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Anatomia 
do Aparelho 
Reprodutor 
Masculino: 
Glândula Seminal 
e Próstata
SUMÁRIO
1. Anatomia .....................................................................................................................3
2. Vascularização ............................................................................................................5
3. Drenagem linfática .....................................................................................................6
4. Inervação .....................................................................................................................7
5. Conclusão ...................................................................................................................8
Referências ....................................................................................................................10
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   3
1. ANATOMIA
O aparelho reprodutor masculino é composto por diversos órgãos, sendo a glândula 
seminal e a próstata dois dois componentes fundamentais. A glândula seminal é uma 
estrutura alongada que varia em comprimento, geralmente medindo aproximadamente 
5 centímetros, porém, em alguns casos, pode ser mais curta ou mais longa. As glân-
dulas seminais estão posicionadas entre o fundo da bexiga e o reto. Estão localizadas 
em uma posição superior e ligeiramente inclinada em relação à próstata. 
É importante ressaltar que as glândulas seminais não possuem a função de ar-
mazenamento dos espermatozóides. Em vez disso, as glândulas seminais secretam 
um líquido espesso e alcalino, responsável por aproximadamente 60% do volume do 
sêmen, que contém frutose (uma fonte de energia para os espermatozóides) e um 
agente coagulante nutrem e facilitam a passagem dos espermatozóides pela uretra 
masculina, uma vez que ajuda a neutralizar a acidez da uretra e da vagina. 
As partes superiores das glândulas seminais possuem uma cobertura peritoneal e 
encontram-se posicionadas atrás dos ureteres, sendo separadas do reto pelo peritô-
nio que forma a escavação retovesical. Já as extremidades inferiores das glândulas 
seminais estão em proximidade direta com o reto, sendo separadas apenas pelo septo 
retovesical. O canal da glândula seminal se junta ao canal deferente para criar o ducto 
ejaculatório.
A próstata, por sua vez, é uma glândula do tamanho de uma noz, localizada abaixo 
da bexiga e à frente do reto. A próstata mede aproximadamente 3 cm de comprimento, 
4 cm de largura e 2 cm de profundidade. Ela produz um fluido que, juntamente com os 
espermatozóides e o fluido seminal, compõem o sêmen. 
A próstata pode ser dividida em 03 zonas distintas em lobos: 
• Zona Periférica: Esta é a maior zona da próstata e envolve a porção posterior e 
lateral da glândula. Ela é o local mais comum para o desenvolvimento de câncer 
de próstata. 
• Zona Central: Esta zona encontra-se ao redor da uretra e inclui a porção anterior 
e medial da próstata. É importante para o controle da micção. 
• Zona Transicional: Situada ao redor do colo da bexiga, esta zona envolve a ure-
tra e é relevante para questões de saúde como a hiperplasia prostática benigna 
(HPB), um aumento benigno do tamanho da próstata que pode causar dificul-
dades urinárias.
• Istmo da próstata: Localizado anteriormente à uretra. É formado predominante-
mente por tecido fibromuscular, contendo pouca quantidade de tecido glandular
• Lóbulo inferoposterior: Encontra-se posterior à uretra e inferiormente aos ductos 
ejaculatórios. Essa região da próstata é que pode ser palpável ao exame retal 
digital.
Autor: Allison Diêgo da Silva Bezerra
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   4
• Lóbulo inferolateral: Está na região lateral da uretra, formando a maior parte do 
lobo direito ou esquerdo. 
• Lóbulo superomedial: Situado inferiormente ao lóbulo inferoposterior, ao redor 
do ducto ejaculatório ipsilateral.
• Lóbulo anteromedial: Localizado profundamente ao lóbulo inferolateral, lateral 
à parte da uretra prostática proximal. 
A glândula prostática é envolvida por uma cápsula fibrosa que a mantém em sua 
forma anatômica. Dentro da cápsula, encontramos o estroma, que consiste em te-
cido conjuntivo, músculos lisos e fibras elásticas que fornecem suporte estrutural. 
A uretra passa através da próstata, saindo da bexiga e indo em direção ao pênis. 
Essa porção é denominada de uretra prostática. Na porção inicial da uretra, encon-
tramos o esfíncter interno, um anel de músculo liso que regula a passagem de urina 
e sêmen. A base da próstata está orientada em direção à bexiga, enquanto o ápice se 
estende em direção ao pênis. As margens referem-se às bordas laterais da glândula. 
A próstata está envolvida na formação do ducto ejaculatório. Cada ducto ejaculatório 
é formado pela união do ducto deferente, que transporta os espermatozóides dos 
testículos, com o ducto da vesícula seminal, que contribui com secreções ricas em 
frutose e outros componentes do sêmen.
Figura 1. Localização anatômica da próstata e da glândula seminal 
Fonte: Alila Medical Media/Shutterstock.com¹ 
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   5
Figura 2. Divisão anatômica da próstata 
Fonte: Blamb/Shutterstock.com² 
2. VASCULARIZAÇÃO
A vascularização da glândula seminal e da próstata é essencial, uma vez que é por 
esse meio que recebem os nutrientes adequados para o seu bom funcionamento. As 
artérias prostáticas e da glândula seminal são ramos da artéria ilíaca interna, princi-
palmente as artérias vesicais inferiores, mas também as artérias pudenda interna e 
retal média. As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da 
próstata. O plexo venoso prostático, realiza drenagem para as veias ilíacas internas. 
O plexo venoso prostático é contínuo superiormente com o plexo venoso vesical e 
comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno.
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   6
Figura 3. A vascularização da glândula seminal e da próstata 
Fonte: Acervo Sanar.
3. DRENAGEM LINFÁTICA
A drenagem linfática da próstata e das glândulas seminais são realizadas princi-
palmente pelos seguintes linfonodos:
• Linfonodos Obturadores: Localizados ao redor do osso ísquio (osso da bacia), os 
linfonodos obturadores drenam parte da próstata, principalmente a zona periférica. 
• Linfonodos Ilíacos Internos: Situados na área próxima às artérias ilíacas inter-
nas, esses linfonodos recebem a drenagem dos vasos linfáticos provenientes da 
região central da próstata e da glândula seminal.
• Linfonodos Ilíacos Externos: Embora não sejam diretamente adjacentes à prós-
tata, eles também recebem uma parte da drenagem linfática proveniente desta 
glândula, principalmente da zona periférica e das regiões da glândula seminal 
próximas à próstata.
• Linfonodos Sacrais: Localizados ao redor do osso sacro (na base da coluna 
vertebral), esses linfonodos são responsáveis por parte da drenagem da região 
posterior da próstata.
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   7
• Linfonodos Lombares: Localizados na região da coluna lombar, esses linfonodos 
contribuem para a drenagem linfática da porção superior da glândula seminal.
• Linfonodos Retroperitoneais: Eles recebem uma pequena porção da drenagem 
linfática da glândula seminal, especialmente da região superior.
Figura 4. Drenagem linfática da próstata e das glândulas seminais 
Fonte: Acervo Sanar.
4. INERVAÇÃO
A inervação da próstata e da glândula seminal é feita principalmente pelo plexo 
hipogástrico inferior. Este plexo recebe fibras simpáticas e parassimpáticas, que con-
trolam a função destes órgãos.
As fibras simpáticas têm origem nos gânglios lombares e sacrais, e são respon-
sáveis por diversas funções na próstata. Elas influenciam a contração dos músculos 
lisos na próstata e nos ductos, promovendo a expulsão do líquido prostáticodurante 
a ejaculação. Além disso, o sistema nervoso simpático modula a contração do esfínc-
ter interno da uretra, permitindo a ejaculação. O sistema nervoso simpático também 
exerce influência sobre a glândula seminal. As fibras simpáticas derivam dos gânglios 
lombares e sacrais e têm um papel na contração das vesículas seminais, contribuindo 
para a liberação do fluido seminal durante a ejaculação.
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   8
As fibras parassimpáticas têm origem nos nervos pélvicos e nos nervos esplâncnicos 
pélvicos. Elas são responsáveis por promover a secreção das glândulas prostáticas, 
facilitando a mistura do líquido prostático com os espermatozoides e fluidos de outras 
glândulas reprodutivas. Da mesma forma que na próstata, as fibras parassimpáticas 
são responsáveis por estimular a secreção da glândula seminal. Elas têm origem nos 
nervos pélvicos e contribuem para a produção de secreções que compõem o sêmen.
Ambas a próstata e a glândula seminal também recebem inervação sensorial, que 
transmite informações ao cérebro sobre sensações de pressão e distensão. Isso é 
importante para o feedback sensorial durante a ejaculação e para o controle reflexo 
sobre a função muscular.
Figura 5. Inervação da próstata e da glândula seminal 
Fonte: Acervo Sanar.
5. CONCLUSÃO
A anatomia e a fisiologia da glândula seminal e da próstata são fundamentais para 
a reprodução masculina. Qualquer alteração em sua estrutura ou função pode levar 
a problemas de fertilidade e outras complicações. Portanto, é essencial entender 
sua anatomia, vascularização, drenagem linfática e inervação para uma abordagem 
clínica adequada.
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MAPA MENTAL 1. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
Anatomia
Drenagem linfática
GLÂNDULA SEMINAL PRÓSTATA
Vascularização
Inervação
Anatomia
Drenagem linfática
Vascularização
Inervação
Fonte: Elaborado pelo autor
Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino: Glândula Seminal e Próstata   10
REFERÊNCIAS
Gray, H. Anatomia. 40ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Netter, F. Atlas de Anatomia Humana. 6ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Sabiston. Tratado de cirurgia, 19ª edição.
Sobotta. Atlas de Anatomia Humana. 21ª edição, 2000.
Escrito por Allison Diêgo da Silva Bezerra em parceria com inteligência artificial via chat GPT 4.0.
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	1.	Anatomia
	2.	Vascularização
	3.	Drenagem linfática
	4.	Inervação
	5.	Conclusão
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