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Legislação trabalhista no Brasil: Consolidação das Leis do Trabalho e reforma trabalhista A CLT foi criada pelo Decreto nº 5.452/1943, no governo de Getúlio Vargas, para agrupar e estruturar as leis trabalhistas existentes no país. Tais leis representaram a: Entusiasmo fascista, que norteou o Estado Novo desde sua inauguração em 1937, desvirtuando Vargas dos intuitos nacionalistas presentes no início de seu governo. A sistematização das leis trabalhistas então em vigor reforçou o papel de árbitro e mediador do Estado na relação entre capital e trabalho. Vargas pôde melhor controlar o operariado e afastar as ideologias de esquerda. A inspiração fascista da legislação não se opunha ao nacionalismo. Destaca-se que a criação da CLT (1943) ocorreu no Estado Novo, ditadura varguista, quando não havia partidos políticos. A Era Vargas foi incumbida por alterações significativas, dentre elas: A lei trabalhista, apesar de ter conotações paternalistas, atendendo também às obrigações do capital. Getúlio Vargas, considerado como instituidor de uma legislação assistencialista e paternalista para os trabalhadores urbanos, tratou a questão social como “questão política” e restringiu os sindicatos com o imposto sindical. Assegurou condições para a industrialização sob o nacionalismo e manteve o capitalismo, intermediando as relações entre patrões e operários. Sabe-se que a reforma trabalhista trouxe uma série de inovações. Diante disso, assinale a alternativa correta de acordo com a nova lei. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. As condições estabelecidas em convenção prevalecerão se forem mais favoráveis; o contrato de trabalho pode ser extinto por acordo entre as partes, caso em que será devido pela metade o aviso prévio, se indenizado; extingue- se por justa causa o contrato de trabalho em decorrência de conduta dolosa do empregado; o PDV previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia; quando a empregada estiver grávida, deverá ser automaticamente afastada de atividades consideradas insalubres em grau máximo. João trabalha na empresa Veiga e tem seu direito aquisitivo a férias, sendo que ele já usufruiu 15 dias. Como ele deverá usar o restante das férias? Tirar o restante dos 15 dias de suas férias em uma única vez, até iniciar o próximo período aquisitivo. Conforme o art. 134, § 1º, da CLT, desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. Com relação à hora extra, conforme nova redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017. A remuneração da hora-extra será pelo menos, 50% superior à da hora normal. A remuneração da hora extra é de no mínimo 50% superior à hora normal; somente se podem fazer duas horas de hora extra por dia; é lícito o regime de compensação de jornada; o banco de horas deve ser compensado no período de no máximo seis meses. Contrato individual de trabalho No que diz respeito ao contrato de trabalho temporário acordado com o mesmo empregador, em conformidade com a Lei n.º 13.429/2017, assinale a alternativa correta: Não poderá ultrapassar ao prazo de 180, podendo ser prorrogado por até 90 dias. Conforme consta no art. 10 e seus parágrafos, o contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderão exceder ao prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado por até 90 dias, quando for comprovada a manutenção das condições que o ensejaram. São considerados elementos essenciais do contrato individual de trabalho: Manifestação de vontade, agentes capazes, objeto lícito, forma prescrita ou não defesa em lei. Quanto aos elementos essenciais, temos: manifestação de vontade de forma hígida, por meio de declaração bilateral de vontade, significando o consenso, que pode ser expresso ou tácito; partes (agentes) capazes e legítimas, no caso, quanto ao empregado e ao empregador; objeto lícito e hígido (possível, determinado ou determinável), quanto ao trabalho prestado e forma prescrita ou não defesa em lei, sabendo-se que, no contrato de trabalho, em regra, não se exige forma especial, podendo ser acordada de forma tácita ou expressa, verbalmente ou por escrito. De acordo com a Lei 13.429/2017, acerca do trabalho intermitente, é correto afirmar: O período de inatividade não será contado como tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo. Trata-se de uma prestação de serviços, com subordinação, que não é continuada, ocorrendo com revezamento de ocasiões de prestação de serviços e de inatividade. O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência, e os empregados não têm garantido tempo de trabalho mínimo e ganham de acordo com as horas ou dias de serviço. Considerando os vários efeitos conexos que o contrato de trabalho pode ter, estão os direitos intelectuais devidos ao empregado em virtude de invenção ou da execução de obra intelectual. Diante disso, é correto afirmar que: A propriedade da invenção desenvolvida será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário. O empregador, titular da patente, poderá conceder ao empregado, autor de invento ou aperfeiçoamento, participação nos ganhos econômicos resultantes da exploração da patente, mediante negociação com o interessado ou conforme disposto em norma da empresa. A invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de trabalho e salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado. A propriedade de invenção ou de modelo de utilidade será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário. Consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício. A exploração do objeto da patente, na falta de acordo, deverá ser iniciada pelo empregador dentro do prazo de 1 (um) ano, contado da data de sua concessão, sob pena de passar à exclusiva propriedade do empregado a titularidade da patente, ressalvadas as hipóteses de falta de exploração por razões legítimas. De acordo com as normas que regem o contrato individual de trabalho, verifica-se que: Regra geral é que os contratos de trabalho devem ser firmados por prazo indeterminado. São cinco os requisitos do contrato de trabalho: pessoa física, onerosidade, subordinação jurídica, pessoalidade, não eventualidade. É imprescindível que os serviços que expliquem o tempo determinado ou atividade empresarial de caráter transitório; a regra geral é que o contrato de trabalhoé por prazo indeterminado. O contrato individual de trabalho pode ser celebrado também na forma verbal. Um dos princípios do direito trabalhista é a irrenunciabilidade, sendo nula qualquer cláusula que retire direito do trabalhador. Normas gerais e especiais de tutela do trabalho A relação objetiva evidenciada pelos fatos define a verdadeira relação jurídica estipulada pelos contratantes, ou seja, em matéria trabalhista, importa mais o que ocorre na prática do que o pactuado pelas partes, em forma mais ou menos expressa, ou o que se insere em documentos, formulários e instrumentos de contrato. Tal enunciado corresponde a qual princípio específico do Direito do Trabalho? Primazia da realidade. O presente enunciado diz respeito ao princípio da primazia da realidade, segundo o qual se busca priorizar a realidade em detrimento da forma. Em caso de discordância entre o que ocorre na prática e o que emerge de documentos ou acordos, deve-se dar preferência ao primeiro, isto é, ao que se sucede no terreno dos fatos. Pelo princípio da condição mais benéfica, temos a incidência sobre cláusulas contratuais, aplicando-se aquela que é mais benéfica ao empregado. Pelo princípio da intangibilidade contratual lesiva, temos que a regra é que o contrato não pode ser alterado, e a exceção é que só pode ser alterado se houver mútuo consentimento e não houver prejuízos. Pelo princípio da busca do pleno emprego, temos a criação de oportunidades de trabalho, para que todos possam viver dignamente, do próprio esforço. Já pelo princípio da continuidade da relação de emprego, temos como regra que o contrato é por prazo indeterminado; se existe o contrato a termo, ou seja, por prazo determinado, ele é exceção. No que diz respeito aos princípios do Direito do Trabalho e ao raciocínio doutrinário sobre a matéria, é correto dizer que: O princípio da norma mais favorável tem aplicação em três momentos diferentes: na elaboração da regra, no confronto entre as regras concorrentes e na interpretação das regras jurídicas. O princípio protetivo possui como desdobramentos: norma mais favorável, condição mais benéfica e in dubio pro misero. O princípio da norma mais favorável é de observância mandatória ao legislador e ao julgador. É possível a transação trabalhista desde que haja acordo ou convenção coletiva. É admissível renunciar à estabilidade ou garantia de emprego. Conforme o art. 468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho só é lícito a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia. No universo das relações jurídicas, temos as relações de trabalho e as relações de emprego. No tocante a essas relações, seus sujeitos e requisitos, segundo a legislação vigente: Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados. Conforme disposto no art. 3.º da CLT, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Dispõe o art. 2.º da CLT que se considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Consoante o art. 6.º, não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado à distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego; o parágrafo único do art. 6.º disciplina que os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. Conforme o art. 2.º, § 1.º da CLT, equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados. Empregado e empregador são os sujeitos do contrato de emprego. Verificando o conceito de empregado isoladamente, constatamos a presença de: Pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, dependência e onerosidade. Relação de emprego = relação de trabalho + SHOPP (Subordinação, Habitualidade, Onerosidade, Pessoa física e Pessoalidade). O princípio do Direito do Trabalho que determina que os riscos da atividade econômica pertençam única e exclusivamente ao empregador denomina-se: Princípio da alteridade. Pelo princípio da alteridade, tem-se que o resultado do trabalho do empregado pertence ao empregador que assume os riscos do negócio. Portanto, em caso de insucesso do empreendimento, o dono é quem assume os prejuízos advindos. Conforme o art. 2.º da CLT: "Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço". Jornada de trabalho A respeito dos intervalos intrajornada e interjornada, nos termos previstos na CLT e pelas orientações jurisprudenciais e súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST), assinale a alternativa correta. Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. Entre duas jornadas de trabalho, haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso. Não excedendo 6 horas de trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas. Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho representam tempo à disposição da empresa. Quando o intervalo intrajornada não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Tendo cumprido sua jornada de trabalho de oito horas diárias, o empregado somente poderá iniciar a próxima jornada de trabalho após o intervalo mínimo de: Onze horas. De acordo com o art. 66 da CLT – Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Conforme previsão contida na Consolidação das Leis do Trabalho, para o trabalhador urbano, considera-se noturno o trabalho executado entre: As 22h (vinte e duas horas) de um dia e às 5h (cinco horas) do dia seguinte. Conforme art. 73, § 2.º da CLT, considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. Isabel labora na empresa Y, fazendo a jornada diária de trabalho de 4 horas. Neste caso, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, Isabel: Não terá direito ao intervalo intrajornada. Quando a jornada diária exceder 4 horas, mas não ultrapassar 6 horas, o intervalo intrajornada ser de 15 minutos (CLT, art. 71, § 1.º), não sendo computado o intervalo na duração da jornada. A respeito da jornada de trabalho e dos períodos de descanso, assinale a alternativa correta: Não excedendo 6 ( seis ) horas de trabalho, será obrigatório um intervalo de 15 ( quinze ) minutos quando a duração ultrapassar 4 ( quatro ) horas. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho, haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Não excedendo 6 (seis) horas de trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. Os intervalos de descanso não serão computados na duraçãodo trabalho; a duração normal do trabalho não deve ser superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Remuneração e salário Além do salário fixo mensal pago pelo empregador, compreende na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, A gorjeta dada espontaneamente pelos clientes a um empregado de um restaurante. Conforme art. 457, § 1.º, integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador. Determina o art. 458, § 2º, da CLT, que não serão consideradas como salário assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde, transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público e seguros de vida e de acidentes pessoais. Disciplina o art. 7.º, XI, da CF/88, que a participação nos lucros ou resultados é desvinculada da remuneração. A Constituição Federal de 1988 preconiza como direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, A relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. Conforme art. 7.º, X, da CF/88, há proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa. Pelo inciso I, a relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. Conforme inciso IX e XIV, a remuneração do trabalho noturno deve ser superior à do diurno e a jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação. Disciplina o inciso VI que deve haver irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. Pelo disposto no inciso II, o empregado tem o direito ao seguro-desemprego em caso de desemprego involuntário. Considera-se salário a contraprestação paga pelo empregador ao trabalhador em razão dos serviços prestados, podendo ser paga uma parte em dinheiro e outra em prestações in natura. Conforme previsto em lei, serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: Aluguel de casa utilizada pelo empregado como vantagem pela prestação dos serviços. Conforme previsão do art. 458 da CLT, não são considerados como salário: vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho para a prestação do serviço; educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; seguros de vida e de acidentes pessoais. André foi contratado como empregado da empresa Materiais de Construção LTDA., para exercer as funções de ajudante geral, recebendo um salário mínimo mensal. Após um ano de trabalho, foi chamado pelo gerente, que o informou que, em razão das dificuldades econômicas da empresa, seu salário seria reduzido para meio salário mínimo mensal. A atitude da empresa: Não está correta, pois o salário é irredutível, salvo previsão em convenção ou acordo coletivo. A atitude da empresa não está correta, pois, conforme disposto no art. 7.º, inciso VI, da CF/88, são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. São consideradas formas de estipulação do pagamento do salário: Salário por unidade de tempo, salário por unidade de obra, salário tarefa. São consideradas modalidades de pagamento de salário: salário por unidade de tempo, em que o parâmetro utilizado para cálculo da contraprestação salarial é o tempo de duração do trabalho e/ou de disponibilidade do trabalhador; salário por unidade de obra, sendo que nessa modalidade o parâmetro é a produção alcançada pelo empregado; e o salário tarefa, que é uma combinação das outras duas modalidades (salário por unidade de tempo e salário por unidade de obra). O valor do salário, portanto, resulta da combinação entre produção em função do tempo. Estabilidades no emprego e FGTS: tempo de serviço e sucessão A Lei nº 13.467/2017 incluiu uma nova modalidade de rescisão do contrato de trabalho: por acordo mútuo entre empregado e empregador, hipótese na qual o empregado poderá sacar o valor dos depósitos do FGTS e ainda terá direito a uma indenização sobre o saldo. Em quais proporções, respectivamente, deverá ser calculado o valor devido? 80% e metade. De acordo com o artigo 484-A da CLT, a rescisão do contrato de trabalho em virtude de mútuo acordo permite que o trabalhador movimente até 80% dos valores depositados no FGTS e receba pela metade a indenização sobre o saldo. No que diz respeito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, é correto afirmar que: Representa direito constitucional dos trabalhadores urbanos e rurais. Conforme o art. 15 da Lei 8.036/90, o depósito do FGTS é obrigatório a todos os empregadores; disciplina o art. 7.º da CF/88 que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o FGTS; o empregado tem direito ao recolhimento do seu FGTS desde o início do contrato de trabalho, sendo que o empregador deve depositar até o dia 7 (sete) de cada mês a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador; não há critério do empregador para depósito do FGTS, ele é obrigatório ao empregado. Para proteger o trabalho da mulher, a lei entende que a empregada gestante terá estabilidade no emprego: Da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Conforme disciplina o art. 10 do ADCT, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Quanto às garantias de estabilidade provisória no emprego, marque a opção correta. Conforme raciocínio do TST há estabilidade do dirigente sindical mesmo que o seu sindicato ainda não tenha registro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Conforme OJ 365, SDI-1, TST, membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3.º, da CLT e 8.º, VIII, da CF/1988; existe estabilidade do dirigente sindical mesmo que o seu sindicato ainda não tenha registro no MTE; de acordo com a Súmula 339, II do TST, a estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa - extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário; a extensão aos membros representantes do empregador é incorreta - de acordo com a CLT em seu art. 625-B, § 1.º, é vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. O tema relacionado à sucessão de empregadores está disciplinado nos artigos 10 e 448 da Consolidação das Leis do Trabalho. Diante disso, é correto afirmar: A modificação na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho em curso. Conforme o art. 448 da CLT, a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados; segundo o art. 10, qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Alteraçãodas condições de trabalho Estabelece circunstância de regular exercício do chamado jus variandi: Transferência lícita do empregado para o período diurno de trabalho com a supressão do pagamento do adicional noturno. De acordo com o art. 469, § 1º, da CLT, não estão compreendidos na proibição desse artigo os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. Conforme o art. 7º, XIV, da CF/88: "jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva". De acordo com a Súmula nº 265 do TST, a transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. O art. 7º, VI, da CF/88 estabelece que é irredutível o salário, salvo disposto em acordo ou convenção coletiva. De acordo com a Sumula nº 291 do TST, a supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a alteração contratual: Não dependerá da concordância do empregado, quando se tratar de reversão ao cargo efetivo. É clara a regra do art. 468 da CLT ao afirmar que só é lícita a alteração das respectivas condições do contrato de trabalho por mútuo consentimento, de empregado e empregador, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado. Conforme o § 1º do mesmo art. 468, não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. A empresa “X” passa a exigir que seus trabalhadores laborem de uniforme e a empresa “Y” altera as máquinas da empresa para se adaptar às transformações tecnológicas. Estamos diante de exemplos de jus variandi: Ordinário. No caso, estamos diante do jus variandi ordinário, em que ocorrem alterações unilaterais do contrato de trabalho, realizadas no dia a dia da empresa. Por exemplo, o uso de uniformes e as alterações nos horários de entrada e saída. Já o jus variandi extraordinário representa alteração unilateral excepcional que exige a previsão em lei ou jurisprudência. É o caso da transferência do período noturno para diurno. As mudanças no contrato de trabalho estão dispostas na CLT e o legislador preocupou-se em centralizar nas questões das vontades das partes, da natureza da alteração e dos efeitos que esta gerará para determinar se será válida ou não. Diante disso, são eliminadas facilmente da análise da legalidade as alterações obrigatórias, as quais são impostas de forma imperativa por lei ou por normas coletivas. Com relação ao exposto anteriormente, é correto afirmar que: Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. De acordo com o art. 468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho, só é lícita a alteração das respectivas condições, por mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade de cláusula infringente dessa garantia. Ademais, conforme o § 1º do mesmo artigo, não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado, conforme determina o art. 469, § 2º. Conforme o art. 469, § 3º, em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. E, de acordo com o § 1º, não estão compreendidos na proibição do mesmo artigo os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. São vedadas alterações contratuais que resultem em prejuízo ao trabalhador. Ainda, de acordo com o art. 468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho, só são lícitas à alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia. Estamos diante de qual princípio? Da inalterabilidade contratual lesiva. O enunciado diz respeito ao princípio da inalterabilidade contratual lesiva. Segundo esse princípio, o empregador não pode alterar o contrato se essa mudança trouxer prejuízos ao empregado. Para que a mudança seja válida, é necessário que se observem dois requisitos previstos no art. 468 da CLT: mútuo consentimento e que não prejudique o empregado. Dissolução do contrato individual de trabalho. Na extinção do contrato de trabalho, incidem alguns princípios que visam a proteger a relação de emprego. O princípio que, em geral, presume a validade do contrato de trabalho por tempo indeterminado refere-se ao princípio da: Continuidade da relação de emprego. O princípio da continuidade da relação de emprego está previsto no artigo 7.º, inciso I, da Constituição Federal e considera as relações de emprego como contínuas, salvo os contratos de trabalho por prazo determinado. Quanto à dispensa com justa causa do empregado, refere-se à conduta desonesta: Ato de improbidade. A falta grave fundamentada em ato de improbidade poderá ser, por exemplo, furto, roubo, falsificação de documentos e apropriação indébita de materiais da empresa, referindo-se geralmente a condutas desonestas. Com a demissão por justa causa, o empregado receberá: Férias vencidas e saldo de salários. O empregado dispensado por justa causa receberá apenas o saldo de salários e as férias vencidas, se houver. Receberá todas as indenizações apenas se o desligamento ocorrer sem justa causa. Quanto à rescisão indireta, é correto afirmar que: Pode ser pleiteada se o empregador praticar contra a mãe do empregado ato lesivo da honra e boa fama. A rescisão indireta é a justa causa do empregador e só poderá ser apurada judicialmente. De acordo com o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho, é hipótese de rescisão indireta a ofensa, praticada pelo empregador, à honra e à boa fama do empregado ou de pessoa de sua família. Da mesma forma, pode ser alegada se o empregador não cumprir o contrato, e não será caracterizada se o empregado tolerar reiteradamente as faltas do empregador. Peter revelou a concorrente o segredo de fabricação dos produtos da empresa onde trabalha. Esse comportamento poderá ensejar: Dispensa com justa causa. Peter poderá ser dispensado com justa causa, em virtude de violação de segredo da empresa. Demissão refere-se à iniciativa do empregado, assim como rescisão indireta, sendo esta última hipótese a justa causa do empregador Noções de responsabilidade civil: danos materiais e morais Quanto à responsabilidade civil dos empregadores e tomadores de serviço, assinale a alternativa correta. Tanto os empregadores quanto os tomadores de serviços devem se responsabilizar civilmente por aqueles que empregam ou contratam. Tanto o empregador quanto o tomador de serviços devem responsabilizar-se em relação aos seus empregados e prestadores, e o tipo de responsabilidade deve ser analisada de acordo com cada caso em concreto. Assinale a alternativa quecontenha os elementos necessários para a caracterização da responsabilidade civil. Agente, vítima, conduta, dano e nexo de causalidade. Os elementos (ou pressupostos) necessários para a caracterização da responsabilidade civil são: agente, vítima, conduta, dano e nexo de causalidade. Assinale a alternativa que contenha todos os excludentes da responsabilidade civil subjetiva. Legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de um direito, caso fortuito e força maior. As situações que excluem a responsabilidade civil subjetiva são as seguintes: legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de um direito, caso fortuito e força maior. Com relação aos tipos de responsabilidade civil existentes, assinale a assertiva correta. São tipos de responsabilidade civil: responsabilidade civil objetiva e responsabilidade civil subjetiva. São tipos de responsabilidade civil: objetiva e subjetiva. O Brasil adota ambas, e sua aplicação se dá de acordo com a análise do caso concreto. Com relação ao dano, marque a assertiva correta. Dano moral é o mesmo que dano extrapatrimonial. O dano moral é o mesmo que o dano extrapatrimonial e o dano material, por sua vez, também é denominado de dano patrimonial. O dano moral é aquele que atinge direitos que se referem à esfera íntima de um ser humano, tais quais os direitos da personalidade, como honra, imagem, entre outros. O dano material é aquele quantificável, que afeta os bens de alguém e gera um decréscimo patrimonial para essa pessoa. Organização e funcionamento da justiça do trabalho no Brasil Qual é o acontecimento considerado pela doutrina como marco inicial de referência da história do direito do trabalho? Lei Áurea. Embora não tenha caráter justrabalhista, a Lei Áurea é considerada pela doutrina como um marco inicial da história do direito do trabalho, pois foi de extrema importância para reunir pressupostos para a criação deste então novo ramo do ordenamento jurídico brasileiro. Somado ao fim da escravidão no Brasil, qual outro fato foi relevante e atraiu grande massa de pessoas, culminando em um acréscimo da mão de obra em nosso País, o que gerou a necessidade de se criar normas reguladoras das relações de trabalho? Imigração europeia. A vinda de imigrantes europeus ao Brasil foi, indiscutivelmente, um fator muito importante para a criação de normas trabalhistas. Até então, não existia praticamente nada referente a isso em nosso País, que era escravocrata. A vinda dos imigrantes somada à libertação dos escravos fez com que grande massa de pessoas estivessem disponíveis para oferecerem seus trabalhos, gerando, assim, a necessidade de criação de normas para orientar tais relações. O primeiro diploma legal dedicado exclusivamente a reunir normas trabalhistas foi: A Consolidação das Leis do Trabalho de 1943. O primeiro diploma legal totalmente voltado ao direito do trabalho foi a Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943. Até então, o que havia eram algumas leis esparsas que foram reunidas nesse documento, que possui como intuito regular as relações trabalhistas. Quanto aos requisitos para ser ministro do Tribunal Superior do Trabalho, responda corretamente: A nomeação é feita pelo Presidente da República. Para que a pessoa possa ocupar o cargo de ministro do TST, é necessário que tenha mais de 35 e menos de 65 anos de idade. A nomeação é feita pelo Presidente da República, e não pelo presidente do TST. É necessário ter notório saber jurídico e conduta ilibada. Um quinto será ocupado por advogados e membros do Ministério Público do Trabalho. Os advogados devem ter mais de dez anos de efetiva atividade profissional e os membros do Ministério Público do Trabalho devem ter mais de dez anos de efetivo exercício, observando-se o artigo 94, CF/88. Com relação à Justiça do Trabalho, responda corretamente: Os Tribunais Regionais do Trabalho são formados por, no mínimo, sete juízes. São órgãos da Justiça do Trabalho o TST, os TRTs e os juízes do trabalho. Nas varas do trabalho, a jurisdição é exercida por um juiz singular. Os Tribunais Regionais do Trabalho são formados por, no mínimo, sete juízes. Vinte e sete ministros compõem o TST. O quinto constitucional é observado tanto para o ingresso no TST quanto nos TRTs. Princípios gerais de Direito Processual Trabalhista À aplicação de uma norma de Direito Processual Civil no Processo do Trabalho, quando na legislação trabalhista não há disposição a respeito do assunto, dá-se o nome de: Subsidiária. Quando o Direito do Trabalho não dispuser acerca de determinada matéria, é possível que haja a aplicação subsidiária de princípios e normas do Direito Processual Civil, conforme dispõe o artigo 15 do Novo Código de Processo Civil. O princípio que tem como finalidade garantir que haja igualdade material entre as partes, inclusive promovendo, se necessário ao alcance dessa equiparação, a desigualdade entre ambas, é chamado de: Princípio da proteção. O princípio da proteção é o responsável por buscar garantir a igualdade material entre as partes do processo, ainda que, para que isso seja atingido, haja a necessidade de colocá-las em situação de desigualdade, tendo em vista que, geralmente, uma das partes está em desvantagem em relação à outra. Qual é o princípio que garante que, na Justiça do Trabalho, as partes possam litigar sem estarem representadas por um advogado (ressalvadas as hipóteses previstas em lei)? Princípio do Jus postulandi. De acordo com o princípio do Jus postulandi e ressalvadas as hipóteses excepcionais previstas em lei, as partes podem, na Justiça do Trabalho, postular pessoalmente, sem estarem representadas por um advogado. Qual é o princípio que possibilita ao juiz conceder além do que a parte postulou na petição inicial? Princípio da extrapetição. O princípio da extrapetição confere ao juiz a possibilidade de conceder além do pedido, isto é, de proferir uma decisão extra petita, quando considere que a parte faz jus a um direito que não tenha mencionado em sua petição inicial. Assinale a alternativa que contenha um ato processual em desacordo com o princípio da oralidade: Razões finais por memoriais. As razões finais por memoriais destoam das demais assertivas, em que se pode ver o apreço do processo trabalhista pelo princípio da oralidade. Os atos processuais na seara trabalhista são praticados, preferencialmente, de maneira oral. Previdência social no Brasil: principais aspectos e administração previdenciária Com relação ao que a doutrina considera como sendo o surgimento da previdência social no Brasil, responda corretamente: Deu-se com a lei Eloy Chaves, de 1923. De acordo com a doutrina, a lei Eloy Chaves (Decreto-Lei 4.682), que determinou a criação das caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários, é considerada como o marco inicial da previdência social no Brasil. Qual foi a primeira categoria profissional a criar uma caixa de aposentadoria e pensão? Ferroviários. A primeira categoria profissional a ter sua caixa de aposentadoria e pensão foi a dos ferroviários, com o advento do Decreto-Lei 4.682 (Lei Eloy Chaves), em 1923. Qual destes não é um benefício previdenciário? Seguro-desemprego. Apesar de ser um benefício de natureza previdenciária, o seguro- desemprego não é considerado um benefício previdenciário, por ser administrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Assinale a alternativa que contenha todos os segurados obrigatórios do RGPS: Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial e contribuinte individual. Os segurados obrigatórios do RGPS são os seguintes: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial e contribuinte individual. Como se subdivide a previdência social? RGPS e RPPS. A previdência social no Brasil se subdivide em regime geral deprevidência social (RGPS) e regime próprio de previdência social (RPPS). Legislação previdenciária: benefícios, auxílios e aposentadoria. Qual dos benefícios a seguir não é um benefício previdenciário? Plano de saúde. Licença-maternidade, auxílio-reclusão, auxílio-doença e pensão por morte são exemplos de benefícios previdenciários. Plano de saúde, por sua vez, não é um benefício concedido pela Previdência Social. Em regra geral qual é a idade mínima para que se conceda a aposentadoria programada? 65 anos para homem e 62 anos para mulher. O requisito para concessão da aposentadoria por idade é que o homem tenha, no mínimo, 65 anos e a mulher, 62. Há redução de cinco anos para os trabalhadores rurais. Cumpridos os atuais requisitos de idade e de tempo de contribuição, a carência necessária para se conseguir o benefício da aposentadoria por pontos ou proporcional é de: . 180 contribuições. O número mínimo de parcelas exigidas para que o segurado faça jus ao benefício da aposentadoria nestas modalidades é de 180 contribuições Quais são as categorias de segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social? Empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial. As cinco categorias de segurados obrigatórios do RGPS são: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial. Quais são os benefícios pagos exclusivamente aos dependentes dos segurados da Previdência Social? Pensão por morte e auxílio-reclusão. Os benefícios que se destinam exclusivamente aos dependentes dos segurados da Previdência Social são dois: a pensão por morte e o auxílio-reclusão. Reforma da previdência O que é previdência complementar? Sistema previdenciário privado, de participação facultativa. A previdência complementar, também conhecida como previdência privada, é um sistema organizado de forma autônoma ao RGPS. Ninguém é obrigado a contribuir para com a previdência complementar, pois ela é facultativa. Está disposta no artigo 202 da Constituição de 1988. Sobre os limites à Emenda Constitucional, assinale a alternativa correta: Os limites podem ser procedimentais, circunstanciais ou materiais. A Emenda à Constituição pode ser proposta pelas pessoas legitimadas, porém, esse poder constituinte derivado, também conhecido como poder constituinte reformador, deve obedecer a certas limitações. Estes limites à Emenda à Constituição podem ser de ordem procedimental, circunstancial ou material. Com relação àqueles que possuem legitimidade para fazerem uma PEC, assinale a alternativa correta: Trata-se de iniciativa privativa e concorrente. A iniciativa para propor uma Emenda à Constituição é privativa e concorrente. Privativa porque apenas as pessoas estabelecidas no artigo 60, I, II e III, têm legitimidade para fazê-lo. E concorrente porque é compartilhada, no caso, pelos poderes Executivo e Legislativo. Acerca das cláusulas pétreas, responda corretamente: Os direitos e garantias individuais são considerados cláusulas pétreas. Cláusulas pétreas, também conhecidas como limites materiais, são dispositivos imutáveis da Constituição. Tais artigos não podem ser modificados, nem mesmo por uma Emenda à Constituição. Um exemplo de cláusula pétrea são os direitos e garantias individuais. Com relação à tramitação de uma Emenda Constitucional, assinale a alternativa correta: Depois de promulgada, a Emenda Constitucional é publicada, entrando em vigência. O processo de alteração do texto constitucional se dá por meio de uma emenda. Uma vez feita a proposta, o assunto será discutido e votado em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos; obtendo ⅗ dos votos dos respectivos membros, será aprovada e, posteriormente, promulgada e publicada, passando a ter vigência. Rotinas trabalhistas e previdenciárias Com relação à Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), assinale a alternativa correta: Na CTPS constam informações trabalhistas e previdenciárias. A CTPS é considerada o documento mais importante do trabalhador, tanto que vale como documento oficial de identidade. Pode ser emitida a quem tenha 14 anos ou mais. Nela, devem ser anotadas informações trabalhistas e previdenciárias a respeito do trabalhador. Além do registro na CTPS, o empregador deve fazer o registro do empregado em outros locais, como, por exemplo, livros, fichas ou sistema informatizado. A CTPS também é fornecida ao estrangeiro. Com relação ao salário, assinale a afirmativa correta: O salário é espécie do gênero remuneração. Apesar do nome, salário-família não é um tipo de salário, mas sim um benefício previdenciário concedido ao trabalhador de baixa renda que atenda aos requisitos. O salário básico deve ser constituído, pelo menos, de 30% em dinheiro. Bebidas alcoólicas e drogas tóxicas não podem integrar o salário in natura. O salário é uma espécie do gênero remuneração. Com relação ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), marque a assertiva correta: Existem duas modalidades de fornecimento de alimentos: autogestão e terceirização. Geralmente, o auxílio concedido pela empresa integrante do PAT não possui natureza salarial. Existem duas modalidades de fornecimento de alimentos: a autogestão, quando a própria empresa se responsabiliza pela fabricação e fornecimento dos alimentos, e também a terceirização, que pode ser por meio da contratação, pela empresa, de prestadores de serviços que sirvam alimentos transportados, cestas básicas, ou mesmo pela entrega de tickets e vales aos empregados. O PAT foi instituído pela Lei n.o 6.321/76 e teve a sua regulamentação pelo Decreto n.o 5/91. Quanto à Guia da Previdência Social, marque a assertiva correta: Serve para recolher os valores pagos ao INSS. A Guia da Previdência Social (GPS) deve ser preenchida com a finalidade de recolhimento de contribuições ao INSS. Pode ser utilizada (preenchida) pelas empresas, pelo contribuinte individual, pelo segurado facultativo e pelo segurado especial. Quanto ao empregado doméstico, os empregadores devem, com relação a contribuições posteriores a 09/2015, fazer o recolhimento pelo Documento de Arrecadação do eSocial (DAE); anteriormente, porém, era feito também por meio da GPS. A guia pode ser paga em bancos conveniados, casas lotéricas ou mesmo por débito em conta, servindo apenas para pagamentos feitos em dia; caso haja atraso, deverá ser gerada uma outra guia, com código de barras. Com relação à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), marque a alternativa correta: Destina-se a prevenir acidentes e doenças do trabalho. A CIPA só é obrigatória quando a empresa, de qualquer natureza, conte com mais de 20 empregados ou, no ramo varejista, com mais de 50. O seu objetivo é justamente prevenir acidentes e doenças do trabalho, proporcionando mais qualidade de vida aos empregados. Sua formação é paritária entre representantes dos empregados e da empresa. O presidente da CIPA é escolhido pelo empregador e o vice-presidente, pelos empregados. Sindicatos - importância e sindicalismo Os sindicatos podem ser formados pela livre união de grupos de trabalhadores do mesmo ramo de atividade, que possuem como objetivos o estudo e a defesa de seus interesses enquanto profissionais. O sindicato pode ter natureza jurídica distinta: de direito público ou de direito privado. Assinale alternativa correta que se refere a uma característica do sindicato enquanto pessoa jurídica de direito privado. O sindicato é criado por pessoas visando defender interesses profissionais, sem controle direto do Estado. A criação do sindicato em razão de um grupo de pessoas (empregadores ou trabalhadores) para defender seus interesses profissionais, sem controle direto das suas ações pelo Estado, é uma característica da organização sindical enquanto pessoa jurídica de direitoprivado. A legislação brasileira estabelece as prerrogativas dos sindicatos. Nesse sentido, assinale a alternativa correta que traz uma prerrogativa da entidade sindical no Brasil. Simboliza, diante das autoridades administrativas e judiciárias, os interesses da categoria ou profissão liberal ou, ainda, dos interesses individuais dos associados referentes ao exercício da sua atividade ou profissão. A representação dos interesses, diante das autoridades, da categoria ou profissão liberal, referentes ao exercício de suas atividades é uma prerrogativa dos sindicatos no Brasil, amparada na legislação. A evolução do sindicalismo passou por diferentes concepções e ideologias ao longo da história. Assinale a alternativa correta que se refere à concepção que tinha como foco principal as reivindicações de ordem econômica. Trade-unionismo. O Trade-unionismo tinha como objetivo principal as reivindicações de ordem econômica, ou seja, seu foco era a luta por melhores salários. A negociação coletiva pode ser entendida como um agrupamento de conformidades em que participam empregados e empregadores a fim de fixarem as condições necessárias e aceitáveis de trabalho. Das alternativas abaixo, qual representa o relacionamento entre sindicatos de profissionais e as empresas com categorias correspondentes? Acordo coletivo. É aquele celebrado de forma facultativa entre os sindicatos que representam as categorias profissionais e uma ou mais empresas com proporcionais categorias econômicas, que estabelecem condições de trabalho que possam ser aplicados ou nas consonantes relações de trabalho. Geralmente, esse papel é desempenhado pela comissão de conciliação prévia. A convenção coletiva apresenta como característica principal o estabelecimento de condições de trabalho mediante o relacionamento entre sindicatos de empregados e sindicatos de empregadores. Qual das alternativas abaixo reforça a definição de convenção coletiva? Determina alguns direitos e obrigações entre as partes. A convenção coletiva acaba determinando alguns direitos e obrigações entre as partes no momento em estabelecem algumas condições de trabalho cabíveis para ambas as representações e também às relações individuais de trabalho.
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