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Colheita de Soja: Regulagens e Perdas

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Prof. Walter Boller
boller@upf.br
CURSO DE CAPACITAÇÃO E 
TRANSFERÊNCIA DE 
TECNOLOGIA EM SOJA 
Colheita de soja
Regulagens de máquinas
Perdas na colheita 
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
�Colheita
�Importância da operação
�Planejamento da colheita
�Área a ser colhida 
�Tempo disponível para colheita
�Condições climáticas
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
�Capacidade de trabalho das 
máquinas (capacidade de 
produção X massa vegetal)
�Capacidade de transporte, 
secagem e armazenagem
�Máquina - fluxograma
Colhedoras de grãosColhedoras de grãosColhedoras de grãosColhedoras de grãosColhedoras de grãosColhedoras de grãosColhedoras de grãosColhedoras de grãos
Cinco unidades funcionais interligadas 
montadas sobre um trator invertido
FLUXOGRAMA DO MATERIAL 
DENTRO DA COLHEDORA
Corte
 e
 
alimentação
Trilha
 e
 
retrilha
Separação
Limpeza
T r a
n s
p o r
t e e
 
a r m
a z e
n a
g e m
Transporte
 e
 
armazenagem
OPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORAOPERAÇÕES DA COLHEDORA
� Corte e alimentação
� Trilha ou debulha
� S e p a r a ç ã o
� L i m p e z a
� Transporte e armazenamento
Corte e alimentaçãoCorte e alimentaçãoCorte e alimentaçãoCorte e alimentaçãoCorte e alimentaçãoCorte e alimentaçãoCorte e alimentaçãoCorte e alimentação
Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte alimalimalimalimalimalimalimalim........
Barra de corte e navalha 
� Altura de corte
� Curso e folgas da navalha
M o l i n e t e
� Altura
� Posição horizontal
� Ângulo dos dedos
� V e l o c i d a d e
Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte Regulagens corte alimalimalimalimalimalimalimalim........
Sem-fim de alimentação (caracol)
� Folga até o fundo da plataforma 
� Posição horizontal
� Posição dos dedos retráteis
� V e l o c i d a d e
Esteira (elevador de palhas)
� Tensão da esteira
� Altura do rolo frontal
Mecanismo de trilhaMecanismo de trilhaMecanismo de trilhaMecanismo de trilhaMecanismo de trilhaMecanismo de trilhaMecanismo de trilhaMecanismo de trilha
Coletor de pedrasColetor de pedras
Cilindro (barras ou dentes)Cilindro (barras ou dentes)
Côncavo (barras ou dentes)Côncavo (barras ou dentes)
Regulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilhaRegulagens mec. trilha
�Paralelismo entre o cilindro e o 
côncavo 
�Folga entre o cilindro e o côncavo 
(abertura) 
�Velocidade do cilindro (rpm) 
� Importante!
As regulagens da velocidade do 
cilindro e da folga entre este e o 
côncavo devem ser feitas ao 
mesmo tempo e são opostas
Mecanismo de separaçãoMecanismo de separaçãoMecanismo de separaçãoMecanismo de separaçãoMecanismo de separaçãoMecanismo de separaçãoMecanismo de separaçãoMecanismo de separação
� Batedor
� Pente do côncavo
� Saca-palhas e cortinas (lonas)
Regulagens separaçãoRegulagens separaçãoRegulagens separaçãoRegulagens separaçãoRegulagens separaçãoRegulagens separaçãoRegulagens separaçãoRegulagens separação
�Inclinação do pente do côncavo
�Posição das cortinas retardadoras
Obs.: limpar crivos dos saca-palhas
Mecanismo de limpezaMecanismo de limpezaMecanismo de limpezaMecanismo de limpezaMecanismo de limpezaMecanismo de limpezaMecanismo de limpezaMecanismo de limpeza
� Bandejão
� Peneira superior 
� Extensão da peneira superior
� Peneira inferior
� Ventilador e defletores
Regulagens limpezaRegulagens limpezaRegulagens limpezaRegulagens limpezaRegulagens limpezaRegulagens limpezaRegulagens limpezaRegulagens limpeza
�Aberturas das peneiras inferior, 
superior e da extensão da PS
�Velocidade do vento
� Inclinação dos defletores 
Obs.: verificar a limpeza do bandejão
Mec. de transporte e Mec. de transporte e Mec. de transporte e Mec. de transporte e Mec. de transporte e Mec. de transporte e Mec. de transporte e Mec. de transporte e 
armazenagem dos grãosarmazenagem dos grãosarmazenagem dos grãosarmazenagem dos grãosarmazenagem dos grãosarmazenagem dos grãosarmazenagem dos grãosarmazenagem dos grãos
�Sem-fins (retrilha e grãos limpos)
�Elevadores (retrilha e gr. Limpos)
�Depósito de grãos e tubo descarga
Regulagens transporte Regulagens transporte Regulagens transporte Regulagens transporte Regulagens transporte Regulagens transporte Regulagens transporte Regulagens transporte 
e e e e e e e e armazenarmazenarmazenarmazenarmazenarmazenarmazenarmazen. dos grãos. dos grãos. dos grãos. dos grãos. dos grãos. dos grãos. dos grãos. dos grãos
�Tensão das correntes dos 
elevadores (folga lateral)
�Abertura da calha no fundo do 
depósito de grãos (velocidade 
de alimentação do sem-fim do 
tubo de descarga)
Cuidados GeraisCuidados GeraisCuidados GeraisCuidados GeraisCuidados GeraisCuidados GeraisCuidados GeraisCuidados Gerais
Limpeza e lubrificação diárias 
Verificação - nível de água e óleos
Verificação e substituição de filtros
Tensão das correias
Pressão de inflação dos pneus
Reapertos de parafusos
Seguir as indicações do manual do
operador
�Problema dos mais graves na 
produção da soja
�(Quantidade e qualidade)
�Causas (lavoura – máquina –
ambiente – operador)
Perdas na colheitaPerdas na colheitaPerdas na colheitaPerdas na colheitaPerdas na colheitaPerdas na colheitaPerdas na colheitaPerdas na colheita
Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas 
na colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de soja
�Década de 1970, no RS, perdas 
de 11,85% (DALL’AGNOL et al., 
1973);
�Perdas de 3,0 a 3,2 sc/ha em 
250 lavouras do estado do PR 
(MESQUITA et al. , 1979);
Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas Histórico das perdas 
na colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de sojana colheita de soja
�Década de 1990 – Brasil 
desperdiça +/- 2,0 sc/ha durante 
a colheita (SEEDNEWS, 1998);
�Em mais de 400 lavouras de 
SC, PR e MT – média de 8% de 
grãos quebrados (COSTA et al., 
1997)
�Deiscência das
vagens de soja 
x impacto de 
órgãos ativos da colhedora
�Colhedoras originalmente 
projetadas para cereais de 
inverno
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
Máquinas 
projetadas 
para cereais 
de inverno
�Condições da lavoura
�Características do cultivar
�Estande e estatura das plantas
� Acamamento
�Pragas, doenças e plantas 
daninhas
�Teor de umidade dos grãos
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
�O aumento do teor de umidade 
dos grãos de12 % para mais de 
15 % diminui a quebra de grãos 
de 8,4 para 7,3 %,mas aumenta 
os danos mecânicos invisíveis 
de 16,1 % para 18,3% 
(MESQUITA et al. , 2002)
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
�Máquinas – limitações e estado 
de conservação
�Recursos de regulagensescassos em máquinas antigas
�Colhedoras com mais de 15 
anos perdem mais do que 
aquelas com menos de 5 anos 
de uso independente da marca 
(MESQUITA et al. , 2002).
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
�Norte do PR – 61 colhedoras:
-Menores perdas (abaixo de 60 
kg/ha) com umidade de 14,5 % 
e 700 rpm no cilindro
-Maiores perdas (acima de 60 
kg/ha) com umidade de 12,5 % 
e máquinas com mais de 10 
anos de uso
(PINHEIRO NETO, 2004)
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
�SILVA et al. (2004) e CAMPOS 
et al. (2005), perdas em MG:
- Máquina própria → 1,3 sc/ha 
- Máquina alugada → 2,1sc/ha
- Cilindro radial → 1,9 sc/ha
- Cilindro axial→ 0,44 sc/ha
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
�Operador da máquina
(colhedor)
- necessita ter bom 
conhecimento (estar sempre 
atualizado); 
- controla a máquina e toma 
decisões importantes no 
momento da colheita
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
�Trabalho de MESQUITA et al., 
2002 (mais de 600 lavouras no 
RS, SC, PR, MG e MT):
- Aumento da rpm do cilindro 
não afetou perdas mas 
aumentou % grãos quebrados
-Velocidades acima de 7 km/h 
aumentam perdas de grãos
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de Taxa de alimentação de 
palha x Perdaspalha x Perdaspalha x Perdaspalha x Perdaspalha x Perdaspalha x Perdaspalha x Perdaspalha x Perdas
�Os 150 melhores colhedores 
do PR obtiveram o seguinte:
- Perdas de 23,5 kg/ha sendo a 
tolerância de 1 sc/ha;
- 7,8 % de grãos quebrados;
- Danos mecânicos invisíveis de 
16,1 a 17,2% (limite tolerado 
para sementes é de 10%)
Causas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das PerdasCausas das Perdas
Barra de corte flexível para soja
Barra de corte flexível para soja 
em operação no campo
PERDAS PRÉ COLHEITA
PERDAS NA PLATAFORMA
PERDAS NA COLHEDORA
Esquema dos pontos de amostragem para 
estimativa de perdas na colheita de soja 
(MESQUITA & GAUDÊNCIO, 1982)
Amostragem das perdas 
em pré-colheita
Área de 1 m²
Perdas causadas pela máquina
Perdas na plataforma de 
corte e alimentação
Amostragem de perdas de 
plataforma de corte e 
alimentação
Medidas da armação - perdas 
de plataforma e mec. internos
Perdas causadas pelos 
mecanismos internos
Amostragem das perdas totais
Perdas dos mecan. internos = 
perdas totais – plat. – pré-colh.
Estimativa das das perdas
Estimativa do rendimento de 
grãos da lavoura
Cálculo da percentagem de 
perdas (opcional – soja 60 
kg/ha)
- Somar a produção colhida com as perdas
- Dividir as perdas pelo resultado da soma
- Multiplicar o resultado por 100
- O valor obtido é a percentagem de perdas
A boa manutenção e as 
regulagens corretas evitam 
perdas e aumentam lucros
FATORES HUMANOS 
NOS ACIDENTES
• Falta de atenção
• Falta de treinamento
Os limites fisiológicos são afetados por
• F a d i g a 
• Drogas, álcool e fumo 
• Produtos químicos
• D o e n ç a s 
• Condições ambientais: temperatura,
umidade, vibração, ruído, poeira, etc.

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