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Histórico da Manutenção Industrial SENAI-SP Significado de Manutenção Manutenção é a ação de manter, sustentar, consertar ou conservar alguma coisa ou algo. Estar relacionado com a conservação periódica, ou seja, com os cuidados e consertos que são feitos entre determinados períodos de tempo com o intuito de preservar. SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP Quarta Geração SENAI-SP SENAI-SP Gestão SSMA PROGRAMA DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE (SSMA) Programa de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA). Sua gestão desenvolve e executa ações que viabilizam o comportamento seguro e a valorização da vida em operações industriais. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Industrial Quando o homem começou a Manusear Instrumentos e desenvolver as máquinas para a produção de bens de consumo a manutenção foi emergindo a partir do momento em que novas necessidades eram criadas. Ela acompanhou a evolução técnico-industrial da humanidade e se desenvolveu conforme as mudanças no perfil de mercado. SENAI-SP SENAI-SP No fim do século XIX, com a Mecanização das Indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos e até 1914, a Manutenção era renegada a segundo plano sendo executada pelo mesmo efetivo de operação. SENAI-SP SENAI-SP FLUXO DE TRABALHO Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção . Em consequência, sentiram necessidade de criar equipes que pudessem efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo objetivo básico era de execução da Manutenção Corretiva. SENAI-SP SENAI-SP ETAPA DE CONTROLE Após a Segunda Guerra Mundial aumentou significativamente a necessidade por uma produção mais ágil e ao mesmo tempo confiável. SENAI-SP SENAI-SP As intervenções corretivas, aquela que ocorre após a falha ou quebra do ativo, não eram mais suficientes. Manutenção Preventiva surgia não só para corrigir as falhas, mas também para evitá-las, a Manutenção tornou-se tão importante quanto a Operação SENAI-SP SENAI-SP Após a década de 50, surgiu uma grande evolução na aviação comercial e na indústria eletrônica. Com o uso de dados relativos á manutenção preventiva baseada na estatística (tempo ou horas trabalhadas). SENAI-SP SENAI-SP TEMPO DE PRODUTIVIDADE Observou-se que o tempo gasto para diagnosticar as falhas era maior do que o de execução do reparo. Assim foi criada a "Engenharia de Manutenção", recebendo os encargos de planejar e controlar a manutenção preventiva e analisar causas e efeitos das avarias. SENAI-SP SENAI-SP TEMPO DE PRODUTIVIDADE Engenharia de Manutenção passou a desenvolver critérios mais sofisticados de Manutenção Baseada em Condições, estes foram unidos a sistemas automatizados de planejamento e controle. SENAI-SP SENAI-SP Planejamento e Controle de Manutenção O (PCM) foi criado na década de 70 com a finalidade de desenvolver, implementar e analisar os resultados dos serviços de manutenção, utilizando-se um sistema informatizado como ferramenta de suporte. SENAI-SP SENAI-SP O PCM propunha a capacidade de combinar os meios financeiros, estudos de confiabilidade, avaliações técnicas-econômicas e métodos de gestão, de modo a obter ciclos de vida dos equipamentos cada vez mais eficientes. SENAI-SP SENAI-SP Ainda na década de 1970 os japoneses criaram (TPM - Manutenção Produtiva Total). O objetivo era evitar quebras, reduzindo paradas e permitindo o mantenedor fazer parte das análises da Engenharia de Manutenção. SENAI-SP SENAI-SP EXEMPLO Com desenvolvimento dos microcomputadores nos anos 80, as áreas de Manutenção passaram a desenvolver e processar seus próprios programas, melhorando o processamento das informações. SENAI-SP SENAI-SP Exemplo Em algumas empresas a manutenção se tornou tão importante que o Planejamento e Controle de Manutenção passou a compor uma área de assessoramento à supervisão geral de produção. SENAI-SP SENAI-SP No final da década de 80, com as exigências de aumento da qualidade dos produtos e serviços pelos consumidores, a Manutenção passou a ser um elemento importante no desempenho dos equipamentos. SENAI-SP SENAI-SP Este reconhecimento foi acatado pela ISO , quando em 1993 revisa a norma série 9000 para incluir a função Manutenção no processo de certificação dando, portanto, o reconhecimento da estrutura organizacional. SENAI-SP SENAI-SP O Planejamento e Controle de Manutenção passou a desempenhar importante função estratégica dentro da área de produção, através do registro das informações e da análise de resultados, auxiliando os gerentes de Produção, Operação e Manutenção na tomada de decisão. SENAI-SP SENAI-SP Com o conceito de terotecnologia é a base da atual "Manutenção Centrada no Negócio", onde os aspectos de custos norteiam as decisões da área de Manutenção e sua influência nas decisões estratégicas das empresas. Terotecnologia = uma evolução de conceito atribuído à manutenção, a partir da análise do ciclo de vida dos componentes associados, além de estudos em diversas áreas do conhecimento de engenharia e administração. Tem como objetivo a eliminação ou diminuição dos trabalhos relacionados à manutenção. SENAI-SP SENAI-SP Tipos de Manutenção Essas intervenções de manutenção tem o objetivo manter os dispositivos em pleno funcionamento e garantir que todas as suas funções sejam desempenhadas de forma eficaz. SENAI-SP SENAI-SP Tipos de Manutenção De acordo com a Norma NBR 5462, os tipos de manutenção existentes são três: Manutenção Corretiva; (Planejada e não Planejada); Manutenção Preventiva; Manutenção Preditiva. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Corretiva Atua nos equipamentos para corrigir falhas, quebras ou defeitos, realizando intervenções que façam com que as máquinas retornem à operação normal. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Corretiva Manutenção Corretiva não planejada: O Correção de uma falha aleatória em que não existe tempo para agendamento e preparação do serviço de reparo a ser realizado. É representada por correções de quebras que mantêm máquinas fora de operação. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Corretiva Manutenção Corretiva planejada: Realizada quando é detectada a perda de performance das máquinas — nesse caso, existe tempo para programar e planejar a intervenção. Ela é mais barata que as tarefas não planejadas, mas gera perdas pela queda de desempenho dos equipamentos. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Preventiva Tem como objetivo evitar quebras e o aparecimento de falhas em máquinas e componentes. Todos os procedimentos preventivos são programados e devem ser realizados de forma periódica, seguindo um intervalo previamente determinado. Sendo cumpridas antes que surjam avarias e falhas ocorram, garantindo que as máquinas mantenham seu funcionamento eficaz e de forma confiável. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Preventiva Dentre as principais vantagens da manutenção preventiva, pode-se destacar: Redução do envelhecimento e degradação dos equipamentos; Aumento da vida útil; Diminuição das paradas e tarefas corretivas; Redução dos riscos e acidentes; Redução dos custos da manutenção. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Preditiva É definida pelas atuações que são feitas nas máquinas de acordo com alterações em parâmetros de controle . Proporciona o monitoramento do aparelho em questão. Ela é aplicada para o acompanhamento de diversas condições, como as elétricas, as mecânicas, as hidráulicas e as pneumáticas. SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Preditiva Dentre as principais vantagens da manutenção preditiva, pode-se destacar: Possibilidade de previsão das intervenções nas máquinas; Eliminação das inspeções físicas e desmontagem de equipamentos; Redução das intervenções corretivas; Redução de custos; SENAI-SP SENAI-SP Manutenção Preditiva garantia de confiabilidadedo equipamento; aumento da vida útil; determinação de causas raízes. SENAI-SP SENAI-SP Elementos de transmissão Acoplamentos SENAI-SP Significado Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina, empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas máquinas. União ou ligação entre dois ou mais corpos, formando um único conjunto. SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP Classificação SENAI-SP SENAI-SP Acoplamentos Fixos Servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa. Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não apresentem nenhuma saliência. SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento Rígido com Flanges Parafusadas Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende conectar máquinas, e é próprio para a transmissão de grande potência em baixa velocidade. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento com luva de compressão ou de aperto Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a vantagem de não interferir no posicionamento das árvores, podendo ser montado e removido sem problemas de alinhamento. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento de Discos ou Pratos Empregado na transmissão de grandes potências em casos especiais, como, por exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de acoplamento podem ser lisas ou dentadas. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamentos elásticos Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em árvores que tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento elástico de pinos Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada e elástica. Permitem a compensação de até 6 graus de ângulo de torção e deslocamento angular axial. Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de borracha. e deslocamento angular axial. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento Perflex Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação de borracha apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal de eixos. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento Elástico de Garras As garras, constituídas por tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do contra disco e transmitem o movimento de rotação. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento Elástico de Fita de Aço São dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. SENAI-SP SENAI-SP 47 Acoplamento Elástico de Fita de Aço Todo o espaço entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa. Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de sua instalação. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamento de Dentes Arqueados Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 3 graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência . SENAI-SP SENAI-SP Junta universal homocinética Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre árvores que precisam sofrer variação angular, durante sua atividade. Essa junta é constituída de esferas de aço que se alojam em calhas. SENAI-SP SENAI-SP Junta universal homocinética Junta homocinética usada em veículos. A maioria dos automóveis é equipada com esse tipo de junta. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamentos Móveis São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses acoplamentos transmitem força e movimento somente quando acionados, isto é, obedecem a um comando. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamentos Móveis Os acoplamentos móveis podem ser: de garras ou dentes, e a rotação é transmitida por meio do encaixe das garras ou de dentes. SENAI-SP SENAI-SP Acoplamentos Móveis Geralmente, esses acoplamentos são usados em aventais e caixas de engrenagens de máquinas-ferramenta convencionais. SENAI-SP SENAI-SP Montagem de Acoplamentos Os principais cuidados a tomar durante a montagem dos acoplamentos são: Colocar os flanges a quente, sempre que possível. Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou dispositivos adequados. SENAI-SP SENAI-SP Montagem de Acoplamentos O alinhamento das árvores deve ser o melhor possível. Usar acoplamentos elásticos, pois durante o serviço ocorrerão os desalinhamentos a serem compensados. Fazer a verificação da folga entre flanges e do alinhamento e concentricidade do flange com a árvore. SENAI-SP SENAI-SP Montagem de Acoplamentos Certificar-se de que todos os elementos de ligação estejam bem instalados antes de aplicar a carga. SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP SENAI-SP Lubrificação de Acoplamentos Os acoplamentos que requerem lubrificação, geralmente não necessitam de cuidados especiais. SENAI-SP SENAI-SP Lubrificação de Acoplamentos O melhor procedimento é o recomendado pelo fabricante do acoplamento ou pelo manual da máquina. No entanto, algumas características de lubrificantes para acoplamentos flexíveis são importantes para uso geral: ponto de gota - 150ºC ou acima; consistência - NLGI nº2 com valor de penetração entre 250 e 300; SENAI-SP SENAI-SP Lubrificação de Acoplamentos Baixo valor de separação do óleo e alta resistência à separação por centrifugação; Deve possuir qualidades lubrificantes equivalentes às dos óleos minerais bem refinados de alta qualidade; Não deve corroer aço ou deteriorar o neopreme (material das guarnições). SENAI-SP SENAI-SP Orientações para as Atividades Responder um questionário que vai estar na aba tarefas da sala MELMEC2. Preencher um formulário de manutenção preventiva de acordo com o vídeo; Os tipos de manutenções. (Manutenção preventiva do torno mecânico). SENAI-SP image2.png image4.png image1.png image5.png image6.png image7.png image8.tmp image9.tmp image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.tmp image35.tmp image36.tmp image37.png image38.tmp image39.png image40.png image41.tmp image42.tmp image43.png image44.tmp image45.tmp image46.tmp image47.png image48.tmp image49.tmp image50.png image51.tmp image52.png image53.tmp image54.png image55.tmp image56.png image57.png image58.png image59.tmp image60.png image61.png image62.tmp image63.png image64.png image65.tmp image66.png image67.tmp image68.tmp image69.png image70.png image71.png image72.png image73.png image74.tmp image75.tmp image76.png image77.png image3.png