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PRINCIPIOS CIRÚRGICOS GERAIS
ASSEPSIA
Conjunto de medidas que permitem manter um ser 
vivo ou um meio inerte isento de bactérias.
ANTISSEPSIA
Refere-se à desinfecção de tecidos vivos com 
antissépticos
ANTISSÉPTICOS 
Compostos químicos inorgânicos que combatem o 
crescimento de microrganismos. Usado 
principalmente sobre a pele para impedir o 
crescimento de flora residente
ESTERILIZAÇÃO 
É o processo que promove completa eliminação ou 
destruição de todas as formas de microrganismos 
presentes.
TÉCNICAS ASSÉPTICAS E ESTÉREIS
A completa ausência de microrganismos não pode 
ser alcançada em um ambiente hospitalar, mas o uso 
de técnicas assépticas substancialmente auxilia no 
controle de agentes patogênicos e diminui o risco de 
infecção para os pacientes e equipe
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO
Fontes animais: As fontes de microrganismos de 
pacientes incluem pele, pelo, penas, escamas, 
nasofaringe e outras, tais como orificios da vulva ou 
do ânus.
Fontes inanimadas: objetos contaminados e o ar
ANTISSÉPTICOS
 
 O iodopovidona (PVPI) pode sim ser usado em mucosas, mas 
nunca na mesma concentração da pele (10%), porque nessa 
forma ele é irritante e citotóxico.
Diluições recomendadas:
• PVPI 10% → solução degermante/antisséptica, 
usada para pele íntegra.
• PVPI 1% a 2% (solução aquosa diluída) → 
indicada para lavagem de mucosas, cavidades (peritoneal, 
vaginal, oral, etc.) e feridas abertas.
Usado na antissepsia da pele e mãos.
Atua desnaturando proteínas dos microrganismos.
Tem ação rápida, mas não possui efeito residual 
(não continua agindo após aplicação).
Não é eficaz contra esporos.
Não deve ser usado em mucosas, feridas abertas 
ou cavidades, pois é irritante e citotóxico.
Mais usado na antissepsia
2-5 minutos em contato com a pele
Não ultilizar em tratamento de ferida aberta
Citotoxico
Resseca
Não causa lesão tecidual
Pode ser usado em lesão aberta
Termosuave
Pode ser usado proximo de mucosas
Enxaguante bucal
ESTERILIZAÇÃO 
 AUTOCLAVE
Trabalha com calor úmido e pressão 
Ciclo pré-programado
Possui dispositivos de segurança
Com teste de eficiência 
ESTUFA
Não utilizada
Ciclo aberto 
Calor seco
INSTRUMENTOS, EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA PARA 
CIRURGIA
Controle de temperatura
Pré-oxigenação 
Tricotomia
Antissepsia
Campo cirúrgico
CONCEITOS BÁSICOS E PARTICULARIDADES
TEMPOS CIRÚRGICOS
Diérese= incisão de tecido
Hemostasia= controle de sangramento
Exérese= remoção total ou parcial
Síntese = sutura
DIÉRESE
Incisão
Divulsão
Secção 
Punção 
Serração
HEMOSTASIA
BISTURI ELÉTRICO BIPOLAR
Preferido em animais de pequeno porte
A corrente eletrica passa apenas entre duas pontas da pinça, sem 
atravessar o corpo -> mais seguro.
Permite hemostasia precisa, com menor dano tecidual
Ideal para tecidos delicados e vasos pequenos
Por que é importante em silvestres:
Esses animais tem baixa reserva sanguinea 
O eletrocauterio reduz o tempo cirurgico
BISTURI ELÉTRICO MONOPOLAR
Indicado para cortes rapidos em tecidos pouco vascularizados
Útil em procedimentos onde se deseja rapidez
Desvantagem: a corrente percorre o corpo do animal -> risco maior 
de queimaduras e necrose em tecidos delicados 
Pouco recomendado para especies pequenas e frágeis
AUXILIAR
Afastadores
Materiais específicos 
SÍNTESE 
Que fio usar?
Facilidade de manuseio
Potencial de contaminação do sítio operatório 
Resistencia tensil comptaivel com o tecido x velocidade de 
cicatrização do tecido
FIO MULTIFILAMENTAR
O fio multifilamentar é um tipo de fio cirúrgico formado por várias 
fibras trançadas ou torcidas entre si, diferentemente do fio 
monofilamentar, que é constituído por apenas uma fibra contínua.
Risco de Infecção:
A estrutura multifilamentar pode criar espaços onde bactérias podem 
se alojar, o que é uma desvantagem, especialmente em tecidos 
contaminados ou para suturas na pele. 
FIOS MONOFILAMENTARES
Características principais:
• Baixa fricção: desliza facilmente pelos tecidos, 
causando menor trauma.
• Menor reação tecidual, porque não há espaços entre 
fibras para acúmulo de líquidos ou bactérias.
• Baixa capilaridade (não absorve fluidos).
• Mais rígido e com memória: pode ser mais difícil de 
manusear e dar nós, que tendem a escorregar.
• Absorvível (ex.: polidioxanona – PDS, poliglecaprone – 
Monocryl) ou não absorvível (ex.: nylon, polipropileno).
🔹
 Indicações:
• Locais onde há risco de contaminação (menos propenso 
a infecção que o multifilamentar).
• Cirurgias vasculares, de pele, trato urinário e em 
tecidos que precisam de menor reação inflamatória.
Nylon
Mais comum
Não absorvível 
Monofilamentar
sintético 
Coelho não se da bem com nylon
Reação tecidual
Vicryl
Absorvivel
Sintético
Multifilamentar
Pds 2
Absorvível
Sintetico 
monifilamentar
Catgut
Absorvível 
Não sintético 
Monofilamentar
Não é um bom fio para ser utilizado na rotina de pets não 
convencionais
Feito a base de tripa de porco
Gera reação tecidual principalmente em repteis
Porém em grandes animais utiliza bastante
CLASSIFICAÇÃO DE SÍNTESE 
Junção das bordas
COAPTANTES
Bordas ficam paralelas
INVAGINANTES
Bordas ficam para dentro
EVAGINANTES
Bordas ficam para fora
CLASSIFICAÇÃO DE SÍNTESE 
Quanto a continuidade
CONTÍNUA
Não interrompe
SEPARADA
interrompe
MAIS COMUNS NA ROTINA
CASOS CLINICOS 
PORQUINHO DA INDIA
7 MESES
ALIMENTAÇÃO A BASE DE RAÇÃO DE COELHO
SINAIS 
APRESENTA ANOREXIA
EXAME COMPLEMENTAR NÃO AUTORIZADO
Mas na avaliação clínica e na inspeção na cavidade oral já foi 
descoberto o problema
Deficiência de vitamina C->deficiencia de colageno->afeta os 
ligamentos alveolares 
Hipercrescimento de incisivo foi observado
Não tem oclusao = o normal seria o incisivo inferior bater atrás 
do incisivo superior
No caso dele o incisivo batia no céu da boca
Ponte dentaria em todos os dentes
 Quando o dente do lado direito se comunica com o dente do lado 
esquerdo, formando um fechamento da lingua, a lingua fica sem 
movimento, caso grave
TRATAMENTO
Desgaste dentario em todos os dentes
Mais comum porquinho da india ter ponte do que coelhos
Pois a oclusão dos coelhos é reta já a do porquinho é de 45 graus
Mandibulares 45 graus para dentro
Maxilares 45 graus para fora
CASO CLINICO 
COELHO SEM RAÇA DEFINIDA
2 ANOS
ALIMENTAÇÃO A BASE DE RAÇÃO E COMIDA CASEIRA
SINAIS CLINICOS
APATIA
DIMINUIÇÃO DO APETITE
EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografia do crânio 
Ultrassonografia abdominal
Hemograma e bioquímico
Alteração significativa dos incisivos
Não têm desgaste que resolva
Duas opções de tratamento
Desgaste periodico
Extração dos seis incisivos(recomendado)
CASO CLÍNICO 
FERRET
3 ANOS
MACHO
MANEJO ADEQUADO
ANIMAL HIGIDO
REMOÇÃO CIRURGICA COM MARGEM
NODULO NA CAUDA
EXAMES
CITOLOGIA=sugestivo pra neoplasia
HISTOPATOLOGICO 
HEMOGRAMA E BIOQUIMICO
Caudectomia parcial
Extremidade sangra muito = importante conter hemorragis
CASO CLÍNICO 
PDI
2 ANOS
FÊMEA 
MANEJO ADEQUADO
SINAIS CLINICOS
NÓDULO MAMÁRIO DE EVOLUÇÃO LENTA
INCOMODO AO TOQUE
SECREÇÃO SEROSSANGUINOLENTA
EXAMES
RX
USG
CITOLOGIA
HEMOGRAMA
HISTOPATOLOGICO
Suspeita de mastite
Causa neoplasia
adenocarcinoma mamario
Mais comum em macho
CASO CLÍNICO 
COELHO SEM RAÇA DEFINIDA
10 MESES
MANEJO ADEQUADO
ANIMAL HÍGIDO 
CASTRAÇÃO ELETIVA
EXAMES 
RADIOGRAFIA DE TORAX
HEMOGRAMA
CASTRAÇÃO ANTES DE 1 ANO DE IDADE
DIMINUI CHANCES DE APARECER NEOPLASIAS
CASTRAÇÃO EM COELHAS
Muito parecida com castração de cães e gatos
Incisão feita em linha alba,um pouco abaixo da cicatriz 
umbilical
Uretra das coelhas se desenvolvem internamente na 
vagina
Tomar cuidado com altura da ligadura para não retirar a 
uretra
Abaixo da cervice
Comum ter acumulo de gordura no utero
útero possui 2 colos (não há corpo uterino)
CASO CLÍNICO 
ESQUILO DA MONGOLIA
(Meriones unguiculatus)
4 ANOS
NÓDULO ULCERADO EM REGIÃO VENTRAL
DESCONFORTO LOCAL
SANGRAMENTO ATIVO
CIRURGIA DE EMERGENCIA
REALIZADO HISTOPATOLOGICO PÓS CIRURGIA
CARCINOMA DE CELULAS ESCAMOSAS NA GLÂNDULA 
VENTRAL
CASO CLÍNICO 
HAMSTER SÍRIO 
(Mesocricetus auratus)
1 ANO
PROLAPSO RECORRENTEDE BOLSA JUGAL
SINAIS
APATIA
LACERAÇÃO EM TECIDO PROLAPSADO
HISTOPATOLOGICO
Como é recorrente o melhor é remover
Tratamento: antiinflamatório,analgesico e suporte nutricional
CASO CLÍNICO
COELHO SEM RAÇA DEFINIDA
3 ANOS
ALIMENTAÇÃO A BASE DE RAÇÃO E VEGETAIS
2 DIAS SEM DEFECAR
SINAIS
APATIA
ANOREXIA
DESCONFIRTO ABDOMINAL
EXAMES
RADIOGRAFIA ABDOMINAL
ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL
HEMOGRAMA
Radiopaco=branco
Radioluscente=escuro
Mais denso reflete mais radiacao
Menos denso reflete menos
SUGERE OBSTRUÇÃO GÁSTRICA 
ENCAMINHADO PARA GASTROTOMIA
TRICOBESOA GÁSTRICO = BOLA DE PELO NO 
ESTOMAGO
INCISÃO ALTA NA LINHA MEDIA
PROTEGE BEM O CAMPO OPERATÓRIO 
POIS ESTOMAGO É UM ÓRGÃO BASTANTE 
CONTAMINADO
ANTES DE FAZER A INCISÃO FAZ DOIS PONTOS 
ANCORADOS PEGANDO SOMENTE A CAMADA 
SEROSA
ANTES FAZ A DRENAGEM PARA NÃO EXTRAVAZAR 
LIQUIDO NAS CAVIDADES
SUTURA DOIS PLANOS
CONTAMINADO=SUTURA QUE ACESSA A MUCOSA 
ESTOMACAL
NÃO CONTAMINADO=MUSCULAR E DEPOIS PELE

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