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ALERGIAS 
 
Mais comuns: 
1. DAPE 
2. Atopica 
3. Alimentar 
 
 DAPE - Dermatite a picada de ectoparasitas: Dermatite alérgica à picada de pulgas e carrapatos 
Dermatite alérgica MAIS COMUM, caracterizada por uma reação de hipersensibilidade do tipo I (genética) 
e IV (estimulação de linfócitos T) a proteínas presentes na saliva de pulgas e carrapatos, que, quando 
eliminadas durante a picadas dos ectoparasitas, desencadeiam a reação alérgica em animais 
hipersensíveis. 
- Aspecto sazonal: climas subtropical e tropical - meses + quentes. 
- Sem predisposição racial/sexual 
- Faixa etária: 3 a 5 anos (piora com o envelhecimento) 
- Não possui cura, tem controle. NAO PODE TER CONTATO COM O ALÉRGENO 
 
Sinais clínicos: PRURIDO!!! 
- Lesão primária: dermatite papular 
- Lesão secundária (auto-traumática): pápulas (pequenas elevações sólidas); pústulas ou pelo 
menos colarete epidérmico (unha ou dente pode romper a pústula, secreção sai e seca na pele); 
alopecia (secundária ao prurido); hiperpigmentação e lignificação (quanto mais crônico, mais 
apresentados). 
“Lesão em olho de boi” 
 
Em felinos (começa mais na região cervical) não é tão comum como em cães (geralmente começa na 
região dorso-lombar, abdômen ventral, base da cauda). 
- Muito pruriginosa 
- Formação de granuloma eosinofílico em lábio 
- Alopecia bilateral por lambedura 
- Erupções pápulo-crostosas na região umbilical. 
 
Diagnóstico: Presença (ou evidência) do ectoparasita - Pozinho preto no animal (fezes da pulga), se 
colocar água oxigenada vai ver que tem sangue. Evidência de auto-traumatismo. Distribuição das lesões. 
≠ da Parasitária: Aqui carga parasitária menor suficiente para reação e prurido intenso 
 
Tratamento: 
- Controle do prurido em curto prazo: anti-histamínicos e corticoides (tirar do quadro inicial da 
inflamação). Mas não adianta administrar sem controlar o ectoparasita, se não continua tendo 
estímulo. 
- Banho com clorexidina enquanto tem a pele com características de infecção bacteriana. 
- Tratamento das complicações 
- ERRADICAÇÃO DAS PULGAS: animal e ambiente 
Estrategias: Adulticidas. Inibidores de crescimento (restringir que novos infectem o animal). Controle 
ambiental. 
Nitempiram (Capstar - eficiente para matar pulgas adultas e sem efeito residual), Fipronil (Frontline) - 
Plus (tem o agente que trabalha no controle ambiental e controle de larvas no ambiente), Selamectina 
(Revolution), Imidacloprida + Moxidectina (Advocate), Vectra 3D (não precisa que o animal faça o 
repasto sanguíneo para que ele faca efeito), Bravecto, Simparic, Seresto (coleira). 
 
Controle: Limpeza constante de carpetes, tapetes, almofadas, sofás… com aspirador de pó. Restrição de 
acesso e de animais contactantes. Controle químico (fipronil ou piretrinas). 
 
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR OU DERMATITE TROFOALÉRGICA 
Reação adversa a alimentos com comprovada base imunológica. Antígenos são absorvidos na mucosa 
intestinal. Hipersensibilidade do tipo I. 
- Sem predisposição racial ou etária. 
- Geralmente não sazonal. 
- Menos de 1 ano de vida. 
 
Etiologia: moléculas de lipo/glicoproteínas que estão na alimentação - geralmente de origem de frango e 
bovina ou laticínios. Lipídios, carboidratos e aditivos (corantes, aromatizantes e conservantes). 
 
Sinais clínicos: Dermatológicos, gastroentéricos (emese, diarréia, pancreatite) e neurológicos. 
- PRURIDO!! Pouco responsivo a corticóide. 
- Eritema 
- Escoriações 
- Pápulas e placas 
- Hiperceratose 
- Lignificação 
- Otite externa bilateral! 
 
Distribuição: patas e orelhas, principalmente - lambendo ou mordendo. 
 
Diagnóstico terapêutico: Tira a comida normal e entra com uma ração hipoalergênica ou dieta caseira 
(arroz integral, batata, semente de girassol), com uma proteína inédita, por umas 6 a 8 semanas. Para 
testar se o animal vai se adaptar bem ou vai continuar com a dermatite. Depois faz o desafio com a dieta 
original por uns 4 a 7 dias. Se o problema for alergia alimentar, em um mês, vai estar bom em quase tudo. 
 
Tratamento: rações hipoalergênicas (VETLIFE ultrahipo - não somente o tipo de proteína, mas o tamanho 
também, quanto menor o tamanho, menor a resposta imune) 
 
DERMATITE ATOPICA 
É uma doença de caráter genético e inflamatório (hipersensibilidade do tipo 1), na qual o paciente 
torna-se sensibilizado a antígenos ambientais mediante a formação de anticorpos IgE que causam uma 
afecção alérgica altamente pruriginosa. 
 
Barreira física e biológica da pele alteradas, pela falta de estruturas importantes para manter a 
integridade da pele, levando a perder mais água, assim, células ficam mais afastadas e os alérgenos 
entram de uma forma mais fácil gerando a resposta alérgica. 
- DISBIOSE: A reposição da flora bacteriana responde de forma positiva na pele. Tratamento tópico é 
muito importante. 
 
Sinais clínicos: Eritema. PRURIDO (lambeduras, mastigação). Esfregar áreas do corpo. Piodermite 
bacteriana secundária - Pápulas, pústulas, colaretes epidérmicos. Otite (pode ser tão crônico, que fecha 
por proliferação celular). Pododermatite entre os coxins. 
 
Distribuição: Face. Focinho. Carpos. Extremidades distais (principalmente membros torácicos). Orelhas. 
Regiões ventrais são as aéreas mais cometidas em cães. 
 
Diagnóstico: Histórico. Sinais clínicos. Testes alérgicos. Histopatologia. 
 
- CRITÉRIOS DE FAVROT: 
5 de 8 critérios positivos (já é atópico): sensibilidade de 85% e especificidade de 79% 
6 de 8 critérios positivos: sensibilidade de 85% e especificidade de 89% 
 
Tratamento: 
- Tratar infecção bacteriana secundária 
- Xampus hidratantes 
- Repositores de barreira cutânea (ômega 3 e 6) 
- Corticoides: pacientes agudos (prednisolona) 
- Cortavance (spray) 
- Senrelia 
- Apoquel 
- Citopoint 
- Ciclosporina 
- Imunoterapia

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