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Dosagem de proteínas totais e albumina

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11
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Relatório de Aulas Práticas 
bioquímica clínica 2015/2
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Relatório de Aula Prática n°04
bioquímica clínica 2015/2
DOSAGEM DE PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA
ADRIANE SANTOS
ariely lirio
nayane breda
raislany amaro
CARIACICA/ES
2015
OBJETIVOS
Realizar a dosagem de proteínas totais no soro de pacientes testes correlacionando os dados obtidos com determinadas patologias categorizadas.
INTRODUÇÃO
As proteínas desempenham papéis bem importantes, na maioria dos processos biológicos, agindo como enzimas, hormônios, neurotransmissores, transportadores através das membranas celulares e outros (ZAIA, Dimas; ZAIA, Cassia Thaís; LICHTIG Jaim apud Ganong; McDonald,1987).
 As proteínas séricas podem ser divididas, eletroforeticamente, em cinco conjuntos proteicos, sendo eles albumina, α-, β1-, β2- e γ-globulinas. A avaliação dos valores de proteínas séricas é um instrumento que pode ser utilizado para indicar alterações metabólicas e auxiliar no diagnóstico clínico de diversas enfermidades (PINHEIRO, Raymundo; et al. Apud Santarosa, 2005)
Segundo Santos, N.S.J. et al. (apud Doweiko JP,1991), a albumina é a mais abundante proteína plasmática, completando um total de 50% das proteínas totais do soro humano. Comparada a outras proteínas, ela é uma molécula relativamente pequena, formada por uma cadeia de 584 aminoácidos. Ela desempenha também, um papel na manutenção do equilíbrio ácido-básico. Além disso, a albumina está envolvida no transporte de um grande número de substâncias fisiológicas: moléculas lipossolúveis como os ácidos graxos de cadeia longa, hormônios como a tiroxina, o cortisol e a aldosterona e pequenos íons como o cálcio, o cobre, o níquel e o zinco. O fígado é o único órgão capaz de sintetiza-la. Cerca de 12% a 20% da capacidade de síntese hepática é disponibilizada para a síntese desta proteína, produzindo diariamente 150mg a 250mg de albumina por kilograma de peso corporal em indivíduos saudáveis.
REVISÃO DE LITERATURA
3.1. PROTEÍNAS TOTAIS
Segundo Henry (1999) as proteínas plasmáticas são a albumina e as globulinas. Na sua maioria são sintetizadas no fígado, gânglios linfáticos, baço e medula óssea. No decorrer de uma patologia, tanto a concentração de proteínas totais, como a percentagem representada por fracções individuais, pode apresentar desvios significativos dos valores normais.
De acordo com Nobre (2012) a hipoproteinémia pode ser causada por doenças e/ou perturbações, como a perda de sangue, caquexia aftosa, sindrome nefrótico, queimaduras graves, sindrome de retenção de sal e Kwashiorkor (deficiência proteica aguda). Pode observar-se hiperproteinemia em casos de desidratação grave e doenças como o mieloma múltiplo. 
Para Marshall (2013) as alterações da percentagem relativa de proteínas plasmáticas podem ser provocadas por uma modificação da percentagem de uma fracção proteíca plasmática, muitas das vezes nestes casos a quantidade de proteínas totais não sofre qualquer tipo de alteração. O rácio A/G é utilizado como índice da distribuição das fracções de albumina e de globulina. Neste rácio podem ser observadas alterações em casos de cirrose hepática, glomerulonefrite, sindrome nefrótico, hepatite aguda, lúpus eritematoso e ainda inflamações agudas e crónicas. 
As determinações das proteínas totais são utilizadas no diagnóstico e no tratamento de uma variedade de doenças que envolvem o fígado, rins ou a medula óssea, bem como doenças metabólicas e nutricionais (MARSHALL, BANGERT E LAPSLEY, 2013).
3.2. ALBUMINA
De acordo com Santos (2004) a albumina é a mais abundante proteína plasmática, perfazendo um total de 50% das proteínas totais do soro humano. Comparada a outras proteínas, ela é uma molécula relativamente pequena, formada por uma cadeia de 584 aminoácidos, constituindo-se em um polipeptídeo simples com um peso molecular em torno de 69000 Daltons, arranjada predominantemente em α-hélices sustentadas e unidas por 17 pontes dissulfeto. 
Uma das importantes funções da albumina é o seu papel na manutenção do volume plasmático circulante, devido ao seu peso molecular relativamente baixo e à sua alta concentração (SANTOS, NSJ et al.; 2004).
Segundo Souza et al. (2010) o fígado é o único órgão capaz de sintetizar albumina. Cerca de 12% a 20% da capacidade de síntese hepática é disponibilizada para a síntese desta proteína, produzindo diariamente 150mg a 250mg de albumina por kilograma de peso corporal em indivíduos saudáveis, o que consome 6% da ingestão diária de nitrogênio. A síntese de albumina não sofre influência dos níveis séricos per se, mas depende de uma interação complexa entre a pressão coloidosmótica no fluido extracelular hepático, níveis séricos de hormônios que sabidamente estimulam esta síntese (corticosteróides, esteróides anabólicos e tiroxina), presença de citocinas pró-inflamatórias que inibem esta síntese, e estado nutricional, incluindo aí, a disponibilidade de energia, proteínas e micronutrientes. 
A ingestão alimentar insuficiente causa uma redução de 50% na síntese hepática de albumina logo nas primeiras 24 horas. Isso persiste se essa situação se prolonga. Parece que o efeito da ingestão alimentar deficiente tem um impacto maior sobre a síntese de albumina que sobre a síntese das demais proteínas produzidas pelo fígado (SANTOS, NSJ et al.; 2004).
MATERIAIS E MÉTODOS
Espectrofotômetro: Bioplus 2000;
Banho-maria;
Tubos de ensaio;
Galeria;
Pipeta e ponteira;
4.1. Procedimento:
4.1.2. DOSAGEM PROTEINAS TOTAIS
Para realizar a dosagem de proteínas totais identificou-se 3 tubos com Branco, teste e padrão como mostra a figura abaixo: 
Figura: Tubos de ensaio identificados, B: branco, P: padrão e T: teste.
Procedeu-se da seguinte forma:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Água deionizada
	20 µL
	-
	-
	Soro
	-
	20 µL
	-
	Padrão 
	-
	-
	20 µL
	Biureto
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
Após a pipetagem homogeinizou-se e incubou em banho-maria a 37°C por 10 minutos.
Passados os 10 minutos em banho-maria realizou-se as leituras fotométricas do padrão e do teste zerando o aparelho com o branco em 545 nm.
4.1.3. DOSAGEM DE ALBUMINA
Para a dosagem de albumina identificou-se 3 tubos com Branco, teste e padrão e procedeu-se da seguinte forma:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrao
	Padrão
	-
	-
	10 µL
	Amostra
	-
	10 µL
	-
	Reagente de cor
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
Feito isso homogeinizou-se e deixou os tubos durante 2 minutos à temperatura ambiente.
Passados os 2 minutos leu-se a absorbância do padrão e do teste, zerando o aparelho com o branco em 630 nm.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
Foi obtido e o resultados da dosagem de proteínas totais de 3,80 g/dl, através da espectrofotometria na faixa do visível, determinar a concentração das proteínas com base na reação do biureto onde se demonstrou a presença de proteínas totais no sangue coletado, como também para quantificá-las, uma vez que o complexo Cu-proteínas apresentou uma absorção máxima a 550nm que consegue ser lido pelo espectrofotômetro, a intensidade da cor depende exclusivamente da concentração de proteína, já que as ligações peptídicas aparecem com frequência por grama do sangue que foi a amostra utilizada.
Apesar de não ser um teste muito sensível (1 a 10mg de proteína), a reação do biureto é largamente utilizada em dosagens rotineiras, pois está menos sujeita a interferência de contaminantes.
Dosou-se também a albumina e se obteve o resultado de 3,77 g/dl, após esse resultado se fez um calculo para se comparar se estariam em concordância os resultados, onde se observou que a albumina estava abundante entorno de 99,2% e as globulinas estavam em 0,8% muito baixa quase a zero, e resultado se comprovou que poderia ser causas de deficiência da albumina são Insuficiência hepática: Por diminuição da produção,desnutrição, Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária, Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos durante a digestão (levando à desnutrição) e perda por diarréias, Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito raras) em resultados menos incoerentes mas nesse caso foi comprovado que era incompatível com a vida, mas esse resultado não e confiável pois o kit utilizado estava vencido
Calculo para se acha as globulinas:
[ PT] = [ALB] + [ G]
(-1). [ G] = [ PT] - [ ALB]
[ G] = 3,80-3.77 
[ G] = 0,03 g/dl de globulinas
CONCLUSÃO: 
Conclui-se que o método com base na reação de biureto se mostra eficaz na detecção de proteínas totais no sangue que se utilizar de reagentes de baixo custo, além do fato de não apresentar grande variação de absortividade especifica para diferentes proteínas, em relação à albumina se mostrou variações nos resultados incoerentes sendo incompatível com a vida.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
PINHEIRO, RR et al. NÍVEIS DE PROTEÍNAS TOTAIS, ALBUMINAS, GLOBULINAS E GAMA-GLOBULINAS NO SORO DE MATRIZES CAPRINAS DA RAÇA MOXOTÓ E SAANEN CRIADAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO. Palestra conferida no 5°congresso nordestino de produção animal. Aracajú/Sergipe, de 24 a 27 de novembro, 2008.
SANTOS, NSJ et al. ALBUMINA SÉRICA COMO MARCADOR NUTRICIONAL DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE. Revista Nutrição. 17(3):339-349. Campinas, jul/set., 2004
 
ZAIA, D.A.M; ZAIA, Cássia Thaís B.V; LICHTIG Jaim. DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS VIA ESPECTROFOMETRIA: VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MÉTODOS EXISTENTES. Revista Química Nova, 21(6) 1998.
SOUZA, RM; YASUOKA, MM; LEÃO, DA; BIRGEL JUNIOR, EH; Inter-relações entre a função hepática, lipidograma e os distúrbios inflamatórios do endométrio (endometrites puerperais agudas, retenção dos anexos fetais e catarros genitais) de fêmeas bovinas da raça holandesa. v 11, nº 4, 2010. Disponivel em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/vet/article/view/5123/8713> Acessado em: 05/10/2015
MARSHALL, WJ; BANGERT, SK; LAPSLEY, M. Química Clínica. 7ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
HENRY, JB. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ªed. Manole, 1999
NOBRE, JCF. Relatório de estagio (mestrado em analises clinicas). 53pg. Universidade de Coimbra, 2012.

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