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CONTEXTUALIZADA FARM Basica

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Leide Borges

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Disciplina: Farmacologia Básica 
Aluna: Leidivane Borges dos Santos Matrícula: 0144976
Polo: Marabá
Prof.(a): Luiza Carolina F. Opretzka.
Atividade Contextualizada
.
Então vamos lá?
Leia o caso: 
J.C.A, sexo masculino, 35 anos, motorista de ônibus, procurou uma farmácia comunitária com queixa de coriza, espirros frequentes e coceira intensa no nariz e nos olhos. Ele relatou histórico de rinite alérgica e informou que costuma fazer uso de medicamentos sem prescrição, principalmente quando os sintomas pioram. J.C.A disse que tem feito uso de um medicamento "para alergia" que o tem deixado sonolento ao longo do dia, o que o está preocupando, já que isso afeta diretamente o seu trabalho. 
A farmacêutica avaliou a situação de J.C.A e identificou que ele havia feito uso de difenidramina, um anti-histamínico de primeira geração. Considerando a recorrência dos sintomas, ela orientou sobre alternativas terapêuticas que podem minimizar os efeitos adversos apresentados por J.C.A. 
Com base no caso apresentado, imagine que você é o(a) farmacêutico(a) e responda o que se pede nos itens a seguir: 
1. Qual alternativa terapêutica você indicaria a J.C.A? 
2. Explique as bases farmacológicas para os efeitos adversos apresentados por J.C.A e por que a alternativa sugerida minimizaria esses efeitos? 
  Após realizar suas reflexões, elabore um pequeno texto, contendo o máximo de 20 a 30 linhas, expondo sua argumentação, acerca do solicitado.
 
Com base no caso clínico apresentado pelo paciente J.C.A, motorista de ônibus de 35 anos, apresenta sintomas de rinite alérgica. Ele relata uso recorrente de medicamentos sem prescrição, tendo utilizado recentemente a difenidramina, um anti-histamínico de primeira geração, que lhe causou sonolência significativa um efeito colateral preocupante, considerando sua profissão, que exige atenção constante e reflexos rápidos. De acordo com o cenário, a melhor alternativa terapêutica seria a substituição da difenidramina que é um anti-histamínico de primeira geração, por um anti-histamínico de segunda geração, como a loratadina. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de doenças alérgicas e apresentam perfil de segurança mais adequado para pacientes que necessitam manter o estado de alerta de acordo com sua rotina. Os anti-histamínicos recebem nomes conforme o tipo de receptor de histamina que eles bloqueiam. Os anti-H1 são medicamentos bastante prescritos no mundo e, embora tenham efetividade semelhantes no tratamento de pacientes com doenças alérgicas. Possuem diferencia importante quanto à sua estrutura química, farmacologia clínica e potencial de toxicidade. Os anti-H1 são classificados como de primeira geração, no que diz respeito à sua atividade sobre o sistema nervoso central (SNC). Os anti-histamínicos de primeira geração, como a dexclorfeniramina, são absorvidos e metabolizados rapidamente, por terem fórmulas estruturais reduzidas e serem altamente lipofílicos, atravessam a barreira hematoencefálica (BHE), se ligam com facilidade aos receptores H1 cerebrais, o que pode provocar a sonolência como efeito colateral.  A segunda geração de anti-histamínicos como por exemplo a bilastina, difere da primeira geração devido a sua elevada especificidade e afinidade pelos receptores H1 periféricos, ou seja, são ionizados em pH fisiológicos, não ultrapassam a barreira hematoencefálica (BHE), tendo como resultado menores efeitos sedativos. Portanto, a escolha por um anti-H1 de segunda geração representa uma conduta farmacêutica mais segura e eficaz para o controle dos sintomas alérgicos de J.C.A, respeitando as particularidades de sua profissão e promovendo melhor qualidade de vida.
Referências:
CAMELO-NUNES, Inês Cristina. Novos anti-histamínicos: uma visão crítica. Jornal de Pediatria, v. 82, p. S173-S180, 2006. Disponível: https://www.scielo.br/j/jped/a/6mzF3rYGzDr878pzkPvYgVJ/?lang=pt. Acesso:10 de outubro de 2025.
LEITE, Rayene Souza et al. RISCOS E BENEFÍCIOS ASSOCIADOS À UTILIZAÇÃO DOS ANTI-HISTAMÍNICOS. Disponível: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.unifan.edu.br/unifan/aparecida/wp-content/uploads/sites/2/2019/10/RISCOS-E-BENEF%C3%8DCIOS-ASSOCIADOS-%C3%80-UTILIZA%C3%87%C3%83O-DOS-ANTI-HISTAM%C3%8DNICOS.pdf. Acesso: 10 de outubro de 2025.
CRIADO, Paulo Ricardo et al. Histamina, receptores de histamina e anti-histamínicos: novos conceitos. Anais brasileiros de dermatologia, v. 85, p. 195-210, 2010. Disponível: https://www.scielo.br/j/abd/a/r4BhwWR3fDgZSLPpKV8N3rg/?format=html&lang=pt. Acesso: 10 de outubro de 2025.
ZANOTTI, Camila; LOCATELLI, Claudriana. O tratamento da rinite e os problemas causados pela automedicação em crianças. Extensão em Foco (ISSN: 2317-9791), v. 6, n. 1, 2018. Disponível em: https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/extensao/article/view/1969. Acesso: 10 de outubro de 2025.
	
	
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