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1. Representações e Classificações de Cadeias 
As representações estruturais (plana, condensada e esquelética) são 
ferramentas visuais para comunicar a conectividade dos átomos. 
• Fórmula Estrutural Plana: Mostra todos os átomos e todas as ligações 
entre eles, fornecendo a visão mais detalhada. 
• Fórmula Estrutural Condensada: Agrupa átomos de hidrogênio com o 
carbono ao qual estão ligados, tornando a fórmula mais compacta (ex: 
CH3CH2). 
• Fórmula Esquelética (Traços): Representa a cadeia carbônica por 
linhas em "zigue-zague", onde cada vértice e extremidade representa um 
carbono, e os hidrogênios ligados aos carbonos são omitidos (implícitos). 
As classificações de cadeias observadas nas amostras do caso 
(hidrocarboneto e derivados) são: 
Classificação Amostras Descrição 
Cadeia Aberta 
Todas (A, B, 
C, D, E) 
As extremidades dos carbonos não se ligam 
entre si. 
Saturada A, B, C, D, E 
Apresentam apenas ligações simples (C-C) 
em sua estrutura. 
Normal (Não 
Ramificada) 
B, C, D, E 
Os átomos de carbono estão dispostos em 
sequência linear. 
Ramificada A 
Possui um ou mais grupos substituintes (CH3
) ligados à cadeia principal. 
Homogênea 
Todas (A, B, 
C, D, E) 
Não possuem heteroátomos (O, N, 
halogênios, etc.) entre os átomos de carbono 
na cadeia principal. 
Exportar para as Planilhas 
2. Funções Orgânicas, Acidez/Basicidade e Propriedades Físicas 
As funções orgânicas são grupos de átomos (grupos funcionais) que conferem 
propriedades químicas específicas às moléculas. A presença desses grupos é 
diretamente ligada à acidez/basicidade e às propriedades físicas. 
• Acidez e Basicidade: 
o Ácidos Carboxílicos (R-COOH): São ácidos fracos devido à 
capacidade do grupo carboxila de liberar o íon H+ e formar um íon 
carboxilato estabilizado por ressonância (Amostra C). 
o Aminas (R-NH2): São bases fracas devido à presença do par de 
elétrons livres no átomo de nitrogênio (N), que pode receber um H+ 
(Amostra E). 
o Álcoois, Haletos e Hidrocarbonetos: São considerados neutros 
em comparação a ácidos e aminas. 
• Propriedades Físicas (Solubilidade em Água e Ponto de Ebulição): 
o Solubilidade em Água: É favorecida pela polaridade e pela 
capacidade de formar pontes de hidrogênio com a água. Quanto 
mais polar o grupo funcional e mais curta a cadeia carbônica, maior 
a solubilidade. 
▪ Alta Solubilidade: Ácido Carboxílico (C) e Álcool (B) 
formam pontes de hidrogênio fortes. 
▪ Baixa Solubilidade: Hidrocarbonetos (A) e Haletos (D) são 
apolares ou pouco polares. 
o Ponto de Ebulição: Depende das forças intermoleculares. 
▪ Maior Ponto de Ebulição: Moléculas capazes de formar 
pontes de hidrogênio (Ácido Carboxílico C ≈ Álcool B) e de 
maior massa molar. 
▪ Menor Ponto de Ebulição: Moléculas apolares ou de baixa 
polaridade (Hidrocarboneto A) interagem apenas por forças 
de van der Waals. 
Na prática do Controle de Qualidade (CQ), essas relações determinam o 
manuseio, a compatibilidade de misturas (a acidez da C reage com a 
basicidade da E) e as condições de armazenamento (o ponto de ebulição do 
álcool B afeta a segurança contra incêndio). 
 
PARTE 3 – AVALIAÇÃO 
1. Análise de Nomes, Estruturas e Funções Orgânicas 
A tabela abaixo consolida a análise das amostras e confirma a consistência dos 
rótulos (nome, função e cadeia): 
Amostr
a 
Rótulo 
(IUPAC) 
Estrutura 
Condensad
a 
Função 
Orgânica 
Classificaçã
o da Cadeia 
Nomenclatur
a Correta 
A 
2-
metilpropan
o 
CH3
CH(CH3
)CH3 
Hidrocarbonet
o (Alcano) 
Aberta, 
Saturada, 
Ramificada, 
Homogênea 
O rótulo é 
correto. 
B Etanol CH3CH2OH Álcool 
Aberta, 
Saturada, 
Normal, 
Homogênea 
O rótulo é 
correto. 
C 
Ácido 
Etanoico 
CH3COOH 
Ácido 
Carboxílico 
Aberta, 
Saturada, 
Normal, 
Homogênea 
O rótulo é 
correto. 
D 2-cloroetano CH3CH2Cl 
Haleto 
Orgânico 
Aberta, 
Saturada, 
O rótulo está 
incorreto. O 
nome correto 
Amostr
a 
Rótulo 
(IUPAC) 
Estrutura 
Condensad
a 
Função 
Orgânica 
Classificaçã
o da Cadeia 
Nomenclatur
a Correta 
Normal, 
Homogênea 
é Cloroetano 
(a posição 1 
é implícita, 
mas o C2 não 
tem Cloro). 
E Etilamina 
CH3CH2
NH2 
Amina 
(Primária) 
Aberta, 
Saturada, 
Normal, 
Homogênea 
O rótulo é 
correto. 
 
 
Correção para Amostra D: A estrutura é CH3CH2Cl. Ao numerar a partir da 
extremidade mais próxima do substituinte (Cl), o nome é Cloroetano (ou 1-
cloroetano), pois o cloro está no C1 e não no C2. O rótulo “2-cloroetano” sugere 
um erro de nomenclatura no lote. 
2. Acidez/Basicidade, Reatividade e Armazenamento 
Amostra 
Característica 
Principal 
Implicação de Armazenamento/Uso 
A (2-
metilpropano) 
Apelar/Neutro. 
Baixo P.E. 
Risco de Inflamabilidade: Armazenar 
longe de chamas, faíscas e fontes de calor. 
Manter em local bem ventilado devido ao 
baixo Ponto de Ebulição. 
B (Etanol) 
Neutro, Polar (-
OH). P.E. 
moderado. 
Risco de Inflamabilidade: Líquido 
inflamável. Armazenar em recipientes 
herméticos, longe de fontes de ignição. 
C (Ácido 
Etanoico) 
Ácido Fraco. 
Solúvel em água. 
Corrosivo/Reativo: Armazenar separado 
de bases fortes (reação violenta de 
neutralização) e metais reativos (pode gerar 
H2). Em cosméticos, requer neutralização 
cuidadosa. 
D (Cloroetano) 
Pouco 
polar/Neutro. Alto 
P.E. 
Segurança Química: Manter em local 
fresco. A presença do Cl pode levá-lo a 
reações de substituição nucleofílica em 
certas formulações. 
E (Etilamina) 
Base Fraca. P.E. 
baixo. 
Corrosivo/Reativo: Armazenar separado 
de ácidos (como C - reação de 
neutralização) e agentes oxidantes. Requer 
ventilação (volátil e odor forte). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE 4 – APLICAÇÕES E PROTOCOLOS DE 
INTERVENÇÃO 
1. Protocolo Simples de Padronização para o Lote 
Este protocolo visa garantir a consistência das informações antes da liberação 
do lote. 
Passo Ação Técnica Objetivo 
1. Confirmação 
Estrutural 
Desenhar a fórmula estrutural plana 
a partir do nome do rótulo. Comparar 
com a fórmula condensada e 
esquelética para verificar a 
consistência da informação. 
Validar a estrutura 
química e a fórmula 
molecular (CxHyZz). 
2. 
Classificação 
da Cadeia 
Aplicar as 4 classificações 
(aberta/fechada, saturada/insaturada, 
etc.) na estrutura desenhada. 
Garantir a descrição 
técnica completa da 
molécula. 
3. Identificação 
Funcional 
Identificar o grupo funcional principal 
(ex: -OH, -COOH, -NH2). 
Determinar a classe 
química e o 
comportamento 
químico essencial. 
4. Validação da 
Nomenclatura 
Aplicar as regras da IUPAC (localizar a 
cadeia principal e o grupo funcional) e 
renomear o composto. Comparar o 
nome gerado com o nome do rótulo. 
(Ex: Corrigir "2-cloroetano" para 
"Cloroetano"). 
Assegurar a 
nomenclatura correta 
e uniforme para 
rotulagem interna. 
5. Registro de 
Propriedades 
Documentar o caráter de 
acidez/basicidade e estimar a 
polaridade/solubilidade. 
Fornecer informações 
básicas para o 
manuseio e o 
descarte, e prever 
compatibilidade em 
formulações. 
 
2. Condutas Técnicas para Rotulagem e Armazenamento 
A. Rotulagem Interna 
1. Padronização IUPAC: O rótulo interno deve adotar apenas o Nome 
Oficial IUPAC (ex: CH3CH2Cl deve ser rotulado como Cloroetano). O 
nome comum (ex: "álcool etílico") pode ser adicionado em parênteses. 
2. Identificação da Função: O rótulo deve incluir a Função Orgânica 
Principal (ex: Ácido Carboxílico, Amina) e a Fórmula Molecular. 
B. Armazenamento Básico e Prevenção de Risco Operacional 
1. Segregação por Acidez/Basicidade (Prevenção de Erro Químico): 
o Ácido (C) deve ser armazenado separado da Base (E) para evitar 
reações de neutralização descontroladas que podem gerar calor e 
respingos, minimizando o risco operacional. 
2. Controle de Inflamabilidade (Prevenção de Incêndio): 
o Compostos Voláteis/Inflamáveis (A e B): Devem ser 
armazenados em armários à prova de fogo, bem ventilados, e 
longe de qualquer fonte de ignição (chamas abertas, faíscas, 
equipamentos elétricos não intrinsecamente seguros). 
3. Segurança Geral: 
o Todos os rótulosdevem conter o pictograma de perigo (ex: 
inflamável para A e B; corrosivo para C e E) e a data de 
validade/revalidação. 
 
PARTE 5 – MONITORAMENTO, REFLEXÃO ÉTICA 
E PERSPECTIVAS 
1. Rotina de Monitoramento (Checklist de Liberação de Lote) 
Item de Checagem Critério de Aprovação (Sim/Não) 
Observações 
(Riscos) 
Nome IUPAC 
Nome no rótulo = Nome gerado pelas 
regras IUPAC (Sem erro como "2-
cloroetano"). 
[ ] 
Função Principal 
Grupo funcional corretamente 
identificado e registrado (Ex: Álcool, 
Amina). 
[ ] 
Cadeia 
Classificação (Ex: Aberta, Saturada, 
Ramificada) coincide com a estrutura. 
[ ] 
Acidez/Basicidade 
Caráter registrado (Ex: Ácido, Base, 
Neutro) coincide com a função. 
[ ] 
Local de 
Armazenamento 
Compatibilidade Química verificada 
(Ácido longe de Base? Inflamável em 
armário seguro?). 
[ ] 
Item de Checagem Critério de Aprovação (Sim/Não) 
Observações 
(Riscos) 
Informação de Risco 
Pictograma de perigo (inflamabilidade, 
corrosividade) presente no rótulo. 
[ ] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Responsabilidade Profissional e Ética 
A responsabilidade profissional na rotulagem correta é um pilar da segurança 
química e da ética na indústria. A falta de precisão, como o erro de nomenclatura 
na Amostra D ("2-cloroetano" em vez de "Cloroetano"), pode não parecer grave, 
mas tem implicações diretas: 
 
1. Risco Operacional: Se a equipe de produção ou de descarte utiliza o 
nome incorreto para acessar a Ficha de Dados de Segurança (FISPQ), 
pode obter informações de risco erradas, levando a acidentes (ex: mistura 
incompatível, uso do solvente errado, incêndio). 
2. Qualidade do Produto: O erro na identificação de um reagente (matéria-
prima) pode levar a erros na formulação do cosmético. Um produto fora 
de especificação ou com ingredientes mal quantificados não é apenas um 
erro técnico, mas uma falha ética para com o consumidor, que espera 
segurança e eficácia.

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