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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
 CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ALUNOS: JOÃO PAZ ESTEVES NETO 
 KÊNNIO PIRES MACIEL
 ANA LUIZA DE VASCONCELOS PINELI ALVES
 PATRICIA PEREIRA FÉLIX
 SHAYRA MATOS CUNHA 
 
 GOIANIA, SETEMBRO/2013.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.
Trabalho apresentado para composição da nota N1 da disciplina de Eletricidade e Instalações Elétricas ENG1590, do Curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Prof. João.
JOAO PAZ ESTEVES NETO 
KÊNNIO MACIEL
ANA LUIZA DE VASCONCELOS PINELI ALVES
 PATRICIA PEREIRA FÉLIX
SHAYRA MATOS CUNHA
 GOIANIA, SETEMBRO/2013.
ÍNDICE
1 - Eletrodutos e Acessórios para Instalações Elétricas
1.1 - INTRODUÇÃO.............................................................................................................5
2 - Eletrodutos
2.1 Eletrodutos Metálicos Rígido........................................................................................7
2. 2 Eletrodutos de PVC Rígidos........................................................................................8
2.3 - Eletrodutos Metálicos Flexíveis.................................................................................9
2.4 -Eletrodutos de PVC Flexíveis. ....................................................................................10
2.5 - Eletrocalhas...................................................................................................................11
3 - Acessórios para Eletrodutos
3.1-Luvas. ...............................................................................................................................8
3.2-Buchas..............................................................................................................................8
3.3-Arruelas.............................................................................................................................9
3.4-Curvas...............................................................................................................................9
3.5-Braçadeiras......................................................................................................................9
3.6-Conectores ou Adaptadores.........................................................................................10
4 - Dimensionamento de Eletrodutos.............................................................................................10
5 - Caixas de Derivação ou de Passagem
5.1 - Caixas de Embutir........................................................................................................11
5.2 - Caixas Aparentes.........................................................................................................12
5.3 - Caixas de passagem ou inspeção subterrâneas.....................................................11
5.4 - Espelhos, Placas ou Tampas......................................................................................11
5.5 - Redes de Eletrodutos...................................................................................................11
6 - Instalações Elétricas.....................................................................................................................11
6.1 - Instalação de Eletrodutos..............................................................................................11
6.2 - Posição dos Interruptores.............................................................................................11
6.3 - Posição das Tomadas..................................................................................................11
6.4 - Posição de Iluminação no Teto....................................................................................11
6.5 - Posição de luminação em Parede..............................................................................11
6.6 - Eletrodutos Embutidos em Alvenaria..........................................................................11
6.7 - Instalações Aparentes: Eletrodutos, Moldura, Canaletas, Eletrocalhas e Leitos...11
7 - Quadros de Distribuição..............................................................................................................11
9 - Centros de medição....................................................................................................................11
1- Eletrodutos e Acessórios para Instalações Elétricas.
1.1 - INTRODUÇÃO
O eletroduto ou conduto elétrico e o elemento da linha elétrica destinada a conter os condutores elétricos e tem por finalidade proteger os condutores contra determinadas ações externas, tais como:
Proteção contra ações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas, 
Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultante do superaquecimento dos condutores ou de arcos voltaicos.
Proporcionar aos condutores um revestimento metálico aterrado (no caso de eletroduto metálico), a fim de evitar o perigo de choque.
Proporcionar um percurso para terra (no caso de eletrodutos metálicos), funcionando como condutor de proteção (em condições especificadas).
Os eletrodutos utilizados em instalações elétricas, fabricados segundo o material, para atender as mais diversas aplicações. 
E vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como tal. Esta proibição inclui, por exemplo, produtos comercializados por seus fabricantes como mangueiros.
Nas instalações elétricas em geral só são admitidos eletrodutos não propagantes de chamas.
Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os esforços de deformação características da técnica construtiva utilizada.
Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação.
 
2-Tipos de Eletrodutos
Os eletrodutos são os dutos mais comumente utilizados. São tubos de metais (magnéticos ou não) ou de PVC, que podem ser ainda rígidos ou flexíveis. Suas funções gerais são as seguintes:
Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra corrosões; 
Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes do super aquecimento dos condutores ou de arcos.
Os eletrodutos de PVC são geralmente utilizados quando embutidos ou enterrados. Já os de metais são mais utilizados em instalações aparentes. Os eletrodutos de metal não devem possuir costura longitudinal e suas paredes internas devem ser perfeitamente lisas. Também cuidados devem ser tomados quanto às luvas e curvas. Quaisquer saliências podem danificar a isolação dos condutores. A instalação de condutores em eletrodutos deve ser precedida das seguintes considerações:
A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deve ser superior a:
53% no caso de um único condutor ou cabo; 
31% no caso de dois condutores ou cabos;
40% no caso de três ou mais condutores ou cabos;
Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor num eletroduto isolante exclusivo, quando tal condutor se destina a aterramento;
O diâmetro externo dos eletrodutos deve ser igual ou superior a 16mm. Não deve haver trechos contínuos retilíneos de tubulação maiores do que 15m, nos trechos com curvas, este espaçamento deve ser reduzido de 3m para cada curva de 90º;
Os eletrodutos utilizados em instalações elétricas podem ser classificados em:
Metálicos Rígidos.
PVC Rígidos 
Metálicos Flexíveis
PVC Flexíveis
 
2.1 - EletrodutosMetálicos Rígidos
 São tubos de aço, com ou sem costura no sentido longitudinal, e ainda pintada interna e externamente com esmalte de cor preta ou são galvanizados. São fabricados com diferentes diâmetros e espessuras de parede. Os de parede delgada (grossa) denominam-se “eletrodutos pesados” e os de parede fina, “eletrodutos leves”. Comercialmente são adquiridos em barras de três metros cujos extremos vem roscados e podem ser providos de uma luva ou não.
 Figura1- Eletrodutos Metálico Rígidos.
	Os eletrodutos metálicos rígidos são especificados de acordo com a bitola e variam de ate 6” conforme a tabela. 
Tabela1- Dimensões Eletrodutos Metálico Rígidos.
Os eletrodutos metálicos não devem ser utilizados em ambientes com excessiva concentração de umidade ou produtos corrosivos. O eletroduto deve ser curvado a frio, pois o calor destrói a sua proteção de esmalte ou zinco, e pode oxidar-se.
2.2 - Eletrodutos de PVC Rígidos.
São fabricados com derivados de petróleo; são isolantes elétricos, não sofrem corrosão nem são atacados pelos ácidos. São também fabricados em barras de 3 metros, com roscas para serem emendadas com luvas, ou soldáveis, sendo um dos extremos com diâmetro expandido (bolsa) para introduzir outro eletroduto mediante pressão (ponta) e colado para melhorar a resistência mecânica. Os eletrodutos devem trazer marcado, de forma bem visível e indelével: marca do fabricante, diâmetro nominal, classe e os dizeres “eletroduto de PVC rígido”.
Figura2 - Eletrodutos PVC Rígidos.
 
Tabela2- Dimensões Eletrodutos PVC Rígidos.
	
2.3 - Eletrodutos Metálicos Flexíveis
	O eletroduto e formado por uma cinta de aço galvanizado, enrolado em epiras meio sobrepostas e encaixadas de tal forma que o conjunto proporcione boa resistência mecânica e grande flexibilidade. Esses eletrodutos também são fabricados com um revestimento de PVC a fim de proporcionar maior resistência e durabilidade. Adquirem-se comercialmente em metros ou em rolos de ate 100 metros, especificando-se diâmetro nominal de acordo com a necessidade.São utilizados em instalações elétricas expostas e quando se instalam maquinas e motores elétricos, devido a vibrações. 
Figura 3- Eletrodutos Metálicos Flexíveis
2.4 - Eletrodutos de PVC Flexíveis
		Os eletrodutos flexíveis corrugados são fabricados em PVC auto-extinguivel. Devido a sua praticidade com elevada resistência diametral, são também resistentes a amassamento, mesmo quando instalados em lajes de concreto.Podem ser aplicados em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais.Existem os eletrodutos de PVC flexíveis em serie leve, de coloração amarela, para instalações que exigem leve esforço mecânico de ate 320 N/5 cm de compressão e podem ser utilizados em paredes de tijolos e outros.E os de serie reforçada, de coloração azul ou cinza, para instalações que exigem esforço mecânico médio de ate 750/5 cm e podem ser utilizados em lajes e pisos. Os eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos(energia /telecomunicações), fabricados em PEAD(polietileno de Alta Densidade) de ultima geração, corrugado e flexível, alem de fácil utilização, reduzem os custos, nas instalações de redes subterrâneas.Os eletrodutos flexíveis para obras em concessionárias de energia elétrica e telecomunicações, industria, shopping centers, aeroportos,etc.
 Figura 4- Eletrodutos PVC Flexíveis.
2.5 - Eletrocalhas
As eletrocalhas são bandejas metálicas fabricadas em chapas de aço SAE 1008/1010. Dobradas em forma de U, podendo ser com ou sem virola (abas voltadas para parte interna), proporcionando maior resistência a flexo-torção. Por serem aparentes, proporcionam rápida instalação e ampliação, além de oferecerem fácil manutenção e inspeções periódicas, permitindo a visualização de toda linha de distribuição elétrica. Utilizadas para passagem de fios e cabos, distribuição de energia elétrica, telefonia e dados, em qualquer tipo de instalação elétrica, tais como galpões industriais, comerciais, prédios, etc.
A NBR 5410/97 estabelece que:
os cabos unipolares e multipolares podem ser instalados em qualquer tipo de calha; 
os condutores isolados só podem ser instalados em calhas de paredes maciças cujas tampas só possam ser removidas com auxílio de ferramentas;
Admite-se a instalação de condutores isolados em calhas perfuradas e/ou tampas desmontáveis sem auxílio de ferramentas em locais só acessíveis a pessoas advertidas ou qualificadas;
É conveniente ocupar a calha com no máximo 35% de sua área útil. As dimensões típicas de calhas são dadas na tabela abaixo (dimensões em mm):
	Largura
	Altura
	Comprimento
	50
	40
	1.000
	100
	40
	1.000
	150
	60
	1.000
	150
	60
	2.000
	200
	60
	2.000
	300
	75
	2.000
	300
	75
	3.000
	400
	75
	3.000
	500
	100
	3.000
	600
	100
	3.000
2.6 - Perfilados
Perfil estrutural conformado em chapas de aço carbono SAE/1008/1010. Dimensões padrões que podem ser de 19x38 m ou 38x76 m, com furos oblongos de 10x33 m, providos de virolas com 5 m, voltadas para dentro, podendo ser totalmente perfurado ou com 2 furos nas pontas para união entre si.
Por ser aparente, proporciona rápida instalação e ampliação, além de facilitar a manutenção e as inspeções periódicas, propiciando a visualização de toda a linha de distribuição elétrica. Próprios para sustentação de ilminárias, alimentação de circuitos e equipamentos de iluminação, passagem de fios e cabos elétricos, telefônicos e dados, em construções comerciais, industriais, prediais, etc.
2.7 - Leitos
Conhecidos também como sistema de bandeja é em geral, construído em alumínio ou em aço para diferentes cargas mecânicas (tipo pesado, médio, leve). O uso de leitos só é permitido em estabelecimentos industriais onde haja manutenção adequada e em locais não sujeitos a choques mecânicos.
Como vantagens principais podemos citar a facilidade para inspeção e/ou manutenção da rede, ampliação da linha e máxima utilização da capacidade de fios e cabos, já que o sistema possui completa ventilação. Os leitos são indicados para instalações em áreas que não se tenha preocupação com a estética, já que ficam visíveis os fios e cabos.
3 - Acessórios para Eletrodutos
		Os eletrodutos são interligados as caixas de passagem ou caixas de derivação. São também emendados, podem mudar de direção e fixados as caixas. Para isso são utilizados os seguintes acessórios:
	
3.1 - Luvas
		Acessórios com formato cilíndrico com rosca interna, usados para unir trechos de eletrodutos ou um eletroduto e uma curva.
 Figura 5- Luva.
3.2 - Buchas
Pecas que se destinam a arremates ou melhorar o acabamento das extremidades dos eletrodutos rígidos, impedindo que, ao serem puxados os condutores, a isolação seja danificada por eventuais rebarbas na ponta do eletroduto. Figura 6- Bucha.
3.3 - Arruelas
Também chamadas de contrabuchas ou porcas, possuem rosca interna e são colocadas externamente as caixas, servindo para contra-aperto com a bucha para fixação do eletroduto com a parede dela. 
 Figura 7- Arruela.
	
3.4 - Curvas
Acessórios necessários para efetuar mudanças de direção numa rede de eletrodutos.Podem ser encontradas no comercio com ângulo de 90, 135 e 180com rosca ou ponta e bolsa.
 Figura 8- Curvas.
3.5 - Braçadeiras
Acessórios destinados a fixação de eletrodutos rígidos ou flexíveis a paredes, tetos ou outros elementos estruturais.
 Figura 9- Braçadeira.
3.6 - Conectores ou Adaptadores
Utilizados para adaptação de eletrodutos rígidos sem rosca, e eletrodutos flexíveis as caixas ou quadros. São construídos em duralumínio silício ou latão, os quais são fixados as caixas por meio de buchas e arruelas. 
 Figura 10- Conectores.
4 - Dimensionamento de Eletrodutos
As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. Para isso, énecessário que:
a) a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a:
53% no caso de um condutor ou cabo;
31% no caso de dois condutores ou cabos;
40% no caso de três ou mais condutores ou cabos;
b) não haja trechos contínuos (sem inter posição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15 m, sendo que, nos trechos com curvas, essa distância deve ser reduzida de 3 m para cada curva de 90°.
NOTA - Quando o ramal de eletrodutos passar obrigatoriamente através de locais onde não seja possível o emprego de caixa de derivação, a distância prescrita na alínea b) pode ser aumentada, desde que:
a) seja calculada a distância máxima permissível (levando se em conta o número de curvas de 90° necessárias);
b) para cada 6 m, ou fração, de aumento dessa distância, se utilize eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior ao do eletroduto que normalmente seria empregado para a quantidade e tipo dos condutores ou cabos.
Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90° ou seu equivalente até no máximo 270°. Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas com deflexão superior a 90°.As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu diâmetro interno
Devem ser empregadas caixas de derivação:
a) em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores da tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser rematados com buchas;
b) em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores;
c) para dividir a tubulação em trechos não maiores do que os especificados acima.
As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e ser providas de tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres
devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação de equipamentos podem ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses equipamentos.
Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação; as emendas e derivações devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser enfiados em eletrodutos.
Os eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser colocados de modo a evitar sua deformação durante a concretagem, devendo ainda ser fechadas as caixas e bocas dos eletrodutos com peças apropriadas para impedir a entrada de argamassas ou nata de concreto durante a concretagem.
As junções dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com auxílio de acessórios estanques em relação aos materiais de construção. Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba susceptível de danificar as isolações dos condutores. Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser seccionados, devendo ser mantidas as características necessárias à sua utilização (por exemplo, no caso de eletrodutos metálicos, a continuidade elétrica deve ser sempre mantida).
Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser providos de juntas de expansão para compensar as variações térmicas. Os condutores somente devem ser enfiados depois de estar completamente terminada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa.
Para facilitar a enfiação dos condutores, podemser utilizados:
a) guias de puxamento que, entretanto, só devem ser introduzidos no momento da enfiação dos condutores e não durante a execução das tubulações;
b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores.
Só são admitidos em instalação aparente eletrodutos que não propaguem a chama. E só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os esforços de deformação característicos do tipo de construção utilizado.
Em instalação embutida, os eletrodutos que possam propagar a chama devem ser totalmente envolvidos por materiais incombustíveis.
Para instalações prediais o tamanho nominal é o diâmetro externo do eletroduto expresso em mm, padronizado por norma. Esse diâmetro deve permitir a passagem fácil dos condutores. Por isso recomenda-se que os condutores não ocupem mais que 40% da área útil dos eletrodutos. 
Tabelas para dimensionamento de eletrodutos
Eletrodutos de PVC rígidos com rosca:
Dimensões totais dos condutores isolados para 750V e 1000V:
Ocupação máxima dos eletrodutos de PVC por condutores de mesma seção:
Ocupação máxima dos eletrodutos de aço por condutores de mesma seção
Para dimensionar usando a tabela abaixo, conte no número de condutores que passarão pelo trecho e dimensione a partir do condutor de maior bitola (seção) que passa pelo trecho
5 - Caixas de Derivação ou de Passagem
	As caixas de derivação ou de passagem são tão importantes quanto necessárias na execução de instalações elétricas, portanto são indispensáveis e podem ter diversas aplicações. Conforme as finalidades a que se destinam, devem ser empregadas caixas para facilitar a enfiação dos condutores, devido a grande distancias, pontos de entrada e saída de condutores, exceto na passagem de condutores de linha aberta para eletroduto, cuja extremidade deve ser protegida com bucha, pontos de emenda e derivação de condutores, pontos de luz no teto ou na parede, instalação de interruptores, tomadas de corrente pulsadores e congêneres em parede devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desse dispositivo, dividir a tubulação em trechos não maiores do que especificados anteriormente, pontos de telefones em paredes, tomadas e pontos de telefone no piso, instalações de interfone ou porteiro eletrônico, sonorização, sistema de alarme, pontos de antena de TV e TV a cabo, ponto para rede de computadores. As caixas devem ser colocadas em locais de fácil acesso e providas de suas respectivas tampas. Quanto a forma de colocação ou instalação, podem ser: de embutir; aparentes ou de sobrepor.
Deve-se também atentar para os problemas de execução e manutenção, evitando-se por exemplo o excesso de eletrodutos e de condutores em caixas de passagem, reduzindo-se os cruzamentos de eletrodutos no interior das paredes e lajes, posicionando as caixas em lugares de fácil acesso, etc.
5.1 - Caixas de Embutir
	As caixas de embutir usadas em instalações elétricas podem ser de PVC ou de chapa de aço n 16 ou 18. Quanto às de chapa de aço, usar preferencialmente as estampadas, que podem ser zincadas a fogo, esmaltadas ou galvanizadas. As caixas usadas para instalação no piso devem ser de alumínio injetado ou estampado com tampas de latão removíveis e reguláveis e podem ser simples, duplas ou triplas. As caixas usadas como ponto de iluminação, quando colocadas em laje, devem ser octogonais com fundo móvel.
 Figura 11- Caixa de Embutir.
Todos os tipos de caixa devem possuir “orelhas” ou “abas” com furos para fixação de interruptores, pulsadores, tomadas, luminárias, arandelas, lustres, espelhos cegos, tampas e etc., conforme a necessidade. As caixas octogonais devem conter pelo menos quatro orelhas (ou quatro abas), sendo duas dobradas para o lado de fora, que servem para fixação da caixa no assoalho antes da concretagem, e duas dobradas para o lado dentro, as quais servirão para fixação de luminárias, lustres, etc., usar outras formas de fixação alem das “orelhas” das caixas, como, por exemplo, parafuso e bucha de náilon.
5.2 - Caixas Aparentes
As caixas para instalação aparente, também denominada conduletes, são largamente usadas em instalações industriais, comerciais, depósitos, oficinas e etc. Essas caixas de alumínio injetado ou de PVC. Existe uma enormevariedade de modelos, que permite diversas possibilidades de instalação e, nesse caso, e sempre conveniente consultar o catalogo do fabricante, que pode apresentar sugestões quanto a outras opções na execução da instalação. A seguir são mostrados alguns tipos de caixa que podem ser encontradas nas lojas do ramo.
 Figura 12- Caixa Aparente.
5.3 - Caixas de passagem ou inspeção subterrâneas
As caixas de passagem e inspeção devem ter dimensões compatíveis com o volume de fiação, as necessidades locais, as interferências e o acesso para manutenção. Devem ser munidas de sistema de drenagem e ser preenchida de areia no fundo e tampa estanque quando em alvenaria no solo. As caixas de passagem no piso devem ser de alvenaria, revestidas internamente, com tampa de concreto removível e com dreno de brita.
As tampas das caixas em alvenaria dos diversos sistemas devem ser identificadas com simbologia em baixo relevo, com resistência mecânica adequada.
5.4 - Espelhos, Placas ou Tampas
	Após concluídos os trabalhos de acabamento da obra, por motivos estéticos e principalmente por questões de segurança dos usuários, colocam-se sobre as caixas os espelhos, placas ou tampas, que podem se de PVC, baquelite, alumínio ou bronze, permitindo a atuação sobre interruptores, tomadas , pulsadores , etc.
A distribuição de tomadas deve atender todas as necessidades normais e cargas específicas, assim como os casos de manutenções habituais ou eventuais. É vedado o uso de tomadas de piso. Todas as tomadas devem ser providas de pólo terra, em sistema uniformemente padronizado. Devem sempre ter proteção independente dos circuitos de iluminação.
Relação dos tipos de caixa, dimensão, finalidade e número de condutores:
	Tipos de Caixa
	Dimensões (cm)
	Finalidade
	Número Máximo de condutores
	
	
	
	
	
	
	1,5
	2,5
	4,0
	6,0
	Retangular
	10 x 5 x 5
	Interruptores, tomada, pulsadores
	9
	6
	4
	-
	Quadrada
	10 x 10 x 5
	Interruptores, tomada, pulsadores
	11
	9
	7
	5
	Quadrada
	10 x 10 x 10
	Passagem (ligações)
	11
	9
	7
	5
	Quadrada
	15 x 15 x 10
	Passagem (ligações)
	20
	16
	12
	10
	Octogonal
	10 x 10 x 5
	Ponto de luz no teto, ligações
	11
	11
	9
	5
	Octogonal
	10 x 10 x 10
	Ponto de luz no teto, ligações
	11
	11
	9
	5
	Sextavada
	7,5 x 7,5 x 5
	Arandelas, Ligações
	6
	6
	4
	3
 Figura 12- Caixa de Embutir.
5.5 - Redes de Eletrodutos
	Compreendem-se como redes de eletrodutos a interligação dos eletrodutos de uma instalação elétrica, que sejam de embutir ou aparente, com caixas de passagem ou de derivação. A execução da instalação da rede de eletrodutos deve obedecer a um projeto elaborado por um profissional. Deve-se levar em conta também, que os condutores e equipamentos devem ser previstos, no mínimo, para os seguintes sistemas:
Elétrico para fornecimento de luz e forca
De comunicação interna, por interfones, porteiros eletrônicos, circuitos fechado de TV.
De comunicação externa (telefones)
De alarmes para segurança das pessoas e do patrimônio
De sonorização de sinais de radio, TV e TV a cabo.
De lógica, para rede de computadores.
Iluminação de emergência.
6 - Instalações Elétricas
6.1 - Instalação de Eletrodutos
Alguns procedimentos devem ser tomados para execução de uma rede de eletrodutos. O traçado dos eletrodutos deve ser implementado de forma a minimizar as quantidades de materiais a serem utilizados, evitando-se interferências com as outras instalações prediais (água, esgoto, gás, etc) e os elementos estruturais da construção.
Os eletrodutos não podem ser embutidos em pilares, vigas, nem atravessar elementos vazados.
6.2 - Posição dos Interruptores
 	Os interruptores devem ser instalados próximos as colunas das portas, do lado oposto ao sentido de abertura.
6.3 - Posição das Tomadas
Os pontos de tomadas de corrente, colocados em locais convenientes e de acordo com o que determina a norma NBR 5410, devem ser instalados nas seguintes situações:
Tomada Baixa............................................................................................................0,30m
Tomada a meia-altura............................................................................................1,20m
Tomada alta (chuveiro, iluminação de emergência, e etc.)..............2,00 a 2,20 m
6.4 - Posição de Iluminação no Teto
A primeira atividade a ser feita e a marcação dos pontos onde serão afixadas as caixas octogonais fundos moveis, conforme determina o projeto elétrico. Essa atividade deve ser feita da seguinte forma:
Em forros de madeira ou PVC: A marcação e feita de forma indireta, ou seja, marca-se no piso o ponto de luz e transfere-se com auxilio de um prumo, para o forro.
Em laje mista ou pré-moldada: A marcação do ponto de luz deve ser feito na parte superior. Se for laje mista ou de concreto armado, indiretamente no assoalho. Caso seja laje pré-moldada remove-se um dos tijolos e coloca-se o suporte da caixa, o qual pode ser de madeira ou de PVC.
“Após a marcação dos pontos procede-se a fixação das caixas, fixando-as pelas “orelhas” ou ‘abas” externas com a boca voltada para baixo. Remove-se a tampa superior.
6.5 - Posição de Iluminação em Paredes
	Denominam-se arandelas os pontos de luz nas paredes. Denominada também, como luminária de paredes. Denominada também, como luminária de parede. Deve-se prever a instalação de arandelas nos seguintes locais: Banheiros, hall, áreas externas, garagens e etc.
	A altura da arandela do banheiro deve ser instalada na parte superior do espelho, se for uma arandela, ou duas arandelas uma de cada lado em relação ao centro do espelho ou conforme as características do espelho e do banheiro.
Em outros locais, são geralmente instaladas a uma altura de 1,90 a 2,10 m do piso acabado. Para a instalação das arandelas pode ser utilizada caixas retangulares 2x4”.
6.6 - Eletrodutos Embutidos em Alvenaria
	Os eletrodutos devem ser instalados após a colocação das caixas octogonais, conforme recomendações citadas e após a colocação das ferragens, se for o caso.
	A fixação dos eletrodutos de PVC rígido as caixas octogonais deve ser feita por maio de buchas e arruelas (contra-buchas ou porcas), apertando-as firmemente.
	Na utilização de eletrodutos flexíveis corrugados, em laje e piso, utilizar os reforçados, cor cinza ou azul, para instalações que exigem um esforço mecânico de 750n/5cm e na parede o amarelo, para instalações que exigem um esforço de 320N/5cm. Neste caso, cuidar com a fixação desse tipo de eletroduto as caixas, preferencialmente utilizar adaptadores.
	Para emendar eletrodutos de PVC rígido entre si, se for necessário, ou conecta-los as curvas, a junção das duas pontas com a luva de emenda deve ser perfeita, sem rebarba, para facilitar a passagem dos condutores sem danifica-los.
	Da mesma forma, ao emendar eletrodutos flexíveis corrugadas utilizar luvas de pressão, apropriadas para esse caso. Todas as caixas octogonais devem ser preenchidas com serragem, jornal ou sacos de cimento de papel molhados, comprimindo-os firmemente, e deve ser recolocada a tampa ou fundo nas caixas.
	Finalizar a rede de eletrodutos, colocando-os nos rasgos previamente efetuados nas paredes, fixando-os com auxilio de pregos ou cunhas de madeira e as respectivas caixas por meio de bucha e arruela (contra-bucha ou porcas), se for eletroduto de PVC rígido ou adaptador se for eletroduto flexível.
 Todas as caixas nas paredes ou piso devem ser preenchidas com papel molhado, para evitar a entrada de argamassa no momento do reboco.
6.7 - Instalações Aparentes: Eletrodutos, Moldura, Canaletas, Eletrocalhas e Leitos
A instalação aparente são, na maioria das vezes, tão necessárias quanto indispensáveis, devido a praticidade de alterações constantes dos layouts da instalação de equipamentos, aliando facilidade, segurança, estética, flexibilidade no atendimento as características do local e tipo de instalação. E muito utilizada em indústrias,instalações comerciais, depósitos, oficinas, escolas, e etc.
Nas molduras só devem ser instalados condutores isolados ou cabos unipolares. As ranhuras das molduras devem possuir dimensões que facilitam o alojamento dos condutores e cada ranhura seja ocupado por um único e mesmo circuito. As molduras não devem ser embutidas na alvenaria, nem cobertas pó papel de parede, tecido ou qualquer outro material, devendo permanecer aparente.
7 - Quadro de Distribuição
O Quadro de Distribuição deve ser instalado o mais próximo possível do centro de carga da instalação de forma consistente com o projeto civil da instalação, considerando aspectos estéticos e de acesso. 
O quadro geral de distribuição destina-se à instalação dos disjuntores de proteção dos ramais alimentadores dos centros de medição e da ligação do condomínio; O quadro geral de distribuição deverá estar localizado no pavimento térreo, no primeiro subsolo ou no primeiro pavimento, o mais próximo possível da prumada. 
Atualmente, nos condomínios residênciais, cada unidade autônoma possui seu quadro de distribuição, dentro do imóvel, garantindo o fácil acesso. Onde todos os circuitos alimentadores devem ser identificados nas caixas de passagem. 
8 - Centro de Medição
Local onde são instalados os medidores de energia, bem como os equipamentos de proteção de cada unidade consumidora. Os centros de medição poderão ser feitos pela composição de diversas caixas de medição individuais ou pela associação de caixas de proteção, atualmente existem metálicos e em policarbonato, sendo os de policabornato possíveis apenas para os centros de medição individual.
BIBLIOGRAFIA
Livro Instalações Elétricas Prediais, Editora Érica Ltda; 2006 - 14ª Edição, Capítulo 11;
http://www.schneider-electric.com.br/documents/electricians/manual-residencial.pdf; acessado em 26/09/2013;
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAZKkAC/instalacoes-eletricas-condutores-dutos-eletricos; acessado dia 26/09/2013;
NBR 5410: 2004;
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