Buscar

Doenças bacterianas, fungicas e virais

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

DOENÇAS BACTERIANAS, FÚNGICAS E VIRAIS
Prof. Igor Henrique
DISCIPLINA DE PATOLOGIA ORAL
 
 
1
DOENÇAS BACTERIANAS
2
SÍFILIS
1 – Introdução
 - Lues
 - Infecção bacteriana provocada pelo Treponema pallidum
 - Homem como hospedeiro natural único
 - Formas de transmissão
 - - Doença sexualmente transmissível
 - - Da mãe para o feto
 - - Transfusão sangüínea
 - Lesões orais incomuns
2 – Evolução clínica
 - Sífilis primária
 - Sífilis secundária
SÍFILIS
2 – Evolução clínica
 - Sífilis terciária
 - Fase latente
3 – Características clínicas
3.1 – Sífilis primária
 - Fase localizada da doença (cancro)
 - Diagnosticada com maior freqüência em homens
 - Genitália e ânus na maioria dos casos
 - Boca região extragenital mais comum
 - Lábio superior em homens inferior em mulheres
 - Úlcera de base clara e indolor no local de inoculação
SÍFILIS
3.1 – Sífilis primária
- Linfoadenopatia cervical
- Fase altamente contaminante
- Se não tratada evolui para estágios mais avançados
 - - Disseminação por via linfática
- Cicatrização com 3 a 8 semanas se não tratada
SÍFILIS
3.2 – Sífilis secundária
 - Fase disseminada ou sistêmica da doença
 - Cerca de 10 semanas após a infecção inicial
 - Lesões podem ocorrer antes da resolução da primária
 - Regressão espontânea em até 12 semanas
 - Recidivas podem ocorrer
 - Fase contaminante
 - Características clínicas
 - - Erupções maculopapulares em pele
 - - Placas mucosas na cavidade oral
 - - Condiloma lata
SÍFILIS
3.2 – Sífilis secundária
- Características clínicas
 - - Dor de garganta
 - - Mal estar
 - - Cefaléia
 - - Perda de peso
 - - Febre
 - - Dor muscular
3.2.1 – Lues maligna
 - Forma explosiva e disseminada da doença
 - Pacientes imunocomprometidos
SÍFILIS
3.2.1 – Lues maligna
- Exacerbação das manifestações clínicas
- Pacientes HIV positivos
- Sintomas
 - - Febre 
 - - Cefaléia
 - - Mialgia
 - - Ulceras necróticas envolvendo face e couro cabeludo
 
SÍFILIS
3.3 – Sífilis terciária
 - Precedida pela sífilis latente ( até 30 anos)
 - Fase não contaminante 
 - Mais séria das complicações 
 - Sistema cardiovascular
 - SNC
 - - Psicose, demência, morte
 - Alterações oculares
 - Alterações orais
 - - Goma sifilítica (inflamação granulomatosa)
 
 
SÍFILIS
3.3 – Sífilis terciária
- Alterações orais
 - - Perfuração no palato duro
 - - Língua (glossite intersticial e glossite luética) 
SÍFILIS
3.4 – Sífilis congênita
 - Sir Jonathan Hutchinson em 1958
 - Tríade de Hutchinson
 - - Dentes de Hutchinson
 - - Queratite intersticial
 - - Comprometimento do oitavo par de nervo craniano
 - Nariz em sela
 - Neurossífilis
 - Gomas
 - Hidrocefalia
 
SÍFILIS
SÍFILIS
SÍFILIS
4 – Diagnóstico
 - Biópsia
 - Esfregaço
 - Testes sorológicos não-específicos
 - - Veneral Desease Research Laboratoy (VDRL)
 - - Reagina rápida do plasma (RPR)
 - Testes sorológicos específicos
 - - FTA-ABS
 - - TPHA, TPPA
 - - MHA-TP
SÍFILIS
5 – Tratamento
 - Varia com o estágio e gravidade
 - Antibioticoterapia
 - - Penicilina G benzatina
 - - Eritromicina, doxiciclina e ceftriaxona
DOENÇAS FÚNGICAS
23
CANDIDÍASE
1 – Introdução
 - Candidose e monilíase
 - Candida albicans (dimorfismo)
 - Presença do fungo em 40% a 60% de indivíduos sadios
 - - Comensalismo
 - Doença oportunista 
 - Dependente de fatores locais e sistêmicos
 - - Pacientes terminais
 - - Diabetes
 - - Imunodeprimidos
 - - Uso indiscriminado de antibióticos
CANDIDÍASE
1 – Introdução
 - Dependente de fatores locais e sistêmicos
 - - Falta de higiene
 - - Xerostomia
 - Exacerbada em pacientes HIV positivos
 - Caráter oportunista contestado
 - Afeta diferentes tipos de mucosa
 - - Mucosa genital
 - - Mucosa oral
 - Infecção fúngica oral mais comum em humanos
 
CANDIDÍASE
2 – Manifestações clínicas da candidíase oral
 - Candidíase pseudomembranosa
 - Candidíase eritematosa
 - Candidíase hiperplásica ou leucoplásica
 - Candidíase mucocutânea
 
CANDIDÍASE
2.1 – Candidíase pseudomembranosa
 - Sapinho
 - Placas branco leitosas não resistentes à raspagem
 - Expõem mucosa eritematosa ou normal
 - Sangramento não é normal 
 - Manifestação oportunista da candidíase oral
 - - Antibióticos de largo espectro
 - - Leucemia
 - - AIDS
 - - Crianças de até dois anos de idade 
 - - Pacientes transplantados
 
 
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
 
CANDIDÍASE
2.2 – Candidíase eritematosa
 - Mais comum que a pseudomembranosa
 - Áreas avermelhadas em mucosa oral
 - Diversas formas clínicas
 - - Candidíase atrófica aguda
 - - Glossite romboidal mediana
 - - Queilite angular
 - - Estomatite protética
CANDIDÍASE
2.2 – Candidíase eritematosa
A – Candidíase atrófica aguda
 - Forma aguda da candidíase eritematosa
 - Uso de antibióticos de largo espectro
 - Pacientes com xerostomia
 - Sensação de ardência no local da lesão
 - Lesão avermelhada ardente
 - Atrofia de papilas linguais
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
2.2 – Candidíase eritematosa
B – Glossite romboidal mediana
 - Atrofia papilar central
 - Forma crônica
 - Alteração de desenvolvimento no passado
 - Área avermelhada bem delimitada na linha média
 - Terço posterior do dorso da língua
 - Assintomática de superfície regular ou não
 - Tratamento com antifúngicos nem sempre com sucesso
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
2.2 – Candidíase eritematosa
C – Queilite angular
 - Forma crônica
 - Comissuras labiais uni o bilateral
 - Idosos com perda da dimensão vertical
 - Imunocomprometidos
 - Associação de S. aureus e C. albicans em 60%
 - Lesões avermellhadas e fissuradas
 - Prurido e ardência em alguns casos
CANDIDÍASE
 
CANDIDÍASE
2.2 – Candidíase eritematosa
D – Estomatite protética
 - Candidíase atrófica crônica
 - Área avermelhada com petéquias hemorrágicas no palato
 - Pápulas avermelhadas
 - Associada à prótese removível
 - Raramente sintomática
 - Origem infecciosa discutível
 - - Alergia
 - - Trauma
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
2.3 – Candidíase hiperplásica ou leucoplásica
 - Candidíase crônica hiperplásica
 - Tipo mais raro de candidíase oral
 - Placa branca resistente a raspagem
 - Região retrocomissural
 - Origem fúngica controversa
 - - Hiperceratose promovida pela infecção
 - - Lesão leucoplásica com infecção fúngica associada
 - Presença de displasia epitelial
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
2. – Candidíase Mucocutânea
 - Candidíase oral grave
 - Distúrbio imunológico
 - Placas brancas e espessas 
 - Não removíveis à raspagem
CANDIDÍASE
3 – Diagnóstico e tratamento
 - Características clínicas
 - Biópsia
 - Raspagem da região afetada
 - Tratamento
 - - Medicamentoso (nistatina, cetoconazol, fluconazol)
 - - Higienização
 - - Repouso no uso de próteses
 
DOENÇAS VIRAIS
47
HERPESVIRUS HUMANO
1 – Introdução
 - Família Herpetoviridae
 - Membros da família HHV
 - - HHV-1/HSV-1
 - - HHV-2/HSV-2
 - - HHV-3/HVZ/VZV
 - - HHV-4/EBV
 - - HHV-5/CMV
 - - HHV-6
 - - HHV-7
 - - HHV-8
 
HERPESVIRUS HUMANO
1 – Introdução
 - Seres humanos únicos reservatórios naturais
 - Primoinfecção assintomática na maioria dos casos
 - Mantêm latentes em certos tipos celulares
 - Infecções recorrentes quando reativados
 - Isolados na:
 - - Saliva
 - - Secreções genitais
HERPESVIRUS SIMPLES
1 – Introdução
 - HHV-1/HSV
 - Vírus de DNA da família do herpes vírus humano (HHV)
 - São reconhecidos dois tipos semelhantes
 - - HSV – 1 ou HHV – 1
 - Cavidade oral, face e olhos
 - Transmissão pelo contato com lesões ativas e/ou saliva
 - - HSV – 2 ou HHV – 2
 - Regiões genitais e regiões abaixo da cintura
 - Transmitido pelo contato sexual
HERPESVIRUS SIMPLES
1 - Introdução
1.1 - Infecção primária
 - Primeiro contato com o vírus
 - Acomete indivíduos de faixas etárias
jovens
 - Freqüentemente assintomática em 80% dos casos
 - Colonização nervosa 
 - - Nervos e gânglios sensitivos
 - - Ganglio do nervo trigêmeo em infecções orais
 - Chega a pele e mucosa através dos axônios
 
 
HERPESVIRUS SIMPLES
1.2 – Infecção secundária
 - Ocorre por reativação do vírus
 - - Estresse emocional
 - - Radiação solar
 - - Gravidez
 - - Traumatismos
 - - Alterações sistêmicas
 - Sintomática na maioria dos casos
HERPESVIRUS SIMPLES
2 – Características clínicas
2.1 – Gengivoestomatite herpética primária
 - Primoinfecção pelo HSV-1
 - Pacientes entre 6 meses e 5 anos de idade
 - Início abrupto, linfoadenopatia cervical
 - Febre alta, náuseas, anorexia
 - Lesões orais altamente dolorosas
 - - Vesículas puntiformes para manchas avermelhadas
 - - Úlcera na região central
 - - Base amarela com halo avermelhado
 - - Qualquer região da mucosa oral
HERPESVIRUS SIMPLES
2 – Características clínicas
2.1 – Gengivoestomatite herpética primária
 - Genvivas aumentadas, dolorosas e eritematosas
 - Envolvimento da região perioral pode ocorrer
 - Resolução com 1 a 2 semanas nos casos mais graves
HERPESVIRUS SIMPLES
2 – Características clínicas
2.2 – Herpes recorrente
 - Borda do vermelhão do lábio
 - Comissura labial
 - Sinais prodrômicos
 - - Dor, calor, prurido, formigamento, ardência, eritema
 - - Cerca de 6 a 24 horas antes
 - Vesículas que se rompem e formam crostas
 - Envolvimento intra-oral
 - - Mucosa ceratinizada
 - - Características clínicas semelhantes
HERPESVIRUS SIMPLES
2 – Características clínicas
2.3 – Panarício herpético
 - Infecção de polegares e outros dedos
 - Autoinoculação
 - Doença ocupacional
 - Contato com leões ativas
HERPES SIMPLES
HERPES SIMPLES
HERPES SIMPLES
HERPES SIMPLES
HERPES SIMPLES
HERPES SIMPLES
HERPESVIRUS SIMPLES
3 – Diagnóstico
 - Baseado em características clínicas
 - Histopatológico
 - Citopatológico
4 – Tratamento
 - Uso de antivirais e sintomáticos
 - Aciclovir, penciclovir
 - Aciclovir, valaciclovir, fanciclovir, ganciclovir
 - Preventivo
 - - Episódios de recorrência
 - - Imunocomprometidos
HERPESVIRUS SIMPLES
4 – Tratamento
4.1 – Gengivoestomatite herpética
 - Tratamento sintomático no passado
 - Antivirais para diagnósticos iniciais
 - Cuidado com a auto-inoculação
4.2 – Herpes recorrente
 - Fase da doença
 - Medicação tópica ou sistêmica
 - Sintomáticos quando necessário
HERPES SIMPLES
HERPES SIMPLES

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando