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Direito Trabalhista

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Direito Coletivo do Trabalho
Esse direito abrange o relacionamento entre instituições coletivas de empregados e empregadores. Os interesses relacionados nesses casos são para um determinado grupo social. Os direitos coletivos são:
direito de greve;
organização sindical;
convenção coletiva;
representação dos trabalhadores na empresa.
Direito de Greve
A greve é um direito adquirido pelos trabalhadores em que há a suspensão do trabalho no intuito de reivindicar melhoria salarial e melhores condições de trabalho. É um direito garantido na Constituição Federal, mas que não pode ser usado de maneira indiscriminada. Para todos os trabalhadores do serviço privado é garantido esse direito e nos serviços considerados essenciais(transporte coletivo, serviço funerário, energia elétrica, tratamento de lixo, etc.) é necessário que durante a greve ocorra um atendimento mínimo.
Quando não há negociação com a empresa os funcionários tem direito a suspender o trabalho, mas devem avisar a seus superiores com no mínimo 48 horas de antecedência. Para a legalidade da greve é necessária a participação do sindicato da categoria.
As principais regras do direito de greve são: os empregados podem convencer de maneira pacífica os trabalhadores aderirem a greve, arrecadar dinheiro para o movimento, o funcionário que quiser trabalhar não poderá ser impedido pela empresa, em casos de greve legal o funcionário não poderá ter seu contrato rescindido durante o período e o trabalhador não pode ser obrigado a comparecer no emprego. Quando não há o cumprimento das diretrizes pelos grevistas considera-se abuso do direito de greve.
Organização Sindical
Os sindicatos surgiram como uma forma de defesa dos direitos de determinadas classes sociais. São associações físicas ou jurídicas criadas para defender os interesses de uma determinada classe de empregados. A liberdade sindical é um direito de trabalhadores e empregadores em que eles podem estabelecer organizações que defendam seus interesses coletivos. Cada pessoa tem o direito de entrar e sair dos sindicatos.
Conforme a Constituição Federal de 1988 é livre a criação de uma associação sindical, mas não devem ser criados mais de um sindicato por categoria em um mesmo território. Os sindicatos não são subordinados ao Poder Público.
As funções dos sindicatos são:
representar os direitos coletivos e individuais da categoria que representa;
realizar convenções coletivas de trabalho;
eleger representantes da categoria;
procurar solucionar os problemas da categoria;
solicitar contribuição de todos os trabalhadores da categoria;
prestar auxílio aos desempregados.
A contribuição sindical é o dinheiro pago pelos trabalhadores ao sindicato. É obrigatório a todos os membros de uma determinada categoria mesmo que este não seja associado a ele. Existe ainda a contribuição confederativa, usada para custear os sindicatos, é um valor cobrado periodicamente e descontado do salário. Há também a contribuição assistencial, usada para pagar a assistência prestada pelo sindicato, e estabelecida por meio de acordo coletivo de trabalho.
Convenção Coletiva
É um acordo realizado entre sindicatos de empregador e empregados para definir como irá ocorrer o relacionamento dos trabalhadores dessas instituições. É um acordo específico para cada categoria. Conforme o artigo nº 613 daConsolidação das Leis Trabalhistas a convenção coletiva deve possuir os seguintes termos:
prazo de vigência;
deve ser escolha das partes interessadas entre os sindicatos e empresas acordantes;
direitos e deveres dos funcionários e das empresas;
cláusula ajustadas para conduzir as relações individuais de trabalho durante sua vigência;
egras para conciliar possíveis problemas que surgirem;
disposições sobre o processo de sua prorrogação e de revisão total ou parcial de seus dispositivos;
punição para os sindicatos, instituições e empresas caso as diretrizes não sejam cumpridas.
Representação dos Empregados na Empresa
Conforme a Constituição Federal, em seu artigo nº 11, estipula que nas instituições que possuam mais de duzentos funcionários é garantido o direito de escolha de um representante que auxilie nas conversas diretas com seus empregadores. Essa representação é importante para resolver os problemas e conflitos entre empregados e empregadores.
Ministério Público do Trabalho: O Ministério Público do Trabalho é uma entidade administrativa independente dos poderes judiciário, executivo e legislativo. Os procuradores buscam proteger os direitos dos cidadãos diante de irregularidades cometidas pelos empregadores.
Direito Processual do Trabalho
O Direito Processual do Trabalho é uma área autônoma do direito capaz de regular vários princípios e regras utilizadas pelo Poder Judiciário para solucionar os conflitos entre empregadores e trabalhadores na relação de trabalho. Dentro de um processo, o juiz é o responsável por representar a justiça do trabalho.
Organização da Justiça do Trabalho
Os órgãos responsáveis por regulamentar a justiça do trabalho. São:
Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Esse tribunal tem o objetivo de padronizar a jurisprudência trabalhista, julgando os recursos de: revista e ordinários; agravos de instrumentos contrários as ordens das TRTs, dissídios coletivos de categorias nacionais, mandados de segurança, etc. É formado por 27 juízes e possui sede em Brasília.
Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
Esse tribunal é um órgão capaz de realizar o julgamento dos recursos ordinários contrária as decisões das Varas, ações originárias, agravos de instrumento, etc. Em cada estado existe um TRT, apenas São Paulo possui dois tribunais (segunda instância¹), um na capital e um em Campinas.
¹ De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), instância significa: “Grau da hierarquia do Poder Judiciário. A primeira instância, onde em geral começam as ações, é composta pelo juízo de direito de cada comarca, pelo juízo federal, eleitoral e do trabalho. A segunda instância, onde são julgados recursos, é formada pelos tribunais de Justiça e de Alçada, e pelos tribunais regionais federais, eleitorais e do trabalho. A terceira instância são os tribunais superiores (STF, STJ, TST, TSE) que julgam recursos contra decisões dos tribunais de segunda instância.”
Ministério Público do Trabalho
Órgão que não pertence a nenhum dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) e  que estimula e averigua o cumprimento das leis para a sociedade.
Varas
Sua jurisdição é feita por um juiz singular ou monocrático e é composto pela primeira instância.
Juízes do Trabalho
Responsável por fazer juízo com respeito as relações de trabalho. Ele deve ter uma vida idônea, tanto pública, quanto privada. Ele deve habitar dentro dos limites de sua jurisdição e não pode faltar ao trabalho sem a permissão do Presidente do Tribunal Regional, além de cumprir todos os prazos relativos aos atos processuais. O juiz, segundo a Constituição Federal, possui as garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos.
Órgãos Auxiliares
Composto por secretaria, que recolhe as petições, as autuações e outros serviços, conforme decisão do Juiz Presidente; oficiais de justiça, responsáveis por notificar testemunhas, levá-las ao tribunal, fazer citações nas execuções e nos processos, caso hajam problemas com endereços, etc.; contadoria: responsáveis por fazer cálculos de juros, correção monetária e outras funções definidas pelo Juiz; distribuidor: é o local em que são distribuídos os processos, eles podem disponibilizar recibos de distribuição ou certidões.
Princípios do Processo do Trabalho
O princípio é uma verdade fundamental que condiciona as relações dos indivíduos. Assim, nesse ramo de estudo, há controvérsias com relação aos princípios criados pelos autores, em que ora um diz que existem vários princípios, ora dizem haver apenas um. Veja alguns deles:
Princípio da Proteção -as regras estão a favor do empregado por causa de suas condições financeiras. A lei defende que o mais fraco adquira benefíciosque não prejudiquem o empregador. É uma princípio que funciona internacionalmente.
Princípio da Celeridade - princípio que exige que os atos processuais do trabalho sejam praticados a curto prazo.
Princípio da Ultra ou da Extrapolação - princípio aplicado em casos específicos, conforme o art. 467 da CLT, sobre rescisão do contrato de trabalho. O juiz poderá determinar o pagamento das verbas rescisórias com acréscimo de 50%, se não tiverem sido pagas em primeira audiência na Justiça do Trabalho.
Princípio da Iniciativa Ex Officio - princípio que garante ao juiz o poder de executar o processo e indicar qualquer diligência, de acordo com art. 841 da CLT, um funcionário da Vara poderá enviar uma cópia da petição em até 48h após o recebimento, o ofício torna-se uma execução.
Princípio da Simplicidade - esse princípio defende que os processos do trabalho devem ser simples e pouco burocráticos, tornando os serviços mais próximos da sociedade e garantindo a celeridade, a economia e a eficiência na tomada de decisões.
Princípio da Oralidade - predomínio da linguagem verbal à escrita. Havendo uma aproximação maior do juiz com os indivíduos envolvidos no processo.
Princípio da Subsidiariedade - esse princípio, como previsto na CLT, art. 769, as regras do direito processual civil aplicam-se de forma suplementar ao direito processual do trabalho em casos de omissão e se houver compatibilidade.
Princípio da Informalidade - é preciso uma simples petição para descrever um conflito. Os atos processuais não são rígidos, mas podem ser efetuados verbalmente, conforme o art. 840 da CLT, assim como os recursos feito por meio da petição.
Competências do Direito Processual do Trabalho
As competências são consideradas os limites da jurisdição, ou seja, a área que o juiz irá atuar. A jurisdição é a autoridade concedido ao Poder Judiciário para resolver os problemas entre as partes. Elas podem ser:
Razão das Pessoas - Conflitos individuais e coletivos entre trabalhador e empregador, incluindo os trabalhadores rurais, domésticos, temporários, avulsos, portuários, trabalhados temporário que esteja prestando serviços de interesse público, trabalhadores de órgãos públicos, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, empregados de fundações e autarquias estaduais e municipais, caso sejam celetistas (relação de trabalho regido pela CLT), reivindicação de empregado que possua por direito fundamentado no quadro de carreira, servidor estadual em cargo com comissão, etc.
Razão da Matéria - competência responsável por definir quais assuntos pertinentes as relações de trabalho serão julgados pela justiça do trabalho. Razão do Lugar – é uma competência determinada com relação a jurisdição em que se localiza a vara. A lei federal é responsável por definir essa competência e ela surgiu para facilitar a resolução e distribuição da ação trabalhista.
Competência Funcional - é a competência destinada à Justiça do Trabalho, cujas funções estão no art. 659 da CLT, como decidir, comandar suas audiências, assinar folhas, etc.
Incompetência da Justiça do Trabalho - a justiça do trabalho será incompetente para resolver assuntos relacionados a acidente de trabalho, previdência social, eleições sindicais, demora na contribuição previdenciária.
Conflitos de Competência - ação que consiste na decisão de julgar quais das autoridades terá poder para agir numa situação específica. Essa ação pode ser feita pelas partes interessadas, pelo Ministério Público ou uma das autoridades judiciários relacionadas ao conflito.
Conflitos Trabalhistas
Os conflitos trabalhistas podem ser classificados em:
Individuais - tratam dos interesses particulares do indivíduo existentes nas normas.
Coletivos - tratam dos interesses de uma categoria e são representadas por um sindicato.
Para solucionar um conflito são utilizados o seguintes critérios:
Autodefesa - quando é utilizada a força de um dos envolvidos para resolver um problema. Ex.: Greves no Trabalho.
Autocomposição - quando os indivíduos envolvidos encontram uma solução antes de terceiros, resolvido amigavelmente. Ex. Acordo Coletivo de Trabalho.
Heterocomposição - quando um terceiro é chamado para intervir no conflito, a fim de solucioná-lo. Pode ser por Arbitragem quando o conflito é resolvido por órgão ou terceiro desconhecido, originando um processo judicial ou por Jurisdição quando o Estado, por meio do juiz, decide sobre o conflito.
Introdução ao Direito do Trabalho
O direito do trabalho é o ramo do direito que trata da relação que há entre um trabalhador e seu empregador. Ou seja, é um benefício de todo empregado que auxilia nas questões trabalhistas.
Trabalhador
São todas as pessoas consideradas empregadas e que se dedicam a uma função sob a forma de subordinação.
Empregado
É toda pessoa física que realiza serviços não eventuais a um empregador em caráter de dependência mediante um salário.
Empregador
É a pessoa física ou jurídica que emprega uma pessoa para prestação de serviços de maneira recíproca, com não eventualidade e com subordinação. O empregador deve ser impessoal, deve compreender a responsabilidade do contrato de trabalho e somente poderá reduzir o salário dos funcionários caso haja decisão sindical.
Empregado Doméstico
É uma especificidade de empregado distinta que presta serviço a uma pessoa ou família principalmente em residências. As características do empregado doméstico são: pessoalidade, especificar o local da prestação, reciprocidade, o prestador de serviço deve ser pessoa física, subordinação e continuidade.
Empregado Rural
É qualquer pessoa física que preste serviço em área rural fora da localidade urbana.
Regime Celetista na Administração Pública
Alguns órgãos públicos (Petrobras, Banco do Brasil, etc.) realizam concurso público através desse regime em que os cargos são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Quando o funcionário trabalha para o estado através do caráter celetista ele assina um contrato de trabalho. Nesse tipo de concurso o servidor não adquire a tão sonhada estabilidade.
Princípios do Direito do Trabalho
Princípio da Proteção: as diretrizes do direito do trabalho visam preferivelmente a proteção dos trabalhadores;
Princípio da Norma mais Favorável: deve-se sempre escolher a norma que for mais favorável ao trabalhador.
Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas: As regras impostas no direito trabalhista são imperativas.
Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas: Não se pode obter os benefícios assegurados pelo direito trabalhista apenas por sua vontade.
Princípio da Condição mais Benéfica: O trabalhador tem direito a cláusula mais favorável no decorrer de um contrato empregatício.
Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva: os contratos assinados não podem ser alterados durante a vigência.
Princípio da Intangibilidade Contratual Objetiva: o contrato de trabalho não pode ser alterado mesmo que aconteça mudança de empregador.
Princípio da Intangibilidade Salarial: forma de garantia que o empregado não sofra com redução salarial.
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: o direito do trabalho dá preferência ao vínculo empregatício e sugerindo contrato por tempo indeterminado.
Carteira Profissional
A identificação do trabalhador brasileiro é a carteira de trabalho e previdência social (CTPS). Nesse documento obrigatório ao trabalhador constam as informações de sua vida profissional, os períodos de trabalho, salários, férias, contribuições sindicais e diversas informações relacionadas a vida do empregado.
A carteira de trabalho também pode ser usada como documento oficial, pois consta foto e assinatura do cidadão. Para admitir o trabalhador é necessário solicitar a carteira de trabalho e preenchê-la corretamente em até 48 horas e depois devolvê-la ao trabalhador.
Benefícios do Trabalhador
Carteira de trabalho assinada;
Exame médico durante a admissão e demissão;
Repouso semanal remunerado;
Salário feito até o 5º dia útil de cada mês;
Ter a primeira parcela do 13ºefetuada até 30 de novembro e a segunda parcela feita até 20 de dezembro;
Direito a férias de 30 dias com mais 1/3 do salário;
Vale-transporte que poderá ser descontado do salário com a porcentagem de 6%;
As mulheres tem direito a licença maternidade de 120 dias e não poderão ser demitidas até o período de 5 meses após o parto;
Os pais tem direito a uma licença de 5 dias após o nascimento do filho;
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que consiste em um depósito de 8% do salário mensal do empregado para que seja utilizado por ele. Quando ocorre uma demissão sem justa causa, o empregador deverá pagar uma multa que equivale a 40% de seu FGTS;
Horas extras com 50% do valor maior do que é cobrado por uma hora normal;
Adicional noturno;
Falta no trabalho sem desconto em casos de doação de sangue, casamento, alistamento eleitoral, morte de parente próximo, testemunho na justiça e doença comprovada por atestado médico;
Aviso prévio;
Seguro-desemprego.
Processo Trabalhista
O processo trabalhista ou ação trabalhista é utilizado nos casos de violação do contrato. Para tanto, o trabalhador deve procurar a Justiça do Trabalho que faz a defesa do direito trabalhista.
É através do Tribunal Superior do Trabalho ou Tribunal Regional do Trabalho que o trabalhador deve reclamar caso hajam problemas em sua relação de trabalho. Para isso, é preciso estar preparado e procurar uma advogado de defesa.
Dentro de um processo são seguidos os seguintes passos:
 
Petição Inicial → Distribuição da Junta de Conciliação e Julgamento → Citação Postal → Audiência → Proposta de Conciliação → Defesa → Provas → Conciliação → Sentença Trabalhista
Partes do Processo Trabalhista
Dentro do processo trabalhista, o autor é chamado de reclamante e o réu é chamado de reclamado. As partes são pessoas ou seus representantes legais (como o sindicato ou pessoas jurídicas), convencionais e assistência (quando a parte não possui recursos financeiros há um assistente que auxilia o indivíduo).
Ação Trabalhista
A ação, também conhecida como dissídio é uma expressão utilizada para definir a reclamação trabalhista. Ela tem o objetivo de amparar os indivíduos em suas relações de trabalho da violação sofrida dentro do contrato de trabalho/emprego. Na ação existe os sujeitos, a causa de pedir e o objeto.
O sujeito é um elemento da ação responsável por simbolizar uma parte dentro do processo trabalhista. Como por exemplo, o empregado, o empregador, representantes legais, sindicatos, etc.
O objeto é o pedido feito pelo reclamante e a causa de pedir é o direito que foi ameaçado.
Conforme a quantidade de autores ela pode ser: individual, apenas uma autor; plúrimas, vários autores na ação;coletivas, quando há várias pessoas em prol do mesmo interesse.
Quanto ao processo de reconhecimento existem os ritos processuais:
Rito de Alçada - a causa não deve passar de dois salários mínimos e são ações que não se pode retornar, exceto quando confrontar a Constituição.
Rito Sumaríssimo - queixa, cujo valor limita-se a 40 salários mínimos.
Rito Ordinário - empregado em ações com valor acima de 40 salários mínimos. Cuja audiência é bipartida e cada parte possui três testemunhas.
Para que uma ação possa ser feita o autor deve estar protegido por uma norma, ou seja, deve haver uma possibilidade jurídica; interesse para resolver o conflito na Justiça do Trabalho e legitimidade de parte (ad causam) deve estar interessado na demanda.
Atos, Termos e Prazos Processuais
Nos artigos 770 a782, a CLT diz respeito aos atos, termos e prazos processuais. Os atos devem ser feitos em dias úteis de 6 horas às 20 horas através de notificação (carta, fax, e-mail).
Ato Jurídico: ação humana para o surgimento de um efeito jurídico.
Fato jurídico: não depende da vontade do homem para que ocorra. Um exemplo disso é a morte que produz consequências relacionados aos direitos das sucessões do indivíduo.
Ato Processual: deve ser legalizado e depende do homem para se realizar. Eles podem ser cancelados, caso falte qualquer requisito para sua efetivação de acordo com a lei.
Prazos Processuais: é o tempo em que determinado ato processual deve ser executado. Eles são classificado em: legais, de acordo com a lei; judiciais, quando decididos pelo juiz; convencionais, quando há um acordo entre as partes.
De acordo com os art. 774 e 775 da CLT, a partir do dia da intimação, esses atos começam a ser contados, inserindo o dia de término e excluindo o dia de início. E, se não houver um prazo dado pela lei, ele será de 5 dias.
Respostas do Réu (reclamado)
Numa audiência, o reclamado poderá reivindicar três tipo de de defesa:
Exceção - quando o juiz pede o afastamento através da suspeição, impedimento ou incompetência;
Contestação - resposta do réu contra a ação do reclamante;
Reconvenção - dentro do processo de litígio, o réu sugere uma ação contrária;
Prescrição e Decadência - quando o reclamado confronta os prazos, com a finalidade de extinguir parcial ou completamente o direito do reclamante.
Provas
É a fase em que o processo será executado, em que as partes deverão comprovar ao juiz de quem é o direito ou o fato. As provas podem ser depoimentos pessoais, testemunhas, documentos e prova pericial. Para a prova devem ser respeitados os seguintes princípios:
Contraditório e Ampla Defesa;
Necessidade de Prova;
Unidade de Prova;
Proibição de Prova Ilícita;
Proporcionalidade e Razoabilidade;
Livre Convencimento;
Oralidade;
Imediação;
Aquisição Processual.
Sentença Trabalhista
A sentença é a decisão do juiz de finalizar ou não o processo trabalhista. É composta por relatório, fundamentação legal e dispositivo. No âmbito jurídico elas podem ser:
Declaratórias - mostra a existência ou não de relações jurídicas ou verificam a veracidade de um documento;
Constitutivas - responsável por criar, alterar ou anular uma relação jurídica;
Condenatórias - responsáveis por dar, fazer algo iniciando uma execução (conjunto de ações feitas para cumprir uma sentença).
Recursos
É um direito do vencido recorrer a uma decisão, de forma a anulá-la ou modificá-la parcial ou totalmente. Existem osrecursos ordinários, cujo objetivo é eliminar injustiças e reexaminar a prova; os recursos de revista são recursos ordinários não aceitos pelo TRT, cujo vencido decidiu encaminhar para ser julgado pelo TST; e recurso de extraordinário. É um recurso enviado para o Superior Tribunal de Justiça, aquele recusado por outros tribunais que contraria as normas da Constituição.
Além desses, existem também os embargos de declaração (acórdão), os agravos de petição e agravos de instrumento.
O que é Seguro Desemprego?
Ser um trabalhador formal, ter um emprego garantido e um salário certo todo mês na conta, é um privilégio que, infelizmente muitos não desfrutam. Por isso existem tantos trabalhadores informais, desempregados, e outros tentando garantir o sustento de diversas formas.
Mas mesmo tendo um emprego, nada garante que no próximo dia você estará trabalhando. Quando se é um empregado, não há autonomia, nem poder de escolha. Portanto, nunca é possível estar tão seguro do futuro. Por isso, muitas pessoas almejam a aprovação em um concurso público, pois ao ser aprovado e tomar posse do cargo, há a certeza de que não será demitido, além garantir uma boa estabilidade financeira.
Para não deixar os trabalhadores na mão ao serem dispensados de um emprego, o Governo Federal oferece um auxílio para os desempregados, o Seguro-Desemprego, mas para ser um beneficiado existem normas, regras e restrições. Para entender melhor sobre o que é, como requerer esse benefício, quais são os valores e parcelas a serem recebidas, e outrosdireitos trabalhistas, entre em nosso site.
O Seguro-Desemprego é um benefício da seguridade social, uma assistência financeira temporária oferecida pelo governo ao desempregado, quando dispensado sem justa causa. As regras para obter o auxílio são:
Ter trabalhado, no mínimo, 6 meses nos últimos 36 meses;
Não estar recebendo nenhuma assistência da PrevidênciaSocial de prestação continuada (exceto o auxílio doença ou pensão por morte);
Não ter renda própria para o próprio sustento e da família.
Quem pode requerer o Seguro-Desemprego?
Trabalhador formal e doméstico dispensado sem justa causa, ou que pede a dispensa indireta;
Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso pela participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador;
Pescador profissional durante a época de defeso (procriação de espécies);
Trabalhador resgatado de regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo, em decorrência de fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Para ter total certeza sobre seus direitos e deveres, entenda as considerações abaixo:
Ser dispensado sem justa causa, é quando ocorre contra a vontade do trabalhador, e quando não há uma causa para essa demissão, por exemplo, ele não roubou, mas o empregador decide que não quer tê-lo mais como funcionário.
Dispensa indireta, é o contrário, quando o trabalhador solicita judicialmente o desligamento do trabalho, alegando que o empregador não cumpre as regras do contrato.
Salário é qualquer valor superior ou igual à remuneração de um dia de trabalho, e quando paga diretamente pelo empregador.
A remuneração é o salário-base mais algumas vantagens recebidas, entre elas:
- adicional de insalubridade*
- adicional de periculosidade*
- adicional noturno
- adicional de transferência (não pode ser inferior a 50% do salário que o empregado recebia no local anterior)
- comissões e gratificações
- descanso semanal remunerado
- diárias para viagens com valor superior a 50% do salário
- horas extras de acordo com sua habitualidade
- prestação in natura
- anuênios, biênios, triênios, quinquênios e decênios
Observações
O adiantamento de férias, férias, salário-família e décimo terceiro não são remunerações, fazem parte do salário.
Um mês de trabalho, é considerado como uma fração igual ou superior a quinze dias.
O tempo obrigatório de doze meses no serviço militar, pode ser registrado para contagem dos meses trabalhados e para os últimos salários.
O benefício da Previdência Social de “prestação continuada”, são a aposentadoria, pensão e auxílio reclusão.
*Insalubridade: são atividades que expõe o trabalhador a agentes nocivos à saúde, seja por natureza, condições ou métodos de trabalho.
*Periculosidade: são condições perigosas de trabalho, quando o trabalhador é exposto à ação de inflamáveis, explosivos e eletricidade.
Como requerer o Seguro-Desemprego?
Após ser dispensado sem justa causa, é preciso pegar o “Requerimento do Seguro-Desemprego” com o empregador, em duas vias, preenchido corretamente, e levar à um dos locais de entrega. O prazo é de 7 a 120 dias corridos após a data da dispensa.
É necessário ter em mãos os seguintes documentos:
Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS
Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho – TRCT (devidamente quitado)
Documentos de Identificação
CPF – Cadastro de pessoa Física
Os dois últimos contracheques, e o último salário constante no TRCT
Documento de levantamento dos depósitos do FGTS, ou o extrato comprobatório dos depósitos, ou relatório da fiscalização, ou documento judicial.
Onde requerer?
Para saber onde requerer o seguro desemprego, é necessário ir em alguma DRT (Delegacia Regional do Trabalho), no SINE (Sistema Nacional de Emprego), ou nas agências credenciadas da CAIXA, no caso de trabalhador formal. Depois de passar por todo o processo, ser avaliado e aprovado, já é possível retirar o o dinheiro em qualquer agência da CAIXA Econômica Federal.

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