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SISTEMA REPRSENTATIVO
O sistema representativo, no tocante à sua natureza, divide-se em individualista, corporativo e totalitário. Esta divisão substancial se impõe antes de entrarmos na parte formal e técnica em que o sistema de governo será dissecado nos três modelos existentes: diretorial, presidencial e parlamentar�.
A primeira divisão reflete a organização do Poder legislativo; as outras, a composição do Poder Executivo.
O sistema representativo da natureza individualista é o tradicional, pelo qual os representantes são da comunidade de todos os cidadãos. O corpo eleitoral é um só conjunto dos indivíduos integrantes da sociedade sem distinção de classe ou profissão.
O Corporativismo é uma solução intermediária entre o indivualismo e o totalismo. Baseia-se em que o Estado não se compõem de indivíduos isoladamente considerados, bem de uma totalidade absoluta como sujeito exclusivo de direito público, mas, sim, de grupos políticos, econômicos, culturais e espirituais.
Como proclamou a União de Friburgo em 1884, a organização social no sistema corporativo tem por base o agrupamento dos homens segundo a comunidade dos seus interesses naturais e das suas funções sociais, e, conseqüentemente, como coroamento necessário, a representação pública deve efetivar-se de maneira que possa refletir a vontade desses diferentes organismo componentes do Estado.
PARLAMENTARISMO
A monarquia inglesa para sobreviver, se desfez de quase todos os característicos monárquicos, enquanto que o Parlamento fortaleceu a Câmara dos Comuns.
Uma das razões que mais contribuem para a simplificação do processo legislativo está no fato de que, a partir da reforma de 1911, a Grã-Bretanha passou a ter, praticamente, um Parlamento unicameral�.
PRESIDENCIALISMO
Na estrutura do Poder Executivo verificar-se a existência de duas funções primordiais diversas, quais sejam, a de Chefe de Estado e de Chefe de Governo. Nosso texto constitucional expressamente adotou o presidencialismo, proclamando a junção das funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo, a serem realizadas pelo Presidente da República, prevendo-as no art. 84 da Constituição�.
 Assim, como chefe de Estado, o presidente representa, pois, nas suas relações internacionais (art. 84, VII e VIII, XIX), bem como corporifica, a unidade interna do Estado.
Como chefe de Governo, a função presidencial corresponde à representação interna, na gerência dos negócios internos, tanto os de natureza política (participação no processo legislativo), como nos de natureza eminentemente administrativa (art. 84, I, II, III, IV, V, VI e IX a XXVII). Assim, o Chefe de Governo exercerá a liderança da política nacional, pela orientação das decisões gerais e pela direção da máquina administrativa.
A acumulação destas funções revela que o legislador constituinte adotou o sistema presidencialista de governo, que difere do parlamentarista. Neste, a função de chefe de Estado é exercida pelo Presidente ou Rei e a de chefe de Governo, pelo premier ou primeiro-ministro, que lidera o Gabinete. 
A Constituição exige alguns requisitos para a candidatura ao cargo de Presidente e Vice:
ser brasileiro nato (art. 12, parágrafo 3.º)
estar no gozo dos direitos políticos;
ter mais de 35 anos;
não ser inelegível (inalistáveis, analfabetos, reeleição, cônjuge, parentes consangüíneos e afins até o segundo grau ou por adoção do Presidente);
possuir filiação partidária.
O Presidente é eleito simultaneamente com um Vi, por meio de sufrágio universal e voto direto e secreto, em pleito realizado no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao término do mandato presidencial vigente, conforme redação dada pela Emenda Constitucional n.º 16 (1997), que passou a adotar a possibilidade de reeleição do Chefe do Executivo para um único período subseqüente (art. 14, parágrafo 5.º).
	Juridicamente, o presidencialismo possui três características importantes, sendo que a primeira delas é a separação de poderes�.
	Caracteriza-se também, por dar a chefia do Estado e do governo (Executivo) a um órgão unipessoal, a Presidência da República. De fatos, os ministros são meros auxiliares do Presidente, que os escolhe e os demite segundo sua conveniência.
	Em terceiro lugar, a independência recíproca do Executivo e do Legislativo é rigorosamente assegurada por intermédio de um sistema criado nos Estados Unidos e denominado “freios e contra-pesos”.
	As características políticas são de maior importância, sendo que a principal delas é a predominância do Presidente�.
� Maluf, Said. Teoria Geral do Estado, p. 235.
� Trigeurio, Oswaldo. Problemas do governo democrático, p. 47.
� Moraes, Alexandre. Direito Constitucional, p. 427.
� Ferreira Filho, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional, p. 139. “...Ou seja, à sua base está a lição de Montesquieu, que distingue três funções no Estado e as atribui a órgãos independentes, que as exercem com exclusividade relativa, aliás”.
� Ferreira Filho, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional, p. 140. “Essa preponderância é normal, estando presente em todos os países que adotam o presidencialismo. Decorre ela de muitos fatores, dentro os quais avulta a liderança nacional que a eleição popular confere ao escolhido”.

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