do ácido 2-aminobenzóico. 2-Aminobenzoato
de metilo.
Aspecto: cristais incolores ou líquido incolor ou ligeiramente
amarelado.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel no álcool e
no éter.
Eb: 134-136°C.
F: 24-25°C.
O antranilato de metilo utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 95,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
361FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 361
Antrona. – C14H10O. (Mr 194,2).
9(10H)-Antracenona.
Aspecto: pó cristalino amarelo claro.
F: cerca de 155°C.
Apigenina. – C15H10O5. (Mr 270,2).
4’,5,7-Tri-hidroxiflavona.
Aspecto: pó ligeiramente amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, ligeiramente
solúvel no álcool.
F: cerca de 310°C, com decomposição.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Macela, flor».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,25 g/l em meta-
nol R.
– Aplicação: 10 µl.
– Resultado: o cromatograma apresenta, no seu terço supe-
rior, uma banda principal de fluorescência verde-amare-
lada.
Apigenina-7-glucosido. – C21H20O10. (Mr 432,6).
Apigetrina. 7-(�-D-Glicopiranosiloxi)-5-hidroxi-2-(4-hidroxi-
fenil)-4H-1-benzopiran-1-ona.
Aspecto: pó ligeiramente amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, ligeiramente
solúvel no álcool.
F: 198-201°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Macela, flor».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,25 g/l em meta-
nol R.
– Aplicação: 10 µl.
– Resultado: o cromatograma apresenta, no seu terço
superior, uma banda principal de fluorescência amarelada.
A apigenina-7-glucosido utilizada em cromatografia líquida
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Camomila, flor».
– Solução problema. Dissolva 10,0 mg em metanol R e
complete 100,0 ml com o mesmo solvente.
– Teor: no mínimo 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Apigenina-8-C-glucosido. Ver «Vitexina».
Aprotinina. Ver a monografia «Aprotinina».
Arábica (goma). Ver «Goma arábica».
Arábica (solução de goma). Ver «Goma arábica».
Arabinose. – C5H10O5. (Mr 150,1).
L-(+)-Arabinose.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
[�]20
D : +103 a +105 (solução a 50 g/l em água R contendo cerca
de 0,05 por cento de NH3).
Araquidato de metilo. – C21H42O2. (Mr 326,6).
Eicosanoato de metilo.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento, determinado por cromato-
grafia em fase gasosa (2.2.28).
Aspecto: massa cristalina branca ou amarelada.
Solubilidade: solúvel no álcool e no éter de petróleo.
F: cerca de 46°C.
Araquídico (álcool). Ver «Álcool araquídico».
Arbutina. Ver «Arbutosido».
Arbutosido. – C12H16O7. (Mr 272,3).
Arbutina. 4-Hidroxifenil-�-D-glucopiranosido.
Aspecto: agulhas finas, brancas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, muito solúvel na
água quente, solúvel no álcool.
[�]20
D : cerca de -64 (solução a 20 g/l).
F: cerca de 200°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Uva ursina, folha».
– Resultado: o cromatograma apresenta uma só mancha
principal.
O arbutosido utilizado no doseamento da monografia «Uva
ursina, folha» satisfaz, igualmente, ao seguinte ensaio:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Uva ursina, folha».
– Teor: no mínimo, 95 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Areia.
Grãos de sílica com tamanho médio compreendido entre 
150 µm e 300 µm.
Aspecto: grãos de coloração branca a ligeiramente
acinzentada
Areia lavada.
Trate a areia R, limpa, com uma mistura de ácido clorídrico 
R e água R (1:2 V/V), a quente, durante várias horas. 
Recolha a areia num filtro e lave com água R até que a água 
de lavagem seja neutra e revele apenas vestígios de cloretos.
Arginina. Ver a monografia «Arginina».
Árgon. – Ar. (Ar 39,95).
Teor: no mínimo, 99,995 por cento V/V.
Monóxido de carbono: no máximo, 0,6 ppm V/V.
Proceda nas condições prescritas em «Monóxido de carbono
nos gases medicinais» (2.5.25, Método I). A titulação efec-
tuada com 10 litros da amostra, com um débito de 4 litros/h,
não gasta mais de 0,05 ml de tiossulfato de sódio 0,002 M 
Aromadendreno. – C15H24. (Mr 204,4).
(1R,2S,4R,8R,11R)-3,3,11-Trimetil-7-metilenotriciclo
-[6.3.0.02,4]undecano.
4.1.1. Reagentes
362 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 362
Aspecto: líquido límpido, quase incolor.
d20
4 : cerca de 0,911.
n20
D : cerca de 1,497.
[�]20
D : cerca de +12.
Eb: cerca de 263°C.
O aromadendreno utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
melaleuca».
– Teor: no mínimo, 92 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Arseniato dissódico. – Na2HAsO4,7H2O. (Mr 312,0).
Hidrogenoarseniato dissódico hepta-hidratado. Arseniato
sódico dibássico hepta-hidratado.
Aspecto: cristais eflorescentes no ar quente.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel na glicerina, 
pouco solúvel no álcool. A solução aquosa é alcalina ao tor-
nassol.
d20
20: cerca de 1,87.
F: cerca de 57°C, quando o aquecimento é rápido.
Arsenioso (anidrido). Ver «Anidrido arsenioso».
Arsenioso (trióxido). Ver «Anidrido arsenioso».
Arsenito (solução de). Ver «Anidrido arsenioso».
Ascorbato de sódio (solução de). Ver «Solução de ascorbato
de sódio».
Ascórbico (ácido). Ver «Ácido ascórbico».
Ascórbico (solução de ácido). Ver «Ácido ascórbico».
Asiaticosido. – C48H78O19. (Mr 959).
2�,3�,23-Tri-hidroxi-4�-urs-12-en-28-oato de O-6-desoxi-�-
-L-manopiranosil-(1→4)-O-�-D-glucopiranosil-(1→6)-O-�-D-
-glucopiranosido.
Aspecto: pó branco, higroscópico.
Solubilidade: solúvel no metanol, pouco solúvel no etanol,
insolúvel no acetonitrilo.
F: cerca de 232°C, com decomposição.
Água (2.5.12): 6,0 por cento.
Conservação: ao abrigo da humidade.
O asiaticosido utilizado em cromatografia líquida satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Centela».
– Teor: no mínimo, 97,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Aspártico (ácido). Ver «Ácido aspártico».
L-Aspartil-L-fenilalanina. – C13H16N2O5. (Mr 280,3).
Ácido (S)-3-amino-N-[(S)-1-carboxi-2-etilfenil]succinâmico.
Aspecto: pó branco.
F: cerca de 210°C, com decomposição.
Aucubina. – C15H22O9. (Mr 346,3).
�-D-Glucopiranosido de (1S,4aR,5S,7aS)-5-hidroxi-7-(hidro-
ximetil)-1,4a,5,7a-tetra-hidrociclopenta[c]piran-1-ilo.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel na água, no álcool e no metanol,
praticamente insolúvel no éter de petróleo.
[�]20
D : cerca de -163.
F: cerca de 181°C.
Azeite. Ver a monografia «Azeite virgem».
Azida de sódio. – NaN3. (Mr 65,0).
Azoteto de sódio.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
2,2'-Azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-sulfonato de diamónio.
– C18H24N6O6S4. (Mr 548,7).
ABTS. 2,2'-(Diazanediilideno)bis[3-etil-2,3-di-hidrobenzotia-zol-6-sulfonato] de diamónio.
Substrato cromogénico adequado para utilização nos métodos
de ELISA.
Aspecto: comprimidos verdes.
Solubilidade: muito solúvel na água.
pH (2.2.3): 4,2 a 5,8 em solução a 0,1 g/l.
Azometina H. – C17H12NNaO8S2. (Mr 445,4).
Hidrogeno-4-hidroxi-5-(2-hidroxibenzilidenoamina)-2,7-naf-
talenodissulfonato de sódio.
Solução de azometina H.
Dissolva, aquecendo suavemente, 0,45 g de azometina H R
e 1 g de ácido ascórbico R em água R e complete 100 ml
com o mesmo solvente.
Azoto. – N2. (Mr 28,01).
Azoto gasoso, lavado e seco.
Azoto R1.
Teor: no mínimo, 99,999 por cento V/V de N2.
Monóxido de carbono: menos de 5 ppm.
Oxigénio: menos de 5 ppm.
Azoto isento de oxigénio.
Faça passar azoto R através da solução alcalina de
pirogalhol R.
Azoto para cromatografia.
Teor: no mínimo, 99,95 por cento V/V de N2.
Azoto (mistura gasosa à base de). Ver «Mistura gasosa à base
de azoto».
Azoto (monóxido de). Ver «Monóxido de azoto».
363FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 363
Azoto (protóxido de). Ver «Protóxido de azoto».
Azul ácido 83. – C45H44N3NaO7S2. (Mr 826).
Colour Index n.º 42 660.
Azul brilhante. Azul brilhante de Coomassie 250.
Aspecto: pó castanho.
Solubilidade: insolúvel na água fria, pouco solúvel na água à
ebulição e no etanol. Solúvel no ácido sulfúrico e no ácido
acético glacial e nas soluções diluída dos hidróxidos dos
metais alcalinos.
Solução de coloração de Coomassie.
Prepare uma solução de azul ácido 83 R a 1,25 g/l numa
mistura de ácido acético glacial R, metanol R e água R
(1:4:5: V/V/V) e filtre.
Solução de descoloração.
Prepare uma mistura de ácido acético glacial R, metanol
R e água R (1:4:5 V/V/V).
Azul ácido 90. – C47H48N3NaO7S2. (Mr 854).
Colour Index n.º 42 665.
[4-[[4-[(4-Etoxifenil)amino]fenil][[4-(etil)(3-sulfonatobenzil)-
-amino]fenil]metileno]ciclo-hexa-2,5-dien-1-ilideno](etil)(3-
-sulfonatobenzil)amónio sódico.
Aspecto: pó castanho escuro com reflexos violáceos e
partículas com reflexos metálicos.
Solubilidade: solúvel na água e no etanol.
A1 cm
1 por cento : superior a 500, determinada em 577 nm, em solução
tampão de pH 7,0 R a 0,01 g/l (substância seca).
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 5,0 por cento,
determinada em 0,500 g da amostra, na estufa a 100-105°C.
Azul ácido 92. – C26H16N3Na3O10S3. (Mr 696).
Colour Index n.º 13 390.
Azul de Coomassie. Anazoleno sódico. 8-Hidroxi-4’-(fenila-
mino)azonaftaleno-3,5’,6-trissulfonato trissódico.
Aspecto: cristais azul escuro.
Solubilidade: solúvel na água, na acetona e no éter
monoetílico do etilenoglicol, pouco solúvel no álcool.
Solução de azul ácido 92.
Dissolva 0,5 g de azul ácido 92 R numa mistura de 10 ml
de ácido acético glacial R, 45 ml de álcool R e 45 ml de
água R.
Azul ácido 93. – C37H27N3Na2O9S3. (Mr 800).
Colour Index n.º 42 780.
Azul de metilo. Azul de Poirrier.
Mistura de di e trissulfonatos de trifenilrosanilina e de trife-
nil-p-rosanilina.
Aspecto: pó azul escuro.
Zona de viragem: pH 9,4 a pH 14,0.
Solução de azul ácido 93.
Dissolva 0,2 g de azul ácido 93 R em água R e complete
100 ml com o mesmo solvente.
Azul brilhante. Ver «Azul ácido 83».
Azul brilhante de Coomassie 250. Ver «Azul ácido 83».
Azul de bromofenol. – C19H10Br4O5S. (Mr 670).
3’,3’’,5’,5’’-Tetrabromofenolsulfonaftaleína. S,S-Dióxido de
4,4’-(3H-2,1-benzoxatiol-3-ilideno)bis(2,6-dibromofenol).
Aspecto: pó amarelo alaranjado claro.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, pouco solúvel no
álcool. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais alca-
linos.
Solução de azul de bromofenol.
Dissolva 0,1 g de azul de bromofenol R em 1,5 ml de
hidróxido de sódio 0,1 M, junte 20 ml de álcool R e
complete 100 ml com água R.
Ensaio de sensibilidade. A 0,05 ml da solução de azul de
bromofenol R junte 20 ml de água isenta de dióxido de
carbono R e 0,05 ml de ácido clorídrico 0,1 M. A solução é
amarela. A viragem para azul-violeta não necessita de
mais de 0,1 ml de hidróxido de sódio 0,1 M.
Zona de viragem: pH 2,8 (amarelo) a pH 4,4 (azul-violeta).
Solução de azul de bromofenol R1.
Dissolva, aquecendo ligeiramente, 50 mg de azul de
bromofenol R em 3,73 ml de hidróxido de sódio 0,02 M e
complete 100 ml com água R.
Solução de azul de bromofenol R2.
Aqueça 0,2 g de azul de bromofenol R com 3 ml de hidró-
xido de sódio 0,1 M e 10 ml de álcool R. Após dissolução,
deixe arrefecer e complete 100 ml com álcool R.
Azul de bromotimol. – C27H28Br2O5S. (Mr 624).
3’,3’’-Dibromotimolsulfonaftaleína. S,S-Dióxido de 4,4’-(3H-
-2,1-benzoxatiol-3-ilideno)bis(2-bromo-6-isopropil-3-metilfe-
nol).
Aspecto: pó róseo-avermelhado ou acastanhado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais
alcalinos.
Solução de azul de bromotimol R1.
Dissolva 50 mg de azul de bromotimol R numa mistura
de 4 ml de hidróxido de sódio 0,02 M e 20 ml de álcool R
e complete 100 ml com água R.
Ensaio de sensibilidade. A 0,3 ml da solução de azul de
bromotimol R1, junte 100 ml de água isenta de dióxido
de carbono R. A solução é amarela. A viragem para azul
não necessita de mais de 0,1 ml de hidróxido de sódio
0,02 M.
Zona de viragem: pH 5,8 (amarelo) a pH 7,4 (azul).
Solução de azul de bromotimol R2.
Solução a 10 g/l de azul de bromotimol R em dimetilfor-
mamida R.
Solução de azul de bromotimol R3.
Aqueça 0,1 g de azul de bromotimol R com 3,2 ml de
4.1.1. Reagentes
364 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 364
hidróxido de sódio 0,05 M e 5 ml de álcool a 90 por cento
V/V R. Após dissolução, complete 250 ml com álcool a 
90 por cento V/V R.
Azul de Coomassie. Ver «Azul ácido 92».
Azul de Coomassie (solução de). Ver «Solução de azul 
ácido 92».
Azul de dextrano 2 000.
Preparado a partir de dextrano com massa molecular relativa
média de 2 � 106 por introdução de um cromóforo
policíclico que confere à substância a coloração azul. O grau
de substituição é de 0,017.
Aspecto: pó liofilizado azul.
Solubilidade: dissolve-se rápida e completamente na água e
nas soluções salinas aquosas.
Absorvência (2.2.25): apresenta um máximo de absorção em
280 nm (solução a 1 g/l em solução tampão de pH 7).
Azul de hidroxinaftol (sal sódico de). Ver «Sal sódico de
hidroxinaftol».
Azul de metileno. – C16H18ClN3S,xH2O. 
(Mr 319,9, substância anidra).
Schultz n.º 1 038. Colour Index n.º 52 015.
Cloreto de 3,7-dimetilaminofenotiazín-5-io x-hidratado.
Apresenta-se em diferentes graus de hidratação, podendo
conter até 22 por cento de água.
Aspecto: pó cristalino verde carregado ou pó de cor de bronze.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Azul de metilo. Ver «Azul ácido 93».
Azul de nitrotetrazólio. – C40H30Cl2N10O6. (Mr 818).
Dicloreto de 3,3’-(3,3’-dimetoxi-4,4’-difenileno)di[2-(4-
-nitrofenil)-5-fenil-2H-tetrazólio]. Azul de p-nitrotetrazólio.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel no metanol, originando uma solução
límpida e amarela.
F: cerca de 189°C, com decomposição.
Azul de sulfano. – C27H31N2NaO6S2. (Mr 566,6).
Schultz n.º 769. Colour Index n.º 42 045.
Azul ácido I. Azul patenteado VF. Azul de dissulfina. Azul VS.
[[[(4-Dietilamino)fenil](2,4-dissulfonatofenil)metileno]ciclo-
-hexa-2,5-dieno-1-ilideno]dietilamónio sódico.
Aspecto: pó violeta.
Solubilidade: solúvel na água. As soluções diluídas da
amostra são azuis e viram para amarelo por adição de ácido
clorídrico concentrado.
Azul de sulfano (indicador misto de brometo de dimídio-).
Ver «Brometo de dimídio».
Azul de tetrazólio. – C40H32Cl2N8O2. (Mr 728).
Dicloreto de 3,3’-(3,3’-dimetoxi[1,1’-bifenil]-4,4’-diil)bis[2,5-
-difenil-2H-tetrazólio].
Aspecto: cristais amarelos.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool
e no metanol, praticamente insolúvel na acetona.
F: cerca de 245°C, com decomposição
Azul de timol. – C27H30O5S. (Mr 466,6).
Timolsulfonoftaleína. S,S-Dióxido de 4,4’-(3H-2,1-Benzoatiol--3-ilideno)bis(2-isopropil-5-metilfenol).
Aspecto: pó cristalino verde-azulado a verde-acastanhado.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool. Solú-
vel nas soluções diluídas dos hidróxidos dos metais alcalinos.
Solução de azul de timol.
Dissolva 0,1 g de azul de timol R numa mistura de 2,15 ml
de hidróxido de sódio 0,1 M e 20 ml de álcool R. Com-
plete 100 ml com água R.
Ensaio de sensibilidade. A 0,1 ml da amostra junte 100 ml
de água isenta de dióxido de carbono R e 0,2 ml de hidró-
xido de sódio 0,02 M. A solução é azul e vira para amarelo
após adição de 0,1 ml de ácido clorídrico 0,02 M.
Zonas de viragem: pH 1,2 (vermelho) a pH 2,8 (amarelo);
pH 8,0 (verde azeitona) a pH 9,6 (azul).
Azul de toluidina. – C15H16ClN3S. (Mr 305,8).
Schultz n.º 1 041. Colour Index n.º 52 040.
Cloreto de tolónio. Azul de toluidina O. Cloreto de 3-amino-
-7-dimetilamino-2-metilfenotiazín-5-io.
Aspecto: pó verde escuro.
Solubilidade: solúvel na água e pouco solúvel no álcool.
Azul do Nilo A. – C20H21N3O5S. (Mr 415,5).
Schultz n.º 1 029. Colour Index n.º 51 180.
Hidrogenossulfato de 5-amino-9-(dietilamino)benzo[a]feno-
xazinílio.
Aspecto: pó cristalino verde, com reflexos bronzeados.
Solubilidade: ligeiramente solúvel no álcool, no ácido
acético glacial e na piridina.
Absorvência: (2.2.25): apresenta um máximo de absorção em
640 nm (solução a 0,005 g/l em álcool a 50 por cento V/V R).
Solução de azul do Nilo A.
Solução a 10 g/l de azul do Nilo R em ácido acético
anidro R.
Ensaio de sensibilidade. A 50 ml de ácido acético anidro
R junte 0,25 ml da amostra. A solução é azul e vira para
azul-esverdeado após adição de 0,1 ml de ácido perclórico
0,1 M.
Zona de viragem: pH 9,0 (azul) a pH 13,0 (vermelho).
Azul oracet 2R. – C20H14N2O2. (Mr 314,3).
Colour Index n.º 61 110.
1-Amino-4-(fenilamino)antraceno-9,10-diona.
F: cerca de 194°C.
Azul sólido B (sal de). Ver «Sal de azul sólido B».
365FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 365
Barbaloína. – C21H22O9,H2O. (Mr 436,4).
Aloína.1,8-Di-hidroxi-3-hidroximetil-10-�-D-glucopiranosil-
-10H-antracen-9-ona mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino amarelo a amarelo carregado ou
agulhas amarelas que enegrecem por exposição à luz e ao ar.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água e no álcool,
solúvel na acetona. Solúvel na amónia e nas soluções dos
hidróxidos dos metais alcalinos.
A1 cm
1 por cento : cerca de 192 em 269 nm ; cerca de 226 em 296,5 nm;
e cerca de 259 em 354 nm (solução em metanol R;
substância anidra).
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Amieiro negro, casca».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Barbital. Ver a monografia «Barbital».
Barbital sódico. – C8H11N2NaO3. (Mr 206,2).
Derivado sódico da 5,5-dietil-1H,3H,5H-pirimidin-2,4,6-triona.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
Barbitúrico (ácido). Ver «Ácido barbitúrico».
Bário (carbonato de). Ver «Carbonato de bário».
Bário (cloreto de). Ver «Cloreto de bário».
Bário (hidróxido de). Ver «Hidróxido de bário».
Bário (solução de cloreto de) R1. Ver «Cloreto de bário».
Bário (solução de cloreto de) R2. Ver «Cloreto de bário».
Bário (solução de hidróxido de). Ver «Hidróxido de bário».
Bário (sulfato de). Ver «Sulfato de bário».
Be-henato de metilo. – C23H46N2. (Mr 354,6).
Docosonoato de metilo.
F: 54-55°C.
Benzaldeído. – C7H6O. (Mr 106,1).
Aspecto: líquido incolor ou fracamente corado de amarelo.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 1,05.
n20
D: cerca de 1,545.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 177°C e 180°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Benzeno. – C6H6. (Mr 78,1).
Aspecto: líquido incolor, límpido e inflamável.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool.
Eb: cerca de 80°C.
Benzetónio (cloreto de). Ver «Cloreto de benzetónio».
Benzidina. C12H12N2. (Mr 184,2).
Bifenil-4,4’-diamina.
Teor: no mínimo, 95 por cento.
Aspecto: pó branco ou ligeiramente amarelado ou
avermelhado, escurecendo por exposição ao ar e à luz.
F: cerca de 120°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Benzílico (álcool). Ver «Álcool benzílico».
Benzílico (éter). Ver «Éter benzílico».
Benzilo. – C14H10O2. (Mr 210,2).
Difeniletanodiona.
Aspecto: cristais prismáticos amarelos.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
F: 95°C.
Benzilo (benzoato de). Ver «Benzoato de benzilo».
Benzilo (cinamato de). Ver «Cinamato de benzilo».
Benzilpenicilina sódica. Ver a monografia «Benzilpenicilina
sódica».
2-Benzilpiridina. – C12H11N. (Mr 169,2).
Teor: no mínimo, 98,0 por cento.
Aspecto: líquido amarelo.
F: 13-16°C.
Benziltrimetilamónio (cloreto de). Ver «Cloreto de
benziltrimetilamónio».
Benzoato de benzilo. Ver a monografia «Benzoato de benzilo».
Satisfaz às exigências prescritas na monografia «Benzoato
de benzilo» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Bálsamo do Peru»
– Solução problema. Solução da amostra a 0,3 por cento V/V
em acetato de etilo R.
– Aplicação: 20 µl.
– Resultado: após pulverização e aquecimento, o cromatogra-
ma apresenta uma banda principal, com Rf de cerca de 0,8.
Benzoato de etilo. – C9H10O2. (Mr 150,2).
Aspecto: líquido límpido, incolor, refringente.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool e com o éter de petróleo.
d25
4 : cerca de 1,050.
n20
D: cerca de 1,506.
Eb: 211-213°C.
Benzocaína. Ver a monografia «Benzocaína».
Benzofenona. – C13H10O. (Mr 182,2).
4.1.1. Reagentes
366 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 366
Difenilmetanona.
Aspecto: cristais prismáticos.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 48°C.
Benzóico (ácido). Ver «Ácido benzóico».
Benzoilarginina (cloridrato do éster etílico de). Ver «Clori-
drato do éster etílico de benzoilarginina».
Benzoílo (cloreto de). Ver «Cloreto de benzoílo».
2-Benzoilpiridina. – C12H9NO. (Mr 183,2).
Fenil(piridin-2-il)metanona.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: solúvel no álcool.
F: cerca de 43°C.
N-Benzoíl-L-propil-L-fenilalanil-L-arginina-4-nitroanilida
(acetato de). Ver «Acetato de N-benzoíl-L-propil-L-fenilalanil-
-L-arginina-4-nitroanilida».
Benzoína. – C14H12O2. (Mr 212,3).
2-Hidroxi-1,2-difenilacetona.
Aspecto: cristais levemente amarelados.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente solú-
vel na acetona, solúvel no álcool quente.
F: cerca de 137°C.
1,4-Benzoquinona. – C6H4O2. (Mr 108,1).
Ciclo-hexa-2,5-dieno-1,4-diona.
Teor: no mínimo, 98 por cento.
Berberina (cloreto de). Ver «Cloreto de berberina».
Bergapteno. – C12H8O4. (Mr 216,2).
5-Metoxipsolareno.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, ligeiramente
solúvel no álcool, pouco solúvel no ácido acético glacial.
F: cerca de 188°C.
Betulina. – C30H50O2. (Mr 442,7).
Lup-20(39)-eno-3�,28-diol.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: 248-251°C.
Bibenzilo. – C14H14. (Mr 182,3).
1,2-Difeniletano.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no cloreto de metileno, facilmente solúvel na acetona, solú-
vel no álcool.
F: 50-53°C.
Bicarbonato de amónio. – NH4HCO3. (Mr 79,1).
Hidrogenocarbonato de amónio.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Bicarbonato de potássio. – KHCO3. (Mr 100,1).
Hidrogenocarbonato de potássio.
Aspecto: cristais transparentes e incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, praticamente inso-
lúvel no álcool.
Solução metanólica saturada de bicarbonato de potássio.
Dissolva 0,1 g de bicarbonato de potássio R em 0,4 ml de
água R aquecendo em banho de água. Junte25 ml de
metanol R e agite por rotação, mantendo a solução no
banho até dissolução completa. Prepare
extemporaneamente.
Bicarbonato de sódio. Ver a monografia «Bicarbonato de
sódio».
Solução de bicarbonato de sódio.
Solução de bicarbonato de sódio R a 42 g/l.
Bicinchoninato dissódico. – C20H10N2Na2O4. (Mr 388,3).
2,2’-Biquinolina-4,4’-dicarboxilato dissódico.
Bifenil-4-ol. – C12H10O. (Mr 170,2).
4-Fenilfenol.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
F: 164-167°C.
Bisbenzimida. – C25H27Cl3N6O,5H2O. (Mr 624).
Tricloridrato de 4-[5-[5-(4-metilpiperazin-1-il)benzimidazol-
-2-il]benzimidazol-2-il]fenol penta-hidratado.
Solução-mãe de bisbenzimida.
Dissolva 5 mg de bisbenzimida R em água R e complete
100 ml com o mesmo solvente.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de trabalho de bisbenzimida.
Imediatamente antes do emprego, tome 100 µl da solução-
-mãe de bisbenzimida R e complete 100 ml com solução
tampão salina de fosfato de pH 7,4 R.
Bis[3,3-di[3-(1,1-dimetiletil)-4-hidroxifenil]butirato] de
etileno. – C50H66O8. (Mr 795).
Bis[3,3-di(3-terc-butil-4-hidroxifenil)butirato] de etileno
Aspecto: pó cristalino.
Solubilidade: insolúvel na água e no éter de petróleo, muito
solúvel na acetona e no metanol.
Eb: cerca de 165°C.
3-[3,5-Bis(1,1-dimetiletil)-4-hidroxifenil]propanoato de
octadecilo. Ver «Propionato de octadecilo 3-[3,5-bis(1,1-
-dimetiletil)-4-hidroxifenilo]».
367FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 367
Bis(metilfeniloxazolil)benzeno. Ver «Metilfeniloxazolilben-
zeno».
Bismutato de sódio. – NaBiO3. (Mr 280,0).
Teor: no mínimo, 85,0 por cento.
Aspecto: pó amarelo a amarelo-acastanhado, decompondo-se
lentamente pela acção da humidade e a temperatura elevada.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água fria.
Doseamento. Suspenda 0,200 g da amostra em 10 ml de
uma solução de iodeto de potássio R a 200 g/l e junte 20 ml
de ácido sulfúrico diluído R. Titule com tiossulfato de sódio
0,1 M em presença de 1 ml de solução de amido R até
viragem para alaranjado.
1 ml de tiossulfato 0,1 M corresponde a 14,00 mg de NaBiO3.
Bismuto (solução de subnitrato de). Ver «Subnitrato de bis-
muto».
Bismuto (subnitrato de). Ver «Subnitrato de bismuto».
Bismuto (subnitrato de) R1. Ver «Subnitrato de bismuto».
Bismuto (subnitrato de) solução de. Ver «Subnitrato de
bismuto».
2,2’-Bis(octadeciloxi)-5,5’-espirobi[1,3,2-dioxofosfano].
Ver «2,2’-Di(octadeciloxi)-5,5’-espirobi-1,3,2-dioxofosfano».
Bissulfato de potássio. Ver «Sulfato monopotássico». 
Bissulfato de sódio. – NaHSO4. (Mr 120,1).
Hidrogenossulfato de sódio.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, muito solúvel na
água à ebulição ; em álcool, decompõe-se em sulfato de
sódio (Na2SO4) e em ácido sulfúrico livre (H2SO4).
F: cerca de 315°C.
Bissulfito de sódio. – NaHO3S. (Mr 104,1).
Hidrogenossulfito de sódio.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, ligeiramente solúvel
no álcool.
Em contacto com o ar a substância oxida-se progressivamente
por perda de dióxido de enxofre.
N,O-Bis(trimetilsilil)acetamida. Ver «N,O-bis(Trimetilsilil)- 
acetamida».
N,O-Bis(trimetilsilil)trifluoroacetamida. Ver «N,O-bis(Tri-
metilsilil)trifluoroacetamida».
Biureto. – C2H5N3O2. (Mr 103,1).
Aspecto: cristais brancos, higroscópicos.
Solubilidade: solúvel na água, ligeiramente solúvel no álcool.
F: 188-190°C, com decomposição.
Conservação: em recipiente estanque.
Reagente de biureto.
Dissolva 1,5 g de sulfato de cobre R e 6,0 g de tartarato de
sódio e potássio R em 500 ml de água R. Junte 300 ml de
uma solução de hidróxido de sódio R a 100 g/l isenta de
carbonatos, complete 1 000 ml com a mesma solução e
misture.
Boldina. – C19H21NO4. (Mr 327,3).
1,10-Dimetoxi-6a�-aporfina-2,9-diol.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
Solúvel nos ácidos diluídos.
[�]25
D : cerca de +127 (solução a 1 g/l em etanol R).
F: cerca de 163°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Boldo, folha».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Boldo, folha».
– Solução problema. Use solução da amostra nas condições
indicadas.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 99,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Borato de sódio. Ver a monografia «Bórax».
Solução boratada.
Dissolva 9,55 g de borato de sódio R em ácido sulfúrico R,
aquecendo em banho de água. Complete 1 litro com ácido
sulfúrico R.
Bórico (ácido). Ver «Ácido bórico».
Bórico (solução saturada, fria, de ácido). Ver «Ácido bórico».
Borneol. – C10H18O. (Mr 154,3).
endo-1,7,7-Trimetilbiciclo[2.2.1]-heptan-2-ol.
Aspecto: cristais incolores, facilmente sublimáveis.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool e no éter de petróleo.
F: cerca de 208°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Solução da amostra a 1 g/l em tolueno R.
– Fase estacionária: placa com 200 mm de lado recoberta
com gel de sílica G R.
– Fase móvel: clorofórmio R.
– Aplicação: 10 µl.
– Desenvolvimento: percurso de 10 cm.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: pulverize com solução de aldeído anísico R,
utilizando 10 ml de reagente. Aqueça a 100-105°C,
durante 10 min.
– Resultado: o cromatograma apresenta uma única mancha
principal.
Bornilo (acetato de). Ver «Acetato de bornilo».
4.1.1. Reagentes
368 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 368
Boro (solução metanólica de tricloreto de). Ver «Tricloreto
de boro».
Boro (solução metanólica de trifluoreto de). Ver «Trifluoreto
de boro».
Boro (tricloreto de). Ver «Tricloreto de boro».
Boro (trifluoreto de). Ver «Trifluoreto de boro.»
Bromato de potássio. – KBrO3. (Mr 167,0).
Aspecto: pó granuloso ou cristais brancos.
Solubilidade: solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
Bromelaínas.
Concentrado de enzimas proteolíticas obtido a partir do Ana-
nas comosus Merr.
Aspecto: pó amarelo baço.
Actividade: 1 g de bromelaínas liberta, em 20 min a 45°C e a
pH 4,5, cerca de 1,2 g de azoto aminado de uma solução de
gelatina R.
Solução de bromelaínas.
Solução de bromelaínas R a 10 g/l numa mistura de
solução tampão de fosfato de pH 5,5 R e solução de
cloreto de sódio R a 9 g/l (1:9 V/V).
Brometo de cetiltrimetilamónio. – C19H42BrN. (Mr 364,5).
Brometo de cetrimónio. Brometo de N-hexadecil-N,N,N-
-trimetilamónio.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel no álcool.
F: cerca de 240°C.
Brometo de cianogénio (solução de). Ver «Solução de
brometo de cianogénio».
Brometo de dimídio. – C20H18BrN3. (Mr 380,3).
Brometo de 3,8-diamino-5-metil-6-fenilfenantridínio.
Aspecto: cristais vermelho escuro.
Solubilidade: pouco solúvel a 20°C, ligeiramente solúvel na
água a 60°C e no álcool.
Indicador misto de brometo de dimídio-azul de sulfano.
Dissolva, separadamente, 0,5 g de brometo de dimídio R 
e 0,25 g de azul de sulfano R em 30 ml de uma mistura
quente de etanol R e água R (1:9 V/V) e agite; misture as
duas soluções e complete 250 ml com a mesma mistura
de solventes. Misture 20 ml desta solução com 20 ml de
uma solução de ácido sulfúrico R a 14,0 por cento V/V
diluída previamente com cerca de 250 ml de água R e
complete 500 ml com água R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Brometo de dodeciltrimetilamónio. – C15H34BrN. (Mr 308,4).
Brometo de N,N,N-trimetildodecan-1-amínio.
Aspecto: cristais brancos.
F: cerca de 246°C.
Brometo de hexadimetrina. – (C13H30Br2N2)n.
Polimetabrometo de 1,5-dimetil-1,5-diaza-undecametileno.
Poli(dibrometo de 1,1,5,5-tetrametil-1,5-azónia-undecame-
tileno).
Aspecto: pó branco amorfo, higroscópico.
Solubilidade: solúvel na água.
Conservação: em recipiente estanque.
Brometode iodo. – IBr. (Mr 206,8).
Aspecto: cristais negros azulados ou negros acastanhados.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, no álcool e no
ácido acético glacial.
Eb: cerca de 116°C.
F: cerca de 40°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de brometo de iodo.
Dissolva 20 g de brometo de iodo R em ácido acético glacial
R e complete 1 000 ml com o mesmo ácido.
Conservação: ao abrigo da luz.
Brometo de potássio. Ver a monografia «Brometo de potássio».
O brometo de potássio utilizado em espectrofotometria de
absorção no infravermelho (2.2.24) satisfaz, igualmente, ao
ensaio seguinte:
Um disco de 2 mm de espessura, preparado com a substância
previamente seca na estufa a 250°C, durante 1 h, apresenta
um traçado praticamente linear no intervalo de 4 000 cm–1 a
620 cm–1 e não apresenta nenhum máximo cuja absorvência
seja superior a 0,02 acima da linha de base, com excepção dos 
máximo correspondentes à agua, em 3 440 cm–1 e 1 630 cm–1.
Brometo de sódio. Ver a monografia «Brometo de sódio».
Brometo de tetrabutilamónio. – C16H36BrN. (Mr 322,4).
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
F: 102-104°C.
Brometo de tetradecilamónio. – C40H84BrN. (Mr 659).
Brometo de tetraquis(decil)amónio.
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos ou ligeiramente
corados.
F: 88-89°C.
Brometo de tetra-heptilamónio. – C28H60BrN. (Mr 490,7).
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos ou ligeiramente
corados.
F: 89-91°C.
Brometo de tetra-hexilamónio. – C24H52BrN. (Mr 434,6).
Brometo de N,N,N-tri-hexil-hexan-1-amínio.
Aspecto: pó cristalino branco, higroscópico.
F: cerca de 100°C.
Brometo de tetrametilamónio. – C4H12BrN. (Mr 154,1).
Brometo de N,N,N-trimetilmetanamínio.
Aspecto: pó cristalino branco ou ligeiramente amarelo.
F: cerca de 285°C, com decomposição.
369FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 369
Brometo de tetrazólio. – C18H16BrN5S. (Mr 414,3).
Brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio. MTT.
Brometo mercúrico. – HgBr2. (Mr 360,4).
Dibrometo de mercúrio.
Aspecto: pó cristalino ou cristais branco-amarelados.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
Papel de brometo mercúrico.
Mergulhe, num recipiente rectangular que contenha uma
solução de brometo mercúrico R a 50 g/l em etanol R,
tiras de papel de filtro de 1,5 cm � 20 cm, dobradas ao
meio. Deixe escoar e seque suspendendo as tiras vertical-
mente, ao abrigo da luz. Elimine 1 cm às duas extremida-
des do papel e corte o resto em quadrados de 1,5 cm de
lado ou em discos de 1,5 cm de diâmetro.
Características do papel de filtro: branco, com 80 g/m2;
velocidade de filtração = tempo de filtração, expresso em
segundos, de 100 ml de água R a 20°C sobre uma
superfície filtrante de 10 cm2 e a uma pressão constante
de 6,7 kPa: 40 s a 60 s.
Conservação: em recipiente revestido com papel negro e
munido de rolha de vidro esmerilado.
Bromidrato de escopolamina. Ver a monografia «Bromidrato
de escopolamina».
Bromidrato de (S)-3,5-dicloro-2,6-di-hidroxi-N-[(1-etilpir-
rolidin-2-il)metil]benzamida). – C14H19BrCl2N2O3. (Mr 441,1).
Aspecto: pó branco, cristalino.
[�]22
D : +11,4 (solução a 15,0 g/l em etanol R).
F: cerca de 212°C.
Bromidrato de hioscina. Ver «Bromidrato de escopolamina».
Bromídrico (ácido) a 30 por cento. Ver «Ácido bromídrico a
30 por cento».
Bromídrico (ácido) a 47 por cento. Ver «Ácido bromídrico a
47 por cento».
Bromídrico (ácido) diluído R. Ver «Ácido bromídrico a 
30 por cento».
Bromídrico (ácido) diluído R1. Ver «Ácido bromídrico a 
47 por cento».
Bromo. – Br2. (Mr 159,8).
Aspecto: líquido vermelho acastanhado, fumante ao ar.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 3,1.
Água de bromo.
Agite 3 ml de bromo R com 100 ml de água R, até à
saturação.
Conservação: sobre um excesso de bromo R, ao abrigo da luz.
Água de bromo R1.
Agite 0,5 ml de bromo R com 100 ml de água R.
Conservação: ao abrigo da luz, durante 1 semana.
Solução de bromo.
Dissolva 30 g de bromo R e 30 g de brometo de potássio R
em água R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Bromocresol (púrpura de). Ver a «Púrpura de bromocresol».
Bromocresol (solução de púrpura de). Ver a «Púrpura de
bromocresol».
Bromocresol (verde de). Ver «Verde de bromocresol».
Bromocresol (solução de verde de). Ver «Verde de
bromocresol».
Bromocresol (solução de verde de)-vermelho de metilo. Ver
«Verde de bromocresol».
5-Bromo-2’-desoxiuridina. – C9H11BrN2O5. (Mr 307,1).
5-Bromo-1-(2’-desoxi-�-D-eritro-pentofuranosil)-1H,3H-piri-
midina-2,4-diona.
F: cerca de 194°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Idoxuridina».
– Solução problema. Solução da amostra e 0,25 g/l.
– Aplicação: 5 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Bromofenol (azul de). Ver «Azul de bromofenol».
Bromofenol (solução de azul de). Ver «Azul de bromofenol».
Bromofenol (solução de azul de) R1. Ver «Azul de
bromofenol».
Bromofenol (solução de azul de) R2. Ver «Azul de
bromofenol».
Bromofos. – C8H8BrCl2O3PS. (Mr 366,0).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em trimetilpentano R.
Bromofos de etilo. – C10H12BrCl2O3PS. (Mr 394,0).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em trimetilpentano R.
Bromotimol (azul de). Ver «Azul de bromotimol».
Bromotimol (solução de azul de) R1. Ver «Azul de
bromotimol».
Bromotimol (solução de azul de) R2. Ver «Azul de
bromotimol».
Bromotimol (solução de azul de) R3. Ver «Azul de
bromotimol».
5-Bromovalerato de etilo. – C7H13BrO2. (Mr 209,1).
5-Bromopentanoato de etilo.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: cerca de 1,321.
Eb: 104-109°C.
4.1.1. Reagentes
370 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 370
BRP (solução de indicadores). Ver «Solução de indicadores
BVF».
Brucina. – C23H26N2O4,2H2O. (Mr 430,5).
10,11-Dimetoxiestricnina di-hidratada.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool.
F: cerca de 178°C.
Butanal. – C4H8O. (Mr 72,1).
Aldeído butírico. 
d20
20: 0,806.
n20
D: 1,380
Eb: 75°C.
Butanol. – C4H10O. (Mr 74,1).
n-Butanol. Butan-1-ol.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,81.
Eb: 116-119°C.
Butan-2-ol R1. Ver «2-Butanol R1».
2-Butanol R1. – C4H10O. (Mr 74,1).
Álcool sec-butílico.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,81.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 99°C e 100°C.
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Álcool isopropílico».
– Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Butanossulfonato de sódio. – C4H9NaO3S. (Mr 160,2).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: solúvel na água.
F: superior a 300°C.
Butilado (hidroxitolueno). Ver «Butil-hidroxitolueno».
Butilamina. – C4H11N. (Mr 73,1).
1-Butilamina.
Destile.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com o álcool.
n20
D: cerca de 1,401.
Eb: cerca de 78°C.
Conservação: no máximo, 1 mês.
terc-Butilamina. Ver «(1,1-Dimetil)etilamina».
Butilborónico (ácido). Ver «Ácido butilborónico».
terc-Butil-hidroperóxido. – C4H10O2. (Mr 90,1).
1,1-Dimetiletil-hidroperóxido.
Aspecto: líquido inflamável.
Solubilidade: solúvel nos solventes orgânicos.
d20
20: 0,898.
n20
D: 1,401.
Eb: 35°C.
Butil-hidroxitolueno. Ver a monografia «Butil-hidroxito-
lueno».
terc-Butilmetiléter. Ver «(1,1-Dimetiletil)metiléter».
terc-Butilmetiléter R1. Ver «(1,1-Dimetiletil)metiléter».
Butilo (acetato de). Ver «Acetato de butilo».
Butilo (acetato de) R1. Ver «Acetato de butilo».
Butilo (metacrilato de). Ver «Metacrilato de butilo».
Butilo (para-hidroxibenzoato de). Ver «Para-hidroxibenzoato
de butilo».utilize no prazo de 1 mês.
Acetato de geranilo. – C12H20O2. (Mr 196,3).
Acetato de (E)-3,7-dimetilocta-2,6-dieno-1-ilo.
Aspecto: líquido incolor ou ligeiramente amarelado, com
ligeiro cheiro a rosas e a lavândula.
d25
25: 0,896 a 0,913.
n15
D: cerca de 1,463.
Eb: cerca de 138°C.
O acetato de geranilo para cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 99,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Acetato de hidrocortisona. Ver a monografia «Acetato de
hidrocortisona».
Acetato de lavandulilo. – C12H20O2. (Mr 196,3).
Acetato de 2-isopropenil-5-metil-hex-4-eno-1-ilo.
Aspecto: líquido incolor de cheiro característico.
d20
20: cerca de 0,911.
n20
D: cerca de 1,454.
Eb13: 106-107°C.
O acetato de lavandulilo utilizado em cromatografia em
fase gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
4.1.1. Reagentes
336 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 336
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
alfazema».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 93,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Acetato de linalilo. – C12H20O2. (Mr 196,3).
Acetato de (RS)-5-dimetil-1-vinil-hex-4-enilo.
Aspecto: líquido incolor a ligeiramente amarelado, com forte
cheiro a bergamota e alfazema.
d25
25: 0,895 a 0,912.
n20
D: 1,448 a 1,451.
Eb: cerca de 215°C.
O acetato de linalilo utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 95,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Acetato de magnésio. – C4H6MgO4,4H2O. (Mr 214,5).
Diacetato de magnésio tetra-hidratado.
Aspecto: cristais incolores, higroscópicos.
Solubilidade: muito solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Acetato de mentilo. – C12H22O2. (Mr 198,3).
Acetato de 2-isopropil-5-metilciclo-hexilo.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,92.
n20
D: cerca de 1,447.
Eb: cerca de 228°C.
O acetato de mentilo utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 97,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Acetato de metilo. – C3H6O2. (Mr 74,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
d20
20: cerca de 0,933.
n20
D: cerca de 1,361.
Eb: 56-58°C.
Acetato de nerilo. – C12H20O2. (Mr 196,3).
Acetato de (Z)-3,7-dimetilocta-2,6-dieno-1-ilo.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,907.
n20
D : cerca de 1,460.
Eb25: cerca de 134°C.
O acetato de nerilo utilizado em cromatografia em fase
gasosa satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
flor de laranjeira amarga».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 93,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Acetato de propilo. – C5H10O2. (Mr 102,1).
d20
20: cerca de 0,888.
Eb: cerca de 102°C.
F: cerca de -95°C.
Acetato de sódio. Ver a monografia «Acetato de sódio».
Acetato de sódio anidro. – C2H3NaO2. (Mr 82,0).
Aspecto: cristais ou grânulos incolores.
Solubilidade: muito solúvel na água, ligeiramente solúvel no
álcool.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 2,0 por cento,
determinada na estufa a 100-105°C.
Acetato de vinilo. – C4H6O2. (Mr 86,10).
Acetato de etenilo.
d20
20: cerca de 0,930.
Eb: cerca de 72°C.
Acetato de zinco. – (C2H3O2)2Zn,2H2O. (Mr 219,5).
Acetato de zinco di-hidratado.
Aspecto: cristais brancos e brilhantes, ligeiramente
eflorescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 1,735.
F: cerca de 237°C. Perde a água de cristalização a 100°C.
Solução de acetato de zinco.
Misture 600 ml de água R com 150 ml de ácido acético
glacial R e 54,9 g de acetato de zinco R e agite até
dissolução. Continue a agitar juntando 150 ml de
amónia concentrada R. Arrefeça à temperatura ambiente
e ajuste para pH 6,4 com amónia R. Complete 1 000 ml
com água R.
Acetato mercúrico. – C4H6HgO4. (Mr 318,7).
Diacetato de mercúrio.
Aspecto: cristais brancos.
337FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 337
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Solução de acetato mercúrico.
Dissolva 3,19 g de acetato mercúrico R em ácido acético
anidro R e complete 100 ml com o mesmo ácido. Neutra-
lize a solução, se necessário, com ácido perclórico 0,1 M
em presença de 0,05 ml de solução de violeta de cristal R.
Acético (ácido). Ver «Ácido acético glacial».
Acético (ácido) anidro. Ver «Ácido acético anidro».
Acético (ácido) deuterado. Ver «Ácido acético deuterado».
Acético (ácido) diluído. Ver «Ácido acético glacial».
Acético (ácido) glacial. Ver «Ácido acético glacial».
Acético (anidrido). Ver «Anidrido acético».
Acético (solução de anidrido) R1. Ver «Anidrido acético».
Acético (solução de anidrido)-ácido sulfúrico. Ver «Anidrido
acético».
Acetilacetamida. – C4H7NO2. (Mr 101,1).
3-Oxobutanamida.
F: 53-56°C.
Acetilacetona. – C5H8O2. (Mr 100,1).
Pentano-2,4-diona.
Aspecto: líquido incolor ou amarelado, facilmente inflamável.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, miscível com o 
álcool, com o ácido acético glacial e com a acetona.
n20
D: 1,452 a 1,453.
Eb: 138-140°C.
Reagente de acetilacetona R1.
A 100 ml de solução de acetato de amónio R, junte 0,2 ml
de acetilacetona R.
4-Acetilbenzoato de metilo. – C10H10O3. (Mr 178,2).
F: cerca de 94°C.
Reagente de 4-acetilbenzoato de metilo.
Dissolva 0,25 g de 4-acetilbenzoato de metilo R numa
mistura de 5 ml de ácido sulfúrico R e 85 ml de metanol
R arrefecido.
N-Acetil-�-caprolactamo. – C8H13NO2. (Mr 155,2).
N-Acetil-hexano-6-lactamo.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com o etanol.
d20
20: cerca de 1,100.
n20
D: cerca de 1,489.
Eb: cerca de 135°C.
Acetilcolina (cloreto de). Ver «Cloreto de acetilcolina».
Acetileugenol. – C12H14O3. (Mr 206,2).
2-Metoxi-4-(propen-2-il)fenilacetato.
Aspecto: líquido oleoso, amarelo.
Solubilidade: facilmente solúvel no álcool, praticamente
insolúvel na água.
n20
D: cerca de 1,521.
F: 281-282°C.
O acetileugenol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
cravinho».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
N-Acetilglucosamina. – C8H15NO6. (Mr 221,2).
2-(Acetilamino)-2-desoxi-D-glucopiranose.
F: cerca de 202°C.
N-Acetilneuramínico (ácido). Ver «Ácido N-acetilneuramínico».
Acetilo (cloreto de). Ver «Cloreto de acetilo».
Acetiltirosina (éster etílico de). Ver «Éster etílico de 
acetiltirosina».
Acetiltirosina (solução do éster etílico de) 0,2 M. Ver «Éster
etílico de acetiltirosina».
N-Acetiltriptofano. – C13H14N2O3. (Mr 246,3).
Ácido 2-acetilamino-3-(indol-3-il)propanóico.
Aspecto:Butírico (ácido). Ver «Ácido butírico».
Butirolactona. – C4H6O2. (Mr 86,1).
Di-hidro-2(3H)-furanona. �-Butirolactona.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: miscível com a água, solúvel no metanol.
n25
D : cerca de 1,435.
Eb: cerca de 204°C.
BVF (solução de indicadores). Ver «Solução de indicadores
BVF».
Cádmio. – Cd. (Ar 112,4).
Aspecto: metal branco-prateado, brilhante.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no ácido nítrico e no ácido clorídrico a quente.
Cafeico (ácido). Ver «Ácido cafeico».
Cafeína. Ver a monografia «Cafeína».
Cálcio (carbonato de). Ver «Carbonato de cálcio».
Cálcio (carbonato de) R1. Ver «Carbonato de cálcio».
Cálcio (cloreto de). Ver «Cloreto de cálcio».
Cálcio (cloreto de) R1. Ver «Cloreto de cálcio».
Cálcio (cloreto de) anidro. Ver «Cloreto de cálcio anidro».
Cálcio (hidróxido de). Ver «Hidróxido de cálcio».
Cálcio (lactato de). Ver «Lactato de cálcio».
Cálcio (solução de cloreto de). Ver «Cloreto de cálcio».
371FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 371
Cálcio (solução de cloreto de) 0,01 M. Ver «Cloreto de cálcio».
Cálcio (solução de cloreto de) 0,02 M. Ver «Cloreto de cálcio».
Cálcio (solução de hidróxido de). Ver «Hidróxido de cálcio».
Cálcio (solução de sulfato de). Ver «Sulfato de cálcio».
Cálcio (sulfato de). Ver «Sulfato de cálcio».
Calconocarboxílico (ácido). Ver «Ácido calconocarboxílico».
Calconocarboxílico (mistura composta de ácido). Ver «Ácido
calconocarboxílico».
Camazuleno. – C14H16. (Mr 184,3).
7-Etil-1,4-dimetilazuleno.
Aspecto: líquido azul.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no
álcool, miscível nos óleos gordos, nos óleos essenciais e na
parafina líquida, solúvel com descoloração no ácido fosfórico
a 85 por cento m/m e no ácido sulfúrico a 50 por cento V/V.
Aspecto da solução. Dissolva 50 mg da amostra em 2,5 ml de
hexano R. A solução azul é límpida em camada fina, quando
observada em tubo de ensaio inclinado.
O camazuleno usado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Proceda nas condições prescritas na monografia «Óleo
essencial de camomila».
– Solução problema. Solução a 4 g/l em ciclo-hexano R.
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Canfeno. – C10H16. (Mr 136,2).
2,2-Dimetil-3-metilenobiciclo[2.2.1]heptano.
O canfeno utilizado em cromatografia em fase gasosa,
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
alecrim».
– Teor: no mínimo, 90 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Cânfora. Ver a monografia «Cânfora racémica».
A cânfora utilizada em cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
alfazema».
– Solução problema. Solução da amostra 10 g/l em hexano R.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido. Não
considere o pico devido ao hexano.
(1R)-(–)-10-Canforsulfonato de amónio. – C10H19NO4S. 
(Mr 249,3).
Teor: no mínimo, 97,0 por cento.
[�]25
D : -18 ± 2 (solução a 50 g/l).
(1S)-(+)-10)-Canforsulfónico (ácido). Ver «Ácido (1S)-(+)-
-10-canforsulfónico».
Caprato de metilo. Ver «Decanoato de metilo».
Cáprico (ácido). Ver «Ácido cáprico».
Cáprico (álcool). Ver «Decanol».
Caprilato de metilo. – C9H18O2. (Mr 158,2).
Octanoato de metilo.
d20
20: cerca de 0,876.
n20
D: cerca de 1,417.
Eb: 193-194°C.
Caprílico (ácido). Ver «Ácido caprílico».
Caprílico (álcool). Ver «Octanol».
Caproato de metilo. – C7H14O2. (Mr 130,2).
Hexanoato de metilo.
d20
20: cerca de 0,885.
n20
D: cerca de 1,405.
Eb: 150-151°C.
Capróico (ácido). Ver «Ácido capróico».
	-Caprolactamo. – C6H11NO. (Mr 113,2).
Hexano-6-lactamo.
Aspecto: palhetas higroscópicas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, no etanol e no
metanol.
F: cerca de 70°C.
	-Caprolactamo (N-acetil-). Ver «N-Acetil-e-caprolactamo».
Capsaícina. – C18H27NO3. (Mr 305,4).
(E)-N-[(4-Hidroxi-3-metoxifenil)metil]-8-metilnon-6-enamida.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 65°C.
A capsaícina utilizada no doseamento da monografia 
«Pimento de Caiena» satisfaz, igualmente, ao ensaio
seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Pimento de Caiena».
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Carbazol. – C12H9N. (Mr 167,2).
Dibenzopirrol.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel na acetona, ligeiramente solúvel no etanol.
F: cerca de 245°C.
4.1.1. Reagentes
372 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 372
Carbofenatião. – C11H16ClO2PS3. (Mr 342,9).
S-[[(4-Clorofenil)tio]metil]fosforoditioato de O,O-dietilo.
Aspecto: líquido amarelo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
os solventes orgânicos.
d25
4 : cerca de 1,27.
Para a monografia «Lanolina» utilize uma solução de refe-
rência certificada de qualidade apropriada a 10 ng/µl em
trimetilpentano R.
Carbómero.
Polímero reticulado do ácido acrílico massa molecular
relativa média de 3 x 106.
Teor: 56 por cento a 68 por cento de grupos carboxílicos
(substância seca a 80°C, durante 1 h).
pH (2.2.3): próximo de 3 (suspensão a 10 g/l).
Carbonato ácido de potássio. Ver «Bicarbonato de potássio».
Carbonato de amónio.
Mistura, em proporções variáveis, bicarbonato de amónio R
[NH3HCO3. (Mr 79,1)] e carbamato de amónio 
[NH2 COONH4.(Mr 78,1)].
Teor: no mínimo, liberta 30 por cento m/m de NH3. (Mr 17,03).
Aspecto: massas brancas, translúcidas.
Solubilidade: lentamente solúvel em cerca de 4 partes de
água. A água à ebulição decompõe o carbonato de amónio.
Doseamento. Dissolva 2,00 g da amostra em 25 ml de água
R. Junte, lentamente, 50,0 ml de ácido clorídrico 1 M e
titule o excesso com hidróxido de sódio 1 M em presença de
0,1 ml de solução de alaranjado de metilo R.
1 ml de ácido clorídrico 1 M corresponde a 17,03 mg de NH3.
Conservação: a uma temperatura inferior a 20°C.
Solução de carbonato de amónio.
Solução de carbonato de amónio R a 158 g/l.
Carbonato de bário. – BaCO3. (Mr 197,3).
Aspecto: pó ou massas friáveis brancas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
Carbonato de cálcio. Ver a monografia «Carbonato de cálcio».
Carbonato de cálcio R1.
Satisfaz às especificações prescritas do carbonato de
cálcio R e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Cloretos (2.4.4): no máximo, 50 ppm.
Carbonato de dimetilo. – C3H6O3. (Mr 90,1).
Éster dimetílico do ácido carbónico.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: insolúvel na água, miscível com o álcool.
d17
4 : 1,065.
n20
D: 1,368.
Eb: cerca de 90°C.
Carbonato de estrôncio. – SrCO3. (Mr 147,6).
Teor: no mínimo, 99,5 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco.
Carbonato de lítio. – Li2CO3. (Mr 73,9).
Carbonato de dilítio.
Aspecto: pó branco, leve.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, muito pouco
solúvel no álcool. A solução saturada a 20°C contém cerca
de 13 g/l de Li2CO3.
Carbonato de potássio. – K2CO3. (Mr 138,2).
Carbonato dipotássico.
Aspecto: pó granuloso branco, higroscópico.
Solubilidade: muito solúvel na água, praticamente insolúvel
no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Carbonato de sódio. Ver a monografia «Carbonato de sódio
deca-hidratado».
Carbonato de sódio anidro. – Na2CO3. (Mr 106,0).
Carbonato dissódico.
Aspecto: pó branco, higroscópico.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Perda por secagem: no máximo, 1 por cento, por aquecimento
a 300°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Solução de carbonato de sódio.
Solução de carbonatode sódio anidro R a 106 g/l.
Solução de carbonato de sódio R1.
Solução de carbonato de sódio anidro R a 20 g/l em hidró-
xido de sódio 0,1 M.
Solução de carbonato de sódio R2.
Solução de carbonato de sódio anidro R a 40 g/l em hidró-
xido de sódio 0,2 M.
Carbonato de sódio mono-hidratado. Ver a monografia
«Carbonato de sódio mono-hidratado».
Carbónico (anidrido). Ver «Dióxido de carbono».
Carbono (dióxido de). Ver «Dióxido de carbono».
Carbono (dióxido de) R1. Ver «Dióxido de carbono».
Carbono (dióxido de) R2. Ver «Dióxido de carbono».
Carbono grafitado para cromatografia.
Cadeias carbonadas de comprimento superior a C9.
Granulometria: 400 µm a 850 µm.
Densidade relativa: 0,72
Superfície específica: 10 m2/g
Não utilize a temperatura superior a 400°C.
373FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 373
Carbono grafitado para cromatografia R1.
Partículas porosas esféricas, com os átomos de carbono
na forma hexagonal, comprimidas entre folhas.
Granulometria: 5 µm a 7 µm.
Volume dos poros: 0,7 cm3/g.
Carbono (monóxido de). Ver «Monóxido de carbono».
Carbono (monóxido de) R1. Ver «Monóxido de carbono».
Carbono (sulfureto de). Ver «Sulfureto de carbono».
Carbono (tetracloreto de). Ver «Tetracloreto de carbono».
Car-3-eno. Ver «3-Careno».
3-Careno. – C10H16. (Mr 136,2).
3,7,7-Trimetilbiciclo[4.1.0]hept-3-eno-4,7,7-trimetil-3-norca-
reno.
Aspecto: líquido de cheiro picante.
Solubilidade: pouco solúvel nos solventes orgânicos.
d20
20: cerca de 0,864.
n20
D: 1,473 a 1,474.
[�]20
D : +15 a +17.
Eb: 170-172°C.
O 3-careno utilizado na cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
noz-moscada».
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Cariofileno (óxido de). Ver «Óxido de cariofileno».
�-Cariofileno. – C15H24. (Mr 204,4).
(E)-(1R,9S)-4,11,11-Trimetil-8-metilenobiciclo[7.2.0]undec-
-4-eno.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
álcool e com o clorofórmio.
d17
4 : cerca de 0,905.
n20
D: cerca de 1,492.
[�]20
D : cerca de -5,2.
Eb14: 129-130°C.
O �-cariofileno utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
cravinho».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,5 por cento,
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Carmim de índigo. – C16H8N2Na2O8S2. (Mr 466,3).
Schultz n.º 1 309. Colour Index n.º 73 015. E 132.
3,3’-Dioxo-2,2’-bisindolilideno-5,5’-dissulfonato dissódico.
Contém normalmente cloreto de sódio.
Aspecto: pó azul ou azul violáceo ou grânulos azuis com
reflexos cor de cobre.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, praticamente
insolúvel no álcool. Precipita em solução aquosa por adição
de cloreto de sódio.
Solução de carmim de índigo.
A uma mistura de 10 ml de ácido clorídrico R e 990 ml de
ácido sulfúrico isento de azoto R a 200 g/l junte cerca de 
0,2 g de carmim de índigo R.
A solução satisfaz ao ensaio seguinte: a uma solução de 
1,0 mg de nitrato de potássio R em 10 ml de água R, junte
10 ml da amostra e, depois, rapidamente, 20 ml de ácido
sulfúrico isento de azoto R e aqueça à ebulição. A colora-
ção desaparece em 1 min.
Solução de carmim de índigo R1.
Dissolva 4 g de carmim de índigo R em 900 ml de água R,
adicionados em quantidades sucessivas. Junte 2 ml de
ácido sulfúrico R e complete 1 000 ml com água R.
Determinação do título. Num matrás de 100 ml de colo
largo, introduza 10,0 ml de solução a 100 ppm de nitrato
(NO3) R, 10 ml de água R, 0,05 ml da amostra e, depois,
de uma só vez e com precaução, 30 ml de ácido sulfúrico
R. Titule imediatamente com a amostra, até obter colora-
ção azul estável.
O número de mililitros (n) gastos corresponde a 1 mg de
NO3.
Carmínico (ácido de). Ver «Ácido carmínico».
Carvacrol. – C10H14O. (Mr 150,2).
5-Isopropil-2-metilfenol.
Aspecto: líquido acastanhado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no álcool.
d20
20: cerca de 0,975.
n20
D: cerca de 1,523.
Eb: cerca de 237°C.
O carvacrol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. Dissolva 0,1 g da amostra em cerca de
1 ml de acetona R.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 95,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido. Não con-
sidere o pico devido à acetona.
Carvão activado. Ver a monografia «Carvão activado».
Carvona. – C10H14O. (Mr 150,2).
(S)-p-Menta-6,8-dien-2-ona. (+)-2-Metil-5-(1-etilmetil)ciclo-
-hex-2-enona.
4.1.1. Reagentes
374 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 374
Aspecto: líquido.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool.
d20
20: cerca de 0,965.
n20
D: cerca de 1,500.
[�]20
D : cerca de +61.
Eb: cerca de 230°C.
A carvona utilizada em cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Caseína.
Mistura de fosfoproteínas aparentadas, obtida a partir do leite.
Aspecto: pó branco amorfo ou grânulos.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água e nos solventes
orgânicos não polares. Solúvel no ácido clorídrico
concentrado, originando uma solução com coloração violeta
clara. Forma sais com os ácidos e com as bases.
Ponto isoeléctrico: cerca de 4,7.
Poder rotatório: levógiro (solução alcalina).
Catalpol. – C15H22O10. (Mr 362,3).
�-D-Glucopiranosido de (1aS,1bS,2S,5aR,6aS)-6-hidroxi-1a-
-(hidroximetil)-1a,1b,2,5a,6,6a-hexa-hidroxireno[4,5]ciclo-
penta[1,2-c]piran-2-ilo.
F: 203-205°C.
Catequina. – C15H14O6,xH2O. (Mr 290,3, substância anidra).
(+)-(2R,3S)-2-(3,4-Di-hidroxifenil)-3,4-di-hidro-2H-cromeno-
-3,5,7-triol x-hidratado. Catecol. Cianidanol. Cianidol.
Católito para focalização isoeléctrica de pH 3-5.
�-Alanina 0,1 M.
Dissolva 8,9 g de �-alanina R em água R e complete 1 000 ml
com o mesmo solvente.
Caulino leve.
Silicato de alumínio hidratado natural, purificado. Contém
um agente e dispersão apropriado.
Aspecto: pó branco, pouco denso, isento de partículas granu-
losas, untuoso ao tacto.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água. Insolúvel nos
ácidos minerais.
Partículas grosseiras: no máximo, 0,5 por cento. Introduza
5,0 g da amostra numa proveta (comprimento de cerca de
160 mm ; diâmetro de cerca de 35 mm) com rolha e junte
60 ml de uma solução de pirofosfato de sódio R a 10 g/l.
Agite energicamente e deixe em repouso durante 5 min.
Utilizando uma pipeta, retire 50 ml do líquido sobrenadante,
a partir de uma posição a cerca de 5 cm abaixo da superfície.
Ao líquido restante junte 50 ml de água R, agite, deixe em 
repouso durante 5 min e retire 50 ml do líquido nas
condições prescritas anteriormente. Repita o processo até
remover um total de 400 ml. Transfira a suspensão para uma
cápsula de vidro, evapore à secura em banho de água e seque
a 100-105°C até massa constante. A massa do resíduo não é
superior a 25 mg.
Partículas finas. Disperse 5,0 g da amostra em 250 ml de
água R, agite energicamente durante 2 min e lance
imediatamente numa proveta de vidro (diâmetro de cerca de 
50 mm). Utilizando uma pipeta, transfira 20 ml do líquido, a
partir de uma posição a cerca de 5 cm abaixo da superfície,
para uma cápsula de vidro. Evapore à secura em banho de
água e seque a 100-105°Caté massa constante (m1). Deixe
em repouso a 20°C durante 4 h a suspensão restante. Retire
20 ml do líquido, nas condições prescritas anteriormente e
evitando dispersar o sedimento. Transfira para uma cápsula
de vidro, evapore à secura em banho de água e seque a 
100-105°C até massa constante (m2). O valor de m2 não é
inferior a 70 por cento do valor de m1.
Cefalina.
Os solventes utilizados para preparar este reagente devem
conter um anti-oxidante apropriado, tal como o butil-
-hidroxianisol a 0,02 g/l.
A uma quantidade de 0,5 a 1 g de pó de cérebro de boi, seco
com acetona R junte 20 ml de acetona R e deixe em repouso
durante 2 h. Centrifugue a 500 g durante 2 min e decante o
líquido sobrenadante. Seque o resíduo a pressão reduzida.
Ao material seco junte 20 ml de clorofórmio R. Deixe em
repouso durante 2 h, agitando frequentemente. Depois de
eliminar o material sólido, por filtração ou centrifugação,
evapore o clorofórmio a pressão reduzida. Coloque o resíduo
em suspensão em 5 ml a 10 ml de uma solução de cloreto de
sódio R a 9 g/l.
Conservação: no prazo de 3 meses, após congelação ou
liofilização.
Celulose para cromatografia.
Aspecto: pó fino, branco, homogéneo. O tamanho médio das
partículas é inferior a 30 µm.
Preparação da camada fina. Prepare uma suspensão de 15 g
da amostra em 100 ml de água R e homogeneize durante 
60 s com auxílio de um agitador mecânico. Por meio de um
dispositivo apropriado, espalhe sobre as placas,
cuidadosamente limpas, uma camada de 0,1 mm de
espessura. Deixe secar ao ar.
Celulose para cromatografia R1.
Celulose microcristalina.
Aspecto: pó fino, branco, homogéneo. O tamanho médio
das partículas é inferior a 30 µm.
Preparação da camada fina. Prepare uma suspensão de 
25 g da amostra em 90 ml de água R e homogeneize
durante 60 s com auxílio de um agitador mecânico. Por
meio de um dispositivo apropriado, espalhe sobre as placas,
cuidadosamente limpas, uma camada de 0,1 mm de
espessura. Deixe secar ao ar.
Celulose para cromatografia F254.
Celulose microcristalina contendo um indicador de
fluorescência cuja intensidade é máxima à luz ultravioleta de
254 nm.
375FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 375
Aspecto: pó fino, branco, homogéneo. O tamanho médio das
partículas é inferior a 30 µm.
Preparação da camada fina. Prepare uma suspensão de 25 g
da amostra em 100 ml de água R e homogeneize durante 
60 s com auxílio de um agitador mecânico. Por meio de um
dispositivo apropriado, espalhe sobre as placas, cuidadosa-
mente limpas, uma camada de 0,1 mm de espessura. Deixe
secar ao ar.
Cérebro de boi, seco com acetona (pó de). Ver «Pó de cérebro
de boi, seco com acetona».
Cério (nitrato de amónio e). Ver «Nitrato de amónio e cério».
Cério (sulfato de). Ver «Sulfato de cério».
Cério (sulfato de amónio e). Ver «Sulfato de amónio e cério».
Ceroso (nitrato). Ver «Nitrato ceroso».
Césio (cloreto de). Ver «Cloreto de césio».
Cetiltrimetilamónio (brometo de). Ver «Brometo de cetiltri-
metilamónio».
Cetostearílico (álcool). Ver «Álcool cetostearílico».
Cetostearilo (sulfato de) e sódio. Ver «Sulfato de cetostearilo e
sódio».
Cetrimida. Ver a monografia «Cetrimida».
Chumbo (acetato de). Ver «Acetato de chumbo».
Chumbo (algodão de acetato de). Ver «Acetato de chumbo».
Chumbo (dióxido de). Ver «Dióxido de chumbo».
Chumbo (nitrato de ). Ver «Nitrato de chumbo».
Chumbo (papel de acetato de). Ver «Acetato de chumbo».
Chumbo (solução de acetato de). Ver «Acetato de chumbo».
Chumbo (solução de acetato básico de). Ver «Solução de
acetato básico de chumbo».
Chumbo (solução de nitrato de). Ver «Nitrato de chumbo».
Chumbo (solução de subacetato de). Ver «Solução de acetato
básico de chumbo».
Cialotrina. – C23H19ClF3NO3. (Mr 449,9).
Eb: 187-190°C.
F: cerca de 49°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Cianeto de potássio. – KCN. (Mr 65,1).
Aspecto: pó cristalino, massas ou grânulos brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
Solução de cianeto de potássio.
Solução de cianeto de potássio R a 100 g/l.
Solução de cianeto de potássio isenta de chumbo.
Dissolva 10 g de cianeto de potássio R em 90 ml de água R,
junte 2 ml de solução concentrada de peróxido de
hidrogénio R diluída a 1/5. Deixe em repouso durante 24 h
e complete 100 ml com água R e filtre.
A solução satisfaz ao ensaio seguinte: tome 10 ml da amos-
tra, junte 10 ml de água R e 10 ml de solução de sulfureto
de hidrogénio R. Não se desenvolve coloração, mesmo
depois de se juntar 5 ml de ácido clorídrico diluído R.
Cianoacetato de etilo. – C5H7NO2. (Mr 113,1).
Aspecto: líquido incolor ou amarelo pálido.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
Eb: 205-209°C, com decomposição.
Cianoacético (ácido). Ver «Ácido cianoacético».
Cianocobalamina. Ver a monografia «Cianocobalamina».
Cianogénio (solução de brometo de). Ver «Solução de
brometo de cianogénio».
Cianoguanidina. – C2H4N4. (Mr 84,1).
Dicianodiamida. 1-Cianoguanidina.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água e no álcool, prati-
camente insolúvel no cloreto de metileno.
F: cerca de 210°C.
�-Ciclodextrina modificada para cromatografia quiral.
Solução de 2,3-di-O-etil-6-O-terc-butildimetilsilil-�-ciclodex-
trina a 30 por cento em poli(dimetil)(5)(difenil)(15)siloxano R.
Ciclo-hexano. – C6H12. (Mr 84,2).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
os solventes orgânicos.
d20
20: cerca de 0,78.
Eb: cerca de 80,5°C.
O ciclo-hexano utilizado em espectrofotometria satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Transparência mínima (2.2.25): 45 por cento, em 220 nm; 70 
por cento, em 235 nm; 90 por cento, em 240 nm; 98 por cento, 
em 250 nm (utilize água R como líquido de compensação).
Ciclo-hexano R1.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ciclo-hexano R»
e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Fluorescência. Determinada em 460 nm, por iluminação
com um feixe de luz excitadora de 365 nm, não é mais
intensa que a de uma solução contendo 0,002 ppm de
quinina R em ácido sulfúrico 0,05 M.
Ciclo-hexilamina. – C6H13N. (Mr 99,2).
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com os solventes
orgânicos.
n20
D: cerca de 1,460.
Eb: 134-135°C.
4.1.1. Reagentes
376 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 376
Ciclo-hexilenodinitrilotetracético (ácido). Ver «Ácido ciclo-
-hexilenodinitrilotetracético».
Ciclo-hexilmetanol. – C7H14O. (Mr 114,2).
Ciclo-hexilcarbinol.
Aspecto: líquido com ligeiro cheiro a cânfora.
Solubilidade: solúvel no álcool.
n25
D : cerca de 1,464.
Eb: cerca de 185°C.
3-Ciclo-hexilpropiónico (ácido). Ver «Ácido 3-ciclo-hexilpro-
piónico».
p-Cimeno. – C10H14. (Mr 134,2).
1-Isopropil-4-metilbenzeno.
Aspecto: líquido incolor de cheiro a cenoura.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
d20
20: cerca de 0,858.
n20
D: cerca de 1,4895.
Eb: 175-178°C.
O p-cimeno utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 96,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Cinamamida. C9H9NO. (Mr 147,2).
(E)-3-Fenilprop-2-enamida.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: cerca de 149°C.
Cinamato de benzilo. C16H14O2. (Mr 238,3).
3-Fenilprop-2-enoato de benzilo.
Aspecto: cristais amarelados ou incolores.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 39°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Bálsamo do Peru»
– Solução problema. Solução da amostra a 3 g/l em acetato
de etilo R.
– Aplicação: 20 µl.– Resultado: após pulverização e aquecimento, o cromatograma
apresenta uma banda principal, com Rf de cerca de 0,8.
Cinamato de metilo. – C10H10O2. (Mr 162,2).
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
n20
D: cerca de 1,56.
Eb: cerca de 260°C.
F: 34-36°C.
Cinâmico (aldeído). Ver «Aldeído cinâmico».
trans-Cinâmico (aldeído). Ver «Aldeído trans-cinâmico».
Cinamilo (acetato de). Ver «Acetato de cinamilo».
Cinchonidina. – C19H22N2O. (Mr 294,4).
(R)-(Quinol-4-il)[(2S,4S,5R)-5-vinilquinuclidin-2-il]metanol.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água e no éter de
petróleo, solúvel no álcool.
[n]20
D : -105 a -110 (solução a 50 g/l em álcool R).
F: cerca de 208°C, com decomposição.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cinchonina. – C19H22N2O. (Mr 294,4).
(S)-(Quinol-4-il)[(2S,4S,5R)-5-vinilquinuclidin-2-il]metanol.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, ligeiramente
solúvel no álcool e no metanol.
[n]20
D : +225 a +230 (solução a 50 g/l em álcool R).
F: cerca de 263°C, com decomposição.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cineol. – C10H18O. (Mr 154,3).
1,8-Cineol. Eucaliptol. 1,8-Epoxi-p-mentano.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o etanol.
d20
20: 0,922 a 0,927.
n20
D: 1,456 a 1,459.
Ponto de solidificação (2.2.18): 0-1°C.
Intervalo de destilação (2.2.11): 174-177°C.
Fenol. Agite 1 g da amostra com 20 ml de água R e deixe em
repouso. A 10 ml da fase aquosa junte 0,1 ml de solução de
cloreto férrico R1. Não se desenvolve coloração violeta.
Essência de terebintina. Dissolva 1 g da amostra em 5 ml 
de álcool a 90 por cento V/V R. Junte gota a gota, água de
bromo R recentemente preparada. Não são necessários mais
de 0,5 ml de água de bromo R para a viragem para amarelo,
persistente durante 30 min.
Resíduo por evaporação: no máximo, 0,05 por cento.
A 10,0 ml da amostra junte 25 ml de água R, evapore em banho
de água e seque o resíduo a 100-105°C, até massa constante.
O cineol utilizado em cromatografia em fase gasosa satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
1,4-Cineol. – C10H18O. (Mr 154,3).
1-Metil-4-(1-etilmetil)-7-oxabiciclo[2.2.1]heptano. 1-Isopro-
pil-4-metil-7-oxabiciclo[2.2.1]heptano.
377FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 377
Aspecto: líquido incolor.
d20
4 : cerca de 0,900.
n20
D: cerca de 1,445.
Eb: cerca de 173°C.
Cipermetrina. – C22H19Cl2NO3. (Mr 416,3).
Eb: 170-195°C.
F: 60-80°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
L-Cisteína. – C3H7NO2S. (Mr 121,1).
Aspecto: pó.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, no álcool e no
ácido acético, praticamente insolúvel na acetona.
Cisteína (cloridrato de). Ver «Cloridrato de cisteína».
L-Cistina. – C6H12N2O4S2. (Mr 240,3).
Aspecto: pó branco cristalino.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool. Solú-
vel nas soluções diluídas dos hidróxidos dos metais alcalinos.
Decompõe-se a 250°C.
[�]20
D : cerca de -218 a -224 (em ácido clorídrico 1M).
Citral. – C10H16O. (Mr 152,2).
Mistura de (2E)-3,7-dimetiloct-2,6-endial (neral) e (2Z)-3,7-
-dimetiloct-2,6-endial (geranial).
Aspecto: líquido amarelo claro.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool e com a glicerina.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Solução da amostra a 1 g/l em tolueno R.
– Fase estacionária: placa de gel de sílica GF254 para CCF R.
– Fase móvel. Mistura de acetato de etilo R e tolueno R
(15:85 V/V).
– Desenvolvimento: percurso de 15 cm.
– Aplicação: 10 µl.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
O citral utilizado em cromatografia em fase gasosa satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescrita na monografia «Óleo essencial de
citronela».
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento da mistura de neral +
geranial, calculado pelo método de normalização.
Citrato ácido de sódio. – C6H6Na2O7,11/2H2O. (Mr 263,1).
Citrato dissódico sesqui-hidratado. 2-Hidroxipentano-1,2,3-
-tricarboxilato dissódico sesqui-hidratado.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: solúvel em menos de 2 partes de água,
praticamente insolúvel no álcool.
Citrato de amónio. – C6H14N2O7. (Mr 226,2).
Hidrogenocitrato de amónio.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
pH (2.2.3): cerca de 4,3 (solução a 22,6 g/l).
Citrato de potássio. Ver a monografia «Citrato de potássio».
Citrato de sódio. Ver a monografia «Citrato de sódio».
Citrato de tributilo. – C18H32O7. (Mr 360,45).
Hidroxipentano-1,2,3-trcarboxilato de tributilo.
d20
4 : cerca de 1,403.
n20
20: cerca de 1,445.
Cítrico (ácido). Ver «Ácido cítrico».
Cítrico (ácido) anidro. Ver «Ácido cítrico anidro».
Citronelal. – C10H18O. (Mr 154,3).
3,7-Dimetil-6-octenal.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel nos álcoois.
d20
20: 0,848 a 0,856.
n20
D: cerca de 1,446.
[�]25
D : cerca de +11,50.
O citronelal utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescrita na monografia «Óleo essencial de
citronela».
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Citronelol. – C10H20O. (Mr 156,3).
3,7-Dimetiloct-6-en-1-ol.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool.
d20
20: 0,857.
n20
D: 1,456.
Eb: 220-222°C.
O citronelol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescrita na monografia «Óleo essencial de
citronela».
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
4.1.1. Reagentes
378 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 378
Citronelilo (acetato de). Ver «Acetato de citronelilo».
Citropteno. – C11H10O4. (Mr 206,2).
Limetina. 5,7-Dimetoxi-2H-1-benzopiran-2-ona.
Aspecto: cristais aciculares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no éter de
petróleo, facilmente solúvel na acetona e no álcool.
F: cerca de 145°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Solução da amostra a 1 g/l em tolueno R.
– Fase estacionária: placa recoberta com gel de sílica GF254
para CCF R.
– Fase móvel. Mistura de acetato de etilo R e tolueno R
(15:85 V/V).
– Desenvolvimento: percurso de 15 cm.
– Aplicação: 10 µl.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Clobetasol (propionato de). Ver «Propionato de clobetasol».
Cloral (hidrato de). Ver «Hidrato de cloral».
Cloral (solução de hidrato de). Ver «Hidrato de cloral».
Cloramina. Ver a monografia «Tosilcloramida sódica».
Solução de cloramina.
Solução de cloramina R a 20 g/l.
Prepare extemporaneamente.
Solução de cloramina R1.
Solução de cloramina R a 0,1 g/l.
Prepare extemporaneamente.
Solução de cloramina R2.
Solução de cloramina R a 0,2 g/l.
Prepare extemporaneamente.
Cloranilina. Ver «Cloroanilina».
Clorato de potássio. – KClO3. (Mr 122,6).
Aspecto: pó, grânulos ou cristais brancos.
Solubilidade: solúvel na água.
Clordano. – C10H6Cl8. (Mr 409,8).
Eb: cercade 175°C.
F: cerca de 106°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada para uso técnico a 10 ng/µl em trimetilpentano.
Cloreto de acetilcolina. – C7H16ClNO2. (Mr 181,7).
Aspecto: pó cristalino.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool. Decompõe-
-se em presença da água quente e dos hidróxidos dos metais
alcalinos.
Conservação: no congelador a uma temperatura de �20°C.
Cloreto de acetilo. – C2H3ClO. (Mr 78,5).
Aspecto: líquido límpido e incolor, inflamável.
Solubilidade: miscível com o cloreto de etileno.
Decompõe-se em presença da água e do álcool.
d20
20: cerca de 1,10.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destila entre 49°C e 53°C.
Cloreto de alumínio. – AlCl3,6H2O. (Mr 241,4).
Cloreto de alumínio hexa-hidratado.
Teor: no mínimo, 98 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco ou amarelado, higroscópico.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
Reagente de cloreto de alumínio.
Dissolva 2,0 g de cloreto de alumínio R em 100 ml de
uma solução de ácido acético glacial R a 5 por cento V/V
em metanol R.
Solução de cloreto de alumínio.
Dissolva 65,0 g de cloreto de alumínio R em água R e
complete 100 ml com o mesmo solvente. Junte 0,5 g de
carvão activado R, agite durante 10 min, filtre e junte ao
filtrado, agitando continuamente, uma quantidade sufi-
ciente de uma solução de hidróxido de sódio R a 10 g/l
(cerca de 60 ml) para ajustar o pH da solução para 1,5.
Cloreto de amónio. Ver a monografia «Cloreto de amónio».
Solução de cloreto de amónio.
Solução de cloreto de amónio R a 107 g/l.
Cloreto de bário. – BaCl2,2H2O. (Mr 244,3).
Dicloreto de bário di-hidratado.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
Solução de cloreto de bário R1.
Solução de cloreto de bário R a 61 g/l.
Solução de cloreto de bário R2.
Solução de cloreto de bário R a 36,5 g/l.
Cloreto de benzetónio. – C27H42ClNO2,H2O. (Mr 466,1).
Cloreto debenzildimetil-[2-[2-[4-(1,1,3,3-tetrametilbutilme-
til)fenoxi]etoxi]etil]amónio mono-hidratado.
Aspecto: pó fino branco ou cristais incolores.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 163°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
379FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 379
Cloreto de benziltrimetilamónio. – C10H16ClN. (Mr 185,7).
Cloreto de N,N,N-trimetilfenilmetanoamínio. Cloreto de
N,N,N-trimetilbenzenometanoamínio.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: solúvel na água.
F: cerca de 230°C, com decomposição.
Cloreto de benzoílo. – C7H5ClO. (Mr 140,6).
Aspecto: líquido incolor, lacrimogéneo.
Solubilidade: decompõe-se pela água e pelo álcool.
d20
20: cerca de 1,21.
Eb: cerca de 197°C.
Cloreto berberina. – C20H18ClNO42H2O. (Mr 407,8).
Cloreto de 9,10-dimetoxi-5,6-di-hidrobenzo[g]-1,3-benzodio-
xolo[5,6-a]quinolizínio di-hidratado.
Aspecto: cristais amarelos.
Solubilidade: pouco solúvel na água, praticamente insolúvel
no álcool.
Eb: 204-206°C.
O cloreto de berberina utilizado em cromatografia líquida
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento: Cromatografia líquida (2.2.9). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Hidraste, rizoma».
– Teor: no mínimo, 95 por cento, calculado pelo método de
normalização
Cloreto de cálcio. Ver a monografia «Cloreto de cálcio di-
-hidratado».
Cloreto de cálcio R1. – CaCl2,4H2O. (Mr 183,1).
Cloreto de cálcio tetra-hidratado.
Ferro: no máximo 0,05 ppm.
Solução de cloreto de cálcio.
Solução de cloreto de cálcio R a 73,5 g/l.
Solução de cloreto de cálcio 0,01 M.
Dissolva 0,147 g de cloreto de cálcio R em água R e com-
plete 100,0 ml com o mesmo solvente.
Solução de cloreto de cálcio 0,02 M.
Dissolva 2,94 g de cloreto de cálcio R em 900 ml água R,
ajuste para pH 6,0-6,2 e complete 1 000,0 ml com o
mesmo solvente.
Conservação: a uma temperatura entre 2°C e 8°C.
Cloreto de cálcio anidro. – CaCl2. (Mr 111,0).
Teor: no mínimo, 98,0 por cento (substância seca).
Aspecto: grânulos brancos, deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool e no metanol.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 5,0 por cento, deter-
minada na estufa a 200°C.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da humidade.
Cloreto de césio. – CsCl. (Mr 168,4).
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: muito solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool, praticamente insolúvel na acetona.
Cloreto de cobalto. – CoCl2,6H2O. (Mr 237,9).
Aspecto: pó cristalino vermelho ou cristais vermelho escuro.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Cloreto de colina. – C5H14ClNO. (Mr 139,6).
Cloreto de (2-hidroximetil)trimetilamónio.
Aspecto: cristais deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas con-
dições prescritas na monografia «Cloreto de suxametónio».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,2 g/l em
metanol R.
– Aplicação: 5 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Conservação: em recipiente estanque.
Cloreto de dimetilaminonaftalenossulfonilo. – C12H12ClNO2S.
(Mr 269,8).
Cloreto de 5-dimetilamino-1-naftalenossulfonilo.
Aspecto: pó cristalino amarelo.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no metanol.
F: cerca de 70°C.
Cloreto de dinitrobenzoílo. – C7H3ClN2O5. (Mr 230,6).
Cloreto de 3,5-dinitrobenzoílo.
Aspecto: pó translúcido a amarelo esverdeado ou cristais
amarelados.
Solubilidade: solúvel na acetona e no tolueno.
F: cerca de 68°C.
Ensaio de conformidade: a 1 ml de etanol R e 0,1 g da
amostra junte 0,05 ml de ácido sulfúrico diluído R. Aqueça
com refluxo durante 30 min. Após evaporação em banho de 
água, junte ao resíduo 5 ml de heptano R e aqueça à ebulição. 
Filtre a quente. Após arrefecimento para a temperatura
ambiente lave os cristais obtidos com uma pequena quanti-
dade de heptano R e seque em exsicador. O ponto de fusão
(2.2.14) dos cristais está compreendido ente 94°C e 95°C.
Cloreto de etileno. – C2H4Cl2. (Mr 99,0).
1,2-Dicloroetano.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: solúvel em cerca de 120 partes de água e em 2
partes de álcool.
d20
20: cerca de 1,25.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 82°C e 84°C.
Cloreto de iodo. ICl. (Mr 162,4).
Aspecto: cristais negros.
4.1.1. Reagentes
380 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 380
Solubilidade: solúvel na água, no ácido acético e no álcool.
Eb: cerca de 97,4°C.
Solução de cloreto de iodo.
Dissolva 1,4 g de cloreto de iodo R em ácido acético
glacial R e complete 100 ml com o mesmo ácido.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloreto de lantânio (solução de). Ver «Trióxido de lantânio».
Cloreto de lítio. – LiCl. (Mr 42,39).
Aspecto: pó cristalino, grânulos ou cristais cúbicos,
deliquescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel na acetona
e no álcool. A solução aquosa é neutra ou fracamente
alcalina.
Conservação: em recipiente estanque.
Cloreto de magnésio. Ver a monografia «Cloreto de magnésio
hexa-hidratado».
Cloreto de metileno. – CH2Cl2. (Mr 84,9).
Diclorometano.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água e em 2 partes de
álcool, miscível com o álcool.
Eb: 39-42°C.
O cloreto de metileno utilizado em fluorimetria satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Fluorescência (2.2.21). Submetido a uma irradiação com
comprimento de onda de 365 nm, a fluorescência, determi-
nada em 460 nm, na espessura de 1 cm, não é mais intensa
que a de uma solução a 0,002 ppm de quinina R em ácido
sulfúrico 0,5 M, determinada nas mesmas condições.
Cloreto de metileno acidificado.
A 100 ml de cloreto de metileno R junte 10 ml de ácido
clorídrico R; agite, deixe em repouso e separe as 2 fases.
Utilize a fase inferior.
Cloreto de níquel. – NiCl2. (Mr 129,6).
Cloreto de níquel anidro.
Aspecto: pó cristalino amarelo, que sublima naausência do
ar e absorve facilmente a amónia.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool. A solu-
ção aquosa é ácida.
Cloreto de nitrobenzilo. – C7H6ClNO2. (Mr 171,6).
Cloreto de 4-nitrobenzilo.
Aspecto: cristais amarelo claro, lacrimogéneos.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no álcool.
Cloreto de nitrobenzoílo. – C7H4ClNO3. (Mr 185,6).
Cloreto de 4-nitrobenzoílo.
Aspecto: massa cristalina ou cristais amarelos, que se decom-
põem ao ar húmido.
Solubilidade: completamente solúvel numa solução de hidró-
xido de sódio, dando uma solução amarelo-alaranjada.
F: cerca de 72°C.
Cloreto de paládio. – PdCl2. (Mr 177,3).
Aspecto: cristais vermelhos.
F: 678-680°C.
Solução de cloreto de paládio.
Dissolva 1 g de cloreto de paládio R em 10 ml de ácido
clorídrico R quente e complete 250 ml com uma mistura
de volumes iguais de ácido clorídrico diluído R e água R.
Dilua esta solução com 2 volumes de água R,
imediatamente antes do emprego.
Cloreto de potássio. Ver a monografia «Cloreto de potássio».
O cloreto de potássio utilizado em espectrofotometria de
absorção no infravermelho (2.2.24) satisfaz, igualmente, ao
ensaio seguinte:
Um disco de 2 mm de espessura, preparado com a substância
previamente seca na estufa a 250°C, durante 1 h, apresenta
um traçado praticamente linear no intervalo de 4 000 cm�1
a 620 cm�1 e não apresenta nenhum máximo cuja absorvên-
cia seja superior a 0,02 acima da linha de base, com excepção 
dos máximo correspondentes à agua, em 3 440 cm�1 e 
1 630 cm�1.
Solução de cloreto de potássio 0,1 M.
Dissolva uma quantidade de cloreto de potássio R corres-
pondente a 7,46 g de KCl em 1 000,0 ml de água R.
Cloreto de sódio. Ver a monografia «Cloreto de sódio».
Solução de cloreto de sódio.
Solução de cloreto de sódio R a 20 por cento m/m.
Solução saturada de cloreto de sódio.
Misture cloreto de sódio R com água R (1:2 V/V), agite de
vez em quando e deixe em repouso. Decante e, se
necessário, filtre antes da utilização.
Cloreto de tetrametilamónio. – C4H12ClN. (Mr 109,6).
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 300°C, com decomposição.
Cloreto de tetrapropilamónio. – C12H28ClN. (Mr 221,8).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
F: 241°C.
Cloreto de trifeniltetrazólio. – C19H15ClN4. (Mr 334,8).
Cloreto de 2,3,5-trifenil-2H-tetrazólio.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento.
Aspecto: pó amarelo pálido ou baço.
Solubilidade: solúvel na água, na acetona e no álcool.
F: cerca de 240°C, com decomposição.
Doseamento. Dissolva 1,000 g da amostra numa mistura de
381FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 381
5 ml de ácido nítrico diluído R e 45 ml de água R. Junte 
50,0 ml de nitrato de prata 0,1 M e aqueça à ebulição. Deixe
arrefecer, junte 3 ml de ftalato de dibutilo, agite energica-
mente e titule com tiocianato de amónio 0,1 M em presença
de 2 ml de solução de sulfato férrico e de amónio R2.
1 ml de nitrato de prata 0,1 M corresponde a 33,48 mg de
C19H15ClN4.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de cloreto de trifeniltetrazólio.
Solução de cloreto de trifeniltetrazólio R a 5 g/l em álcool
isento de aldeído R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloreto de vinilo. – C2H3Cl. (Mr 62,5).
Gás incolor.
Solubilidade: ligeiramente solúvel nos solventes orgânicos.
Cloreto de zinco. Ver a monografia «Cloreto de zinco».
Solução de cloreto de zinco em ácido fórmico.
Dissolva 20 g de cloreto de zinco R em 80 g de ácido
fórmico anidro R a 850 g/l.
Solução de cloreto de zinco iodada.
Dissolva 6,5 g de iodeto de potássio R e 20 g de cloreto de
zinco R em 10,5 ml de água R, junte 0,5 g de iodo R e
agite durante 15 min. Filtre se necessário.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloreto de zirconilo.
Sal básico correspondente aproximadamente à formula
ZrCl2O,8H2O.
Teor: no mínimo, 96,0 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco ou cristais.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
Doseamento. Dissolva 0,600 g da amostra numa mistura de
5 ml de ácido nítrico R e 50 ml de água R. Junte 50,0 ml de
nitrato de prata 0,1 M e 3 ml de ftalato de dibutilo R e agite.
Titule com tiocianato de amónio 0,1 M em presença de 2 ml
de solução de sulfato férrico e de amónio R2 até coloração
amarelo-avermelhada.
1 ml de nitrato de prata 0,1 M corresponde a 16,11 mg de
ZrCl2O,8H2O.
Cloreto cúprico. – CuCl2,2H2O. (Mr 170,5).
Cloreto cúprico di-hidratado.
Aspecto: pó ou cristais verde azulados, deliquescentes no ar
húmido, eflorescentes em atmosfera seca.
Solubilidade: facilmente solúveis na água, no álcool e no
metanol, ligeiramente solúvel na acetona.
Conservação: em recipiente estanque.
Cloreto estanoso. – SnCl2,2H2O. (Mr 225,6).
Dicloreto de estanho di-hidratado.
Teor: no mínimo, 97,0 por cento.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: muito solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool, no ácido acético glacial e no ácido clorídrico diluído
ou concentrado.
Doseamento. Num matrás com rolha esmerilada dissolva 
0,500 g da amostra em 15 ml de ácido clorídrico R. Junte 10 ml 
de água R e 5 ml de clorofórmio R. Titule rapidamente com 
iodato de potássio 0,05 M até que a fase inferior fique incolor.
1 ml de iodato de potássio 0,05 M corresponde a 22,56 mg
de SnCl2,2H2O.
Solução de cloreto estanoso.
Aqueça 20 g de estanho R com 85 ml de ácido clorídrico R
até que não de desenvolva mais hidrogénio. Deixe arrefecer.
Conservação: sobre um excesso de estanho R, ao abrigo
da luz.
Solução de cloreto estanoso R1.
Dilua 1 volume de solução de cloreto estanoso R com 
10 volumes de ácido clorídrico diluído R. Prepare extem-
poraneamente.
Solução de cloreto estanoso R2.
A 8 g de cloreto estanoso R junte 100 ml de ácido clorí-
drico R a 20 por cento V/V. Agite até dissolução completa,
aquecendo eventualmente a 50°C em banho de água. Faça
borbulhar uma corrente de azoto R durante 15 min.
Prepare extemporaneamente.
Cloreto férrico. – FeCl3,6H2O (Mr 270,3).
Tricloreto de ferro hexa-hidratado.
Aspecto: massas cristalinas amarelo-alaranjadas ou acastanha-
das, deliquescentes. Exposto à luz sofre uma redução parcial.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Reagente de cloreto férrico-ácido sulfâmico.
Solução de cloreto férrico R a 10 g/l e ácido sulfâmico R a 
16 g/l.
Exposto à luz sofre uma redução parcial.
Solução de cloreto férrico R1.
Solução de cloreto férrico R a 105 g/l.
Exposta à luz sofre uma redução parcial.
Solução de cloreto férrico R2.
Solução de cloreto férrico R a 13 g/l.
Exposta à luz sofre uma redução parcial.
Solução de cloreto férrico R3.
Dissolva 2,0 g de cloreto férrico R em etanol R e complete
100,0 ml com o mesmo solvente.
Cloreto mercúrico. Ver a monografia «Cloreto mercúrico».
Solução de cloreto mercúrico.
Solução de cloreto mercúrico R a 54 g/l.
Cloridrato de acebutolol. Ver a monografia «Cloridrato de
acebutolol».
4.1.1. Reagentes
382 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 382
Cloridrato de adrenalona. – C9H12ClNO3. (Mr 217,7).
Cloridrato de 1-(3,4-di-hidroxifenil)-2-(metilamino)etanona.
Cloridrato de 3’,4’-di-hidroxi-2-(metilamino)acetofenona.
Aspecto: cristais amarelos claro.
Solubilidade: muito solúvel na àgua, solúvel no etanol a 96
por cento. 
F: cerca de 244°C.
Cloridrato de anilina. – C6H8ClN. (Mr 129,6).
Cloridrato de benzenamina.
Aspecto: cristais que escurecem em contacto com o ar e por
acção da luz.
F: cerca de 198°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloridrato de cisteína. Ver a monografia «Cloridrato de cis-
teína mono-hidratado».
Cloridrato de cloroetilamina. – C2H7Cl2N. (Mr 116,0).
Cloridrato de 2-cloroetanamina.
F: cerca de 145°C.
Cloridrato de (2-cloroetil)dietilamina. – C6H15Cl2N. (Mr 172,1).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito solúvel na água e no metanol,facilmente
solúvel no cloreto de metileno, praticamente insolúvel no
hexano.
F: cerca de 211°C.
Cloridrato de clorotetraciclina. Ver a monografia «Cloridrato
de clorotetraciclina».
Cloridrato de desmeclociclina. Ver a monografia «Cloridrato
de desmeclociclina».
Cloridrato de dicarboxidina. – C20H26Cl2N2O6. (Mr 461,3).
Dicloridrato do ácido 4,4’-[(4,4’-diaminobifenil-3,3’-
-diil)dioxi]dibutanóico.
Cloridrato de emetina. Ver a monografia «Cloridrato de eme-
tina penta-hidratado».
Cloridrato de etoxicrisoidina. – C14H17ClN4O. (Mr 292,8).
Cloridrato de 4-[(4-etoxifenil)diazenil]fenileno-1,3-diamina.
Aspecto: pó avermelhado.
Solubilidade: solúvel no álcool.
Solução de etoxicrisoidina.
Solução de cloridrato de etoxicrisoidina R a 1 g/l em álcool R.
Ensaio de sensibilidade. A 5 ml de ácido clorídrico diluído
R, junte 0,05 ml da amostra e 0,05 ml de brometo-
-bromato 0,0167 M. A coloração muda de vermelha para
amarela pálida, nos 2 min seguintes.
Cloridrato de fenantrolina. – C12H9ClN2,H2O. (Mr 234,7).
Cloridrato de 1,10-fenantrolina mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 215°C, com decomposição.
Cloridrato de p-fenilenodiamina. Ver «Dicloridrato de p-fenile-
nodiamina».
Cloridrato de fenil-hidrazina. – C6H9ClN2. (Mr 144,6).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco, acastanhado
quando exposto à luz.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 245°C, com decomposição.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de cloridrato de fenil-hidrazina.
Dissolva 0,9 g de cloridrato de fenil-hidrazina R em 50 ml
de água R. Descore a solução com carvão activado R e fil-
tre. Junte ao filtrado 30 ml de ácido clorídrico R e com-
plete 250 ml com água R.
Solução sulfúrica de fenil-hidrazina.
Dissolva 65 mg de cloridrato de fenil-hidrazina R recris-
talizado previamente do álcool a 85 por cento V/V R,
numa mistura de ácido sulfúrico R e água R (170:80 V/V).
Complete 100 ml com a mistura de ácido sulfúrico R e
água R. Prepare extemporaneamente.
Cloridrato de fenoxibenzamina. – C18H23Cl2NO. (Mr 340,3).
Cloridrato de N-(2-cloroetil)-N-(1-metil-2-fenoxietil)benzamina.
Teor: 97,0 por cento a 103,0 por cento (substância seca).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 138°C.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo 0,5 por cento,
determinada por secagem sobre pentóxido de difósforo R, a
uma pressão que não ultrapasse 670 Pa, durante 24 h.
Doseamento. Dissolva 0,500 g da amostra em 50,0 ml de
clorofórmio isento de etanol R. Agite 3 vezes com 20 ml de
ácido clorídrico 0,01 M de cada vez. Rejeite as soluções
ácidas e filtre a fase clorofórmica por algodão. Tome 5,0 ml
do filtrado e complete 500,0 ml com clorofórmio isento de
etanol R. Determine a absorvência (2.2.25) da solução no
máximo em 272 nm numa tina fechada.
Calcule o teor em C18H23Cl2NO, tomando 56,3 como valor
da absorvência específica.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloridrato de glucosamina. – C6H14ClNO5. (Mr 215,6).
Cloridrato de D-glucosamina.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel na água.
[�]20
D : +100 (solução a 100 g/l). O poder rotatório específico
diminui até +47,5, após 30 min.
Cloridrato de guanidina. – CH5N3,HCl. (Mr 95,5).
Aspecto: pó cristalino.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
383FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 383
Cloridrato de hidrastina. – C21H22ClNO6. (Mr 419,9).
Cloridrato de (3S)-6,7-dimetoxi-3-[(5R)-6-metil-5,6,7,8-
-tetra-hidro-1,3-dioxolo[4,5-g]isoquinolin-5-il]isobenzofuran-
-1(3H)-ona.
Aspecto: pó branco, higroscópico.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
[�]17
D : cerca de +127.
F: cerca de 116°C.
O cloreto de berberina utilizado em cromatografia líquida
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento: Cromatografia líquida (2.2.9). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Hidraste, rizoma».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Cloridrato de hidroxilamina. –NH4ClO. (Mr 69,5).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Solução alcalina de hidroxilamina.
Misture volumes iguais de uma solução de cloridrato de
hidroxilamina R a 139 g/l e uma solução de hidróxido de
sódio R a 150 g/l. Prepare extemporaneamente.
Solução alcalina de hidroxilamina R1.
Solução A. Dissolva 12,5 g de cloridrato de hidroxilamina R
em metanol R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Solução B. Dissolva 12,5 g de hidróxido de sódio R em
metanol R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Misture extemporaneamente, volumes iguais das soluções
A e B.
Solução alcoólica de hidroxilamina.
Dissolva 3,5 g de cloridrato de hidroxilamina R em 95 ml
de álcool a 60 por cento V/V R. Junte 0,5 ml de uma 
solução de alaranjado de metilo R a 2 g/l em álcool a 
60 por cento V/V R e hidróxido de potássio 0,5 M em
álcool a 60 por cento V/V R até obter coloração amarela
nítida. Complete 100 ml com álcool a 60 por cento V/V R.
Solução de cloridrato de hidroxilamina R2.
Dissolva 2,5 g de cloridrato de hidroxilamina R em 4,5 ml
de água R quente e junte 40 ml de álcool R e 0,4 ml de
solução de azul de bromofenol R2. Junte solução
alcoólica de hidróxido de potássio 0,5 M até viragem para
amarelo-esverdeado. Complete 50,0 ml com álcool R.
Cloridrato de L-homocisteína-tiolactona. – C4H8ClNOS. 
(Mr 153,6).
Cloridrato de (3S)-3-aminodi-hidrotiofen-2(3H)-ona.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: cerca de 202°C.
Cloridrato de meclozina. Ver a monografia «Cloridrato de
meclozina».
Cloridrato de metilbenzotiazolona-hidrazona. –
C8H10ClN3S,H2O. (Mr 233,7).
Cloridrato de 3-metilbenzotiazol-2(3H)-ona hidrazona
mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino, quase branco ou amarelado.
F: cerca de 270°C.
Ensaio de validação para determinação dos aldeídos. A 2 ml 
de metanol isento de aldeído R junte 60 µl de uma solução de 
propionaldeído R a 1 g/l em metanol isento de aldeídos R e 
5 ml de uma solução da amostra a 4 g/l. Misture e deixe em 
repouso durante 30 min. Prepare uma solução em branco sem 
adição da solução de propionaldeído. Junte 25,0 ml de uma 
solução de cloreto férrico R a 2 g/l à solução problema e à 
solução em branco, complete em cada uma 100,0 ml com 
acetona R e misture. A absorvência (2.2.25) da solução 
problema, determinada em 660 nm e utilizando a solução em 
branco como líquido de compensação, não é inferior a 0,62.
Cloridrato de 3-O-metildopamina. – C9H14ClNO2. (Mr 203,7).
Cloridrato de 4-(2-aminoetil)-2-metoxifenol.
F: 213-215°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Cloridrato de dopamina».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,075 g/l em
metanol R.
– Aplicação: 10 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Cloridrato de 4-O-metildopamina. – C9H14ClNO2. (Mr 203,7).
Cloridrato de 5-(2-aminoetil)-2-metoxifenol.
F: 207-208°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Cloridrato de dopamina».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,075 g/l em
metanol R.
– Aplicação: 10 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Cloridrato de minociclina. Ver a monografia «Cloridrato de
minociclina».
Cloridrato de morfina. Ver a monografia «Cloridrato de
morfina».
Cloridrato de noscapina. Ver a monografia «Cloridrato de
noscapina».
Cloridrato de oxitetraciclina. Ver a monografia «Cloridrato
de oxitetraciclina».
Cloridrato de papaverina. Ver a monografia «Cloridrato de
papaverina».
Cloridrato de para-rosanilina. Ver «Cloridrato de p-rosanilina».
Cloridrato de procaína. Ver a monografia «Cloridrato de
procaína».
Cloridrato de quinina. Ver a monografia «Cloridrato de
quinina».
4.1.1. Reagentes
384 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 384
Cloridrato de p-rosanilina. – C19H18ClN3. (Mr 323,8).
Schultz n.º 779. Colour Index n.º 42 500.
Cloridrato de 4-[bis(4-aminofenil)metileno]ciclo-hexa-2,5-
-diemínio.
Aspecto: pó cristalino vermelho-azulado.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no etanol. As
soluções na água e no etanol são coradas de vermelho
carregado; as soluções no ácido sulfúrico e no ácido
clorídrico são coradas de amarelo.
F: cerca de 270°C, com decomposição.
Solução de p-rosanilina descorada.
Num frasco com rolha esmerilada junte 0,1 g de clori-
drato de p-rosanilina R, 60 ml de água R e uma solução
de 1,0 g de sulfito de sódio anidro R (ou 2,0 g de sulfito
de sódio R, ou 0,75 g de metabissulfito de sódio R) em 
10 ml de água R. Junte lentamente, agitando, 6 ml de
ácido clorídrico diluído R. Rolhe o frasco, continue a
agitar até dissolução total e complete 100 ml com água R.
Deixe em repouso durante 12 h, antes do emprego.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloridrato de tetraciclina. Ver a monografia «Cloridrato de
tetraciclina».
Cloridrato de o-toluidina. – C7H10ClN. (Mr 143,6).
Cloridrato de 2-metilanilina. Cloridrato de 2-
metilbenzenamina.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento.
F: 215-217°C.
Cloridrato de tosil-lisilclorometano. – C14H22Cl2N2O3S. 
(Mr 369,3).
Cloridrato de N-tosil-L-lisilclorometano. Cloridrato de (3S)-7-
-amino-1-cloro-3-(4-metilbenzenossulfonamido)heptan-2-ona.
[�]20
D : -7 a -9 (solução a 20 g/l).
F: cerca de 155°C, com decomposição.
A1 cm
1 por cento : 310 a 340, determinada em 230 nm (solução em
água R).
Cloridrato de trigonelina. – C7H8ClNO2. (Mr 173,6).
Cloreto de 3-carboxi-1-metilpiridínio. Cloridrato do ácido N-
-metilbetaínanicotínico.
Aspecto: pó cristalino.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 258°C.
Cloridrato do éster etílico de benzoilarginina. C15H23ClN4O3.
(Mr 342,8).
Cloridrato do éster etílico de N-benzoíl-L-arginina. Cloridrato
de (S)-2-benzamido-5-guanidinovalerato de etilo.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito solúvel na água e no etanol.
[�]20
D : �15 a �18 (solução a 10 g/l).
F: cerca de 129°C.
A1 cm
1 por cento : 310 a 340, determinada em 227 nm (solução a 
0,01 g/l).
Cloridrato do éster metílico de tosilarginina. – C14H23ClN4O4S.
(Mr 378,9).
Cloridrato do éster metílico de N-tosil-L-arginina. Cloridrato
de (S)-5-guanidino-2-(4-metilbenzenossulfonamido)valerato
de metilo.
[�]20
D : �12 a �16 (solução a 40 g/l).
F: cerca de 145°C.
Solução de cloridrato do éster metílico de tosilarginina.
A 98,5 mg de cloridrato do éster metílico de tosilarginina
R junte 5 ml de solução tampão de tris(hidroximetil)ami-
nometano de pH 8,1 R e agite até dissolução. Junte 2,5 ml
de indicador misto de vermelho de metilo R e complete
25,0 ml com água R.
Clorídrico (ácido). Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) R1. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) bromado. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) diluído. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) diluído R1. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) diluído R2. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) diluído isento de metais pesados. Ver
«Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) etanólico. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) isento de chumbo. Ver «Ácido clorídrico».
Clorídrico (ácido) isento de metais pesados. Ver «Ácido clorí-
drico».
Cloroacetanilida. – C8H8ClNO. (Mr 169,6).
4’-Cloroacetanilida.
Teor: no mínimo, 95 por cento.
Aspecto: pó cristalino.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 178°C.
Cloroacético (ácido). Ver «Ácido cloroacético».
Cloroanilina. – C6H6ClN. (Mr 127,6).
4-Cloroanilina.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel na água quente, facilmente solúvel no
álcool.
F: cerca de 71°C.
4-Clorobenzenossulfonamida. – C6H6ClNO2S. (Mr 191,6).
Aspecto: pó branco.
F: cerca de 145°C.
2-Clorobenzóico (ácido). Ver «Ácido 2-clorobenzóico».
Clorobutanol. Ver a monografia «Clorobutanol anidro».
385FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 385
2-Cloro-2-desoxi-D-glucose. – C6H11ClO5. (Mr 198,6).
Aspecto: pó branco, cristalino, muito higroscópico.
Solubilidade: solúvel na água e no dimetilsulfóxido,
praticamente insolúvel no álcool.
Clorodiazepóxido. Ver a monografia «Clorodiazepóxido».
2-Cloroetanol. – C2H5ClO. (Mr 80,5).
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 1,197.
n20
D: cerca de 1,442.
Eb: cerca de 130°C.
F: cerca de –89°C.
Solução de 2-cloroetanol.
Dissolva 125 mg de 2-cloroetanol R em 2-propanol R e
complete 50 ml com o mesmo solvente. Tome 5 ml da
solução e complete 50 ml com 2-propanol R.
Cloroetilamina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de cloroetila-
mina».
(2-Cloroetil)dietilamina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de
(2-cloroetil)dietilamina».
Clorofenol. – C6H5ClO. (Mr 128,6).
4-Clorofenol.
Aspecto: cristais incolores ou quase incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no
álcool. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais
alcalinos.
F: cerca de 42°C.
Clorofenvinfos. – C12H14Cl3O4P. (Mr 359,6).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
Clorofórmio. – CHCl3. (Mr 119,4).
Triclorometano.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: 1,475 a 1,481.
Eb: cerca de 60°C.
Etanol: 0,4 por cento m/m a 1,0 por cento m/m, determinado
pelo ensaio seguinte: num matrás com rolha introduza 
1,00 g da amostra (m g) e 15,0 ml de reagente nitrocrómico
R. Rolhe o matrás, agite fortemente durante 2 min deixe em
repouso durante 15 min. Junte 100 ml de água R e 5 ml de
uma solução de uma solução de iodeto de potássio R a 200 g/l.
Após 2 min, titule o excesso de iodo com tiossulfato de sódio
0,1 M em presença de 1 ml de solução de amido R, até vira-
gem para verde claro (n1 = número de mililitros de tiossul-
fato de sódio 0,1 M gastos). Efectue um ensaio em branco 
(n2 = número de mililitros de tiossulfato de sódio 0,1 M gastos).
Determine o teor por cento em etanol, usando a expressão
(n2 � n1) � 0,115
m
Clorofórmio acidificado.
A 100 ml de clorofórmio R junte 10 ml de ácido clorídrico
R. Agite, deixe em repouso e separe as fases.
Clorofórmio estabilizado com amileno.
Teor: no mínimo, 99,8 por cento de CHCl3, determinado
por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com o álcool.
Transparência mínima (2.2.25): no mínimo, 50 por cento, 
em 255 nm ; no mínimo, 80 por cento, em 260 nm; no
mínimo, 98 por cento, em 300 nm (utilize água R como
líquido de compensação).
Água (2.5.12): no máximo, 0,05 por cento.
Resíduo por evaporação: no máximo, 0,001 por cento.
Clorofórmio isento de etanol.
Agite 200 ml de clorofórmio R 4 vezes com 100 ml de
água R de cada vez. Seque com 20 g de sulfato de sódio
anidro R durante 24 h. Filtre e destile o filtrado, reco-
lhendo-o sobre 10 g de sulfato de sódio anidro R. Rejeite os
primeiros 20 ml do destilado. Prepare extemporaneamente.
Clorofórmio deuterado. – C2HCl3. (Mr 120,4).
(2H)Clorofórmio. Clorofórmio-d.
Grau de deuteração: no mínimo, 99,7 por cento.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: praticamente solúvel na água, miscível com a
acetona e com o álcool.
Estabilização: pode ser estabilizado com folhas de prata.
d20
20: cerca de 1,51.
n20
D: cerca de 1,445.
Eb: cerca de 60°C.
Água e óxido de deutério: no máximo, 0,05 por cento.
Clorogénico (ácido). Ver «Ácido clorogénico».
3-Cloro-2-metilanilina. – C7H8ClN. (Mr 141,6).
6-Cloro-2-toluidina.
Solubilidade: não miscível com a água, pouco solúvel no etanol.
d20
20: cerca de 1,171.
n20
D: cerca de 1,587.
Eb: cerca de 115°C.
F: cerca de 2°C.
2-Cloro-4-nitroanilina. – C6H5ClN2O2. (Mr 172,6).
Aspecto: pó cristalino amarelo.
Solubilidade:facilmente solúvel no metanol.
F: cerca de 107°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Cloropirifos. – C9H11Cl3NO3PS. (Mr 350,6).
Eb: cerca de 200°C.
F: 42-44°C.
4.1.1. Reagentes
386 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 386
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
Cloropirifos de metilo. – C7H7Cl3NO3PS. (Mr 322,5).
F: 45-47°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
Cloroplatínico (ácido). Ver «Ácido cloroplatínico».
3-Cloropropano-1,2-diol. – C3H7ClO2. (Mr 110,5).
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: solúvel na água, no álcool.
d20
20: cerca de 1,322.
n20
D: cerca de 1,480.
Eb: cerca de 213°C.
5-Cloroquinolin-8-ol. – C9H6ClNO. (Mr 179,6).
5-Cloroxina.
Solubilidade: facilmente solúvel no ácido clorídrico quente.
F: cerca de 123°C.
Teor: no mínimo, 95,0 por cento.
5-Clorossalicílico (ácido). Ver «Ácido 5-clorossalicílico».
Clorotetraciclina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de
clorotetraciclina».
Clorotiazida. Ver a monografia «Clorotiazida».
Clorotrimetilsilano. – C3H9ClSi. (Mr 108,6).
Aspecto: líquido límpido, incolor, fumante ao ar.
d20
20: cerca de 0,86.
n20
D: cerca de 1,388.
Eb: cerca de 57°C.
Cobalto (cloreto de). Ver «Cloreto de cobalto».
Cobalto (nitrato de). Ver «Nitrato de cobalto».
Cobaltinitrito de sódio. – Na3[Co(NO2)6]. (Mr 403,9).
Hexanitrocobalto(III) trissódico.
Aspecto: pó amarelo alaranjado.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
Solução de cobaltinitrito de sódio.
Solução de cobaltinitrito de sódio R a 100 g/l. Prepare
extemporaneamente.
Cobre. – Cu. (Ar 63,55).
Metal puro de qualidade electrolítica.
Aspecto: lâminas polidas, limalha, fio ou pó.
Cobre (acetato de). Ver «Acetato de cobre».
Cobre (cloreto de). Ver «Cloreto cúprico».
Cobre (nitrato de). Ver «Nitrato de cobre».
Cobre (solução amoniacal de tetramina-). Ver «Solução
amoniacal cupri-tetramina».
Cobre (solução de edetato de). Ver «Solução de edetato de
cobre».
Cobre (solução de sulfato de). Ver «Sulfato de cobre».
Cobre (sulfato de). Ver «Sulfato de cobre».
Codeína. Ver a monografia «Codeína».
Codeína (fosfato de). Ver «Fosfato de codeína hemi-hidratado».
Colesterol. Ver a monografia «Colesterol».
Colina (cloreto de). Ver «Cloreto de colina».
Coluna concêntrica para cromatografia em fase gasosa.
Sistema comercializado constituído por 2 tubos dispostos
concentricamente. O tubo exterior está cheio com tamis
molecular e o tubo interior com uma mistura de polímeros
porosos. A principal aplicação é a separação dos gases.
Colza (óleo de). Ver «Óleo de colza».
Congo (fibrina-vermelho do). Ver «Fibrina-vermelho do
Congo».
Congo (papel de vermelho do). Ver «Vermelho do Congo».
Congo (solução de vermelho do). Ver «Vermelho do Congo».
Congo (vermelho do). Ver «Vermelho do Congo».
Conjugado fluorescente de soro anti-rábico.
Preparação de imunoglobulinas de título elevado em
anticorpos da raiva, obtido por fraccionamento a partir do
soro de animais apropriados, previamente imunizados com
vírus inactivado da raiva. A imunoglobina é conjugada com
isotiocianato de fluoresceína.
Coomassie (azul de). Ver «Azul ácido 92».
Coomassie (azul brilhante de). Ver «Azul ácido 83».
Coomassie (solução de azul de). Ver «Azul ácido 92».
Coomassie (solução de coloração de). Ver «Azul ácido 83».
Copolímero estireno-divinilbenzeno.
Aspecto: polímero reticulado, poroso e rígido, com poros em
forma de esferas.
Classifica-se em diversas categorias definidas pelas dimen-
sões das esferas, indicadas a seguir ao nome do reagente, nos
ensaios em que é utilizado.
Copolímero etilvinilbenzeno-divinilbenzeno.
Aspecto: polímero reticulado, poroso e rígido, com poros em
forma de esferas.
Classifica-se em diversas categorias definidas pelas dimen-
sões das esferas, indicadas a seguir ao nome do reagente, nos
ensaios em que é utilizado.
387FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 387
Copolímero etilvinilbenzeno-divinilbenzeno R1.
Aspecto: polímero reticulado, poroso e rígido, com uma
superfície específica nominal de 500-600 m2/g e poros em
forma de esferas de diâmetro médio de 7,5 nm.
Classifica-se em diversas categorias definidas pelas dimen-
sões das esferas, indicadas a seguir ao nome do reagente,
nos ensaios em que é utilizado.
Cortisona (acetato de). Ver «Acetato de cortisona».
Cresol. – C7H8O. (Mr 108,1).
2-Metilfenol.
Aspecto: cristais ou líquido em sobrefusão, corando progressi-
vamente em presença da luz e do ar.
Solubilidade: miscível com o etanol, solúvel em
aproximadamente 50 partes de água. Solúvel nas soluções
dos hidróxidos dos metais alcalinos.
d20
20: cerca de 1,05.
n20
D: 1,540 a 1,550.
Eb: cerca de 190°C.
Ponto de solidificação (2.2.18): no mínimo, 30,5°C.
Resíduo por evaporação: no máximo, 0,1 por cento m/m,
determinado por evaporação em banho de água e secagem
na estufa a 100-105°C.
Conservação: ao abrigo da luz, da humidade e do oxigénio.
Destile antes de utilizar.
m-Cresol (púrpura de). Ver «Púrpura de m-cresol».
m-Cresol (solução de púrpura de). Ver «Púrpura de m-cresol».
�-Cresol. – C7H8O. (Mr 108,1).
4-Metilfenol.
Aspecto: cristais ou massa cristalina branca ou incolor.
d20
20: cerca de 1,02.
Eb: cerca de 202°C.
Cresol (vermelho de). Ver «Vermelho de cresol».
Cresol (solução de vermelho de). Ver «Vermelho de cresol».
Crisantemina. – C21H21ClO11. (Mr 485,5).
Cloreto de curomanina. Cloreto de 2-(3,4-di-hidroxifenil)-3-
-(�-D-glucopiranosil)oxi-5,7-di-hidroxi-1-benzopirilo.
Aspecto: pó cristalino castanho-avermelhado.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Absorvência (2.2.25): uma solução da amostra a 0,01 g/l
numa mistura de ácido clorídrico R e metanol R (1:999 V/V)
apresenta um máximo de absorção em 528 nm.
Cromato de potássio. – K2CrO4. (Mr 194,2).
Cromato dipotássico.
Aspecto: cristais amarelos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Solução de cromato de potássio.
Solução de cromato de potássio R a 50 g/l.
Cromazurol S. – C23H13Cl2Na3O9S. (Mr 605).
Schultz n.º 841. Colour Index n.º 43 825.
5-[(3-Carboxilato-5-metil-4-oxociclo-hexa-2,5-dieno-1-ili-
deno)(2,6-dicloro-3-sulfonatofenil)metil]-2-hidroxi-3-metil-
benzoato trissódico.
Aspecto: pó negro acastanhado.
Solubilidade: solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
Crómio e potássio (sulfato de). Ver «Sulfato de crómio e
potássio».
Crómio (trióxido de). Ver «Trióxido de crómio».
Crómio(III) (tricloreto de) hexa-hidratado. Ver «Tricloreto
de crómio(III) hexa-hidratado».
Cromóforo (substrato) R1. Ver «Substrato cromóforo».
Cromóforo (substrato) R2. Ver «Substrato cromóforo».
Cromóforo (substrato) R3. Ver «Substrato cromóforo».
Cromossulfúrica (mistura). Ver «Mistura sulfocrómica»
Cromotrópico (sal sódico do ácido). Ver «Sal sódico do ácido
cromotrópico».
Cromotrópico (solução de sal sódico do ácido). Ver «Sal
sódico do ácido cromotrópico».
Cromotropo II B. – C16H9N3Na2O10S2. (Mr 513,4).
Schultz n.º 67. Colour Index n.º 16 575.
4,5-Di-hidroxi-3-(4-nitrofenilazo)naftaleno-2,7-dissulfonato
dissódico.
Aspecto: pó castanho avermelhado.
Solubilidade: solúvel na água, originando uma solução ver-
melho-amarelada, praticamente insolúvel no álcool.
Solução de cromotropo II B.
Solução de cromotropo II B R a 0,05 g/l em ácido sulfúrico R.
Cumafos. – C14H16ClO5PS. (Mr 362,8).
F: 91-92°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em trimetilpentano R.
Cumarina. – C9H6O2. (Mr 146,1).
2H-Cromeno-2-ona. 2H-Benzopiran-2-ona.
Aspecto: pó cristalino incolor ou cristais ortorrômbicos ou
rectangulares.
Solubilidade: muito solúvel na água à ebulição, solúvel no
álcool e nas soluções dos hidróxido dos metais alcalinos.
F: 68-70°C.
A cumarina utilizada em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografiaem fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescrita na monografia «Óleo essencial de
caneleira».
– Teor: no mínimo, 98,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
4.1.1. Reagentes
388 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 388
Cuprietilenodiamina (solução de hidróxido de). Ver «Solução
de hidróxido de cuprietilenodiamina».
Cupri-cítrica (solução). Ver «Sulfato de cobre».
Cupri-cítrica (solução) R1. Ver «Sulfato de cobre».
Cúprico (cloreto). Ver «Cloreto cúprico».
Cupri-tartárica (solução). Ver «Sulfato de cobre».
Cupri-tartárica (solução) R2. Ver «Sulfato de cobre».
Cupri-tartárica (solução) R3. Ver «Sulfato de cobre».
Cupri-tartárica (solução) R4. Ver «Sulfato de cobre».
Curcumina. – C21H20O6. (Mr 368,4).
1,7-Bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)hepta-1,6-dieno-3,5-diona.
Aspecto: pó cristalino castanho alaranjado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
ácido acético glacial.
F: cerca de 183°C.
Dantrona. – C14H8O4. (Mr 240,2).
1,8-Di-hidroxiantraquin-9(10H)-ona. 1,8-Di-hidroxiantra-
ceno-9,10-diona.
Aspecto: pó cristalino cor de laranja.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no álcool. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais
alcalinos.
F: cerca de 195°C.
A dantrona utilizada no doseamento dos ácidos sesquiterpé-
nicos da monografia de «Valeriana, raiz» satisfaz, igual-
mente, aos ensaios seguintes:
A1 cm
1 por cento : 355 a 375, determinada em 500 ml de hidróxido de
potássio 1 M.
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Valeriana, raiz», quanto
à concentração da solução padrão.
– Teor: no mínimo, 95 por cento, calculado pelo método de
normalização.
o,p’-DDD. – C14H10Cl4. (Mr 320,0).
1-(2-Clorofenil)-1-(4-clorofenil)-2,2-dicloroetano.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
p,p’-DDD. – C14H10Cl4. (Mr 320,0).
1,1-Bis(4-clorofenil)-2,2-dicloroetano.
Eb: cerca de 193°C.
F: cerca de 109°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
o,p’-DDE. – C14H8Cl4. (Mr 318,0).
1-(2-Clorofenil)-1-(4-clorofenil)-2,2-dicloroetileno.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
p,p’-DDE. – C14H8Cl4. (Mr 318,0).
1,1-Bis(4-clorofenil)-2,2-dicloroetileno.
Eb: 316-317°C.
F: 88-89°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
o,p’-DDT. – C14H9Cl5. (Mr 354,5).
1-(2-Clorofenil)-1-(4-clorofenil)-2,2,2-tricloroetano.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
p,p’-DDT. – C14H9Cl5. (Mr 354,5).
1,1-Bis(4-clorofenil)-2,2,2-tricloroetano.
Eb: cerca de 260°C.
F: 108-109°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Decanal. – C10H20O. (Mr 156,3).
Aldeído decílico.
Aspecto: líquido oleoso incolor com cheio característico a
laranja.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
clorofórmio.
d20
4 : 0,825 a 0,829.
n20
D: 1,420 a 1,430.
Eb: 207-209 ºC.
O decanal utilizado em cromatografia em fase gasosa satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
laranja doce».
– Teor: no mínimo, 99 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Decano. – C10H22. (Mr 142,3).
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
n20
D: cerca de 1,411.
Eb: cerca de 174°C.
Decanoato de metilo. – C11H22O2. (Mr 186,3).
n-Decanoato de metilo.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Aspecto: líquido límpido incolor ou amarelado.
Solubilidade: solúvel no éter de petróleo.
d20
20: 0,871 a 0,876.
n20
D: 1,425 a 1,426.
Substâncias estranhas. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Proceda nas condições prescritas na monografia «Lanolina».
– Solução (a). Solução a 0,02 g/l da amostra em sulfureto
de carbono R.
389FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 389
– Solução (b). Solução a 2 g/l da amostra em sulfureto de
carbono R.
– Solução (c). Sulfureto de carbono R.
– Injecção: injecte volumes iguais das soluções (a), (b) e (c).
– Resultado: a área total dos picos, excepto a do pico do
solvente e a do pico principal do cromatograma obtido
com a solução (b), é inferior à do pico principal de
cromatograma obtido com a solução (a).
Decanol. – C10H22O. (Mr 158,3).
Álcool n-decílico. Álcool cáprico.
Aspecto: líquido viscoso, solidificando a cerca de 6°C.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
n20
D : cerca de 1,436.
Eb: cerca de 230°C.
Decanossulfonato de sódio. – C10H21NaO3S. (Mr 244,3).
Aspecto: pó cristalino ou lâminas brancas ou quase brancas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no metanol.
Decilsulfato de sódio. – C10H21NaO4S. (Mr 260,3).
Teor: no mínimo, 95,0 por cento.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Deltametrina. – C22H19Br2NO3. (Mr 505,2).
Eb: cerca de 300°C.
F: cerca de 98°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Desmeclociclina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de desme-
clociclina».
Desmetilflumazenilo. – C14H12FN3O3. (Mr 289,3).
8-Fluoro-6-oxo-5,6-di-hidro-4H-imidazol[1,5-a][1,4]benzo-
diazepina-3-carboxilato de etilo.
Aspecto: agulhas incolores.
Solubilidade: solúvel em dimetilsulfóxido e em metanol
quente.
F: cerca de 98°C.
Desoxicolato de sódio. – C24H39NaO4. (Mr 414,6).
3�,12�-di-hidroxi-5�-colan-24-ato de sódio.
Desoxirribonucleato de sódio. (Mr igual ou superior a 2 � 107,
em cerca de 85 por cento).
A substância é obtida a partir do timo de vitela.
Aspecto: apresenta-se na forma de uma preparação branca e
fibrosa.
Ensaio de validade. Dissolva 10 mg da amostra em solução
tampão de imidazol de pH 6,5 R e complete 10,0 ml com a
mesma solução tampão (solução a). Tome 2,0 ml da solução
(a) e complete 50,0 ml com solução tampão de imidazol de
pH 6,5 R. A absorvência (2.2.25), determinada em 260 nm,
está compreendida entre 0,4 e 0,8.
Misture 0,5 ml da solução (a) com 0,5 ml da solução tampão
de imidazol de pH 6,5 R e junte 3 ml de ácido perclórico R a
25 g/l. Forma-se precipitado. Centrifugue. A absorvência do
líquido sobrenadante, determinada em 260 nm, não é
superior a 0,3 (utilize como líquido de compensação uma
mistura de 1 ml de solução tampão de imidazol de pH 6,5 R
e 3 ml de ácido perclórico R a 25 g/l).
Utilize 2 tubos de ensaio, introduzindo em cada um deles 
0,5 ml da solução (a) e 0,5 ml de uma solução contendo uma
quantidade de preparação de referência de estreptodornase
correspondente a 10 UI/ml em solução tampão de imidazol de
pH 6,5 R. Ao conteúdo do primeiro tubo junte imediatamente
3 ml de ácido perclórico R a 25 g/l. Forma-se precipitado.
Centrifugue e recolha o líquido sobrenadante (a). Incube o
conteúdo do segundo tubo a 37°C durante 15 min e junte 3 ml
de ácido perclórico R a 25 g/l. Centrifugue e recolha o líquido
sobrenadante (b). A absorvência do líquido sobrenadante (b),
determinado em 260 nm e tomando como referência o líquido
sobrenadante (a), não é inferior a 0,15.
2’-Desoxiuridina. – C9H12N2O5. (Mr 228,2).
1-(2-Desoxi-�-d-eritro-pentofuranosil)-1H,3H-pirimidina-
-2,4-diona.
F: 165°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Idoxuridina».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,25 g/l.
– Aplicação: 5 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Deuterada (acetona). Ver «Acetona deuterada».
Deuterada (água). Ver «Óxido de deutério».
Deuterado (ácido acético). Ver «Ácido acético deuterado».
Deuterado (clorofórmio). Ver «Clorofórmio deuterado».
Deuterado (dimetilsulfóxido).pó branco ou quase branco ou cristais incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água. Solúvel nas soluções
diluídas dos hidróxidos dos metais alcalinos.
F: cerca de 205°C.
Doseamento. Dissolva 10,0 mg da amostra numa mistura de
acetonitrilo R e água R (10:90 V/V) e complete 100,0 ml com
a mesma mistura de solventes. Proceda nas condições
prescritas no ensaio «1,1’-Etilidenobis(triptofano) e outras
substâncias aparentadas» da monografia «Triptofano».
– Resultado: a área do pico principal no cromatograma
obtido é, no mínimo, 99,0 por cento do total das áreas de
todos os picos.
Acetona. Ver a monografia «Acetona».
Acetona deuterada. – C3
2H6O. (Mr 64,1).
Acetona d6. (2H6)Acetona.
Grau de deuteração: no mínimo, 99,5 por cento.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com a dimetilformamida,
com o etanol e com o metanol.
d20
20: cerca de 0,87.
n20
D: cerca de 1,357.
Eb: cerca de 55°C.
Água e óxido de deutério: no máximo, 0,1 por cento.
4.1.1. Reagentes
338 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 338
Acetonido de triamcinolona. Ver a monografia «Acetonido
de triamcinolona».
Acetonitrilo. – C2H3N. (Mr 41,05).
Cianeto de metilo. Etanonitrilo.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com a acetona e com o
metanol. A solução a 100 g/l é neutra ao papel de tornassol R.
d20
20: cerca de 0,78.
n20
D: cerca de 1,344.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destila entre 80°C e 82°C.
O acetonitrilo utilizado em espectrofotometria satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Transparência (2.2.25): no mínimo 98 por cento, entre 255 nm
e 420 nm, utilizando água R como líquido de compensação.
Acetonitrilo R1.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Acetonitrilo R» e,
igualmente, à exigência suplementar e ensaio seguintes:
Teor: no mínimo, 99,9 por cento.
Absorvência (2.2.25): no máximo, 0,10 determinada em 
200 nm (utilize água R como líquido de compensação).
Acetonitrilo para cromatografia.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Acetonitrilo R» e,
igualmente, à exigência suplementar e ensaio seguintes:
Pureza (2.2.28): no mínimo, 99,8 por cento.
Transparência (2.2.25): no mínimo 98 por cento, a partir
de 240 nm, utilizando água R como líquido de
compensação.
Ácido acético. Ver «Ácido acético glacial».
Ácido acético anidro. – C2H4O2. (Mr 60,1).
Teor: no mínimo, 99,6 por cento m/m.
Aspecto: líquido incolor ou cristais foliáceos brancos e
brilhantes.
Solubilidade: miscível ou muito solúvel na água, no álcool,
na glicerina a 85 por cento e na maioria dos óleos gordos e
dos óleos essenciais.
Uma solução a 100 g/l é fortemente ácida (2.2.24); uma
solução a 5 g/l neutralizada pela amónia diluída R2 dá a
reacção (b) dos acetatos (2.3.1).
d20
20: 1,052 a 1,053.
Eb: 117-119°C.
Ponto de solidificação (2.2.18): no mínimo, 15,8°C.
Água (2.5.12): no máximo, 0,4 por cento. Se a amostra
contém excesso de água, corrija por adição da quantidade
calculada de anidrido acético R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido acético deuterado. – C2
2H4O2. (Mr 64,1).
Grau de deuteração: no mínimo, 99,7 por cento.
d20
20: cerca de 1,12.
n20
D: cerca de 1,368.
Eb: cerca de 115°C.
F: cerca de 16°C.
Ácido acético diluído. Ver «Ácido acético glacial».
Ácido acético glacial. – C2H4O2. (Mr 60,1). Ver a monografia
«Ácido acético glacial».
Ácido acético.
Teor: 290 g/l a 310 g/l de C2H4O2.
Tome 30 g de ácido acético glacial R e complete 100 ml
com água R.
Ácido acético diluído.
Teor: 115 g/l a 125 g/l de C2H4O2.
Tome 12 g de ácido acético glacial R e complete 100 ml
com água R.
Solução de paragem.
Solução de ácido acético R a 10 por cento V/V.
Ácido N-acetilneuramínico. – C11H19NO9. (Mr 309,3).
Ácido O-siálico.
Aspecto: cristais aciculares brancos.
Solubilidade: solúvel na água e no metanol, praticamente
insolúvel na acetona.
[�]20
D : cerca de -36, (solução a 10 g/l).
F: cerca de 186°C, com decomposição.
Ácido acrílico. – C3H4O2. (Mr 72,1).
Ácido propen-2-óico. Ácido vinilfórmico.
Atenção: líquido corrosivo.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Estabiliza com 0,02 por cento de éter monometílico da
hidroquinona.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
Polimeriza rapidamente na presença do oxigénio.
d20
20: cerca de 1,05.
n20
D : cerca de 1,421
Eb: cerca de 141°C.
F: 12-15°C.
Ácido adípico. – C6H10O4. (Mr 146,1).
Aspecto: prismas.
Solubilidade: facilmente solúvel no metanol, solúvel na
acetona, praticamente insolúvel no éter de petróleo.
F: cerca de 152°C.
Ácido aleurítico. – C16H32O5. (Mr 304,4).
Ácido (9RS,10RS)-9,10,16-tri-hidroxi-hexadecanóico.
Aspecto: pó branco, untuoso ao tacto.
Solubilidade: solúvel no metanol.
F: cerca de 101°C.
339FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 339
Ácido aminoacético. Ver «Glicina».
Ácido 2-aminobenzóico. – C7H7NO2. (Mr 137,1).
Ácido antranílico.
Aspecto: pó cristalino branco a branco-amarelado.
Solubilidade: solúvel na água fria, facilmente solúvel na
água quente, no álcool e na glicerina. As soluções no álcool
ou no éter e, particularmente, na glicerina apresentam
fluorescência violácea.
F: cerca de 145°C.
Ácido 3-aminobenzóico. – C7H7NO2. (Mr 137,1).
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: solúvel na água (as soluções tornam-se
castanhas em contacto com o ar).
F: cerca de 174°C.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
Ácido 4-aminobenzóico. – C7H7NO2. (Mr 137,1).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool, praticamente insolúvel no éter de petróleo.
F: cerca de 187°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas no ensaio «Substâncias aparentadas» da
monografia «Cloridrato de procaína».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de ácido 4-aminobenzóico.
Dissolva 1 g de ácido 4-aminobenzóico R numa mistura
de 18 ml de ácido acético anidro R, 20 ml de água R e 1 ml
de ácido fosfórico R. Imediatamente antes do emprego, mis-
ture 2 volumes da solução com 3 volumes de acetona R.
Ácido N-(4-aminobenzoíl)-L-glutâmico. – C12H14N2O5. 
(Mr 266,3).
AABG. Ácido (2S)-2-[(4-aminobenzoíl)amino]pentanodióico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
F: cerca de 175°C, com decomposição.
Ácido 4-aminobutanóico. – C4H9NO2. (Mr 103,1).
Ácido �-aminobutírico. AGAB.
Aspecto: cristais em forma de folhas (obtidos por cristalização 
a partir do metanol e do éter) ou em forma de agulhas
(obtidos por cristalização a partir da água e do álcool).
Solubilidade: facilmente solúvel na água, insolúvel ou pouco
solúvel em outros solventes orgânicos.
F: cerca de 202°C (decresce em caso de aquecimento rápido).
Ácido 6-amino-hexanóico. – C6H13NO2. (Mr 131,2).
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
metanol, praticamente insolúvel no etanol.
F: cerca de 205°C.
Ácido amino-hidroxinaftalenossulfónico. – C10H9NO4S. 
(Mr 239,3).
Ácido 4-amino-3-hidroxinaftaleno-1-sulfónico.
Aspecto: agulhas brancas ou cinzentas, passando a rosa por
exposição à luz, em particular em ambiente húmido.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool,
solúvel nas soluções quentes de metabissulfito de sódio.
Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais alcalinos.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de ácido amino-hidroxinaftalenossulfónico.
Misture 5,0 g de sulfito de sódio anidro R com 94,3 g de
bissulfito de sódio R e 0,7 g de ácido amino-hidroxinafta-
lenossulfónico. Dissolva 1,5 g da mistura em água R e
complete 10,0 ml com o mesmo solvente.
Utilize a solução no dia da preparação.
Ácido amino-hipúrico. – C9H10N2O3. (Mr 194,2).
Ácido (4-aminobenzamido)acético.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, solúvelVer «Dimetilsulfóxido
deuterado».
Deuterado (metanol). Ver «Metanol deuterado».
Deutério (óxido de). Ver «Óxido de deutério».
Deutério (óxido de) R1. Ver «Óxido de deutério».
Dextrano 2 000 (azul de). Ver «Azul de dextrano 2 000».
Dextrano reticulado para cromatografia R2.
Apresenta-se na forma de esferas e possui uma zona de
fraccionamento apropriada para a separação de peptidos e de
proteínas de massa molecular relativa de 15 � 102 a 30 � 103. 
As esferas no estado seco têm um diâmetro de 20 µm a 80 µm.
Dextrano reticulado para cromatografia R3.
Apresenta-se na forma de esferas e possui uma zona de
fraccionamento apropriada para a separação de peptidos e de
proteínas de massa molecular relativa de 4 � 103 a 15 � 104.
As esferas no estado seco têm um diâmetro de 40 µm a 120 µm.
Dextrose. Ver «Glicose».
4.1.1. Reagentes
390 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 390
Diacetato de (5-nitro-2-furil)metileno. – C9H9NO7. (Mr 243,2).
Diacetato de nitrofurfural. Diacetato de 5-nitrofurfurilideno.
Aspecto: cristais amarelos.
F: cerca de 90°C.
3,3’-Diaminobenzidina (tetracloridrato de). Ver «Tetraclori-
drato de 3,3’-diaminobenzidina».
Diamónio (2,2'-azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-sulfonato)
de). Ver «2,2'-Azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-sulfonato) de
diamónio».
Diarsénio (trióxido de). Ver «Anidrido arsenioso».
Diazinão. – C12H21N2O3PS. (Mr 304,3).
Eb: cerca de 306°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em trimetilpentano R.
Diazobenzenossulfónico (solução de ácido) R1. Ver
«Solução de ácido diazobenzenossulfónico R1».
Dibutilamina. – C8H19N. (Mr 129,3).
N-Butilbutano-1-amina.
Aspecto: líquido incolor.
n20
D: cerca de 1,417.
Eb: cerca de 159°C.
Dibutiléter. Ver «Éter dibutílico».
Dibutílico (éter). Ver «Éter dibutílico».
Dibutilo (ftalato de). Ver «Ftalato de dibutilo».
Dicarboxidina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de
dicarboxidina».
Diciclo-hexilamina. – C12H23N. (Mr 181,3).
N,N-Diciclo-hexilamina.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, miscível com os
solventes orgânicos usuais.
n20
D: cerca de 1,484.
Eb: cerca de 256°C.
Ponto de solidificação (2.2.18): 0-1°C.
Diciclo-hexilo. – C12H22. (Mr 166,3).
Biciclo-hexilo.
n20
D: cerca de 0,864.
Eb: cerca de 227°C.
F: cerca de 4°C.
Diciclo-hexilureia. – C13H23N2O. (Mr 224,4).
1,3-Diciclo-hexilureia.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: cerca de 232°C.
Diclofentião. – C10H13Cl2O3PS. (Mr 315,2).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Dicloridrato de emetina. Ver a monografia «Cloridrato de
emetina penta-hidratado».
Dicloridrato de p-fenilenodiamina. – C6H10Cl2N2. (Mr 181,1).
Dicloridrato de 1,4-diaminobenzeno.
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos ou ligeiramente
corados, corando de vermelho em contacto com o ar.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool.
Dicloridrato de histamina. Ver a monografia «Dicloridrato
de histamina».
Solução de histamina.
Solução de cloreto de sódio R a 9 g/l contendo um sal de
histamina em quantidade correspondente a 0,1 µg de
histamina base por mililitro na forma de cloridrato ou de
fosfato.
Dicloridrato de naftiletilenodiamina. – C12H16Cl2N2. (Mr 259,2).
Dicloridrato de N-(1-naftil)etilenodiamina. Pode conter
metanol de cristalização.
Aspecto: pó branco ou branco-amarelado.
Solubilidade: solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
Solução de dicloridrato de naftiletilenodiamina.
Dissolva 0,1 g de dicloridrato de naftiletilenodiamina R
em água R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Prepare extemporaneamente.
Dicloridrato de D-prolil-L-fenilalanil-L-argina 4-nitroanilida.
– C26H36Cl2N8O5. (Mr 612).
Dicloroacético (ácido). Ver «Ácido dicloroacético».
Dicloroacético (solução de ácido). Ver «Ácido dicloroacético».
Diclorobenzeno. – C6H4Cl2. (Mr 147,0).
1,2-Diclorobenzeno.
Aspecto: líquido incolor e oleoso.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no etanol.
d20
20: cerca de 1,31.
Eb: cerca de 180°C.
2,3-Dicloro-5,6-dicianobenzenoquinina. – C8Cl2N2O2. 
(Mr 227,0).
4,5-Dicloro-3,6-dioxociclo-hexa-1,4-dieno-1,2-dicarbonitrilo.
Aspecto: cristais amarelos ou alaranjados.
Solubilidade: solúvel no dioxano e no ácido acético, pouco
solúvel no cloreto de metileno. Decompõe-se na água.
Eb: cerca de 214°C.
Conservação: a uma temperatura entre 2°C e 8°C.
(S)-3,5-Dicloro-2,6-di-hidroxi-N-[(1-etilpirrolidin-2-il)-
metil]-benzamida (bromidrato de). Ver «Bromidrato de (S)-
-3,5-dicloro-2,6-di-hidroxi-N-[(1-etilpirrolidin-2-il)metil]-
benzamida)».
391FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 391
Dicloroetano. Ver «Cloreto de etileno».
Diclorofenolindofenol (sal sódico de). Ver «Sal sódico de
diclorofenolindofenol».
Diclorofenolindofenol (solução padrão de). Ver «Sal sódico
de diclorofenolindofenol».
Diclorofluoresceína. – C20H10Cl2O5. (Mr 401,2).
2,7-Diclorofluoresceína. Ácido 2-(2,7-dicloro-6-hidroxi-3-oxo-
-3H-xanten-9-il)benzóico.
Aspecto: pó castanho amarelado a amarelo alaranjado.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool
e nas soluções diluídas dos hidróxidos dos metais alcalinos,
originando uma solução com fluorescência verde amarelada.
Diclorometano. Ver «Cloreto de metileno».
5-7-Dicloroquinolin-8-ol. – C9H5Cl2NO. (Mr 214,1).
5,7-Dicloroxina.
Aspecto: pó cristalino amarelo.
Solubilidade: solúvel na acetona, pouco solúvel no etanol a
96 por cento.
F: 179°C.
Teor: no mínimo, 95,0 por cento.
Dicloroquinonaclorimida. – C6H2Cl3NO. (Mr 210,4).
2,6-Dicloro-N-cloro-1,4-benzoquinona monoimina.
Aspecto: pó cristalino amarelo pálido ou amarelo esverdeado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool. Solúvel nas soluções diluídas dos hidróxidos dos
metais alcalinos.
F: cerca de 66°C.
Diclorvos. – C4H7Cl2O4P. (Mr 221).
2,2-Diclorovinil dimetilfosfato.
Aspecto: líquido amarelo a amarelo acastanhado.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com a maior parte
dos solventes orgânicos.
n24
D : cerca de 1,452.
Dicromato de potássio. – K2Cr2O7. (Mr 294,2).
Dicromato dipotássico.
Teor: no mínimo, 99,9 por cento (substância seca a 130°C).
Aspecto: cristais vermelho-alaranjados.
Solubilidade: solúvel na água, praticamente insolúvel no álcool.
O dicromato de potássio utilizado para calibrar os espectro-
fotómetros (2.2.25) satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Dissolva 1,000 g da amostra em água R e
complete 250,0 ml com o mesmo solvente. Num balão de
500 ml introduza 50,0 ml desta solução, junte uma solução
extemporânea contendo 4 g de iodeto de potássio R, 2 g de
bicarbonato de sódio R e 6 ml de ácido clorídrico R em 100
ml de água R. Rolhe o balão e deixe em repouso ao abrigo da
luz durante 5 min. Titule o iodo libertado com tiossulfato de
sódio 0,1 M em presença de 1 ml de solução de amido isenta
de iodeto R.
1 ml de tiossulfato 0,1 M corresponde a 4,903 mg de K2Cr2O7.
Solução de dicromato de potássio.
Solução de dicromato de potássio R a 106 g/l.
Solução de dicromato de potássio R1.
Solução de dicromato de potássio R a 5 g/l.
Didocosa-hexanoína. – C47H68O5. (Mr 713,0).
Diglicerido do ácido docosa-hexanóico (C22:6). Didocosa-
-hexanoato de glicerina. Di-(todo-Z)-docosa-4,7,10,13,16,19-
-hexanoato de propano-1,2,3-triilo. Diéster do ácido (todo-Z)-
-dodeca-hexanóico com propano-1,2,3-triol.
Didodecilo (3,3’-tiodipropionato de). Ver «3,3’-Tiodipropio-
nato de didodecilo».
Dieldrina. – C12H8Cl6O. (Mr 380,9).
Eb: cerca de 385°C.
F: cerca de 176°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Dietanolamina. – C4H11NO2. (Mr 105,1).
2,2’-Iminodietanol.
Aspecto: líquido viscoso límpido, ligeiramente amarelado, ou
cristais deliquescentes que fundem a cerca de 28°C.
Solubilidade: muito solúvel na água, na acetona e no
metanol.d20
20: cerca de 1,09.
pH (2.2.3): 10,0 a 11,5 (solução a 50 g/l).
A dietanolamina utilizada no ensaio da fosfatase alcalina
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Etanolamina: no máximo, 1,0 por cento, determinada por
cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
– Padrão interno. 3-Aminopropanol R.
– Solução do padrão interno. Dissolva 1,00 g de 3-amino-
propanol R em acetona R e complete 10,0 ml com o
mesmo solvente.
– Solução problema (a). Dissolva 5,00 g da amostra em
acetona R e complete 10,0 ml com o mesmo solvente.
– Solução problema (b). Dissolva 5,00 g da amostra em ace-
tona R, junte 1,0 ml de solução do padrão interno e com-
plete 10,0 ml com o mesmo solvente.
– Soluções padrão. Dissolva 0,50 g de etanolamina R em
acetona R e complete 10,0 ml com o mesmo solvente. Trate
quantidades alíquotas desta solução de 0,5 ml, 1,0 ml e
2,0 ml do seguinte modo: a cada uma destas fracções junte
1,0 ml de solução do padrão interno e complete 10,0 ml
com acetona R.
– Coluna:
– dimensões: l = 1 m; � = 4 mm,
– fase estacionária: polímero do óxido de difenilfenileno R
(180-250 µm),
– Gás vector: azoto para cromatografia R.
– Débito: 40 ml/min.
4.1.1. Reagentes
392 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 392
– Temperaturas: 
Temperaturas (ºC) Velocidade (ºC/min)
Coluna 125 / 3 min
125 → 300 12 
Injecção 250 
Detector 280 
– Detecção: ionização de chama.
– Injecção: 1,0 µl.
Conservação: em recipiente estanque.
Dietilamina. – C4H11N. (Mr 73,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável, fortemente
alcalino.
Solubilidade: miscível com água e com o álcool.
d20
20: cerca de 0,71.
Eb: cerca de 55°C.
Dietilaminoetildextrano.
Resina trocadora de iões, na forma de cloridrato.
Aspecto: pó.
Solubilidade: forma geles com a água.
N,N-Dietilanilina. – C10H15N. (Mr 149,2).
d20
20: cerca de 0,938.
Eb: cerca de 217°C.
F: cerca de -38°C.
Dietilditiocarbamato de prata. – C5H10NAgS2. (Mr 256,1).
Preparação: dissolva 1,7 g de nitrato de prata R em 100 ml
de água R e, separadamente, dissolva 2,3 g de
dietilditiocarbamato de sódio R em 100 ml de água R.
Arrefeça as 2 soluções até 10°C, misture-as, agitando, e
recolha o precipitado amarelo sobre um filtro poroso. Lave o
precipitado com 200 ml de água R fria e seque-o a pressão
reduzida, durante 2 a 3 h.
Aspecto: pó amarelo pálido a cinzento-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel na
piridina.
Conservação: pode ser utilizado enquanto não se verificar
modificação do aspecto nem exalar cheiro forte.
Dietilditiocarbamato de sódio. – C5H10NNaS2,3H2O. 
(Mr 225,3).
Aspecto: cristais brancos ou incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
A solução aquosa é incolor.
Dietilenoglicol. – C4H10O3. (Mr 106,1).
2,2’-Oxidietanol. 
Teor: no mínimo, 99,5 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido, incolor, higroscópico.
Solubilidade: miscível com água, com o álcool e com a acetona.
d20
20: cerca de 1,118.
n20
D: cerca de 1,447.
Eb: 244-246°C.
Conservação: em recipiente estanque.
N,N-Dietiletano-1,2-diamina. Ver «N,N-Dietiletilenodiamina».
N,N-Dietiletilenodiamina. – C6H16N2. (Mr 116,2).
N,N-Dietiletano-1,2-diamina.
Atenção: substância irritante pelo contacto com a pele, os
olhos e as mucosas.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento.
Aspecto: líquido ligeiramente oleoso, incolor a ligeiramente
amarelo, com forte cheiro a amónia.
d20
20: cerca de 0,827.
Eb: 145-147°C.
Água (2.5.12): no máximo, 1,0 por cento, determinada em
0,500 g da amostra.
Dietilfenilenodiamina (solução de sulfato de). Ver «Sulfato
de dietilfenilenodiamina».
Dietilfenilenodiamina (sulfato de). Ver «Sulfato de dietilfe-
nilenodiamina».
Di(2-etil-hexilo) (ftalato de). Ver «Ftalato de di(2-etil-hexilo)».
Dietoxitetra-hidrofurano. – C8H16O3. (Mr 160,2).
Mistura dos isómeros cis e trans do 2,5-dietoxitetra-hidrofu-
rano.
Aspecto: líquido límpido, incolor ou ligeiramente amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool e na maior parte dos solventes orgânicos.
d20
20: cerca de 0,98.
n20
D: cerca de 1,418.
Difenilamina. – C12H11N. (Mr 169,2).
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 55°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de difenilamina.
Solução de difenilamina R a 1 g/l em ácido sulfúrico R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de difenilamina R1.
Solução de difenilamina R a 10 g/l em ácido sulfúrico R.
Aspecto: solução incolor.
Solução de difenilamina R2.
Dissolva 1 g de difenilamina R em 100 ml de ácido acético
glacial R e junte 2,75 ml de ácido sulfúrico R.
Utilize imediatamente.
Difenilantraceno. – C26H18. (Mr 330,4).
393FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 393
9,10-Difenilantraceno.
Aspecto: pó cristalino de amarelo ou amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
F: cerca de 248°C.
Difenilbenzidina. – C24H20N2. (Mr 336,4).
N,N’-Difenilbenzidina. N,N’-Difenilbifenil-4,4’-diamina.
Aspecto: pó cristalino branco ou acinzentado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no álcool e na acetona.
F: cerca de 248°C.
Nitratos. Dissolva 8 mg da amostra numa mistura arrefecida
de 5 ml de água R e 45 ml de ácido sulfúrico isento de azoto
R. A solução é incolor ou azul muito pálida.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento.
Conservação: ao abrigo da luz.
Difenilborato de aminoetanol. – C14H16BNO. (Mr 225,1). 
Aspecto: pó cristalino branco ou ligeiramente amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 193°C.
Difenilcarbazida. – C13H14N4O. (Mr 242,3).
1,5-Difenilcarbonodi-hidrazida.
Aspecto: pó cristalino branco tornando-se gradualmente
róseo por exposição ao ar.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no álcool,
na acetona e no ácido acético glacial.
F: cerca de 170°C.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de difenilcarbazida.
Dissolva 0,2 g de difenilcarbazida R em 10 ml de ácido acé-
tico glacial R e complete 100 ml com etanol R. Prepare
extemporaneamente.
Difenilcarbazona. – C13H12N4O. (Mr 240,3).
1,5-Difenilcarbazona.
Aspecto: pó cristalino amarelo alaranjado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 157°C, com decomposição.
Reagente de difenilcarbazona mercúrica.
Solução I. Dissolva 0,1 g de difenilcarbazona R em etanol
R e complete 50 ml com o mesmo solvente.
Solução II. Dissolva 1 g de cloreto mercúrico R em etanol
R e complete 50 ml com o mesmo solvente.
Misture volumes iguais das 2 soluções.
Difenilfenileno (polímero do óxido de). Ver «Polímero do
óxido de difenilfenileno».
Difenil-hidrazina. Ver «1,2-Difenil-hidrazina».
1,2-Difenil-hidrazina. – C12H12N2. (Mr 184,3).
Hidrazobenzeno. 1,2-Difenildiazano.
Aspecto: pó alaranjado.
F: cerca de 125°C.
Difenilmetanol. – C13H12O. (Mr 184,2).
Benzidrol.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: cerca de 66°C.
Difeniloxazol. – C15H11NO. (Mr 221,3).
2,5-Difenioxazol.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
metanol, ligeiramente solúvel no dioxano e no ácido acético
glacial.
F: cerca de 70°C.
A1 cm
1 por cento : cerca de 1260, determinada em 305 nm, em meta-
nol R.
O difeniloxazol utilizado em cintilação líquida apresenta
características analíticas apropriadas.
Difósforo (pentóxido de). Ver «Pentóxido de difósforo».
Digitonina. – C56H92O29. (Mr 1 229).
3�-[O-�-D-Glucopiranosil-(1→3)-O-�-D-galactopiranosil-
-(1→2)-O-[�-D-xilopiranosil-(1→3)-O-�-D-galactopiranosil-
-(1→4)-O-�-D-galactopiranosiloxi]-(25R)-5�-espirostano-
-2�,15�-diol.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, ligeiramente
solúvel no etanol, pouco solúvel no álcool.
Digitoxina. Ver a monografia «Digitoxina».
Di-hidrocapsaícina. – C18H29NO3. (Mr 307,4).N-[(4-Hidroxi-3-metoxifenil)metil]-8-metilnonanamida.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água fria, facilmente
solúvel no etanol.
10,11-Di-hidrocarbamazepina. – C15H14N2O. (Mr 238,3).
10,11-Di-hidro-5H-dibenzo[b,f]azepina-5-carboxamida.
F: 205-210°C.
Di-hidrogenofosfato de amónio. – (NH4)H2PO4. (Mr 115,0).
Fosfato de amónio monobásico.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
pH (2.2.3): cerca de 4,2 (solução a 23 g/l).
Di-hidrogenofosfato de potássio. Ver «Fosfato monopotássico». 
Di-hidrogenofosfato de sódio. Ver «Fosfato monossódico». 
Di-hidrogenofosfato de sódio anidro. Ver «Fosfato
monossódico anidro».
4.1.1. Reagentes
394 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 394
Di-hidrogenofosfato de sódio mono-hidratado. Ver «Fosfato
monossódico mono-hidratado».
Di-hidrogenofosfato de tetrabutilamónio. – C16H38NO4P. 
(Mr 339,5).
Aspecto: pó branco, higroscópico.
pH (2.2.3): cerca de 7,5 (solução a 170 g/l).
Absorvência (2.2.25): cerca de 0,1, determinada em 210 nm
(solução a 170 g/l).
Conservação: em recipiente estanque.
2,5-Di-hidroxibenzóico (ácido). Ver «Ácido 2,5-di-hidroxi-
benzóico».
5,7-Di-hidroxi-4-metilcumarina. – C10H8O2 (Mr 160,2).
5,7-Di-hidroxi-4-metil-2H-1-benzopiran-2-ona.
Aspecto: pó amarelo pálido.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no álcool.
F: cerca de 200°C.
Di-hidroxinaftaleno. Ver «1,3-Di-hidroxinaftaleno».
1,3-Di-hidroxinaftaleno. – C10H8O2. (Mr 160,2).
Naftaleno-1,3-diol.
Aspecto: pó cristalino, geralmente castanho violáceo.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 125°C.
2,7-Di-hidroxinaftaleno. – C10H8O2. (Mr 160,2).
Naftaleno-2,7-diol.
Aspecto: agulhas.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 190°C.
Solução de 2,7-di-hidroxinaftaleno.
Dissolva 10 mg de 2,7-di-hidroxinaftaleno R em 100 ml
de ácido sulfúrico R e deixe em repouso até descoloração.
Conservação: utilize no prazo de 2 dias.
5,7-Diiodoquinolin-8-ol. – C9H5I2NO. (Mr 397,0).
5,7-Diiodoxina.
Aspecto: pó amarelo-acastanhado.
Solubilidade: facilmente solúvel na acetona e no etanol a 96
por cento.
Teor: no mínimo, 95 por cento.
Diisobutilcetona. – C9H18O. (Mr 142,2).
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, miscível com a maior
parte dos solventes orgânicos.
n20
D: cerca de 1,414
Eb: cerca de 168°C.
Diisopropiléter. Ver «Éter isopropílico».
N,N’-Diisopropiletilenodiamina. – C8H20N2. (Mr 144,3).
N,N’-bis(1-Etilmetil)-1,2-etilenodiamina.
Atenção: líquido corrosivo e inflamável.
Aspecto: líquido incolor a amarelado, higroscópico.
d20
20: cerca de 0,798.
n20
D: cerca de 1,429.
Eb: cerca de 170°C.
Dimeticone. Ver a monografia «Dimeticone».
Dimetilacetamida. – C4H9NO. (Mr 87,1).
N,N-Dimetilacetamida.
Teor: no mínimo, 99,5 por cento.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com numerosos solven-
tes orgânicos.
d20
20: cerca de 0,94.
n20
D: cerca de 1,437.
Eb: cerca de 165°C.
Dimetilaminobenzaldeído. – C9H11NO. (Mr 149,2).
4-(Dimetilamino)benzaldeído.
Aspecto: cristais brancos ou branco-amarelados.
Solubilidade: solúvel no álcool. Solúvel nos ácidos diluídos.
F: cerca de 74°C.
Solução de dimetilaminobenzaldeído R1.
Dissolva 0,2 g de dimetilaminobenzaldeído R em 20 ml de
álcool R e junte 0,5 ml de ácido clorídrico R. Agite a solu-
ção com carvão activado R e filtre. A cor do reagente é
menos intensa que a da solução de iodo R3. Prepare
extemporaneamente.
Solução de dimetilaminobenzaldeído R2.
Dissolva, a frio, 0,2 g de dimetilaminobenzaldeído R numa 
mistura de 4,5 ml de água R e 5,5 ml de ácido clorídrico R.
Prepare extemporaneamente.
Solução de dimetilaminobenzaldeído R6.
Dissolva 0,125 g de dimetilaminobenzaldeído R numa mis-
tura arrefecida de 35 ml de água R e 65 ml de ácido sulfú-
rico R. Junte 0,1 ml de uma solução de cloreto férrico R 
a 50 g/l. Deixe a solução em repouso e ao abrigo da luz
durante 24 h antes da utilização.
Conservação: no frigorífico, pode ser utilizada durante
vários meses; à temperatura ambiente, deve ser utilizada
no prazo de 1 semana.
Solução de dimetilaminobenzaldeído R7.
Dissolva 1,0 g de dimetilaminobenzaldeído R em 50 ml de
ácido clorídrico R e junte 50 ml de álcool R.
Conservação: ao abrigo da luz. Utilize no prazo de 4 semanas.
Solução de dimetilaminobenzaldeído R8.
Dissolva 0,25 g de dimetilaminobenzaldeído R na mistura
de 5 g de ácido fosfórico R, 45 g de água R e 50 g de ácido
acético anidro R. Prepare extemporaneamente.
395FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 395
4-Dimetilaminocinamaldeído. – C11H13NO. (Mr 175,2).
3-(4-Dimetilaminofenil)prop-2-enal.
Aspecto: pó ou cristais alaranjados ou castanho-alaranjados,
sensíveis à luz.
F: cerca de 138°C.
Solução de 4-dimetilaminocinamaldeído.
Dissolva 2 g de 4-dimetilaminocinamaldeído R numa mis-
tura de 100 ml de ácido clorídrico R1 e 100 ml de etanol
R. Imediatamente antes do emprego dilua a solução em 4
vezes o seu volume de etanol R.
2-(Dimetilamino)etilo (metacrilato de). Ver «Metacrilato de
2-(dimetilamino)etilo».
3-Dimetilaminofenol. C8H11NO. (Mr 137,2).
3-(Dimetilamino)fenol.
Aspecto: pó cinzento.
Solubilidade: pouco solúvel na água.
F: cerca de 80°C.
Dimetilaminonaftalenossulfonilo (cloreto de). Ver «Cloreto
de dimetilaminonaftalenossulfonilo».
Dimetilanilina. – C8H11N. (Mr 121,2).
N,N-Dimetilanilina.
Aspecto: líquido oleoso, límpido, praticamente incolor quando
destilado recentemente, escurecendo durante o armazena-
mento para castanho-avermelhado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
n20
D: cerca de 1,558.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 192°C e 194°C.
2,3-Dimetilanilina. – C8H11N. (Mr 121,2).
2,3-Xilidina.
Aspecto: líquido amarelo.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: 0,993 a 0,995.
n20
D : cerca de 1,569.
Eb: cerca de 224°C.
2,6-Dimetilanilina. – C8H11N. (Mr 121,2).
2,6-Xilidina.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 0,98.
N,N-Dimetilanilina. Ver «Dimetilanilina».
2,4-Dimetil-6-terc-butilfenol. – C20H18O. (Mr 178,3).
Dimetildecilamina. – C12H27N. (Mr 185,4).
N,N-Dimetildecilamina.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento m/m.
Eb: cerca de 234°C.
Dimetilestearamida. Ver «Dimetilestearilamida».
Dimetilestearilamida. – C20H41NO2. (Mr 311,6). 
N,N-Dimetilestearamida.
Aspecto: massa sólida, branca ou quase branca.
Solubilidade: solúvel em numerosos solventes orgânicos,
como a acetona.
F: cerca de 51°C.
1,1-Dimetiletilamina. – C4H11N. (Mr 73,1).
2-Amino-2-metilpropano. terc-Butilamina.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,694.
n20
D: cerca de 1,378.
Eb: cerca de 46°C.
3-[3,5-bis(1,1-Dimetiletil)-4-hidroxifenil]propanoato de
octadecilo. Ver «Propionato de octadecilo 3-[3,5-bis(1,1-
-dimetiletil)-4-hidroxifenilo]».
3-[3,5-bis(1,1-Dimetiletil)-4-hidroxifenil]propionato de
octadecilo. Ver «Propionato de octadecilo 3-[3,5-bis(1,1-
-dimetiletil)-4-hidroxifenilo]».
(1,1-Dimetiletil)metiléter. – C5H12O. (Mr 88,1).
terc-Butilmetiléter. Óxido de 1,1-dimetiletilo e de metilo. 2-
-Metóxi-2-metilpropano
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
n20
D: cerca de 1,376.
Transparência (2.2.25): no mínimo, 50 por cento, em 
240 nm; no mínimo, 80 por cento, em 255 nm; e, no
mínimo, 98 por cento, em 280 nm (utilize água R como
líquido de compensação).
(1,1-Dimetiletil)metiléter R1.
Teor: no mínimo, 99,5 por cento de C5H12O.
d20
20: cerca de 0,741.
n20
D: cerca de 1,369.
Eb: cerca de 55°C.
2,6-Dimetilfenol. – C8H10O. (Mr 122,2).
Aspecto: agulhas incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool.
Eb: cerca de 203°C.
F:46-48°C.
3,4-Dimetilfenol. – C8H10O. (Mr 122,2).
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel no álcool.
Eb: cerca de 226°C.
F: 25-27°C.
4.1.1. Reagentes
396 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 396
Dimetilformamida. – C3H7NO. (Mr 73,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor e neutro.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: 0,949 a 0,952.
Eb: cerca de 153°C.
Água (2.5.12): no máximo, 0,1 por cento.
Dimetilformamida-dietilacetal. – C7H17NO2. (Mr 147,2).
N,N-Dimetilformamida-dietilacetal.
n20
D: cerca de 1,40.
Eb: 128-130°C.
N,N-Dimetilformamida-dimetilacetal. – C5H13NO2. (Mr 119,2).
1,1-Dimetoxitrimetilamina.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: cerca de 0,896.
n20
D: cerca de 1,396.
Eb: cerca de 103°C.
Dimetilglioxima. – C4H8N2O2. (Mr 161,1).
2,3-Butanodiona dioxima.
Aspecto: pó cristalino ou cristais incolores.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água fria, muito
pouco solúvel na água à ebulição, solúvel no álcool.
F: cerca de 240°C, com decomposição.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,05 por cento.
1,3-Dimetil-2-imidazolidinona. – C5H10N2O. (Mr 114,2).
N,N’-Dimetiletilenureia. 1,3-Dimetil-2-imidazolidona.
n20
D: cerca de 1,4720.
Eb: cerca de 224°C.
Dimetilo (carbonato de). Ver «Carbonato de dimetilo».
N,N-Dimetiloctilamina. – C10H23N. (Mr 157,3).
Octildimetilamina.
Aspecto: líquido incolor.
d20
20: cerca de 0,765.
n20
D: cerca de 1,424.
Eb: cerca de 195°C.
Dimetilpiperazina. – C6H14N2. (Mr 114,2).
1,4-Dimetilpiperazina.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 0,85.
n20
D: cerca de 1,446.
Eb: cerca de 131°C.
Dimetilsulfona. – C2H6O2S. (Mr 94,1).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel na acetona
e no álcool.
F: 108-110°C.
Dimetilsulfóxido. Ver a monografia «Dimetilsulfóxido».
O dimetilsulfóxido utilizado em espectrofotometria satisfaz,
igualmente, aos ensaios seguintes, tendo em conta a
modificação do limite de água:
Transparência mínima (2.2.25): 10 por cento, em 262 nm;
35 por cento, em 270 nm; 70 por cento, em 290 nm; 
98 por cento, em 340 nm e comprimentos de onde superio-
res (utilize água R como líquido de compensação).
Dimetilsulfóxido R1.
Teor: no mínimo, 99,7 por cento de C2H6OS, determinado
por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Dimetilsulfóxido deuterado. – C2
2H6OS. (Mr 84,2).
(2H6)-Dimetilsulfóxido. Dimetilsulfóxido-d6.
Grau de deuteração: no mínimo, 99,8 por cento.
Aspecto: líquido praticamente incolor e viscoso, muito
higroscópico.
Solubilidade: solúvel na água, na acetona e no etanol.
d20
20: cerca de 1,18.
F: cerca de 20°C.
Água e óxido de deutério: no máximo, 0,1 por cento.
Conservação: em recipiente estanque.
2,4-Dimetil-6-terc-butilfenol. – C20H18O. (Mr 178,3).
4,4’-Dimetoxibenzofenona. – C15H14O3. (Mr 242,3).
Bis(4-Metoxifenil)metanona.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no álcool.
F: cerca de 142°C.
Dimetoxipropano. – C5H12O2. (Mr 104,1).
2,2-Dimetoxipropano
Aspecto: líquido incolor que se decompõe por exposição ao
ar húmido, ou com água.
d20
20: cerca de 0,847.
n20
D: cerca de 1,378.
Eb: cerca de 83°C.
Dimídio (brometo de). Ver «Brometo de dimídio».
Dimídio (indicador misto de brometo de)-azul de sulfano.
Ver «Brometo de dimídio».
Dinitrobenzeno. – C6H4N2O4. (Mr 168,1).
1,3-Dinitrobenzeno.
Aspecto: pó cristalino amarelado ou cristais amarelos.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no álcool.
F: cerca de 90°C.
397FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 397
Solução de dinitrobenzeno.
Solução de dinitrobenzeno R a 10 g/l em álcool R.
Dinitrobenzóico (ácido). Ver «Ácido dinitrobenzóico».
Dinitrobenzóico (solução de ácido). Ver «Ácido
dinitrobenzóico».
Dinitrobenzoílo (cloreto de). Ver «Cloreto de dinitrobenzoílo».
Dinitrofenil-hidrazina. – C6H6N4O4. (Mr 198,1).
2,4-Dinitrofenil-hidrazina.
Aspecto: cristais vermelho-alaranjados.
Solubilidade: muito solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
F: cerca de 203°C (fusão instantânea).
Solução aceto-clorídrica de dinitrofenil-hidrazina.
Dissolva 0,2 g de dinitrofenil-hidrazina R em 20 ml de
metanol R e junte 80 ml de uma mistura de volumes
iguais de ácido clorídrico R1 e ácido acético R. Prepare
extemporaneamente.
Solução clorídrica de dinitrofenil-hidrazina.
Dissolva, com o auxílio do calor, 0,50 g de dinitrofenil-
-hidrazina R em ácido clorídrico R e complete 100 ml
com o mesmo ácido. Deixe arrefecer e filtre. Prepare
extemporaneamente.
Solução sulfúrica de dinitrofenil-hidrazina.
Dissolva 1,5 g de dinitrofenil-hidrazina R em 50 ml de
uma solução de ácido sulfúrico R a 20 por cento V/V.
Prepare extemporaneamente.
Dinonilo (ftalato de). Ver «Ftalato de dinonilo».
Dinucleotido de nicotinamida-adenina. – C21H27N7O14P2.
(Mr 663).
NAD+.
Aspecto: pó branco, muito higroscópico.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Solução de dinucleotido de nicotinamida-adenina.
Dissolva 40 mg de dinucleotido de nicotinamida-adenina
R em água R e complete 10 ml com o mesmo solvente.
Prepare extemporaneamente.
Dioctadecilo (dissulfureto de). Ver «Dissulfureto de diocta-
decilo».
Dioctadecilo (3,3’-tiodipropionato de). Ver «3,3’-Tiodipropio-
nato de dioctadecilo».
2,2’-Di(octadeciloxi)-5,5’-espirobi(1,3,2-dioxofosfano). –
C41H82O6P2. (Mr 733).
Aspecto: massa cerosa branca.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e solúvel nos
hidrocarbonetos.
F: 40-70°C.
Dioxano. – C4H8O2. (Mr 88,1).
1,4-Dioxano.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com a maior parte dos
solventes orgânicos.
d20
20: cerca de 1,03.
Ponto de solidificação (2.2.18): 9-11°C.
Água (2.5.12): no máximo, 0,5 por cento.
Atenção: nunca destile o dioxano se não satisfizer ao ensaio
seguinte:
Peróxidos. Numa proveta com rolha esmerilada de 12 ml 
de capacidade e cerca de 1,5 cm de diâmetro introduza 8 ml 
de solução amidada de iodeto de potássio R. Encha-a
completamente com a amostra, agite energicamente e deixe
em repouso, ao abrigo da luz, durante 30 min. Não se
desenvolve qualquer coloração.
O dioxano utilizado em cintilação líquida possui
características analíticas apropriadas.
Solução de dioxano.
Tome 50,0 ml da solução-mãe de dioxano R e complete
100,0 ml com água R (solução de dioxano R a 0,5 mg/ml).
Solução de dioxano R1.
Tome 10,0 ml de solução de dioxano R e complete 50,0 ml
com água R (solução de dioxano R a 0,1 mg/ml).
Solução-mãe de dioxano.
Dissolva 1,00 g de dioxano R em água R e complete 
100,0 ml com o mesmo solvente. Tome 5,0 ml da solução
e complete 50,0 ml com água R (solução de dioxano R 
a 1,0 g/l).
Dióxido de carbono. Ver a monografia «Dióxido de carbono».
Dióxido de carbono R1. – CO2. (Mr 44,01).
Teor: no mínimo, 99,995 por cento V/V.
Monóxido de azoto: menos de 1 ppm.
Monóxido de carbono: menos de 5 ppm.
Oxigénio: menos de 25 ppm.
Dióxido de carbono R2. – CO2. (Mr 44,01).
Teor: no mínimo, 99 por cento V/V.
Dióxido de carbono (água isenta de). Ver «Água».
Dióxido de chumbo. – PbO2. (Mr 239,2).
Aspecto: pó castanho escuro, libertando oxigénio por
aquecimento.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água. Solúvel no
ácido clorídrico com libertação de cloro, solúvel no ácido
nítrico diluído em presença de peróxido de hidrogénio, de
ácido oxálico ou de outras substâncias redutoras, solúvel a
quente nas soluções concentradas dos hidróxidos alcalinos.
Dióxido de enxofre. – SO2. (Mr 64,1).
Anidrido sulfuroso.
Gás incolor que, quando comprimido, origina um líquido
incolor.
4.1.1. Reagentes
398 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 398
Dióxido de enxofre R1.
Teor: no mínimo, 99,9 por cento V/V de SO2.
Dióxido de titânio. Ver a monografia«Dióxido de titânio».
Dipotássico (fosfato). Ver «Fosfato dipotássico».
Dipotássico (sulfato). Ver «Sulfato dipotássico».
Dissódico (arseniato). Ver «Arseniato dissódico».
Dissódico (bicinchoninato). Ver «Bicinchoninato dissódico».
Dissódico (citrato). Ver «Citrato ácido de sódio».
Dissódico (fosfato). Ver «Fosfato dissódico dodeca-hidratado».
Dissódico (fosfato) anidro. Ver «Fosfato dissódico anidro».
Dissódico (fosfato) di-hidratado. Ver «Fosfato dissódico di-
-hidratado».
Dissódico (solução de fosfato). Ver «Fosfato dissódico».
Dissódico (tetraborato). Ver «Borato de sódio».
Dissulfureto de dioctadecilo. – C36H74S2. (Mr 571,1).
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
F: 53-58°C.
Ditalinfos. – C12H14NO4PS. (Mr 299,3).
(1,3-di-hidro-1,3-dioxo-2H-isoindol-2-il)fosfonotioato de O,O-
-dietil.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, no acetato de
etilo e no etanol.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada.
5,5’-Ditiobis(ácido 2-nitrobenzóico). – C14H8N2O8S2. 
(Mr 396,4).
3-Carboxi-4-nitrofenildissulfureto. Reagente de Ellman. DTNB.
Aspecto: pó amarelo.
Solubilidade: ligeiramente solúvel no álcool.
F: cerca de 242°C.
Ditiol. – C7H8S2. (Mr 156,3).
Tolueno-3,4-ditiol. 4-Metilbenzeno-1,2-diol.
Aspecto: cristais brancos, higroscópicos.
Solubilidade: solúvel no metanol. Solúvel nas soluções dos
hidróxidos de metais alcalinos.
F: cerca de 30°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Reagente de ditiol.
A 1 g de ditiol R junte 2 ml de ácido tioglicólico R e
complete 250 ml com uma solução de hidróxido de sódio
a 20 g/l. Prepare extemporaneamente.
Ditionito de sódio. – Na2S2O4. (Mr 174,1).
Aspecto: pó cristalino branco ou branco-acinzentado,
oxidando-se ao ar.
Solubilidade: muito solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Ditiotreitol. – C4H10O2S2. (Mr 154,2).
treo-1,4-Dimercaptobutano-2,3-diol.
Aspecto: agulhas, ligeiramente higroscópicas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, na acetona e no
etanol.
Conservação: em recipiente estanque.
Ditizona. – C13H12N4S. (Mr 256,3).
1,5-Difeniltiocarbazona.
Aspecto: pó negro, azul muito escuro ou castanho muito
escuro.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ditizona R1.
Teor: no mínimo, 98 por cento.
Aspecto: pó negro, azul escuro ou castanho.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de ditizona.
Solução de ditizona R a 0,5 g/l em clorofórmio R. Prepare
extemporaneamente.
Solução de ditizona R2.
Dissolva 40,0 mg de ditizona R em clorofórmio R e
complete 1 000,0 ml com o mesmo solvente. Tome 30, ml
desta solução e complete 100,0 ml com clorofórmio R.
Determinação do título. Dissolva, numa mistura de volumes 
iguais de ácido sulfúrico diluído R e água R, uma quantidade 
de cloreto mercúrico R correspondente a 0,1354 g de HgCl2
e complete 100,0 ml com a mesma mistura de solventes. 
Tome 2,0 ml desta solução e complete 100,0 ml com uma 
mistura de volumes iguais de ácido sulfúrico diluído e água 
R. Esta solução contém 20 ppm de Hg. Introduza 1,0 ml 
desta solução numa ampola de decantação e junte 50 ml de 
ácido sulfúrico diluído R, 140 ml de água R e 10 ml de uma 
solução de cloridrato de hidroxilamina R a 200 g/l. Titule 
com a amostra. Agite 20 vezes após cada adição de titulante. 
Próximo do final da titulação, deixe separar a fase 
clorofórmica e rejeite-a. Titule até coloração verde-azulada. 
Determine o título em microgramas de mercúrio por 
mililitro da amostra, usando a expressão 20/V, em que V é o 
volume, em mililitros, da amostra gastos.
Divanádio (pentóxido de). Ver «Pentóxido de divanádio».
Divanádio (solução sulfúrica de pentóxido de). Ver «Pentó-
xido de divanádio».
Docosa-hexanóico (éster metílico de ácido). Ver «Éster metí-
lico de ácido docosa-hexanóico».
399FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 399
Docusato sódico. Ver «Docusato sódico».
Dodecilsulfato de sódio. Ver a monografia «Laurilsulfato de
sódio».
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Dodeciltrimetilamónio (brometo de). Ver «Brometo de
dodeciltrimetilamónio»
Dotriacontano. – C32H66. (Mr 450,9).
n-Dotriacontano.
Aspecto: palheta brancas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, ligeiramente
solúvel no hexano.
F: cerca de 69°C.
Impurezas: no máximo, 0,1 por cento, determinadas por cro-
matografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda nas condições
prescritas na monografia «Acetato de alfatocoferilo».
Valor de tR: o valor de tR é o mesmo que o do acetato de
alfatocoferilo.
Doxiciclina. Ver a monografia «Doxiciclina mono-hidratada».
Edetato de cobre (solução de). Ver «Solução de edetato de
cobre».
Edetato de sódio. Ver a monografia «Edetato de sódio di-
-hidratado».
Eicosenoato de metilo. – C21H40O2. (Mr 324,6).
(11Z)-Eicos-11-enoato de metilo.
Emetina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de emetina».
Emetina (dicloridrato de). Ver «Cloridrato de emetina».
Emodina. – C15H10O5 (Mr 270,2).
1,3,8-Tri-hidroxi-6-metilantraquinona.
Aspecto: agulhas vermelho-alaranjadas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e solúvel no
álcool. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais
alcalinos.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Ruibarbo, raiz».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
�-Endossulfano. – C9H6Cl6O3S. (Mr 406,9).
Eb: cerca de 200°C.
F: cerca de 108°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
�-Endossulfano. – C9H6Cl6O3S. (Mr 406,9).
Eb: cerca de 390°C.
F: cerca de 207°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Endrina. – C12H8Cl6O. (Mr 380,9).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Enxofre. Ver a monografia «Enxofre para uso externo».
Enxofre (dióxido de). Ver «Dióxido de enxofre».
Enxofre (dióxido de) R1. Ver «Dióxido de enxofre».
Eritritol. Ver a monografia «Eritritol».
Eritrocitos de coelho (suspensão de). Ver «Suspensão de
eritrocitos de coelho».
Erucamida. – C22H43NO. (Mr 337,6).
(Z)-Docos-13-enoamida.
Aspecto: pó ou grânulos brancos a amarelados
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no cloreto de metileno, solúvel no etanol.
F: cerca de 70°C.
Erucato de metilo. C23H44O2. (Mr 324,6).
cis-13-Docosenoato de metilo.
d20
20: cerca de 0,871.
n20
D: cerca de 1,456.
Escina.
Mistura de saponosidos aparentados, obtida a partir de
sementes de Æsculus hippocastanum L.
Aspecto: pó amorfo, fino, praticamente branco ou
ligeiramente amarelado ou avermelhado.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Polígala, raiz».
– Aplicação: 20 µl.
– Detecção. Pulverize com solução de aldeído anísico R e
aqueça.
– Resultado: o cromatograma apresenta uma mancha
principal com Rf próximo de 0,4.
Esclareol. – C20H36O2. (Mr 308,5).
(1R,2S,4aS,8aS)-1-[(3R)-3-Hidroxi-3-metilpent-4-enil]-2,5,5,
8a-tetrametildeca-hidronaftalen-2-ol.
Aspecto: cristais inodoros.
[�]20
D : 6,7 (solução em etanol).
Eb19mm: 218-220°C.
F: 96-98°C.
O esclareol utilizado no ensaio «Perfil cromatográfica» da
monografia «Óleo essencial de salva esclareia» satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
salva esclareia».
– Teor: no mínimo, 97 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Escopolamina (bromidrato de). Ver «Bromidrato de escopo-
lamina».
4.1.1. Reagentes
400 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 400
Esculina. – C15H16O9,11/2H2O. (Mr 367,3).
6-(�-D-Glucopiranosiloxi)-7-hidroxi-2H-cromen-2-ona sesqui-
-hidratada.Aspecto: pó branco ou quase branco ou cristais unicolores.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água e no álcool, facil-
mente solúvel na água quente e no álcool quente.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Eleuterococo».
– Resultado: o cromatograma apresenta uma única mancha
principal.
Esqualano. – C30H62. (Mr 422,8).
2,6,10,15,19,23-Hexametiltetracosano.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
Solubilidade: facilmente solúvel nos óleos gordos, pouco
solúvel na acetona, no álcool, no ácido acético glacial e no
metanol.
d20
20: 0,811 a 0,813.
n20
D: 1,451 a 1,453.
Estanho. – Sn. (Ar 118,7).
Aspecto: granalhas branco-prateadas.
Solubilidade: solúvel no ácido clorídrico com libertação de
hidrogénio.
Arsénio (2.4.2): no máximo, 10 ppm. 0,1 g da amostra
satisfaz ao ensaio limite A.
Estanolona. – C19H30O2. (Mr 290,4).
17�-Hidroxi-5�-androstan-3-ona.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: cerca de 180°C.
Estanoso (cloreto). Ver «Cloreto estanoso».
Estanoso (solução de cloreto). Ver «Cloreto estanoso».
Estanoso (solução de cloreto) R1. Ver «Cloreto estanoso».
Estanoso (solução de cloreto) R2. Ver «Cloreto estanoso».
Estearato de metilo. – C19H38O2. (Mr 298,5).
Octadecanoato de metilo.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento, determinado por
cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Aspecto: massa cristalina branca ou amarelada.
Solubilidade: solúvel no álcool e no éter de petróleo.
F: cerca de 38°C.
Esteárico (ácido). Ver «Ácido esteárico».
Esterítico (álcool). Ver «Álcool de estearítico».
Éster aminoetílico do ácido difenilbórico. Ver «Difenilborato
de aminoetanol».
Éster etílico de acetiltirosina. – C13H17NO4,H2O. (Mr 269,3).
Éster etílico de N-acetil-L-tirosina mono-hidratado. 2-(S)-
-Acetamido-3-(4-hidroxifenil)propionato de etilo mono-
-hidratado.
Reagente apropriada para o doseamento da quimotripsina.
Aspecto: pó cristalino branco.
[�]20
D : +21 a +25 determinado numa solução a 10 g/l em
álcool R.
A1 cm
1 por cento : 60 a 68, determinada em 278 nm, em álcool R.
Solução de éster etílico de acetiltirosina 0,2 M.
Dissolva 0,54 g de éster etílico de acetiltirosina R em álcool
R e complete 10,0 ml com o mesmo solvente.
Éster etílico de benzoilarginina (cloridrato do). Ver «Clori-
drato do éster etílico de benzoilarginina».
Éster metílico do ácido docosa-hexanóico. – C23H34O2. 
(Mr 342,5).
Éster metílico do ADH. Éster metílico do ácido cervónico.
Éster metílico do ácido (todo-Z)-docosa-4,7,10,13,16,19-
-hexanóico.
Teor: no mínimo, 90,0 por cento determinado por cromato-
grafia em fase gasosa (2.2.28).
Éster metílico do ácido tetracos-15-enóico. – C25H48O2. 
(Mr 380,7).
Éster metílico do ácido 15-tetracosenóico.Tetracos-15-enoato
de metilo. Éster metílico do ácido nervónico.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento de C25H48O2 determinado
por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Aspecto: líquido.
Éster metílico de tosilarginina (cloridrato do). Ver
«Cloridrato do éster metílico de tosilarginina».
Éster metílico de tosilarginina (solução de cloridrato do).
Ver «Cloridrato do éster metílico de tosilarginina».
Estigmasterol. – C29H48O. (Mr 412,7).
(22E)-Estigmasta-5,22-dien-3�-ol. (22E)-24-Etilcolesta-5,22-
-dien-3�-ol.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: insolúvel na água.
F: cerca de 170°C.
[�]22
D : cerca de -51 (c = 2, em clorofórmio).
Estireno. – C8H8 (Mr 104,2).
Etenilbenzeno.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água.
Eb: cerca de 145°C.
Estireno-divinilbenzeno (copolímero). Ver «Copolímero
estireno-divinilbenzeno».
Estradiol. – C18H24O2. (Mr 272,4).
Estra-1,3,5(10)-trieno-3,17�-diol. �-Estradiol.
401FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 401
Aspecto: cristais prismáticos, estáveis à luz.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool, solúvel na acetona e no dioxano, muito
solúvel nos óleos vegetais.
F: 173-179°C.
17�-Estradiol. – C18H24O2. (Mr 272,4).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco, ou cristais
incolores.
F: 220-223°C.
Estragol. – C10H12O. (Mr 148,2).
1-Metoxi-4-prop-2-enilbenzeno.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: miscível com o álcool.
n20
D: cerca de 1,52.
Eb: cerca de 216°C.
O estragol utilizado em cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
anis».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Estreptomicina (sulfato de). Ver «Sulfato de estreptomicina».
Estrôncio (carbonato de). Ver «Carbonato de estrôncio».
Etanol. Ver «Etanol anidro».
Etanol R1.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Etanol R» e, igual-
mente, ao ensaio seguinte:
Metanol: no máximo, 0,005 por cento V/V, determinado
por cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
– Solução problema. A amostra.
– Solução padrão. Dilua 0,50 ml de metanol anidro R
com a amostra e complete 100,0 ml com a amostra.
Tome 1,0 ml desta solução e complete 100,0 ml com a
amostra.
– Coluna:
– material: vidro,
– dimensões: l = 2 m; � = 2 mm.
– fase estacionária: copolímero etilvinilbenzeno-divinil-
benzeno R (75-100 µm).
– Gás vector: azoto para cromatografia R.
– Detecção: ionização de chama.
– Temperaturas:
– coluna: 130°C ; depois de cada cromatograma, aqueça
a 230°C, durante 8 min,
– câmara de injecção: 150°C,
– detector: 200°C.
– Injecção: 1 µl ; injecte por 3 vezes, alternadamente, a
solução problema e a solução padrão.
Integre o pico do metanol e calcule a percentagem de
metanol, usando a expressão:
a = quantidade de metanol na solução padrão, expressa em
percentagem V/V,
b = área do pico do metanol no cromatograma obtido com a
solução problema,
c = área do pico do metanol do metanol no cromatograma
obtido com a solução padrão.
Etanol a x por cento V/V.
Misture os volumes adequados de água R e etanol a 96
por cento R, tendo em atenção o aquecimento e a
contracção de volume inerentes à preparação da mistura,
de modo a obter uma solução com o grau alcoólico final
correspondente ao valor x pretendido.
Etanol anidro. Ver a monografia «Etanol anidro».
Etanol a 96 por cento. Ver a monografia «Etanol a 96 por
cento».
Etanolamina. – C2H7NO. (Mr 61,1).
2-Aminoetanol.
Aspecto: líquido viscoso, incolor, límpido, higroscópico.
Solubilidade: miscível com a água e com o metanol.
d20
20: cerca de 1,04.
n20
D: cerca de 1,454.
F: cerca de 11°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Éter. – C4H10O. (Mr 74,1).
Éter dietílico.
Aspecto: líquido muito móvel, límpido, incolor, volátil, muito
inflamável, higroscópico.
Solubilidade: solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: 0,713 a 0,715.
Eb: 34-35°C.
Atenção: nunca destile o éter se não satisfizer ao ensaio
seguinte:
Peróxidos. Numa proveta com rolha esmerilada de 12 ml de
capacidade e cerca de 1,5 cm de diâmetro introduza 8 ml de
solução amidada de iodeto de potássio R. Encha-a
completamente com a amostra, agite energicamente e deixe
em repouso, ao abrigo da luz, durante 30 min. Não se
desenvolve qualquer coloração.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz, a
uma temperatura que não exceda 15°C.
Rotulagem: no rótulo indica-se o nome e a concentração de
qualquer estabilizante eventualmente adicionado.
Éter benzílico. – C14H14O. (Mr 198,3).
Éter dibenzílico.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
a � b
c � b
4.1.1. Reagentes
402 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 402
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível na
acetona e no etanol.
d20
20: cerca de 1,043.
n20
D: cerca de 1,562.
Eb: cerca de 296°C, com decomposição.
Éter de petróleo.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável, não fluorescente.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível como álcool.
d20
20: 0,661 a 0,664.
Intervalo de destilação (2.2.11): 50°C a 70°C.
Éter de petróleo R1.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Éter de petróleo R»,
com as seguintes modificações:
d20
20: 0,630 a 0,656.
Intervalo de destilação (2.2.11): 40°C a 60°C.
Não turva a 0°C.
Éter de petróleo R2.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Éter de petróleo R»,
com as seguintes modificações:
d20
20: 0,620 a 0,630.
Intervalo de destilação (2.2.11): 30°C a 40°C.
Não turva a 0°C.
Éter de petróleo R3.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Éter de petróleo R»,
com as seguintes modificações:
d20
20: 0,659 a 0,671.
Intervalo de destilação (2.2.11): 40°C a 80°C.
Éter dibutílico. – C8H18O. (Mr 130,2).
Óxido de dibutílico.
Aspecto: líquido incolor, inflamável.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o etanol.
d20
20: cerca de 0,77.
n20
D: cerca de 1,399.
Atenção: nunca destilo o éter dibutílico se não satisfizer ao
ensaio seguinte:
Peróxidos. Numa proveta com rolha esmerilada de 12 ml de
capacidade e cerca de 1,5 cm de diâmetro introduza 8 ml de
solução amidada de iodeto de potássio R. Encha-a completa-
mente com a amostra, agite energicamente e deixe em
repouso, ao abrigo da luz, durante 30 min. Não se desen-
volve qualquer coloração.
Rotulagem: no rótulo indica-se o nome e a concentração de
qualquer estabilizante eventualmente adicionado.
Éter isento de peróxidos. Ver a monografia «Éter anestésico».
Éter isopropílico. – C6H14O. (Mr 102,2).
Óxido de diisopropilo.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: muito ligeiramente solúvel na água, miscível
com o álcool.
d20
20: 0,723 a 0,728.
Eb: 67-69°C.
Atenção: nunca destile o éter isiopropílico se não satisfizer
ao ensaio seguinte:
Peróxidos. Numa proveta com rolha esmerilada de 12 ml de
capacidade e cerca de 1,5 cm de diâmetro introduza 8 ml de
solução amidada de iodeto de potássio R. Encha-a completa-
mente com a amostra, agite energicamente e deixe em
repouso, ao abrigo da luz, durante 30 min. Não se desen-
volve qualquer coloração.
Conservação: ao abrigo da luz.
Rotulagem: no rótulo indica-se o nome e a concentração de
qualquer estabilizante eventualmente adicionado.
Éter láurico de macrogol 23. Ver a monografia «Éter láurico
de macrogol».
A quantidade de óxido de etileno R que reage com álcool
láurico é de 23 unidades por molécula (valor nominal).
Éter monoetílico do etilenoglicol. – C4H10O2. (Mr 90,1).
2-Etoxietanol.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com o álcool e com a
acetona.
d20
20: cerca de 0,93.
n20
D: cerca de 1,406.
Eb: cerca de 135°C.
Éter monometílico do etilenoglicol. – C3H8O2. (Mr 76,1).
2-Metoxietanol.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água, com o álcool e com a
acetona.
d20
20: cerca de 0,97.
n20
D: cerca de 1,403.
Eb: cerca de 125°C.
Etião. – C9H22O4P2S4. (Mr 384,5).
F: �24°C a �25°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
4-[(Etilamino)metil]piridina. – C8H12N2. (Mr 136,2).
Aspecto: líquido amarelo claro.
d20
20: cerca de 0,98.
n20
D: cerca de 1,516.
Eb: cerca de 98°C.
Etilbenzeno. – C8H10. (Mr 106,2).
403FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 403
Teor: no mínimo, 99,5 por cento m/m, determinado por cro-
matografia em fase gasosa (2.2.28).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel na a
acetona e no álcool.
d20
20: cerca de 0,87.
n20
D: cerca de 1,496.
Eb: cerca de 135°C.
Etileno (bis[3,3-di(3-terc-butil-4-hidroxifenil)butirato] de).
Ver «Bis[3,3-di[3-(1,1-dimetiletil)-4-hidroxifenil]butirato] de
etileno».
Etileno (bis[3,3-di[3-(1,1-dimetiletil-4-hidroxifenil]butira-
to] de). Ver «Bis[3,3-di[3-(1,1-dimetiletil)-4-hidroxifenil]bu-
tirato] de etileno».
Etileno (cloreto de). Ver «Cloreto de etileno».
Etileno (óxido de). Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução de óxido de). Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução de óxido de) R1. Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução de óxido de) R2. Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução de óxido de) R3. Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução de óxido de) R4. Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução de óxido de) R5. Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução-mãe de óxido de). Ver «Óxido de etileno».
Etileno (solução-mãe de óxido de) R1. Ver «Óxido de etileno».
Etilenodiamina. – C2H8N2. (Mr 60,1).
Etano-1,2-diamina.
Aspecto: líquido límpido, incolor, fumante, fortemente alcalino.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
Eb: cerca de 116°C.
(Etilenodinitrilo)tetracético (ácido). Ver «Ácido (etilenodini-
trilo)tetracético».
Etilenoglicol. – C2H6O2. (Mr 62,1).
Etano-1,2-diol.
Aspecto: líquido, incolor, ligeiramente viscoso, higroscópico.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: 1,113 a 1,115.
n20
D: cerca de 1,432.
Eb: cerca de 198°C.
F: cerca de –12°C.
Acidez. A 10 ml da amostra junte 20 ml de água R e 1 ml de 
solução de fenolftaleína R. A viragem do indicador para róseo 
não necessita de mais de 0,15 ml de hidróxido de sódio 0,02 M.
Água (2.5.12): no máximo, 0,2 por cento.
Etilenoglicol (éter monoetílico do). Ver «Éter monoetílico
do etilenoglicol».
Etilenoglicol (éter monometílico do). Ver «Éter monometí-
lico do etilenoglicol».
2-Etil-hexano-1,3-diol. – C8H18O2. (Mr 146,2).
Aspecto: líquido ligeiramente oleoso.
Solubilidade: solúvel no etanol, no 2-propanol, no propile-
noglicol e no óleo de rícino.
d20
20: cerca de 0,942.
n20
D: cerca de 1,451.
Eb: cerca de 244°C.
2-Etil-hexanóico (ácido). Ver «Ácido 2-etil-hexanóico».
N-Etilmaleimida. – C6H7NO2. (Mr 125,1).
1-Etil-1H-pirrol-1,2-diona.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: 41-44°C.
Conservação: a uma temperatura entre 2°C e 8°C.
2-Etil-2-metilsuccínico (ácido). Ver «Ácido 2-etil-2-metil-
succínico».
Etilo (acetato de). Ver «Acetato de etilo».
Etilo (acetato de) tratado. Ver «Acetato de etilo».
Etilo (acrilato de ). Ver «Acrilato de etilo».
Etilo (benzoato de). Ver «Benzoato de etilo».
Etilo (bromofos de). Ver «Bromofos de etilo».
Etilo (5-bromovalerato de). Ver «5-Bromovalerato de etilo».
Etilo (cianoacetato de ). Ver «Cianoacetato de etilo».
Etilo (formiato de ). Ver «Formiato de etilo».
Etilo (para-hidroxibenzoato de). Ver «Para-hidroxibenzoato
de etilo».
Etilo (pirimifos de). Ver «Pirimifos de etilo».
2-Etilpiridina. – C7H9N. (Mr 107,2).
Aspecto: líquido incolor ou acastanhado.
d20
20: cerca de 0,939.
n20
D: cerca de 1,496.
Eb: cerca de 149°C.
Etilvinilbenzeno-divinilbenzeno (copolímero). Ver
«Copolímero etilvinilbenzeno-etildivinilbenzeno».
Etilvinilbenzeno-divinilbenzeno (copolímero) R1. Ver
«Copolímero etilvinilbenzeno-etildivinilbenzeno».
Etoxicrisoidina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de
etoxicrisoidina».
4.1.1. Reagentes
404 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 404
Etoxicrisoidina (solução de). Ver «Cloridrato de etoxicrisoi-
dina».
Etoxietanol. Ver «Éter monoetílico do etilenoglicol».
Eugenol. – C10H12O2. (Mr 164,2).
4-Alil-2-metoxifenol.
Aspecto: líquido oleoso, incolor ou amarelo pálido que cora
por exposição ao ar ou à luz, tornando-se mais viscoso.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool, com os óleos gordos e com os óleos essenciais.
d20
20: cerca de 1,07.
Eb: cerca de 250°C.
O eugenol utilizado em cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
cravinho».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Conservação: ao abrigo da luz.
Euglobulinas bovinas.
O sangue utilizado nestapreparação é o sangue bovino
fresco recolhido sobre um anticoagulante (por exemplo,
uma solução de citrato de sódio). Rejeite o sangue se estiver
hemodialisado.
Centrifugue o sangue obtido a 1 500-1 800 g, a 15-20°C, a
fim de obter um plasma sobrenadante deficiente em
plaquetas. A 1 litro deste plasma junte 75 g de sulfato de
bário R, agite durante 30 min, e centrifugue a 1 500-1 800 g,
a 15-20°C e recolha o líquido sobrenadante límpido. Junte
10 ml de uma solução de aprotinina R a 0,2 mg/ml e
misture, agitando. Num recipiente, com a capacidade
mínima de 30 litros, colocado numa câmara a 4°C,
introduza 25 litros de água destilada R, arrefecida a 4°C, e
cerca de 500 g de neve carbónica. Junte imediatamente,
agitando, o líquido sobrenadante obtido a partir do plasma.
Deixe sedimentar, à temperatura de 4°C, durante 10 a 15 h,
o precipitado branco que se formou. Retire o líquido
sobrenadante por meio de um sifão. Recolha o precipitado
por centrifugação a 4°C e suspenda-o por dispersão
mecânica em 500 ml de água destilada R arrefecida a 4°C.
Agite durante 5 min e, por centrifugação a 4°C, recolha
novamente o precipitado. Volte e dispersá-lo mecanicamente,
agora em 60 ml de uma solução contendo 9 g/l de cloreto de
sódio R e 9 g/l de citrato de sódio. Ajuste para pH 7,2-7,4 por
adição de uma solução de hidróxido de sódio R a 10 g/l.
Facilite a dissolução do precipitado dividindo as respectivas
partículas com um instrumento apropriado. Filtre por placa
de vidro poroso. Lave o instrumento e o filtro com 40 ml da
solução cloro-citratada atrás descrita e complete 100 ml com
a mesma solução. Proceda à liofilização.
O processo permite obter 6 a 8 g de euglobulinas por litro de
plasma bovino.
Ensaio de validade.
Prepare as soluções necessárias utilizando solução tampão
de fosfato de pH 7,4 R, com 30 g/l de albumina bovina R.
Num tubo de ensaio com 8 mm de diâmetro, colocado num
banho de água a 37°C, introduza 0,2 ml de uma solução de
uroquinase contendo 100 UI/ml e 0,1 ml de uma solução de
trombina humana R contendo 20 UI/ml. Junte rapidamente
1 ml de uma solução da amostra contendo 2 mg/ml. 
Forma-se coágulo de consistência firme em menos de 10 s.
Anote o tempo decorrido entre a adição da solução da
amostra e a lise do coágulo. O tempo não ultrapassa 15 min.
Conservação: no máximo, durante 1 ano, ao abrigo da
humidade, a uma temperatura de 4°C.
Euglobulinas humanas.
O sangue utilizado nesta preparação pode ser, quer o
sangue humano fresco colhido sobre um anticoagulante
(por exemplo, uma solução de citrato de sódio), quer o
sangue para transfusão recolhido em sacos para sangue, de
matéria plástica, cuja data limite de utilização tenha sido
recentemente atingida. Podem misturar-se sangues do
mesmo grupo sanguíneo. Rejeite o sangue se estiver
hemodialisado.
Centrifugue o sangue obtido a 1 500-1 800 g, a 15°C, a fim
de obter um plasma sobrenadante deficiente em plaquetas. A
1 litro deste plasma junte 75 g de sulfato de bário R, agite
durante 30 min, e centrifugue a, pelo menos 15 000 g, a 5°C
e recolha o líquido sobrenadante límpido. Junte 10 ml de
uma solução de aprotinina R a 0,2 mg/ml e misture, agitando.
Num recipiente, com a capacidade mínima de 30 litros,
colocado numa câmara a 4°C, introduza 25 litros de água
destilada R, a 4°C, e cerca de 500 g de neve carbónica. Junte
imediatamente, agitando, o líquido sobrenadante obtido a
partir do plasma. Deixe sedimentar, à temperatura de 4°C,
durante 10 a 15 h, o precipitado branco que se formou.
Retire o líquido sobrenadante por meio de um sifão. Recolha
o precipitado por centrifugação a 4°C e suspenda-o por
dispersão mecânica em 500 ml de água destilada R
arrefecida a 4°C. Agite durante 5 min e, por centrifugação a
4°C, recolha novamente o precipitado. Volte e dispersá-lo
mecanicamente, agora em 60 ml de uma solução contendo
9g/l de cloreto de sódio R e 9 g/l de citrato de sódio. Ajuste
para pH 7,2-7,4 por adição de uma solução de hidróxido de
sódio R a 10 g/l. Facilite a dissolução do precipitado
dividindo as respectivas partículas com um instrumento
apropriado. Filtre por placa de vidro poroso. Lave o
instrumento e o filtro com 40 ml da solução cloro-citratada
atrás descrita e complete 100 ml com a mesma solução.
Proceda à liofilização.
O processo permite obter 6 a 8 g de euglobulinas por litro de
plasma humano.
Ensaio de validade.
Prepare as soluções necessárias utilizando solução tampão
de fosfato de pH 7,2 R, com 30 g/l de albumina bovina R.
Num tubo de ensaio com 8 mm de diâmetro, colocado num
banho de água a 37°C, introduza 0,1 ml de uma solução 
de uma preparação padrão de estreptoquinase, contendo 
100 UI/ml e 0,1 ml de uma solução de trombina humana R
contendo 20 UI/ml. Junte rapidamente 1 ml de uma solução
da amostra contendo 10 mg/ml. Forma-se coágulo de
consistência firme em menos de 10 s. Anote o tempo
decorrido entre a adição da solução da amostra e a lise do
coágulo. O tempo não ultrapassa 15 min.
Conservação: no máximo, durante 1 ano, em recipiente
estanque, a uma temperatura de 4°C.
Factor V da coagulação (solução do). Ver «Solução do factor
V da coagulação».
405FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 405
Factor V (substrato de plasma deficiente em). Ver «Substrato
de plasma deficiente em factor V».
Factor Xa da coagulação bovina.
Enzima que permite a conversão da protrombina em trombina.
A substância semi-purificada é obtida a partir de plasma
bovino líquido e é preparada por activação do zimogéneo do
factor X por meio de um agente apropriado, tal como o
veneno de víbora de Russel.
Conservação: preparação liofilizada, a uma temperatura de 
-20°C; solução congelada, a uma temperatura inferior a -20°C.
Solução do factor Xa da coagulação bovina.
Reconstitua segundo as instruções do fabricante e dilua
com a solução tampão solução tampão de tris(hidroxime-
til)aminometano-cloreto de sódio de pH 7,4 R.
Absorvência (2.2.25): qualquer modificação da absorvên-
cia da amostra, determinada em 405 nm, usando a solu-
ção tampão de tris(hidroximetil)aminometano-cloreto de
sódio de pH 7,4 R, como «branco», não é superior a 
0,15-0,20 por minuto.
�-Felandreno. – C10H16. (Mr 136,2).
(R)-5-Isopropil-2-metilciclo-hexa-1,3-dieno. (–)-p-Menta-1,5-
-dieno.
d20
20: cerca de 0,839.
n20
D: cerca de 1,471.
[�]20
D : cerca de -217º.
Eb: 171-174°C.
O �-felandreno utilizada em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, o ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
eucalipto».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Fenantreno. – C14H10. (Mr 178,2).
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, ligeiramente
solúvel no álcool.
F: cerca de 100°C.
Fenantrolina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de fenantrolina».
Fenazona. Ver a monografia «Fenazona».
Fenchona. – C10H16O. (Mr 152,2).
1,3,3-Trimetilbiciclo[2.2.1]heptan-2-ona.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool.
n20
D: cerca de 1,46.
Eb15mm: cerca de 66°C.
A fenchona utilizada em cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas no «Doseamento» da monografia
«Funcho amargo, fruto».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Fenclorfos. – C8H8Cl3O3PS. (Mr 321,5).
F: cerca de 35°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Fenilalanina. Ver a monografia «Fenilalanina».
p-Fenilenodiamina (cloridrato de). Ver «Dicloridrato de p-
-fenilenodiamina».
p-Fenilenodiamina (dicloridrato de). Ver «Dicloridrato de p-
-fenilenodiamina».
�-Fenilglicina. – C8H9NO2.(Mr 151,2).
Ácido (RS)-2-amino-2-fenilacético.
D-Fenilglicina. – C8H9NO2. (Mr 151,2).
Ácido (RS)-2-amino-2-fenilacético.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Aspecto: pó cristalino, branco ou quase branco.
Fenil-hidrazina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de fenil-hidra-
zina».
Fenil-hidrazina (solução de cloridrato de). Ver «Cloridrato
de fenil-hidrazina».
Fenil-hidrazina (solução sulfúrica de). Ver «Cloridrato de
fenil-hidrazina».
Fenilo (isotiocianato de). Ver «Isotiocianato de fenilo».
1-Fenilpiperazina. – C10H14N2. (Mr 162,2).
Aspecto: líquido amarelo, ligeiramente viscoso.
Solubilidade: não miscível com a água.
d20
4 : cerca de 1,07.
n20
D: cerca de 1,588.
Fenol. Ver a monografia «Fenol».
Fenol (solução de vermelho de). Ver «Vermelho de fenol».
Fenol (solução de vermelho de) R2. Ver «Vermelho de fenol».
Fenol (solução de vermelho de) R3. Ver «Vermelho de fenol».
Fenol (vermelho de). Ver «Vermelho de fenol».
Fenolftaleína. – C20H14O4. (Mr 318,3).
3,3-Bis(4-hidroxifenil)-3H-isobenzofuran-1-ona.
Aspecto: pó branco ou branco-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
4.1.1. Reagentes
406 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 406
Papel de fenolftaleína.
Mergulhe tiras de papel de filtro em solução de
fenolftaleína R. Mantenha-as mergulhadas durante alguns
minutos e deixe-as secar à temperatura ambiente.
Solução de fenolftaleína.
Dissolva 0,1 g de fenolftaleína R 80 ml de álcool R e com-
plete 100 ml com água R.
Ensaio de sensibilidade. A 0,1 ml da amostra junte 100 ml
de água isenta de dióxido de carbono R. A solução é inco-
lor. A viragem do indicador para róseo não necessita de
mais de 0,2 ml de hidróxido de sódio 0,02 M.
Zona de viragem: pH 8,2 (incolor) a pH 10,0 (róseo).
Solução de fenolftaleína R1.
Solução de fenolftaleína R a 10 g/l em álcool R.
Fenoxiacético (ácido). Ver «Ácido fenoxiacético».
Fenoxibenzamina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de fenoxi-
benzamina».
Fenoxietanol. – C8H10O2. (Mr 138,2).
2-Fenoxietanol.
Aspecto: líquido límpido, incolor e oleoso.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool.
d20
20: cerca de 1,11.
n20
D: cerca de 1,537.
Ponto de solidificação (2.2.18): no mínimo, 12°C.
Fenvalerato. – C25H22ClNO3. (Mr 419,9).
F: cerca de 300°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R.
Ferricianeto de potássio. – K3[Fe(CN)6]. (Mr 329,3).
Hexacianoferrato(III) de potássio.
Aspecto: cristais vermelhos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Solução de ferricianeto de potássio.
Humedeça 5 g de ferricianeto de potássio R com um
pouco de água R e, depois, dissolva em água R e complete
100 ml com o mesmo solvente. Prepare
extemporaneamente.
Férrico (cloreto). Ver «Cloreto férrico».
Férrico (nitrato). Ver «Nitrato férrico».
Férrico (reagente de cloreto)-ácido sulfâmico. Ver «Cloreto
férrico».
Férrico (solução de cloreto) R1. Ver «Cloreto férrico».
Férrico (solução de cloreto) R2. Ver «Cloreto férrico».
Férrico (solução de cloreto) R3. Ver «Cloreto férrico».
Férrico (sulfato). Ver «Sulfato férrico».
Férrico (sulfato) penta-hidratado. Ver «Sulfato férrico
penta-hidratado».
Férrico e de amónio (solução de sulfato) R2. Ver «Sulfato
férrico e de amónio».
Férrico e de amónio (solução de sulfato) R5. Ver «Sulfato
férrico e de amónio».
Férrico e de amónio (solução de sulfato) R6. Ver «Sulfato
férrico e de amónio».
Férrico e de amónio (sulfato). Ver «Sulfato férrico e de
amónio».
Ferro. – Fe. (Ar 55,85).
Aspecto: pó ou fio cor de cinza.
Solubilidade: solúvel nos ácidos minerais diluídos.
Ferro (solução de salicilato de). Ver «Solução de salicilato
de ferro».
Ferrocianeto de potássio. – K4[Fe(CN)6],3H2O. (Mr 422,4).
Hexacianoferrato(II) de potássio tri-hidratado.
Aspecto: cristais amarelos, transparentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, praticamente
insolúvel no álcool.
Solução de ferrocianeto de potássio.
Solução de ferrocianeto de potássio R a 53 g/l.
Ferrocifeno. – C26H16FeN6. (Mr 468,3).
Diacinobis(1,10-fenantrolina)ferro(II).
Aspecto: pó cristalino de cor bronze-violeta.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool,
solúvel no clorofórmio.
Conservação: ao abrigo da luz e da humidade.
Ferroína.
Dissolva 0,7 g de sulfato ferroso R e 1,76 g de cloridrato de
fenantrolina R em 70 ml de água R e complete 100 ml com
o mesmo solvente.
Ensaio de sensibilidade. A 50 ml de ácido sulfúrico diluído R
junte 0,15 ml de solução de tetróxido de ósmio R e 0,1 ml da
amostra. Após a adição de 0,1 ml de nitrato de amónio e
cério 0,1 M, a cor vira de vermelha para azul claro.
Ferroso (sulfato). Ver «Sulfato ferroso».
Ferroso (solução de sulfato) R2. Ver «Sulfato ferroso».
Ferroso e de amónio (sulfato). Ver «Sulfato ferroso e de
amónio».
Ferúlico (ácido). Ver «Ácido ferúlico».
Fibrina azul.
Misture 1,5 g de fibrina em 30 ml de uma solução de carmim
de índigo R a 5 g/l em ácido clorídrico diluído R a 1 por cento
V/V. Aqueça a 80°C e mantenha a esta temperatura agitando
a mistura durante cerca de 30 min. Deixe arrefecer e filtre.
Lave abundantemente por ressuspensão em ácido clorídrico
407FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 407
diluído R a 1 por cento V/V, misture durante cerca de 30 min
e filtre. Repita por 3 vezes a operação de lavagem. Seque a
50°C. Pulverize.
Fibrina-vermelho do Congo.
Deixe em contacto, durante uma noite, 1,5 g fibrina lavada e
cortada em fragmentos, em 50 ml de uma solução de
vermelho do Congo R a 20 g/l em álcool a 90 por cento V/V
R. Filtre e lave a fibrina com água R.
Conservação: em éter R.
Fibrinogénio. Ver a monografia «Fibrinogénio humano
liofilizado».
Floroglucina. – C6H6O3,2H2O. (Mr 162,1).
Benzeno-1,3,5-triol di-hidratado. Floroglucinol.
Aspecto: cristais brancos ou amarelados.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 223°C (fusão instantânea).
Solução de floroglucina.
A 1 ml de floroglucina R a 100 g/l em álcool R, junte 9 ml
de ácido clorídrico R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Flufenâmico (ácido). Ver «Ácido flufenâmico».
Flumazenilo. Ver a monografia «Flumazenilo».
Flunitrazepam. Ver a monografia «Flunitrazepam».
Fluoranteno. – C16H10. (Mr 202,3).
1,2-(1,8-naftileno)benzeno.
Aspecto: cristais amarelos a amarelo-acastanhados.
Eb: cerca de 384°C.
F: 109-110°C.
Fluoreno. – C13H10. (Mr 166,2).
Difenilenometano.
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel no ácido acético anidro,
solúvel no álcool quente.
F: 113-115°C.
Fluorescamina. – C17H10O4. (Mr 278,3).
Fenilespiro[furano-2(3H),1’(3’H)-isobenzofurano]-3,3’-diona.
F: 154-155°C.
Fluoresceína. – C20H12O5. (Mr 332,3).
3’,6’-Di-hidroxiespiro[isobenzofurano-1(3H),9’-[(9H)-xanten]-
-3-ona.
Aspecto: pó vermelho alaranjado. Em solução, apresenta fluo-
rescência verde.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool quente. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos
metais alcalinos.
F: cerca de 315°C.
Fluoresceinato de sódio. – C20H10Na2O5. (Mr 376,3).
Schultz n.º 880. Colour Index n.º 45 350.
Fluoresceína sódica. Benzoato de 2-(3-oxo-6-óxido-3H-xanten-
-9-il) dissódico.
Aspecto: pó vermelho-alaranjado.
Solubilidade: facilmente solúvel na água. As soluções
aquosas apresentam fluorescência amarelo-esverdeada
intensa.
Fluoreto de potássio. KF. (Mr 58,1).
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores
deliquescentes.
Solubilidade: solúvel na água, praticamente insolúvel no álcool.
Fluoreto de sódio. Ver a monografia «Fluoreto de sódio».
Fluorídrico (ácido). Ver «Ácido fluorídrico».
2-Fluoro-2-desoxi-D-glucose. – C6H11FO5. (Mr 182,2).
Aspecto: pó cristalino branco.
F: 174-176°C.
Fluorodinitrobenzeno. – C6H3FN2O4. (Mr 186,1).
1-Fluoro-2,4-dinitobenzeno.
Aspecto: cristais amarelo claro.
Solubilidade: solúvel no propilenoglicol.
F: cerca de 29°C.
1-Fluoro-2-nitro-4-(trifluorometil)benzeno.– C7H3F4NO2.
(Mr 209,1).
F: cerca de 197°C.
Fólico (ácido). Ver «Ácido fólico».
Formaldeído. Ver a monografia «Solução de formaldeído a
35 por cento».
Formaldeído (reagente de ácido sulfúrico e de). Ver «Ácido
sulfúrico».
Formaldeído (solução de). Ver «Solução de formaldeído a 35
por cento».
Formaldeído (solução de) a 35 por cento. Ver «Solução de
formaldeído a 35 por cento».
Formamida. – CH3NO. (Mr 45,0).
Aspecto: líquido oleoso, límpido, incolor e higroscópico.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool. Hidrolisa-
-se na água.
Eb: cerca de 103°C, determinado sob uma pressão de 2 kPa.
Conservação: em recipiente estanque.
Formamida R1.
Satisfaz às especificações prescritas para a «Formamida
R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Água (2.5.12): no máximo, 0,1 por cento, determinada com
um volume igual de metanol R.
4.1.1. Reagentes
408 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 408
Formamida tratada.
Disperse 1,0 g de ácido sulfâmico R em 20,0 ml de formal-
deído R contendo 5 por cento V/V de água R.
Formiato de amónio. – CH5NO2. (Mr 63,1).
Aspecto: cristais ou grânulos deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
F: 119-121°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Formiato de etilo. – C3H6O2. (Mr 74,1).
Metanoato de etilo.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, miscível com o álcool.
d20
20: cerca de 0,919.
n20
D: cerca de 1,36.
Eb: cerca de 54°C.
Formiato de sódio. – CHNaO2. (Mr 68,0).
Metanoato de sódio
Aspecto: pó cristalino ou grânulos brancos deliquescentes.
Solubilidade: solúvel na água e na glicerina, pouco solúvel
no álcool.
F: cerca de 253°C.
Fórmico (ácido) anidro. Ver «Ácido fórmico anidro».
Fosalona. – C12H15ClNO4PS2. (Mr 367,8).
F: 45-48°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em trimetilpentano R.
Fosfato de amónio. – (NH4)2HPO4. (Mr 132,1).
Hidrogenofosfato de diamónio.
Aspecto: cristais ou grânulos brancos, higroscópicos.
Solubilidade: muito solúvel na água, praticamente insolúvel
no álcool.
pH (2.2.3): cerca de 8 (solução a 200 g/l).
Conservação: em recipiente estanque.
Fosfato de codeína. Ver a monografia «Fosfato de codeína
hemi-hidratado».
Fosfato de diamónio. Ver «Fosfato de amónio».
Fosfato de histamina. Ver a monografia «Fosfato de
histamina».
Solução de histamina.
Solução de cloreto de sódio R a 9 g/l contendo um sal de
histamina em quantidade correspondente a 0,1 µg de
histamina base por mililitro na forma de cloridrato ou de
fosfato.
Fosfato dipotássico. – K2HPO4. (Mr 174,2).
Hidrogenofosfato dipotássico.
Aspecto: pó cristalino branco, higroscópico.
Solubilidade: muito solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Fosfato dissódico. Ver a monografia «Fosfato dissódico
dodeca-hidratado».
Solução de fosfato dissódico.
Solução de fosfato dissódico R a 90 g/l.
Fosfato dissódico anidro. – Na2HPO4. (Mr 142,0).
Fosfato dissódico di-hidratado. Ver a monografia «Fosfato
dissódico di-hidratado».
Fosfato monopotássico. Ver a monografia «Fosfato monopo-
tássico».
Solução de fosfato monopotássico 0,2 M.
Dissolva uma quantidade de fosfato monopotássico R corres-
pondente a 27,22 g de KH2PO4, em 1 000,0 ml de água R.
Fosfato monossódico. Ver a monografia «Fosfato monossó-
dico di-hidratado».
Fosfato monossódico anidro. – NaH2PO4. (Mr 120,0).
Aspecto: pó branco, higroscópico.
Conservação: em recipiente estanque.
Fosfato monossódico mono-hidratado. – NaH2PO4,H2O. 
(Mr 138,0).
Aspecto: cristais ligeiramente deliquescentes ou grânulos
brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, praticamente inso-
lúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Fosfato tripotássico tri-hidratado. – K3PO4,3H2O (Mr 266,3).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: muito solúvel na água.
Fosfato trissódico dodeca-hidratado. – Na3PO4,12H2O. 
(Mr 380,1).
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Fosfito de sódio penta-hidratado. – Na2HPO3,5H2O. 
(Mr 216,0).
Aspecto: pó branco cristalino, higroscópico.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Conservação: em recipiente estanque.
Fosfito de tris[2,4-di(1,1-dimetiletil)fenil]. – C42H63O3P
(Mr 647).
Aspecto: pó branco.
F: 182-186°C.
Fosfolípidos.
Lave uma quantidade de cérebro humano ou de cérebro
409FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 409
bovino, separado cuidadosamente de meninges e vasos, e
homogeneize em aparelho apropriado. Pese 1 000 g a 
1 300 g do produto e determine o volume (V ml). Agite 3 vezes
com 4V ml de acetona de cada vez, filtre a pressão reduzida e
seque a parte insolúvel a 37°C, durante 18 h. Agite o resíduo
2 vezes com 2V ml de uma mistura de éter de petróleo R2 e
éter de petróleo R1 (2:3 V/V) de cada vez, filtrando cada
fracção por papel de filtro previamente humedecido com a
mistura de solventes. Reúna os filtrados e evapore à secura a
45°C, a uma pressão que não ultrapasse 670 Pa. Dissolva o
resíduo em 0,2V ml de éter R e deixe em repouso a 4°C até à
formação de depósito. Centrifugue e evapore o líquido
límpido sobrenadante a pressão reduzida até ao volume de 
100 ml por quilograma de substância homogeneizada pesada.
Deixe em repouso a 4°C até à formação de precipitado (12 h
a 24 h) e centrifugue. Ao líquido límpido sobrenadante junte 
5 vezes o seu volume de acetona R, centrifugue, rejeite o
líquido sobrenadante e seque o precipitado.
Conservação: em exsicador, a pressão reduzida, ao abrigo da
luz.
Fosfomolíbdico (ácido). Ver «Ácido fosfomolíbdico».
Fosfomolíbdico (solução de ácido). Ver «Ácido fosfomolíbdico».
Fosfomolibdotúngstico (reagente). Ver «Reagente fosfomo-
libdotúngstico».
Fosfomolibdotúngstico (reagente) diluído. Ver «Reagente
fosfomolibdotúngstico».
Fosfonoformiato de trietilo. – C7H15O5P. (Mr 210,2).
(Dietoxifosforil)formiato de etilo.
Aspecto: líquido incolor.
Eb12 mm: 135°C.
Fosfórico (ácido). Ver «Ácido fosfórico».
Fosfórico (ácido) diluído. Ver «Ácido fosfórico diluído».
Fosfórico (ácido) diluído R1. Ver «Ácido fosfórico diluído».
Fosfórico (anidrido). Ver «Pentóxido de difósforo».
Fósforo (pentóxido de). Ver «Pentóxido de difósforo».
Fosforoso (ácido). Ver «Ácido fosforoso».
Fosfotúngstico (solução de ácido). Ver «Solução de ácido
fosfotúngstico».
Frutose. Ver a monografia «Frutose».
Ftalato ácido de potássio. – C8H5KO4. (Mr 204,2).
Benzeno-1,2-dicarboxilato ácido de potássio.
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: solúvel na água, pouco solúvel no álcool.
Solução de ftalato ácido de potássio 0,2 M.
Dissolva uma quantidade de ftalato ácido de potássio R 
correspondente a 40,84 g de C8H5KO4, em 1 000,0 ml de
água R.
Ftalato de dibutilo. – C16H22O4 (Mr 278,3).
Benzeno-1,2-dicarboxilato de dibutilo.
Aspecto: líquido oleoso, límpido, incolor ou ligeiramente
corado.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, miscível com a
acetona e com o álcool.
d20
20: 1,043 a 1,048.
n20
D : 1,490 a 1,495.
Ftalato de di(2-etil-hexilo). – C24H38O4 (Mr 390,5).
Benzeno-1,2-dicarboxilato de di(2-etil-hexilo).
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel nos
solventes orgânicos.
d20
20: cerca de 0,98.
n20
D : cerca de 1,486.
Viscosidade (2.2.9): cerca de 80 mPa·s.
Ftalato de dinonilo. – C26H42O4. (Mr 418,6).
Aspecto: líquido viscoso, de incolor a amarelo pálido.
d20
20: 0,97 a 0,98.
n20
D : 1,482 a 1,489.
Acidez: no máximo, 0,05 por cento, expresso em ácido ftálico.
Agite 5,0 da amostra com 25 ml de água R durante 1 min.
Deixe em repouso, filtre a fase aquosa e junte 0,1 ml de
solução de fenolftaleína R. Não são necessários mais de 
0,3 ml de hidróxido de sódio 0,1 M para a modificação de cor
da solução.
Água (2.5.12): no máximo, 0,1 por cento.
Ftalazina. – C8H6N2. (Mr 130,1).
Aspecto: cristais amarelo claro.no álcool.
F: cerca de 200°C.
Reagente de ácido amino-hipúrico.
Dissolva 3 g de ácido ftálico R e 0,3 g de ácido amino-hipúrico
em álcool R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Ácido aminometilalizarinodiacético. – C19H15NO8,2H2O. 
(Mr 421,4).
Ácido 2,2’-[(3,4-di-hidroxiantraquinon-3-il)metilenonitrilo]-
diacético di-hidratado. Alizarina-complexona di-hidratada
Aspecto: pó fino de cor ocre a castanho-alaranjada.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água. Solúvel nas
soluções dos hidróxidos dos metais alcalinos.
F: cerca de 185°C.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 10,0 por cento,
determinada em 1,000 g da amostra.
Reagente de ácido aminometilalizarinodiacético.
Solução I. Dissolva 0,36 g de nitrato ceroso R em água R
e complete 50 ml com o mesmo solvente.
Solução II. Prepare uma suspensão de 0,7 g de ácido
aminometilalizarinodiacético R em 50 ml de água R.
Dissolva juntando cerca de 0,25 ml de amónia
concentrada R. Junte 0,25 ml de ácido acético glacial R e
complete 100 ml com água R.
Solução III. Dissolva 6 g de acetato de sódio R em 50 ml
de água R. Junte 11,5 ml de ácido acético glacial R e
complete 50 ml com água R.
Preparação do reagente: a 33 ml de acetona R junte 
6,8 ml da solução III, 1,0 ml da solução II e 1,0 ml da
solução I. Complete 50 ml com água R.
Ensaio de sensibilidade. A 1,0 ml de solução a 10 ppm de
fluoreto (F) R junte 19,0 ml de água R e 5,0 ml do rea-
gente do ácido aminometilalizarinodiacético. Após 
20 min, a solução apresenta coloração azul.
Conservação: utilize no prazo de 5 dias.
4.1.1. Reagentes
340 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 340
Solução de ácido aminometilalizarinodiacético.
Dissolva 0,192 g de ácido aminometilalizarinodiacético R
em 6 ml de hidróxido de sódio 1 M recentemente prepa-
rado. Junte 750 ml de água R, 25 ml de solução tampão
de succinato de pH 4,6 R e, gota a gota, ácido clorídrico
0,5 M até início da viragem de vermelho-violáceo para
amarelo (pH entre 4,5 e 5). Junte 100 ml de acetona R e
complete 1 000 ml com água R.
Ácido 3-aminopropiónico. – C3H7NO2. (Mr 89,1).
�-Alanina.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, pouco solúvel no
álcool, praticamente insolúvel na acetona.
F: cerca de 200°C, com decomposição.
Ácido ascórbico. Ver a monografia «Ácido ascórbico».
Solução de ácido ascórbico.
Dissolva 50 mg de ácido ascórbico R em 0,5 ml de água R
e complete 50 ml com dimetilformamida R.
Ácido aspártico. Ver a monografia «Ácido aspártico».
Ácido barbitúrico. – C4H4N2O3. (Mr 128,1).
1H,3H,5H-Pirimidino-2,4,6-triona.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel na
água à ebulição. Solúvel nos ácidos diluídos.
F: cerca de 253°C.
Ácido benzóico. Ver a monografia «Ácido benzóico».
Ácido bórico. Ver a monografia «Ácido bórico».
Solução saturada, fria, de ácido bórico.
A 3 g de ácido bórico junte 50 ml de água R e misture durante
10 min. Coloque a solução durante 2 h no frigorífico
Ácido bromídrico a 30 por cento.
Atenção: abra com precaução.
Solução de ácido bromídrico a 30 por cento em ácido acético
glacial R.
Ácido bromídrico diluído.
Em frascos impermeáveis à luz actínica, munidos de
rolhas de polietileno, introduza 5,0 ml de ácido bromí-
drico a 30 por cento R. Feche em atmosfera de árgon R e
conserve no escuro. No momento do emprego, junte 5,0 ml
de ácido acético glacial R e agite.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido bromídrico a 47 por cento.
Solução de ácido bromídrico R a 47 por cento m/m em água R.
Ácido bromídrico diluído R1.
Dilua 16,81 de ácido bromídrico a 47 por cento R em
água R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Teor: 79 g/l de HBr.
Ácido butilborónico. – C4H11BO2. (Mr 101,9).
Teor: no mínimo, 98 por cento.
F: 90-92°C.
Ácido butírico. – C4H8O2. (Mr 88,1).
Ácido butanóico.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 0,96.
n20
D: cerca de 1,398.
Eb: cerca de 163°C.
Ácido cafeico. – C9H8O4. (Mr 180,2).
Ácido (E)-3-(3,4-di-hidroxifenil)propenóico.
Aspecto: cristais ou placas brancas ou quase brancas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água quente e no álcool,
ligeiramente solúvel na água fria.
F: cerca de 225°C, com decomposição.
Absorvência (2.2.25): uma solução da amostra de pH 7,6,
recentemente preparada, apresenta 2 máximos de absorção
em 293 nm e em 329 nm, respectivamente.
Ácido calconocarboxílico. – C21H14N2O7S,3H2O. (Mr 492,5).
Ácido 2-hidroxi-1-(2-hidroxi-4-sulfo-1-naftilazo)naftaleno-3-
-carboxílico tri-hidratado.
Aspecto: pó castanho escuro.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito pouco solúvel na
acetona e no álcool, ligeiramente solúvel em soluções
diluídas de hidróxido de sódio.
Mistura composta de ácido calconocarboxílico.
Mistura de ácido calconocarboxílico R com cloreto de
sódio R (1:99 V/V).
Ensaio de sensibilidade. Dissolva 50 mg da amostra numa
mistura de 2 ml de solução concentrada de hidróxido de
sódio R e 100 ml de água R. A solução é azul e vira para
violeta por adição de 1 ml de uma solução de sulfato de
magnésio R a 10 g/l e de 0,1 ml de uma solução de clo-
reto de cálcio R a 1,5 g/l. A solução vira para azul pela
adição de 0,15 ml de edetato de sódio 0,01 M.
Ácido (1S)-(+)-10-canforsulfónico. – C10H16O4S. (Mr 232,2).
Ácido [(1S)-7,7-dimetil-2-oxobiciclo[2.2.1]hepta-1-il]meta-
nossulfónico. Ácido (1S,4R)-(+)-2-oxo-10-bornenossulfónico.
Ácido de Reychler.
Teor: no mínimo, 99,0 por cento.
Aspecto: cristais prismáticos, higroscópicos.
Solubilidade: solúvel na água.
[�]20
D : 20 ± 1 (solução a 43 g/l)
F: cerca de 194°C, com decomposição.
�A(2.2.41): 10,2 � 103, determinado em 290,5 nm (solução
a 1,0 g/l).
Ácido cáprico. – C10H20O2. (Mr 172,3).
341FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 341
Ácido decanóico.
Aspecto: sólido cristalino.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no etanol.
Eb: cerca de 270°C.
F: cerca de 31,4°C.
O ácido cáprico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido capróico. – C6H12O2. (Mr 116,2).
Ácido hexanóico.
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água.
d20
4 : cerca de 0,926.
n20
D: cerca de 1,417.
Eb: cerca de 205°C.
O ácido capróico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido caprílico. – C8H16O2. (Mr 144,2).
Ácido octanóico.
Aspecto: líquido oleoso, ligeiramente amarelado.
d20
4 : cerca de 0,910.
n20
D: cerca de 1,428.
Eb: cerca de 239,7°C.
F: cerca de 16,7°C.
O ácido caprílico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido carmínico. – C22H20O13. (Mr 492,4).
Ácido 7-�-D-glucopiranosil-3,5,6,8-tetra-hidroxi-1-metil-
-9,10-dioxo-9,10-di-hidroantraceno-2-carboxílico.
Aspecto: pó vermelho escuro.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no
dimetilsufóxido, muito pouco solúvel no etanol a 96 por cento.
Ácido cianoacético. – C3H3NO2. (Mr 85,1).
Aspecto: cristais brancos a branco-amarelados, higroscópicos.
Solubilidade: muito solúvel na água.
Conservação: em recipiente estanque.Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no acetato
de etilo, no etanol e no metanol.
F: 89-92°C.
Ftaldeído. – C8H16O2. (Mr 134,1).
Benzeno-1,2-dicarboxaldeído.
Aspecto: pó cristalino amarelo.
F: cerca de 55°C.
Conservação: ao abrigo da luz e do ar.
Reagente de ftaldeído.
Dissolva 2,47 g de ácido bórico R em 75 ml de água R,
ajuste para pH 10,4 com uma solução de hidróxido de
potássio R a 450 g/l e complete 100 ml com água R.
Dissolva 1,0 g de ftaldeído R em 5 ml de metanol R, junte
95 ml de solução de ácido bórico e 2 ml de ácido
tioglicólico R e ajuste para pH 10,4 com uma solução de
hidróxido de potássio R a 450 g/l.
Conservação: ao abrigo da luz. Utilize nos 3 dias
seguintes à preparação.
Ftaleína (púrpura de). Ver «Púrpura de ftaleína».
Ftaleína (sal sódico de púrpura de). Ver «Púrpura de ftaleína».
4.1.1. Reagentes
410 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 410
Ftálico (ácido). Ver «Ácido ftálico».
Ftálico (anidrido). Ver «Anidrido ftálico».
Ftálico (solução de anidrido). Ver «Anidrido ftálico».
Fucose. – C6H12O5 (Mr 164,2).
6-Desoxi-L-galactose.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
[n]20
D : cerca de -76 (solução a 90 g/l, 24 h após a preparação).
F: cerca de 140°C.
Fucsina básica.
Mistura de cloridrato de rosanilina (C20H20ClN3; Mr 337,9;
Schultz n.º 780; Colour Index n.º 42 510) e cloridrato de p-
-rosanilina R.
Aspecto: cristais com reflexos verde-bronzeados.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Se necessário, purifique do seguinte modo:
Dissolva 1 g da amostra em 250 ml de ácido clorídrico
diluído R, deixe em repouso durante 2 h à temperatura
ambiente e filtre. Neutralize com solução diluída de hidró-
xido de sódio R e junte 1ml a 2 ml desta solução, em
excesso. Separe o precipitado por filtração através de um
vidro poroso (40), lave-o com água R e dissolva-o em 70 ml
de metanol R. Aqueça até inicio da ebulição e, depois, junte
300 ml de água R a 80°C. Arrefeça à temperatura ambiente,
separe os cristais por filtração e seque-os a pressão reduzida.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de fucsina descorada.
Dissolva 0,1 g de fucsina básica R em 60 ml de água R.
Junte uma solução de 1 g de sulfito de sódio anidro R, ou
2 g de sulfito de sódio R, em 10 ml de água R e, depois,
lentamente e agitando, 2 ml de ácido clorídrico R. Com-
plete 100 ml com água R, deixe em repouso ao abrigo da
luz, durante 12 h, pelo menos, descore por adição de car-
vão activado R e filtre.
Ensaio de sensibilidade. A 1,0 ml da amostra junte 1,0 ml
de água R, 0,1 ml de álcool isento de aldeído R e, em
seguida, 0,2 ml de uma solução contendo 0,1 g/l de formal-
deído R. Desenvolve-se coloração rosa pálida, após 5 min.
Conservação: ao abrigo da luz. Se a solução turvar, filtre-
-a antes do emprego; se, com o tempo, adquirir uma
coloração violeta, descore-a novamente, juntando carvão
activado R.
Solução de fucsina descorada R1.
A 1 g de fucsina básica R junte 100 ml de água R. Aqueça
a 50°C e deixe arrefecer, agitando de vez em quando.
Deixe em repouso durante 48 h, agite e filtre. A 4 ml do
filtrado junte 6 ml de ácido clorídrico R, misture e
complete 100 ml com água R. Deixe em repouso durante
1 h, pelo menos, antes do emprego.
Fumárico (ácido). Ver «Ácido fumárico».
Furfural. – C5H4O2. (Mr 96,1).
2-Furaldeído. 2-Furanocarbaldeído.
Aspecto: líquido oleoso, límpido, incolor ou amarelo-
-acastanhado.
Solubilidade: solúvel em 11 partes de água, miscível com o
álcool.
d20
20: 1,155 a 1,161.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 159°C e 163°C.
Conservação: ao abrigo da luz.
Galactose. – C6H12O6. (Mr 180,2).
D-(+)-Galactose.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
[n]20
D : +79 a +81 (solução a 100 g/l em água R contendo 
0,05 por cento de NH3).
Gálhico (ácido). Ver «Ácido gálhico».
Gelatina. Ver a monografia «Gelatina».
Gelatina hidrolisada.
Dissolva 50 g de gelatina R em 1 000 ml de água R. Leve
ao autoclave em vapor saturado a 121°C, durante 90 min
e liofilize.
Gel de poliacrilainida (solução de fixação para focalização
isoeléctrica em) Ver «Solução de fixação para focalização
isoeléctrica em gel de poliacrilamida».
Gel de poliéter hidroxilado para cromatografia.
Gel de fraca granulometria, apresentando uma superfície 
hidrófila com grupos hidroxilados com limites de exclusão para 
o dextrano de massa molecular relativa de 2 � 105 a 2,5 � 106.
Gel de polimetacrilato hidroxilado.
Gel de polímero de ácido metacrílco hidroxilado.
Fase estacionária para cromatografia de exclusão.
Gel de sílica AGP para separação de compostos quirais.
Gel de sílica para cromatografia de granulometria muito fina,
constituído por partículas esféricas e cobertas com ácido 
�-1-glicoproteico. 
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica amilosada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos amilose.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica amino-hexadecilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
amino-hexadecilsililados.
411FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 411
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica aminopropilmetilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos aminopropilmetilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica aminopropilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos aminopropilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica anidra.
Forma parcialmente desidratada do ácido silícico polimeri-
zado amorfo. Absorve, a 20°C, cerca de 30 por cento da sua
massa de água. Contém cloreto de cobalto como indicador.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e parcialmente
solúvel nas soluções de hidróxido de sódio.
Gel de sílica butilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos butilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Características:
– sílica esferoidal: 30 nm;
– volume do poro: 0,6 cm3/g;
– superfície específica: 80 m2/g.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica cianossililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina, quimicamente
modificada por introdução à superfície de grupos
cianossililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizada, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica diisobutiloctadecilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina, quimicamente
modificada por introdução à superfície de grupos diisobuti-
loctadecilsililados.
Nos ensaios em queé utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica dimetiloctadecilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
dimetiloctadecilsililados.
Aspecto: pó branco, fino e homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Superfície específica: 300 m2/g.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica diol para cromatografia.
Partículas esféricas de gel de sílica quimicamente modificada
por introdução à superfície de grupos di-hidroxipropilo.
Porosidade: 10 nm.
Gel de sílica fenil-hexilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina, quimicamente
modificada por introdução à superfície de grupos fenil-hexilo.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica fenilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (5-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
fenilados.
Gel de sílica fenilsililada para cromatografia R1.
Gel de sílica de granulometria muito fina (5 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
fenilados.
Teor em carbono: 5,5 por cento.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas
irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, no álcool e
no cloreto de metileno.
Características:
– sílica esferoidal: 8 nm;
– superfície específica: 180 m2/g.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas
é indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica fenilsililada tratada («end-capped») para
cromatografia. 
Gel de sílica de granulometria muito fina (5-10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos fenilo. Para evitar qualquer interacção com
compostos básicos é necessário tratar («end-capped») para
cobrir a maior parte dos grupos silanol remanescentes.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica G.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Teor: cerca de 13 por cento de sulfato de cálcio hemi-hidra-
tado. O tamanho médio das partículas é de cerca de 15 µm.
4.1.1. Reagentes
412 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 412
Teor em sulfato de cálcio. Num recipiente rolhado introduza
0,25 g da amostra, junte 3 ml de ácido clorídrico diluído R e
100 ml de água R e agite energicamente durante 30 min.
Filtre através de vidro poroso e lave o resíduo. Reúna o fil-
trado e as águas de lavagem. Efectue o doseamento do cálcio
por complexometria (2.5.11).
1 ml de edetato de sódio 0,1 M corresponde a 14,51 mg de
CaSO4,1/2H2O.
Porosidade: cerca de 15 µm.
pH (2.2.3). Agite 1 g da amostra com 10 ml de água isenta
de dióxido de carbono R durante 5 min. O pH da suspensão é
de cerca de 7.
Gel de sílica GF254.
Contém cerca de 13 por cento de sulfato de cálcio hemi-
-hidratado e cerca de 1,5 por cento de um indicador de
fluorescência com intensidade máxima em 254 nm. O
tamanho médio das partículas é de cerca de 15 µm.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Teor em sulfato de cálcio. Ver «Gel de sílica G».
pH. Ver «Gel de sílica G».
Fluorescência. Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução. Solução de ácido benzóico R a 1 g/l numa mis-
tura de 2-propanol R e ácido fórmico anidro R (90:10 V/V).
– Fase estacionária: placa de gel de sílica GF254 R.
– Fase móvel: 2-propanol R e ácido fórmico anidro R 
(90:10 V/V).
– Aplicação: volumes crescentes de 1 µl a 10 µl, em pontos
separados.
– Desenvolvimento: percurso de 10 cm.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm.
– Resultado: para aplicações iguais ou superiores a 2 µg, o
ácido benzóico aparece como uma mancha escura sobre
fundo fluorescente, no terço superior do cromatograma.
Gel de sílica GPA para separação de compostos quirais. Ver
«Gel de sílica AGP para separação de compostos quirais».
Gel de sílica H.
O tamanho médio das partículas é de cerca de 15 µm.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
pH. Ver «Gel de sílica G».
Gel de sílica hexilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
hexilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica HF254.
Contém cerca de 1,5 por cento de um indicador de fluorescên-
cia com intensidade máxima em 254 nm. O tamanho médio
das partículas é de cerca de 15 µm.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
pH. Ver «Gel de sílica G».
Fluorescência. Ver «Gel de sílica GF254».
Gel de sílica hidrófila para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), cuja
superfície foi tratada com o fim de a tornar hidrófila.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica nitrilada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina, quimicamente
modificada por introdução à superfície de grupos cianopro-
pilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica nitrilada para cromatografia R1.
Gel de sílica de granulometria muito fina, constituído por
partículas porosas, esféricas, com grupos nitrilo, ligados
quimicamente.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica nitrilada para cromatografia R2.
Gel de sílica ultrapura, quimicamente modificada por
introdução à superfície de grupos cianopropilsililados.
Teor em metais: menos de 20 ppm.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica OC para separação de compostos quirais.
Gel de sílica de granulometria muito fina (5 µm), coberta
com o seguinte derivado:
Gel de sílica octadecanoilaminopropilsililada para croma-
tografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos aminopropilsililados que são acilados por grupos
octadecanoílo.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
413FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 413
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octadecilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
octadecilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octadecilsililada para cromatografia R1.
Gel de sílica ultrapura de granulometria muito fina, qui-
micamente modificada por introdução à superfície de gru-
pos octadecilsililados.
Teores:
– carbono: 19 por cento;
– metais: menos de 20 ppm.
Porosidade: 10 nm.
Gel de sílica octadecilsililada para cromatografia R2.
Gel de sílica ultrapura de granulometria muito fina,
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos octadecilsililados e optimizados para a análise dos
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Teor emcarbono nos grupos octadecilsililados: 20 por cento.
Porosidade: 15 nm.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas
é indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octadecilsililada para cromatografia, desactivada
para as bases.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), tratada
antes da introdução de grupos octadecilsililados por lavagem
cuidadosa e por hidrólise da maior parte das ligações silo-
xano na superfície, para reduzir ao mínimo a interacção com
compostos básicos.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octadecilsililada para cromatografia, desacti-
vada por tratamento básico («end-capped»). Ver «Gel de
sílica octadecilsililada tratada (“end-capped”) para cromato-
grafia, desactivada para as bases».
Gel de sílica octadecilsililada para cromatografia, monolítica.
Bastonetes monolíticos de sílica isenta de metais, de
porosidade elevada (superior a 80 por cento), com poros de
estrutura bimodal, modificada por introdução à superfície de
grupos octadecilsililados.
Gel de sílica octadecilsililada tratada («end-capped») para
cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
octadecilsililados. A fim de reduzir ao mínimo a interacção
com compostos básicos, é cuidadosamente tratado («end-
-capped») para recobrir a maior parte dos grupos silanol
remanescentes.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octadecilsililada tratada («end-capped») para
cromatografia, desactivada para as bases.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm) tratada
antes da introdução de grupos octadecilsililados por lavagem
e hidrólise da maior parte das ligações siloxano à superfície.
Para reduzir ao mínimo a interacção com compostos bási-
cos, é cuidadosamente tratada («end-capped») para recobrir
a maior parte dos grupos silanol restantes.
Teor em carbono: 16 por cento.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Porosidade: 10 nm.
Nos ensaios em que é utilizado a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
octilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia R1.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
octilsililados e metilados (fase duplamente acoplada).
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia R2.
Gel de sílica ultrapura de granulometria muito fina, qui-
micamente modificada por introdução à superfície de
grupos octilsililados.
Teor em carbono: 19 por cento.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Porosidade: 10 nm.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia R3.
Gel de silica ultrapura de granulometria muito fina,
quimicamente modificada por introdução à superficie de
4.1.1. Reagentes
414 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 414
grupos octilsililados e protegida por rearranjo molecular
com hidrocarbonetos
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas
é indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia, com grupos
polares incorporados, tratada («end-capped»).
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm). As par-
tículas são constituídas de sílica quimicamente modificada
com um reagente que permite a obtenção de cadeias contendo 
grupos polares incorporados e grupos octilos terminais. Além
disso, o suporte é tratado («end-capped»).
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia, desactivada
para as bases.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), tratada
antes da introdução de grupos octilsililados por lavagem cui-
dadosa e por hidrólise da maior parte das ligações siloxano
na superfície, para reduzir ao mínimo a interacção com
compostos básicos.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada para cromatografia, desactivada
por tratamento básico. Ver «Gel de sílica octilsililada para
cromatografia, desactivada para as bases».
Gel de sílica octilsililada para cromatografia, desactivada
por tratamento básico («end-capped»). Ver «Gel de sílica
octilsililada tratada (“end-capped”) para cromatografia,
desactivada para as bases».
Gel de sílica octilsililada tratada («end-capped») para
cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
octilsililados. A fim de reduzir ao mínimo a interacção com
compostos básicos, é tratado («end-capped») para recobrir a
maior parte doas grupos silanol remanescentes.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica octilsililada tratada («end-capped») para
cromatografia, desactivada para as bases.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm) tratada
antes da introdução de grupos octilsililados por lavagem e
hidrólise da maior parte das ligações siloxano à superfície.
Para reduzir ao mínimo a interacção com compostos
básicos, é cuidadosamente tratada («end-capped») para
recobrir a maior parte dos grupos silanol restantes.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica OD para separação de compostos quirais.
Gel de sílica de granulometria muito fina (5 µm), coberta
com o seguinte derivado:
Gel de sílica palmitamidopropilsililada tratada («end-capped»)
para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm)
quimicamente modificada por introdução à superfície de
grupos palmitamidopropilo que são acilados por grupos
acetamidopropilo.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm).
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo; partículas irregulares.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica para cromatografia de exclusão.
Gel de sílica de granulometria muito fina (10 µm) e de
superfície muito hidrófila. É compatível com as soluções
aquosas entre pH 2 e pH 8 e com os solventesorgânicos. É
recomendada para a separação das proteínas de massa
molecular relativa de 1 000 a 300 000.
Porosidade: cerca de 30 µm.
Gel de sílica (placa de) para CCF. Ver «Placa de gel de sílica
para CCF».
Gel de sílica F254 (placa de) para CCF. Ver «Placa de gel de
silica F254 para CCF». 
Gel de sílica G (placa de) para CCF. Ver «Placa de gel de
sílica o para CCF».
Gel de sílica GF254 (placa de) para CCF. Ver «Placa de gel de
silica GF254 para CCF».
Gel de sílica octadecilsililada (placa de) para CCF. Ver
«Placa de gel de sílica octadecilsililada para CCF».
Gel de sílica octadecilsililada F254 (placa de) para CCF. Ver
«Placa de gel de sílica octadecilsililada F254 para CCF».
Gel de sílica octadecilsililada (placa de) para CCF para sepa-
ração de compostos quirais. Ver «Placa de gel de sílica octade-
cilsililada para CCF para separação de compostos quirais».
Gel de sílica silanizada (placa de) para CCF. Ver «Placa de
gel de silica silanizada para CCF».
415FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 415
Gel de sílica silanizada F254 (placa de) para CCF. Ver «Placa
de gel de sílica silanizada F254 para CCF».
Gel de sílica recoberta de albumina humana para cromato-
grafia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm),
quimicamente modificada por introdução à superfície de
albumina humana.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica silanizada H.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: após agitação com água flutua à superfície,
devido ao seu carácter hidrófobo.
Preparação da camada fina. Ver «Gel de sílica silanizada HF254».
Poder de separação cromatográfica. Ver «Gel de sílica silani-
zada HF254».
Gel de sílica silanizada HF254.
Contém, aproximadamente, 1,5 por cento de um indicador
de fluorescência com intensidade máxima em 254 nm.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: após agitação com água flutua à superfície,
devido ao seu carácter hidrófobo.
Preparação da camada fina. Agite vigorosamente 30 g da
amostra com 60 ml de uma mistura de água R e metanol R
(2:1 V/V), durante 2 min. Espalhe sobre as placas, cuidadosa-
mente limpas, com um dispositivo apropriado, uma camada
de 0,25 mm de espessura. Deixe secar ao ar e aqueça na
estufa a 100-105°C, durante 30 min.
Poder de separação cromatográfica. Cromatografia em
camada fina (2.2.27).
– Solução padrão. Num matrás de 250 ml introduza 0,1 g
de laurato de metilo R, 0,1 g de miristrato de metilo R,
0,1 g de palmitato de metilo R e 0,1 g de estearato de
metilo R. Junte 40 ml de solução alcoólica de hidróxido de
potássio R e aqueça em banho de água, durante 1h, com
refluxo. Deixe arrefecer, transfira para uma ampola de
decantação com a ajuda de 100 ml de água R, acidifique
com ácido clorídrico diluído R (pH de 2 a 3) e agite 3
vezes com 10 ml de cloreto de metileno R de cada vez.
Reúna as fases orgânicas, seque-as sobre sulfato de sódio
anidro R, filtre e evapore à secura em banho de água.
Dissolva o resíduo em 50 ml de cloreto de metileno R.
– Fase estacionária: placa de gel de sílica silanizada HF254 R.
– Fase móvel: ácido acético glacial R, água R e dioxano R
(10:25:65 V/V/V).
– Aplicação: 10 µl da solução padrão, em 3 pontos separados.
– Desenvolvimento: percurso de 14 cm.
– Secagem: 120°C, durante 30 min ; deixe arrefecer.
– Detecção: pulverize com uma solução de ácido
fosfomolíbdico R a 35 g/l em 2-propanol R e aqueça na
estufa a 150°C, até aparecimento de manchas. Trate a
placa com vapores de amónia até que o fundo fique branco.
– Resultado: o cromatograma apresenta 4 manchas
nitidamente separadas e delimitadas.
Gel de sílica trimetilsililada para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
trimetilsililados.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Gel de sílica trocador de aniões forte para cromatografia.
Gel de sílica de granulometria muito fina (3-10 µm), quimi-
camente modificada por introdução à superfície de grupos
amónio quaternário.
Aspecto: pó branco, fino, homogéneo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e no álcool.
Zona de pH de utilização: 2 a 8.
Nos ensaios em que é utilizado, a dimensão das partículas é
indicada a seguir ao nome do reagente.
Geranilo (acetato de). Ver «Acetato de geranilo».
Geraniol. – C10H18O. (Mr 154,2).
(E)-3,7-Dimetilocta-6-dien-1-ol.
Aspecto: líquido oleoso, com fraco cheiro a rosas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool.
d20
20: 0,890.
n20
D : 1,477.
Eb: 229-230°C.
O geraniol utilizado em cromatografia em fase gasosa satis-
faz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescrita na monografia «Óleo essencial de
citronela».
– Teor: no mínimo, 98,5 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Conservação: em recipiente estanque, ao abrigo da luz.
Ginsenosido Rb1. – C54H92O23,3H2O. (Mr 1163).
(20S)-3�-di-D-Glucopiranosil-20-di-D-glucopiranosilproto-
panaxadiol. (20S)-3�-[(2-O-�-D-Glucopiranosil-�-D-glucopi-
ranosil)oxi]20-[(6-O-�-D-glucopiranosil-�-D-glucopiranosil)-
-oxi]-5�-damar-24-en-12�-ol. (20S)-3�-[(2-O-�-D-Glucopira-
nosil-�-D-glucopiranosil)oxi]-20-[(6-O-�-D-glucopiranosil-�-
-D-glucopiranosil)oxi]-4,4,8,14-tetrametil-18-nor-5�-colest-
-24-en-12�-ol.
Aspecto: sólido incolor.
Solubilidade: solúvel na água, no etanol e no metanol.
[�]20
D : +11,3 (solução a 10 g/l em metanol R).
F: cerca de 199°C.
Água (2.5.12): no máximo, 6,8 por cento.
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Ginseng»
Solução problema. Dissolva 3,0 mg, rigorosamente pesados,
da amostra em 10 ml de metanol R.
4.1.1. Reagentes
416 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 416
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Ginsenosido Rf. – C42H72O14,2H2O. (Mr 837).
(20S)-6-O-[�-D-Glucopiranosil-(1→2)-�-D-glucopiranosido]-
-damar-24-eno-3�,6�,12�,20-tetrol.
2-O-�-D-Glucopiranosil-�-glucopiranosido de 3�,12�20-tri-
-hidroxidamar-24-en-6�-ilo.
Aspecto: sólido incolor.
Solubilidade: solúvel na água, no etanol e no metanol.
[�]20
D : +12,8 (solução a 10 g/l em metanol R).
F: cerca de 198°C.
Ginsenosido Rg1. – C42H72O14,2H2O. (Mr 837).
(20S)-6�-D-Glucopiranosil-D-glucopiranosilprotopanaxatriol.
(20S)-6�,20-bis(�-D-Glucopiranosiloxi)-5�-damar-24-eno-
-3�,12�-diol. (20S)-6�,20-bis(�-D-Glucopiranosiloxi)-4,4,8,
14-tetrametil-18-nor-5�-colest-24-eno-3�,12�-diol.
Aspecto: sólido incolor.
Solubilidade: solúvel na água, no etanol e no metanol.
[�]20
D : +31,2 (solução a 10 g/l em metanol R).
F: 188-191°C.
Água (2.5.12): no máximo, 4,8 por cento
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Ginseng».
Solução problema. Dissolva 3,0 mg, rigorosamente pesados,
da amostra em 10 ml de metanol R.
– Teor: no mínimo, 95,0 por cento, calculado pelo método
de normalização.
Girassol (óleo de). Ver «Óleo de girassol».
Gitoxina. – C41H64O14. (Mr 781).
Heterosido de Digitalis purpurea L.
3�-(O-2,6-Didesoxi-�-D-ribo-hexapiranosil-(1→4)-O-2,6-
-didesoxi-�-D-ribo-hexapiranosil-(1 → 4)-2,6-didesoxi-�-D-
-ribo-hexapiranosiloxi)-14,16�-di-hidroxi-5�,14�-card-
-20(22)-enolido.
Aspecto: pó branco cristalino.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e nos solventes
orgânicos usuais, solúvel na piridina.
[�]20
D : +20 a +24 (solução a 5 g/l numa mistura de volumes
iguais de clorofórmio R e metanol R).
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Dedaleira, folha»
– Resultado: o cromatogramaobtido apresenta uma única
mancha principal.
Glicerina. Ver a monografia «Glicerina (glicerol)».
Glicerina R1
Não contém dietilenoglicol, quando examinada de acordo
com o ensaio «Impureza A e substâncias aparentadas» da
monografia «Glicerina (Glicerol)».
Glicerina a 85 por cento. Ver a monografia «Glicerina
(glicerol) a 85 por cento».
Glicerina a 85 por cento R1
Não contém dietilenoglicol, quando examinada de acordo
com o ensaio «Impureza A e substâncias aparentadas» da
monografia «Glicerina (Glicerol) a 85 por cento».
Glicerol. Ver «Glicerina».
Glicerol a 85 por cento. Ver «Glicerina a 85 por cento».
Glicidol. – C3H6O2. (Mr 74,1).
Aspecto: líquido ligeiramente viscoso.
Solubilidade: miscível com a água.
d20
4 : cerca de 1,115.
n20
D : cerca de 1,432.
Glicina. Ver a monografia «Glicina».
Glicirrético (ácido). Ver «Ácido glicirrético».
18�-Glicirretínico (ácido). Ver «Ácido 18�-glicirretínico».
Glicocolato de sódio. – C26H42NNaO6,2H2O. (Mr 523,6).
[(3,7,12-Tri-hidroxi-5-colan-24-oíl)amino]acetato de sódio
di-hidratado. Sal monossódico di-hidratado de N-[(3,5,7,12)-
-3,7,12-tri-hidroxi-24-oxocolan-24-il]glicina.
Teor: no mínimo, 99 por cento.
Glicólico (ácido). Ver «Ácido glicólico».
Glicose. Ver «Glucose».
Glioxal (solução de). Ver «Solução de glioxal».
Glioxal-hidroxianilo. – C14H12N2O2. (Mr 240,3).
Glioxal bis(2-hidroxianilo).
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: solúvel no álcool quente.
F: cerca de 200°C.
Glucoronato de sódio. – C6H9NaO7,H2O. (Mr 234,1).
D-Glucoronato de sódio mono-hidratado.
[�]20
D : cerca de +21,5 (solução a 20 g/l).
D-Glucorónico (ácido). Ver «Ácido D-glucorónico».
Glucosamina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de
glucosamina».
Glucose. Ver a monografia «Glucose (dextrose) anidra».
D-Glucose (2-cloro-2-desoxi-). Ver «2-Cloro-2-desoxi-D-
-glucose».
Glutâmico (ácido). Ver «Ácido glutâmico».
Glutaraldeído. – C5H8O2. (Mr 100,1).
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: solúvel na água.
n25
D : cerca de 1,434.
Eb: cerca de 188°C.
417FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 417
Glutárico (ácido). Ver «Ácido glutárico».
Goma adraganta. Ver a monografia «Goma adraganta».
Goma arábica. Ver a monografia «Goma arábica».
Solução de goma arábica.
Dissolva 100 g de goma arábica R em 1 000 ml de água R.
Misture com um agitador mecânico durante 2 h.
Centrifugue a cerca de 2 000 g durante 30 min, para
obter uma solução límpida.
Conservação: em recipiente de polietileno com cerca de 
250 ml de capacidade, a uma temperatura entre 0°C e -20°C.
Goma de alfarroba.
Albúmen moído das sementes de Ceratonia siliqua L. Taub.
Teor: 70 por cento a 80 por cento de uma goma hidrossolúvel,
principalmente composta por galactomanoglucona.
Aspecto: pó branco.
Gonadotropina coriónica. Ver a monografia «Gonadotropina
coriónica».
Gonadotropina sérica. Ver a monografia «Gonadotropina
sérica equina para uso veterinário».
Guaiaco (resina de). Ver «Resina de guaiaco».
Guaicol. – C7H8O2. (Mr 124,1).
2-Metoxifenol. 1-Hidroxi-2-metoxibenzeno.
Aspecto: massa cristalina ou líquido incolor a amarelado,
higroscópico.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no
cloreto de metileno, facilmente solúvel no álcool.
Eb: cerca de 205°C.
F: cerca de 28°C.
Guaiazuleno. – C15H18. (Mr 198,3).
1,4-Dimetil-7-isopropilazuleno.
Aspecto: líquido azul ou cristais azul escuro.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, miscível com os
óleos gordos, com os óleos essenciais e com a parafina
líquida, ligeiramente solúvel no álcool, solúvel no ácido
sulfúrico a 500 g/l e no ácido fosfórico a 80 por cento m/m,
dando uma solução incolor.
F: cerca de 30°C.
Conservação: ao abrigo da luz e do ar.
Guanidina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de guanidina».
Guanina. – C5H5N5O. (Mr 151,1).
2-Amino-1,7-di-hidro-6H-purin-6-ona.
Aspecto: pó branco, amorfo.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, pouco solúvel
no álcool. Solúvel na amónia e nas soluções diluídas dos
hidróxidos dos metais alcalinos.
Harpagosido. – C24H30O11. (Mr 494,5).
Aspecto: pó cristalino branco, muito higroscópico.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: 117-121°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Heliantina. Ver «Alaranjado de metilo».
Hélio para cromatografia. – He. (Ar 4,003).
Teor: no mínimo, 99,995 por cento V/V.
Hemoglobina.
Teores: 
– azoto: 15 por cento a 16 por cento;
– ferro: 0,2 por cento a 0,3 por cento.
Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 2 por cento.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 1,5 por cento.
Solução de hemoglobina.
Introduza 2 g de hemoglobina R num matrás de 250 ml,
junte 75 ml de ácido clorídrico diluído R2 e agite até
dissolução total da hemoglobina. Ajuste para pH 1,6 ± 0,1
(2.2.3) com ácido clorídrico 1 M. Transfira para um balão
de 100 ml com ácido clorídrico diluído R2. Junte 
25 mg de tiomersal R. Prepare diariamente e conserve a
5°C ± 3°C. Ajuste para pH 1,6, antes do emprego.
Conservação: a uma temperatura entre 2°C e 8°C.
Heparina. Ver a monografia «Heparina sódica».
Heptacloro. – C10H5Cl7. (Mr 373,3).
Eb: cerca de 135°C.
F: cerca de 95°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
Heptacloro-epóxido. – C10H5Cl7O. (Mr 389,3).
Eb: cerca de 200°C.
F: cerca de 160°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
Heptafluoro-N-metil-N-(trimetilsilil)butanamida. –
C8H12F7NOSi. (Mr 299,3).
2,2,3,3,4,4,4-Heptafluoro-N-metil-N-(trimetilsilil)butiramida.
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
n20
D: cerca de 1,351.
Eb: cerca de 148°C.
Heptano. – C7H16. (Mr 100,2).
Aspecto: líquido incolor, inflamável.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o etanol.
d20
20: 0,683 a 0,686.
n20
D: 1,387 a 1,388.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 97°C e 98°C.
4.1.1. Reagentes
418 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 418
Heptanossulfonato de sódio. – C7H15NaO3S. (Mr 202,3).
Aspecto: massa cristalina branca ou quase branca.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no metanol.
Heptanossulfonato de sódio mono-hidratado. –
C7H15NaO3S,H2O. (Mr 220,3).
Teor: no mínimo, 96 por cento (substância anidra).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: solúvel na água, muito pouco solúvel no etanol.
Água (2.5.15): no máximo, 8 por cento, determinada em
0,300 g da amostra.
Doseamento. Dissolva 0,150 g da amostra em 50 ml de ácido
acético anidro R. Titule com ácido perclórico 0,1 M. Deter-
mine o ponto de equivalência por potenciometria (2.2.20).
1 ml de ácido perclórico 0,1 M corresponde a 20,22 mg de
C7H15NaO3S.
Hesperidina. – C28H34O15. (Mr 611).
(S)-7-[[6-O-(6-Desoxi-�-L-manopiranosil)-�-D-glucopirano-
sil]- oxi]-5-hidroxi-2-(3-hidroxi-4-metoxifenil)-2,3-di-hidro-
-4H-1-benzopiran-4-ona.
Aspecto: pó higroscópico.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água e no metanol.
F: 258-262°C.
Hexaclorobenzeno. – C6Cl6. (Mr 284,8).
Eb: cerca de 332°C.
F: cerca de 230°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
�-Hexaclorociclo-hexano. – C6H6Cl6. (Mr 290,8).
Eb: cerca de 288°C.
F: cerca de 158°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
�-Hexaclorociclo-hexano. – C6H6Cl6. (Mr 290,8).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.

-Hexaclorociclo-hexano. – C6H6Cl6. (Mr 290,8).
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano.
�-Hexaclorociclo-hexano. Ver «Lindano».
Hexacosano. – C26H54. (Mr 366,7).
Aspecto: palhetas incolores ou brancas.
F: cerca de 57°C.
Hexadimetildissilazano. – C6H19NSi2. (Mr 161,4).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: cerca de 0,78.
n20
D : cerca de 1,408.
Eb:cerca de 125°C.
Conservação: em recipiente estanque.
2,2’,2’’,6,6’,6’’-Hexa(1,1-dimetiletil)-4,4’,4’’-[(2,4,6-trime-
til-1,3,5-benzenotriil)trismetileno]trifenol. – C54H78O3. 
(Mr 775).
2,2’,2’’,6,6’,6’’-Hexa-terc-butil-4,4’,4’’-[(2,4,6-trimetil-1,3,5-
-benzenotriil)trismetileno]trifenol.
Aspecto: pó cristalino.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel na ace-
tona, pouco solúvel no álcool.
F: cerca de 244°C.
Hexadimetrina (brometo de). Ver «Brometo de hexadimetrina».
Hexafluorogermanato(IV) de amónio. – (NH4)2GeF6. 
(Mr 222,7).
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
1,1,1,3,3,3-Hexafluoropropan-2-ol. – C3H2F6O. (Mr 168,0).
Teor: no mínimo, 99,0 por cento, determinado por cromato-
grafia em fase gasosa.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com o etanol.
d20
20: cerca de 1,596.
Eb: cerca de 59°C.
Hexametildissilazano. – C6H19NSi2. (Mr 161,4).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: cerca de 0,78.
n20
D : cerca de 1,408.
Eb: cerca de 125°C.
Conservação: em recipiente estanque.
Hexametilenotetramina. – C6H12N4. (Mr 140,2).
Hexamina. 1,3,5,7-Tretraazatriciclo[3.3.1.13,7]decano.
Aspecto: pó cristalino incolor.
Solubilidade: muito solúvel na água.
Hexano. – C6H14. (Mr 86,2).
Aspecto: líquido incolor, inflamável.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o etanol.
d20
20: 0,659 a 0,663.
n20
D : 1,375 a 1,376.
Intervalo de destilação (2.2.11): no mínimo, 95 por cento
destilam entre 67°C e 69°C.
O hexano utilizado em espectrofotometria satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Transparência mínima (2.2.25): 97 por cento, entre 260 nm
e 420 nm (utilize água R como líquido de compensação).
Hexanossulfonato de sódio. – C6H13NaO3S. (Mr 188,2).
419FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 419
Aspecto: pó branco ou quase branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Hexilamina. – C6H5N. (Mr 101,2).
Hexanamina.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool e no
éter.
d20
20: cerca de 0,766.
n20
D : cerca de 1,418.
Eb: 127-131°C.
Hialuronidase (solução de diluição de). Ver «Solução de
diluição de hialuronidase».
Hidrastina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de hidrastina».
Hidrato de cloral. Ver a monografia «Hidrato de cloral».
Solução de hidrato de cloral.
Dissolva 80 g de hidrato de cloral R em 20 ml de água R.
Hidrazina. – N4H2. (Mr 32,05).
Diazano.
Atenção: a hidrazina é tóxica e corrosiva.
Aspecto: líquido de aspecto ligeiramente oleoso, incolor e de
forte cheiro a amónia.
Solubilidade: miscível na água.
n20
D : cerca de 1,470
Eb: cerca de 113°C.
F: cerca de 1,5°C.
As soluções diluídas em água estão disponíveis no comércio.
Hidrazina (sulfato de). Ver «Sulfato de hidrazina».
Hidrocarbonetos de baixa tensão de vapor (tipo L).
Aspecto: massa untuosa.
Solubilidade: solúvel no benzeno e no tolueno.
Hidrocortisona (acetato de). Ver «Acetato de hidrocortisona».
Hidrogénio para cromatografia. – H2. (Mr 2, 016).
Teor: no mínimo, 99,95 por cento V/V.
Hidrogénio (solução a 3 por cento de peróxido de). Ver
«Solução de peróxido de hidrogénio a 3 por cento».
Hidrogénio (solução a 30 por cento de peróxido de). Ver
«Solução de peróxido de hidrogénio a 30 por cento».
Hidrogénio (solução concentrada de peróxido de). Ver
«Solução de peróxido de hidrogénio a 30 por cento».
Hidrogénio (solução diluída de peróxido de). Ver «Solução de
peróxido de hidrogénio a 3 por cento».
Hidrogénio (solução de sulfureto de). Ver «Sulfureto de
hidrogénio».
Hidrogénio (sulfureto de). Ver «Sulfureto de hidrogénio».
Hidrogénio (sulfureto de) R1. Ver «Sulfureto de hidrogénio».
Hidrogenocarbonato de amónio. Ver «Bicarbonato de amónio».
Hidrogenocarbonato de potássio. Ver «Bicarbonato de potássio».
Hidrogenocarbonato de sódio. Ver «Bicarbonato de sódio».
Hidrogenoftalato de potássio. Ver «Ftalato ácido de potássio».
Hidrogenossulfato de potássio. Ver «Ftalato ácido de potássio».
Hidrogenossulfato de potássio. Ver «Sulfato monopotássico».
Hidrogenossulfato de sódio. Ver «Bissulfato de sódio».
Hidrogenossulfato de tetrabutilamónio. – C16H37NO4S. 
(Mr 339,5).
Aspecto: pó cristalino ou cristais incolores.
Solubilidade: facilmente solúvel na água e no metanol.
F: 169-173°C.
Absorvência (2.2.25): no máximo, 0,05 determinada entre
240 nm e 300 nm (solução a 50 g/l).
Hidrogenossulfato de tetrabutilamónio R1. 
Satisfaz às exigências prescritas para o «Hidrogenossulfato
de tetrabutilamónio R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Absorvência (2.2.25): no máximo, 0,02, determinada
entre 215 nm e 300 nm (solução a 50 g/l).
Hidrogenossulfato de tetraetilamónio. – C8H21NO4S. (Mr 227,3).
Aspecto: pó higroscópico.
F: cerca de 245°C.
Hidrogenossulfato de tetra-hexilamónio. – C24H53NO4S. 
(Mr 451,8).
Hidrogenossulfato de N,N,N-tri-hexil-hexan-1-amínio.
Aspecto: cristais brancos.
F: 101-102°C.
Hidrogenossulfato de tetrametilamónio. – C4H13NO4S. 
(Mr 171,2).
Aspecto: pó higroscópico.
F: cerca de 295°C.
Hidrogenossulfito de sódio. Ver «Bissulfito de sódio».
Hidrogenotartarato de potássio. Ver «Tartarato ácido de
potássio».
Hidroquinona – C6H6O2. (Mr 110,1).
Benzeno-1,4-diol.
Aspecto: agulhas finas, incolores ou brancas, que enegrecem
à luz e ao ar.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 173°C.
Conservação: ao abrigo da luz e do ar.
4.1.1. Reagentes
420 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 420
Solução de hidroquinona.
Dissolva 0,5 g de hidroquinona R em água R, junte 20 µl
de ácido sulfúrico R e com-plete 50 ml com água R.
p-Hidroxibenzoato de butilo. Ver «Para-hidroxibenzoato de
butilo».
p-Hidroxibenzoato de etilo. Ver «Para-hidroxibenzoato de
etilo».
p-Hidroxibenzoato de metilo. Ver «Para-hidroxibenzoato de
metilo».
p-Hidroxibenzoato de propilo. Ver «Para-hidroxibenzoato de
propilo».
4-Hidroxibenzo-hidrazida. C7H8N2O2. (Mr 152,2).
p-Hidroxibenzo-hidrazida.
4-Hidroxibenzóico (ácido). Ver «Ácido 4-hidroxibenzóico».
2-[4-(2-Hidroxietil)piperazin-1-il]etanossulfónico) (ácido). 
Ver «Ácido 2-[4-(2-hidroxietil)piperazin-1-il]etanossulfónico)».
Hidróxido de bário. – Ba(OH)2,8H2O. (Mr 315,5).
Di-hidróxido de bário octa-hidratado.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: solúvel na água.
Solução de hidróxido de bário.
Solução de hidróxido de bário R a 47,3 g/l.
Hidróxido de cálcio. – Ca(OH)2. (Mr 74,1).
Di-hidróxido de cálcio.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: quase inteiramente solúvel em 600 partes de água.
Solução de hidróxido de cálcio.
Solução saturada preparada recentemente.
Hidróxido de cuprietilenodiamina (solução de). Ver «Solução
de hidróxido de cuprietilenodiamina».
Hidróxido de lítio. – LiOH,H2O. (Mr 41,96).
Hidróxido de lítio mono-hidratado.
Aspecto: pó branco granuloso, fortemente alcalino.
Solubilidade: solúvel na água, ligeiramente solúvel no álcool,
absorvendo rapidamente água e dióxido de carbono.
Conservação: em recipiente estanque.
Hidróxido de potássio. Ver a monografia «Hidróxido de
potássio».
Solução alcoólica de hidróxido de potássio.
Dissolva 3 g de hidróxido de potássio R em 5 ml de água R 
e complete 100 ml com álcool isento de aldeído R.
Decante a solução límpida.
Aspecto: solução límpida, praticamente incolor.
Solução alcoólica de hidróxido de potássio R1.
Dissolva 6,6 g de hidróxido de potássio R em 50 ml de
água R e complete 1 000 ml com etanol R.
Solução alcoólica de hidróxido de potássio 2 M.
Dissolva 12 g de hidróxido de potássio R e 10 ml de água R
e complete 100,0 ml com álcool R.
Solução de hidróxido de potássio 0,5 M em álcool a 
10 por cento V/V R.
Dissolva 28 g de hidróxido de potássio R em 100 ml de
álcool R e complete 1 000 ml com água R.
Hidróxido de sódio. Ver a monografia «Hidróxido de sódio».
Solução concentrada de hidróxido de sódio.
Dissolva 42 g de hidróxido de sódio R em águas R e
complete100 ml com o mesmo solvente.
Solução de hidróxido de sódio.
Dissolva 20,0 g de hidróxido de sódio R em água R e
complete 100,0 ml com o mesmo solvente. Verifique a
concentração, titulando com ácido clorídrico 1 M em
presença de solução de alaranjado de metilo R. Se
necessário ajuste a concentração para 200 g/l.
Solução de hidróxido de sódio isenta de carbonato.
Dissolva hidróxido de sódio R numa concentração de 
500 g/l em água isenta de dióxido de carbono R e deixe
em repouso. Recolha o líquido límpido sobrenadante,
evitando a introdução de dióxido de carbono.
Solução diluída de hidróxido de sódio.
Dissolva 8,5 g de hidróxido de sódio R em água R e com-
plete 100,0 ml com o mesmo solvente.
Solução metanólica de hidróxido de sódio.
Dissolva 40 mg de hidróxido de sódio R em 50 ml de 
água R. Arrefeça e junte 50 ml de metanol R.
Solução metanólica de hidróxido de sódio R1.
Dissolva 200 mg de hidróxido de sódio R em 50 ml de
água R. Arrefeça e junte 50 ml de metanol R.
Hidróxido de tetrabutilamónio. – C16H37NO,30H2O. (Mr 800;
substância anidra: Mr 259,5).
Teor: no mínimo, 98,0 por cento.
Aspecto: cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: solúvel na água.
Doseamento. Dissolva 1,000 g da amostra em 100 ml de
água R. Titule imediatamente com ácido clorídrico 0,1 M e
determine o ponto de equivalência por potenciometria
(2.2.20). Efectue um ensaio em branco.
1 ml de ácido clorídrico 0,1 M corresponde a 80,0 mg de
C16H37NO,30H2O.
Solução de hidróxido de tetrabutilamónio a 104 g/l.
Solução de hidróxido de tetrabutilamónio R anidro a 
104 g/l num solvente de qualidade apropriada.
421FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 421
Solução de hidróxido de tetrabutilamónio a 400 g/l.
Solução de hidróxido de tetrabutilamónio R anidro a 
400 g/l num solvente de qualidade apropriada.
Hidróxido de tetraetilamónio (solução de). Ver «Solução de
hidróxido de tetraetilamónio».
Hidróxido de tetrametilamónio. – C4H13NO,5H2O. (Mr 181,2;
substância anidra: Mr 91,2).
Hidróxido de tetrametilamónio penta-hidratado.
Qualidade apropriada para cromatografia líquida.
Solução de hidróxido de tetrametilamónio.
Teor: no mínimo, 10,0 por cento m/m de C4H13NO
(substância anidra).
Aspecto: líquido límpido, incolor ou amarelo muito claro.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
Doseamento. A 1,000 g da amostra junte 50 ml de água R
e titule com ácido sulfúrico 0,05 M em presença de 0,1 ml
de solução de vermelho de metilo.
1 ml de ácido sulfúrico 0,05 M corresponde a 9,12 mg de
C4H13NO.
Solução diluída de hidróxido de tetrametilamónio.
Tome 10 ml de solução de tetrametilamónio R e complete
100 ml com álcool isento de aldeído R. Prepare
extemporaneamente.
Hidróxido de trimetilsulfónio. – C3H10OS. (Mr 94,2).
d20
4 : cerca de 0,81.
12-Hidroxiesteárico (ácido). Ver «Ácido 12-hidroxiesteárico».
4-Hidroxiisoftálico (ácido). Ver «Ácido 4-hidroxiisoftálico».
Hidroxilamina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de
hidroxilamina».
Hidroxilamina (solução alcalina de). Ver «Cloridrato de
hidroxilamina».
Hidroxilamina (solução alcalina de) R1. Ver «Cloridrato de
hidroxilamina».
Hidroxilamina (solução alcoólica de). Ver «Cloridrato de
hidroxilamina».
Hidroxilamina (solução de cloridrato de) R2. Ver «Cloridrato
de hidroxilamina».
tris(Hidroximetil)aminometano. Ver «Tris(hidroximetil)ami-
nometano».
tris(Hidroximetil)aminometano (solução de). Ver «Tris(hi-
droximetil)aminometano».
tris(Hidroximetil)aminometano (solução de) R1. Ver «Tris(hi-
droximetil)aminometano».
Hidroximetilfurfural. – C6H6O3. (Mr 126,1).
5-Hidroximetilfurfural.
Aspecto: cristais aciculares.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, na acetona e no
álcool.
F: cerca de 32°C.
Hidroxinaftol (sal sódico de azul de). Ver «Sal sódico de
azul de hidroxinaftol».
2-Hidroxipropilbetadex para cromatografia.
Betaciclodextrina modificada por ligação de grupos óxido de
propileno (R) ou (RS) aos agrupamentos hidroxilo.
Hidroxipropil-�-ciclodextrina. Ver a monografia «Hidroxi-
propilbetadex».
pH (2.2.3): 5,0-7,5 (solução a 20 g/l).
Hidroxiquinolina. – C9H7NO. (Mr 145,2).
8-Hidroxiquinolina. Quinolin-8-ol.
Aspecto: pó cristalino branco ou ligeiramente amarelado.
Solubilidade: pouco solúvel na água, facilmente solúvel na
acetona e no álcool. Solúvel nos ácidos minerais diluídos.
F: cerca de 75°C.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,05 por cento.
5-Hidroxiuracilo. – C4H4N2O3. (Mr 128,1).
Ácido isobarbitúrico. Primidino-2,4,5-triol.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: cerca de 310°C, com decomposição.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Fluorouracilo».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal com Rf de cerca de 0,3.
Conservação: em recipiente estanque.
Hioscina (bromidrato de). Ver «Bromidrato de escopolamina».
Hipericina. – C30H16O8. (Mr 504,4).
1,3,4,6,8,13-Hexa-hidroxi-10,11-dimetilfenantro[1,10,9,8-
-opqra]perileno-7,14-diona.
Teor: no mínimo 85 por cento de C30H16O8.
Hiosciamina (sulfato de). Ver «Sulfato de hiosciamina».
Hiperosido. – C21H20O12. (Mr 464,4).
2-(3,4-Di-hidrroxifenil)-3�-D-galactopiranosiloxi-5,7-di-hidro-
xicromen-4-ona.
Aspecto: agulhas amarelo-claras.
Solubilidade: solúvel no metanol.
[�]20
D : -8,3 (solução a 2 g/l em piridina R).
F: cerca de 240°C, com decomposição.
Absorvência (2.2.25): uma solução em metanol R apresenta
2 máximos de absorção em 259 nm e em 364 nm,
respectivamente.
Hipobromito de sódio (solução de). Ver «Solução de
hipobromito de sódio».
4.1.1. Reagentes
422 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 422
Hipoclorito de sódio (solução concentrada de). Ver «Solução
concentrada de hipoclorito de sódio».
Hipofosfito de sódio. – NaH2PO2,H2O. (Mr 106,0).
Fosfinato de sódio mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores, higroscó-
picos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Hipofosforoso (reagente). Ver «Reagente hipofosforoso».
Hipoxantina. – C5H4N4O. (Mr 136,1).
1H-Purin-6-ona.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, ligeiramente
solúvel na água à ebulição. Solúvel nas soluções diluídas dos
ácidos e na soluções diluídas dos hidróxidos dos metais
alcalinos.
F: decompõe-se, sem fundir, a cerca de 150°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Mercaptopurina».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Histamina (dicloridrato de). Ver «Dicloridrato de histamina».
Histamina (fosfato de). Ver «Fosfato de histamina».
Histamina (solução de). Ver «Dicloridrato de histamina» ou
«Fosfato de histamina».
Histidina (monocloridrato de). Ver «Monocloridrato de
histidina».
Hólmio (óxido de). Ver «Óxido de hólmio».
Hólmio (solução de perclorato de). Ver «Óxido de hólmio».
DL-Homocisteína. – C4H9NO2S. (Mr 135,2).
Ácido (2RS)-2-amino-4-sulfanilbutanóico.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: 232°C.
L-Homocisteína-tiolactona (cloridrato de). Ver «Cloridrato
de L-homocisteína-tiolactona».
Imidazol. – C3H4N2. (Mr 68,1).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: cerca de 90°C.
Iminodibenzilo. – C14H13N. (Mr 195,3). 
10,11-Di-hidrodibenz[b,f]azepina.
Aspecto: pó cristalino amarelo pálido.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel na acetona.
F: cerca de 106°C.
Indicador misto de alaranjado de metilo. Ver «Alaranjado de
metilo».
Indicador misto de brometo de dimídio-azul de sulfano. Ver
«Brometo de dimídio».
Indicador misto de vermelho de metilo. Ver «Vermelho de
metilo».
Indicadores BRP (solução de). Ver «Solução de indicadores
BVF».
Indicadores BVF (solução de). Ver «Solução de indicadores
BVF».
Índigo-carmim. Ver «Carmim de índigo».
Indometacina. Ver a monografia «Indometacina».
Iodatode potássio. – KIO3. (Mr 214,0).
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: solúvel na água.
Iodeto de potássio. Ver a monografia «Iodeto de potássio».
Solução amidada de iodeto de potássio.
Dissolva 0,75 g de iodeto de potássio R em 100 ml de água R. 
Aqueça à ebulição e junte, agitando, uma solução de 0,5 g 
de amido solúvel R em 35 ml de água R. Aqueça à ebulição
durante 2 min e deixe arrefecer.
Ensaio de sensibilidade. A 15 ml da amostra junte 0,05 ml 
de ácido acético glacial R e 0,3 ml de solução de iodo R2.
A solução cora de azul.
Solução de iodeto de potássio.
Solução de iodeto de potássio R a 166 g/l.
Solução de iodeto de potássio iodada.
Dissolva 2 g de iodo R e 4 g de iodeto de potássio R em 
10 ml de água R e complete 100 ml com o mesmo solvente.
Solução saturada de iodeto de potássio.
Solução saturada de iodeto de potássio R em água isenta
de dióxido de carbono R. Assegure-se que a solução está
saturada, o que é indicado pela presença de cristais não
dissolvidos.
Verifique o reagente juntando a 0,5 ml da amostra 30 ml
de uma mistura de clorofórmio R e ácido acético glacial R 
(2:3 V/V) e 0,1 ml de solução de amido R. A coloração
azul que, eventualmente, apareça, desaparece pela adição
de 0,05 ml de tiossulfato de sódio 0,1 M.
Conservação: ao abrigo da luz.
Iodeto de propídio. – C27H34I2N4. (Mr 668,4).
Diiodeto de 3,8-diamino-5-[3-(dietilmetilamónio)propil]-6-
-fenilfenantridínio.
Aspecto: sólido vermelho escuro.
Iodeto de sódio. Ver a monografia «Iodeto de sódio».
Iodeto de tetrabutilamónio. – C16H36IN. (Mr 369,4).
Teor: no mínimo, 98 por cento.
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos a ligeiramente corados.
423FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 423
Solubilidade: solúvel no álcool.
Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,02 por cento.
Doseamento. Dissolva 1,200 g da amostra em 30 ml de água
R. junte 50,0 ml de nitrato de prata 0,1 M e 5 ml de ácido
nítrico diluído R. Titule o excesso de nitrato de prata com
tiocianato de amónio 0,1 M, em presença de 2 ml de solução
de sulfato férrico e de amónio R2.
1 ml de nitrato de prata 0,1 M corresponde a 36,94 mg de
C16H36IN.
Iodeto de zinco (solução de amido e). Ver «Solução de amido
e iodeto de zinco».
Iodeto mercúrico. – HgI2. (Mr 454,4).
Diiodeto de mercúrio.
Aspecto: pó cristalino, denso, vermelho-escarlate.
Solubilidade: pouco solúvel na água, ligeiramente solúvel no
álcool e na acetona, solúvel na solução de iodeto de potássio
R, em excesso.
Conservação: ao abrigo da luz.
Iódico (anidrido) recristalizado. Ver «Pentóxido de iodo
recristalizado».
Iodídrico (ácido). Ver «Ácido iodídrico».
Iodo. Ver a monografia «Iodo».
Solução alcoólica de iodo.
Solução de iodo R a 10 g/l em álcool R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução clorofórmica de iodo.
Solução de iodo R a 5 g/l em clorofórmio R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Solução de iodo R1.
A 10,0 ml de iodo 0,05 M junte 0,6 g de iodeto de potássio
R e complete 100,0 ml com água R. Prepare
extemporaneamente.
Solução de iodo R2.
A 10,0 ml de iodo 0,05 M junte 0,6 g de iodeto de potássio
R e complete 1 000,0 ml com água R. Prepare
extemporaneamente.
Solução de iodo R3.
Tome 2,0 ml de solução de iodo R1 e complete 100,0 ml
com água R. Prepare extemporaneamente.
Solução de iodo R4.
Dissolva 14 g de iodo R em 100 ml de uma solução de
iodeto de potássio R a 400 g/l, junte 1 ml de ácido
clorídrico diluído R e complete 1 000,0 ml com água R.
Conservação: ao abrigo da luz.
Iodoacético (ácido). Ver «Ácido iodoacético».
2-Iodobenzóico (ácido). Ver «Ácido 2-iodobenzóico».
Iodobismutato de potássio (solução de). Ver «Solução de
iodobismutato de potássio».
Iodobismutato de potássio (solução de) R1. Ver «Solução de
iodobismutato de potássio».
Iodobismutato de potássio (solução de) R2. Ver «Solução de
iodobismutato de potássio».
Iodobismutato de potássio (solução de) R3. Ver «Solução de
iodobismutato de potássio».
Iodobismutato de potássio (solução de) R4. Ver «Solução de
iodobismutato de potássio».
Iodobismutato de potássio (solução diluída de). Ver «Solução
de iodobismutato de potássio».
Iodo (brometo de). Ver «Brometo de iodo».
Iodo (cloreto de). Ver «Cloreto de iodo».
Iodoetano. – C2H5I. (Mr 155,9).
Aspecto: líquido incolor a ligeiramente amarelado que escu-
rece por exposição ao ar e à luz.
Solubilidade: miscível com o álcool e com a maior parte dos
solventes orgânicos.
d20
20: cerca de 1,95.
n20
D : cerca de 1,513.
Eb: cerca de 72°C.
Conservação: em recipiente estanque.
2-Iodo-hipúrico (ácido). Ver «Ácido 2-iodo-hipúrico».
Iodomercúrico (papel de verde de metilo). Ver «Verde de
metilo».
Iodo (pentóxido de) recristalizado. Ver «Pentóxido de iodo
recristalizado».
Iodoplatinato (reagente de). Ver «Reagente de iodoplatinato».
Iodo (solução de brometo de). Ver «Brometo de iodo».
Iodo (solução de cloreto de). Ver «Cloreto de iodo».
Iodossulfuroso (reagente). Ver «Reagente iodossulfuroso».
5-Iodouracilo. – C4H3IN2O2. (Mr 238,0).
5-Iodo-1H,3H-pirimidina-2,4-diona. Iodo-5-uracilo.
F: cerca de 276°C, com decomposição.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Idoxuridina».
– Solução problema. Solução da amostra a 0,25 g/l.
– Aplicação: 5 µl.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Iodo-5-uracilo. Ver «5-Iodouracilo».
Isatina. – C8H5NO2. (Mr 147,1).
Indolino-2,3-diona.
4.1.1. Reagentes
424 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 424
Aspecto: pequenos cristais amarelo-avermelhados.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel na água quente
e no álcool. Solúvel nas soluções dos hidróxidos dos metais
alcalinas, originando uma solução com coloração violeta que
passa a amarela com o repouso.
F: cerca de 200°C, com sublimação parcial. 
Cinzas sulfúricas (2.4.13): no máximo, 0,2 por cento.
Reagente de isatina.
Dissolva 6 mg de sulfato férrico R em 8 ml de água R e
junte, com precaução, 50 ml de ácido sulfúrico R. Junte 
6 mg de isatina R e agite até dissolução. O reagente é
amarelo pálido (não é alaranjado ou vermelho).
Isoamílico (álcool). Ver «Álcool isoamílico».
Isoandrosterona. – C19H30O2. (Mr 290,4).
Epiandrosterona. 3�-Hidroxi-5�-androstan-17-ona.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel nos
solventes orgânicos.
[�]20
D : +88 (solução a 20 g/l em metanol R).
F: 172-174°C.
�A (2.2.41): 14,24 � 103, determinado em 304 nm (solução
a 1,25 g/l).
Isodrina. – C12H8Cl6. (Mr 364,9).
1,2,3,4,10,10-Hexacloro-1,4,4a,5,8,8a-hexa-hidro-endo, endo-
-1,4:5,8-dimetanonaftaleno.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel nos
solventes orgânicos correntes como a acetona.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada.
Isomentol. – C10H20O. (Mr 156,3).
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no álcool.
(+)-Isomentol.
(1S,2R,5R)-2-isopropil-5-metilciclo-hexanol.
[�]20
D : cerca de +24 (solução a 100 g/l em álcool R).
F: cerca de 80°C.
Eb: cerca de 218°C.
(±)-Isomentol.
Mistura em partes iguais de (1S,2R,5R)-2-isopropil-5-
-metilciclo-hexanol e de (1R,2S,5S)-2-isopropil-5-metil-
ciclo-hexanol.
F: cerca de 53°C.
Eb: cerca de 218°C.
(+)-Isomentona. – C10H18O. (Mr 154,2).
(1R)-cis-p-Mentan-3-ona. (1R)-cis-2-Isopropil-5-metilciclo-
-hexanona.
Contém mentona em quantidade variável.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 0,904.
n20
D : cerca de 1,453.
[�]20
D : cerca de +93,2.
A isomentona utilizada em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 80,0 por cento
da áreatotal dos picos do cromatograma obtido.
Isopropanol. Ver «2-Propanol».
Isopropilamina. – C3H9N. (Mr 59,1).
Propan-2-amina.
Aspecto: líquido incolor.
n20
D : 1,374
Eb: 32-34°C.
4-Isopropilfenol. – C9H12O. (Mr 136,2).
Teor: no mínimo, 98 por cento.
Eb: cerca de 212°C.
F: 59-61°C.
Isopropilo (miristato de). Ver «Miristato de isopropilo».
Isopulegol. – C10H18O. (Mr 154,2).
(–)-Isopulegol. (1R,2S,5R)-2-Isopropenil-5-metilciclo-hexanol.
d20
20: cerca de 0,911.
n20
D : cerca de 1,472.
F: cerca de 91°C.
O isopulegol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
Mentha arvensis parcialmente desmentolado».
– Teor: no mínimo, 99 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Isoquercitrina. – C21H20O12. (Mr 464,4).
Isoquercitrosido. 2-(3,4-Di-hidroxifenil)-3-(�-D-glucofurano-
siloxi)-5,7-di-hidroxi-4H-1-benzopiran-4-ona. 3,3’,4’,5,7-
-Penta-hidroxiflavona-3-glucosido.
Isoquercitrosido. Ver «Isoquercitrina».
Isossilibinina. – C25H22O10 (Mr 482,4).
3,5,7-Tri-hidroxi-2-[2-(4-hidroxi-3-metoxifenil)-3-hidroxime-
til-2,3-di-hidro-1,4-benzodioxin-6-il)croman-4-ona.
Aspecto: pó branco ou amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel na
acetona e no metanol.
425FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 425
Isotiocianato de fenilo. – C7H5NS. (Mr 135,2).
Qualidade apropriada para a sequenciação das proteínas.
Aspecto: líquido.
Solubilidade: insolúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 1,13.
n20
D : cerca de 1,65.
Eb: cerca de 221°C.
F: cerca de –21°C.
Kieselguhr G.
Kieselguhr purificado pelo ácido clorídrico e calcinado.
Teor: 15 por cento m/m, aproximadamente, de CaSO4,1/2H2O
(sulfato de cálcio hemi-hidratado).
Teor em sulfato de cálcio. Efectue o ensaio nas condições
prescritas em «Gel de sílica G».
Aspecto: pó fino acinzentado em que a coloração cinzenta se
acentua por mistura com água. A dimensão média das par-
tículas é de 10 µm a 40 µm.
pH (2.2.3): 7 a 8 (suspensão obtida por agitação de 1 g da
amostra com 10 ml de água isenta de dióxido de carbono R,
durante 5 min.)
Poder de separação cromatográfica. Cromatografia em
camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Solução a 0,1 g/l de lactose, sacarose,
glucose e frutose.
– Fase estacionária: prepare a placa, recobrindo-a de kiesel-
guhr G com uma solução de acetato de sódio R a 2,7 g/l.
– Fase móvel: mistura de acetato de etilo R, 2-propanol R e
água R (65:23:12 V/V/V).
– Aplicação: 5 µl.
– Desenvolvimento: em 14 cm (tempo de migração = cerca
de 40 min).
– Secagem: ao ar.
– Detecção: pulverize com cerca de 10 ml de solução de
aldeído anísico R e aqueça durante 5-10 min na estufa a
100-105°C.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta 4 manchas
bem delimitadas, isentas de rasto e nitidamente separadas.
Kieselguhr para cromatografia.
Aspecto: pó leve, branco ou branco-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e nos solventes
orgânicos. Praticamente insolúvel nos ácidos diluídos.
Velocidade de filtração. Utilize uma coluna para cromato-
grafia (l = 0,25 m; � = 10 mm) fechada na extremidade infe-
rior por um disco de vidro poroso (100) e tendo duas marcas
situadas, respectivamente, a 0,10 m e 0,20 m acima do disco.
Introduza na coluna uma quantidade da amostra suficiente
para atingir a primeira marca. Encha com água R até ao
nível da segunda marca. Quando as primeiras gotas de água
começarem a sair, encha de novo até à segunda marca com
água R. Determine o tempo necessário para que os primeiros
5 ml saiam da coluna. O débito não é inferior a 1 ml/min.
Aspecto do eluído. O eluído obtido no ensaio «Velocidade de
filtração» é incolor (2.2.2, Método I).
Acidez ou alcalinidade. A 1,00 g da amostra junte 10 ml de
água R. Agite energicamente e deixe em repouso durante 
5 min. Filtre a suspensão por um filtro, previamente lavado
com água R quente, até que o filtrado seja neutro. A 2,0 ml do
filtrado, junte 0,05 ml de solução de vermelho de metilo R. A
solução é amarela. A 2,0 ml do filtrado junte 0,05 ml de
solução de fenolftaleína R1. A solução é, quanto muito, ligei-
ramente rósea.
Substâncias solúveis na água. Introduza 10,0 g da amostra
numa coluna para cromatografia (l = 0,25 m; � = 10 mm) e
elua com água R. Recolha os primeiros 20 ml do filtrado,
evapore à secura e seque o resíduo na estufa a 100-110°C. A
massa do resíduo é, no máximo, 10 mg.
Ferro (2.4.9): no máximo, 200 ppm. A 0,50 g da amostra
junte 10 ml de uma mistura de volumes iguais de ácido
clorídrico R1 e água R. Agite energicamente. Deixe em
repouso durante 5 min e filtre. 1,0 ml do filtrado satisfaz ao
ensaio limite.
Perda por calcinação: no máximo, 0,5 por cento. Durante o
aquecimento ao rubro (cerca de 600°C), a amostra não cora
de castanho ou de negro.
Lactato de cálcio. Ver a monografia «Lactato de cálcio penta-
-hidratado».
Láctico (ácido). Ver «Ácido láctico».
Láctico (reagente). Ver «Ácido láctico».
Lactobiónico (ácido). Ver «Ácido lactobiónico».
Lactose. Ver a monografia «Lactose mono-hidratada».
�-Lactose mono-hidratada. – C12H22O11,H2O. (Mr 360,3).
�-D-Lactose mono-hidratada.
Aspecto: pó branco.
O teor em �-D-lactose é inferior a 3 por cento.
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28),
utilizando o método de normalização.
Solução problema. Um derivado apropriado da amostra.
Coluna: 
– dimensões: l = 30 m; � = 0,25 mm,
– fase estacionária: poli(dimetil)siloxano R (película com 1
µm de espessura).
Gás vector: hélio para cromatografia R.
Temperaturas:
Tempo Temperatura
(min) (°C)
Coluna 0-12,5 230 → 280
Câmara de injecção 250
Detector 280
Detecção: ionização de chama.
– Teor: a área do pico devido à �-lactose é, no mínimo, 97
por cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
�-Lactose. – C12H22O11 (Mr 342,3).
�-D-Lactose.
Aspecto: pó branco ou amarelado.
4.1.1. Reagentes
426 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 426
O teor em �-D-lactose não é superior a 35 por cento.
Doseamento. Cromatografia e fase gasosa (2.2.28), utilizando
o método de normalização.
Solução problema. Um derivado apropriado da amostra.
Coluna:
– dimensões: l = 30 m; � = 0,25 mm,
– fase estacionária: poli[(cianopropil)[(fenil)(metil)]siloxano
R (película com 1 µm de espessura).
Gás vector: hélio para cromatografia R.
Temperaturas:
Tempo Temperatura
(min) (°C)
Coluna 0-32,5 20 → 280
Câmara de injecção 250
Detector 250
Detecção: ionização de chama.
– Teor: a área do pico devido à �-lactose é, no mínimo, 99 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Lantânio (nitrato de ). Ver «Nitrato de lantânio».
Lantânio (solução de cloreto de). Ver «Trióxido de lantânio».
Lantânio (solução de nitrato de). Ver «Nitrato de lantânio».
Lantânio (trióxido de). Ver «Trióxido de lantânio».
Laurato de metilo. – C13H26O2. (Mr 214,4).
Dodecanoato de metilo.
Teor: no mínimo, 98,0 por cento, determinado por
cromatografia em fase gasosa (2.2.28).
Aspecto: líquido incolor ou amarelado.
Solubilidade: solúvel no álcool e no éter de petróleo.
d20
20: cerca de 0,87.
n20
D : cerca de 1,431.
F: cerca de 5°C.
Láurico (ácido). Ver «Ácido láurico».
Láurico (álcool). Ver «Álcool láurico».
Láurico (éter) de macrogol 23. Ver «Éter láurico de
macrogol 23».
Laurilsulfato de sódio. Ver a monografia «Laurilsulfato de
sódio».
Laurilsulfonato de sódio para cromatografia. – C12H25NaO3S.
(Mr 272,4).
Aspecto: pó ou cristais brancos ou quase brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Absorvência (2.2.25) (utilize água R como líquido de
compensação):
A1 cm
5 por cento : cerca de 0,05, determinada em 210 nm,
A1 cm
5 por cento : cerca de 0,03, determinada em 220 nm,
A1 cm
5 por cento : cerca de 0,02, determinada em 230 nm,
A1 cm
5 por cento : cerca de 0,02, determinadaem 500 nm.
Lavandulilo (acetato de). Ver «Acetato de lavandulilo».
Lavandulol. – C10H18O. (Mr 154,2).
(R)-5-Metil-2-(1-metiletenil)-4-hexen-1-ol.
Aspecto: líquido oleoso de cheiro característico
d20
20: cerca de 0,875.
n20
D : cerca de 1,407.
[�]20
D : cerca de -10,2.
Eb13: cerca de 94°C.
A lavandulol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
alfazema».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal é, no mínimo, 98,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Leiocarposido. – C27H34O16 (Mr 614,5).
3-(�-D-Glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-2-metoxibenzoato de 2-
-(�-D-glucopiranosiloxi)benzilo. D-Glucopiranosido de 2-[[[3-
-(�-D-glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-2-metoxibenzoíl]oxi)-
-metil]fenilo.
Aspecto: pó branco.
Solubilidade: solúvel na água, muito solúvel no metanol,
pouco solúvel no álcool.
F: 190-193°C.
Leucina. Ver a monografia «Leucina».
Levomenol. – C15H26O. (Mr 222,4).
(2S)-6-Metil-2-[(1S)-4-metilciclo-hex-3-enil]hept-5-en-2-ol.
(–)-�-Bisabolol.
Aspecto: líquido viscoso, incolor, com leve cheiro
característico.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool, no metanol, no tolueno, nos óleos gordos
e nos óleos essenciais.
d20
20: 0,925 a 0,935.
n20
D : 1,492 a 1,500.
[�]20
D : -54,5 a -58,0 (solução a 50 mg/ml em álcool R).
O levomenol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
camomila».
– Solução problema. Solução da amostra a 4g/l em ciclo-
-hexano R.
– Teor: a área principal é, no mínimo, 95,0 por cento da
área total dos picos do cromatograma obtido.
Liga de alumínio-níquel.
Teores:
– alumínio (Al , Ar 26,98): 48 por cento a 52 por cento;
427FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 427
– níquel (Ni , Ar 58,70): 48 por cento a 52 por cento.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água. Solúvel nos
ácidos minerais.
Antes do emprego reduza a pó fino (180).
Liga de alumínio-níquel isenta de halogéneos.
Teores:
– alumínio (Al , Ar 26,98): 48 por cento a 52 por cento;
– níquel (Ni , Ar 58,70): 48 por cento a 52 por cento.
Aspecto: pó fino, cinzento.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água. Solúvel nos
ácidos minerais, com formação de sais.
Cloretos: no máximo, 10 ppm.
Dissolva 0,400 g da amostra em 40 ml de uma mistura de
ácido sulfúrico R e ácido nítrico diluído R (67:33 V/V),
evapore à secura quase total e dissolva o resíduo em água
R. Complete 20,0 ml com o mesmo solvente. A uma parte
alíquota desta solução junte 1,0 ml de nitrato de prata 
0,1 M. Após 15 min filtre e junte ao filtrado 0,2 ml de
uma solução de cloreto de sódio contendo 10 mg de
cloretos por ml. Após 5 min, a solução é mais opalescente
que uma mistura composta por idêntica parte alíquota da
solução e 1,0 ml de nitrato de prata 0,1 M.
Lignocerato de metilo. – C25H50O2. (Mr 382,7).
Tetracosanoato de metilo.
Aspecto: palhetas.
F: cerca de 58°C.
Limão (óleo essencial de). Ver «Óleo essencial de limão».
Limoneno. – C10H16. (Mr 136,2).
D-Limoneno. (R)-4-Isopropenil-1-metilciclo-hex-1-eno. 
(+)-p-Menta-1,8-dieno.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no álcool.
d20
20: cerca de 0,84.
n20
D : 1,471 a 1,474.
[�]20
D : +96 a +106.
Eb: 175-177°C.
O limoneno utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 99,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Linalilo (acetato de). Ver «Acetato de linalilo».
Linalol. – C10H18O. (Mr 154,2).
(RS)-3,7-Dimetilocta-1,6-dien-3-ol. Mistura de 2 estereoisó-
meros (licareol e coriandrol).
Aspecto: líquido.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
d20
20: cerca de 0,860.
n20
D : cerca de 1,462.
Eb: cerca de 200°C.
O linalol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de anis».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal correspondente ao trans-
-anetol não é inferior a 98,0 por cento da área total dos
picos do cromatograma obtido.
Lindano. Ver a monografia «Lindano».
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em ciclo-hexano R na monografia
«Lanolina».
Linoleato de metilo. – C19H34O2. (Mr 294,5).
(9Z,12Z)-Octadeca-9,12-dienoato de metilo.
d20
20: cerca de 0,888.
n20
D : cerca de 1,466.
Eb: 207-208°C.
Linoleico (ácido). Ver «Ácido linoleico».
Linoleico (álcool). Ver «Álcool linoleico».
Linolenato de metilo. – C19H32O2. (Mr 292,5).
(9Z,12Z,15Z)-Octadeca-9,12,15-trienoato de metilo.
d20
20: cerca de 0,901.
n20
D : cerca de 1,471.
Eb: cerca de 207°C.
Linolénico (ácido). Ver «Ácido linolénico».
Linolénico (álcool). Ver «Álcool linolénico».
Lítio. – Li. (Ar 6,94).
Atenção: reage violentamente com a água.
Aspecto: metal mole cuja superfície, recentemente cortada, é
cinzenta prateada. Exposto ao ar, embacia rapidamente.
Solubilidade: reage violentamente com a água, com desen-
volvimento de hidrogénio e formação de uma solução de
hidróxido de lítio. Solúvel no metanol com desenvolvimento
de hidrogénio e formação de uma solução de metanolato de
lítio, praticamente insolúvel no éter de petróleo.
Conservação: conserve em éter de petróleo R ou em parafina
líquida R.
Lítio (carbonato de). Ver «Carbonato de lítio».
Lítio (cloreto de). Ver «Cloreto de lítio».
Lítio (hidróxido de). Ver «Hidróxido de lítio».
Lítio (metaborato de) anidro. Ver «Metaborato de lítio anidro».
Lítio (sulfato de). Ver «Sulfato de lítio».
4.1.1. Reagentes
428 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 428
Loganina. – C17H26O10. (Mr 390,4).
(1S,4aS,6S,7R,7aS)-1-(�-D-Glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-7-
-metil-1,4a,5,6,7,7a-hexa-hidrociclopenta[c]pirano-4-carbo-
xilato de metilo.
F: 220-221°C.
Longifoleno. – C15H24. (Mr 204,4).
(1S,3aR,4S,8aS)-4,8,8-Trimetil-9-metilenodeca-hidro-1,4-
-metanoazuleno.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, miscível com
o álcool.
d18
4 : 0,9319.
n20
D : 1,5050.
[�]20
D : �42,7.
Eb: 254-256°C.
O longifoleno utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
terebintina».
– Teor: no mínimo, 98,0 por cento calculado pelo método
de normalização.
Lumiflavina. – C13H12N4O2. (Mr 256,3).
7,8,10-Trimetilbenzo[g]pteridina-2,4(3H,10H)-diona.
Aspecto: pó amarelo ou cristais alaranjados.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente
solúvel no cloreto de metileno.
Macrogol 23 (éter láurico de). Ver «Éter láurico de
macrogol 23».
Macrogol 200.
Polietilenoglicol 200.
Aspecto: líquido viscoso, límpido, incolor ou praticamente
incolor.
Solubilidade: muito solúvel na acetona e no etanol, pratica-
mente insolúvel nos óleos gordos.
d20
20: cerca de 1,127.
n20
D : cerca de 1,450.
Macrogol 200 R1.
Introduza 500 ml de macrogol 200 R num balão de fundo
redondo de 1 000 ml. Com auxílio de um evaporador
rotativo, elimine todos os compostos voláteis, aquecendo,
durante 6 h a 60°C e a uma pressão de 1,5-2,5 kPa.
Macrogol 300. Ver a monografia «Macrogóis».
Polietilenoglicol 300.
Macrogol 400. Ver a monografia «Macrogóis».
Polietilenoglicol 400.
Macrogol 1 000. Ver a monografia «Macrogóis».Ácido ciclo-hexilenodinitrilotetracético. – C14H22N2O8,H2O.
(Mr 364,4).
Ácido trans-ciclo-hexileno-1,2-dinitrilo-N,N,N’,N’-tetracético
mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino branco.
F: cerca de 204°C.
Ácido 3-ciclo-hexilpropiónico. – C9H16O2. (Mr 156,2).
Aspecto: líquido límpido.
d20
20: cerca de 0,998.
n20
D: cerca de 1,4648.
Eb: cerca de 130°C.
Ácido cítrico. Ver a monografia «Ácido cítrico mono-hidratado».
O ácido cítrico utilizado no ensaio limite do ferro satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Dissolva 0,5 g de ácido cítrico R em 10 ml de água R e junte
0,1 ml de ácido tioglicólico R. Misture, alcalinize com
amónia R e complete 20 ml com água R. Não se desenvolve
coloração rósea.
Ácido cítrico anidro. Ver a monografia «Ácido cítrico anidro».
Ácido clorídrico. Ver a monografia «Ácido clorídrico
concentrado».
Ácido clorídrico R1.
Contém 250 g/l de HCl.
Tome 70 g de ácido clorídrico R e complete 100 ml com
água R.
Ácido clorídrico bromado.
A 1 ml de solução de bromo R junte 100 ml de ácido
clorídrico R.
Ácido clorídrico diluído.
Contém 73 g/l de HCl.
Tome 20 g de ácido clorídrico R e complete 100 ml com
água R.
Ácido clorídrico diluído R1.
Contém 0,37 g/l de HCl.
Tome 1,0 ml de ácido clorídrico diluído R e complete
200,0 ml com água R.
Ácido clorídrico diluído R2.
Tome 30 ml de ácido clorídrico 1 M, complete 1 000,0 ml
com água R e ajuste para pH 1,6 ± 0,1.
Ácido clorídrico diluído isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido clorídrico
diluído R» e, igualmente, aos seguintes teores máximos
em metais pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,003 ppm,
Cu: 0,003 ppm,
Fe: 0,05 ppm,
Hg: 0,005 ppm,
4.1.1. Reagentes
342 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 342
Ni: 0,004 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,005 ppm.
Ácido clorídrico etanólico.
Tome 5,0 ml de ácido clorídrico 1 M e complete 500,0 ml
com álcool R.
Ácido clorídrico isento de chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido clorídrico
R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Chumbo: no máximo 20 ppm, determinado por
espectrometria de emissão atómica (2.2.22, Método I).
– Solução problema. Num cadinho de quartzo, evapore
200 g da amostra, até à secura. Tome o resíduo com 
5 ml de ácido nítrico preparado por destilação abaixo do
ponto de ebulição do ácido nítrico R e evapore à secura.
Tome o resíduo com 5 ml de ácido nítrico preparado por
destilação abaixo do ponto de ebulição do ácido nítrico R.
– Soluções padrão. Prepare as soluções padrão a partir
da solução a 0,1 ppm de chumbo (Pb) R diluída com
ácido nítrico preparado por destilação abaixo do ponto
de ebulição do ácido nítrico R.
Determine a intensidade emitida em 220,35 nm.
Ácido clorídrico isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido clorídrico
R» e, igualmente, aos seguintes teores máximos em
metais pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,003 ppm,
Cu: 0,003 ppm,
Fe: 0,05 ppm,
Hg: 0,005 ppm,
Ni: 0,004 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,005 ppm.
Ácido cloroacético. – C2H3ClO2. (Mr 94,5).
Aspecto: cristais brancos ou incolores, deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido 2-clorobenzóico. – C7H5ClO2. (Mr 156,6).
Solubilidade: solúvel na água, ligeiramente solúvel no etanol.
E: cerca de 285°C.
F: cerca de 140°C.
Ácido clorogénico. – C16H18O9. (Mr 354,3).
Ácido (1S,3R,4R,5R)-3-[(3,4-di-hidrocinamoíl)oxi]-1,4,5-tri-
-hidroxiciclo-hexanocarboxílico.
Aspecto: pó cristalino branco ou agulhas brancas.
Solubilidade: facilmente solúvel na água fervente, na acetona
e no etanol.
[�]26
D : cerca de -35,2º.
F: cerca de 208°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas no ensaio de identificação A da monografia do
«Extracto titulado seco de beladona».
– Resultado: o cromatograma apresenta uma única banda
principal.
Ácido cloroplatínico. – H2Cl6Pt,6H2O. (Mr 517,9).
Hexacloroplatinato(IV) de hidrogénio hexa-hidratado.
Teor: no mínimo, 37,0 por cento m/m de Pt (Ar 195,1).
Aspecto: cristais ou massas cristalinas vermelho-acastanhadas.
Solubilidade: muito solúvel na água, solúvel no álcool.
Doseamento. Calcine 0,200 g da amostra a 900°C até massa
constante, deixe arrefecer e pese o resíduo (platina).
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido 5-clorossalicílico. – C7H5ClO3. (Mr 172,6).
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: solúvel no metanol.
F: cerca de 173°C.
Ácido cromotrópico (solução de sal sódico do). Ver «Sal
sódico do ácido cromotrópico».
Ácido diazobenzenossulfónico (solução de) R1. Ver «Solução
de ácido diazobenzenossulfónico R1».
Ácido dicloroacético. – C2H2Cl2O2. (Mr 128,9).
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 1,566.
n20
D : cerca de 1,466.
Eb: cerca de 193°C.
Solução de ácido dicloroacético.
Dilua 67 ml de ácido dicloroacético R em água R e com-
plete 300 ml com o mesmo solvente. Junte amónia R até
à neutralidade ao papel de tornassol azul. Arrefeça, junte
33 ml de ácido dicloroacético R e complete 600 ml com
água R.
Ácido 2,5-di-hidroxibenzóico. – C7H6O4. (Mr 154,1).
Ácido gentísico.
Aspecto: cristais amarelo claro.
F: cerca de 200ºC.
Ácido dinitrobenzóico. – C7H4N2O6. (Mr 212,1).
Ácido 3,5-dinitrobenzóico.
Aspecto: cristais praticamente incolores.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no álcool.
F: cerca de 206°C.
Solução de ácido dinitrobenzóico.
Solução de ácido dinitrobenzóico R a 20 g/l em álcool R.
Ácido docosa-hexanóico (éster metílico do). Ver «Éster metí-
lico do ácido docosa-hexanóico».
343FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 343
Ácido esteárico. – C18H36O2. (Mr 284,5).
Ácido octadecanóico.
Aspecto: pó ou flocos brancos, untuoso ao tacto.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
álcool quente.
F: cerca de 70°C.
O ácido esteárico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, igual-
mente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido (etilenodinitrilo)tetracético. – C10H16N2O8. (Mr 292,2).
N,N’-1,2-Etanodiibis[N-(carboximetil)glicina)]. Ácido edético.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água.
F: cerca de 250°C, com decomposição.
Ácido 2-etil-hexanóico. – C8H16O2. (Mr 144,2).
Aspecto: líquido incolor.
d20
20: cerca de 0,91.
n20
D: cerca de 1,425.
Substâncias estranhas. Cromatografia em fase gasosa
(2.2.28). Proceda nas condições prescritas no ensaio «Ácido
2-etil-hexanóico» da monografia «Amoxicilina sódica».
– Solução problema. Suspenda 0,2 g da amostra em 5 ml de
água R, junte 3 ml de ácido clorídrico diluído R e 5 ml de
hexano R; agite durante 1 min e deixe separar as 2 fases;
utilize a camada superior.
– Injecção: 1 µl.
– Resultado: a área de todos os picos, com excepção dos
picos devidos ao solvente e ao pico principal, não é supe-
rior a 2,5 por cento da área do pico principal.
Ácido 2-etil-2-metilsuccínico. – C7H12O4. (Mr 160,2).
Ácido 2-etil-2-metilbutanodióico.
F: 104-107°C.
Ácido fenoxiacético. – C8H8O3. (Mr 152,1).
Ácido 2-fenoxietanóico.
Aspecto: cristais praticamente brancos.
Solubilidade: muito solúvel na água, facilmente solúvel no
álcool e no ácido acético glacial.
F: cerca de 98°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Fenoximetilpenicilina».
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Ácido ferúlico. – C10H10O4. (Mr 194,2).
Ácido 4-hidroxi-3-metoxicinâmico. Ácido 3-(4-hidroxi-3-meto-
xifenil)propenóico).
Aspecto: pó amarelo pálido.
Solubilidade: facilmente solúvel no metanol.
F: 172,9-173,9°C
O ácido ferúlico utilizado noPolietilenoglicol 1 000.
Macrogol 1 500. Ver a monografia «Macrogóis».
Polietilenoglicol 1 500.
Macrogol 20 000. Ver a monografia «Macrogóis».
Polietilenoglicol 20 000.
2-Nitrotereftalato de macrogol 20 000.
2-Nitrotereftalato de polietilenoglicol 20 000. Macrogol
20 000 R modificado por tratamento com ácido 2-nitro-
tereftálico.
Aspecto: massa dura e cerosa, branca ou quase branca.
Solubilidade: solúvel na acetona.
Magnésio. – Mg. (Ar 24,30).
Aspecto: tiras, aparas, fios ou pó cinzento com brilho da prata.
Magnésio (acetato de). Ver «Acetato de magnésio».
Magnésio (cloreto de). Ver «Cloreto de magnésio».
Magnésio (nitrato de). Ver «Nitrato de magnésio».
Magnésio (óxido de). Ver «Óxido de magnésio».
Magnésio (óxido de) R1. Ver «Óxido de magnésio».
Magnésio (óxido de) pesado. Ver «Óxido de magnésio pesado».
Magnésio (silicato de) para análise de resíduos de pesticidas. 
Ver «Silicato de magnésio para análise de resíduos de
pesticidas».
Magnésio (solução de nitrato de). Ver «Nitrato de magnésio».
Magnésio (solução de nitrato de) R1. Ver «Nitrato de
magnésio».
Magnésio (sulfato de). Ver «Sulfato de magnésio».
Malaquite (solução de verde de). Ver «Verde de malaquite».
Malaquite (verde de). Ver «Verde de malaquite».
Malatião. – C10H19O6PS2. (Mr 330,3).
Eb: cerca de 156°C.
Utilize uma solução de referência certificada de qualidade
apropriada a 10 ng/µl em trimetilpentano R.
Maleico (ácido). Ver «Ácido maleico».
Maleico (anidrido). Ver «Anidrido maleico».
Maleico (solução de anidrido). Ver «Anidrido maleico».
Maltitol. Ver a monografia «Maltitol».
Manganésio (sulfato de). Ver «Sulfato de manganésio».
Manganésio-prata (papel de). Ver «Papel de manganésio-prata» 
Manitol. Ver a monografia «Manitol».
Manose. – C6H12O6. (Mr 180,2).
D-(+)-Manose.
Aspecto: pó cristalino ou pequenos cristais brancos.
429FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 429
Solubilidade: muito solúvel na água, pouco solúvel no etanol.
[�]20
D : +13,7 a +14,7 (solução a 200 g/l em água R contendo
0,05 por cento de NH3)
F: cerca de 132°C, com decomposição.
Margarato de metilo. – C18H36O2. (Mr 284,5).
Heptadecanoato de metilo.
Aspecto: pó branco ou quase branco.
F: 32-34°C.
O margarato de metilo utilizado na monografia «Palmeto,
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 97 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Meclozina (cloridrato de). Ver «Cloridrato de meclozina».
Melamina. – C3H6N6. (Mr 126,1).
1,3,5-Triazino-2,4,6-triamina.
Aspecto: pó amorfo, branco.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água e no álcool.
Menadiona. Ver a monografia «Menadiona».
Mentilo (acetato de). Ver «Acetato de mentilo».
Mentofurano. – C10H14O. (Mr 150,2).
3,6-Dimetil-4,5,6,7-tetra-hidrobenzofurano. 3,9-Epoxi-p-
-menta-3,8-dieno.
Aspecto: líquido ligeiramente azulado.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
d20
15: cerca de 0,965.
n20
D : cerca de 1,480.
[�]20
D : cerca de +93.
Eb: 196°C.
O mentofurano utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 97,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
Mentol. Ver as monografias «Levomentol» e «Mentol racémico».
O mentol utilizado em cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda 
nas condições prescritas no ensaio «Substâncias aparentadas»
da monografia «Mentol racémico».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 98,0 por
cento da área total dos picos do cromatograma obtido.
Não considere eventuais picos devidos ao solvente.
Mentona. – C10H18O. (Mr 154,2).
(2S,5R)-2-Isopropil-5-metaciclo-hexanona. (–)-trans-p-Mentan-
-3-ona.
Contém isomentona em quantidades variáveis.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, muito solúvel no
álcool.
d20
20: cerca de 0,897.
n20
D : cerca de 1,450.
A mentona utilizada para cromatografia em fase gasosa
satisfaz, igualmente, ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Óleo essencial de
hortelã-pimenta».
– Solução problema. A amostra.
– Teor: a área do pico principal não é inferior a 90,0 por cento
da área total dos picos do cromatograma obtido.
2-Mercaptoetanol. – C2H6OS. (Mr 78,1).
Aspecto: líquido de fraco cheiro característico.
Solubilidade: miscível com a água.
d20
20: cerca de 1,116.
Eb: cerca de 157°C.
Mercaptopurina. Ver a monografia «Mercaptopurina».
Mercúrico (acetato). Ver «Acetato mercúrico».
Mercúrico (brometo). Ver «Brometo mercúrico».
Mercúrico (cloreto). Ver «Cloreto mercúrico».
Mercúrico (iodeto). Ver «Iodeto mercúrico».
Mercúrico (nitrato). Ver «Nitrato mercúrico».
Mercúrico (óxido). Ver «Óxido mercúrico».
Mercúrico (papel de brometo). Ver «Brometo mercúrico».
Mercúrico (solução de acetato). Ver «Acetato mercúrico».
Mercúrico (solução de cloreto). Ver «Cloreto mercúrico».
Mercúrico (solução de sulfato). Ver «Óxido mercúrico».
Mercúrico (solução de tiocianato). Ver «Tiocianato mercúrico».
Mercúrico (tiocianato). Ver «Tiocianato mercúrico».
Mercúrio. – Hg. (Ar 200,6).
Aspecto: líquido branco-prateado, que se divide em glóbulos
esféricos, sem deixar rasto metálico, quando friccionado
sobre papel.
d20
20: cerca de 13,5.
Eb: cerca de 357°C.
Solução nítrica de mercúrio.
Dissolva, com precaução, 3 ml de mercúrio R em 27 ml
de ácido nítrico fumante R. Dilua a solução com igual
volume de água R. 
4.1.1. Reagentes
430 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:22 AM Page 430
Conservação: ao abrigo da luz. Utilize no prazo de 2 meses.
Mercuricopotássico (solução alcalina de iodeto). Ver «Solu-
ção alcalina de tetraiodomercurato de potássio».
Mercuricopotássico (solução de iodeto). Ver «Solução de
tetraiodomercurato de potássio».
Mesitilo (óxido de). Ver «Óxido de mesitilo».
Metabissulfito de sódio. Ver a monografia «Metabissulfito de
sódio».
Metaborato de lítio anidro. – LiBO2. (Mr 49,75).
Metacrilato de butilo. – C8H14O2. (Mr 142,2).
2-Metilpropenoato de butilo.
Aspecto: solução límpida e incolor.
d20
20: cerca de 0,894.
n20
D : cerca de 1,424.
Eb: cerca de 163°C.
Metacrilato de 2-(dimetilamino)etilo. – C8H15NO2. (Mr 157,2).
2-Metilpropenoato de 2-(dimetilamino)etilo.
d20
4 : cerca de 0,930.
Eb: cerca de 187°C.
Metacrilato de metilo. – C5H8O2. (Mr 100,1).
2-Metilprop-2-enoato de metilo.
Contém um estabilizante apropriado.
n20
D : cerca de 1,414.
Eb: cerca de 100°C.
F: cerca de -48°C.
Metacrílico (ácido). Ver «Ácido metacrílico».
Metafosfórico (ácido). Ver «Ácido metafosfórico».
Metanilo (amarelo de). Ver «Amarelo de metanilo».
Metanilo (solução de amarelo de). Ver «Amarelo de metanilo».
Metanol. – CH4O. (Mr 32,04).
Aspecto: líquido límpido, incolor, inflamável.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: 0,791 a 0,793.
Eb: 64-65°C.
Metanol R1.
O metanol utilizado em espectrofotometria satisfaz,
igualmente, ao ensaio seguinte:
Transparência mínima (2.2.25): 20 por cento em 210 nm;
50 por cento em 220 nm ; 75 por cento em 230 nm; 
95 por cento em 250 nm ; 98 por cento em 260 nm e
comprimentos de onda de valor superior (utilize água R
como líquido de compensação).
Metanol R2.
O metanol utilizado em cromatografia líquida satisfaz,
igualmente, à exigência suplementar e ensaio seguintes:
Teor: no mínimo, 99,8 por cento de CH4O.
Absorvência (2.2.25): no máximo, 0,17 determinada em
225 nm (utilizedoseamento dos eleuterosidos
na monografia «Eleuterococo» satisfaz, igualmente, ao
ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia líquida (2.2.29). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Eleuterococo».
– Teor: no mínimo 99 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido flufenâmico. – C14H10F3NO2. (Mr 281,2).
Ácido 2-[[3-(trifluorometil)fenil]amino]benzóico.
Aspecto: pó cristalino ou agulhas amarelo-claras.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: 132-135°C.
Ácido fluorídrico. – HF. (Mr 20,01).
Teor: no mínimo, 40,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido e incolor.
Resíduo por calcinação: no máximo 0,05 por cento m/m.
Evapore a amostra num cadinho de platina e calcine
lentamente até massa constante.
Doseamento. Pese exactamente um matrás com rolha
contendo 50,0 ml de hidróxido de sódio 1 M. Introduza 2 g
da amostra e pese de novo. Titule com ácido sulfúrico 0,5 M
em presença de 0,5 ml de solução de fenolftaleína R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 20,01 mg de HF.
Conservação: em recipiente de polietileno.
Ácido fólico. Ver a monografia «Ácido fólico».
Ácido fórmico anidro. – CH2O2. (Mr 46,03).
Atenção: líquido corrosivo.
Teor: no mínimo, 98 por cento m/m.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool.
d20
20: cerca de 1,22.
Doseamento. Pese exactamente um matrás com rolha
contendo 10,0 ml de água R. Introduza rapidamente 1 ml da
amostra e pese de novo. Junte 50 ml de água R e titule com
hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,5 ml de solução de
fenolftaleína R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 46,03 mg de
CH2O2.
Ácido fórmico (solução de cloreto de zinco em). Ver «Cloreto
de zinco».
Ácido fosfomolíbdico. – 12MoO3,H3PO4,xH2O.
Aspecto: cristais finos amarelo-alaranjados.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
Solução de ácido fosfomolíbdico.
Dissolva 4 g de ácido fosfomolíbdico R em água R,
4.1.1. Reagentes
344 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 344
complete 40 ml com o mesmo solvente e junte,
cautelosamente, com arrefecimento, 60 ml de ácido
sulfúrico R. Prepare extemporaneamente.
Ácido fosfórico. Ver a monografia «Ácido fosfórico
concentrado».
Ácido fosfórico diluído. Ver a monografia «Ácido fosfórico
diluído».
Ácido fosfórico diluído R1.
Tome 93 ml de ácido fosfórico diluído R e complete 1 000 ml
com água R.
Ácido fosforoso. – H3PO3. (Mr 82,0).
Aspecto: massa cristalina, branca, muito higroscópica e
deliquescente, lentamente oxidada a H3PO4, pelo oxigénio do
ar, ou cristais ortorrômbicos, instáveis.
Solubilidade: solúvel na água, no álcool e numa mistura de
éter R e álcool R (3:1 V/V).
d21
4 : 1,651.
F: cerca de 73°C.
Ácido ftálico. – C8H6O4. (Mr 166,1).
Ácido benzeno-1,2-dicarboxílico.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: solúvel na água quente e no álcool.
Ácido fumárico. – C4H4O4. (Mr 116,1).
Ácido (E)-butenedióco.
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool,
pouco solúvel na acetona.
F: cerca de 300°C.
Ácido gálhico. – C7H6O5,H2O. (Mr 188,1).
Ácido 3,4,5-tri-hidroxibenzóico mono-hidratado.
Aspecto: pó cristalino ou agulhas longas, incolores ou
levemente amareladas.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel na água
quente, no álcool e na glicerina.
F: 260°C, com decomposição. Perde a água de cristalização a
120°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas
condições prescritas na monografia «Uva ursina, folha».
– Resultado: a cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Ácido glicirrético. – C30H46O4. (Mr 470,7).
Ácido glicirretínico. Ácido 12,13-didesidro-3�-hidroxi-11-
-oxo-olean-30-óico. Mistura de ácido �-glicirrético e ácido 
�-glicirrético, com predomínio do isómero �.
Aspecto: pó branco a castanho-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
etanol e no ácido acético glacial.
[�]20
D : +145 a +155 (solução a 10,0 g/l em etanol R).
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Solução da amostra a 5 g/l numa
mistura de volumes iguais de clorofórmio R e metanol R.
– Fase estacionária: placa recoberta com gel de sílica GF254 R
preparada com uma solução de ácido fosfórico R a 0,25 por
cento V/V.
– Fase móvel: mistura de clorofórmio R e metanol R (95:5 V/V).
– Aplicação: 5 µl.
– Desenvolvimento: percurso de 10 cm.
– Detecção A: luz ultravioleta de 254 nm.
– Resultado A: o cromatograma apresenta uma mancha
escura com Rf próximo de 0,3, correspondente ao ácido 
�-glicirrético, e uma mancha mais pequena com Rf
próximo de 0,5, correspondente ao ácido �-glicirrético.
– Detecção B: pulverize com solução de aldeído anísico R
e aqueça a 100-105°C, durante 10 min. As 2 manchas
coram de azul-violeta e pode observar-se, entre elas,
uma outra mancha pequena, corada igualmente de 
azul-violeta.
Ácido 18�-glicirretínico. – C30H46O4. (Mr 470,7).
Ácido (20?)-3?-hidroxi-11-oxo-18�-olean-12-en-29-óico.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel no
etanol, ligeiramente solúvel no cloreto de metileno.
Ácido glicólico. – C2H4O3. (Mr 76,0).
Ácido 2-hidroxiacético.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel na água, na acetona, no álcool.
F: cerca de 80°C.
Ácido D-glucorónico. – C6H10O7. (Mr 194,1).
Teor: no mínimo, 96,0 por cento (substância seca a pressão
reduzida (2.2.32)).
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Mutarrotação: [�]24
D : +11,7 → +36,3.
Doseamento. Dissolva 0,150 g da amostra em 50 ml de
metanol anidro R, agitando em atmosfera de azoto. Titule
com hidróxido de tetrabutilamónio 0,1 M, operando ao abrigo
do dióxido de carbono atmosférico durante a solubilização e
a titulação. Determine o ponto de equivalência por
potenciometria (2.2.20).
1 ml de hidróxido de tetrabutilamónio 0,1 M corresponde a
19,41 mg de C6H10O7.
Ácido glutâmico. Ver a monografia «Ácido glutâmico».
Ácido glutárico. – C5H8O4. (Mr 132,1).
Ácido pentanodióico. 
Aspecto: pó cristalino branco.
Ácido 4-hidroxibenzóico. – C7H6O3. (Mr 138,1).
Aspecto: cristais.
Solubilidade: pouco solúvel na água, muito solúvel no
álcool, solúvel na acetona.
345FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 345
F: 214-215°C.
Ácido 2-[4-(2-hidroxietil)piperazin-1-il]etanossulfónico. –
C8H18N2O4S. (Mr 288,3).
HEPES.
Aspecto: pó branco.
F: cerca de 236°C, com decomposição.
Ácido 12-hidroxiesteárico. – C18H36O3. (Mr 300,5).
Ácido 12-hidroxioctadecanóico.
Aspecto: pó branco.
F: 71-74°C.
Ácido 4-hidroxiisoftálico. – C8H6O5. (Mr 182,1).
Ácido 4-hidroxibenzeno-1,3-dicarboxílico.
Aspecto: agulhas ou palhetas.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 314°C, com decomposição.
Ácido iodídrico. – HI. (Mr 127,9).
Prepare, destilando o ácido iodídrico em presença de fósforo
vermelho, fazendo passar, durante a destilação, uma corrente
de dióxido de carbono R ou de azoto R. Utilize a mistura
incolor ou praticamente incolor à ebulição constante (con-
tém 55 por cento a 58 por cento de HI) que destila a uma
temperatura entre 126°C e 127°C.
Conservação: ao abrigo da luz. Guarde o ácido em pequenos
frascos de vidro com rolha, previamente submetidos a uma
corrente de dióxido de carbono R ou de azoto R, e feche-os
com parafina.
Ácido iodoacético. – C2H3IO2. (Mr 185,9).
Aspecto: cristais incolores ou brancos.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: 82-83°C.
Ácido 2-iodobenzóico. – C7H5IO2. (Mr 248,0).
Aspecto: pó cristalino branco ou ligeiramente amarelo.
Solubilidade: pouco solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 160°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Dissolva 40 mg da amostra em 4 ml de
hidróxido de sódio 0,1 M e complete 10 ml com água R.
– Fase estacionária: placa recoberta com celulose para
cromatografia F254 R.
–Fase móvel: utilize a fase superior de uma mistura obtida
por agitação de água R, ácido acético glacial R e tolueno R
(20:40:40 V/V/V).
– Aplicação: 20 µl.
– Desenvolvimento: percurso de 12 cm.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Ácido 2-iodo-hipúrico. – C9H8INO3,2H2O. (Mr 341,1).
Ácido 2-(2-iodobenzamido)acético di-hidratado.
Aspecto: pó cristalino branco ou quase branco.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água.
F: cerca de 170°C.
Água (2.5.12): 9 por cento a 13 por cento, determinada em
1,00 g da amostra.
Cromatografia em camada fina (2.2.27).
– Solução problema. Dissolva 40 mg da amostra em 4 ml de
hidróxido de sódio 0,1 M e complete 10 ml com água R.
– Fase estacionária: placa recoberta com celulose para croma-
tografia F254 R.
– Fase móvel: utilize a fase superior de uma mistura obtida
por agitação de água R, ácido acético glacial R e tolueno R
(20:40:40 V/V/V).
– Aplicação: 20 µl.
– Desenvolvimento: percurso de 12 cm.
– Secagem: ao ar.
– Detecção: luz ultravioleta de 254 nm.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
Ácido láctico. Ver a monografia «Ácido láctico».
Reagente láctico.
Solução A. A 60 ml de ácido láctico R junte 45 ml de
ácido láctico R saturado, a frio, de vermelho do Sudão G R
e filtrado (o ácido láctico satura-se lentamente a frio e é
necessário que haja sempre um excesso do corante).
Solução B. Prepare 10 ml de uma solução saturada de
anilina R. Filtre.
Solução C. Dissolva 75 mg de iodeto de potássio R em
água R e complete 70 ml com o mesmo solvente. Junte
10 ml de álcool R e, depois, 0,1 g de iodo R. Agite.
Misture as soluções A e B. Junte à mistura a solução C.
Ácido lactobiónico. – C12H22O12. (Mr 358,3).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: facilmente solúvel na acetona, praticamente
insolúvel no álcool.
F: cerca de 115°C.
Ácido láurico. – C12H24O2. (Mr 200,3).
Ácido dodecanóico.
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 44°C.
O ácido láurico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, igual-
mente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
4.1.1. Reagentes
346 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 346
Ácido linoleico. – C18H32O2. (Mr 280,5).
Ácido (9Z,12Z)-octadeca-9,12-dienóico.
Aspecto: líquido oleoso, incolor.
d20
4 : cerca de 0,903.
n20
D: cerca de 1,470.
O ácido linoleico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, igual-
mente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido linolénico. – C18H30O2. (Mr 278,4).
Ácido (9Z,12Z,15Z)-octadeca-9,12,15-trienóico.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, solúvel nos
solventes orgânicos.
d20
4 : cerca de 0,915.
n20
D: cerca de 1,480.
O ácido linolénico utilizado na monografia «Palmeto, fruto» 
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido maleico. Ver a monografia «Ácido maleico».
Ácido metacrílico. – C4H6O2. (Mr 86,1).
Ácido 2-metil-2-propenóico.
Aspecto: líquido incolor.
n20
D: cerca de 1,431.
Eb: cerca de 160°C.
F: cerca de 16°C.
Ácido metafosfórico. – (HPO3)x.
Aspecto: fragmentos ou cilindros vítreos, higroscópicos, con-
tendo uma certa proporção de metafosfato de sódio.
Solubilidade: muito solúvel na água.
Nitratos. Aqueça à ebulição, 1,0 g da amostra com 10 ml de
água R e arrefeça. Junte 1 ml de solução de carmim de
índigo R e 10 ml de ácido sulfúrico isento de azoto R e
aqueça à ebulição. Persiste uma ligeira coloração azul.
Substâncias redutoras: no máximo, 0,01 por cento, calcula-
das em H3PO3. Dissolva 35,0 g da amostra em 50 ml de água
R. Junte 5 ml de ácido sulfúrico R a 200 g/l, 50 mg de bro-
meto de potássio R e 5,0 ml de bromato de potássio 0,02 M.
Aqueça em banho de água durante 30 min. Deixe arrefecer e
junte 0,5 g de iodeto de potássio R. Titule o iodo libertado com
tiossulfato de sódio 0,1 M, em presença de 1 ml de solução
de amido R. Efectue um ensaio em branco.
1 ml de bromato de potássio 0,02 M corresponde a 4,10 mg
de H3PO3.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido metanossulfónico. – CH4O3S. (Mr 96,1).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com a água, pouco solúvel no tolueno,
praticamente insolúvel no hexano.
Ponto de solidificação: abaixo de 20°C.
d20
20: cerca de 1,48.
n20
D: cerca de 1,430.
Ácido metoxifenilacético. – C9H10O3. (Mr 166,2).
Ácido (RS)-2-metoxi-2-fenilacético.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais brancos ou quase
brancos.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, facilmente
solúvel no álcool.
F: cerca de 70°C.
Reagente metoxifenilacético.
Dissolva 2,7 g de ácido metoxifenilacético R em 6 ml de
solução de hidróxido de tetrametilamónio R e junte 20 ml
de etanol R.
Conservação: em recipiente de polietileno.
Ácido mirístico. – C14H28O2. (Mr 228,4).
Ácido tetradecanóico.
Aspecto: lâminas incolores ou brancas.
F: cerca de 58,5°C.
O ácido mirístico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 97 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido 1-naftilacético. – C12H10O2. (Mr 186,2).
Ácido (naftalen-1-il)acético.
Aspecto: pó cristalino branco a amarelo.
Solubilidade: muito pouco solúvel na água, facilmente
solúvel na acetona.
F: cerca de 135 ºC.
Ácido nítrico. – HNO3. (Mr 63,0).
Teor: 63,0 por cento m/m a 70,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido (2.2.1), não mais corado que a
solução de referência A6 (2.2.2, Método II).
Solubilidade: miscível com a água.
d20
20: 1,384 a 1,416.
Identificação: uma solução a 10 g/l é fortemente ácida e dá a
reacção dos nitratos (2.3.1).
Cloretos (2.4.4): no máximo, 05 ppm. A 5 g da amostra junte
10 ml de água R e 0,3 ml de solução de nitrato de prata R2.
Deixe em repouso ao abrigo da luz durante 2 min. Se a
solução apresentar opalescência, esta não é mais pronunciada
que a de uma solução preparada, simultaneamente e nas
mesmas condições, por mistura de 13 ml de água R, 0,5 ml
347FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 347
da amostra, 0,5 ml de solução a 5 ppm de cloreto (Cl) R e
0,3 ml de solução de nitrato de prata R2 
Sulfatos (2.4.13): no máximo, 2 ppm. A 10 g da amostra
junte 0,2 g de carbonato de sódio R. Evapore à secura e
dissolva o resíduo em 15 ml de água destilada R. A solução
satisfaz ao ensaio limite. Prepare o padrão com uma mistura
de 2 ml de solução a 10 ppm de sulfato (SO4) R e 13 ml de
água destilada R.
Arsénio (2.4.2): no máximo, 0,02 ppm. Aqueça com precau-
ção 50 g da amostra com 0,5 ml de ácido sulfúrico R, até
aparecimento de vapores brancos. Junte ao resíduo 1 ml de
uma solução de cloridrato de hidroxilamina R a 100 g/l e
complete 2 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio
limite. Prepare o padrão com 1,0 ml de solução a 1 ppm de
arsénio (As) R.
Ferro (2.4.9): no máximo, 1 ppm. Dissolva o resíduo obtido
no ensaio «Cinzas sulfúricas» em 1 ml de ácido clorídrico 
diluído R e complete 50 ml com água R. tome 5 ml da solução 
e complete10 ml com água R. A solução satisfaz ao ensaio 
limite. A solução é utilizada no ensaio «Metais pesados».
Metais pesados (2.4.8): no máximo, 2 ppm. Tome 10 ml da
solução preparada para o ensaio limite do ferro e complete
20 ml com água R. 12 ml desta solução satisfazem ao ensaio
limite A. Prepare o padrão com a solução a 2 ppm de
chumbo (Pb) R.
Cinzas sulfúricas: no máximo, 0,001 por cento. Evapore à
secura com precaução 100 g da amostra. Humedeça o resí-
duo com algumas gotas de ácido sulfúrico R e calcine ao
rubro sombrio. Determine a massa do resíduo. O resíduo é
utilizado no ensaio «Ferro».
Doseamento. A 1,50 g da amostra junte 50 ml de água R e
titule com hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de
solução de vermelho de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 63,0 mg de
HNO3.
Conservação: ao abrigo da luz.
Ácido nítrico diluído.
Tome 20 g de ácido nítrico R e complete 100 ml com água R.
Teor: cerca de 125 g/l de HNO3.
Ácido nítrico fumante.
Aspecto: líquido límpido, ligeiramente amarelado,
fumante ao ar.
d20
20: cerca de 1,5.
Ácido nítrico isento de cádmio e chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R»
e, igualmente, aos ensaios seguintes: 
Solução problema. A 100 g da amostra junte 0,1 g de
carbonato de sódio anidro R e evapore à secura. Dissolva
o resíduo em água R, aquecendo ligeiramente complete
50,0 ml com o mesmo solvente.
Cádmio: no máximo 0,1 ppm de cádmio (Cd),
determinado por espectrometria de absorção atómica.
(2.2.23, Método II).
– Fonte: lâmpada de cátodo oco de cádmio.
– Comprimento de onda: 228,8 nm.
– Chama: ar-acetileno ou ar-propano.
Chumbo: no máximo, 0,1 ppm de chumbo (Pb), determinado
por espectrometria de absorção atómica. (2.2.23, Método II).
– Fonte: lâmpada de cátodo oco de chumbo.
– Comprimento de onda: 283,3 nm ou 217,0 nm.
– Chama: ar-acetileno.
Ácido nítrico isento de chumbo.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R»
e, igualmente, ao ensaio seguinte: 
Solução problema. A 100 g da amostra junte 0,1 g de
carbonato de sódio anidro R e evapore à secura. Dissolva
o resíduo em água R, aquecendo ligeiramente complete
50,0 ml com o mesmo solvente.
Chumbo: no máximo, 0,1 ppm de chumbo (Pb), determinado
por espectrometria de absorção atómica. (2.2.23, Método II).
– Fonte: lâmpada de cátodo oco de chumbo.
– Comprimento de onda: 283,3 nm ou 217 nm.
– Chama: ar-acetileno.
Ácido nítrico isento de chumbo R1.
Ácido nítrico R contendo, no máximo, 1 µg/kg de chumbo.
Ácido nítrico isento de chumbo, diluído.
Tome 5 g de ácido nítrico isento de chumbo R1 e complete
100 ml com água destilada e desionizada R.
Ácido nítrico isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido nítrico R»
e, igualmente, aos teores máximos dos seguintes metais
pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,005 ppm,
Cu: 0,001 ppm,
Fe: 0,02 ppm,
Hg: 0,002 ppm,
Ni: 0,005 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,01 ppm.
Ácido nitrilotriacético. – C6H9NO6. (Mr 191,1).
Aspecto: pó cristalino branco.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água e na maior
parte dos solventes orgânicos.
F: cerca de 240°C, com decomposição.
Ácido 4-nitrobenzóico. – C7H5NO4. (Mr 167,1).
Aspecto: cristais amarelos.
F: cerca de 240°C.
Ácido oleico. – C18H34O2. (Mr 282,5).
Ácido (9Z)-octadeca-9-enóico.
Aspecto: líquido incolor.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água.
d20
4 : cerca de 0,891.
n20
D: cerca de 1,459.
4.1.1. Reagentes
348 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 348
F: 13-14°C.
O ácido oleico utilizado na monografia «Palmeto, fruto»
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido oxálico. – C2H2O4,2H2O. (Mr 126,1).
Ácido etanodióico di-hidratado.
Aspecto: cristais brancos.
Solubilidade: solúvel na água, facilmente solúvel no álcool.
Solução sulfúrica de ácido oxálico.
Solução de ácido oxálico R a 50 g/l na mistura arrefecida,
de volumes iguais de ácido sulfúrico R e água R.
Ácido palmítico. – C16H32O2. (Mr 256,4).
Ácido hexadecanóico.
Aspecto: escamas brancas, cristalinas.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, facilmente
solúvel no álcool quente.
F: cerca de 63°C.
Cromatografia em camada fina (2.2.27). Proceda nas condi-
ções prescritas na monografia «Palmitato de cloranfenicol».
– Solução problema. Dissolva 0,1 g da amostra em acetona
R e complete 10 ml com o mesmo solvente.
– Resultado: o cromatograma obtido apresenta uma única
mancha principal.
O ácido palmítico utilizado na monografia «Palmeto, fruto» 
para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz, igualmente 
ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido palmitoleico. – C16H30O2. (Mr 254,4).
Ácido (9Z)-hexadeca-9-enóico.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Eb: cerca de 162°C.
O ácido palmitoleico utilizado na monografia «Palmeto,
fruto» para doseamento dos ácidos gordos totais satisfaz,
igualmente ao ensaio seguinte:
Doseamento. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28). Proceda
nas condições prescritas na monografia «Palmeto, fruto».
– Teor: no mínimo, 98 por cento, calculado pelo método de
normalização.
Ácido pentafluoropropanóico. – C3HF5O2. (Mr 164,0).
Aspecto: líquido límpido, incolor.
d20
20: cerca de 1,561
n20
D: cerca de 1,284.
Eb: cerca de 97°C.
Ácido perclórico. – HClO4. (Mr 100,5).
Teor: 70,0 por cento m/m a 73,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido límpido, incolor.
Solubilidade: miscível com a água.
d20
20: cerca de 1,7.
Doseamento. A 2,50 g da amostra junte 50 ml de água R e
titule com hidróxido de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de
solução de vermelho de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 100,5 mg de
HClO4.
Solução de ácido perclórico.
Tome 8,5 ml de ácido perclórico R e complete 100 ml com
água R.
Ácido periódico. – H5IO6. (Mr 227,9).
Aspecto: cristais, higroscópicos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, solúvel no álcool.
F: cerca de 122°C.
Solução acética de ácido periódico.
Dissolva 0,446 g de periodato de sódio R em 2,5 ml de uma
solução de ácido sulfúrico R a 25 por cento V/V e com-
plete 100,0 ml com ácido acético glacial R.
Ácido pícrico. – C6H3N3O7. (Mr 229,1).
2,4,6-Trinitrofenol.
Aspecto: prismas ou palhetas amarelas.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
Conservação: humedecido com água R.
Solução de ácido pícrico.
Solução de ácido pícrico R a 10 g/l.
Solução de ácido pícrico R1.
A 100 ml de solução aquosa saturada de ácido pícrico R
junte 0,25 ml de solução concentrada de hidróxido de
sódio R.
Ácido pirúvico. – C3H4O3. (Mr 88,1).
Ácido 2-oxopropanóico.
Aspecto: líquido amarelado.
Solubilidade: miscível com a água e com o etanol.
d20
20: cerca de 1,267.
n20
D: cerca de 1,413.
Eb: cerca de 165°C.
Ácido propiónico. – C3H6O2. (Mr 74,1).
Aspecto: líquido oleoso.
Solubilidade: solúvel no álcool, miscível com a água.
d20
20: cerca de 0,993.
n20
D: cerca de 1,387.
Eb: cerca de 141°C.
F: cerca de -21°C.
349FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4.1.1. Reagentes
4.
 R
ea
ge
nt
es
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 349
Ácido pteróico. – C14H12N6O3. (Mr 312,3).
Ácido 4-[[(2-amino-4-oxo-1,4-di-hidropteridin-6-il)metil]-
amino]benzóico.
Aspecto: cristais.
Solubilidade: solúvel dos hidróxidos alcalinos.
Ácido ricinoleico. – C18H34O3. (Mr 298,5).
Ácido 12-hidroxioleico.
Mistura de ácidos gordos obtida por hidrólise do óleo de rícino.
Aspecto: líquido viscoso amarelo a castanho-amarelado.
Solubilidade: praticamente insolúvel na água, muito solúvel
no etanol.
d20
20: cerca de 0,942.
n20
D: cerca de 1,472.
F: cerca de 285°C, com decomposição.
Ácido rosmarínico.– C18H16O8. (Mr 360,3).
F: 170-174°C.
Ácido salicílico. Ver a monografia «Ácido salicílico».
Ácido selenioso. – H2SeO3. (Mr 129,0).
Aspecto: cristais deliquescentes.
Solubilidade: facilmente solúvel na água.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido siálico. Ver «Ácido N-acetilneuramínico».
Ácido silicotúngstico. – H4SiW12O40,xH2O.
Aspecto: cristais brancos ou ligeiramente amarelados,
deliquescentes.
Solubilidade: muito solúvel na água e no álcool.
Conservação: em recipiente estanque.
Ácido succínico. – C4H6O4. (Mr 118,1).
Ácido butanodióico.
Aspecto: pó cristalino branco ou cristais incolores.
Solubilidade: solúvel na água e no álcool.
F: 184-187°C.
Ácido sulfâmico. – H3NO3S. (Mr 97,1).
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos.
Solubilidade: facilmente solúvel na água, ligeiramente
solúvel no álcool, no metanol e na acetona.
F: cerca de 205°C, com decomposição.
Ácido sulfâmico (reagente de cloreto férrico-). Ver «Cloreto
férrico».
Ácido sulfanílico. – C6H7NO3S. (Mr 173,2).
Ácido 4-aminobenzenossulfónico.
Aspecto: cristais incolores.
Solubilidade: ligeiramente solúvel na água, praticamente
insolúvel no álcool.
Solução de ácido sulfanílico.
Dissolva 0,33 g de ácido sulfanílico R em 75 ml de água R
aquecendo suavemente se necessário e complete 100 ml
com ácido acético glacial R.
Solução de ácido sulfanílico R1.
Dissolva 0,5 g de ácido sulfanílico R numa mistura de 75
ml de ácido acético diluído R e 75 ml de água R.
Solução de ácido sulfanílico diazotado.
Dissolva, aquecendo, 0,9 g de ácido sulfanílico R em 9 ml
de ácido clorídrico R e complete 100 ml com água R.
Arrefeça 10 ml desta solução num banho de água com
gelo e junte 10 ml de uma solução de nitrito de sódio R a
45 por cento m/V, arrefecida previamente num banho de
água com gelo. Deixe em repouso a 0°C durante 15 min
(a esta temperatura, a solução mantém-se estável durante
3 dias). Imediatamente antes do emprego, junte 20 ml de
uma solução de carbonato de sódio R a 10 por cento m/V.
Ácido sulfossalicílico. – C7H6O6S,2H2O. (Mr 254,2).
Ácido 2-hidroxi-5-sulfobenzóico di-hidratado.
Aspecto: pó cristalino ou cristais brancos.
Solubilidade: muito solúvel ma água e no álcool.
F: cerca de 109°C.
Ácido sulfúrico. – H2SO4. (Mr 98,1).
Atenção: a mistura com a água ou com o álcool provoca
forte libertação de calor.
Teor: 95,0 por cento m/m a 97,0 por cento m/m.
Aspecto: líquido cáustico, límpido (2.2.1), incolor (2.2.2,
Método II), de consistência oleosa, muito higroscópico.
Solubilidade: miscível com a água e com o álcool, com forte
libertação de calor. A solução a 10 g/l é fortemente ácida e dá
a reacção dos sulfatos (2.3.1).
d20
20: 1,834 a 1,837.
Substâncias redutoras. Verta, cautelosamente, com arrefe-
cimento, 20 g da amostra em 40 ml de água R. Junte 0,5 ml
de permanganato de potássio 0,002 M. A coloração violácea
persiste durante, pelo menos, 5 min.
Cloretos: no máximo, 0,5 ppm. Verta, cautelosamente, com
arrefecimento, 10 g da amostra em 10 ml de água R e com-
plete, após arrefecimento, 20 ml com o mesmo solvente.
Junte 0,5 ml de solução de nitrato de prata R2. Deixe em
repouso ao abrigo de luz intensa durante 2 min. Se a solu-
ção apresentar opalescência, esta não é mais pronunciada
que a de uma solução padrão preparada, simultaneamente e
nas mesmas condições, por mistura de 1 ml de solução a 
5 ppm de cloreto (Cl) R, 19 ml de água R e 0,5 ml de solução
de nitrato de prata R2.
Nitratos: no máximo, 0,5 ppm. Verta, cautelosamente, com
arrefecimento, 50 g (ou 27,2 ml) da amostra em 15 ml de
água R. Junte 0,2 ml de uma solução recentemente
preparada de brucina R a 50 g/l em ácido acético glacial R.
Após 5 min, a solução não é mais corada que uma solução
padrão preparada, simultaneamente e nas mesmas
condições, por mistura de 12,5 ml de água R, 50 g de ácido
sulfúrico isento de azoto R, 2,5 ml de solução a 10 ppm de
nitrato (NO3) R e 0,2 ml de uma solução de brucina R a 
50 g/l em ácido acético glacial R.
4.1.1. Reagentes
350 FARMACOPEIA PORTUGUESA VIII
4. R
eagentes
13. Ponto 4 e 4.1.(333-510).qxd 11/18/05 10:21 AM Page 350
Amónio: no máximo, 2 ppm. Verta, cautelosamente, com
arrefecimento, 2,5 g da amostra em água R e complete 20 ml
com o mesmo solvente. Junte, gota a gota, 10 ml de uma
solução de hidróxido de sódio R a 200 g/l e 1 ml de solução
alcalina de tetraiodomercurato de potássio R. A solução é
menos corada que uma solução padrão preparada, simulta-
neamente e nas mesmas condições, por mistura de 15 ml de
água R, 5 ml de solução a 1 ppm de amónio (NH4) R, 10 ml de
uma solução de hidróxido de sódio R a 200 g/l e 1 ml de
solução alcalina de tetraiodomercurato de potássio R.
Arsénio (2.4.2): no máximo, 0,02 ppm. Evapore,
cuidadosamente, uma mistura de 50 g da amostra e 3 ml de
ácido nítrico R até cerca de 10 ml. Arrefeça. Ao resíduo junte
20 ml de água R e concentre até 5 ml. A solução satisfaz ao
ensaio limite A. Prepare o padrão com 1,0 ml de solução a 
1 ppm de arsénio (As).
Ferro (2.4.9): no máximo, 1 ppm. Dissolva, aquecendo ligeira-
mente, o resíduo obtido no ensaio «Resíduo por calcinação»,
em 1 ml de ácido clorídrico diluído R e complete 50,0 ml
com água R. Tome 5 ml da solução e complete 10 ml com
água R. A solução satisfaz ao ensaio limite.
Metais pesados (2.4.8): no máximo, 2 ppm. Tome 10 ml da
solução preparada no ensaio «Ferro» e complete 20 ml com
água R. 12 ml da solução satisfazem ao ensaio limite A.
Prepare o padrão com solução a 2 ppm de chumbo (Pb) R.
Resíduo por calcinação: no máximo, 0,001 por cento, em
100 g da amostra, por evaporação e calcinação ao rubro
sombrio.
Doseamento. Pese exactamente um matrás com rolha esme-
rilada contendo 30 ml de água R. Introduza 0,8 ml da amos-
tra, arrefeça, rolhe e pese de novo. Titule com hidróxido de
sódio 1 M em presença de 0,1 ml de solução de vermelho de
metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 49,04 mg de
H2SO4.
Conservação: em recipiente de vidro munido de rolha esme-
rilada ou em qualquer outro recipiente de material inatacável.
Ácido sulfúrico diluído.
Teor: 98 g/l de H2SO4.
A 60 ml de água R junte, cuidadosamente, 5,5 ml de ácido
sulfúrico R. Deixe arrefecer e complete 100 ml com o
mesmo solvente.
Doseamento. Num matrás com rolha contendo 30 ml de
água R, introduza 10,0 ml da amostra. Titule com hidró-
xido de sódio 1 M em presença de 0,1 ml de solução de
vermelho de metilo R.
1 ml de hidróxido de sódio 1 M corresponde a 49,04 mg
de H2SO4.
Ácido sulfúrico isento de azoto.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido sulfúrico
R» e, igualmente, ao ensaio seguinte:
Nitratos. A 5 ml de água R junte, com precaução, 45 ml
da amostra, deixe arrefecer até 40°C e junte 8 mg de
difenilbenzidina R. A solução é levemente rósea ou azul
muito clara.
Ácido sulfúrico isento de azoto R1.
Ácido sulfúrico isento de azoto R contendo 95,0 por cento
m/m a 95,5 por cento m/m de H2SO4. 
Ácido sulfúrico isento de metais pesados.
Satisfaz às exigências prescritas para o «Ácido sulfúrico R»
e, igualmente, aos seguintes teores máximos em metais
pesados:
As: 0,005 ppm,
Cd: 0,002 ppm,
Cu: 0,001 ppm,
Fe: 0,05 ppm,
Hg: 0,005 ppm,
Ni: 0,002 ppm,
Pb: 0,001 ppm,
Zn: 0,005 ppm.
Reagente de ácido sulfúrico e de formaldeído.
Misture 2 ml de solução de formaldeído R com 100 ml de
ácido sulfúrico R.
Solução alcoólica de ácido sulfúrico.
A 60 ml de álcool R junte, cuidadosamente, com arrefeci-
mento, 20 ml de ácido sulfúrico R. Deixe arrefecer e com-
plete 100 ml com o mesmo solvente. Prepare extempora-
neamente.
Solução alcoólica de ácido sulfúrico 2,5 M.
A 60 ml de etanol R junte, cuidadosamente, com arrefeci-
mento, 14 ml de ácido sulfúrico R. Deixe arrefecer e com-
plete 100 ml com o mesmo solvente. Prepare extempora-
neamente.
Solução alcoólica de ácido sulfúrico 0,25 M.
Tome 10 ml de solução alcoólica de ácido sulfúrico 2,5 M
R e complete 100 ml com etanol R. Prepare
extemporaneamente.
Ácido tânico.
Aspecto: pó amorfo ou lamelas brilhantes, amareladas ou
castanhas claras.
Solubilidade: muito solúvel

Mais conteúdos dessa disciplina