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Estágios de Desenvolvimento na Psicogenética de Wallon

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Estágios de Desenvolvimento na Psicogenética de Wallon
Estágio Impulsivo Emocional
Profª Virgínia Passos
1
´Primeiro ano de vida, marcado por dois momentos:
Impulsividade (primeiros três meses)
Emocional (dos três aos doze meses)
A criança está voltada predominantemente para a construção do eu
Preponderância afetiva, centrípeta, de acúmulo de energia.
Estágio Impulsivo Emocional
Profª Virgínia Passos
2
O primeiro momento é marcado por impulsividade motora pura.
A atividade da criança está voltada para as sensações internas – intero e propioceptivas.
Absoluta dependência do meio que o envolve, caracterizada por simbiose fisiológica e simbiose afetiva.
Estado de indiferenciação entre o eu e o outro.
Estágio Impulsivo Emocional
Profª Virgínia Passos
3
A criança inicia sua vida imersa no mundo social que a rodeia, recebendo dele o significado e as respostas a suas necessidades.
Estado de indivisão entre aquilo que deriva do exterior e o que surge do próprio sujeito.
O meio humano será o mediador entre o fator fisiológico e o fator social.
Estágio Impulsivo Emocional
Profª Virgínia Passos
4
Os movimento impulsivos transformam-se em meios de expressão e formas de comunicação mais elaborada.
Com a evolução motora, a fase Impulsiva vai dando lugar à Emocional.
A ausência de instrumentais cognitivos faz a emoção ser instrumento de comunicação e sobrevivência.
Estágio Impulsivo Emocional
Profª Virgínia Passos
5
A fase emocional é marcada por intensas trocas entre a criança e seu meio, essencialmente afetiva, com importante papel da função tônica.
As atividades circulares permitem à criança conhecer cada vez mais a si própria e aos objetos, descobrindo conexões entre seus atos e os respectivos efeitos.
A atividade circular evolui promovendo avanços no esboço do aspecto cognitivo e na constituição da linguagem.
Estágio Impulsivo Emocional
Profª Virgínia Passos
6
A interação criança-meio externo construirá um campo de comunicação recíproca:
O adulto responde às manifestações e reações do bebê, passando a compreendê-lo e a assisti-lo cada vez mais adequadamente, construindo com ele um repertório de significados comuns.
Estágio Impulsivo Emocional
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7
Estágios de Desenvolvimento na Psicogenética de Wallon
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
Profª Virgínia Passos
8
Inicia-se ao final do primeiro de vida, se estendendo até os três anos.
Caracteriza-se pela investigação e exploração da realidade exterior, pela aquisição da aptidão simbólica e pelo início da representação.
É proponderantemente intelectual, centrífugo, ênfase na construção da realidade.
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9
Estágio Sensório-Motor e Projetivo
É marcado pelos avanços nos movimentos: preensão, manipulação e marcha.
Possibilita a coordenação mútua dos campos sensoriais e motores, provocando conquistas em relação à diferenciação dos objetos e à construção de significados diversos.
Estas conquistas ampliam sua referência a si mesma.
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Estágio Sensório-Motor e Projetivo
Desenvolvimento de inteligência prática, com importante papel da linguagem.
Neste período, há o avanço do pensamento apoiado nos movimentos: período projetivo.
“O ato mental projeta-se em atos motores”
(Wallon, 1978)
A ação motora possibilita à criança dar forma ao pensamento, e assim à capacidade de representar.
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Estágio Sensório-Motor e Projetivo
IMITAÇÃO e SIMULACRO
Importantes movimentos projetivos, com contribuição para o início da organização do pensamento.
Graças à função simbólica a criança pode elaborar mentalmente o espaço, as relações temporais, as representações com construção de signos, desenvolvendo outras possibilidades de lidar com o real.
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Estágio Sensório-Motor e Projetivo
Neste período, ocorre a apropriação de si mesma:
Constituição do EU CORPORAL
Maior diferenciação entre o espaço objetivo (exteroceptivo) e o subjetivo (interoceptivo e proprioceptivo)
Reconhecimento da imagem refletida no espelho.
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Estágio Sensório-Motor e Projetivo
A partir da diferenciação do eu corporal, e de outras conquistas deste período – manipulação/exploração de objetos, a marcha, a linguagem – a criança amplia as possibilidades de interação com o meio humano e físico.
O eu psíquico permanece indiferenciado, sincrético.
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Estágio Sensório-Motor e Projetivo
Estágios de Desenvolvimento na Psicogenética de Wallon
Estágio do Personalismo
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Corresponde ao período dos três aos seis anos;
Caracteriza-se pela construção de si, através do processo de individuação de sua pessoa em relação a seu ambiente (pessoas e objetos);
Estágio voltado para a pessoa, para o enriquecimento do eu e a construção da personalidade.
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Estágio do Personalismo
A tomada de consciência de si implica a diferenciação eu-outro;
Necessidade de se afirmar, de conquistar sua autonomia, podendo provocar conflitos;
Há o predomínio da afetividade, para orientar o processo de constituição da pessoa.
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Estágio do Personalismo
Uso de pronomes pessoais na primeira pessoa evidenciando a evolução na direção da consciência de si, do processo de busca de afirmação e de diferenciação.
Estágio marcado por três fases distintas:
 OPOSIÇÃO
		 SEDUÇÃO
					 IMITAÇÃO
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Estágio do Personalismo
OPOSIÇÃO
Fase denominada por Wallon de recusa e reinvidicação.
Para afirmar o eu e tornar seu ponto de vista pessoal dominante, o movimento de oposição ao outro assume características de confronto de negatividade.
Sentimento de propriedade: apropriação do que é do outro como afirmação de si próprio.
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Estágio do Personalismo
SEDUÇÃO
Idade da graça, marcada pela necessidade de ser admirada e de sentir que agrada aos outros. Necessidade de mostrar que tem qualidades a ser admiradas.
Fase com avanços na execução dos movimentos, que contribui para se mostrar no que acredita agradar para obter atenção;
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Estágio do Personalismo
IMITAÇÃO
Necessidade de autosubstituir os outros, a partir de um esforço de substituição pessoal por imitação;
A criança busca ampliar e enriquecer as possibilidades de sua pessoa pelo movimento de incorporação do outro, através da imitação.
Incorporação do outro implica um movimento de interiorização e de exteriorização.
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Estágio do Personalismo
Ao conferir às pessoas uma existência independente, emerge a distinção do eu e do outro, complemento indispensável do eu.
O eu e o outro constituem-se a partir de um processo gradual de diferenciação, oposição e complementariedade recíprocas.
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Estágio do Personalismo
As relações da criança com o meio são marcadas por atitudes de oposição e de constante afirmação de si perante os outros; busca independência e ao mesmo tempo necessita assegurar-se do afeto e da proteção dos outros.
Os critérios afetivos prevalecem sobre os objetivos e lógicos na seleção dos temas de sua atividade mental.
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Estágio do Personalismo
Estágios de Desenvolvimento na Psicogenética de Wallon
Estágio Categorial
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Corresponde ao período de 6 a 11 anos;
O progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior;
Há a preponderância do aspecto cognitivo, nas usa relações com o meio. As características do comportamento são determinadas principalmente pelo desenvolvimento intelectual.
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Estágio Categorial
Emergência da atenção – autodisciplina mental;
A emergência do Pensamento Categorial depende da influência conjunta do desenvolvimento biológico e da inserção no meio humano.
Exploração do ambiente e conquista do mundo objetivo
favorecidas pelo avanço no plano motor.
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Estágio Categorial
Neste período, uma nova estrutura mental se organiza.
6 a 9 anos – Pensamento Pré-categorial (pensamento ainda marcado pelo sincretismo)
9/10 anos – Pensamento Categorial – formação de categorias intelectuais, permitindo à criança ordenar a realidade.
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Estágio Categorial
No primeiro período (pré-categorial) ocorre a redução do sincretismo, possibilitando hierarquia nas operações mentais – nomear, agrupar, comparar.
No segundo período, o sistema de categorias é utilizado como instrumento de pensamento para ordenar o mundo.
A partir da emergência do pensamento categorial será possível à criança operar com um sistema de relações.
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Estágio Categorial
“ À medida que o pensamento se torna mais capaz de resolver diferenciações, de identificar, comparar e classificar os objetos, de determinar as condições de existência das coisas ou de explicá-las por meio das relações de tempo, espaço e causalidade, a criança vai tomando consciência dos papéis que ocupa o outro com relação a si e ela mesma com relação ao outro” (pág. 57).
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Estágio Categorial

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