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Assuma o papel de desenvolvedor responsável por criar, auditar e operar contratos inteligentes em Solidity. Comece agora: configure seu ambiente, escolha ferramentas confiáveis e adote práticas seguras. Prepare-se para uma jornada onde instruções diretas se alternam com explicações claras sobre princípios fundamentais — faça, entenda e valide cada etapa.
Configure. Instale o Node.js, o Hardhat ou Truffle, e a extensão MetaMask. Crie um projeto, rode npm init e adicione dependências essenciais: solidity-compiler, ethers.js ou web3.js, dotenv. Explique por que: um ambiente reproduzível reduz erros e facilita testes automatizados. Organize a árvore de diretórios: contracts/, scripts/, test/, deployments/. Escreva contratos em arquivos .sol com cabeçalho de versão pragma e documente a intenção no topo.
Projete. Antes de codificar, desenhe a lógica como se fosse um roteiro narrativo. Imagine um protagonista — um token, uma troca ou um DAO — e descreva seus atos: estados, transições e eventos. Modele dados com estruturas (structs), mapeamentos (mapping) e arrays. Prefira tipos específicos e visíveis: evite uint genérico, escolha uint256 quando apropriado. Defina visibilidade (public, internal, private) e mutabilidade (view, pure) de forma explícita. Use interfaces e contratos abstratos para separar responsabilidades e facilitar testes.
Implemente. Escreva funções pequenas e nomeie-as de modo significativo. Empregue modifiers para checar pré-condições: onlyOwner, nonReentrant. Em seguida, registre eventos para cada mudança de estado crítica; não dependa apenas de estados on-chain para rastreabilidade. Utilize inheritance quando fizer sentido, mas mantenha a hierarquia simples para preservar legibilidade. Inclua comentários nítidos e explique invariantes importantes no contrato.
Teste. Crie testes unitários abrangentes com Hardhat ou Mocha/Chai. Simule condições normais e extremas: chamadas válidas, reentrância, transbordo de gas e contornos de tempo (block.timestamp). Teste também cenários de falha e comportamento sob stress. Automatize testes em CI e exija cobertura mínima. Verifique gas usage e otimize trechos críticos; prefira operações de leitura a escritas quando possível e minimize armazenamento persistente.
Audite. Realize análise estática com ferramentas como Slither e MythX. Faça revisão de código manual, envolvendo ao menos dois revisores independentes. Procure por padrões vulneráveis: reentrância, arithmetic under/overflow (use SafeMath em versões anteriores ao Solidity 0.8), front-running, delegado call inseguro, e dependência de block.timestamp para lógica crítica. Documente vulnerabilidades, corrija e reavalie.
Implemente práticas de segurança operacional. Se possível, designe pausas (pausable pattern) e um mecanismo de governança para atualizações. Planeje um processo de upgrade seguro: use proxies bem testados (Transparent Proxy, UUPS) e preserve storage layout. Antes de migrar, simule upgrade em um ambiente forked com mainnet state. Proteja chaves privadas com HSMs ou serviços de custódia e mantenha limites de retirada.
Otimize. Identifique gargalos de gas e reescreva funções amplas em subfunções paginadas. Evite loops com tamanho variável em transações on-chain; opte por soluções off-chain para processamento intensivo quando possível. Use eventos para indexação e leitura off-chain, reduzindo consultas on-chain custosas. Prefira constantes e imutables para reduzir custo de armazenamento.
Implemente integração. Construa scripts de deploy e verificação automática (etherscan verify). Estruture ABIs e artefatos para consumo por aplicações front-end. Garanta que a interface do usuário mostre informações suficientes para a tomada de decisão do usuário e para alertas de segurança (e.g., nonce summary, gas estimations).
Monitore. Após o deploy, habilite logging e observabilidade: eventos, notificações para transações falhas e métricas de uso. Estabeleça alertas para comportamentos anômalos: picos de transferência, chamadas não autorizadas e falhas repetidas. Planeje respostas rápidas — cirurgias de emergência como pausas e rollbacks, e comunique-se com a comunidade de forma transparente.
Eduque. Crie documentação técnica e guias passo a passo. Forneça exemplos de chamadas, cenários de uso e limitações conhecidas. Incentive auditorias independentes e bug bounties. Mantenha um changelog claro e explique decisões arquiteturais.
Ao seguir esse roteiro, você não só construirá contratos funcionais, como também entenderá por que cada escolha importa — desde a seleção de ferramentas até a responsabilidade de operar em produção. Refaça ciclos: escrever, testar, auditar, otimizar e documentar, até atingir robustez aceitável. Garanta sempre que código exposto à blockchain seja mínimo, verificável e segurável. Previna, não apenas repare.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Quais são os primeiros passos para começar a programar em Solidity?
Resposta: Instale Node.js, Hardhat/Truffle, configure MetaMask, crie projeto com diretórios organizados e escolha ethers.js ou web3.js; use pragma e versionamento.
2) Como reduzir riscos de segurança em contratos?
Resposta: Use modifiers, nonReentrant, análise estática (Slither), revisões manuais, testes extensivos, pausables e patterns de upgrade seguros; proteja chaves.
3) Quando usar proxies para upgrades?
Resposta: Use proxies se precisar atualizar lógica sem perder estado; prefira padrões testados (UUPS/Transparent) e simule upgrade com fork antes de migrar.
4) Como otimizar custos de gas?
Resposta: Minimize armazenamento, prefira constantes/immutables, evite loops grandes on-chain, agrupe operações off-chain e utilize eventos para indexação.
5) Quais ferramentas essenciais para desenvolvimento e auditoria?
Resposta: Hardhat/Truffle, ethers.js, Slither, MythX, OpenZeppelin Contracts, Ganache/Hardhat Network, além de serviços de verificação como Etherscan.5) Quais ferramentas essenciais para desenvolvimento e auditoria?
Resposta: Hardhat/Truffle, ethers.js, Slither, MythX, OpenZeppelin Contracts, Ganache/Hardhat Network, além de serviços de verificação como Etherscan.

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