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Câncer de Mama Enf. Jéssica Angelo OBJETIVOS Compreender magnitude do câncer de mama no Brasil Conhecer fatores de risco e causas Identificar sintomas e sinais de alerta Revisar diagnóstico e exames principais Explicar técnica do autoexame das mamas Reforçar importância da mamografia Destacar opções de tratamento Enfatizar papel da equipe de enfermagem EPIDEMIOLOGIA (BRASIL) Câncer de mama é o mais incidente entre mulheres no Brasil. Estimativa INCA 2023–2025: 73.610 novos casos/ano. Taxa de mortalidade ainda elevada devido ao diagnóstico tardio. CAUSAS E FATORES DE RISCO Genéticos/hereditários: mutações BRCA1/BRCA2, histórico familiar. Idade: risco aumenta após os 50 anos. Hormonais: menarca precoce, menopausa tardia, reposição hormonal prolongada. Estilo de vida: obesidade, sedentarismo, consumo de álcool. Histórico pessoal: câncer prévio, lesões proliferativas. SINTOMAS E SINAIS DE ALERTA Nódulo endurecido, fixo e indolor. Alterações no formato ou tamanho da mama. Retração ou inversão do mamilo. Secreção mamilar (sanguinolenta). Alterações na pele: casca de laranja, vermelhidão ou ulceração. Caroços palpáveis na axila. DIAGNÓSTICO Exame clínico das mamas. Mamografia (50 a 69 anos, a cada 2 anos). Ultrassonografia das mamas (mamas densas). Ressonância magnética (alto risco genético). Biópsia: confirmação histopatológica. AUTOEXAME DAS MAMAS Não substitui a mamografia, mas ajuda na percepção corporal. Realizar mensalmente, após o período menstrual. Passos: 1. Observar no espelho (simetria, retrações, pele). 2. Palpar em pé (banho, movimentos circulares). 3. Palpar deitada (mão atrás da cabeça, incluir axilas). 4. Verificar secreções ao apertar mamilos. Mamografia Exame radiológico que detecta lesões iniciais (microcalcificações). Reduz mortalidade quando realizado periodicamente. Diretriz brasileira: mulheres 50–69 anos, a cada 2 anos. Importante adesão ao rastreamento organizado. TRATAMENTO Cirurgia: quadrantectomia ou mastectomia. Radioterapia: adjuvante, reduz risco de recidiva. Quimioterapia: neoadjuvante ou adjuvante. Terapia hormonal: tamoxifeno, inibidores de aromatase. Terapia alvo e imunoterapia: trastuzumabe, pertuzumabe (HER2+). PREVENÇÃO Estilo de vida saudável: atividade física, alimentação equilibrada, evitar álcool/tabaco. Amamentação como fator protetor. Rastreamento com mamografia. Identificação e acompanhamento de mulheres de alto risco. Educação em saúde para reconhecimento precoce. OUTUBRO ROSA MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DA PREVENÇÃO AO CANCER DE MAMA OUTUBRO ROSA É uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama; As unidades intensificam as orientações e serviços voltados para a prevenção , com palestras, roda de conversas, mamografias, oficina de autoexame de mamas etc. PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM Educação em saúde: fatores de risco, sinais de alerta, importância da mamografia. Acolhimento e apoio emocional. Exame clínico das mamas e encaminhamento. Capacitação em coleta e organização do rastreamento. Acompanhamento contínuo e adesão ao tratamento. Mensagem final O câncer de mama é curável na maioria dos casos quando diagnosticado precocemente. Autoexame auxilia, mas mamografia é o principal rastreamento. Enfermagem é essencial na educação, prevenção e cuidado integral. REFERÊNCIAS INCA – Estimativa 2023: Incidência de câncer no Brasil. Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil (INCA, 2022). Protocolos de rastreamento do câncer de mama (MS, 2023). BVS/MS – publicações 2022–2024. FIM image1.jpg image2.png image3.jpg image4.jpg image5.jpg image6.jpeg image7.png image8.jpg image9.jpg image10.jpg image11.jpeg image12.png image13.png image14.jpg image15.png image16.jpg image17.jpg image18.jpg image19.png image20.jpg image21.png image22.png image23.jpg image24.gif image25.jpg image26.jpg image27.jpg image28.jpg image29.png