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Direito Digital - Direitos Fundamentais e Informática - Parte 3

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Proteção Jurídica de 
Software
Seção 3
Prof. Caio Costa
caio.costa@bilac.com.br
Software
 Obra intelectual de diretiva técnica
 Não endereçada especificamente ao espírito 
humano
 Resulta da atividade do computador 
(individual ou coletiva)
 Não apresenta características estéticas
 Não pode ser catalogado como invenção
Dicionário Jurídico
 No direito de informática: a parte programável 
dos computadores, em contraposição a 
HARDWARE, que corresponde a peças que 
compõem o aparelho propriamente dito.
Indagação
 Obra: bem intelectual de crescente utilidade e 
de valor econômico incalculável, há de ficar à 
margem do amparo do direito por não se 
adaptar perfeitamente ao direito autoral e ao 
direito de propriedade industrial?
Como legislar?
 Proclamar um novo direito intelectual análogo 
ao direito autoral ou ao direito das invenções?
Grande problema
A proteção jurídica seria concedida no seio 
do direito das patentes ou do direito do 
autor?
Solução
 A aplicação de regras de direito autoral foi encontrada 
como solução mais duradoura em diversos países
Possibilidades técnico-
jurídico à disposição
Interpretação extensiva
Analogia
Extensão das normas de
Direito Autoral
Ficou comprovado que as normas de direito 
autoral ao programa de computador não 
atende às necessidades que as 
peculiaridades de tal obra criam.
Analogia
Recurso que se impõe como medida de 
salvação momentânea dos interesses dos 
programadores e seus usuários
Segundo o Mestre Clóvis
Bevilácqua (1955:35)
 É o direito latente que se revela no momento oportuno.
 Seu emprego é sempre jurisprudencial
 É um recurso emergencial
 Possui caráter extraordinário
OMPI – Organização Mundial
da Propriedade Intelectual
 “É o manifesto que, quando um programa de computador é 
utilizado para fazer funcionar um computador, a proteção 
que a lei sobre o direito de autor prevê levanta todas as 
dificuldades imagináveis: fixação, reprodução, publicação, 
qualidade de autor, etc... E coloca-se a questão fundamental 
de saber se o programa entra de maneira conveniente na 
categoria definida do direito de autor”.
 Patente de Invenção – Direito Autoral
 Asseguram uma remuneração ao seu criador e desfrute de 
algumas legislações dos direitos morais.
Concessão da proteção 
jurídica
 Patente – Propriedade Industrial; título que assegura ao 
autor da invenção, modelo de utilidade, modelo industrial 
ou desenho industrial, a propriedade e o uso de seu 
invento (Lei 4137, de 10/09/62 art. 4°)
 Protege-se a idéia que antecede a um processo
 Processo – No contexto do programa de computador, é o 
disco magnético que contém o programa.
Sistema de Patentes
 Programa em si não é um produto tangível
 O disco magnético que contém o programa não apresenta 
as características da novidade.
 A criatividade contida no programa é de natureza 
intelectual e abstrata e consequentemente não 
patenteável.
Problemas
Convenção Européia
sobre Patentes
 Excluiu os programas de computador da proteção por 
patentes
 Natureza técnica de um programa de computador e o 
uso de um programa, como meio de operar um 
computador de uma nova forma, são considerados 
um processo patenteàvel.
Regime de Proteção do 
Programa
 Regime de Patentes – Dificuldades Práticas em 
Estabelecer:
* Novidade
* Prioridade em decisões no caso de infração.
 Permite fácil acesso ao programa, possibilitando sua 
cópia.
 Publicidade – no caso de programa, facilita infrações 
intencionais de difícil comprovação.
Direito de Patentes
(Obstáculo)
 Direito de Autor – Campo do Direito Autoral que disciplina 
as faculdades e obrigações atinentes a obras literárias e 
artísticas (Lei 5988 de 14.12.73)
 “Sui Genesis” – de gênero próprio que não se enquadra 
numa classificação preexistente.
 Tratados e acordos internacionais garantem proteção nos 
países estrangeiros desde que respeitadas as condições 
de reciprocidade.
Proteção pelo Direito
do Autor
 Convenção de Berna – Universal Copyright Convention
(UCC), e Buenos Aires Convention.
Tratados Internacionais
que concedem proteção ao software 
pelo direito Autoral
 Fixou as diretrizes desse direito especial e exigiu sua 
regulamentação como foi própria.
 Os países signatários que aderiram não precisaram 
submeter-se a nenhuma formalidade.
 Alguns países da América Latina e os EUA, antes da 
Adesão como Membros da Convenção de Berna, tinham 
que requerer e depositar o trabalho para obter a proteção 
pelo Sistema de Direito Autoral
Convenção de Berna
 O direito do Autor é um direito que protege, no aspecto 
moral e pecuniário, o criador de obra artística, literária e 
científica.
Análise genérica
 Os problemas suscitados pela lei de patentes e de direito 
autoral foram superados em alguns países que não 
dispõem da lei especial, pelo recurso às formas 
contratuais, a legislação sobre concorrência desleal ou 
sobre segredo de indústria e comércio.
Intelectual Property and
Information Technology (1993)
 Tenta proteger a comercialização indevida de 
programas, ou a transmissão de informações secretas, 
atribuindo penas e sanções civis aos que lesam as 
relações de confidencialidade.
Legislação sobre concorrência
desleal e Segredo de Indústria e
Comércio
 A confidencialidade estende-se aos empregados e 
independe de condição expressa.
Relação contratual
O empregado é obrigado a não transmitir os 
conhecimentos adquiridos?
Transferência de Emprego
 Divulgação do segredo pelos empregados, diretores, 
etc...
 Embora sem efeitos punitivos a cláusula tem alcance 
limitado (necessário provar a culpa “in eligendo” e a culpa 
“in vigilando” para responsabilizar o contratante de má-fé. 
Cláusulas
Responsabilizadoras seriam
uma saída?
Software
 Coisa incorpórea (bem de existência incorpórea)
Programa
 Sequência lógica de instruções (algoritmos) escritas em 
linguagem de programação (computação) para serem 
executadas passo a passo com a finalidade de atingir 
determinados objetivos.
Lei 9.609/98 Artigo 1°
 Programa de computador é a expressão de um conjunto 
organizado de instruções em linguagem natural ou 
codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, 
de emprego necessário em máquinas automáticas de 
tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou 
equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou 
análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins 
determinados.
Algoritimo
 É a descrição sequencial dos passos que devem ser 
executados, de forma lógica, clara e em português, com a 
finalidade de facilitar a resolução de um problema.
Linguagens de Programação
 Dividem-se em 2 tipos:
* baixo nível (linguagem de máquina, Assembly [Montador, 
Assembler])
* alto nível (Delphi, C++, Java, VB)
* O computador só executa instruções em linguagem de 
máquina (código binário, 0 e 1)
* Para executar instruções escritas em linguagens 
diferentes, faz-se necessário que essas instruções sejam 
traduzidas para a linguagem de máquina.
Dois tipo básicos de Tradutores
 Montador (traduz linguagem Assembly para linguagem 
de máquina)
 Interpretador (realiza tradução e execução 
simultaneamente não gerando o código objeto em disco)
 A geração do código em disco é observada no run-time 
e compilador.
 A diferença entre eles é que o run-time trabalha com um 
código intermediário (pseudocompilado) e o compilador 
(gera executáveis.exe) cria um código objeto independenteExpressão “Software livre”
 É referente a Liberdade, e não à falta de pagamento, 
isto é, a inexistência de contraprestação pecuniária para 
aquisição.
 Liberdade do usuário: copiar, distribuir, estudar, 
modificar e aperfeiçoar o programa.
 Não confere ao usuário acesso ao código-fonte, também 
não permite a cópia, distribuição e aperfeiçoamento.
 Há contraprestação pecuniária. (Licença de Uso)
Software Proprietário
Registro do Software
 Não é imprescindível para a proteção do direito autoral
 A partir da exteriorização intelectual nasce o direito do 
autor.
 O art. 5° , n° 2, da Convenção de Berna (Genebra-
Suíça) determina ao autor não só o gozo como também o 
direito do exercício.
 Onde se deve efetuar o registro.
 DIMAPRO – (Divisão de contratos com licença de uso e 
registros de programas de computador)
 Requerimento deve contar: os dados sobre o autor do 
programa e do titular, se este divergir do autor; se é 
pessoa física ou jurídica; a descrição funcional do 
programa de computador e trechos do código-fonte.
INPI (Instituto Nacional de
Propriedade Industrial)
 Esses dados serão capazes de identificá-los e 
caracterizar sua originalidade
 Informações prestadas em caráter sigiloso
 O uso do programa, em qualquer modalidade, depende 
de autorização prévia e expressa do titular do direito.
 No Brasil tal autorização é concedida mediante contrato 
de licença.
 A finalidade do uso está expressa no documento
 A licença é uma modalidade específica para 
determinada modalidade de uso
 Permite apenas a forma de utilização constante na Lei 
de Direito Autoral artigo 31.
Na concessão de licença de uso
Licença
 Dispositivo capaz de autorizar o uso do software, pois 
ela é uma manifestação de vontade dentro dos parâmetros 
legais exigidos.
Obs: Somente com a aceitação do termo que existe a 
criação de um contrato.
Software é produto ou
serviço
 Depende de algumas questões:
1 – como é feito?
2 – Como vai ser comercializado?
3 – Há atualização ou manutenção?
 Dependendo ele pode ser produto, e no caso passa a 
ser cobrado como “Royalty” e não há incidência de 
imposto.
 Caso passe a ser serviço, recai somente o ISS.
 Pode ainda o produto ficar numa caixinha na prateleira 
de um supermercado (Software de caixinha) entendido 
como mercadoria, aí incidirá o ICMS.
A relação do Software em si
e a ISO
 Houve formulação de boas práticas sobre característica, 
avaliação, qualidade e processo do ciclo de vida.
Exemplos: ISO/TEC 9126 – Característica da Qualidade do 
Software; 
ISO/TEC 14958 – Guias de Avaliação de Produto de 
Software;
ISO/TEC 12119 – Requisitos de Qualidade e Testes de 
Pacotes de Software.
ISO/TEC 12207 – Processo do Ciclo de Vida do Software.
 ISO - International Organization for Standardization
(1947 – Genebra - Suíça)
Organização Internacional para padronização
 IEC - International Eletrotechnical Comission [1996] 
Campo técnico: eletricidade e eletrônica
Aspecto Jurídico
 Não há obrigação na formulação do registro do software 
mas é coerente fazê-lo;
 A licença de uso é importantíssima para o criador, pois, 
nesse documento estará definido o que o usuário poderá 
ou não fazer com o software.

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