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Asma Brônquica

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Asma
Definição
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que acarreta crises recorrentes de broncoespasmo com limitação do fluxo aéreo.
As crises são reversíveis espontaneamente ou com uso de medicamento. A via aérea inflamada torna-se hiper-reativa e o paciente em crise tende a apresentar um ou mais de quatro principais sintomas: 
Sibilância
Taquidispneia
Tosse
Dor torácica
Definição
Apresenta a tríade:
Obstrução reversível ao fluxo aéreo
Inflamação
Hiperresponsividade brônquica
Definição
A atopia é um importante fator predisponente identificável para o desenvolvimento da asma.
A atopia é uma característica herdada em que tem dificuldade em sintetizar a imunoglobulina do isotipo E (IgE) diante de alérgenos do meio ambiente.
Epidemiologia
Alta prevalência e morbidade.
A asma afeta entre 4 e 10% da população mundial.
No Brasil, a prevalência é de 25% em crianças ente 6 e 14 anos.
No ano 2000, houve 397 mil internações por asma, somente no SUS. No ano de 2006, houve 273 mil internações.
Entre as crianças, a asma predomina no sexo masculino, após a puberdade, é mais frequente no sexo feminino.
Fisiopatologia
A asma é classificada em asma alérgica e não alérgica.
ASMA ALÉRGICA
Na asma alérgica ocorre hipersensibilidade do tipo I onde o alérgeno (proveniente de ácaros, baratas, animais etc..) é capturado e processado pelas células apresentadoras de antígeno (APC) que estimulam a produção de interleucina. A interleucina, por sua vez, induz a produção de IgE pelos plasmócitos que acarreta a liberação de mediadores inflamatórios.
Os mediadores inflamatórios geram contração da musculatura lisa, edema da parede brônquica e aumento da secreção de muco, estes três fatores ocasionam obstrução da via aérea.
Fisiopatologia (asma alérgica)
Fisiopatologia
ASMA NÃO ALÉRGICA
A fisiopatologia da asma não alérgica ainda não é elucidada.
Neste tipo de asma, também ocorre inflamação com obstrução brônquica e limitação do fluxo aéreo, mas os fatores que desencadeiam o processo ainda não são conhecidos.
Especula-se que a doença possa ser ocasionada por agentes infecciosos (vírus etc.), poluição, autoimunidade, disfunção da musculatura lisa, alterações nos receptores beta-2 agonistas e dos corticosteroides. 
Sinais e Sintomas
Sibilância
Taquidispneia
Tosse
Dor torácica
É importante buscar por situações responsáveis pelo desencadeamento das crises como: contato com alérgenos (ácaro, barata, animais), infecções respiratórias (virais e bacterianas), mudança de temperatura, contato com substâncias irritantes (fumaça de cigarro, perfume, produtos de limpeza).
Taquicardia
Tórax em tonel
Percussão timpânica
Expiração prolongada
Redução dos sons respiratórios
Classificação da Asma
Fonte: Global Initiative for Asthma - GINA
Classificação
	A asma alérgica tende a começar em idades mais precoces, ter evolução benigna, estar associada à exposição aos alérgenos e ser acompanhada de antecedentes pessoais e familiares.
Diagnóstico
Anamnese
Avaliação da função pulmonar (medida de PFE e espirometria)
Teste de broncoprovocação
Tratamento
Controle ambiental – retirar tapetes, cortinas, animais do quarto do paciente.
Imunoterapia – vacina para induzir o organismo a tolerar os alérgenos pelos quais o paciente está sensibilizado.
Medicamentoso – preferencialmente de via inalatória 
Β – agonistas (salbutamol, brycanil)
Metilxantinas (aminofilina)
Corticosteroides (prednisolona, beclometasona)
Parassimpaticolítico (brometo de ipratrópio)
Anti-leucotrienos
Reabilitação
Tratamento
Objetivos da Reabilitação
Educar o paciente para o manejo da doença
Prevenção de crises e sintomas – exercícios respiratórios; posicionamento.
Melhora ou manutenção da função pulmonar
Melhorar a qualidade de vida e a sobrevida
Readaptação ao esforço – condicionamento físico
Tratamento
Reabilitação durante crises
Exercícios respiratórios
Posicionamento
CPAP
Reabilitação pós crise imediato
Higiene brônquica
Reabilitação fora de crises
Condicionamento físico
Fortalecimento muscular
Flexibilidade
Prevenção de deformidades
Bibliografia
BETHELEM, N. Pneumologia. Editora: Atheneu. 4ª edição. São Paulo, 2002.
SARMENTO, G. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. Editora Manole. 1ª ed. São Paulo, 2007.
MARTINS, M. A et al. Clínica Médica. Editora Manole. Volume 7. 2009.

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