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TEMA: 
01-Da Dação em Pagamento 
02-Da Novação 
SEMINÁRIO DE DIREITO CIVIL 
 
 
 
 
 
Da Dação em Pagamento 
(arts. 356 a 359 do CC) 
 Da Dação em Pagamento 
(arts. 356 à 359 do CC) 
 
 A dação em pagamento é 
uma forma de extinção 
da obrigação sem que 
haja o cumprimento 
específico. 
 
 A obrigação se extingue 
com o pagamento, que é 
o cumprimento da 
obrigação nos exatos 
termos assumidos pelo 
devedor 
 
 
 
Conceito 
 
 
A dação em pagamento é uma 
forma de alteração do vínculo, em 
que o credor pode consentir em 
receber coisa que não seja dinheiro, 
substituindo a prestação devida 
Exemplo: 
. - João tem um débito de R$ 15.000,00 com 
Pedro. 
- Não tem o dinheiro mas um carro – Gol ano 
1999. 
- Pretende proceder ao pagamento da obrigação 
entregando o carro Gol 1999. 
- O credor concorda e recebe em pagamento o 
carro. 
 
 
 
Modalidades de dação 
 rem pro pecúnia: substituição de dinheiro por 
 bem móvel ou imóvel; 
 
 - rem pro re: substituição de coisa por outra; 
 
 - rem pro facto: substituição de uma coisa 
por um fato, de dinheiro por título de 
crédito, de uma coisa por obrigação de 
fazer. 
Características 
 
 O credor não é obrigado a 
receber coisa mais valiosa (artigo 
313). – Principio da exatidão ou 
identidade. 
 
 Pode, entretanto, consentir em 
receber um bem substituindo 
outro, ocorrendo uma dação em 
pagamento. 
 
 A dação em pagamento, portanto, 
é a execução (satisfação) do débito 
por meio de objeto não avençado, 
consentindo o credor. 
 
 Ora se assemelha da compra e 
venda, ora se assemelha da 
novação objetiva. 
 
 Conforme o objeto da dação 
aplicam-se as regras da cessão de 
crédito. 
 
 Requisitos para Dação em Pagamento 
 
1 - A coisa dada em 
pagamento deve ser diferente 
do objeto pactuado; 
 
2 - O credor deve concordar 
com a substituição; 
 
3 – Existência de uma dívida a 
ser solvida. 
 
A dação pro solvendo 
 A dação pro solvendo difere da 
dação in solutum, cujo fim não é 
solver imediatamente a 
obrigação, mas sim facilitar o 
seu cumprimento, por isso 
que não se trata,tecnicamente, 
de uma dação em pagamento 
com finalidade extintiva. 
 A extinção da obrigação só 
ocorrerá quando o credor 
tiver sido plenamente satisfeito. 
 Não está pagando a dívida mais 
sim facilitando o 
recebimento do crédito, pois foi 
oferecido coisa diversa, 
como forma de garantir que a 
pessoa irá receber. 
Efeitos 
 
 Causa – é a dívida 
vencida,onde há o 
"Animus solvendi“ por 
parte do devedor e a 
concordância do 
credor. 
 
 Efeito – é a extinção da 
dívida. 
Evicção da coisa dada em pagamento 
 
 Evicção é uma perda que 
o adquirente vem a ter 
de sua posse ou 
propriedade em virtude 
de decisão judicial que 
 reconhece direito 
anterior de terceiro 
sobre a coisa 
Dispositivos legais. 
 
 CAPÍTULO V 
Da Dação em Pagamento 
 
• Art. 356. O credor pode consentir em 
receber prestação diversa da que lhe é 
devida. 
 
• Art. 357. Determinado o preço da coisa 
dada em pagamento, as relações entre as 
partes regular-se-ão pelas normas do 
contrato de compra e venda. 
 
• Art. 358. Se for título de crédito a coisa 
dada em pagamento, a transferência 
importará em cessão. 
 (Cheque, duplicata, nota promissória) 
 
• Art. 359. Se o credor for evicto da coisa 
recebida em pagamento, restabelecer-se-á 
a obrigação primitiva, ficando sem efeito a 
quitação dada, ressalvados os direitos de 
terceiros. 
 
Da Novação 
(arts. 360 a 367do CC ) 
Conceito 
 A novação é uma 
forma de pagamento 
indireto em que 
ocorre a substituição 
de uma obrigação 
anterior por outra. 
 Extingue-se a dívida 
primitiva, com todos 
os seus acessórios 
salvo se a novação for 
parcial. 
 
Casos práticos 
 
 
 
A - Carlos Alexandre tem um débito de R$ 
30.000,00 com Naiara. 
- Pagamento a vista na data X. 
- novação da obrigação para pagamento 
parcelado em 2 vezes, datas Y e Z. 
B - Novação da dívida contraída junto ao 
banco, mediante pagamento parcial e 
renovação do saldo por novo prazo, com a 
emissão de outra nota promissória, nela se 
incluindo os juros do novo período, 
despesas bancárias correção monetária etc. 
C - Pai que assume débito pecuniário de seu 
filho (mudança de devedor), mas com a 
condição de pagá-lo, mediante a realização 
de um determinado serviço (alteração de 
objeto). 
Elementos Essências 
 
 
 Existência de uma 
obrigação anterior 
(obrigação antiga); 
 
 Existência de uma 
nova obrigação; 
 
 Intenção de novar 
(animus novandi). 
 
 
Sobre a existência da obrigação 
 
 
 
Art. 367 
Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não 
podem ser objeto de novação obrigações nulas 
ou extintas. 
 Sobre a Novação Tácita 
 
Art. 361 – Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito 
mas inequívoco, a segunda obrigação confirma 
simplesmente a primeira. 
 
“Ação de cobrança julgada improcedente - Julgamento extra 
petita não caracterizado – Ajuste verbal do valor do aluguel, 
diferente daquele previsto no contrato escrito firmado pelas 
partes - Pretensão de recebimento do valor contratado por 
escrito - Pagamentos dos alugueis pelo valor ajustado 
verbalmente que perduraram por onze anos sem oposição, 
judicial ou extrajudicial, do locador - Ausência de prova de que 
o ajuste verbal teve vigência por prazo determinado - 
Inferência da existência de novação tácita -Honorários 
advocatícios corretamente dimensionados - Recurso não 
provido. 
(TJ/SP, APL 990093514702 SP, Relator Sá Duarte, 
julgamento: 28/06/2010) 
Art. 363 – sobre o devedor insolvente 
 
Art. 364 – sobre a extinção dos acessórios e 
garantias 
 
Art. 365 – sobre a novação em obrigação 
solidária 
 
Art. 366 – sobre a novação sem 
consentimento do fiador 
 
 
Sobre a possibilidade de 
discutir a obrigação antiga 
 
 
STJ. SÚMULA 286. “A renegociação de contrato bancário ou 
a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão 
sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores”. (ver: 
STJ, REsp 332.832-RS, 2ª Seção de Direito Privado. Rel. Min. 
Asfor Rocha, j.28.05.2003, DJ 23.02.2003). 
Classificação da Novação 
1 – Objetiva ou real. (art. 
361,I), substituição da 
obrigação. 
2 – Subjetiva ou pessoal. 
Substituição das partes 
obrigadas. 
2.1 – Ativa – (360, III) 
2.1 – Passiva – (360, II) 
3 – Novação mista ou 
subjetivo-objetiva 
 
Dispositivos legais 
 Art. 360. Dá-se a novação: 
 I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; 
 II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; 
 III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor 
quite com este. 
 Art. 361. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação 
confirma simplesmente a primeira. 
 Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de 
consentimento deste. 
 Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o 
primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição. 
 Art. 364. A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação 
em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se 
os bens dados em garantiapertencerem a terceiro que não foi parte na novação. 
 Art. 365. Operada a novação entre o credor e um dos devedores solidários, somente sobre os bens 
do que contrair a nova obrigação subsistem as preferências e garantias do crédito novado. Os outros 
devedores solidários ficam por esse fato exonerados. 
 Art. 366. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal. 
 Art. 367. Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações 
nulas ou extintas. 
 
Referências: 
 
 CHAVES, Cristiano de. ROSENVALD, Nelson. Direito das Obrigações. Rio de Janeiro: Lúmen 
Júris, 2013. 
 FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Resumo de Direito Civil. 33ª ed. – São Paulo : Malheiros 
Editores, 2006. 
 GAGLIANO, Pablo Stolze e FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo curso de direito civil. volume II : direito 
das obrigações – 15ª ed. rev. ampl. e atual. – São Paulo : Saraiva, 2014 
 GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 6ª. ed. rev. e atual. – São Paulo : 
Rideel, 2013. 
 MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. II. 1 : Direito das Obrigações . – 40. ed. rev. 
e atual. por Ana Cristina de Barros Monteiro França Pinto. – São Paulo : Saraiva, 2005. 
 
 BRASIL. [Código Civil (2002)]. Novo Código Civil. – Brasília: Câmara dos Deputados, 
Coordenação de Publicação, 2005. 304 p. (Série fontes de referência. Legislação; n.65). ISBN 85-
7365-431-7 
 
 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, 26, ed. São Paulo: Saraiva 2011, v.2. 
 
 
AUTORES: 
EMANUELY MARQUES, EURICO NETO, JESSINALVA ARAÚJO E LUIZ ERNESTO. 
FEIRA DE SANTANA 10/03/2016

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