PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAUDE BUCAL E BIOETICA E HUMANIZAÇÃO

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PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAUDE BUCAL E BIOETICA E HUMANIZAÇÃO
A paciente Ana Clara, 44 anos, parda, casada e mãe de um recém-nascido, residente no bairro Cidade 2000, procurou a Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) Rigoberto Romero, por orientação de Jennifer, sua agente comunitária de saúde (ACS). Jennifer havia percebido que Ana Clara apresentava diversos problemas pessoais e de saúde, incluindo a necessidade de acompanhamento psicológico. A paciente relatou ter sido vítima de violência doméstica por muitos anos, período em que foi privada do acesso à assistência à saúde. Durante a conversa, destacou como principais queixas: trauma com o sorriso, medo de câncer e sensação de ardência na boca.
Esses relatos apontam para a necessidade de uma abordagem integral, que envolva promoção da saúde bucal, acolhimento humanizado e princípios éticos no cuidado. As ações aplicáveis ao caso de Ana Clara:
· Educação em saúde: Orientar sobre higiene oral (escovação com creme fluoretado, uso do fio dental, dieta equilibrada).
Explicar sobre fatores de risco para câncer bucal (álcool, tabaco, trauma crônico, infecções virais).
· Avaliação clínica detalhada: Inspeção da mucosa bucal para descartar lesões potencialmente malignas.
É importante para promoção e prevenção de saúde dar continuidade no acompanhamento da paciente com visitas regulares do agente comunitário de saúde a domicílio, e também pelo CAPS(Centro de Atenção Psicossocial) que trabalham em conjunto com a equipe saúde família(ESF).
A bioética orienta o profissional a agir com respeito, empatia e responsabilidade, especialmente em casos de vulnerabilidade.
Princípios bioéticos aplicados ao caso:
1. Autonomia: Respeitar as decisões de Ana Clara, explicando todas as opções de tratamento e permitindo que ela escolha.
2. Beneficência: Oferecer o melhor cuidado possível, visando o bem-estar global da paciente.
3. Não maleficência: Evitar causar dor, constrangimento ou reviver traumas durante o atendimento.
4. Justiça: Garantir acesso equitativo aos serviços, sem discriminação por cor, gênero, condição social ou histórico pessoal.
Para um atendimento mais humanizado é importante criar um ambiente acolhedor, empático, garantir privacidade e sigilo promovendo um vínculo de confiança com a equipe multiprofissional como por exemplo no caso de Ana Clara estimular a autoestima e empoderamento reabilitando o sorriso de forma gradual e positiva